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Top 30 Dicas PDF
Top 30 Dicas PDF
www.denilsodelima.com
Não tenho muito que falar para apresentar esse novo ebook. Afinal,
como o próprio título diz nele você encontrará as trinta dicas mais lidas
no blog Inglês na Ponta da Língua desde a sua criação em 19 de janeiro
de 2007.
As dicas abaixo foram retiradas do blog; porém, saiba que elas foram
alteradas um pouco. Algumas informações foram atualizadas, alguns
exemplos incluídos, correções foram feitas, etc. Já que estou falando
sobre correções quero te pedir um favor: caso você encontre algum erro
(qualquer que seja!), envie-me um email falando a respeito. Não é fácil
fazer um trabalho sozinho e esperar que seja perfeito. Eu bem que
gostaria!
Além disso, saiba que se você tiver algum comentário ou sugestão para
fazer o email é denilso@denilsodelima.com. Será um prazer receber
palavras suas dando um feedback sobre o meu trabalho.
Note que em cada uma das sentenças acima, “get” tem significados
diferente que só podem ser compreendidos se prestarmos atenção às
palavras que estão por perto. Muita gente acha isso ridículo; no entanto,
esquecem que em português também temos esse tipo de coisa. Um
exemplo bem claro é o verbo “tomar”.
Essa resposta não está errada. No entanto, ela não está 100% completa.
Isso porque em português também dizemos coisas como “tomar vergonha
na cara”, “tomar o caminho errado”, “tomar uma paulada”, “tomar uma
bolada”, “tomar algo de alguém”, “tomar uma atitude”, “tomar uma
decisão”, “tomar uma tapa na cara”, “tomar uma bronca”, “tomar um
ônibus” e várias outras combinações possíveis. Tem até os palavrões “vá
tomar no...”.
Inglês na Ponta da Língua: As 30 Dicas Mais Lidas
Veja que nós só entendemos o sentido do verbo “tomar” por causa das
palavras usadas junto com ela. Ou seja, não sabemos o sentido exato da
palavra “tomar”, mas nos o usamos com naturalidade. A mesma coisa
acontece com o “get” em inglês. Eles só entendem o significado desse
verbo por causa das outras palavras que estão perto dele.
Você, estudante de inglês, não precisa usar estas palavras o tempo todo.
Como elas são bastante informais podem soar um pouco estranho
saindo de você. No entanto, dependendo do grau de amizade que você
tiver com as outras pessoas poderá usá-las sem problemas.
Veja a seguir alguns exemplos nos quais essas abreviações são usadas.
Note o modo formal e o modo informal:
‘Much’ e ‘many’, por sua vez, são palavras com usos diferentes. Elas são
sempre colocadas antes de substantivos. Ou seja, se queremos dizer que
tem muita coisa ou muitas coisas em algum local, por exemplo, teremos
de usar uma delas. O problema para a maioria das pessoas que estuda
inglês é justamente saber quando usar uma ou outra.
Dois exemplos de exceções para você são: ‘muita gente’ e ‘muitos pães’.
Em inglês o correto é dizer: ‘many people’ (muita gente, muitas pessoas)
e ‘much bread’. A razão da diferença!? Em relação a ‘people’ é uma
questão de tradução. Você pode dizer ‘muitas pessoas’ ou ‘muita gente’.
Mas, ‘bread’ é porque em inglês é assim que eles falam sempre. Logo,
lembre-se que será sempre ‘much bread’.
Por fim temos as palavras ‘a lot of’ e ‘lots of’. Nesse caso, podemos usar
uma ou outra sem problemas. Elas geralmente são usadas no lugar de
‘much’ e ‘many’. E você as usa quando bem quiser! Não há uma regra!
Uma lei! Um ato secreto do Senado! Nada disto! Use quando achar que
deseja usar! Somente em textos formais é que devemos usar o ‘many’ ou
‘much’. Ou seja, no inglês do dia a dia, ‘a lot of’ ou ‘lots of’ comandam
geral. Veja aí algumas sentenças com eles:
Note como tanto faz uma ou outra? Você pode usar ‘many’ ou ‘much’
também nas sentenças acima. O problema é que aí ficariam muito
formais.
Inglês na Ponta da Língua: As 30 Dicas Mais Lidas
Geralmente, quem quer ficar fluente em inglês de uma hora para outra
são pessoas que deixaram para se preocupar com isso tarde demais. Ou
seja, nesse momento estão tentando uma vaga de emprego, mestrado,
doutorado, namorando via internet um gringo ou gringa, etc. Diante da
necessidade rápida de agarrar a oportunidade querem aprender inglês
em questão de minutos. Mal sabem elas que essa fórmula mágica ou
chave da felicidade simplesmente não existe.
