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Ciência Animal, 22(1): 197-206, 2012 – Edição Especial

EFICIÊNCIA REPRODUTIVA EM ESPÉCIES NATIVAS DE PEIXES DE


ÁGUA DOCE

(Reproductive efficiency in native species of freshwater fish)

Luis David Solis MURGAS¹*, Viviane de Oliveira FELIZARDO¹, Mônica


Rodrigues FERREIRA¹, Galileu Crovatto VERAS¹, Estefânia de Souza
ANDRADE¹, Daniella Aparecida de Jesus PAULA²

¹Departamento de Medicina Veterinária, UFLA; ²Departamento de Zootecnia,


UFLA;*lsmurgas@dmv.ufla.br

RESUMO

As espécies nativas de peixes de água doce de maior valor comercial e interesse para a
pesca são as espécies migradoras. No entanto, o processo reprodutivo destas espécies
vem sendo afetado por diversos fatores antrópicos, onde se destaca as construções de
barragens, que se tornam uma barreira intransponível na rota migratória destes animais.
Afim de, amenizar este impacto, as pisciculturas, principalmente das usinas hidrelétricas
vem produzindo alevinos das espécies mais afetadas para posterior soltura destes
animais em rios e reservatórios. Porém, as pisciculturas encontram várias barreiras
durante o emprego de protocolos no processo reprodutivo. Diante disto, o objetivo desta
revisão é abordar a eficiência reprodutiva em espécies nativas de peixes de água doce.
Palavras-chave: Fertilização, gametas, indução hormonal, sêmen

ABSTRACT

The native species of freshwater fish of higher commercial value and interest in
artificial fish are migratory species. However, the reproductive process of these species
has been affected by several anthropogenic factors, which highlights the construction of
dams, which become an insurmountable barrier in the migratory route of these animals.
In order to, minimize this impact, fish farms, mainly from power plants has been

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producing fingerlings of the species most affected for subsequent release of these
animals in rivers and reservoirs. However, fish farms are several barriers for the use of
protocols in the reproductive process of fish. Given this, the aim of this review was to
address the reproductive efficiency of indigenous species of freshwater fish.
Key words: fertilization, gamete, hormonal induction, semen

INTRODUÇÃO

Por meio de várias pesquisas realizadas ao longo dos anos, o conhecimento da


fisiologia da reprodução associado aos estudos de biologia de peixes permitiram a
determinação de procedimentos de manejo que permitem a maturação gonadal dos
peixes em cativeiro, bem como a indução dos processos de maturação final dos gametas
e a subsequente fertilização (Zaniboni Filho & Weingartner, 2007).
A eficiência reprodutiva das diferentes espécies de peixes é dependente de
diversos fatores que atuam conjuntamente para que a reprodução venha resultar na
obtenção de um grande número de larvas sadias. Dentre estes fatores, podemos citar os
cuidados que vão desde o manuseio e manutenção dos reprodutores no período pré-
reprodução até cuidados relacionados com os ovos pós-fertilização.
A piscicultura, no Brasil, somente teve a possibilidade de se expandir no
momento em que as técnicas de reprodução natural e artificial de peixes em cativeiro se
consolidaram. A partir do domínio do processo reprodutivo de peixes cultivados ficou
clara a importância da escolha de espécies condizentes com as características físicas do
ambiente, bem como a adoção do manejo adequado para cada espécie (Andrade &
Yasui, 2003). Diante disto, o objetivo desta revisão foi abordar a eficiência reprodutiva
em espécies nativas de peixes de água doce, descrevendo as principais técnicas
utilizadas na reprodução para a obtenção de larvas e alevinos de boa qualidade.

