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ORNAMENTAIS
1. INTRODUÇÃO
2. HÁBITO ALIMENTAR
O hábito alimentar pode mudar ao longo da vida. Muitas espécies de peixes que
são onívoras quando adultas, na fase larval são preferencialmente carnívoras. Na
natureza, o comportamento alimentar também pode variar em função da época do ano e
da disponibilidade de alimento. Os peixes possuem diversas adaptações anatômicas e
morfológicas fortemente relacionadas com o tipo de alimento que consomem.
3. SISTEMA DIGESTÓRIO
O trato digestório dos peixes é um tubo que se inicia na boca e se prolonga até o
ânus (figura 1), pelo qual passam os alimentos e onde ocorre o processo de digestão e
absorção de nutrientes. Compreende a boca, esôfago, estômago (apesar de alguns peixes
não possuírem), intestino médio e intestino posterior.
Na cavidade bucal e faringe, estão os lábios, boca, dentes, arcos branquiais e
língua. Sendo responsáveis pelos processos de seleção, apreensão e condução do
alimento até o esôfago.
A posição da boca é um indicativo sobre a posição do alimento na coluna da água.
Peixes que se alimentam na superfície possuem a boca na posição superior, a boca na
A energia não é um nutriente propriamente dito, ela é obtida pela quebra (reação
chamada de catabolismo) de carboidratos, lipídeos e proteínas após ingestão dos
Como a proteína é o nutriente mais caro, as rações devem ser formuladas visando
atender as exigências em energia a partir dos carboidratos e lipídeos. Uma ração
desbalanceada em energia e proteína é prejudicial a ingestão adequada pelos peixes.
Figura 3 – Relação entre consumo de alimento e temperatura da água para uma espécie de peixe
tropical. (Fonte: SENAR, 2019).
Figura 4 – Sugestão de taxa e frequência alimentar para peixes de corte (Fonte: Kubitza, 2009) .
Para peixes ornamentais ainda não existem tabelas disponíveis com informações
semelhantes, no entanto, estudos sobre o tema identificaram a taxa de alimentação ou
arraçoamento ótima para algumas espécies. Sendo de 9% do peso dos peixes/dia para
alevinos de Trichogaster trichopterus (Zuanon et al., 2004) e para kinguio (Carassius
auratus) mantidos em hapas a taxa de alimentação indicada é 10% do peso vivo (Kunii,
2010).
Para calcular a quantidade de ração a ser fornecida vamos utilizar o seguinte
exemplo:
Calcule a quantidade de ração que será fornecida a um lote de 200 kinguios com
peso médio de 10g, utilizando a taxa de alimentação de 10% p.v. e uma frequência
alimentar de 2 x ao dia.
2° Obter a quantidade total de ração que deve ser fornecida por dia multiplicando
o peso vivo pela taxa de alimentação.
6. ÍNDICES DE DESEMPENHO
Peso médio dos peixes = Peso total da amostra / Número de peixes da amostra;
Ganho de peso = Peso final – Peso inicial;
Biomassa final = Peso médio final x Número total de peixes;
Conversão alimentar = Quantidade de ração consumida / Ganho de peso.
7. REFERENCIAS