Essa é a pergunta correta na minha opinião. O que você pode fazer para
que o desenvolvimento da língua ocorra? O que fazer para que você se
torne fluente?
A primeira coisa é ter em mente que mente que leva tempo para se
tornar fluente. O interessante é que quando você perceber que é fluente,
você notará que a cada dia tem de aprender algo novo. Ou seja, o
processo (desenvolvimento) é contínuo.
Por exemplo, procure ler em inglês. Não invente desculpas do tipo, “mas
eu não entendo nada” ou “ler é muito chato”. Simplesmente leia sem a
obrigação de entender tudo. Pelo menos tente ler e reconhecer palavras e
expressões nos textos. Dê ao seu cérebro a oportunidade de tentar
enteder o que está no texto. O objetivo não será entender tudo mesmo;
mas sim envolver-se com a língua.
Outra dica é aquela de narrar o seu dia para você mesmo em inglês.
Diga o que aconteceu, mentalize os fatos ocorridos, escreva em um
pedaço de papel (caderno, agenda, diário). Não invente desculpas: “eu
não sei escrever”, “eu não sei combinar as palvras”, “eu não sei isso e
aquilo”, “eu tenho dúvidas disso e daquilo outro”. Pare de ser o seu
próprio terrorista. Escreva qualquer coisa e de qualquer jeito. Conforme
você for aprendendo, você perceberá que certas coisas vão se tornando
naturais e os erros que você cometia antes vão diminuindo.
Inglês na Ponta da Língua: As 30 Dicas Mais Lidas
Cada vez mais as pessoas se comunicam via internet por meio de fóruns,
chats, emails, etc. Logo, é certo que essas abreviações são amplamente
usadas. Esse uso frequente é o que torna necessário o aprendizado
dessas abreviações. Você não precisa aprender todas. Nem mesmo eles
sabem todas. No entanto, é fundamental saber pelo menos as mais
usadas.
Pois bem! LOL é a abreviação para ‘laughing out loud’, que significa algo
como ‘estou rindo muito’, ‘estou rindo horrores’, ‘morrendo de dar
risada’. Ela é usada quando você acha que algo é engraçado demais. O
curioso é que ela já sofreu alterações. Ou seja, é possível encontrar
também LMAOL (laughing my ass out loud), usada quando você achou
algo extremamente engraçado e não se controla de tanto rir.
Até aí tudo bem. O problema é que essas não são as duas únicas
abreviações. Há muitas outras. Muitas vezes palavras são representadas
apenas por letras. Por exemplo, a palavra ‘why’ (por quê) vira apenas ‘y’;
Inglês na Ponta da Língua: As 30 Dicas Mais Lidas
a palavra ‘are’ vira ‘r’; ‘you’ vira ‘u’; ‘see’ é ‘c’; etc. Diante disso você pode
se deparar com sentenças assim:
y r u angry? > why are you angry? > por que você está com raiva?
how r u? > how are you? > como você está?
r u ok? > are you ok? > você está bem?
c u > see you > até mais; a gente se vê
Ele disse que nunca havia pensado nisso. A resposta dele foi “a gente
apenas fala assim e pronto; não tem uma explicação”. Confesso que não
gostei da respostas, mas tive (e ainda tenho) de conviver com ela. Hoje
compreendo que muitas coisas simplesmente se dizem em inglês (e em
português também) sem ter uma explicação que satisfaça a nossa
curiosidade.
O fato é que muitas vezes podemos encontrar algumas coisas que nos
ajudam a compreender e dominar as preposições. Abaixo você encontra
algumas dessas coincidência referentes à expressões de tempo. Veja só!
01) Referir-se a horas: at 2 o’clock [às duas horas], at 3:30 [às 3:30], at
12:45 [às 12:45]
Tem ainda dicas assim referindo a locais. Porém, é bom tomar muito
cuidado; pois, às vezes, as coisas mudam. Assim como acontece no caso
de ‘in a house’, ‘in an office’, ‘in a building’, ‘on a farm’ e ‘at home’. Nessas
horas o ideal é aprender o conjunto e não tentar achar uma lógica. Vá
por mim! Você economiza tempo e dor de cabeça!
Fui procurar algo que me ajudasse a não mais patinar no gelo. Ou seja,
eu precisava encontrar um jeito de avançar nos estudos e perceber que
estava melhorando. Uma das primeiras coisas que aprendi foi que eu
deveria dar mais atenção ao vocabulário.
