Você está na página 1de 28

KEPLER WEBER SA

CNPJ: 91.983.056/0001-69

DRI: NOLCI PAULO BAPTISTA DOS SANTOS


EMAIL: ri.kepler@kepler.com.br

SITE INTERNET: www.kepler.com.br

Código de Negociação na BOVESPA: KEPL3 (ON). A Kepler Weber também


possui ações preferenciais classe A e classe B, porém as mesmas não tem
liquidez.

1. A EMPRESA

1.1 PERFIL CORPORATIVO

Com sede no Rio Grande do Sul - Brasil, a Kepler Weber atua no setor de
agronegócios, sendo especializada no desenvolvimento de soluções completas
para armazenagem. Com alta tecnologia de industrialização e qualidade
máxima de insumos, as unidades fabris do Grupo Kepler Weber têm
capacidade para processar 100 mil toneladas de aço/ano.
Trading companies, cooperativas, empreendimentos de médio e de grande
porte formam a carteira de clientes da Kepler Weber, para a qual são
desenvolvidos projetos sob medida no sistema turn key.
Empresa de capital aberto, está há mais de 80 anos no mercado, sendo há 40
anos exportadora e líder do setor na América Latina.
Com estrutura ágil e integrada, a Kepler Weber tem como objetivo contribuir
para o resultado final de seus clientes e para a máxima rentabilidade de seus
acionistas.
A marca Kepler Weber conquistou reconhecimento nacional e mundial,
desempenhando papel de destaque no crescimento da produtividade do
agronegócio no Brasil, país com o maior potencial de expansão agrícola no
cenário macroeconômico da atualidade.

1.2 HISTÓRICO

1925 – FUNDAÇÃO

Em 12 de maio de 1925, os irmãos Otto Kepler e Adolfo Kepler Jr., adquirem


uma pequena ferraria no núcleo colonial “New Würtenberg”, hoje município de
Panambi - RS, e passam a fabricar carroças, aranhas (carruagens), enxadas,
foices e outros instrumentos.

1935

Os irmãos Otto e Adolfo estabelecem contato com o Sr, Paulo Otto Weber que,
em Cachoeira do Sul, fabrica máquinas para engenhos de arroz. O objetivo é a
fusão dos dois empreendimentos, que ocorre no final do mesmo ano. Surge
então a “Seção Fábrica de Máquinas Kepler & Weber”.
1963

A KW transforma-se em sociedade anônima, sob a razão social de “Kepler


Weber S.A. -Indústria, Comércio, Importação e Exportação”.

1967

Entra em funcionamento o primeiro secador KW para cereais, modelo KW-6,


instalado na Cooperativa Tríticula Panambi Ltda.

1973

Com as primeiras exportações de equipamentos KW para o Paraguai, a Kepler


Weber iniciaa conquista do mercado Sul-Americano.

1975

Durante as comemorações do jubileu de ouro da Kepler Weber, é inaugurada a


primeira etapa de obras da “Fábrica 2”, em Panambi, com 12.000 m2.

1976
Inaugura-se a segunda etapa de obras da “Fábrica 2”, com 8.400 m2. Em
outubro é realizada a entrega do primeiro armazém graneleiro construido pela
KW, para a Brahma Armazéns Gerais S.A., com capacidade para 20.000t de
cevada.

1978
Os primeiros silos metálicos “KW-Steel”, modelo 60, são instalados na
Cooperativa Tritícula Panambi Ltda. É firmado contrato para instalação da
primeira maltaria KW, na Maltaria Navegantes S.A., integrante da Cia.
Cervejaria Brahma, em Porto Alegre/RS.

1979
A Kepler Weber exporta silos e secadores para a África.

1984

A Kepler Weber S.A. faz a primeira emissão de debêntures conversíveis, com


distribuição pública, com a liderança do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social -BNDES.

1987

É constituida a GKS International Company, sediada nas Ilhas Cayman, com o


objetivo de dinamizar as operações de comércio exterior.

1991
Dando ênfase à redução de custos e aumento de produtividade, são lançados
os secadores da linha “KW/R” que, com a mesma capacidade de secagem dos
modelos antigos, apresenta redução de 30% no preço de venda e de 20 % no
consumo de lenha e energia elétrica. São lançados, também, os silos A-200 e
A-150, com capacidade para até 22.000t.

1993

É implementado o processo de formação de parcerias com fornecedores, tendo


como primeiros parceiros as empresas Tintas Renner S.A. (tintas e vernizes) e
CISER (elementosde fixação).
Lançamento de 2 novos produtos: GRAINKONTROL (Operador Programável
para Aeração) e QUALIKONTROL (Operador Programável para Secadores).
Dando cumprimento à primeira etapa do programa de investimentos, é
importada uma máquina de corte de chapas de aço a “laser”, que reduz a
quantidade de retalho de aço, tempo de corte e nível de ruído no ambiente da
fábrica.

1994

É lançado, durante a sétima convenção de vendas, o programa QTKW -


Qualidade Total Kepler Weber. O programa é baseado no estilo japonês e a
implantação feita sob a assessoria da Fundação Christiano Ottoni.

1995

Lançamento das máquinas de limpeza modelos MLP60 e MPL80, com


capacidades de limpeza de 60t/h e 80 t/h, respectivamente, equipadas com
mecanismos anti-poluentes e dos silos 30 (fundo elevado) e 90 (fundo plano).

1996

- Em fevereiro é anunciada a venda do controle acionário da Kepler Weber S.A.


A KW Administração e Representações Ltda. vende a totalidade das ações
ordinárias que lhe asseguravam o controle acionário da Empresa. O controle
passa a serexercido pelos fundos de pensão.

- Instituto Aerus de Seguridade Social (22,72%);


- SERPROS-Fundo Multipatrocinado (22,72%);.
- Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - PREVI (22,15%);
- BB Adm.de Ativos D.T.V.M. S.A. ( 7,40%);
- BB Banco de Investimentos S/A. (4,37%);
- Outros (20,64%).

1997

Agosto: A Kepler Weber é indicada a receber a certificação ISO9001, após


auditoria realizada pelo BVQI, órgão certificador no Brasil.
Outubro: A Kepler Weber S.A. adquire participação na empresa CEPEM-Centro
de Engenharia, Projetos e Montagens Ltda., sediada em Bauru/SP, cuja
atividade principal é a fabricação e montagem de equipamentos em aço inox,
destinados às industrias de bebidas,de alimentos, de cosméticos, farmacêutica
e química.
1999

Junho - Inicia processo de reestruturação da gestão, com a busca de


resultados operacionais.
Junho - Assume a presidência o Sr. Othon d’Eça Cals de Abreu.

2000

Junho – a Empresa é capitalizada com um aumento de R$ 55 milhões, com


integralização em debêntures da Companhia.

2001

A Empresa mostra sua recuperação com um resultado de 18% sobre o


patrimônio líquido.

2002

O Conselho da Administração aprova a construção de nova unidade industrial


em Campo Grande-MS.

2003

O BNDES e FCO, concedem financiamento para o novo empreendimento de


Campo Grande. Inicia-se a construção de uma fábrica com 28.000m2 e
capacidade de processar 50.000 tons de aço/ano.

2004

A Empresa inaugura a fábrica de Campo Grande-MS .

