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Situação 2. Ao tentar ligar a televisão com o controle remoto, João notou que o aparelho não
estava ligando. Inicialmente, ele testou ligar a TV diretamente e viu que ela estava
funcionando, então, supôs que o problema era com o controle. Pensou em duas
possibilidades: ou as pilhas haviam descarregado ou então o controle estava quebrado.
Como o controle nunca caiu no chão e nem foi molhado, resolveu testar a primeira hipótese:
a de que as pilhas haviam descarregado. João inclusive pensou que, se as pilhas haviam
descarregado, não fariam outro aparelho funcionar e pilhas novas poderiam fazer com que a
televisão ligasse. Sendo assim, tirou as pilhas do controle da TV e as colocou no controle do
rádio. O rádio não ligou. Além disso, testou pilhas novas tanto no controle da TV quanto no
controle do rádio e agora, ambos os aparelhos ligaram. Logo, concluiu que realmente, o
problema era que as pilhas haviam descarregado e foi assistir a novela das onze.
Com essas duas situações em mente, vejamos agora algumas definições essenciais e os passos
do método científico clássico:
Teoria científica: explicação sobre algum aspecto do mundo natural baseado em um conjunto
de fatos repetidamente confirmados através de observações e experimentos. Pode se inferir
que a explicação (teoria) é confirmada pelos resultados de observações e experimentos
científicos.
Modelo: podemos dizer que um modelo é uma tentativa de explicar ou descrever algo sem
tê-lo visto diretamente. Por exemplo, temos modelos para descrever a estrutura dos átomos,
mas ainda não conseguimos vê-los diretamente. Ou então, existem modelos como a Gisele
Bündchen e outr@s que representam modelos de beleza, porém, ninguém nunca viu (e
provavelmente nunca verá) qual é a pessoa mais bela e perfeita possível.
O conjunto dos procedimentos científicos pode ser exemplificado pelo método científico
hipotético-dedutivo:
Já as induções seguem o caminho contrário: são conclusões gerais que partem de proposições
específicas. É importante destacar que nem sempre é recomendável seguir o caminho das
induções, vejamos um exemplo: todos os cisnes que vemos por aí são brancos (cada cisne
particularmente); logo, concluímos que todos os cisnes são brancos (geral para os cisnes). É
importante notar que esse raciocínio nem sempre é válido, pois, no caso do exemplo dado, o
primeiro cisne não branco que for visto invalida a conclusão.
Após alguns dias, observou-se que nos frascos tampados não surgiram larvas, nos frascos
destampados surgiram várias larvas e nos frascos cobertos com as redinhas, surgiram algumas
larvas, mas em quantidade bem menor. Redi interpretou que, como surgiram larvas nos
frascos destampados e nos frascos tampados não surgiu nenhuma, a hipótese de que as larvas
resultam de ovos das moscas é verdadeira e conclui-se que a geração espontânea não é uma
boa explicação para a origem das larvas. No que tange aos frascos semitampados, Redi supôs
que as moscas puseram ovos na redinha e eles caíram na carne, por isso, a quantidade de
larvas é bem menor.
Em primeiro lugar, propôs que se mudasse a dieta de uma prisão, de arroz branco para arroz
vermelho (teste) e o resultado foi que o percentual de acometidos pela doença diminuiu.
Porém, como não se utilizou um grupo controle, os resultados ainda não foram aceitos. Por
sorte, havia um estudo em andamento abrangendo várias prisões em Java, no qual se estava
testando dietas com variedades distintas de arroz, que forneceu dados de grupos que
poderiam ser considerados como controle. Ao se analisar a incidência de beribéri levando em
conta os dados dessa pesquisa, comprovou-se que o número de acometidos continuava sendo
maior com a dieta de arroz branco, menor com a de arroz vermelho e intermediária com as
outras variedades.
Eijkman ainda cria que a causa da doença era contaminação por parte de bactérias presentes
no arroz. Posteriormente, Gerrit Grijns, também em Java, foi o responsável por mostrar que a
doença era devida a uma carência nutricional devido ao fato de o arroz branco não fornecer
as quantidades necessárias de vitamina b1.
REFERÊNCIAS