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Padarias e Pastelarias Com Fabrico Próprio PDF
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DEFINIÇÃO:
São estabelecimentos onde se exerce a atividade de fabrico de pão, produtos afins e produtos de
pastelaria. Podem ser unidades industriais, ou unidades de produção integradas em complexos
comerciais, ou em estabelecimentos de restauração e de bebidas.
Entende-se por:
ÂMBITO
Permite a fabricação de todos os tipos de pão bem como de artigos de pastelaria, estando sujeito:
Ao licenciamento industrial aplicando-se a todos os estabelecimentos industriais,
independentemente da sua dimensão, do número de trabalhadores, do equipamento utilizado e
de outros fatores de produção, sempre que a potência contratada seja superior a 50 kVA;
Ao regime da instalação e modificação de estabelecimentos de restauração ou de bebidas,
quando estes disponham de instalações destinadas ao fabrico próprio de pastelaria e panificação,
e que se enquadrem no tipo 3 do REAI ou que, integradas no tipo 2 do REAI, disponham de
uma potência contratada que não exceda os 50kVA;
Ao regime da instalação e modificação dos estabelecimentos de comércio, quando estes
disponham de secções acessórias destinadas ao fabrico próprio de pastelaria e panificação.
Aos estabelecimentos do tipo 1 - que se encontram sujeitos a, pelo menos, um dos seguintes regimes
jurídicos: avaliação de impacte ambiental; prevenção e controlo integrados da poluição; prevenção de
acidentes graves que envolvam substâncias perigosas; ou operação de gestão de resíduos perigosos -,
aplica-se um regime de autorização prévia que culmina na atribuição de uma licença de exploração.
Aos estabelecimentos do tipo 2 - de menor grau de risco ambiental e média dimensão (que se encontrem
abrangidos por, pelo menos uma das seguintes circunstâncias: - potência elétrica contratada superior a
40 kVA; potência térmica superior a 8 x106 kJ/h e número de trabalhadores superior a 15) -, passam a
ficar sujeitos apenas a um regime de declaração prévia.
Relativamente aos elementos instrutórios a apresentar para este efeito, são os seguintes:
N.B.: Sempre que o requerente opte pela realização de consultas em razão da localização a entidades da
administração central no âmbito do procedimento do controlo da atividade industrial, o pedido deve ser
instruído com os elementos exigidos para a informação relativa à operação urbanística sujeita a controle
prévio nos termos da Portaria n.º 232/2008, de 11 de março, que se consubstanciam no seguinte:
1. Memória descritiva esclarecendo devidamente a pretensão e indicando a área do pedido,
2. Planta à escala de 1.2500 ou superior e, quando exista plano municipal de ordenamento do
território, extratos de plantas de ordenamento e zonamento e de implantação e as respetivas
plantas condicionantes, bem como da planta síntese do loteamento quando exista, com a
indicação precisa do local onde se situa o edifício objeto do pedido;
3. Planta de localização e enquadramento à escala da planta de ordenamento do plano diretor
municipal ou à escala de 1:25 000 quando este não existir, assinalando devidamente os limites da
área do objeto da operação;
4. Extratos da planta do plano especial de ordenamento do território vigente;
5. Estudo que demonstre a conformidade com o Regulamento Geral do Ruído.
Regime de registo aplicável aos estabelecimentos de tipo 3, ao exercício de atividade produtiva similar
ou local.
Inicia-se com a apresentação de formulário de registo e respetivos elementos instrutórios, seguindo-se a
respetiva apreciação e decisão sobre o pedido de registo.
Prazo para decisão: A decisão sobre o pedido de registo deve ser proferida no prazo de 5 dias.
Deferimento tácito: Decorrido o prazo para decisão sem que seja proferida, considera-se deferida a
pretensão do particular
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL:
ENTIDADES COMPETENTES: