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ENSAIO SOBRE ALIANÇA NO ANTIGO TESTAMENTO

1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................................................2

2 CONCEITO...........................................................................................................................................................................2

3 ALIANÇA DA REDENÇÃO................................................................................................................................................4

3.1 EMBASAMENTO BÍBLICO.......................................................................................................................................................5


3.2 O PAPEL DO FILHO..............................................................................................................................................................5
3.3 OS REQUISITOS E AS PROMESSAS...........................................................................................................................................6
4 ALIANÇA DAS OBRAS......................................................................................................................................................7

5 ALIANÇA DA GRAÇA........................................................................................................................................................8

5.1 RELAÇÃO DA ALIANÇA DA REDENÇÃO COM A ALIANÇA DA GRAÇA............................................................................................9


6 CONCLUSÃO.....................................................................................................................................................................10

7 BIBLIOGRAFIA.................................................................................................................................................................11

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1 Introdução

A aliança no Antigo Testamento é um assunto que nos desafia e ao mesmo tempo nos
empolga, principalmente porque estaremos, no fundo, tratando de um relacionamento com
Deus, soberano. Para que ocorra uma aliança, no mínimo, são necessárias duas partes que se
relacionam de alguma forma, com deveres, obrigações e consequentes bençãos e maldições
conforme o cumprimento ou não de suas condições. As duas partes podem ser entre homem e
homem, como entre Deus e o homem, mas não entre o homem e Deus.

No presente ensaio, falaremos da aliança entre Deus e o homem. Destarte, de um lado, temos
Deus, o criador, o sustentador e administrador dos céus e da terra, soberano Senhor, um Deus
de propósitos, de planos, inteligente e relacional. De outro lado, o homem, sua criação, obra-
prima de suas mãos, criado à sua imagem e semelhança e, portanto, capaz de amar, de se
relacionar e de cumprir planos e propósitos estabelecidos.

Abordaremos, assim, sucintamente, o conceito de aliança no Antigo Testamento, as alianças


da redenção, das obras e da graça, com destaque às diferenças entre umas e outras e suas
principais características e, finalmente, apresentaremos uma conclusão e as referências
bibliográficas usadas para o desenvolvimento deste.

2 Conceito

Aliança é uma idéia que está presente no homem desde os seus primórdios, na verdade desde
o Éden. Ela estabelece uma relação entre duas partes com obrigações e deveres, bençãos e
maldições. Ela não nasceu do homem, mas de Deus que foi desenvolvendo no homem esse
conceito.

Deus ordenou a vida do homem de modo que a idéia da aliança nela se


desenvolvesse como uma das colunas da vida social e, depois de desenvolvida,
Ele introduziu formalmente como expressão da relação existente entre Ele e o

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homem. A relação pactual entre Deus e o homem existe desde o princípio mesmo
e, portanto, já existia muito antes do estabelecimento formal da aliança com
Abraão.1

A palavra utilizada no hebraico para aliança é berith. Berkhof, muito sabiamente, não busca
uma dependência do sentido exato da palavra no sentido etimológico, nem se preocupa com o
desenvolvimento histórico desse conceito, mas sim com as partes envolvidas. Nesse sentido,
berith, então, vem a ser sinônimo de choq (estatuto ou ordenança determinada) pois uma das
partes é inferior, subordinada, e a outra, superior, divina. Destaca ainda que o uso da palavra
berith embora muito utilizado entre homem e homem, sempre inclui uma idéia religiosa e, em
seguida, apresenta uma definição para aliança:

Uma aliança é um pacto ou acordo entre duas partes ou mais. Pode ser, e entre os
homens geralmente o é, um acordo a que as partes, que podem encontrar um
terreno básico de igualdade, chegam voluntariamente, depois de uma cuidadosa
estipulação de seus deveres e privilégios mútuos; mas também pode ser da
natureza de uma disposição ou de um arranjo imposto por uma parte superior à
outra, que lhe é inferior, sendo aceito por esta.2

Wayne Grudem, em sua Teologia Sistemática, oferece-nos a seguinte definição:

Con respecto a los pactos entre Dios y el hombre que encontramos en las
Escrituras, podemos ofrecer la siguiente definición: Un pacto es un acuerdo legal,
inalterable y divinamente impuesto entre Dios y el hombre que estipula las
condiciones de sus relaciones.3

No Cristo dos Pactos, de O. Palmer Robertson, após uma breve divagação sobre a
complexidade de se definir este termo de forma que seu conceito seja aceito e satisfaça a
todos, ele diz e, em seguida, explica que:

Aliança é um pacto de sangue soberanamente administrado.4


1
TEOLOGIA SISTEMÁTICA. Louis Berkhof. Pg. 260
2
TEOLOGIA SISTEMÁTICA. Louis Berkhof. Pg. 260.
3
TEOLOGIA SISTEMÁTICA. Wayne Gruden. Cap. 25. Pg. 540
4
O CRISTO DOS PACTOS. O. Palmer Robertson. Ed. Cultura Cristã.

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Embora, aparentemente simples, esse conceito é profundamento analizado e defendido em
todo o livro, mas neste ensaio, vamos ficar apenas com esse conceito de que aliança se trata
de um pacto de sangue soberanamente administrado.

Em Criação e Consumação de Gerard Van Groningen, volume 1, encontramos outra definição


de aliança, ou pacto, como sendo um vínculo de vida e amor.

Podemos concluir, portanto, declarando que o termo “pacto” se refere ao vínculo


de vida e amor que Deus estabeleceu entre si mesmo e Adão e Eva.5

Das definições apresentadas acima, podemos verificar que estão presentes nas mesmas: um
Deus criador, soberano, sábio, amoroso e relacional; um homem criado, feito à imagem e à
semelhança de seu criador, capaz de se relacionar; um ou vários mandatos; promessas de
bênçãos e de ameaças de maldições pelo cumprimento ou descumprimento, respectivamente
e a figura de uma vítima ou de um subistituto. Diante disso, ousamos conceituar aliança como
um acordo estabelecido divinamente por um Deus gracioso, soberano, sábio e amoroso, com o
homem, sua criação, como seu vice-gerente, para o cumprimento de mandatos de vida e de
amor que reperticurão na glória de Deus e no benefício do próprio homem e de toda a criação.

3 Aliança da Redenção

Embora haja diferentes posições em relação à distinção entre a aliança da redenção e a da


graça, a questão chave sobre elas é se são ou não distintas, separadas e independentes, em
oposição à das obras ou se são elas, a da graça e da redenção, duas fases da única aliança
evangélica, conforme Russel Shedd, aliança evangélica da misericórdia.

Como numa aliança entre partes iguais, a aliança da redenção é aquela que foi feita pela
Trindade, entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Onde cada um tem diante de si papéis a
desempenhar objetivando à redenção do homem.

5
CRIAÇÃO E CONSUMAÇÃO – Vol. 1. Gerard Von Groningen. Pg. 90.

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3.1 Embasamento Bíblico
Podemos afirmar, conforme Berkhof, com sólidos embasamentos bíblicos que:

a) o plano da redenção estava incluído no decreto ou no conselho eterno de Deus, Ef 1.4


em diante; 3.11; 2 Ts 2.13; 2 Tm 1.9; Tg 2.5; 1 Pe 1.2 etc;

b) o plano divino da salvação dos pecadores é eterno, Ef 1.4; 3.9,11 e da natureza de uma
aliança. ver Jo 5.30, 43; 6.38-40; 17.4-12. E em Rm 5.12-21 e 1 Co 15.22;

c) os elementos essenciais de uma aliança, a saber, partes contratantes, promessas e


condição ou condições, estão presentes em diversos trechos da bíblia: Sl 2.7-9; At 13.33;
Hb 1.5; 5.5; Sl 40.7-9; Hb 10.5-7; Jo 6.38, 39; 10.18; 17.4; Jo 17.5; Jo 17.6, 9, 24; Fp 2.9-
11;

d) também no velho testamento há passagens que ligam diretamente a idéia da aliança ao


Messias, Sl 89.3, 2 Sm 7.12-14 Hb 1.5 Is 42.6, Sl 22.1, 2 e 30.8, 4.