Quando você aprende uma expressão comum, seja uma frase, uma
sentença, uma combinação de palavras, qualquer coisa, você aprende
três coisas de uma só vez: gramática, vocabulário e pronúncia. O
exemplo mais claro disso é a sentença “the book is on the table”. Muita
gente sabe essa sentença e o que ela significa. Sabem até pronunciá-la.
No entanto, não fazer a menor ideia das regras gramaticais presentes
nela.
Inglês na Ponta da Língua: As 30 Dicas Mais Lidas
thank you
thank you very much
you’re welcome
what’s your name?
where are you from?
how are you?
I’m fine
how old are you?
are you married?
what’s your email address?
what’s your cell phone number?
do you work?
do you have a job?
where do you work?
what’s this?
what’s that?
Outra coisa que todo estudante de ingles deve aprender a usar são as
palavras just, whatever, bit, actually, really, quite, slightly, basically,
pretty, clearly, honestly, unfortunately. Isto porque elas são usadas com
muita frequência em comunicações ao vivo e a cores. São faladas o
tempo todo e usadas para indicar a atitude de quem fala.
Palavras como that, this, now, then, ago, away, front, side, back, opposite
of, here, there são importantes também. ‘Away’ e ‘back’ são geralmente
usadas em expressões com os tais delexicalized verbs mencionados
acima e ainda com go e bring. Logo, muita atenção a elas sempre!
Já nos adjetivos é necessário saber os comuns hot, cold, good, bad, tall,
short, beautiful, ugly, nice, sad, happy, great, fine, lovely, etc é bom saber
também terrible, awful, horrible, brilliant [inglês britânico] excelent,
awesome [inglês americano]. Todos eles são usados em collocations. Olho
neles!
Tudo isto deve ser aprendido de modo natural e através daquilo que
chamamos de chunks of language. Nada de explicações gramaticais,
Inglês na Ponta da Língua: As 30 Dicas Mais Lidas
Agora vamos inverter a situação. Pense bem: você, por um acaso, sabe
quais são as regras para usarmos as preposições em português? Você já
parou para pensar nisso!? Eu também não! Nem sei se há regras! Eu
acho que não!
Isso a gente só aprende com o tempo, com a vida, usando a língua. Não
adianta querer decorar ou achar regras! Simplesmente, temos de ouvir e
ler muito para aprender a usar as preposições do mesmo jeito que eles.
Você jamais encontrará todas as informações em um livro!
Por outro lado, os verbos “write” (escrever), “run” (correr) e “see” (ver,
enxergar) ficam assim no Past Simple “wrote”, “ran” e “saw”. No Past
Participle eles ficam assim “written”, “run” e “seen”. Note que nenhum
deles recebe o “-ed” no final. Logo, estes três verbos (write, run, see) são
exemplos de verbos irregulares. Como não seguem o jeito regular
(normal) da maioria dos verbos no passado são, portanto, conhecidos
como irregulares.
“Will” tem vários usos em inglês. Mas quando comparado com “going
to” a dúvida é sobre o tal do tempo verbal futuro em inglês. Então vamos
ficar apenas com este caso. Ah, quero lembrar a todos que,
linguisticamente falando, o tempo verbal futuro em inglês não existe!
Pelo menos não dá forma como temos em português.
Bem, veja só! “Will” quando usado para falar de algo no futuro
geralmente vem acompanhado de expressões que indicam incerteza.
Como assim?! Calma! Veja as expressões abaixo:
Agora caso você esteja certo do que vai fazer, não lhe resta dúvidas sobre
o que fará no futuro, já está decidido e praticamente acertado, então o
que deverá dizer é:
Conclusão: quando não tiver certeza do que fará no futuro use o “will”
acompanhado de expressões de incerteza; quando tiver certeza use o
“going to”.
Qual foi a palavra usada para completar a sentença? Pelo contexto você
sabe que é o verbo “falar”. O curioso é que ao ler a sentença você diz
automaticamente “falando”. Ou seja, você já o completa com o gerúndio
em português. O engraçado é que você não pensou em uma regra da
gramática da língua portuguesa para só então completar a sentença.
Aliás, há uma regra para explicar que após o verbo “viver” nós devemos
Inglês na Ponta da Língua: As 30 Dicas Mais Lidas
O mesmo vale para algumas expressões como “be used to”, “can’t help”,
“can’t stand”, “look forward to”, “be accustomed to” e outras tantas.
Não vá agora entrar em desespero achando que você deve decorar listas
e mais listas de verbos e expressões que pedem “–ing” após eles. Esse é
o tipo de coisa que você vai aprendendo com o tempo. O segredo é o
seguinte:
Mas afinal, por que começar a escutar e entender inglês é tão difícil
assim?
Será que deu para entender? Espero que sim! Agora, o que é que isso
tem a ver com listening?
Por isso que ao se sentar para assistir a um filme, seriado, ouvir uma
música ou falar com alguém naturalmente, você pode não entender
muita coisa. Seus neurônios entram mesmo em parafusos. Pois, eles não
têm todas as informações registradas e a confusão então acontece!
Por outro lado, se você escuta palavra por palavra pode ser mais fácil.
Seus neurônios poderão encontrar – ou não – a informação registrada e
assim decodificá-la sem problemas. Por isso a dica é começar ouvindo
textos simples, algo com o qual você esteja acostumado, reconhecer uma
palavra aqui e ali e entender o contexto geral do que está sendo falado.
Caso você queira dicas para melhorar o seu listening, leia a dica Como
Melhorar o Listening em http://bit.ly/9P5nk.
Inglês na Ponta da Língua: As 30 Dicas Mais Lidas
Antes de continuar veja os verbos que vou usar: work (trabalhar), study
(estudar), play (brincar, jogar) e dance (dançar).
Antes que alguém pergunte, digo que em inglês o verbo no passado vai
ser sempre o mesmo para todos os pronomes. Em português, você
precisa aprender as tais terminações verbais! Em inglês, é só colocar o “-
ed” no final do verbo e pronto. Veja abaixo o exemplo com “work”
(trabalhar):
I worked = eu trabalhei
you worked = você trabalhou, vocês trabalharam
he/she worked = ele/ela trabalhou
we worked = nós trabalhamos, a gente trabalhou
they worked = eles/elas trabalharam
Inglês na Ponta da Língua: As 30 Dicas Mais Lidas
Até aqui tudo bem? Espero que sim! Tenho que dizer agora que alguns
verbos (regulares) mudam alguma coisa na hora de acrescentar o “-ed”.
É aí que entram as tais “regras” que todo mundo odeia e nunca aprende!
Espero que depois de ler este artigo você compreenda isso! As tais regras
são as seguintes:
Acredito que agora ficará mais fácil entender a diferença entre os verbos
irregulares e os demais na hora de escrevê-los no passado. Good luck!
Inglês na Ponta da Língua: As 30 Dicas Mais Lidas
Se tivermos que passar todas estas formas verbais para o inglês basta
lembrarmos que a lógica será praticamente a mesma. Para quem gosta
daquela tal tabela de verbos irregulares é só verificar a terceira coluna,
cujo título é Past Participle. Ou seja, geralmente as tabelas estão assim:
Caso você não faça ideia do que seja collocations vou explicar o assunto
usando exemplos em português e torcer para que tudo fique explicado e
acertado.
andar de possante
sair de do ano
entrar no azul
sair do CARRO veloz
bater o zero
vender o velho
comprar um antigo
Inglês na Ponta da Língua: As 30 Dicas Mais Lidas
Esse fenônemo da língua que faz com que uma palavra combine com
outras é o que chamamos de collocations. Não são as palavras em si! É
apenas o fato de uma palavra atrair outras! Um exemplo do fenômeno
em ação está na tabela acima com a palavra carro. Você pode colocar
outras palavras lá se quiser. Mas todas elas estarão relacionadas a
carro.
Você não colocará algo como “carro gostoso”, “comer o carro” e coisas
estranhas assim. Afinal, não são combinações usadas naturalmente por
falantes do português brasileiro.
Espero ter deixado isso! Para saber mais a respeito indico o livro “Por
que assim e não assado? O guia definitivo de collocations em inglês” [Ed.
Campus/Elsevier] com inúmeros exemplos de collocations em inglês e
português (mais de 5000), atividades para por tudo em prática,
explicações e exemplos de como tirar proveito desse assunto que é o
responsável pelo desenvolvimento da sua fluência.
Inglês na Ponta da Língua: As 30 Dicas Mais Lidas
Minha amiga americana não sabia o que era um phrasal verb porque ela
simplesmente usa a língua no seu dia a dia. Assim como você e eu
usamos o português sem pensar nos nomes técnicos das coisas. Não
temos a obrigação de decorar ao longo da vida as palavras e expressões
que usamos em nosso dia a dia. Nós, simplesmente, aprendemos tudo
de modo natural (e continuamos aprendendo). O mesmo acontece para
falantes nativos de inglês.