1. Manutenção dos Reprodutores em tanques no período pré-reprodução

A preparação dos viveiros dos reprodutores deve ser realizada por meio da
limpeza do lodo e da vegetação do fundo, exposição destes a luz solar por cinco dias,

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desinfecção com cal virgem na proporção de 50 a 200 g/ m2 com o fundo úmido e


fertilização com adubos inorgânicos (Bock & Padovani, 2000).
Os peixes utilizados para a reprodução podem ser obtidos pela captura destes na
natureza, através de pisciculturas idôneas (Murgas et al., 2009) ou ainda pela aquisição
de alevinos que posteriormente serão selecionados para formação do plantel de
reprodutores. Importante salientar que os animais recém-obtidos devem ser mantidos
em tanques separados de quarentena para evitar possíveis contaminações do plantel de
peixes já existentes.
Não se recomenda misturar reprodutores provenientes de diferentes origens em
um único tanque. Deve-se também maximizar o número de reprodutores, possibilitando
uma maior quantidade de cruzamentos e utilizar o esperma de um único macho para
fertilizar a desova de cada fêmea (Bock & Padovani, 2000). Fatores como densidade de
estocagem, qualidade da água e alimentação podem gerar efeitos negativos sobre o
desenvolvimento gonadal (Woinarovich & Horváth, 1989).
Normalmente, a densidade recomendada para peixes nativos é em torno de 250 a
300 g/ m² (Murgas et al., 2009). A água deve ser isenta de poluentes, o pH deve estar
entre 6,5 e 8,0 e não variar muito durante o período de manutenção dos reprodutores. A
alcalinidade e dureza devem estar acima de 30mg/L e o oxigênio dissolvido acima de 5
mg de O2/ L, pois valores abaixo de 3,0 inibem o desenvolvimento gonadal (Murgas et
al., 2009). Além destes cuidados, os peixes devem receber rações de qualidade e na
quantidade adequada indicada para cada espécie, onde a taxa de alimentação diária deve
estar entre 1 a 5% da biomassa dos reprodutores (Bock & Padovani, 2000).

2. Seleção de reprodutores para reprodução

A puberdade é caracterizada como o período em que o indivíduo atinge sua


capacidade reprodutiva, que vai do estágio de juvenil imaturo até adulto maduro. A
principal alteração ocorre no eixo hipotálamo-hipófise-gônadas (HHG), que resulta no
aparecimento de espermatócitos nos testículos dos machos e início da vitelogênese dos
oócitos femininos (Dufour et al., 2000). Para tanto, aconselha-se usar os peixes que
estão entre o 2o e 5o ano de reprodução, pois estão em seu melhor período reprodutivo e
são mais fáceis de serem manejados.

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Para se obter sucesso no processo de reprodução induzida é fundamental o


conhecimento da época de reprodução de cada espécie. As particularidades no
comportamento reprodutivo das diferentes espécies estão relacionadas com a
possibilidade de aumentar a sobrevivência das larvas (Zaniboni Filho & Weingartner,
2007). A maioria dos peixes tropicais e subtropicais de água doce desova durante a
estação chuvosa, quando a prole tem maiores chances de sobrevivência nas águas turvas
de fluxo rápido. A temperatura é, também, um fator importante tanto para a maturação
gonadal quanto para o desenvolvimento dos embriões (Vazzoler, 1996).
Para que ocorra o sucesso da indução hormonal, os reprodutores devem ser
selecionados de acordo com as características citadas por Woynarovich & Hóvath
(1989). Essa seleção deve ser realizada em horário de pouco sol e com os peixes dentro
da rede. O peixe deve ser mantido com o abdome para cima, pressionando essa região
com o dedo indicador e polegar, no sentido da cabeça à cauda.
Para as fêmeas, estas características incluem abdômen bem desenvolvido e
abaulado, macio ao toque, papila urogenital proeminente e de coloração rosada ou
avermelhada e orifício genital proeminente e ligeiramente aberto. Para os machos,
ocorre a liberação de algumas gotas de sêmen sob leve massagem abdominal. Deve-se
tomar o cuidado de não confundir o sêmen com a urina que é bem transparente e fluida
(o sêmen é mais espesso). Em algumas espécies, o macho apresenta dimorfismo sexual
evidente, como o dourado e a piracanjuba que possuem a nadadeira caudal áspera, e a
curimba que ao ser manipulado emite um som.
Estas características, entretanto, são subjetivas, não levando em conta as diversas
espécies existentes e nem suas características reprodutivas específicas. Além disso,
muitas espécies de teleósteos não apresentam dimorfismo sexual, sendo difícil distinguir
os machos e as fêmeas (Bromage et al., 1992).
Após avaliação dos reprodutores, deve-se transportá-los ao laboratório. Esse
transporte pode ser feito em caixas plásticas com oxigenação ou sacos plásticos
individuais. Quando à distância de transporte for muito longa, utiliza-se suplementação
de oxigênio. No laboratório, os peixes são pesados e marcados e em seguida colocados
em caixas de contenção com cerca de 1000 L cada, separados por sexo. É importante
que a água seja de boa qualidade, evitando variação brusca de temperatura, que deve
permanecer acima de 25°C.

