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JUAZEIRO
BAHIA-BRASIL
2008
1
Diogo André Chagas
Édi Tácito Almeida R. de Sousa
Gersika Fakirra de Oliveira Nunes
José Roberto Linhares
Júnia Naara da Silva Carvalho
Paulo Henrique Assunção Galindo
Talita Rodrigues da Silva
Zilderly Gomes Varjão
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LISTA DE QUADROS
Página
3
LISTA DE FIGURAS
Página
FIGURA 1 - Partes de um sistema de captação de água............................................... 10
FIGURA 2 - Sucção Positiva........................................................................................ 11
FIGURA 3 - Sucção Negativa...................................................................................... 11
FIGURA 4 - Corte de uma bomba mostrando a carcaça em voluta............................. 14
FIGURA 5 - Vista lateral de uma carcaça circular....................................................... 15
FIGURA 6 - Localização dos Bocais de Sucção e Descarga.........................................16
FIGURA 7 - Partes de uma câmara de selagem simples................................................17
FIGURA 8 - Tipos de Impulsores..................................................................................18
FIGURA 9 - Arranjo típico de associação de bombas em série.....................................21
FIGURA 10 - Arranjo de uma associação de bombas em paralelo...............................22
FIGURA 11 - Arranjo de um Booster...........................................................................22
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APRESENTAÇÃO
5
SUMÁRIO
Página
EQUIPE.................................................................................................................................2
LISTA DE QUADROS.........................................................................................................3
LISTA DE FIGURAS............................................................................................................4
APRESENTAÇÃO................................................................................................................5
Máquinas hidráulicas
RESUMO .............................................................................................................................8
INTRODUÇÃO.....................................................................................................................9
3.1.1. Carcaça........................................................................................................................14
3.1.4. Rotor..........................................................................................................................18.
8.0 Boosters........................................................................................................................22
6
9.1 Captação de água de rios...............................................................................................23
13 Perda de carga................................................................................................................28
sucção...................................................................................................................................29
16 Golpe de Aríete...............................................................................................................31
CONCLUSÃO......................................................................................................................35
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................40
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RESUMO
8
INTRODUÇÃO
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balão hidropressor ajuda a manter a pressão da água, através da força do ar que é mantido
no interior do balão, nas alturas em que o motor está parado (Semasa, 2006).
É uma máquina através da qual escoa água, e em que tem a finalidade de trocar
energia hidráulica, do escoamento, em energia mecânica, fornecida ou cedida por outra
máquina (Neto, 2005).
São máquinas motrizes que transformam a energia hidráulica em trabalho mecânico,
fornecendo, geralmente, sob a forma de conjugado que determina um movimento
praticamente uniforme, cuja finalidade é realizar o deslocamento de um líquido por
10
escoamento (Ovava, 2006). Isto é, máquinas que recebem energia potencial (força motriz
de um motor ou turbina), e transformam parte desta potência em energia cinética
(movimento) e energia de pressão (força), cedendo estas duas energias ao fluído bombeado,
de forma a recirculá-lo ou transportá-lo de um ponto a outro (Miranda, 2003).
Figura 2.
Sucção
Positiva
b) Bomba de sucção negativa, “afogada”: quando o eixo da bomba situa se abaixo do nível
do reservatório.
11
máximo de altura estática de sucção. Podem ser portáteis ou fixas e são acionadas por
motores elétricos, a óleo ou gasolina (Bernardo, 1995).
o Instalação correta,
o Operação com os devidos cuidados e,
o Manutenção adequada
Existem muitas outras condições nas quais uma bomba, apesar de não sofrer
nenhuma perda de fluxo, ou carga, é considerada defeituosa e deve ser retirada de operação
o mais cedo possível. As causas mais comuns:
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Problemas de vedação (vazamentos, perda de jato, refrigeração deficiente, etc.).
Problemas relacionados a partes da bomba ou do motor:
o Perda de lubrificação
o Refrigeração
o Contaminação por óleo
o Ruído anormal, etc.
Qualquer engenheiro operacional, com formação típica, que deseje proteger suas
bombas de falhas freqüentes, além de um bom entendimento do processo, também deverá
ter um bom conhecimento da mecânica das bombas. A prevenção efetiva requer a
habilidade para observar mudanças no desempenho, com o passar do tempo, e no caso de
uma falha, a capacidade para investigar a sua causa e adotar medidas para impedir que o
problema volte a acontecer.
I. Erros de projeto
II. Má operação
3.1.1. Carcaça
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A carcaça é usualmente uma peça fundida bipartida no plano horizontal ou diagonal,
com as conexões de admissão e descarga fundidas integralmente com a parte inferior.