3.2 O Papel do Filho


Tanto ele, o filho, é o penhor e o fiador (Hb 7.22) como também ele é ou se fez o ultimo
Adão e, portanto, o cabeça da aliança, aquele que representa todos quantos o Pai Lhe deu,
pois cumpriu plenamente as exigências da aliança das obras.

Num certo sentido, Cristo mesmo é objeto da eleição, mas no conselho de redenção Ele é
uma das partes contratantes. O Pai trata o filho como Fiador do Seu povo. Logicamente, a
eleição precede ao conselho de redenção, porquanto a obra realizada por Cristo na
qualidade de Fiador, como a Sua obra expiatória, é particular.

Cristo cumpriu todos os requisitos da lei, ele fez uso dos sacramentos do Velho Testamento.
Na aliança da redenção, Cristo se incumbiu de satisfazer as exigências da lei. Os
sacramentos faziam parte desta lei e, portanto, Cristo teve que sujeitar-se a eles, Mt 3.15.

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Ao mesmo tempo, eles puderam servir de selos das promessas que o Pai fizera ao filho. Ele
foi feito pecado por Seu povo, 2 Co 5.21, levando sobre Si o peso da sua culpa; e,
conseqüentemente, os sacramentos podiam simbolizar a remoção deste peso, de acordo
com a promessa do Pai, depois que Ele completasse a Sua obra expiatória. E os
sacramentos podiam servir de sinais e selos para fortalecer esta fé, naquilo que era
concernente à Sua natureza humana.

3.3 Os Requisitos e as Promessas


Foi exigência do Pai que o Filho cumprisse toda a lei e como Adão o primeiro falhou, o
segundo Adão, não falhou e por não falhar, herdou as promessas e as bênçãos da aliança
podendo assim garantir a vida eterna aos seus que o Pai lhe dera.

Foram requisitos exigidos, conforme Berkhof:

a) assumir a forma humana nascendo de uma mulher, mas não de um homem;

b) ser submisso à lei, embora fosse superior a ela, como Filho de Deus a fim de pagar a
penalidade pelo pecado e merecesse a vida eterna para os eleitos, Sl 40.8; Mt 5.17, 18;
Jo 8.28, 29; Gl 4.4; Fp 2.6-8;

c) o perdão completo e a renovação das suas vidas pela poderosa operação do Espírito
Santo. Fazendo isto, Ele tornaria absolutamente certo e seguro que os crentes
consagrariam as suas vidas a Deus, Jo 10.16; 16.14, 15; 17.12, 19-22; Hb 2.10-13; 7.25.

Foram promessas correspondentes aos requisitos exigidos para a realização da sua


maravilhosa tarefa:

a) Que Ele prepararia um corpo para o Filho, corpo que seria um


tabernáculo próprio para Ele; um corpo em parte preparado pela ação
imediata de Deus e não contaminado pelo pecado, Lc 1.35; Hb 10.5.

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b) Que Ele O dotaria dos necessários dons e graças para a realização
da Sua tarefa, e particularmente O ungiria para os ofícios
messiânicos, dando-lhe o Espírito sem medida – promessa cumprida
especialmente no Seu batismo, Is 42.1, 2; 61.1; Jo 3.31.

c) Que Ele O apoiaria na realização da Sua obra, livrá-Lo-ia do poder da


morte habilitando-o, assim, a destruir os domínios de Satanás e a
estabelecer o reino de Deus, Is 42.1-7; 49.8; Sl 16.8-11; At 2.25-28.

d) Que Ele O capacitaria, como recompensa por Sua obra consumada, a


enviar o Espírito Santo para a formação do Seu corpo espiritual, e
para a instrução, direção e proteção da igreja, Jo 14.26; 15.26; 16.13,
14; At 2.33.