2007

Reestruturação administrativa e financeira

Acordo de Investimento e Reestruturação

Em 11 de setembro de 2007, foi informado através de fato relevante veiculado,


a adesão de credores financeiros da Companhia ao Acordo de Investimento e
Reestruturação, o qual propiciou no exercício de 2007:

• Conversão de dívidas bancárias em capital social, no montante de R$


118.000, com destinação de R$ 24.000 para reserva especial para resgate de
ações;
• Capitalização da totalidade dos crédidos com acionistas BB Investimentos,
PREVI e SERPROS no valor de R$ 47.000 representada por notas
promissórias

• Subscrição de capital com aporte em espécie de novos recursos no montante


de R$165.000;

• Emissão de debêntures no valor de R$ 139.999, cujos recursos foram


utilizados para quitar as dívidas com credores financeiros que não participaram
do referido Acordo;

• Alongamento no prazo de vencimento da dívida da Companhia com BNDES


no programa do FINEM, no valor total de R$ 38.977 em 31 de dezembro de
2007, para pagamento em 9 anos, com carência de pagamento do principal
nos 2 primeiros anos e de juros no primeiro ano

1.3 POSICIONAMENTO NO MERCADO

A empresa atua basicamente em 03 segmentos específicos de mercado


(Armazenagem, Instalações Industriais e Pecuária Leiteira), com um
posicionamento de empresa de vanguarda que busca a liderança de mercado
através da inovação permanente, da tradição consolidada na imagem de marca
e na estrutura de cobertura de mercado.

Todos os segmentos de atuação são extremamente competitivos e com


diversos concorrentes pulverizados, os quais disputam o mercado muitas vezes
com foco em preço, em detrimento de outros aspectos importantes como
qualidade e/ou capacidade de atendimento de grandes obras. Um fator que
caracteriza a concorrência, principalmente no principal segmento que é a
ARMAZENAGEM, é a atuação regional, ou seja, a maioria dessas empresas
tem um raio de atuação bastante restrito, limitando-se ao seu já conhecido
território.

Ao longo dos anos a empresa tem se caracterizado como líder de mercado,


com uma participação superior a 50%, ou seja, possuindo um percentual
superior à soma dos demais concorrentes. O ano de 2006 foi uma exceção a
esta regra, pois devido às dificuldades financeiras da Companhia, a
participação de mercado ficou num percentual abaixo de 50%.
2. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

2.1 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

O Conselho de Administração da KEPLER WEBER será composto de no


mínimo 7(sete) e no máximo 9 (nove) membros titulares, todos eleitos pela
Assembléia Geral, escolhidos dentre os acionistas da Companhia. O
Presidente e o Vice-Presidente do Conselho de Administração serão
escolhidos por deliberação da Assembléia Geral. O Vice Presidente substituirá
o Presidente nas ausências, impedimentos ou vacância. No caso de vaga ou
impedimento definitivo do Conselheiro, será convocada, em 10 dias, conforme
Estatuto Social, Assembléia Geral para eleição do substituto, cujo mandato
coincidirá com o dos demais Conselheiros. O prazo de gestão dos membros do
Conselho será de dois anos, permitida a reeleição. Os eleitos tomarão posse
mediante a assinatura de Termo lavrado.

O Conselho de Administração da KEPLER WEBER reunir-se-á sempre que


convocado por seu Presidente. Na sua ausência, pelo Vice-Presidente, As
reuniões serão convocadas por correspondência expedida com no mínimo
cinco dias úteis de antecedência, na qual constará a data, hora, local e ordem
do dia, salvo casos de manifesta urgência, quando poderá ser reduzido este
prazo, a critério do Presidente. Na ausência ou impedimento do Presidente e
do Vice Presidente, existindo quorum mínimo exigido, será eleito um
Conselheiro entre os Titulares presentes, para presidir a Reunião.

As reuniões do Conselho de Administração da KEPLER WEBER instalar-se-ão


com a presença de quorum mínimo equivalente a dois terços dos seus
membros, em caso de fração, será considerado o número inteiro
imediatamente superior ao quociente, deliberando sempre por maioria de
votos, observado o disposto no Estatuto Social. As deliberações referentes às
matérias de competência do Conselho de Administração, listadas nas alíneas
(a) a (u) do Artigo 12 do Estatuto Social da Companhia, estarão sujeitas à
aprovação por quorum qualificado da totalidade dos Conselheiros da
Companhia, menos 2 (dois) Conselheiros.

As reuniões do Conselho de administração da KEPLER WEBER considerar-se-


ão regularmente convocadas quando presentes todos seus membros, ou
quando a totalidade dos titulares dispensarem as formalidades de convocação.

Em relação as reuniões do Conselho de Administração da KEPLER WEBER


serão lavradas atas, que serão registradas no Livro de Atas de Reuniões do
Conselho de Administração. Sempre que contiverem deliberações destinadas a
produzir efeitos perante terceiros, seus extratos serão arquivados no registro
de comércio e publicados.

Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria poderão participar


de reunião do órgão por intermédio de conferência telefônica, vídeo
conferência ou por qualquer outro meio que permita que todos os Conselheiros
possam ver e/ou ouvir uns aos outros e, nesse caso, serão considerados
presentes à mesma, devendo ser lavrada ata e assinada por todos os
presentes até a próxima reunião.

MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

NOME: ARMANDO GALHARDO NUNES GUERRA JR.


CARGO: PRESIDENTE

NOME: NÉLIO HENRIQUES LIMA


CARGO: VICE-PRESIDENTE

NOME: ANTONIO AGUIAR FILHO


CARGO: CONSELHEIRO

NOME: AROLDO CEOTTO


CARGO: CONSELHEIRO

NOME: JORGE LUIZ GUIMARÃES BARNASQUE


CARGO: CONSELHEIRO

NOME: SERGIO RICARDO MIRANDA NAZARÉ


CARGO: CONSELHEIRO

NOME: VITOR PAULO CAMARGO GONÇALVES


CARGO: CONSELHEIRO

2.3 DIRETORIA EXECUTIVA

A Diretoria da KEPLER WEBER será composta de no mínimo dois e no


máximo de quatro membros, a critério e eleitos pelo Conselho de
Administração, tendo um a denominação de DIRETOR PRESIDENTE e os
demais a denominação de DIRETOR, salvo se outra lhe for conferida no ato
da eleição. O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO atribuirá a um dos eleitos a
função de substituir o DIRETOR PRESIDENTE na vaga ou impedimento desse,
e designará o DIRETOR que terá as funções de relacionamento com os
Investidores.

De acordo com o Estatuto Social, o prazo de gestão dos membros da Diretoria


da KEPLER WEBER será de três anos, permitida a reeleição. Os eleitos
tomarão posse mediante assinatura de termo no livro. No caso de vaga ou
impedimento definitivo de qualquer membro da Diretoria, caberá ao Conselho,
no prazo máximo de trinta dias que se seguirem à vacância distribuir as
funções para os remanescentes, ou eleger novo DIRETOR, fixando-lhe as
atribuições e o prazo do mandato.

2.3.1 DIRETORES DA KEPLER WEBER

NOME: ANASTÁCIO FERNANDES FILHO


CARGO: DIRETOR-PRESIDENTE
NOME: NOLCI PAULO BAPTISTA SANTOS
CARGO: DIRETOR ADMINISTRATIVO/FINANCEIRO E DE RELAÇÕES COM
INVESTIDORES

NOME: WILFRIED REINHARDT TOTH


CARGO: DIRETOR COMERCIAL
3 INFORMAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS

3.1 CAPITAL SOCIAL

O capital social subscrito e integralizado de R$ 426.773, em 30 de setembro de


2009, é composto por 1.212.663.423 ações ordinárias, 76.114.170 ações
preferenciais de classe “A” e 12.554.915 ações preferenciais de classe “B” (R$
426.765, em 30 de junho de 2009, composto por 1.212.619.423 ações
ordinárias, 76.134.170 ações preferenciais de classe “A” e 12.554.915 ações
preferenciais de classe “B”).

Em 17 de agosto de 2007, com posterior retificação em 23 de outubro de 2007,


foi aprovado em Assembléia Geral Extraordinária o aumento de capital de R$
306.000, mediante a emissão de 1.050.192.226 ações preferenciais de classe
“A”, e 39.996.080 ações preferenciais classe “B” e a destinação de recursos de
R$ 24.000 para reserva especial para resgate de ações, cujosrecursos
somente deverão ser utilizados para resgatar as ações preferenciais de classe
“B” ou para pagamento de dividendos fixos.

Conforme mencionado na nota explicativa 13, a Companhia emitiu debêntures


com bônus de subscrição conversíveis em ações. No trimestre findo em 30 de
setembro de 2009 foram subscritas 24.000 ações ordinárias da Companhia,
decorrentes do exercício de 8 bônus de subscrição, mediante dação em
pagamento de debêntures, representando aumento de capital de R$ 8 (no
trimestre findo em 30 de junho de 2009 houve subscrição 105.000 ações
ordinárias da Companhia, decorrentes do exercício de 35 bônus de
subscrição).

As ações preferenciais de classe A e de classe B não gozarão do direito de


voto e oferecerão as seguintes vantagens, (a) prioridade no reembolso do
capital, e (b) conversibilidade, a qualquer momento, por opção dos seus
respectivos titulares à época da conversão, em ações ordinárias na proporção
de uma ação ordinária por cada ação preferencial, independentemente da
classe.

Adicionalmente, as ações preferenciais de classe A gozarão do direito de


receber um dividendo, por ação preferencial de classe A, pelo menos 10% (dez
por cento) maior do que o atribuído a cada ação ordinária.

No caso de alienação do controle da controlada Kepler Weber Inox Ltda., as


ações preferenciais de classe B serão resgatadas, obrigatoriamente,
imediatamente após sua alienação. Caso a alienação do controle da controlada
não tenha ocorrido até 17 de agosto de 2010, ou os recursos arrecadados com
a alienação sejam insuficientes para resgatar a totalidade das ações
preferenciais de classe B, a condição de resgate será automaticamente
alterada, e o referido resgate passará a ocorrer mensalmente na proporção de
1/120 avos do total das ações preferenciais de classe B em circulação em 17
de agosto de 2010 até o resgate da totalidade das ações preferenciais de
classe “B” em circulação.
Caso a Companhia não resgate as ações após a alienação do controle da
Kepler Weber Inox Ltda., os Acionistas detentores de ações preferenciais de
classe B poderão decidir em assembléia especial, por maioria dos presentes,
pelo resgate das ações preferenciais de classe “B” e a Companhia estará
obrigada a efetuar tal resgate.

A Companhia, mediante deliberação do Conselho de Administração, está


autorizada a aumentar, independentemente de reforma estatutária, o valor do
capital social até o limite de 1.800.000.000 de ações podendo ser dividido em
ações ordinárias, ações preferenciais de classe “A” e ações preferenciais de
classe “B”, observando que o número de ações preferenciais, independente da
classe, nunca será superior ao número de ações ordinárias e o número de
ações preferenciais de classe “B” não poderá exceder 39.996.080 ações.

3.2 RESERVAS DE LUCROS

De acordo com o artigo 26 do Estatuto Social da Companhia, do resultado do


exercício serão feitas as deduções previstas em lei e a reserva para as
incidências tributárias.

O lucro líquido do exercício terá a seguinte destinação:

• 5% (cinco por cento) para constituição de reserva legal, até atingir 20% (vinte
por cento) do capital social;

• 25% (vinte e cinco por cento) como dividendo aos acionistas, obedecendo a
prioridade de pagar antes o dividendo fixo prioritário;

• 25% (vinte e cinco por cento) como reserva para investimentos e capital de
giro, desde que o dividendo fixo tenha sido pago.

A reserva de investimento e capital de giro terá por finalidade assegurar


investimentos em bens e ativo permanente e acréscimo do capital de giro,
inclusive através de amortizações de ívidas da Companhia, bem como o
financiamento de empresas controladas. Referida reserva erá como limite
máximo o valor do capital social integralizado.

• Reserva especial para resgate de ações

De acordo com AGE realizada em 17 de agosto de 2007, uma parcela dos


recursos obtidos com subscrição de ações preferenciais de classe “A” e de
classe “B”, no valor de R$ 24.000 foi estinada a uma reserva especial
estatutária, denominada “reserva especial de resgate das ações referenciais de
classe “B”, cujos recursos somente deverão ser utilizados para resgatar as
açõespreferenciais de classe “B” nos termos deste Artigo. Caso a Companhia
não tenha lucro em um eterminado exercício os recursos dessa reserva
especial poderão ser utilizados para pagar o didendo fixo calculado com base
na variação da taxa de juros de longo prazo (TJLP),acrescida de um spread de
3,8% ao ano, incidente sobre o preço de emissão das ações
preferenciais de classe “B”, ou seja, R$ 0,3027 (valor expresso em centavos de
real).

3.3 REMUNERAÇÃO DE ADMINISTRADORES

De acordo com a Lei das Sociedades por Ações e com o Estatuto Social da
Companhia, é responsabilidade dos acionistas, em assembléia geral, fixar o
montante global da remuneração anual dos administradores. Cabe ao
Conselho de Administração efetuar a distribuição da verba entre os
administradores, nos termos do art. 24 do Estatuto Social.

No terceiro trimestre de 2009, a remuneração dos administradores totalizou R$


382 mil, totalizando R$1.534 mil no exercício de 2009 (R$ 461 mil no terceiro
trimestre de 2008, totalizando R$ 1.322 mil no período).

Em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária (AGO/E) realizada em 17 de


abril de 2009 foi fixado o limite de remuneração global anual dos
administradores em até R$ 3.100 para o período de maio de 2009 a abril de
2010.

3.4 COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA

A participação dos acionistas na KEPLER WEBER em 31.12.2008 era a


seguinte

CAIXA PREV.FUNC.DO BANCO DO BRASIL-PREVI 17,7%


BB BANCO DE INVESTIMENTOS 17,6%
SERPROS FUNDO MULTIPATROCINADO 10,1%
MENNET S.A. 5,6%
BANCO SANTANDER BANESPA SA 5,2%
OUTROS 43,8%

Ou seja um nível muito bom de Free Float.

Ressalte-se que a Participação do SANTANDER era exclusivamente em ações


preferenciais das classes A e B.

Em 30.09.2009, a composição acionária da KEPLER WEBER passou a ser a


seguinte:

CAIXA PREV.FUNC.DO BANCO DO BRASIL-PREVI 17,7%


BB BANCO DE INVESTIMENTOS 17,6%
FERNANDO FRANCISCO BROCHADO HELLER 7,9%
SERPROS FUNDO MULTIPATROCINADO 7,1%
MENNET S.A. 5,6%
BANCO SANTANDER BANESPA SA 5,2%
OUTROS 39,0%
Ou seja, tivemos a entrada do SR FERNANDO FRANCISCO BROCHADO
HELLER no grupo de acionistas com 5% ou mais das ações da KEPLER
WEBER. Lembrando ao CENTRALEIRO que o SR FERNANDO HELLER é
dirigente da Corretora TOV.

Além disso, interessante observar com MUITA ATENÇÃO o seguinte


“Comunicado ao Mercado”, publicado em 07.12.2009:

“São Paulo, 07 de dezembro de 2009

À
KEPLERWEBER
Relação com Investidores

A/C Felipe Fontes

Prezados Senhores,

Fernando Francisco Brochado Heller, código 2-6 na TOV Corretora de Cambio,


Títulos e Valores Mobiliários, ampliou sua posição através de operações em
Bolsa para 133.874.300 ações ON, de emissão da Kepler Weber,
representativas de 10.8624 % do tipo ordinárias e 10.2798 capital total das
ações da companhia.

Trata-se de uma participação para investimento, não sendo parte de qualquer


acordo ou contrato que regule o exercício do direito a voto, ou a compra e
venda de valores mobiliários de emissão da companhia.

A aquisição em questão não objetiva alterar a composição do controle ou a


estrutura administrativa da companhia.

FERNANDO FRANCISCO BROCHADO HELLER”

Ou seja, o SR FERNANDO HELLER, não apenas entrou no bloco de acionistas


relevantes da KEPLER WEBER, como logo em seguida AUMENTOU sua
participação.

O Centraleiro inteligente já deve ter dado conta que um investidor de peso


como O SR FERNANDO HELLER não entra para perder.

3.5 INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS

A KEPLER WEBER S.A. possui investimentos nas seguintes empresas:

KEPLER WEBER INDUSTRIAL SA, sediada em Panambi, RS, e com filial em


Campo Grande, MS, que efetua a industrialização e a comercialização de
sistemas de armazenagem e conservação de grãos, tais como: silos,
secadores, componentes, peças e acessórios, equipamentos para maltaria e
cervejaria, representação comercial, importação, vendas equiparadas à
exportação e comércio de peças de reposição.
KEPLER WEBER PEÇAS E SERVIÇOS LTDA, sediada em Panambi, RS, que
efetua a comercialização de peças, representação, intermediação e prestação
de serviços. No momento esta controlada não está operando.

KEPLER WEBER INOX LTDA, sediada em Bauru, SP, efetua a produção em


aço inox de tanques para transporte e resfriamento de leite em nível industrial e
a prestação de serviços nas áreas de engenharia, projetos e montagens.

Os porcentuais de participação da KEPLER WEBER SA nas suas controladas


são os seguintes:

KEPLER WEBER INDUSTRIAL SA: 100%

KEPLER WEBER PEÇAS E SERVIÇOS LTDA: 99,9975%

KEPLER WEBER INOX LTDA: 99,9998%


4. ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Estaremos trabalhando com a análise de indicadores considerando os


seguintes aspectos

LIQUIDEZ

ENDIVIDAMENTO

RENTABILIDADE

Para comentar sobre as variações encontradas em cada um deles, estaremos


utilizando das seguintes ferramentas, quando necessário:

ANÁLISE HORIZONTAL (período a período)

ANÁLISE VERTICAL (peso porcentual do item dentro do mesmo período)

Em um primeiro momento faremos a análise comparativa utilizando as


informações do BALANÇO PATRIMONIAL e DRE, para os anos de 2006,
2007, e 2008 (demonstrações contábies com data de 31.12 de cada um dos
respectivos anos).

Na sequencia, faremos o mesmo tipo de análise, comparando as informações


publicadas relativas no ultimo ITR, ou seja, relativas ao 3T de 2009 e 2T de
2009.

4.1 ANÁLISE DE LIQUIDEZ

4.1.1 LIQUIDEZ CORRENTE

O índice LC (Liquidez Corrente) é obtido pela divisão do ATIVO CIRCULANTE


pelo PASSIVO CIRCULANTE.

Significa o quanto a empresa possui de recursos de disponibilidade imediata


para cada R$ 1,00 de dívida de curto prazo.

LC (31.12.2006) = 0,29

LC (31.12.2007) = 2,71

LC (31.12.2008) = 2,93

LC (30.06.2009) = 3,91

LC (30.09.2009) = 2,53

Percebe-se que a KEPLER WEBER vem melhorando o índice desde 2006,


quando estava em situação de quase insolvência (LC de apenas 0,29).
Para entendermos um pouco mais sobre as razões subjacentes, evitando
conclusões precipitadas, lancemos mão dos recursos de ANÁLISE
HORIZONTAL (comparação porcentual entre períodos).

Entre 2006 e 2008, o ATIVO CIRCULANTE teve a seguinte variação:

ATIVO CIRCULANTE (31.12.2006): R$ 124.441 mil


ATIVO CIRCULANTE (31.12.2008): R$ 176.827 mil

Um aumento de 42% no período

Já no PASSIVO CIRCULANTE observamos a seguinte variação

PASSIVO CIRCULANTE (31.12.2006): R$ 431.602 mil


PASSIVO CIRCULANTE (31.12.2008): R$ 60.424 mil

Uma FANTÁSTICA REDUÇÃO de 86% no período

Esta é a razão matemática para a EXPRESSIVA MELHORA do indice de


liquidez corrente.

Entretanto, faz-se necessário observar um pouco mais no detalhe; observemos


as variações encontradas nas principais contas do ATIVO CIRCULANTE.

Entre 2006 e 2008, as principais contas do ATIVO CIRCULANTE apresentaram


uma variação acumulada positiva, conforme pode ser observado abaixo

DISPONIBILIDADES (2008): R$ 62.702 mil (+313 %)


CLIENTES/CONTAS A RECEBER (2008): R$ 44.571 mil (+7,53%)
ESTOQUES(2008): R$ 60.373 mil (+22,29%)

Percebe-se que o crescimento das contas CLIENTES/CONTAS A RECEBER e


ESTOQUES foi mais ou menos compatível entre ambos no período 2006/2008,
enquanto que a importante conta DISPONIBILIDADES simplesmente
apresentou um crescimento explosivo de mais de 300%.

Vamos inserir na análise agora o 3T de 2009 e compará-lo com o 4T de 2008


para ter uma ideia da evolução no ano de 2009.