Podendo ser de dois tipos: em voluta e circular (Black, 1997). Os impulsores estão
contidos dentro das carcaças. As Carcaças em voluta proporcionam uma carga mais alta,
carcaças circulares são usadas para baixa carga e capacidade alta.
A voluta é tipo um funil encurvado que aumenta a área no ponto de descarga, como
mostrado na Figura 02. Como a área da seção transversal aumenta, a voluta reduz a
velocidade do líquido e aumenta a sua pressão.
14
A carcaça circular tem palhetas defletoras estacionárias, em volta do impulsor, que
convertem a energia de velocidade em energia de pressão. Convencionalmente, os difusores
se aplicam às bombas de múltiplos estágios.
15
descarga
sucção
Tanto a câmara de selo como a caixa de recheio, tem a função primária de proteger
a bomba contra vazamentos no ponto onde o eixo atravessa a carcaça da bomba sob
pressão. Quando a pressão no fundo da câmara é abaixo da atmosférica, previne vazamento
de ar na bomba. Quando a pressão é acima da atmosférica, as câmaras previnem o
vazamento de líquido para fora da bomba.
16
As Câmaras de vedação e caixas de enchimento também podem ser disponíveis com
arranjos de resfriamento ou aquecimento para controle da temperatura. A Figura 06 abaixo
descreve uma câmara de selagem montada externamente, e suas diversas partes.
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• Selo mecânico: as bombas que trabalham com líquidos, onde é indesejável a
vazamento pelas gaxetas, devem possuir selo mecânicos.
• Alojamento do mancal abriga os mancais montados no eixo. Os mancais mantêm o
eixo ou rotor em alinhamento correto com as partes estacionárias sob ação de cargas
radiais e transversais. O compartimento do mancal também inclui um reservatório
de óleo para lubrificação, nível constante de óleo, e camisa para refrigeração por
circulação de água.
3.1.4 Rotor
• Fluxo radial
• Fluxo axial
• Fluxo misto
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o Os impulsores fechados, normalmente empregado por seu maior rendimento. As
palhetas são fundidas integralmente em ambos os lados, e são projetados para
impedir a retenção de materiais fibrosos entre as partes fixas e rotor, necessitando
de anéis de desgaste e estes anéis representam outro problema de manutenção
(Blanck, 1997).
o Impulsores das bombas de vórtice são muito bons para sólidos e "materiais
viscosos", mas eles são até 50% menos eficientes em projetos convencionais.
Este tipo de bomba é adequado para instalações que recalcam contra cargas baixas
ou moderadas. A carga gerada por um único rotor é função de sua velocidade tangencial
(Black, 1970).
Segundo (Marcintyre, 1987), podemos admitir que, para alturas até 50m, se possa
usar um só estágio. Isto é apenas um indicativo, pois há fabricantes que usam um estágio
para alturas bem maiores, empregando motores com elevado número de rotações ou
diâmetros grandes.
19
5.0 BOMBAS DE ESTÁGIOS MÚLTIPLOS
20
Figura 9. Arranjo típico de associação de bombas em série.
Obs: As bombas em série são utilizadas quando uma única bomba não consegue suprir a
pressão necessária a um sistema hidráulico.
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Figura 10.Arranjo de uma associação de bombas em paralelo.
8.0 BOOSTER
Uma estação elevatória booster, fica interposta numa adutora, oleoduto ou linha
importante, de modo a compensar as perdas de carga e manter aproximadamente a
descarga, aumentando a energia de pressão, e auxiliando o escoamento do líquido
(MACINTYRE, A. J., 1997).
22
9.0 – APLICAÇÃO DOS SISTEMAS DE ELEVAÇÃO
23
9.6 - Lavagem de filtros em estações de tratamento
Atualmente a lavagem de filtros é feita por reversão de corrente, por meio de
bombas. Este sistema evita a construção de reservatórios elevados incorporados ou não ao
edifício da estação de tratamento de água.
Esta bombagem dá maior flexibilidade ao sistema uma vez que não há necessidade
de aguardar o enchimento do reservatório para se fazer a operação de lavagem.
24
Quadro 1. Métodos práticos para solucionar problemas com bombas centrífugas.
Durabilidade do selo mecânico reduzida. 01- 18 -19 -20 -21 -22 -23 -24 – 25 -26
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13. Motor elétrico funcionando em 2 fases.
14. Altura manométrica é inferior aquela informada quando da seleção.
15. Viscosidade do liquido é divergente da informada quando seleção.
16. A densidade do liquido é divergente da informada quando da seleção.
17. Rotor avariado ou desgastado.
18. Eixo empenado.
19. Atrito das partes rotativas com partes estacionarias.
20. Rolamentos avariados ou desgastados.
21. Desalinhamento devido a esforços ou dilatação das tubulações.
22. Montagem incorreta do selo mecânico.
23. Presença de elementos abrasivos no liquido bombeado.
24. Luva protetora do eixo desgastada.
25. Desalinhamento interno das peças impedindo a acomodação da sede rotativa
do selo mecânico.