e) Que Ele Lhe daria numerosa semente em recompensa por Sua obra
consumada, uma tão numerosa semente que seria uma incontável
multidão, de modo que, finalmente, o reino do Messias abarcaria o
povo de todas as nações e línguas, Sl 22.27; 72.17.

f) Que Ele O comissionaria, delegando-lhe todo o poder, no céu e na


terra, para o governo do mundo e de Sua igreja, Mt 28.18; Ef 1.20-22;
Fp 2.9-11; Hb 2.5-9; e finalmente O recompensaria, como Mediador,
com a glória que, como Filho de Deus, tinha com o Pai antes de existir
o mundo, Jo 17.5.6

4 Aliança das Obras

6
TEOLOGIA SISTEMÁTICA. Louis Berkhof. Pg. 265, 266.

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Embora não encontremos no relato inicial de Genêsis a palavra BeriIth podemos depreender
pela análise da narrativa que houve ali uma relação pactual de aliança de Deus com o homem,
seu vice-gerente.

Estão presentes todos os aspectos de uma aliança, mas não a palavra correspondente à
aliança como também não encontramos a palavra trindade na Bíblia, mas ela é bíblica e
verdadeira.

Encontramos assim, as partes Deus, o criador e soberano Senhor, o homem, sua criatura,
colocado no Éden para administrar todas as coisas, os mandatos cultural, social e da
comunhão, as promessas de bênçãos e maldições pelo cumprimento e/ou descumprimento,
respectivamente. Assim, embora não haja de forma explícita o uso da palavra aliança ou pacto,
vemos que o mesmo estava presente devido a essas características.

Como em todos os pactos feitos por Deus com o homem estão presentes a imposição de
cláusulas que o homem está obrigado a cumpri-las sem qualquer negociação, pois Deus as
impõe soberanamente.

Não há motivos para dizermos que os mandatos ao homem em Gênesis não devam ser mais
respeitados. Ao homem cumpre o dever de cuidar, de administrar, de conduzir o mundo de
forma justa, desenvolvendo-se nas artes, na escola, no trabalho. O homem é responsável pela
natureza, pelo cuidado com a terra, com as florestas, com os animais e de todas elas dará
contas a Deus.

Embora seja dever do homem cumprir os seus mandatos, o seu cumprimento não ganhará de
Deus o seu favor, como se fosse possível negociar com Deus a justiça, invalidando assim a
obra da redenção. Cristo morreu pelo pecador e se tornou a sua justiça, portanto o homem não
se justificará diante de Deus pelo cumprimento delas, mas por sua fé em Cristo.

5 Aliança da Graça

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O homem falhou! Por não cumprir as obras, a lei, ficou dominado pelo pecado e seu escravo.
Recebeu em si mesmo a punição pelo seu descumprimento, a morte. Imediatamente, Deus
pos em ação seu plano para salvar o homem. É do relato da queda do homem em Gênesis 3
em diante que Deus começa expor, progressivamente, seu plano de salvação.

Já no relato da queda quando Deus pune a serpente, o homem e a mulher, ele faz a promessa
de que o descendente da mulher esmagaria a cabeça da serpente, já anunciando que viria o
Messias cujo principal papel seria o de resgatar o homem livrando-o do pecado e da morte.

Assim, uma vez mais, Deus claramente define as condições da aliança que especificariam as
relações entre ele, Deus, e os que seriam redimidos.

As partes nessa aliança da graça são Deus e o povo que ele resgatará. É aqui que Cristo entra
como mediador (Hb 8.6; 9.15; 12.24) e como aquele que cumpre as condições da aliança e
deste modo nos reconcilia com Deus, pois este papel de mediador não estava presente na
aliança de obras.

As condições agora que o home deve cumprir não é qualquer obra ou feito ou requisito
extraordinário, mas a fé na obra que o Messias realizou. É somente por meio dessa fé que o
pecador pode alcançar a graça divina e assim cumprir as condições exigidas na aliança da
graça. Nossas obras de justiças não nos fazem aceitáveis diante de Deus, mas por sermos
aceitáveis pela fé diante de Deus, nós passamos a executar tais obras, para a glória de Deus.