Entre 3T de 2009 e o 4T de 2008 temos a seguinte situação:

DISPONIBILIDADES(30.09.2009): R$78.467 mil (+25,1%)


CLIENTES/CONTAS A RECEBER (30.09.2009): R$ 31.802 mil (-28,65%)
ESTOQUES (30.09.2009): R$ 53.346 mil (-11,64%)

Ou seja, interessante observar que entre o final de 2008 (auge da crise) e o 3T


de 2009, as DISPONIBILIDADES que já tinham crescido muito no triênio 2006-
2008, seguiram crescendo (+25%), a CONTA CLIENTES apresentou uma
queda de 28% e os estoques uma queda de 11%.
Vejamos agora as contas do PASSIVO CIRCULANTE

Entre 2006 e 2008, as principais contas do PASSIVO CIRCULANTE


apresentaram uma redução substancial no acumulado, conforme pode ser
observado abaixo

FORNECEDORES (31.12.2008): R$ 23.645 mil (-26,7%)


FINANCIAMENTOS/DEBENTURES (31.12.2008): R$ 32 mil (-99,99%)
ADIANTAMENTO CLIENTES(31.12.2008): R$ 8.462 mil (-52,02%)

Ou seja, uma melhoria significativa nas contas FORNECEDORES e


ADIANTAMENTO DE CLIENTES e uma performance SENSACIONAL na conta
FINANCIAMENTOS/DEBENTURES, que passou de um valor extremamente
alto (R$ 344.806 mil) para apenas R$ 32 mil, ou seja, foi praticamente zerada.

Vamos inserir na análise agora o 3T de 2009 e compará-lo com o 4T de 2008


para ter uma ideia da evolução no ano de 2009.

Entre 3T de 2009 e o 4T de 2008 temos a seguinte situação:

FORNECEDORES (30.09.2009): R$ 22.823 mil(-3,5%)


FINANCIAMENTOS/DEBENTURES (30.09.2009): R$ 8.202 mil
(+25.531%)
ADIANTAMENTO CLIENTES(30.09.2009): R$ 22.430 mil (+165%)

Em resumo, durante 2009 a KEPLER WEBER voltou a assumir compromissos


financeiros, entretanto, em nível saudável. Apesar da altíssima variação em
termos porcentuais na conta FINANCIAMENTOS/DEBENTURES (+25.531%),
o valor absoluto da mesma (R$ 8.202 mil) é muitíssimo menor do que chegou a
ser em 31.12.2006, quando atingiu desesperadores R$ 344.806 mil. Em
resumo, um valor compatível com a expansão da atividade operacional.

O aumento de 165% na conta ADIANTAMENTO DE CLIENTES é mais um


indicativo de que a Atividade Operacional está em franco crescimento, pois em
princípio os valores desta conta se referem a antecipações de pagamento por
contratos fechados (down payment ou “sinal”).

4.1.2 LIQUIDEZ SECA

O Índice de Liquidez Seca é muito parecido com o índice de Liquidez Corrente

Toma-se o valor do ATIVO CIRCULANTE, subtrai-se o valor da conta


ESTOQUES e divide-se pelo valor do PASSIVO CIRCULANTE.

LS = (ATIVO CIRCULANTE – ESTOQUES)/PASSIVO CIRCULANTE


É uma medida de quanto a empresa possui de recursos de disponibilidade
imediata, excluindo os estoques, para cada R$ 1,00 de dívida de curto prazo.

Na prática é como se fosse um indice de Liquidez Corrente do qual se exclui o


efeito dos ESTOQUES

LS (31.12.2006) = 0,17

LS (31.12.2007) = 1,83

LS (31.12.2008) = 1,93

LS (30.06.2009) = 2,68

LS (30.09.2009) = 1,78

Vamos focar nossa análise na conta ESTOQUES, entre 2006 e o 3T 2009.

ESTOQUES (31.12.2006) = R$ 49.369 mil

ESTOQUES (31.12.2007) = R$ 45.076 mil

ESTOQUES (31.12.2008) = R$ 60.373 mil

ESTOQUES (30.06.2009) = R$ 48.431 mil

ESTOQUES (30.09.2009) = R$ 53.346 mil

Verificamos que entre 2008 e 2006 a conta ESTOQUES teve um aumento de


(22%). No mesmo periodo o ATIVO CIRCULANTE cresceu (+42%) e o
PASSIVO CIRCULANTE uma excelente redução de (-86%)

Entre o 4T de 2008 e o 3T de 2009, a conta ESTOQUES apresentou uma


queda de (-11%). No mesmo periodo, o ATIVO CIRCULANTE permaneceu
praticamente estável (aumento de apenas 1,56%) enquanto que o PASSIVO
CIRCULANTE aumento em (+17%)

Tanto o ÍNDICE DE LIQUIDEZ SECA quanto o ÍNDICE DE LIQUIDEZ


CORRENTE apresentaram expressivas variações positivas no período 2008-
2006 (1008% e 915%, respectivamente), o que demonstra a virada positiva nos
indicadores de solvencia da KEPLER WEBER

4.1.3 LIQUIDEZ GERAL

O ÍNDICE DE LIQUIDEZ GERAL é calculado da seguinte forma:

LG = (AC+RLP)/(PC+ELP), onde

AC = ATIVO CIRCULANTE
RLP = REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

PC = PASSIVO CIRCULANTE

ELP = EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

Este índice procura mostrar a capacidade de pagamento da empresa no Longo


Prazo, considerando tudo o que ela converterá em dinheiro (no Curto e no
Longo Prazo), relacionando-se com tudo o que já assumiu como dívida (no
Curto e no Longo Prazo)

LG (31.12.2006) = 0,31

LG (31.12.2007) = 1,19

LG (31.12.2008) = 1,24

LG (30.06.2009) = 1,27

LG (30.09.2009) = 1,24

Percebe-se a nítida evolução positiva deste indicador.

Em 31.12.2006, para cada R$ 1,00 de dívida a Curto e Longo Prazo, havia


apenas 31 centavos de valores a receber a Curto e também no Longo Prazo,
ou seja, a situação era MUITO complicada, já que nem no Longo Prazo se
vislumbrava a possibilidade de obtenção de recursos para cobrir as dívidas já
incorridas.

Veja a situação como é diferente em 30.09.2009. O ÍNDICE DE LIQUIDEZ


GERAL da KEPLER WEBER está em 1,24, indicando que a empresa opera
com tranquilidade, já que para cada R$ 1,00 de dívida no Curto e Longo Prazo,
a empresa dispõe de R$ 1,24, ou seja, é possível equacionar todas as dívidas
e ainda sobrar recursos.

4.1.4 LIQUIDEZ IMEDIATA

Este índice mostra o quanto a empresa dispõe de recursos IMEDIATOS para


saldar TODAS as dívidas de CURTO PRAZO

LI = DISPONIBILIDADES / PASSIVO CIRCULANTE

Onde DISPONIBILIDADES corresponde ao total dos recursos disponíveis nas


contas CAIXA, BANCOS e APLICAÇÕES DE CURTÍSSIMO PRAZO.

O Prof. Dr. José Carlos Marion, na sua excelente obra “Análise de


Demonstrações Contábeis”, comenta o seguinte sobre o ÍNDICE DE LIQUIDEZ
IMEDIATA.
“Para efeito de análise, é um índice sem muito realce, pois relacionamos
dinheiro disponível com valores que vencerão em datas as mais variadas
possíveis, embora a Curto Prazo. Assim, temos contas que vencerão daqui a
360 dias, e que não se relacionam com a disponibilidade imediata.

Sem dúvida, a empresa deverá manter certos limites de segurança, não


desejando o analista obter índices altos, pois o Caixa e Bancos perdem o poder
aquisitivo com a inflação. Nem sempre reduções sucessivas nesse índice
significam situações constrangedoras; podem significar uma política mais rígida
de disponível e, até mesmo, uma redução do limite de segurança. Sucessivas
reduções na Liquidez Imediata, com constantes e crescentes atrasos no
pagamento a fornecedores (detectados mediante informações comerciais
obtidas na praça), já são um indicador relevante de dificuldades financeiras”

Ou seja, este indicador é normalmente pouco usado. E como mencionado pelo


Prof. Marion, números baixos neste indicador não significam necessaiamente
uma situação ruim.

