Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SÃO PAULO
FERNANDO ORTIZ
Professor da Universidade de Havana
APRESENTAÇÃO
sta obra, que o Pense disponibi-
E liza agora em versão digital, é um
dos grandes clássicos do pensamen-
to social espírita. Trata-se de um livro
essencial na estante de qualquer
estudioso da filosofia espírita e da
jurisprudência.
O autor, o escritor e antropólogo
cubano Fernando Ortiz Fernández,
deixa bem claro logo no início do livro
que não é espírita, fato esse que lhe
dá uma isenção filosófica que pode
ser conferida na leitura desse amplo
estudo quer faz acerca da filosofia
penal espírita, confrontando-a com
várias correntes filosóficas.
n Apuntes para un estudio criminal: n Los negros brujos (1906); n Los negros esclavos (1916);
Los cabildos afrocubanos (1921); n Historia de la arqueología indocubana (1922);
OBRAS
n
n Glosario de afronegrismos (1924); n Martí y las razas (1942); n El engaño de las razas (1946);
n El huracán, su mitología y sus símbolos (1947); n La filosofia penal de los espiritistas (1951);
PÓSTUMAS - n Hampa afro-cubana... Los negros curros (1986); n La santería y la brujería de los
blancos (2000); n Culecció d’els mal-noms de Ciutadélla (2000); n Visiones sobre Lam (2002).
Fonte: Fundación Fernando Ortiz - http://www.fundacionfernandoortiz.org
PREFÁCIO
AO LEITOR
FERNANDO ORTIZ
Professor na Universidade de Havana
I
OBJETO DESTE ESTUDO
II
III
IV
O DELITO
DETERMINISMO E LIVRE-ARBÍTRIO
VI
VII
OS FATORES DA DELINQUÊNCIA
VIII
CARACTERES ANATÔMICOS DO CRIMINOSO
IX
O HOMEM CRIMINOSO
X
ATAVISMOS DOS CRIMINOSOS
XI
A HEREDITARIEDADE CRIMINAL
XII
CLASSES DE CRIMINOSOS
XIII
i
PENSE - Pensamento Social Espírita
A Filosofia Penal dos Espíritas - Fernando Ortiz 106
XIV
OS FATORES CÓSMICOS
XV
OS FATORES SOCIAIS
(*) Digo quase peculiar porque, ainda que em mais restrito senti-
do, o admitem outras crenças, até as religiões oficiais de nossos dias.
XVI
EPIDEMIAS DELITUOSAS
XVII
SUBSTITUTIVOS PENAIS
XVIII
FUNDAMENTO DA RESPONSABILIDADE
XIX
FUNDAMENTO DA PENA
XX
OS INCORRIGÍVEIS
XXI
A PENA DE MORTE
XXII
NÃO HÁ PENAS ETERNAS OU PERPÉTUAS
(*) Convém assinalar que a maioria dos trechos acima não é atri-
buída por Kardec a Santo Agostinho. (Nota do tradutor)
Paulo, Apóstolo
(*) O Livro dos Espíritos - Comentário de Allan Kardec à questão 1009. (Nota do Pense)
XXIII
O CÓDIGO PENAL DE ALÉM-TÚMULO
XXIV
A PENA DE TALIÃO
XXV
A CONDENAÇÃO CONDICIONAL
XXVI
A SENTENÇA INDETERMINADA
XXVII
(*) Chamo dano pessoal do delito àquele que sofre uma determina-
da pessoa e impessoal o que sofrem em geral todas as pessoas sem i n d i -
vidualização alguma (Veja-se Fernando O r t i z : Base para um estudo sabre
a chamada reparação civil, M a d r i d , 1901).
XXVIII
LOMBROSIANISMO CRIMINOLÓGICO
E ESPIRITISMO PENAL
***
Temos q u e concluir.
Qualquer q u e seja a posição filosófica q u e se
adote, tenho como consequência das ideias expos-
tas neste trabalho, q u e os espíritas (como já suce-
deu ao publicar-se anteriormente este estudo) ao
notarem a a d a p t a ç ã o da sua concepção ética às
doutrinas científicas da criminologia contemporâ-
nea, deduzirão daí u m a nova razão p a r a sustenta-
rem seu credo e o considerarem verdadeiro; certa-
mente, nós, os lombrosianos, podemos pensar de
maneira análoga, com maior razão, ao observar a
aproximação q u e há de nossas ideias penais com
as conclusões criminológicas dos espíritas, em sua
filosofia. Isto nos demonstra q u e se da ideia-ma-
psicômeros ou elementos diretores repartidos por todas as células do corpo);
as de I. Calderone, com seu sistema monista espiritualista, (uma espé-
cie de haeckelianismo ao revés; não é um dualismo; compreende em
uma inteligência, força e m a t é r i a , que, nos estados finais da evolução
do espírito se irão sempre degradando até f i c a r e m livres dos condições
de espaço e de tempo) etc.