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3. Indução hormonal

O desenvolvimento das gônadas das fêmeas prossegue até certo estágio, depois a
gônada permanece dormente até as condições ambientais encontrarem-se apropriadas.
Essa fase de dormência pode durar vários meses. O advento da estação apropriada
desencadeia o desenvolvimento da gônada, o que finalmente resulta na desova. Porém
em cativeiro, os peixes reofílicos não desovam de forma natural, sendo necessária a
aplicação de hormônios (Zohar & Mylonas, 2007).
Na indução hormonal, vários hormônios podem ser utilizados. Dentre estes
podemos citar o GnRH, extrato bruto de hipófise de carpa (EBHC), gonadotropina
humana (hCG), análogos de gonadotrofinas associados ou não com antagonistas de
dopamina, domperidona, pimozida, metoclopramida e antiestrógenos, bem como
processos de controle e manipulação ambiental (Donaldson, 1996; Felizardo et al.,
2011).
O modo de atuação dos hormônios é bastante variável e todas apresentam
vantagens e desvantagens. A hipófise estimula diretamente as glândulas, apresentando
fácil estocagem e metodologia de utilização. Porém não existem padronizações de
comercialização além de poder disseminar doenças e causar reação imune nas matrizes.
A dosagem utilizada é dependente do hormônio, para o EBHC geralmente se realiza
duas aplicações para as fêmeas, de 0,5 mg/kg e 5,0 mg/kg, em intervalos de 12 horas, e
nos machos uma única aplicação de 5 mg/kg.
As diferentes formas de GnRH têm capacidade intrínseca de indução das
gônadas, alterando a liberação de gonadotrofinas pela hipófise (Zohar & Mylonas,
2007). Estas substâncias apresentam custo reduzido e estimulam menor resposta imune
nos reprodutores, porém para a maioria das espécies ainda não existe padronização de
dosagem. Os antagonistas de dopamina, como a domperidona e metoclopramida, inibem
a atuação da dopamina, aumentando a síntese de GnRH (Mylonas et al., 2010). Além
disso, estas substâncias podem estar associadas aos hormônios indutores, tendo um
efeito sinérgico no eixo HHG (Aya & Arias, 2011)
A aplicação pode ser realizada com o reprodutor na água ou fora dela, de acordo
com a experiência da pessoa que ira realizá-la. Se for aplicada a dose fora da água e

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aconselhável que o reprodutor seja enrolado em uma toalha úmida, colocado sobre uma
espuma, para evitar lesões e aplicar o hormônio intramuscularmente.