Isso significa que você não precisa ficar decorando listas e mais listas de
phrasal verbs com isso ou com aquilo. O melhor é você aprender a usá-
los da mesma forma como você aprende uma palavra qualquer. Assim, a
palavra (expressão, phrasal verb) acaba se tornando parte do seu
vocabulário ativo em inglês e você a usará sem nem ao menos perceber.
“Hey, Guess what? I was at the movies the other day and ran into Mike.
Remember him? That fella who used to go out with us dressed like a
cowboy and used to say that one day he would take over the world. Now
he’s not like that anymore. He told me he’s changed a lot, especially after
having split up with that gorgeous girlfriend of his…” (Veja a tradução no
final desse texto.)
O texto acima serve apenas para mostrar como os phrasal verbs ocorrem
naturalmente durante uma conversa. A pessoa no texto usou ran into, go
out, take over, split up que significam respectivamente encontrei por
acaso, sair, conquistar/controlar (por meio da força), se
separado/largado/deixado.
Assim é ou não é mais fácil? Infelizmente, quando você vai a uma escola
de inglês ou compra um livro sobre phrasal verbs, você tem de aprender
que o normal de “ran into” é “run into”, certo? Afinal, “ran” é o passado
irregular do verbo “run”, que significa “correr” e que nos exemplos acima
não tem nada a ver com “correr”. Viu como as coisas complicam quando
você tenta explicar tudo de modo gramatical ou tecnicamente? Se for
para ser assim, você nunca (talvez, quem sabe!) vai aprender phrasal
verbs.
Inglês na Ponta da Língua: As 30 Dicas Mais Lidas
O melhor é aprender aos poucos e como esses poucos que você aprende
são usados no dia a dia de quem fala inglês naturalmente. Por ora,
chega! Afinal, além de aprender o que é um phrasal verb você aprendeu
também como aprender phrasal verbs de modo diferente.
Inglês na Ponta da Língua: As 30 Dicas Mais Lidas
Isso significa que não há uma regra para saber quando usar um outro.
Tudo vai depender do modo como você deseja se expressar, do modo
como você interpreta uma situação. Por exemplo,
“Mike is at home now” é uma afirmação. Eu sei que o Mike está em casa.
Isto é um fato. Porém, se digo “Mike might be at home now”, estou
apenas especulando. Ou seja, a julgar pela hora, pelas circunstâncias
analisadas e conhecimento que tenho do Mike posso supor que há certa
probabilidade de ele estar em casa agora. Já na sentença “Mike should
be home now” acontece o mesmo, isto é, eu estou julgando e desejando
que o Mike esteja em casa. Por isto traduzo como “Mike deveria estar em
casa agora” (para dizer isso posso estar preocupado, posso estar
supondo, ou expressando o desejo de que ele esteja em casa).
Assim você pode concluir - como bom observador que deve ser - que em
inglês uma das várias formas de aconselharmos alguém é usando o
“should”. Por outro lado, se quero expressar incerteza, algo que pode
acontecer ou não, usarei o “might” (ou quem sabe o may):
01) ANSIEDADE - Na maioria das vezes você como aluno fica ansioso
demais. Está sua ansiedade cria certo bloqueio no cérebro. Geralmente,
ocorre o seguinte diálogo interno “vixi, vou ter de ouvir isto mesmo?
Mas, eu nunco entendo nada! Então, me lasquei!” Este modo de pensar
já registra no seu inconsciente que você é incapaz de ouvir bem em
inglês. Procure quebrar está ansiedade, relaxe, escute o texto
naturalmente, não se afobe, não se desespere. Simplesmente, deixa o CD
tocar, o filme passar, a pessoa falar. Você está aprendendo! Você ainda
não é um expert! Acredite, até memso os experts cometem erros vez ou
outra!
Enfim, nem sempre a culpa é do cara que fala rápido demais, ou do fato
de ue não saber uma palavra ou outra. Na maioria das vezes a culpa é
minha e insconscientemente eu não percebo isto! Se você se encaixa em
algum destes pontos aí acima, tome uma atitude!
Inglês na Ponta da Língua: As 30 Dicas Mais Lidas
Lembre-se ainda que muitas vezes podemos usar o verbo “do” ou “make”
em inglês e traduzir por outra palavra em português: “make the bed” =
“arrumar a cama” ou “fazer a cama”; “make a decision” = “tomar uma
decisão”; “make a mistake” = “cometer um erro”, “fazer um erro”.
Esse é o tipo de coisa que você aprende com o tempo e não com regras
ou fórmulas mágicas.
