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1. INTRODUO
Justifica-se, tambm, este trabalho pelo fato de que novos avanos no campo
da Psicologia da Aprendizagem, bem como a revalorizao das idias de
psiclogos interacionistas, como Piaget, Vygotsky e Wallon, e a autonomia da
escola na construo de sua Proposta Pedaggica, a partir da LDB 9.394/96,
exigem uma atualizao constante do professor. Atravs do conhecimento
dessas tendncias pedaggicas e dos seus pressupostos de aprendizagem, o
professor ter condies de avaliar os fundamentos tericos empregados na
sua prtica em sala de aula.
A escola continua, dessa forma, a preparar o aluno para assumir seu papel na
sociedade, adaptando as necessidades do educando ao meio social, por isso
ela deve imitar a vida. Se, na tendncia liberal tradicional, a atividade
pedaggica estava centrada no professor, na escola renovada progressivista,
defende-se a idia de aprender fazendo, portanto centrada no aluno,
valorizando as tentativas experimentais, a pesquisa, a descoberta, o estudo do
meio natural e social, etc, levando em conta os interesses do aluno.
Como pressupostos de aprendizagem, aprender se torna uma atividade de
descoberta, uma auto-aprendizagem, sendo o ambiente apenas um meio
estimulador. S retido aquilo que se incorpora atividade do aluno, atravs
da descoberta pessoal; o que incorporado passa a compor a estrutura
cognitiva para ser empregado em novas situaes. a tomada de conscincia,
segundo Piaget.
5. CONSIDERAES FINAIS
De acordo com esse quadro terico de Jos Carlos Libneo, deduz-se que as
tendncias pedaggicas liberais, ou seja, a tradicional, a renovada e a
tecnicista, por se declararem neutras, nunca assumiram compromisso com as
transformaes da sociedade, embora, na prtica, procurassem legitimar a
ordem econmica e social do sistema capitalista. No ensino da lngua,
predominaram os mtodos de base ora empirista, ora inatista, com ensino da
gramtica tradicional, ou sob algumas as influncias tericas do estruturalismo
e do gerativismo, a partir da Lei 5.692/71, da Reforma do Ensino.
BIBLIOGRAFIA