File 20180309181223 Projetogm

CONSERVAÇÃO E REUSO DE ÁGUA
2018
GENERAL MOTORS DO BRASIL LTDA

SÃO CAETANO DO SUL
AV GOÁIS 1805
CONSERVAÇÃO E REUSO DE ÁGUA 2018
GENERAL MOTORS DO BRASIL -S.C.SUL
ÍNDICE
01. HISTÓRIA DA EMPRESA 2
02. CONSERVAÇÃO E REUSO DE ÁGUA 3

03. SUSTENTABILIDADE 5
04.COMPROMETIMENTO DA EMPRESA COM O MEIO AMBIENTE 6
05.COMUNICAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO 8
06. PROJETO ÁGUA DE REUSO 10

07. OBJETIVOS E METAS 15
08. INVESTIMENTOS 16
09. RESULTADOS 21
10. ANÁLISE DOS RESULTADOS 25
11.VISÃO DE FUTURO 26
12.PRÊMIOS ALCAÇADOS 27
1
1- História
A General Motors do Brasil atua desde 1925
e iniciou suas operações em galpões alugados
no histórico bairro do Ipiranga, em São Paulo.
No começo, suas atividades consistiam na
Montagem de veículos importados dos
Estados Unidos, registrando, já em 1935 a
produção do seu veículo “número 100 mil”.
Em 1930, a General Motors do Brasil inaugurava

oficialmente sua primeira fábrica em São Caetano
do Sul em 1932 produzia o primeiro ônibus com
carroceria fabricada no país. Em 1958 começou a
operar a segunda fábrica, em São José dos
Campos.
Ainda em 1958, saíram da linha de montagem da

fábrica de São Caetano do Sul, os veículos
genuinamente nacionais da marca: os caminhões
Chevrolet Brasil e a picape 3100, inaugurando a
fabricação de veículos leves no Brasil.
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Na década de 70 a linha de refrigeradores “Frigidaire” foi trazida ao Brasil também produzida

na unidade de São Caetano do Sul.
Em 1968, a GMB lançou seu primeiro automóvel de passeio no país, o Opala, que atingiu seu
ciclo de vida com mais de 1 milhão de unidades vendidas.
Atualmente a empresa conta com 6 complexos industriais e comerciais no Brasil, empregando

mais de 20.000 empregados e tornando-se recentemente a segunda maior operação da
Corporação fora dos Estados Unidos. Possui o maior portfólio de produtos do mercado nacional.
Em São Caetano do Sul estão sendo produzidos os modelos Spin, Cobalt, Montana e Onix.
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2. Conservação e reuso de água
Cada vez mais, no disputado cenário da economia globalizada, torna-se evidente que apenas
permanecerão inseridas as empresas que, além da consciência de proteção do meio ambiente,
também adotarem mudanças significativas em seus processos e incorporarem práticas de
produção mais limpa e sustentabilidade.
Atualmente as preocupações voltadas à escassez e poluição das águas, principalmente nos
grandes centros urbanos, somadas ao aumento da conscientização da sociedade, têm levado
inúmeros setores econômicos ao crescente interesse pelas atividades consumidoras de água,
particularmente as voltadas à redução de consumo dos recursos naturais.
Além do objetivo de garantir a preservação e abastecimento da água, não apenas à atual, mas
também às futuras gerações, sua cobrança representará um aumento nos custos de produção
industrial que dificilmente será repassado ao consumidor.
Esses fatores têm levado muitas indústrias a buscar um novo modelo para o gerenciamento desse
recurso natural, essencial à vida no planeta, em seus processos. A busca por novas opções e
soluções que aumentem a autonomia em relação ao abastecimento de água potável
racionalizando seu consumo e reusando a água buscando novas soluções para garantir
seu crescimento e sobrevivência.
As indústrias consomem grandes volumes de água, utilizando-a em processos, incorporando em
seus produtos, utilizando para a lavagem de materiais, equipamentos e instalações, como
também para o abastecimento de sistemas de resfriamento e geração de vapor.
Na indústria automotiva, parte da água potável consumida nos processos mantém contato com
o produto final e deve possuir alto grau de qualidade, necessitando polimentos complementares
para ser utilizada no tratamento de chapas e operações de pintura e não comprometer a
qualidade dos produtos finais. Esse fato requer conhecimento profundo dos processos e as
exigências de qualidade nos pontos de consumo, antes de promover sua substituição por outra
fonte de qualidade inferior.
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3. Sustentabilidade
NOSSO COMPROMISSO COM O PLANETA COLOCADO EM PRÁTICA
Para a GM prosperar no futuro, temos a responsabilidade de fornecer soluções que ajudem a