Inglês na Ponta da Língua: As 30 Dicas Mais Lidas
Veja abaixo um kit que preparei para você. Nele há apenas sentenças
afirmativas! Lembre-se de que elas são assim e pronto! É o jeito como
eles as usam naturalmente. Esqueça os porquês disso ou daquilo.
Professores e alunos acham essa atitude meio louca. Pois acreditam que
é preciso saber as minúcias gramaticias para se comunicar bem. Pois
bem! Aí eu pergunto: você sabe a diferença do Pretérito Perfeito, Pretérito
Mais Que Perfeito e Pretérito Imperfeito? Você nisso ao longo do dia
enquanto conversa com os amigos, familiares, colegas, etc?
I am studying
He is working
She is reading
They are cooking
We are writing
Sabendo como formar esse tempo verbal, podemos passar para seus
diferentes usos. Ou melhor, em que momentos usamos esse tempo
verbal verbal e que tipo de ideias podemos comunicar com ele.
Veja que na sentença 1 a expressão "at the moment" deixa bem claro que
a ação (study English) está acontecendo nesse momento, agora. Pelas
informações que tenho, eu sei que agora (no momento) eles estão
estudando inglês.
Percebeu que são dois momentos diferentes: agora e depois? Esses dois
momentos em inglês se valem do mesmo tempo verbal: Present
Continuous. A única diferença é a expressão de tempo (advérbio de
tempo): "at the moment" e "next year".
Inglês na Ponta da Língua: As 30 Dicas Mais Lidas
Será que ficou claro agora!? Espero que sim! Caso contrário, entre em
contato com a sua dúvida para que ela possa ser explicada melhor.
Inglês na Ponta da Língua: As 30 Dicas Mais Lidas
Para não perder muito tempo já vou dizendo que além de “poder”, o
verbo “can” também significa “conseguir”, “dá pra” e “saber”. Para saber
qual o significado no momento em que ele estiver sendo usado é
importante que você entenda a sentença e o contexto. Olhe só as
seguintes sentenças:
Quais traduções você acha que é mais coloquial, mais parecido com o
jeito como nós falamos no dia a dia, mais compreensível? Claro que são
as sentenças que estão do lado direito, não é mesmo?
Veja como o verbo “can” pode ser traduzido de modos bem diferentes e
da forma como nós realmente costumamos falar em português. Ou você
vai me dizer que costuma perguntar aos seus amigos deste jeito: “você
pode nadar?”; “você pode pilotar um avião?”; “você pode falar inglês?”?
Acredito que o mais comum será você dizer “você sabe nadar?”, “você
sabe pilotar um avião?”, “você sabe falar inglês?”.
Acho que já deu pra entender, não é verdade? Veja que assim o “can”
pode ser visto com outros olhos. Tudo depende de você! Comece a deixar
de lado aquela rotina gramatiqueira e simplista da língua - das duas
línguas, claro. Pare também de traduzir tudo como se fosse de um único
jeito. Comece a ver como as coisas são realmente usadas no dia a dia e
de vários modos. Não é fácil, mas tenho certeza que você consegue...
Just go for it...
de que com o tempo você poderá dizer “I can use ‘can’ in as many ways
as ‘can’ can be used and I bet you can’t.” (Comece sua prática traduzindo
esta sentença, ok?)
Inglês na Ponta da Língua: As 30 Dicas Mais Lidas
Com isto descobrimos que em inglês eles não usam apenas o “you” para
fazer referência a “vocês”. Aprendemos também que o “you” sozinho – ou
conforme o contexto – deve ser entendido como “você”. Veja,
Inglês na Ponta da Língua: As 30 Dicas Mais Lidas
Além do “you guys”, eles também costumam dizer “you all” – geralmente
dito apenas “y’all” – ou ainda “you folks”. Sendo que essa última – you
folks – é mais usada em algumas regiões e não em outras. Quando são
apenas duas pessoas é comum dizer apenas “you two” – parecido com o
nosso “vocês dois”.
Ah, mais uma coisa que não pode deixar de ser dita! Não se assuste se,
por acaso, encontrar um gringo por aí falando “yous”. Apesar de ser
menos comum e até mesmo estranho, saiba que os linguistas já
registraram seu uso em algumas regiões dos Estados Unidos e Irlanda.
Ou seja, em alguns locais, eles têm o you (você) e o yous (vocês).
Interessante, não?
Inglês na Ponta da Língua: As 30 Dicas Mais Lidas
Ao ler isso, você acaba ficando mais louco ainda. Afinal, falar e entender
entre 190 a 210 palavras por minuto não é para qualquer um.
