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EXERCÍCIOS DE

INTERPRETAÇÃO DE
TEXTOS PARA A PROVA
DO
CUIDADOS QUE SE DEVE TOMAR AO RESPONDER
ÀS QUESTÕES DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

 Leia os créditos, para saber que tipo de texto tem diante de


si (quem o escreveu; a que tipo de leitor se destina, qual é a
linguagem utilizada). Isso é determinante para responder às
primeira questões da prova de língua portuguesa.

 Leia o texto todo, de uma só vez, com atenção, procurando


entender o seu sentido geral.

 Leia atentamente as instruções para a resolução das


questões e analise com cuidado os enunciados. Muitas vezes,
o erro é proveniente do descuido, ou da pressa, no momento
de ler as informações dos comandos.
SIGNIFICADOS DE ALGUNS TERMOS RECORRENTES NOS
COMANDOS DAS PROVAS DE INTERPRETAÇÃO DE
TEXTOS:

CORREÇÃO – implica obediência às regras gramaticais


(Norma Culta).
OBS.: nos discursos jornalístico e literário é possível encontrar
o uso do “português contemporâneo falado no Brasil”. Neste
caso, muito provavelmente, se encontrará a palavra
“ADEQUAÇÃO”.

COESÃO – trata da ligação que se estabelece entre


elementos ou partes de um texto (pressupõe o uso de
elementos gramaticais para marcar os vínculos lógicos entre
as estruturas do texto).

COERÊNCIA – trata das relações de sentido estabelecidas


entre as estruturas textuais.

CONCISÃO – trata da adequada condensação das ideias:


sem que se perca a essência da informação.
01. Com base nas ideias e nos aspectos linguísticos do texto
acima, julgue os itens subsequentes.
1. Mantendo-se a informação original e a correção gramatical
do texto, a última oração do segundo parágrafo (Ls.7/8)
poderia ser substituída pela seguinte estrutura: e de
contínuo desafio à engenhosidade humana por muito tempo
ainda.
2. No terceiro parágrafo, na referência à fábula da cigarra e da
formiga, o autor do texto esclarece o sentido, no texto, da
expressão “preferências temporais” (L.5).
3. Sem prejuízo das relações semântico-sintáticas entre as
orações, as duas primeiras orações do último período do
texto, “Enquanto uma (...) cuide de si” (L.10/11), poderiam
ser assim estruturadas: À medida que a primeira prioriza o
momento efêmero, em detrimento do futuro.
4. Sem que se contrariem a informação expressa no primeiro
período do texto e a prescrição gramatical, a forma verbal
“dependem” (L.2) poderia estar flexionada na 3ª pessoa do
singular, concordando com o núcleo nominal “faculdade”
(L.1), como comprova, no processo de coesão textual, o
emprego da expressão “essa faculdade” (L.4) no segundo
parágrafo.
02. Julgue os próximos itens, relativos às ideias do texto e às
estruturas nele empregadas.
1. O desenvolvimento proporcionado pela ciência e pela
tecnologia, ao contrário do que a concepção iluminista fez
supor, não resultou em “estabilidade e previsibilidade”
(L.11).
2. O emprego da primeira pessoa do plural, no texto, revela
subjetividade, característica própria dos textos
argumentativos, que expressam sempre o ponto de vista do
autor.
3. O emprego do futuro do pretérito em “iria se tornar”
(Ls.8/9) e “nos tornaríamos” (L.11) justifica-se por terem as
previsões dos filósofos iluministas se concretizado.
4. Em “não se parece muito com o que eles previram” (L.15),
o pronome “que” tem como antecedente o pronome “o”,
que se refere a “mundo” (L.14).
5. O autor desenvolve o raciocínio indutivo para defender tese
acerca dos riscos que o aquecimento global representa para
o mundo atualmente.
03. Julgue os itens, a respeito da organização das estruturas
no desenvolvimento do texto acima.
1. O uso do singular em “não é tarefa fácil” (L.4) ressalta a
ideia de que aquilo que poderia ser considerado duas tarefas
isoladas, “Mediar” (L.1) e “avaliar” (L.2), caso se optasse
pelo uso da flexão de plural, não são tarefas fáceis,
constitui, na verdade, uma integração de tarefas ou uma
tarefa em duas partes.
2. A preposição em “pelo elo” (L.11) é exigida pelo termo
“organizada” (L.10); e a preposição em “por aquele” (Ls.
11/12) é exigida por “enquadrada” (L.11); o que mostra o
paralelismo que se estabelece entre as ideias de organizar e
“Medir” (L.1), por um lado, e enquadrar e “avaliar” (L.2),
por outro.
3. Pela organização dos argumentos e das estruturas sintáticas,
subentende-se, no desenvolvimento das ideias do texto, que
a inserção do termo do que outros depois de “desigual”
(L.13) ou de “determinante” (L.14) preservaria a coerência
e a correção gramatical do texto.
4. No contexto da argumentação desenvolvida, a palavra
“trajetórias” (L.15) admite, sem prejuízo para a correção
gramatical nem para a coerência textual, ser substituída
pela palavra escolhas.
EXERCÍCIOS DE
INTERPRETAÇÃO DE
TEXTOS PARA A PROVA
DO

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