solucionar questões de sustentabilidade.
Através da sustentabilidade, vemos os desafios enfrentados pela indústria e como novas
oportunidades de negócios podem agregar valor para os nossos clientes. Chamamos isso de
"sustentabilidade voltada para o cliente".
Desde a concepção de veículos mais eficientes, a implantação de tecnologias avançadas de
segurança e até mesmo ser o local escolhido para se trabalhar, nós tomamos decisões
estratégicas baseadas em como os resultados desses esforços serão percebidos como valor
para nossos clientes.
No processo, incorporamos o que é "sustentável" ao invés de ver a sustentabilidade como uma
iniciativa corporativa a parte. Esta abordagem cria benefícios positivos para os nossos
stakeholders, impulsiona o sucesso de longo prazo da GM e permite que cada funcionário em
todos os níveis da nossa ajudem a construir valor para o cliente.
UMA ESTRATÉGIA DE INTEGRAÇÃO
Focamos em uma maior integração da sustentabilidade com o nosso negócio através dos
propósitos e os valores da GM. Em particular, o nosso trabalho é conduzido por cinco
prioridades estratégicas empresariais da GM.
No contexto de servir os clientes e melhorar as comunidades ao nosso redor, a oportunidade de
criar valor e ter um impacto positivo no mundo é significativa.
Queremos servir nossos clientes e melhorar as comunidades nos quais vivem e trabalham seus
empregados, com o objetivo de continuo aperfeiçoamento. Nosso trabalho é baseado em
nossos valores, tendo o foco no cliente para orientar as nossas decisões, com relacionamentos
fortes e transparentes com os stakeholders e, tendo a excelência como nosso padrão.
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4. Comprometimento da Empresa com o meio ambiente
Desde o início de suas atividades em São Caetano do Sul, (década de 40), a empresa
sempre efetuou o tratamento primário dos seus esgotos sanitários, através de um biodigestor e
devido à inexistência de rede pública de coleta, após o tratamento o efluente sanitário tratado
era despejado na rede fluvial.
Em meados da década de 50, a General Motors do Brasil construiu sua estação de

tratamento de água (ETA) captando água do córrego do Moinho e utilizando-a para fins não
potáveis. Também perfurou poços profundos para abastecer a fábrica com água potável,
complementando a quantidade limitada fornecida, na época, pelo sistema municipal de
abastecimento.
As águas residuárias dos processos eram, naquela ocasião, tratadas junto aos pontos de geração
e após, descartadas também na rede fluvial. Essa prática ocorria em setores de galvanoplastia,
fabricação de baterias e cabines de pintura.
Em 1984 a empresa iniciou a construção da sua estação de tratamento de efluentes,

para onde passou a direcionar seus efluentes contaminados com metais pesados, óleos e graxas,
gerados dos processos produtivos, tratando os mesmos dentro das normas vigentes, mantendo
o envio água de reuso para a planta.
Em 2014 o projeto de água de reuso foi repaginado devido à crise hídrica deste mesmo
ano, foi formada uma equipe para levantamentos e estudos, investimentos e comunicação,
gerando novas iniciativas e metas de aumentarmos o reuso de água na planta de São Caetano
do Sul, já em 2014 iniciou-se novos pontos de reuso da água aumentando seu volume
gradativamente ano após ano e diminuindo o envio de efluente para despejo.
6
Em 2016 a General Motors de São Caetano do Sul comprometida com o meio ambiente esteve
sempre buscando preservar e reduzir o consumo de recursos naturais, compromisso desde sua
certificação na ISO14001 agora recentemente certificada na ISO50001 em eficiência
energética reforçando mais seu compromisso com o meio ambiente.
Com esta nova certificação sua política ambiental foi alterada, incorporando o novo conceito de
eficiência energética da ISO 50001.
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5. Comunicação e Conscientização
5.1 Comunicação Externa