Como você pode ver, não é nada tão difícil assim, não é mesmo? Afinal,
praticando é possível chegar a esse ponto. Mas, o que fazer então para
conseguir chegar a esse nível?
Isso foi o que aconteceu comigo. Quando fui morar em uma colônia de
americanos eu mal falava inglês. O conselho que me deram foi “preste
atenção ao modo como eles falam”. Assim, eu mais escutava do que
falava. Na maioria das vezes não entendia nada, mas conseguia captar
algumas coisas. Com o passar do tempo, fui me acostumando e
melhorando. E, para ser sincero, continuo melhorando até hoje. Afinal,
isso nunca chega ao fim.
Além de escutar muito, outra dica é ler textos em voz alta. Calibre aí o
microfone do seu computador e grave a si mesmo lendo um texto curto
em inglês. Salve esse arquivo em seu computador. Depois, pratique a
leitura do mesmo texto mais vezes. Quando achar que melhorou um
pouco, grave-se novamente e compare com a gravação anterior. Vá
arquivando as gravações para comparar o seu desempenho.
Quando você achar que está bom, tente falar ao mesmo tempo que o
narrador estiver falando. Isso mesmo! Procure falar junto com ele. Na
primeira tentativas (que podem durar dias), você poderá acompanhar o
narrador com a ajuda do texto (script). Preste atenção ao modo como ele
e você falam. Há diferenças? Se tiver, veja onde você está sendo diferente
e tente praticar para ficar igual a ele.
Essas três dicas ajudarão você não apenas a falar mais palavras em
inglês. Elas serão úteis para estimular os seus ouvidos e assim
desenvolver a habilidade de listening, ajudar o seu cérebro a memorizar
expressões, gírias, palavras novas, collocations, etc., e também a se
tornar mais fluente em inglês chegando ao ponto de falar com mais
naturalidade.
Para que isso aconteça é fundamental que você pratique muito. Caso
contrário, as coisas continuarão do jeito que estão e você continuará
com a sensação de que aprender inglês é impossível.
Inglês na Ponta da Língua: As 30 Dicas Mais Lidas
Muita gente me critica pelo fato de eu falar que aprender gramática não
é necessário em inglês. Infelizmente, criticam por não entenderem a
ideia corretamente. Afinal, quando eu falo que não sou fã de ensinar
gramática e recomendo que as pessoas parem com essa mania de
aprender a gramática acima de tudo, estou apenas me referindo ao tipo
chato de gramática.
“Para a grande maioria dos falantes nativos de uma língua, o que importa
é ser comunicativamente competente em sua língua. Ter conhecimento
sobre a língua e/ou ser analista da mesma importa a pouca gente
(lingüistas, gramáticos, teóricos da língua em geral, professores de língua
materna e estrangeira e em menor grau a alguns profissionais que se
valem diretamente da linguagem, tais como jornalistas, publicitários,
revisores, etc).” [Gramática - Ensino Plural, Travaglia]
São por causa de palavras assim que eu, como Profissional de Ensino da
Língua Inglesa, evito mencionar os tecnicismos da língua inglesa e as
regras que mais se contradizem do que realmente dizem a verdade.
Acredito que uma pessoa que queira aprender uma segunda língua para
se comunicar com outras pessoas não precisa saber dessa pesada teoria
gramatical.
Vocês já devem ter entendido a razão pela qual eu não falo muito de
Gramática Normativa em meus trabalhos. Sou contra esse negócio de
enfiar teorias gramaticais na cabeça de todo mundo. Sou adepto das
abordagens comunicativa e lexical.
“Por falar nisso…”; “Sinto muito!”; “Me desculpa!”; “Não foi essa a
intenção”; “Foi sem querer!”; “Me dei mal!”; “Ai meu deus!”
“Bom dia!”; “Boa tarde!”; “Boa noite!”; “Tenha um bom dia!”;
“Como vai?”; “Tudo bem?”; “E aí?”; “Tudo joia?”;
“Até amanhã!”; “Te vejo na (segunda)!”; “A gente se vê!”; Até mais
(tarde)!”; “Até qualquer hora!”;
Inglês na Ponta da Língua: As 30 Dicas Mais Lidas
“How old are you?”; “Where are you from?”; “What’s your name?”;
“How are you?”
“I’m sorry!”; “Excuse me!”; “I beg your pardon!”; “Thank you!”;
“You’re welcome!”; “Never mind!”; “No problem!”
“The thing is…”; “Would you like…”; “What’s … like?”; “What does
… look like?”; “By the way”; “So to speak”
“What’s up?”; “What’ve you been up to?”; “What’ve you been doing
lately?”; “Where’ve you been?”
