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ALUMÍNIO

O que é o Alumínio
O alumínio é um metal branco acinzentado leve e não tóxico que, embora seja o 3° elemento
em abundância na litosfera, não é encontrado em estado puro na natureza, mas sim sob apenas na
forma combinada pelo fato de ser muito reativo. As suas características físico-químicas são:
Símbolo Químico: Al
Número Atômico: 5
Peso Atômico: 26,98153
Grupo da Tabela: 13
Configuração Eletrônica: [Ne].3s2.3p1
Classificação: Metal
Estado Físico (T=298K): Sólido
Densidade (g/cm3): 2,702
Ponto de Fusão (K): 933,7
Ponto de Ebulição (K): 2792,0
Condutividade Térmica (W/m.k): 235,0
Resistividade Elétrica (10-8.Ohm.m): 2,65

Figura 1 – Alumínio metálico

Ele é facilmente oxidado, sendo resistente a corrosão devido à formação de uma película de
óxido de alumínio (Al2O3).
O metal reage para formar compostos em que ele apresenta número de oxidação +3
(excepcionalmente pode apresentar número de oxidação +1); o alumínio reage com ácidos não
oxidantes, liberando gás hidrogênio (H2) e formando o cátion Al+3; ele também reage com base
concentrada, produzindo gás hidrogênio (H2) e o íon aluminato, Al(OH)4. Estas reações do metal com
ácidos e com bases, mostram seu caráter anfótero. (substância anfotérica é aquela que reage tanto
com uma base, quanto com um ácido).
Energias de Ionização (kJ/mol):
1ª 577,5
2ª 1816,5
3ª 2744,8
4a 11577,0
5ª 14842,0
6ª 18379,0
7ª 23326,0
Calor Específico (J/g.K): 0,9
Eletronegatividade (Pauling): 1,61
Raio Neutro (pm):
Raio Atômico Empírico: 125,0
Raio Atômico Calculado: 118,0
Raio Covalente: 118,0
Raio van der Waals: não tem
Raio Iônico (pm):
Íon Al (I): 50,0
Estrutura Cristalina: CFC

Figura 2 – Estrutura cristalina do alumínio metálico


Potencial Padrão de Redução (E°, eV):
+1 0
Solução ácida Al3+ - 1,676 Al
Al(OH)3 - 2,300 Al
Solução básica
Al(OH)4- - 2,310 Al

Origem do nome: do latim "alumen" meaning "alum"


Traduções:
Alemão: aluminium
Inglês: aluminium
Espanhol: aluminio
Francês: aluminium
Italiano: alluminio
Riscos: Não apresenta risco
Toxidade: Na forma de pó ou grânulos é tóxico por inalação ou ingestão. O alumínio
apresenta uma propriedade acumulativa no corpo humano, que após algum tempo torna-
se nocivo, ocasionando sérias conseqüências no sistema biológico dos seres vivos. O
metal está associado à doença de Alzheimer (doença mental).
Isótopos:
Al27 100% na natureza estável

História

Descoberta
Gregos e Romanos: medicina - alumina (Al2O3) encontrada em minérios;
1787 - Lavoisier : suspeitou que esta substância era um óxido de um metal desconhecido;
1807 - Davy: propõe nome “Alumium”, posteriormente trocado para “Aluminium”
(alumínio);
1821 - Berthier (Les Baux, sul da França): bauxita identificada pela primeira vez
1825 - Oersted: isolado Al reagindo cloreto de alumínio (AlCl3) com amálgama de potássio;
1854 - Sainte-Claire Deville: obtenção industrial do alumínio por via química;
1925 - Heroult (Normandia - França) e Hall (Ohio-Estados Unidos): processo eletrolítico

Ocorrência
bauxita Al2O3.nH2O: 48% a 64% de alumina, de aparência física é muito variável (branca, cinza ou
creme para baixa porcentagem de ferro; amarelo, marrom-claro, rosado ou vermelho-escuro
para altas percentagens de ferro).
criolita Na3AlF6 :só encontrado em jazida na Groelândia, daí sua pouca importância no cenário
mundial.
óxidos, fluoretos e silicatos de constituição complexa. O óxido de alumínio (coridon) apresenta-se
de duas formas:
- córidon límpido colorido (rubís e safiras) e
- córidon impuro (esmeril) contendo ferro como principal impureza.