4. Reprodução seminatural

O sistema reprodutivo seminatural caracteriza-se pela pouca interferência do


produtor no processo reprodutivo, simulando condições reprodutivas naturais. Nesta
técnica, as matrizes e reprodutores após indução hormonal, são colocados dentro de um
tanque de reprodução sob condições ambientais favoráveis, onde diretamente ocorre a
fertilização dos ovócitos pelos machos de forma aleatória (Zaniboni-Filho & Nuñer,
2004).
Alguns trabalhos demonstraram que existe uma menor mortalidade, maior
fertilização e melhor conservação da variabilidade genética da progênie quando se
utiliza o sistema reprodutivo seminatural, em comparação com o sistema por extrusão,
pois esse sistema reduz a seleção não intencional no processo reprodutivo que acontece
normalmente no sistema reprodutivo por extrusão (Lopera-Barrero et al., 2010) e
diminui significativamente a mortalidade causada pelo estresse. Isso possibilita que
maior número de reprodutores se reproduza durante os acasalamentos e que exista
sincronização na liberação dos gametas (Reynalte-Tataje et al., 2002).
Neste sistema observa-se uma desvantagem que está relacionada com a
necessidade da retirada dos ovos do tanque para transferência para as incubadoras, que
segundo Zaniboni-Filho & Nuñer (2004) pode prejudicar a evolução dos embriões e
aumentar a possibilidade de infecção destes por fungos. Alguns estudos já
desenvolveram técnicas de desinfecção destes ovos, demonstrando que possivelmente,
este procedimento possa ser o mais indicado em programas de repovoamento e para
peixes susceptíveis ao estresse por manejo e manipulação.

5. Coleta de gametas e fertilização

Para se processar a coleta de gametas, as papilas urogenitais devem estar sempre


limpas e secas, para se evitar a contaminação por fezes, urina, água ou sangue, esta
limpeza pode ser realizada com papel toalha ou tecido seco. Em sequência ao processo,

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são realizadas massagens manuais delicadas na cavidade celomática no sentido crânio-


caudal e procede-se a coleta do sêmen e/ou ovócitos em recipientes secos para não
ativar os gametas (Felizardo et al, 2010a). Posteriormente, a mistura dos ovócitos e
gametas, se adiciona a água para que ocorra a fertilização.
Para obter uma alta taxa de fertilização, é necessário que o sêmen e os ovócitos
estejam em perfeitas condições de utilização. As principais avaliações seminais pré-
fertilização são: motilidade, duração da motilidade, concentração e características
morfológicas dos espermatozoides (Felizardo et al., 2010a).
Já para os ovócitos ou desova, as principais características que devem ser
observadas, são: coloração da desova, ovócitos individuais e posição de vesícula
germinativa periférica (Felizardo et al., 2012).
O sucesso de programas economicamente produtivos de reprodução depende da
máxima utilização dos gametas disponíveis, o que significa fertilizar o maior número de
ovócitos com a menor quantidade de espermatozóides (Billard et al., 1996). Além disso,
uma relação espermatozoides.ovócitos-1 ideal pode ser utilizada para determinar a
relação ideal de machos e fêmeas necessários para a fertilização artificial (Tarnbasen-
Cheong et al., 1995).
Nas pisciculturas geralmente não é utilizado um protocolo definido para
quantidade de sêmen em relação aos ovócitos, bem como para a quantidade do ativador,
suficientes para as diversas espécies de peixes nativos. Com os procedimentos que são
adotados atualmente pode haver grande perda de ovócitos ou sêmen, visto que altas
concentrações de espermatozoides podem ser um pré-requisito para a fecundação
(Felizardo et al., 2010b).
Posteriormente a fertilização, os ovos são encaminhados para incubadoras, onde
as comumente utilizadas é a do tipo “Funil”, indicada para incubação de ovos não
aderentes. Este tipo de incubadora apresenta um fluxo de água constante com entrada na
base e em direção à parte superior da mesma e este fluxo mantém os ovos e larvas em
constante movimentação na coluna d’água. Além disso, permite a renovação constante
do volume d’água (Woynarovich & Horváth, 1989).

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CONCLUSÃO

Com o conhecimento da eficiência reprodutiva das diferentes espécies de peixes


nativas, é possível otimizar a reprodução, principalmente das espécies migradoras, e,
dessa forma obter mais larvas e alevinos de boa qualidade, com o menor custo.

REFERÊNCIAS

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