26. Selo mecânico trabalhou a seco.
27. Funcionamento com vazões reduzidas.
28. A fixação do conjunto não é suficientemente rígida.
29. Deficiência de lubrificação nos rolamentos.
30. Excesso de graxa nos rolamentos.
31. Impurezas nos rolamentos ou no lubrificante.
32. Oxidação dos rolamentos devido a entrada de água.
26
11. Dimensionamento da linha de recalque e sucção
27
Essa altura de elevação inclui a altura estática de elevação e as perdas hidráulicas nas
tubulações do sistema. As perdas por atrito e as demais que ocorrem em acessórios e
válvulas dependem da velocidade do liquido em escoamento na tubulação, de modo que a
perda de carga total pode ser relacionada com a descarga (Hwang, 1984).
Os diâmetros das entradas e saídas das bombas não devem se tomados como
indicações para os diâmetros das tubulações de sucção e de recalque. Para as tubulações
adotam-se diâmetros maiores, o objetivo de reduzir as perdas de carga (Neto, 1998).
obs: O redução ou aumento do diâmetro das canalizações imediatas à bomba deve ser feita
com dispositivos do tipo excêntrico, para evitar a formação de bolsas de ar.
O fato de algumas vezes designar-se a perda de carga por perda por atrito, ou ainda,
por resistência oferecida pelo encanamento ao escoamento, tem levado a interpretações não
muito corretas. A perda de carga não deve ser suposta ou imaginada como sendo uma
espécie de atrito semelhante à que se verifica quando dois sólidos em contato se deslocam
um sobre o outro. Ao contrário, não há movimento ou deslocamento do fluido em contato
com as paredes dos tubos, mesmo porque, junto a essas paredes, estabelece-se uma camada
aderente estacionária (Netto, 1998).
A perda de carga representa uma energia cedida pelo liquido em escoamento devido
ao atrito interno, atrito e perturbações de escoamento, e essa energia por unidade de peso de
liquido, se dissipa em forma de calor (Marcintyre, 1987), e as tornam mais sensíveis ao
golpe de aríete. Ela é considerada uniforme, ao longo de qualquer trecho de canalização de
diâmetro constante, e é a principal perda de carga na maioria dos projetos de condução
d’água (Bernardo, 1995).
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As perdas são denominadas locais, localizadas, acidentais ou singulares pelo fato de
decorrerem especificamente de pontos ou partes bem determinadas das tubulações, ao
contrário do que acontece com as perdas em conseqüência do escoamento ao longo dos
encanamentos.
Sempre que ocorrem mudanças de direção do fluxo e, ou, da magnitude da
velocidade, haverá uma perda de carga localizada, decorrente da alteração das condições do
movimento. Essa perda é causada por qualquer causa perturbadora, qualquer elemento ou
dispositivo que venha estabelecer ou elevar a turbulência, mudar a direção ou alterar a
velocidade, é responsável por uma perda de energia. Em conseqüência da inércia e de
turbilhonamentos, parte da energia mecânica disponível converte-se em calor e dissipa-se
sob essa forma (Netto, 1998). As perdas são ocasionadas por peças, como curvas, registro,
tês, válvulas, mudanças de diâmetro etc., comumente existentes em qualquer encanamento
(Bernardo, 1995).
Obs: Para a maioria dos acessórios e conexões utilizados não existe um tratamento analítico
para o cálculo da perda de carga. É um campo experimental, pois a avaliação dessas perdas
depende de diversos fatores de difícil quantificação.
As tubulações de sucção nas bombas que não trabalham afogadas como as usadas na
maioria dos projetos de irrigação trabalham com pressão inferir à pressão atmosférica. A
queda de pressão desde a entrada da tubulação de sucção até a entrada da bomba depende
da altura estática de sucção, do comprimento e do material da tubulação e das perdas de
carga, localizadas ao longo das tubulações, por causa das peças especiais, tais com: crivo,
válvulas de pé, curvas, reduções etc, (Bernardo, 1995).
O martelamento provoca a destruição das paredes da carcaça da bomba e das pás do
propulsor e deve-se a dois efeitos.
Mecânico - O choque das bolhas provoca sobrepressões (golpe de aríete) que
destroem e ampliam todos os poros ou ranhuras existentes no metal.
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Químico - As bolhas libertam íons de oxigênio que atacam todas as superfícies
metálicas.