“Get up early”; “Get up late”; “flag down a taxi”; “run out of
(money, gas, sugar, coffee, etc.)”;
“Very much mistaken”; “set the table”; “throw a party”; “brush
your teeth”; “send an email”; “stretch the truth”
“Water dripping day by day…”; “Kick the bucket”; “Go by the
book”;
Assim, é bom você saber que curso de idiomas que se preza procura
estabelecer seus níveis de acordo com o Common European Framework
of Reference for Languages, um estudo feito por especialistas na área de
ensino e aprendizagem de idiomas e que descreve o que cada nível deve
ser capz de fazer.
Também não tem nesse documento páginas dizendo que o aluno deve
saber lista de cores em inglês, lista de verbos irregulares, lista de
palavras contendo partes da casa, lista de palavras com parte do corpo
humano, lista de palavras disso e daquilo.
Isso é assim por que os estudiosos que redigirão esse documento levarão
em conta a necessidade da pessoa se comunicar em outra língua. Ou
seja, eles sabem que ao iniciar um curso de idiomas, o objetivo da
pessoas é o de serem capazes de se comunicar com outras pessoas,
bater papo, conversar, enteder uma e outra, etc. Portanto, o CEF - que é
hoje referência mundial na produção de novos materiais e no plano
pedagógico de cursos de idiomas - fala apenas sobre capacidade de
comunicação e não de análise sintática da língua a ser adquirida.
Só para você ter um ideia, o CEF diz que um aluno aluno básico deve ser
capaz de fazer o que foi descrito acima. Já um aluno C2 [avançado,
proficiente, o mais alto nível descrito no documento]
A2
B1
B2
C1
Pense bem nas respostas. Afinal, aprender inglês significa estar por
dentro desses assuntos também. Caso contrário, você continuará sendo
levado de uma escola a outra por muito tempo.
Inglês na Ponta da Língua: As 30 Dicas Mais Lidas
Para nós, brasileiros, isso causa a maior confusão; pois, nas escolas de
inglês – e livros – aprendemos que “got” é o passado de “get”. Aí, quando
ouvimos uma sentença como “he got a girlfriend”, ficamos com a
sensação de que nosso inglês é péssimo. Na verdade não é!
Simplesmente, as escolas – e os livros – omitem esta informação, ou seja,
ninguém nunca nos ensinou isso.
Inglês na Ponta da Língua: As 30 Dicas Mais Lidas
dizer “shit” era uma coisa normal. Um dia eu usei essa palavra diante de
um grupo de pessoas e fui repreendido por isso. Um brasileiro, que
falava inglês muito bem, então me explicou que “shit” tinha a mesma
conotação que “caralho”, “puta que pariu”, etc. Enfim, não tinha nada a
ver com o que a legenda dizia.
Outra que eu ouvia muito (e ainda ouço) era “oh my God!” usada em
músicas, filmes, seriados e até mesmo no dia a dia. Por mais que
atradução seja “ah meu Deus!” saiba que algumas pessoas mais
puritanas consideram isso uma espécie de palavrão. Isso por que você
está tomando o nome de Deus em vão; logo, não pode dizer isso. A
questão cultural nesse caso é muito diferente do nosso. Claro que hoje
em dia, muita gente não liga para isso; porém, é sempre bom tomar
cuidado.
Para encerrar, segue abaixo uma lista das palavras tidas como as mais
ofensivas para os falantes de inglês em qualquer onde essa língua é
falada. Nem preciso dizer que você deve evitá-las a todo o custo, não é
mesmo?
Não me entenda mal, por favor. Eu reconheço que ele seja importante no
aprendizado. Porém, não concordo com o modo como ele é
frequentemente ensinado por aí. Ou seja, continuar com a velha forma
de ensino é o mesmo que perpetuar o erro. Afinal, se todo mundo
reclama que não aprende o verbo be é porque o modelo tradicional e
comum de ensino dele é ineficiente, monótono, sem resultado.
I am
he, she it is
you, we, they are
I, he, she, it was
You, we, they were
E assim você vai fazendo quantas combinações for capaz. Faça também
versões de frase para você ir vendo como tudo funciona. Não espere
aprender de uma só vez. Vá com calma! Você só irá dominar isto com
prática e tempo. Mas pelo menos não vai ficar com a sensação de que
tem de sair decorando uma lista enorme de coisas com o tal verbo “to be”
no passado e no presente.
Inglês na Ponta da Língua: As 30 Dicas Mais Lidas