Ações no campo da sustentabilidade e o apoio a projetos sociais sempre estiveram presentes no
histórico da empresa nessas últimas nove décadas.
As iniciativas, que fazem dela uma fábrica sustentável, incluem processos que a tornam uma
das primeiras do Brasil a ter 100% dos resíduos industriais reciclados (landfill free).
Pelo programa "Zero Aterro" todos os resíduos do processo produtivo serão reutilizados,
reciclados ou coprocessados. Ao todo, a GM tem três fábricas landfill free no Brasil.
Na cidade de São Caetano do Sul, fomos a primeira fábrica a conquistar o Zero Aterro.
Já o Instituto GM investiu em projetos sociais, educativos, ambientais e filantrópicos nas

comunidades nos últimos 20 anos. Tem como missão principal fortalecer a cidadania de
crianças, jovens e adultos, nas comunidades próximas às instalações comerciais e industriais da
empresa.
5.2 Comunicação Interna

Promoção de mudança cultural nos usuários para a aceitação da utilização de água de reuso
para fins menos nobres, divulgação de programas de conscientização, palestras internas,
esclarecendo dúvidas, etc.;
Busca contínua de tecnologias ecologicamente corretas e economicamente viáveis para a

obtenção de água reciclada, quando comparadas à outras alternativas de abastecimento;
Linhas de distribuição de água de reuso vem sendo implementadas em novos pontos de uso e
novas instalações já contemplando linhas de água de reuso.
Parceria com empresas de produtos químicos, buscando sempre o melhor produto para o
tratamento químico com menor custo e produtos menos agressivos ao meio ambiente.
Equipamentos de medição e controle do consumo da água de reuso e água potável.

Conscientização dos empregados em reduzir a água potável, incentivando o empregado
através de um plano de sugestões onde o mesmo apresenta suas ideias.
8
5.3 Comunicação com o meio ambiente
No dia mundial do meio ambiente tivemos um dia

especial para todos empregados.
Café no dia do evento.

- Iteratividade com animais
- Iteratividade 3D com temas de

Meio ambiente
- Outdoors espalhados
pela planta e
carro elétrico
- Brincadeiras para estimular o sentido do

tato com plantas e materiais naturais.
Brindes!
- Jogos memoria com temas ambientais
- Cartazes para lembrar

que uma conexão com
a natureza é de graça !!
9
6. PROJETO ÁGUA REUSO
Para se ter uma ideia de como o projeto foi estruturado, veremos primeiro como está
dividida a entrada e saída do processo da água na ETE veja abaixo:
6.1- FLUXOGRAMA
O Complexo de São Caetano do Sul está dividido em três plantas sendo elas: Planta 1, Planta 4
e Propriedade Norte.
Todas as plantas enviam resíduos de álcalis e resíduo oleoso para a ETE, por tubulações ou
caminhões.
Todos os efluentes Álcalis e Oleosos são tratados e uma parte é reenviada para as plantas em
forma de água de reuso e o excedente é descartada para o SAESA. Nosso objetivo a curto prazo
é evitar o descarte para o SAESA reusando toda água tratada, para isso novos sistemas de
filtração estão sendo instalados para melhorar a qualidade da água de reuso, assim
possibilitando a utilização em novos pontos de consumo.
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6.2 – ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES
A Estação de Tratamento de
Efluentes ETE foi projetada para
recebimento de efluentes industriais
gerados nos processos produtivos
do complexo de SCS, sendo
separados em dois grupos:
Efluentes Industriais Ácidos
Alcalinos e Efluentes
Industriais Oleosos.
Os efluentes industriais são submetidos aos processos físico-químicos para eliminação ou

redução de suas características poluidoras de acordo com o artigo de lançamento 19-A do
Decreto Estadual 8.467/76 (CETESB), enquanto os efluentes domésticos são diretamente
enviados para o corpo receptor público, sem passar por processo de tratamento na empresa.
Para garantia da qualidade dos efluentes tratados bem como para geração da água de reuso, o
“Laboratório Físico-químico da ETE” é equipado com diversos instrumentos de bancada e
também possui instrumentos móveis que são utilizados para medições diretamente no ponto de
uso ou de controle desejado.
Com rotinas de análises internas realizadas frequentemente pelos químicos da empresa,

também são realizadas coletas
mensais por empresa contratada,
certificada pela ISO 17025, para
validação dos resultados e com
elaboração de laudos analíticos.
11
O time da ETE efetua testes de tratabilidade e performance em novos produtos e fornecedores