Obtenção do Alumínio
Para a obtenção do alumínio a partir do minério não é possível recorrer-se a processos
metalúrgicos devido a alta afinidade do elemento com o oxigênio. O processo empregado é o
seguinte:
a) Fase química: extração do óxido (Al2O3) que contém o metal;
b) Fase eletrolítica: eletrólise da alumina dissolvida em um sal fundido.

Na fase química o processo mais comum é o método Bayer (Figura 3) que consiste nos
seguintes passos:
- moagem fina do minério;
- calcinação a 900°C;
- autoclavar mistura do minério calcinado com soda cáustica a 180°C e 12-15 atm;
- “germinação” (decomposição em presença de hidróxido de alumínio) do aluminato de
sódio obtido nas autoclaves, decompondo o aluminato em hidróxidos de alumínio e de
sódio [ NaAl(OH)4 ------> Al(OH)2 + NaOH ];
- calcinação do hidróxido de alumínio separado a 1200°C obtendo a alumina c/ 99,5% de
pureza [ 2Al(OH)2 ---> Al2O3 + 3H2O ]

Nesta fase são gastos cerca de 2 kg de bauxita, 2 kg de combustível e 2 kWh de eletricidade


por kg de Al2O3 obtido.
Na fase eletrolítica (figura 4)a alumina é processada da seguinte maneira:
- dissolução da alumina em criolita fundida a 930°C a 5%;
- eletrólise em cuba eletrolítica durante 24-18 horas a 100.000 A e 5-6 V;
- limpeza de escórias e adição de ligantes em forno contínuo;

A cuba eletrolítica (figura 5) é constituida por um recipiente de ferro revestido por carvão nas
laterais e parte inferior, funcionando como cátodo; o ânodo é formado por eletrodo tipo Söderberg que
consiste numa camisa metálica na qual vai sendo despejada continuamente do alto uma pasta de
carvão e piche durante a eletrólise. A decomposição se processa de forma contínua adicionando-se
alumina periodicamente ao banho, mantendo-a em uma concentração superior a 2,5% para evitar
decomposição da criolita liberando gases ricos em flúor, interrompendo o processo (fenômeno
anódico). Os gases provenientes das cubas (CO, CO2, flúor e outros) são passados por uma coluna
de absorção contendo solução aquosa de carbonato de sódio para retirar o flúor, altamente tóxico.
Em geral são gastos 2 kg de alumina e de 16 a 18 kWh de energia para cada kg de alumínio
99,5% puro obtido. Para fins especiais pode-se obter graus de pureza da ordem de 99,99% e até
99,999% mediante refinação eletrolítica a alta temperatura (750°C) em processo denominado de “três
camadas” em células com eletrólito de mistura fundida de flouretos e cloretos, ânodo de alumínio
bruto e cátodo de alumínio refinado, a um custo de 20 kWh de eletricidade por kg de alumínio
refinado.

Figura 3 – Obtenção da alumina Figura 4 – Obtenção do alumínio


pelo processo Bayer. a partir da alumina

Ligas de Alumínio e Principais Aplicações


Os elementos de liga mais comuns adicionados ao alumínio são, com as suas respectivas
influências:
Tabela 1 – Principais elementos de liga e seus efeitos.
Elemento de Percentagem Vantagem Desvantagem
liga Típica
Cu 3 a 11% - confere alta resistência - diminui resistência à corrosão salina
mecânica - fragilidade a quente
- facilita trabalho de usinagem
Si 12 a 13% - aumenta fluidez na fundição - diminui usinabilidade
- reduz coeficiente de dilatação
- melhora a soldabilidade
Mg > 8% - confere alta soldabilidade - dificulta fundição devido a oxidação
- aumenta resistência a corrosão (borra) e absorção de impurezas
em meio salino (Fe e outros)
- possibilita tratamento térmico de
ligas de Al-Si
Zn 0,05 a 2,2% - sempre associado ao Mg - diminui resistência à corrosão salina
- confere alta resistência - fragilidade a quente
mecânica - alta contração em fundição
- aumenta ductilidade
Mn 0,5 a 10,7% - como corretor - pequena diminuição da ductilidade
- aumenta resistência mecânica a
quente

As ligas de alumínio podem ser divididas em dois grandes grupos:


a) Ligas tratáveis térmica ou mecanicamente:
- ligas tratáveis termicamente: Al-Cu, Al-Zn-Mg, Al-Si-Mg;
- ligas endurecidas por trabalho mecânico (encruáveis): Al-Mg, Al-Si
b) Ligas para fundição