De fato, analisemos os índices de LIQUIDEZ IMEDIATA em 30.09.2009 para


alguns dos ativos para os quais publicamos AF na CENTRAL:

LI da JBDU4 em 30.09.2009 = 0,01

LI da PLAS3 em 30.09.2009 = 0,004

LI da ECOD3 em 30.09.2009 = 0,02

LI da TCNO3 em 30.09.2009 = 0,05

LI da HBTS5 em 30.09.2009 = 0

Ou seja, de todas as empresas acima, o melhor caso foi o da TCNO3, com


míseros 0,05, menos de 01 décimo. E este indicador baixo de maneira
nenhuma quer dizer que a TCNO3 esteja em situação ruim, muito pelo
contrário.

A ECOD3, que no jargão do mercado anda “bombando”, só não perdeu para a


JBDU e para a HBTS5. O que dizer da HBTS5 que estava com índice ZERO ?
Por isso mesmo que o INDICE DE LIQUIDEZ IMEDIATA deve ser usado com
muita cautela, conforme mencionado acima no texto extraído do livro do Prof.
Marion.

Agora, o que nos mostraria o contrário ? Melhor dizendo, como interpretar um


crescimento no INDICE DE LIQUIDEZ IMEDIATA ?

Voltemos nossa atenção novamente para a KEPLER WEBER

LI (31.12.2006) = 0,04
Ou seja, no final de 2006 estava baixo como todo mundo, certo ? E nesta
época a KEPLER WEBER estava em situação periclitante. Por isso mesmo que
o INDICE DE LIQUIDEZ IMEDIATA não pode ser utilizado isoladamente para a
interpretação da saúde de uma empresa.

LI (31.12.2007) = 1,13

Opa. Melhorou. E muito !

LI (31.12.2008) = 1,04

LI (30.06.2009) = 1,88

Sensacional !!

LI (30.09.2009) = 1,11

MUITO BOM !

Costumo chamar o INDICE DE LIQUIDEZ IMEDIATA como “escudo para


situação de catástrofe”

Porque ?

Imagine que de uma hora para outra, a KEPLER WEBER deixe de funcionar
amanhã e seja obrigada a pagar DE IMEDIATO todas as suas dívidas de curto
prazo, ou seja, TODAS AS DÍVIDAS que vencem em até 360 dias a contar de
hoje (toc, toc, toc, CENTRALEIROS, todos batendo na madeira 03 vezes para
não dar azar).

Se realmente este evento altamente improvável acontecesse, a KEPLER


WEBER, com este índice LI de 1,11 estaria tão tranquila, que pagaria TODAS
AS DÍVIDAS DE CURTO PRAZO e ainda sobraria $$$ para pagar um
churrascão para a galera.

Isso porque a interpretação do LI de 1,11, nos diz que para cada R$ 1,00 de
Dívida de Curto Prazo, a KEPLER WEBER possui R$ 1,11 de dinheiro
disponível.

Que tal ?
4.2 ANÁLISE DE ENDIVIDAMENTO

4.2.1 QUANTIDADE DE ENDIVIDAMENTO

O Índice de Quantidade de Endividamento procura medir o quanto dos


recursos totais disponíveis para a companhia se originam de capital de
terceiros.

QTDE ENDIV. = CT / PASSIVO TOTAL

Onde CT = CAPITAL DE TERCEIROS = PASSIVO CIRCULANTE + EXIGÍVEL


A LONGO PRAZO.

Abaixo estão os índices de QUANTIDADE DE ENDIVIDAMENTO para a


KEPLER WEBER:

QTDE ENDIV (31.12.2006) = 156 %

QTDE ENDIV (31.12.2007) = 56,2 %

QTDE ENDIV (31.12.2008) = 58,3%

QTDE ENDIV (30.06.2009) = 56,5 %

QTDE ENDIV (30.09.2009) = 59,7 %

De uma situação TENEBROSA no final de 2006, com um índice de


endividamento acima de 150%, a KEPLER WEBER conseguiu equacionar a
situação, encontrando a estabilidade no intervalo entre 55% e 60% de
endividamento, o que é bastante razoável considerando a natureza de sua
atividade operacional.

4.2.2 QUALIDADE DE ENDIVIDAMENTO

O índice QUALIDADE DE ENDIVIDAMENTO, procura medir o quanto do


CAPTITAL DE TERCEIROS (ou seja, Passivo Circulante + Exigível a Longo
Prazo) irá vencer no curto prazo.

QLDE ENDIV. = PC / CT

Onde:

PC = PASSIVO CIRCULANTE

CT = CAPITAL DE TERCEIROS = PASSIVO CIRCULANTE + EXIGÍVEL A


LONGO PRAZO

Abaixo estão os índices de QUALIDADE DE ENDIVIDAMENTO para a


KEPLER WEBER:
QLDE ENDIV (31.12.2006) = 88 %

QLDE ENDIV (31.12.2007) = 23 %

QLDE ENDIV (31.12.2008) = 25%

QLDE ENDIV (30.06.2009) = 18 %

QLDE ENDIV (30.09.2009) = 29 %

No que se refere à QUALIDADE DE ENDIVIDAMENTO, a evolução também é


notável.

Veja que no final de 2006, além de apresentar um ÍNDICE DE QUANTIDADE


DE ENDIVAMENTO absurdamente alto (156%), para piorar ainda mais as
coisas, a QUALIDADE DO ENDIVIDAMENTO era HORROROSA, já que 88%
da dívida vencia no CURTO PRAZO.

No final do 3T de 2009, a KEPLER WEBER apresentava um índice de


QUALIDADE DE ENDIVIDAMENTO muito bom, na faixa dos 30%, indicando
que 70% da dívida da empresa venceria no LONGO prazo.

4.2.3 ENDIVIDAMENTO EM RELAÇÃO AO PATRIMÔNIO LIQUIDO

O ÍNDICE DE ENDIVIDAMENTO em relação ao PATRIMÔNIO LÍQUIDO é


calculado da seguinte forma:

EPL = (PASSIVO CIRCULANTE + EXIGIVEL A LONGO


PRAZO)/PATRIMONIO LIQUIDO

Lembrando que a soma do PASSIVO CIRCULANTE com o EXIGIVEL A


LONGO PRAZO equivale ao CAPITAL DE TERCEIROS.

Desta Forma:

EPL = CT/PL

Este índice (EPL) mede a relação entre o total de dívida da KEPLER WEBER
(curto e longo prazo), em relação ao total do seu PATRIMONIO LIQUIDO

EPL (31.12.2006) = -2,76

EPL (31.12.2007) = 1,28

EPL (31.12.2008) = 1,40

EPL (30.06.2009) = 1,30

EPL (30.09.2009) = 1,48


Neste índice, a KEPLER WEBER passa de um valor negativo em 2006 (devido
a apresentar PATRIMONIO LIQUIDO NEGATIVO nesta oportunidade) para um
valor bastante razoável de 1,48 em 30.09.2009

4.3 ANÁLISE DE RENTABILIDADE

Os principais índices que analisaremos aqui são o TRI (TAXA DERETORNO


SOBRE O INVESTIMENTO), que nada mais é que o conhecido ROI (em
inglês, “Return On Investment) e o TRPL (TAXA DE RETORNO SOBRE O
PATRIMONIO LÍQUIDO), que equivale ao ROE (em inglês, “Return on Equity”).