para o tratamento dos efluentes além de também efetuar o controle químico das torres de
resfriamento da planta, dos sistemas de geração de vapor – Caldeiras e avaliar as análises de
potabilidade efetuadas por empresa contratada e certificada pela ISO 17025, dentre outras
atividades.
6.3 – CONTROLES DE EFLUENTES
Com controles diários, semanais e mensais, o time da ETE acompanha a evolução e a variação
no recebimento de efluentes na estação bem como a geração de água de reuso e também a
vazão enviada para o antigo DAE agora chamado SAESA – Sistema de Água, Esgoto e
saneamento Ambiental de São Caetano do Sul.
Com base no gráfico abaixo, podemos observar uma redução no total de efluente gerados de
aproximadamente de 10%, em contrapartida podemos observar que no mesmo período

houve um aumento de 220% no volume de água de reuso e redução de 96% no
volume de água descartada para o receptor público.
12
6.4 – CONTROLES DE UTILIDADES
Buscando sempre uma redução de custos, água, energia ou seja qualquer objetivo mensurável
devemos constantemente medir o seu desempenho para manter o controle da atividade de uma
forma estruturada e rotineira.
Através de medidores em pontos estratégicos nas plantas conseguimos mensurar os resultados
de utilidades, de energia e água através de um controle diário e mensal.
13
Estes são alguns exemplos dentre vários outros controles, destacando-se abaixo um controle exclusivo
para a água de reuso que chamamos de “ONE PAGE de REUSO”, onde podemos verificar alguns pontos
de desempenho da água de reuso.
 Porcentagem da água de reuso no consumo total da planta

 Consumo Mensal da água de reuso
 Consumos por plantas, consumo da manufatura, consumo pessoas.
 Sistemas com água de reuso
 Evolução anual da água de reuso
 m³/veículo e custo evitado
14
6.5 – BALANÇO HÍDRICO
Anualmente é realizado o levantamento do balanço hídrico para avaliação de oportunidades de

melhoria de consumo e gestão hídrica da planta.
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7. OBJETIVO E METAS
O objetivo da planta é a produção de veículos, toda métrica de eficiência energética e utilidades

são mensuradas por unidade produzia, a água não é diferente e segue o mesmo padrão de
litros/unidade produzida.
7.1 Objetivo água potável:

Nosso objetivo principal é a redução de água potável por unidade produzida, é uma
métrica que varia muito a cada ano dependendo do número de veículos produzidos e do
número de pessoas.
7.2 Objetivo água de reuso:

Para atingirmos a redução do consumo de água potável por unidade produzidas estipulamos
uma meta com a água de reuso; aumentarmos cada vez mais a utilização deste recurso até
atingirmos sua capacidade máxima 100%, ou seja, toda a água industrial oriunda do
processo de manufatura enviada para a estação de tratamento de efluentes, retornando para a
planta.
Anualmente são consumidos 550 milhões de litros de água em todo o complexo, nosso
objetivo de 2017 é reusarmos 130 Milhões de litros de água.
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8. INVESTIMENTOS
8.1 Água de Reuso
Novas tubulações
fabricadas em PEAD
para água de reuso
e água potável
entre as plantas;
Investimento em
mais de 4.600
metros de
tubulações.
Novos medidores de vazão e

Instalação de um novo filtro para polimento
instrumentos laboratório.
com utilização material sintético para
aumentar a qualidade final da água de reuso.
17
- Treinamentos com empregados e empresas contratadas;

- Equipes dedicadas ao processo;
- Projetos de engenharia contemplando tubulações para água de reuso em
novos projetos;
- Controle automático de purga em torres de resfriamento e caldeiras;
- Instalação de pontos de coleta de água de chuva.
Aquisição de um drone para

inspeção na caixa d’água e
em tubulações de difícil
acesso.
18
8.2 Água Potável
Troca de
torneiras e
válvulas mictórios
convencionais por
automáticas 70%
economia.
Instalação de
redutores de pressão
nas torneiras
economia de 1775m³
por mês.
Compra de sistema de microfilmagem

