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Peter Pl Pelbart
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30/07/13
mecanismos de poder que ataca e depaupera capilarmente aquilo que a fonte e a matria mesma do
contemporneo --a vida (em) comum.
Talvez uma outra subjetividade poltica e coletiva esteja (re)nascendo, aqui e em outros pontos do planeta,
para a qual carecemos de categorias. Mais insurreta, de movimento mais do que de partido, de fluxo mais do
que de disciplina, de impulso mais do que de finalidades, com um poder de convocao incomum, sem que
isso garanta nada, muito menos que ela se torne o novo sujeito da histria.
Mas no se deve subestimar a potncia psicopoltica da multido, que se d o direito de no saber de
antemo tudo o que quer, mesmo quando enxameia o pas e ocupa os jardins do palcio, pois suspeita que
no temos frmulas para saciar nosso desejo ou apaziguar nossa aflio.
Como diz Deleuze, falam sempre do futuro da revoluo, mas ignoram o devir revolucionrio das pessoas.
PETER PL PELBART, 57, filsofo hngaro, professor titular de filosofia na Pontifcia Universidade
Catlica de So Paulo, tradutor de Deleuze e autor de "Vida Capital"
In: http://miud.in/1DQw
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