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Arte Egípcia

LAISA: A Arte Egípcia nasceu há mais de 3000 anos a.C. e está ligada à religiosidade,
visto que a maior parte das suas estátuas, pinturas, monumentos e obras arquitetônicas
se manifesta em temas religiosos.
Assim, o interior dos templos, bem como as peças ou espaços relacionados com o culto
dos mortos eram artisticamente elaborados. Sem
espanto, os túmulos são um dos aspectos maisrepresentativos da arte egípcia.
Isso porque os egípcios acreditavam na imortalidade da alma e acreditavam, ainda, que
a alma poderia sofrer eternamente caso o corpo fosse profanado. Daí decorre a
mumificação e o caráter monumental do local onde as múmias eram colocadas, cujo
objetivo era protegê-las pela eternidade.

Escultura

ANNA: A maior parte das esculturas do Egito Antigo são representações dos faraós e
dos deuses, apresentados em formas frontais, estáticas e sem qualquer expressão facial.
As esculturas dos faraós eram representadas sempre na mesma posição: homem de pé e
com o pé esquerdo à frente, homem sentado de pernas cruzadas ou sentado com a mão
esquerda apoiada na coxa.
Com corpo de leão (representado a força) e cabeça humana (representando a sabedoria),
as esfinges são, sem dúvida, as esculturas egípcias mais famosas. Elas eram colocadas
nas entradas dos templos com o intuito de afastar os maus espíritos.

A escultura egípcia também obedecia a uma orientação predominantemente


religiosa. Eram numerosas as estátuas esculpidas com a finalidade de ficar dentro
dos túmulos.
A escultura egípcia atingiu seu desenvolvimento máximo com os sarcófagos,
esculpidos em pedra ou madeira. Os artistas procuravam reproduzir com fidelidade
as feições dos mortos, a fim de facilitar o trabalho da alma na busca do seu corpo.
Para maior perfeição do trabalho, incrustavam nos olhos, pupilas de cristal ou de
esmalte branco.

LAISA: Os escultores egípcios representavam os faraós e os deuses em posição


serena, quase sempre de frente, sem demonstrar nenhuma emoção. Pretendiam
com isso traduzir, na pedra, uma ilusão de imortalidade. Com esse objetivo ainda,
exageravam frequentemente as proporções do corpo humano, dando às figuras
representadas uma impressão de força e de majestade. De maneira geral, nas
esculturas de sarcófagos predominavam a “frontalidade” (o corpo apresentado de
frente), a “verticalidade” (o tronco e o pescoço na posição vertical), e a “simetria”
(divisão da obra em duas partes, através de uma linha). Raramente as figuras
fugiam à postura “Hierática”; quando expressavam algum movimento,
apresentavam a perna esquerda em posição de avanço.
Os Usciabtis eram figuras funerárias em miniatura, geralmente esmaltadas
de azul e verde, destinadas a substituir o faraó morto nos trabalhos mais ingratos
no além, muitas vezes coberto de inscrições.

Os baixos-relevos egípcios, que eram quase sempre pintados, foram também


expressão da qualidade superior atingida pelos artistas em seu
trabalho. Recobriam colunas e paredes, dando um encanto todo especial às
construções. Os próprios hieróglifos eram transcritos, muitas vezes, em baixo-
relevo.

Esculturas do Antigo Egito

LAISA: Destacam-se por fazerem parte da arquitetura egípcia em hieróglifos,


esculturas de grande e pequeno porte (que retratavam deuses, animais, etc.) Ricas em
detalhes, levou-nos a saber como era a cultura, os rituais, os animais e o dia a dia
dos egípcios.

Materiais utilizados: dionte, granito, xisto, basalto, calcário e alabastro.

Existem dois tipos de escultura: a estatuária real, onde pode-se ver imponência nas
figuras retratadas; e a estatuária de particulares, que retrata mais naturalmente e com
realismo.

Tem como característica o estilo hierático (por hierarquia), ou seja, figuras mais
importantes eram retratadas em estatuas maiores do que as menos importantes.

ANNA: As posições mais comuns retratadas nas estatuas eram de pé, com a perna
esquerda ligeiramente á frente, ou sentadas. Nota-se que na V Disnatia surge a posição
sentado de pernas cruzadas, que faz referência aos escrivas. Pode-se notar uma
diferença na coloração da pele usada entre as estatuas femininas (onde se usa uma
coloração mais clara) e entre as masculinas (mais escura).

Para glorificar o faraó, eram feitas esculturas em relevo nos muros dos tempos. Estas
esculturas em relevo também eram feitas nos túmulos para preparar os espíritos dos
defuntos, no seu caminho até á eternidade.

Características

LAISA: A escultura do Antigo Egito foi demarcada na antiguidade sobretudo


pela escultura de grandes dimensões associada à arquitetura,
pelo relevo descritivo, pelo busto e pela estatuária de pequenas dimensões onde
dominam não só as representações de deuses e faraós, como também de animais.
■ As estátuas representam divindades mitológicas, faraós, pessoas importantes e
pessoas comuns envolvidas em trabalho doméstico são encontradas em câmaras
mortuárias. Suas dimensões variam consideravelmente de grandes gigantes dos
templos de Abu Simbel medindo cerca de 20 pés a pequenas figuras de apenas
alguns centímetros de comprimento (geralmente de barro, envernizados ou
vidrados).
ANNA: ■ Também a joalheria oferece exemplares de grande qualidade, assim
como os objetos do quotidiano e mobiliário.
■ As características da arte egípcia vão se refletir na produção das esculturas,
fazendo com que, ao longo de aproximadamente 3000 anos, elas pouco se
alterem.
Esculturas mais conhecidas
LAISA: O busto de Nefertiti mede 50 cm de altura, tratando-se de uma obra inacabada.
A prova encontra-se no olho esquerdo da escultura, que não tem a córnea incrustada;
Ludwig Borchardt julgou que esta se teria desprendido quando encontrou o busto, mas
estudos posteriores revelaram que esta nunca foi colocada para não causar inveja as
deusas.

Mikerinos
ANNA: Ao nível das representações artísticas, conhecem-se várias estátuas do
soberano. Numa estátua que se encontra hoje em dia no Museum of Fine Arts de Boston
surge com a sua esposa, que o abraça carinhosamente. Está igualmente representado em
várias estátuas junto a duas mulheres, a deusa Hator e a personificação de um nomo,
formando uma tríade. Estas estátuas (em xisto) foram encontradas no templo do vale de
Miquerinos, escavado por George Reisner entre 1905 e 1927.

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