4.3.1 TRI ou ROI

O TRI é calculado como sendo a relação entre o LUCRO LÍQUIDO e o ATIVO


TOTAL.

TRI (ROI) = LL / ATIVO TOTAL

É um índice que procura medir o poder de ganho da empresa, ou seja, qual o


retorno obtido para cada R$ 1,00 investido. Por exemplo, um ROI de 10%
significa que a cada R$ 1,00 investido pela empresa nas atividades
operacionais, receberá R$ 0,10 como retorno.

4.3.2 TRPL ou ROE

O TRPL é calculado como sendo a relação entre o LUCRO LÍQUIDO e o


PATRIMONIO LÍQUIDO

É um ínidce que procura medir o poder de ganho dos proprietários da empresa,


ou seja, qual o retorno obtido pelos proprietários para cada R$ 1,00 investido
na empresa. Um ROE de 20% significa que a cada R$ 1,00 investido pelos
proprietários na empresa, a mesma lhes dará de retorno R$ 0,20.

Vamos agora apurar o resultado das contas de LUCRO LÍQUIDO, ATIVO


TOTAL e PATRIMÔNIO LÍQUIDO da KEPLER WEBER nas datas de
31.12.2006, 31.12.2007, 31.12.2008 e 30.09.2009 (referente ao 3T 2009) e o
acumulado entre 01.01.2009 e 30.09.2009 para poder calcular os respectivos
ROI e ROE e poder comentá-los.

PREJUÍZO LÍQUIDO em 31.12.2006 = - R$ 249.962 mil

PREJUÍZO LÍQUIDO em 31.12.2007 = - R$ 9.403 mil

PREJUÍZO LÍQUIDO em 31.12.2008 = -R$ 3.302 mil

PREJUÍZO LÍQUIDO no 2T 2009 (entre 30.04 e 30.6) = - R$ 432 mil

LUCRO LÍQUIDO no 3T 2009 (entre 30.06 e 30.09) = R$ 1.222 mil


Considerando que a KEPLER WEBER esteve apresentando PREJUÍZO
LÍQUIDO até o 2T de 2009, não faz muito sentido o cálculo de TRI e TRPL
antes do 3T de 2009, desta forma iremos apurar apenas as contas de ATIVO e
PATRIMONIO LÍQUIDO em 30.09.2009

TOTAL DO ATIVO em 30.09.2009 = R$ 414.710 mil

PATRIMÔNIO LÍQUIDO em 30.09.2009 = R$ 167.192 mil

Portanto, temos os seguintes indicadores de TRI e TRPL para KEPLER


WEBER

TRI (ROI) da KEPL3 em 30.09.2009 = 0,29%

TRPL (ROE) da KEPL3 em 30.09.2009 = 0,73%

Verifica-se que entre 31.12.2006 e 30.09.2009, não faria sentido o cálculo da


TRPL e da TRI 9 visto que nestes momentos a KEPLER WEBER apresentava
PREJUIZO LIQUIDO.

A partir de 30.09.2009, verifica-se que a empresa encontra-se em outro


patamar, voltando à esfera de lucratividade, o que permite novamente os
cálculos de rentabilidade, que apesar de num primeiro momento estarem em
nível modesto, trazem a esperança da retomada
5. ENTREVISTA DO PRESIDENTE DA KEPLER WEBER PARA o JORNAL
DO COMÉRCIO DE PORTO ALEGRE, SEÇÃO EMPRESAS E NEGÓCIOS,
EM 25.01.2010

Esta entrevista nos pareceu muito interessante pois nos dá uma visão
retrospectiva sobre o auge da crise enfrentada pela KEPLER WEBER em
2006/2007 e como a sua administração liderou o processo de reversão,
culminando com as perspectivas para o ano de 2010.

“Depois de chegar ao fundo do poço e de quase fechar as portas em 2007,


após uma crise que gerou dívidas no valor de R$ 500 milhões, a Kepler Weber
conseguiu recuperar o fôlego, se mantendo firme mesmo perante a crise
econômica internacional que assolou a economia no ano passado. Embora
tenha enfrentado uma redução de 40% do volume de negócios do mercado de
armazenagem e 30% de queda nas exportações, em função da recessão, a
empresa venceu 2009 sem muitas dificuldades, comemorando a retomada da
liderança do market share da América Latina e prospectando a entrada no
Hemisfério Norte já em 2010. O presidente da Kepler Weber, Anastácio
Fernandes Filho, está otimista quanto à retomada de investimentos em
armazenagem frente a uma safra recorde de grãos.

JC EMPRESAS E NEGÓCIOS - Como a empresa passou pela crise em 2009


frente às dificuldades de crédito?

ANASTÁCIO FERNANDES FILHO - Não foi um ano fácil. No último trimestre


de 2008, quando chegou a crise internacional, era tudo o que a gente não
precisava. Mas felizmente a Kepler vinha mantendo uma boa estrutura de
capital. Então privilegiamos a manutenção do caixa em 2009, mantendo nossa
posição e liderança. Não precisamos ir ao mercado na busca de recursos
porque a empresa estava capitalizada. Por outro lado, tivemos um volume de
negócios menor do que estávamos preparados para fazer, da ordem de R$ 380
milhões. Assim, os negócios ficaram reduzidos a quase 40% no total do
segmento. Mantivemos o mar-ket share, mas com volumes bem menores. O
tamanho do mercado de armazenagem caiu na ordem de 30% a 40%, tanto no
mercado interno como no externo. O ano de 2008 foi muito importante para a
companhia, pois foi o momento da retomada. A Kepler passou por aquela crise
toda entre 2006 e 2007, mas mesmo assim conseguiu a reestruturação, que foi
muito bem vista pelo mercado.

JC EMPRESAS E NEGÓCIOS - Como se deu o processo de reestruturação


financeira da companhia?

ANASTÁCIO FERNANDES FILHO - A Kepler estava vindo muito bem até


2004, com volume de demanda surpreendente. A empresa achou que esse
bom momento duraria por mais tempo, então decidiu ampliar a capacidade de
produção, dobrando a capacidade de 50 mil toneladas de aço por ano para 100
mil ao instalar a planta em Campo Grande. Optamos por fazer no Mato Grosso
do Sul em função dos incentivos fiscais e do crescimento da agricultura na
região Centro-Oeste. Só que essa visão não foi confirmada. Em 2004, quando
a planta ficou pronta, já estava instalado um processo de crise, provocado
pelos preços das commodities, pelo câmbio e pela seca. Exatamente no
momento em que a fábrica ficou pronta, a demanda se reduziu bastante, e a
Kepler, que se endividou para fazer a nova unidade, começou a ter problemas
ao acreditar que a crise seria passageira e optar por continuar produzindo
assim mesmo.

JC EMPRESAS E NEGÓCIOS - Qual o valor total da dívida?