Nossa fé é a porta de entrada, a garantia de que estamos cumprindo a nossa parte, mas as
obras, os mandamentos de Deus e seus mandatos estão ainda todos válidos, mas não para
serem cumpridos com o fim de negociar com Deus seu favor, benevolência, méritos, mas por
ser evidência de que andamos por fé e não por vista.

5.1 Relação da Aliança da Redenção com a Aliança da Graça.


Cabe nesse momento, ainda citando Berkhof, fazermos uma comparação da relação entre as duas
alianças a da redenção e a da graça, lembrando que ambas, como disse Shedd, são duas fases da
única aliança evangélica da misericórdia.

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1. O conselho de redenção é o eterno protótipo da aliança histórica da graça.
Isto explica o fato de muitos combinarem as duas numa só aliança. Aquela é
eterna, isto é, é oriunda da eternidade, e esta é temporal, no sentido de que se
concretiza no tempo. Aquela consiste num pacto entre o Pai e o Filho, como o
Fiador e o Chefe dos eleitos, enquanto que esta consiste num pacto entre o
Deus triúno e o pecador eleito no Fiador.

2. O conselho de redenção é o firme e eterno fundamento da aliança da graça.


Se não tivesse havido nenhum conselho de paz entre o Pai e o Filho, não
poderia ter havido nenhum acordo entre o Deus triúno e os homens pecadores.
O conselho de redenção torna possível a aliança da graça.

3. Conseqüentemente, o conselho de redenção também dá eficácia à aliança da


graça, pois naquele são providenciados os meios para o estabelecimento e a
execução desta. É somente pela fé que o pecador pode obter as bênçãos da
aliança, e no conselho de redenção abre-se o caminho da fé. O Espírito Santo,
que produz a fé no coração do pecador, foi prometido a Cristo pelo Pai, e a
aceitação do caminho da vida pela fé foi garantida por Cristo. Pode-se definir a
aliança da redenção como o acordo entre o Pai, dando o Filho como o Chefe e
Redentor dos eleitos, e o Filho, tomando voluntariamente o lugar dos que Lhe
foram dados pelo Pai.7

6 Conclusão

Aprendi com isso que temos um Deus maravilhoso, relacional, que se importa conosco, que
estabeleceu alianças para nosso bem e sua glória. Somos seus vice-gerentes, responsáveis
pela terra que ele nos deu, pela família, pela cultura e pela preservação dos valores e da nossa
história. Por um lado, é magnifico sabermos disso, por outro nasce um peso, o da
responsabilidade. Apesar de Deus ser soberano, nós somos responsáveis e a Deus daremos
contas de todas as nossas ações.
7
TEOLOGIA SISTEMÁTICA. Louis Berkhoff. Pg. 266, 267.

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Também notei que há muito o que aprender. Quanto mais dedicarmos nosso tempo para
buscarmos o esclarecimento e o aprendizado correto desenvolvendo o hábito da boa leitura de
bons livros, o da pesquisa buscando sempre a verdade e a edificação, o resultado será um
aprendizado eficaz e útil para si mesmo e para a igreja.

Vimos o quão interessante e desafiador é conhecermos o tema da aliança no antigo


testamento. O domínio e o aprofundamento no estudo das Escrituras é fundamental para não
cairmos em erros grosseiros. Estudar o conceito, fazer a exegese, pesquisar a história e
analisar o que foi produzido ao longo dos tempos também nos ajudarão a não repetirmos os
mesmos erros no presente.

7 Bibliografia
I. TEOLOGIA SISTEMÁTICA. Louis Berkhoff.

II. TEOLOGIA SISTEMÁCIA. Wayne Gruden.

III. CRIAÇÃO E CONSUMAÇÃO. Gerard Von Groningen. Vol 1. ed. Cultura Cristã.

IV. O CRISTO DOS PACTOS. O. Palmer Robertson. Ed. Cultura Cristã.

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