A tabela 2 apresenta uma visão geral das séries de ligas de alumínio mais empregadas,
juntamente com sua classificação pelo AA (Aluminum Association).
Tabela 2 – Principais ligas de alumínio.
Ligas Designação Características Usos
Tratáveis AA
Al > 99,0% 1XXX - Tratáveis Termicamente - Condutores elétricos
- Ótima resistência à corrosão - Revestimento em Alclads
- Ótima soldabilidade - Equip. químicos e alimentares
- Ótima conformabilidade - Embalagens
- Refletores
- Utensílios domésticos
- Aeronáutica (Alclad com liga 2024)
Al-Cu 2XXX - Tratáveis Termicamente - Peças usinadas (ambiente não
- Boa resistência corrosivo)
- Boa usinabilidade - Aviões
- Automóveis
- Estruturas
- Relojoaria
Al-Mn 3XXX - Tratáveis Termicamente - Tubos soldados
- Boa ductilidade - Caldeiraria
- Média resistência - Peças fabricadas por embutimento
- Excelente soldabilidade
Al-Si 4XXX - Tratáveis por Encruamento - Peças forjadas (pouco usadas)
- Média soldabilidade
- Boa resistência mecânica
Al-Mg 5XXX - Tratáveis por Encruamento - Formas arquitetônicas e estruturais
- Ótima resistência à corrosão - Equip. químicos, alimentares, têxteis e
salina de mineração
- Boa soldabilidade - Depósitos de gás liquefeito
- Navios
- Ferragens
Al-Mg-Si 6XXX - Tratáveis Termicamente - Formas aeronáuticas
- Fácil fabricação - Formas estruturais
- Boa resistência mecânica - Embalagens
- Excelente conformabilidade - Equip. químicos, alimentares
- Boa resistência à corrosão - Indústria elétrica
Al-Zn-Mg 7XXX - Tratáveis Termicamente - Automóveis
- Difícil produção (alto custo) - Equipamentos têxteis e de mineração
- Excelente resistência - Componentes de alta resistência
mecânica - Aviões (concorre com aços de alta
- Boa conformabilidade resistência devido ao baixo peso)
- Alta soldabilidade - Industria bélica
- Melhor limite de
- Boa usinabilidade
- Boa resistência a ambiente
industrial menos os salinos
Ligas para Designação AA Características Usos
fundição
Al > 99,0% 1XX.X - Tratáveis Termicamente - Utensílios domésticos
- Ótima resistência à corrosão - Acessórios p/ ind. Química
- Ótima soldabilidade - Rotores p/ motores de indução
- Ótima conformabilidade - Ferragens elétricas
Al-Cu 2XX.X - Tratáveis Termicamente - Peças fundidas e/ou usinadas sujeitas a
- Boa resistência mecânica esforços, operando em ambiente não
- Boa usinabilidade corrosivo
- Fragilidade a quente
Al-Si-Cu/Mg 3XX.X - Tratáveis Termicamente - Automóveis
- Fácil fabricação inclusive - Navios
fundição sob pressão (FSP) - Carcaças de ventiladores e bombas
- Boa resistência - Peças fundidas em geral sujeitas a
- Boa resistência à corrosão solicitações de carga
Al-Si 4XX.X - Tratáveis por Encruamento - Peças fundidas de paredes finas e
- Excelente soldabilidade intrincadas
- Excelente fluidez na fundição - Peças anodizadas p/ arquitetura
- Baixa usinabilidade - Utensílios domésticos
- Boa resistência à corrosão - Peças p/ aparelhos industriais
Al-Mg 5XX.X - Não tratável termicamente, - Peças fundidas que exigem a máxima
exceto a AA 520.2 (9,5%Mg) resistência à corrosão
- Melhores combinações de - Navios
usinabilidade, propriedades - Peças ornamentais e anodizadas
mecânicas, resistência a corrosão e
acabamento
Al-Sn e outros 8XX..X - Tratáveis Termicamente - Mancais e buchas em eixos de
- Excelente resistência à caminhões e laminadores
corrosão a óleos lubrificantes
- Boa resistência à fadiga

Resistência a Corrosão das ligas de Alumínio

A posição do alumínio e de suas ligas na série galvânica é dada a seguir:

Extremo anódico (corroído) Mg


Ligas de Mg
Zn
Ligas Al 7072, Alclad 7071, Alclad 7073, Alclad 3003
Ligas Al 6XXX
Ligas Al 1XXX, Al 3XXX, Al 5XXX, Alclad 2XXX
Cd
Liga Al 7075
Ligas Al 2XXX
Aço macio, ferro fundido
Soldas Pb-Sn
Pb
Sn
Latões
Cu
Bronzes
Monel, inconel
Ni
Extremo catódico (protegido) Aço inox (ativo)
Ti

Inibidores: quando alumínio ou suas ligas são usados em equipamentos químicos onde
circulam líquidos de certa agressividade, a corrosão pode ser bastante atenuada pela adição de
agentes inibidores (geralmente entre 50 a 2000 ppm
Os agentes mais agressivos em relação ao alumínio ou suas ligas estão relacionados a
seguir:
Acetato de Pb Cloreto de metila
Ácido brômico Cloreto de nitrosila
Ácido clorídrico Cl
Ácido fluorídrico Sais de Cu
Ácido fluorsilícico Xarope de Coca Cola
Ácido fórmico Compostos de Co
Ácido fosfórico Fosfato de Na tribásico
Ácido perclórico Fosgênio
Ácido sulfúrico Hidróxido de Na
Água régia Hipoclorito de Na
Aguardentes Hipoclorito de I
Arseniato de Pb Hipoclorito de Hg
Brometo de etila Sais de Hg
Carbonato de K Sais de Ni
Cianeto de K Pickles
Cloreto de acetila Compostos de Ag
Cloreto de Ca Sulfato férrico
Cloreto de Fe

Tratamentos Térmicos
O endurecimento e aumento das propriedades mecânicas das ligas tratáveis termicamente
baseia-se na precipitação controlada do agente (ou agentes) de endurecimento (CuAl2 por exemplo).
Os principais tratamentos térmicos das ligas de alumínio são:

Envelhecimento: (aumenta a resistência mecânica) precipitação expontânea (ou induzida) de


fase composta pelo agente de endurecimento, enrijecendo a liga por obstrução de discordâncias que
facilitam a deformação plástica, sem alterar o alongamento. Consiste no aquecimento do material
entre a linha solvus e a linha liquidus para realizar a solubilização, esfriamento em água gelada para
temperar produzindo solução sólida supersaturada instável à temperatura ambiente. A precipitação
ocorre após a têmpera com o passar do tempo naturalmente ou pode ser acelerada com aquecimento
moderado para certas ligas (revenido ou envelhecimento artificial).
Estabilização: (alívio de tensões) tratamento usual para ligas encruáveis, consiste em
aquecimento a cerca de 150°C por algumas horas para obtenção de material estável e dúctil, pois
certas ligas apresentam ligeira variação dimensional e amolecimento com o passar do tempo.
Recozimento: (aumenta a dustibilidade) é o tratamento que confere ao material a
maleabilidade máxima, aplicável a ambas as classes de material tratável, consiste no aquecimento a
uma temperatura a qual os grãos quebrados pelo encruamento são recristalizados, resultando em
uma condição de liga esfriada lentamente, pois ocorre precipitação gradual de constituintes.
Modificação: (aumenta ductibilidade e resistência mecânica) aplicado apenas para ligas Al-Si
de fundição, consiste no tratamento do metal líquido com sódio, produzindo fina dispersão das
partículas de Si, aumentando drasticamente a ductilidade e a resistência mecânica.
A seguir, são apresentadas as seqüências mais usuais de tratamentos para o alumínio e suas
ligas relacionando-os com os símbolos representativos:
Símbolo Tratamento
T1 Esfriamento de temperatura elevada de processo de conformação,
seguida de envelhecimento natural
T2 Recozido (somente para ligas de fundição)
T3 Tratamento térmico de solubilização e posterior encruamento a frio
T4 Tratamento térmico de solubilização e posterior envelhecimento
natural
T5 Envelhecimento artificial (nenhum tratamento térmico prévio, exceto
esfriamento do estado de fabricação)
T6 Tratamento térmico de solubilização e posterior envelhecimento
artificial
T7 Tratamento térmico de solubilização e posterior estabilização
T8 Tratamento térmico de solubilização e posterior encruamento a frio e
envelhecimento artificial
T9 Tratamento térmico de solubilização e posterior envelhecimento
artificial e encruamento a frio
T10 Envelhecimento artificial (sem tratamento de solubilização) e
encruamento a frio
O Recozido (recristalizado)
F Como fabricado (sem tratamento)
H, H12-19 Encruado a frio (duro, ½ duro, etc)
H22, H24 Encruado a frio e recozido parcialmente
H32, H34 Encruado a frio e estabilizado