para identificação de vazamentos.
Instalação de vazão e arejador

aplicando o princípio de Venturi,
economia de 1233 m³ por mês.
19
Implementação de QR CODE para agilidade em abertura de chamados nos
banheiros para:
Melhorias, Qualidade da água e Sugestões.
Aproxime seu QR CODE em um dos itens abaixo e faça um teste!!
20
8.3 Eficiência Energética
Implementação de
painéis solares,
maior sistema
solar da indústria
automotiva
nacional, evitando
emissão de
167.000Kg de
CO²/Ano.
Aquecimento da água
dos vestiários com 280
placas solares, para 300
chuveiros, Energia
suficiente para suprir 900
casas com água quente
21
9. RESULTADOS
9.1 Água Potável
O resultado com a redução de água potável ao longo dos anos foi espetacular, uma vez
que a planta já vem se dedicando a este assunto a muitos anos, conseguir reduzir o consumo
em seus processos cada vez mais foi e é um grande desafio para nossos empregados, inovação
e dedicação constantes levaram aos resultados obtidos.
O gráfico abaixo ilustra a evolução no consumo de água por unidade produzida no
Complexo de São Caetano do Sul:
Analisando os dados de 2005, onde o volume de produção foi similar a 2017, a planta
de São Caetano do Sul foi mais eficiente em 41,3% no consumo de água.
Reduzindo de 4,85 litros/unidade produzida para 2,85 litros/unidade produzida.
Menor consumo de água

por veículo produzido
Eficiência de 41,3 %
22
9.2 Água Reuso

Antes de falarmos dos resultados, neste caso da água de reuso, algumas mudanças foram
realizadas já que os processos e produtos utilizados no tratamento de efluentes industriais
para água de reuso possuem características físico-químicas que podem causar sua deterioração
nos pontos de consumo, principalmente em contato prolongado com depósitos de corrosão
existentes em antigas tubulações de ferro do nosso sistema de distribuição.
Extensos estudos, acompanhamentos em campo e controles foram necessários para tornar essa
prática viável e com aplicação em nossa unidade.
Citamos entre eles:

- Substituição de produtos químicos utilizados nos tratamentos que causavam a
presença de residuais indesejados e causavam a deterioração da água reciclada;
- Readequação nos reservatórios e linhas de distribuição de água;
- Utilização de inibidores de corrosão e pontos adicionais de cloração no sistema de

distribuição de água;
-Mapeamento e aplicação de programa analítico de controle nos pontos de consumo

identificando e eliminando pontos críticos no sistema, entre eles:
23
Utilização da água de reuso:
A equipe vem analisando novos pontos para a água de reuso diariamente, onde são feitas
análises químicas e de qualidade da água em todos os pontos.
Iniciado a utilização da água em sanitários, atualmente estamos utilizando nossa água em

diversos seguimentos:
 Sanitários
 Processos
 Lavagem de pisos
 Torres de Resfriamento
 Resfriamento de Bombas Centrífugas
 Sistemas de incêndio
24
Resultados da água reuso:
Os esforços e investimentos não foram em vão, analisando a partir de 2014, ano em que o
projeto foi reformulado, podemos ver que a evolução do consumo de água de reuso foi muito
significativo para a planta de São Caetano do Sul.
Em 2014 utilizávamos 50% da água potável para a composição de água de reuso devido ao
problema de deterioração dentro das tubulações, após estudos e melhorias no sistema de
drenagem, em 2015 esta mistura caiu para 30% e a partir de 2016 em diante não utilizamos
mais a água potável na mistura, somente água de reuso.
Foram reutilizados em 4 anos 340 milhões de litros de água.
Comparando os 340.000.000 litros:
Seria possível para encher 136 Piscinas olímpicas;

Consumo por mês de 15.740 casas com 4 pessoas
Equivalente a 17 milhões acionamentos de descarga de parede.
25
Gráfico anual da água reuso:
10. ANÁLISE DOS RESULTADOS
Analisando os resultados da água potável e da água de reuso, percebemos evoluções

significativas a curto prazo, nossos objetivos alcançados demonstram que estamos no caminho
certo, a empresa fazendo a sua parte com os investimentos e os empregados dedicados a
fazer o seu melhor, através de um planejamento estratégico durante os anos definimos os
caminhos a serem trilhados a fim de construirmos um futuro desejado. Direção, controle,
minimizar deficiências e proporcionar eficiência.
Nossa meta será buscar cada vez mais uma empresa sustentável, novos investimentos serão
realizados para que cada vez mais novos objetivos e desafios sejam alcançados, este projeto é
o resultado de inovação e comprometimento das equipes.
Como está escrito em nossa política ambiental a General Motors se compromete a
preservar o meio ambiente e seus recursos naturais.
26
11. VISÃO DE FUTURO
Greenfield
É uma fábrica nova, com um layout eficiente e uma
cultura de manufatura enxuta.
Brow nfield
É uma fábrica antiga, com um layout não otimizado, custos
altos e resultados medianos.
Goldenfield
É uma fábrica com prédios antigos, tendo uma cultura de
manufatura enxuta e resultados de uma Greenfield.
Goldenfield é o futuro que querem os para a fábrica de