O fenômeno da cavitação trona-se um perigo em potencial sempre que a pressão da
água em qualquer local do sistema de bombeamento baixa acentuadamente em relação à
pressão atmosférica. Esse fenômeno ocorre na região das pás próximo à entrada do rotor
onde a pressão é baixa e a velocidade de escoamento é relativamente alta. O líquido
vaporizado forma pequenas bolhas na massa em escoamento. Essas bolhas implodem
quando atingem regiões de pressão mais elevada. As sucessivas e repetidas implosões das
bolhas exerce forte ações de impactos sobre as superfícies e violentas vibrações,
ocasionando elevadas tensões locais nas pás do rotor e na caixa da bomba. Essas tensões
provocam deterioração da superfície, que passa a apresentar um aspecto esponjoso (Hwang,
1984). Essas mudanças bruscas em um tubo provoca sensível perda de carga nesse tubo
devido tanto ao acréscimo de velocidade quanto à perda de energia por turbulência (Hwang,
1984). Por conseguinte, é importante limitar cuidadosamente a queda de pressão na
tubulação de aspiração. A altura de aspiração acima da pressão de vapor (NPSH) é definida
como a diferença entre a pressão absoluta de estagnação no escoamento, na aspiração da
bomba, e a pressão de vapor do líquido, expressa em altura do líquido que flui. A altura de
aspiração acima da pressão de vapor requerida (NPSH) por uma bomba específica
requerido a fim de eliminar a cavitação varia com o líquido bombeado, com a sua
temperatura e com a condição da bomba (por exemplo, as características geométricas
críticas da bomba são afetadas pelo desgaste).
Quando a instalação apresenta um NPSH disponível insuficiente para uma seleção
ótima da bomba, existem vários modos de se lidar com o problema. Podemos encontrar
meios para aumentar o NPSH disponível:
-Elevar o nível do líquido no tanque de sucção
-Abaixar a bomba
-Reduzir as perdas na linha de sucção
-Resfriar o líquido
Obs: Para o correto dimensionamento da bomba evitando o fenômeno
da cavitação deve-se obter o NPSH (requerido) diretamente da curva
30
característica correspondente do requerido modelo de bomba escolhido
(Bernardo, 1995).
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e) Emprego de tubos que resistem à máxima pressão prevista que é, geralmente, o dobro da
pressão estática;
f) Utilização de aparelhos especiais, que limitam o golpe de aríete, tais como válvulas
blondelet;
g) Emprego de câmaras de ar comprimido;
h) Utilização de volantes;
i) Construção de chaminés de equilíbrio;
CURVA DA hf EM RELAÇÃO A Q
2,5
2
1,5
hf(m)
1
0,5
0
0 10 20 30 40 50
3
VAZÃO(m /h)
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Quadro 3. Dados do projeto
Q=S*V Q = S* V
0,0111 = 0,00785 * V 0,0111 = 0,01226 * V
V = 1,4140 m/s V = 0,9053 m/s
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7) Cálculo da perda de carga (hf) nas 8) Cálculo da perda de carga de recalque
peças especiais (Hazen – Willians)
9) Cálculo da perda de carga por sucção 10) Cálculo da altura manométrica (Hm)
(hfs)
Hm = (Hr + hf + Ps) * 1,05
hfs = hfc + hfv + hfco + hfe Hm = (29 + 1,92273 + 32) * 1,05
hfs = 0,0346 + 0,0808 + 0,0415 + 0,0138 Hm = 66,068 m
hfs = 0,1707 m
34
CONCLUSÕES:
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERNARDO, S. et al. Manual de irrigação. 7. ed. - Viçosa: ED. UFV, 2005. 432 p.
BLACK, PERRY O., Bombas. Perry O. Black; tradução de José Aristides Salge. – 2. ed. –
Rio de Janeiro: Ao livro Técnico, 1997.
MIRANDA, J. H., & PIRES, R. C. M.; Irrigação. Piracicaba: FUNEP, 2003. 703p. (Série
Engenharia Agrícola, 2).
NETTO, A. J.M. et al. Manual de hidráulica. 8. ed. São Paulo: Blücher, 1998. 669p.
NEVES, E.T., Curso de hidráulica. 9. ed. São Paulo: Globo, 1989. 577p
KELLER, J. & BLIESNER, R.D. Sprinkle and Trickle Irrigation. New York: van Nostrand
Reinhold, 1990. 652p. Extraído da Rev. Bras. Eng. Agríc. Ambient. v.5 n.3 Campina
Grande set./dez. 2001
36
TULLIS, J.P. Hydraulics of pipelines: Pumps, valves, cavitation, transients. New York: J.
Wiley. 1989. 266p. Rev. Bras. Eng. Agríc. Ambient. v.5 n.3 Campina Grande set./dez. 2001
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Descrição das peças do sistema, com os devidos diâmetros e valores (valores sujeito a
variações)
Peça Quantidade Diâmetro valor Total
6.114,00
MEGABLOC
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