Processamento Industrial do Alumínio e de suas Ligas


- Laminação a quente ou a frio (chapas e folhas)
- Trefilação (fios)
- Extrusão a quente ou a frio (perfis, barras, tubos sem costura)
- Forjamento a quente ou a frio
- Metalurgia do pó (peças delicadas de pequenas dimensões)
- Estampagem (estruturas de carrocerias)
- Embutimento (utensílios domésticos)
- Fudição em coquilha
- Fundição sob pressão
- Como metal de adição em solda por brasagem

Outras Aplicações
Para o alumínio elementar
- condutores aéreos de eletricidade, devido a sua melhor relação condutibilidade/peso que
o Cu;
- na redução de óxidos de metais (Mg, Cr) devido a sua afinidade com o oxigênio quando
finamente divido, reduzindo-os ao seu estado elementar (Reação de Goldschmidt –
Aluminotermia);
- misturado a óxido de Fe e areia silicosa (termite), com ignição por combustão de fita de
magnésio, em operações de soldagem;
- nas estruturas internas de reatores nucleares por absorver pouco os neutrons;
- nos espelhos refletores de telescópios;
Para a alumina
- como desidratante e catalisador de muitas reações;
- material de preenchimento em colunas cromatográficas;
- abrasivo na industria mecânica e óptica;
- lentes transparentes à radiação UV e IR;
- produção de gemas industriais sintéticas (rubís e safiras) p/ relojoaria
- fabricação de tijolos refratário (95% de alumina);
Para o sais de alumínio:
- Al2(SO4)3 misturado com sulfato de K hidratado (alúmen), usado como mordente em
tinturaria (fixador de corantes em fibras têxteis).

Acabamento e Proteção Superficial do Alumínio e suas Ligas


- limpeza da superfície por meios mecânicos para o emparelhamento da superfície
(esmerilhamento, oleamento, lustramento e colorimento) e para a retirada de graxas, óleo
sujeira, escamas de tratamentos térmicos e agentes químicos (desengraxamento,
limpeza alcalina com agente inibidor, limpeza ácida e limpeza eletrolítica.
- formação da camada de óxido por processo de anodização, onde a peça é colocada
como ânodo em eletrólito de baixo pH promovendo o reforço da camada de óxido,
- selagem (fechamento dos poros da camada de óxido) feita em água fervente ou soluções
de sais entre 90-100°C por 15 a 60 minutos

Indústria no Brasil
- 3º em reservas mundiais (17%) depois de Austrália e África Equatorial; jazidas (PA, MG e
RJ)
- 6º em Produção 2.490.600 t alumina 1.613.700 t alumínio, ligas e manufaturados
- Exportações (1999): 909.600 t
- Alumínio e ligas 788.600 t
- Sucatas 13.400 t
- Manufaturados 107.600
Mercado Interno por Setor (1998)
Mercado Interno por Tipo de Produtos (1998)

Outros
1%
Usos destrutivos
3%

Outros Construção civil 2%
Máquinas e equipamentos 11% 17% Fundidos e forjados
4% 8% Chapas e lâminas
29%
Fios e cabos condutores
9%

Transportes
Embalagens 18%
26%
Extrudados
14%
Bens de consumo Indústria de eletricidade Folhas Laminação Pura
8% 16% 5% 25%
Laminação Impactados
1%
Laminação Artefatos
3%

Figura 5 – Distribuição do mercado de Alumínio em 1998

Figura 6 – Comparação do Índice de Reciclagem de Alumínio no Brasil.

BIBLIOGRAFIA
GOMES, Mário Rennó; Emprego do Alumínio e suas Ligas, ABM, SP 1976
MAGAROLA, Carlos S.; BELTRÁN, José; Manual del Aluminio, Ed Reverté SA, 11ª ed. Barcelona
BRICK, Robert M., GORDON, Robert B., PHILLIPS, Arthur; Structure and Properties of Alloys, Ed
McGraw-Hill Book Company, 3ª ed., pg 147-189, USA, 1965
Enciclopédia Ciência Ilustrada, Ed. Abril Cultural, SP, 1972
http://www.merck.com.br/quimica/tpie/index.htm Tabela Periódica Interativa da Merck
http://www.aia.aluminium.qc.ca/english/index.html Aluminium Associated of Canada
http://www.abal.org.br Associação Brasileira do Alumínio

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