São Caetano do Sul!
27
12. PRÊMIOS ALCANÇADOS
Responsabilidade
Ambiental
“Zero Aterro”
primeira empresa
de S.C.Sul a
conquistar tal
World
meta!!!
Environment
Day 2017
Conectando
Pessoas com a
Natureza
WildLife Habitat
Council
28

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CONSERVAÇÃO E REUSO DE ÁGUA

GENERAL MOTORS DO BRASIL LTDA

01. HISTÓRIA DA EMPRESA 2

02. CONSERVAÇÃO E REUSO DE ÁGUA 3

04.COMPROMETIMENTO DA EMPRESA COM O MEIO AMBIENTE 6

06. PROJETO ÁGUA DE REUSO 10

Em 1930, a General Motors do Brasil inaugurava

Ainda em 1958, saíram da linha de montagem da

Na década de 70 a linha de refrigeradores “Frigidaire” foi trazida ao Brasil também produzida

Atualmente a empresa conta com 6 complexos industriais e comerciais no Brasil, empregando

2. Conservação e reuso de água

Para a GM prosperar no futuro, temos a responsabilidade de fornecer soluções que ajudem a

4. Comprometimento da Empresa com o meio ambiente

Em meados da década de 50, a General Motors do Brasil construiu sua estação de

Em 1984 a empresa iniciou a construção da sua estação de tratamento de efluentes,

5.1 Comunicação Externa

Já o Instituto GM investiu em projetos sociais, educativos, ambientais e filantrópicos nas

5.2 Comunicação Interna

Busca contínua de tecnologias ecologicamente corretas e economicamente viáveis para a

Equipamentos de medição e controle do consumo da água de reuso e água potável.

5.3 Comunicação com o meio ambiente

No dia mundial do meio ambiente tivemos um dia

Café no dia do evento.

- Iteratividade 3D com temas de

- Brincadeiras para estimular o sentido do

- Jogos memoria com temas ambientais

- Cartazes para lembrar

6. PROJETO ÁGUA REUSO

6.2 – ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES

Os efluentes industriais são submetidos aos processos físico-químicos para eliminação ou

Com rotinas de análises internas realizadas frequentemente pelos químicos da empresa,

O time da ETE efetua testes de tratabilidade e performance em novos produtos e fornecedores

6.3 – CONTROLES DE EFLUENTES

aproximadamente de 10%, em contrapartida podemos observar que no mesmo período

6.4 – CONTROLES DE UTILIDADES

 Porcentagem da água de reuso no consumo total da planta

6.5 – BALANÇO HÍDRICO

Anualmente é realizado o levantamento do balanço hídrico para avaliação de oportunidades de

O objetivo da planta é a produção de veículos, toda métrica de eficiência energética e utilidades

7.1 Objetivo água potável:

7.2 Objetivo água de reuso:

8.1 Água de Reuso

Novos medidores de vazão e

- Treinamentos com empregados e empresas contratadas;

Aquisição de um drone para

8.2 Água Potável

Compra de sistema de microfilmagem

Instalação de vazão e arejador

8.3 Eficiência Energética

Menor consumo de água

9.2 Água Reuso

Citamos entre eles:

- Readequação nos reservatórios e linhas de distribuição de água;

- Utilização de inibidores de corrosão e pontos adicionais de cloração no sistema de

-Mapeamento e aplicação de programa analítico de controle nos pontos de consumo

Iniciado a utilização da água em sanitários, atualmente estamos utilizando nossa água em

 Resfriamento de Bombas Centrífugas

Foram reutilizados em 4 anos 340 milhões de litros de água.

Comparando os 340.000.000 litros:

Seria possível para encher 136 Piscinas olímpicas;

Gráfico anual da água reuso:

10. ANÁLISE DOS RESULTADOS

Analisando os resultados da água potável e da água de reuso, percebemos evoluções