ANASTÁCIO FERNANDES FILHO - No final de 2006, a situação estava


insustentável. A reestruturação foi da ordem de R$ 400 milhões e ainda
necessitando de capital de giro, totalizando R$ 500 milhões. O que aconteceu é
que a gente conseguiu um processo de renegociação com todos os credores.
Os acionistas também compareceram. Mesmo equacionada a dívida,
precisávamos ter certeza como seria a retomada e felizmente o processo foi
concluído. Grande parte dos credores converteu uma parcela da dívida em
capital. Os acionistas também puseram dinheiro novo para equacionar os
problemas com os fornecedores e gerar o capital de giro, e a companhia
deslanchou. A dívida que ficou para longo prazo teve custo mais baixo.
Termina agora a carência de uma parte da dívida e a outra começa a ser paga
no final do ano e tem 13 anos para ser quitada. Com o endividamento
solucionado, a empresa se capitalizou e passou a ter crédito. Hoje temos um
débito líquido de R$ 80 milhões e bruto de R$ 150 milhões, com disponibilidade
de recursos que nos leva a essa renda líquida baixa.

JC EMPRESAS E NEGÓCIOS - Como está estabelecida a parte societária?

ANASTÁCIO FERNANDES FILHO - Antes da crise a companhia tinha 97% do


capital nas mãos de quatro acionistas, Previ, Banco do Brasil Investimentos
(BBi), Serpres e Aerus. E 3% de free float. Depois da reestruturação, houve
uma grande participação do aumento de capital e hoje temos BBi com 17%,
Previ com 17,5%, acionista pessoa física com 10%, e o resto está no mercado,
com um free float de 55%. Temos uma nova composição do conselho, sete
membros, sendo que quatro são independentes, sem vínculo com acionistas,
são profissionais de mercado. Mudamos toda a composição da diretoria.

JC EMPRESAS E NEGÓCIOS – De que forma ocorreu o processo de


especialização das plantas?

ANASTÁCIO FERNANDES FILHO - Em função da nova realidade de mercado,


fizemos um projeto e concluímos que o ideal é ter uma especialização das
plantas. Transferimos para Campo Grande toda a linha de secadores e com
isso vamos ganhar produtividade. Panambi fica dedicada a silos, máquina de
limpeza e transportadores. Com isso, conseguimos ter duas plantas modernas,
pois à medida que nos especializamos, temos ganhos operacionais, tanto no
quesito processo quanto no tempo. Os investimentos para as alterações, de
desmontar equipamentos e adaptar as plantas, foi de R$ 10 milhões para as
duas unidades.

JC EMPRESAS E NEGÓCIOS - Como estão as exportações nesse momento


em que o dólar se encontra em baixa?
ANASTÁCIO FERNANDES FILHO - Com a crise, houve uma queda nas
exportações entre 30% e 40%. A receita apurada pela Camex, acumulada até
setembro de 2009, foi de R$ 27,5 milhões, enquanto em 2008, no mesmo
período, foi de R$ 80,5 milhões. No entanto, na crise acabamos levando
alguma vantagem no câmbio, no último trimestre de 2008. Por outro lado,
tivemos o inverso nas questões das proteções cambiais e das operações
derivativas. Estamos tentando compensar esse problema fazendo a importação
de aço, como já vínhamos fazendo em 2008 e, enquanto tiver essa janela,
temos como propósito continuar fazendo, porque temos que achar saídas. Em
2010, vamos tentar compensar a sazonalidade, expandindo mercado para o
Hemisfério Norte. Também visamos a caminhar na direção da África, avaliando
mercados onde tem grande volume de grãos. Estamos fazendo sondagens,
pela Europa, Oriente Médio, prospectando mercados e buscando parcerias
importantes. Na África, selecionamos alguns países-chave e também no Leste
Europeu, pela perspectiva de crescimento agrícola.

JC EMPRESAS E NEGÓCIOS - Quais as expectativas para 2010?

ANASTÁCIO FERNANDES FILHO - Estamos bastante confiantes, achamos


que em função da realidade de contenção de investimentos, da crise em 2009,
os produtores, as traddings e as cooperativas devem voltar a investir,
especialmente pelo volume de safra que desponta para 2010. Falta espaço
para armazenagem e com a expectativa de safra recorde estamos confiantes.
Aproveitamos o ano mais reduzido de demanda em 2009, para nos
prepararmos para um volume maior nesse ano. Está tudo pronto para obtermos
produtividade melhor na plantas de Campo Grande e Panambi, em função da
especialização dessas unidades, e atender aos clientes num prazo menor.

6. RESUMO

No arquivo Excel a ser disponibilizado pela galera da “Diretoria Técnica” da


CENTRAL estão todos os indicadores fundamentalistas da KEPLER WEBER.

Destacamos o seguinte

6.1 Nível de Liquidez Corrente muito bom

6.2 Evolução muito positiva nos Indices de Endividamento

6.3 Lucro Líquido positivo pela primeira vez depois de muitos trimestres
consecutivos no prejuízo

ESPERAMOS QUE AS INFORMAÇÕES SEJAM DE UTILIDADE NAS


DECISÕES DE INVESTIMENTO DAS CENTRALEIRAS E CENTRALEIROS.

UM ABRAÇO
Luizmira
Data Análise 26/01/2010
INFORMAÇÕES DO ATIVO
Papel KEPL3 Cotação 0,6
Tipo ON Data últ cot 26/01/2010
Empresa KEPLER WEBER SA ON Min 52 sem 0,13
Máquinas e
Setor Equipamentos Max 52 sem 0,68
Subsetor Máq. e Eqtos Industriais Vol $ méd (2m) 18.444.200
Últ balanço
Valor de mercado 781.758.000 processado 30/09/2009
Valor da firma 866.223.000 Nro. Ações 1.302.930.000
Indicadores fundamentalistas
(0,01
P/L (112,11) LPA )
P/VP 9,26 VPA 0,06
P/EBIT 54,12 Marg. Bruta 19,90%
PSR 3,27 Marg. EBIT 6,05%
P/Ativos 1,89 Marg. Líquida -2,92%
P/Cap. Giro 7,20 EBIT / Ativo 3,48%
P/Ativ Circ Liq -11,51 ROIC 4,60%
Div. Yield 0,00% ROE -8,26%
EV / EBIT 59,97 Liquidez Corr 2,53
Giro Ativos 0,58 Div Br/ Patrim 1,93
(1.037,64
Cres. Rec (5a) -6,20% P/L * P/VP )
Dados Balanço Patrimonial
Ativo 414.710.000 Dív. Bruta 162.932.000
Disponibilidades 78.467.000 Dív. Líquida 84.465.000
Ativo Circulante 179.585.000 Patrim. Líq 84.465.000
Passivo Multiplicador
Circulante 70.936.000 Graham/Buffett -1.037,64
Dados demonstrativos de resultados
Últimos 12 meses Últimos 3 meses
Receita Líquida 238.902.000 Receita Líquida 55.053.000
EBIT 14.445.000 EBIT -3.724.000
Lucro Líquido -6.973.000 Lucro Líquido 1.222.000

CONCLUSÃO ACOMPANHAR DE PERTO

OBSERVAÇÕES

1. Nível de Liquidez Corrente muito bom


2. Evolução muito positiva nos Indices de Endividamento
3. Lucro Líquido positivo pela primeira vez depois de muitos trimestres consecutivos no prejuízo

Você também pode gostar