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Quando, nas suas reflexões sobre a História Universal, Jacob Burckardt se enfrenta
com o problema da grandeza histórica, quer dizer, com os homens excepcionais e a
sua missão no Mundo, verifica, como, aliás, em poucas ocasiões, que as
interpretações racionalistas e positivistas são incapazes de dar uma explicação
suficiente deste fenómeno capital.
A história do povo romeno foi, acima de tudo, um problema de destino. Toda a Navegação
historiografia, de tipo objectivo, lhe regista poucas acções com projecção universal. Início
Mas, apesar disto, a sua História foi uma História de missão e de integração total no
destino europeu. E tudo isto foi possível através das suas grandes figuras nacionais. Sobre nós
Nesta linha situam-se os seus maiores Príncipes — um Mircea, o Velho, um Estêvão, Ligações
o Grande, e um Miguel, o Valente, primeiro unificador das terras romenas,
defensoras do Continente, nos seus limites e nas suas entranhas. Procurar
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Os momentos que, uns e outros, representam e marcam, são, incontestavelmente,
momentos autênticos, quer dizer, momentos de exaltação ou, numa palavra, Causas
instantes históricos excepcionais.
Por tal motivo, na mais imediata análise da história romena, pouca importância tem
a brevidade do tempo decorrido para se verificar que o momento vivido através da
presença do Movimento Legionário e do seu Fundador, é um momento de projecção
universal, no mais rigoroso sentido dos termos, isto é, de autêntica projecção dos
valores do Espírito.
Por consequência, um movimento revolucionário não podia invocar, como razão das
suas actividades, quaisquer reivindicações de tipo territorial.
Deve ter verificado, desde o primeiro momento, que o povo romeno apresenta
grandes reservas de natureza moral e espiritual e que só pondo-as em equação, se
poderia realizar um grande momento histórico romeno.
Nos primeiros momentos, teve, à sua volta, sete fidelíssimos elementos, jovens
como ele e, como ele, terrivelmente pobres, que tinham experimentado já os
sofrimentos físicos e morais e que estariam dispostos, alguns anos mais tarde, a
suportar o martírio, com uma resignação verdadeiramente cristã.
Dez anos decorridos, surgiria uma geração disciplinada, fanática na sua fé em Deus
e nos destinos da sua Pátria, organizada em comunidade verdadeiramente
ecuménica, capaz de grandes sacrifícios e, sobretudo, com uma visão da grandeza
nacional nunca, até então, registada na História do povo romeno.
Quis o Capitão que a Legião fosse, acima de tudo, uma escola, uma grande escola
espiritual, afastada das preocupações políticas e destinada a formar homens —
homens autênticos, capazes de encontrar a solução para todos os problemas da
vida e da Nação, ultrapassando qualquer critério programático, qualquer sistema ou
qualquer orientação existente, de sentido político.
O exemplo oferecido pelo Movimento Legionário romeno, que, durante vinte anos,
depois de ter suportado, ininterruptamente, no mais vivo da sua carne, os mais
duros golpes, que atingiram os chefes e os respectivos quadros do Movimento,
mantém íntegra a sua essência espiritual, a sua posição e os seus núcleos de
combate — constitui uma prova bem clara de que a nossa época é capaz de
exaltações espirituais.
«O mundo legionário — dizia, uma vez, a voz inspirada de Victor Puin Garcineau,
doutrinador do movimento — surge das virtualidades do povo romeno pela presença
polarizadora do Capitão.
A personalidade deste Homem é essencialmente romena, porque é o único homem
que crê em Deus. E não crê, apenas, vai mais longe; porque crê, igualmente, que a
política se deve subordinar também à vontade de Deus.
Nos livros que Corneliu Codreanu escreveu e legou, tanto para os seus discípulos,
como para o mundo extra-romeno, sentem-se, em todas as suas dramáticas
dimensões, a trajectória histórica e espiritual da sua vida e as linhas essenciais da
sua filosofia revolucionária.
Livros como "Para os Legionários" (interrompido a meio pelo martírio do autor); "A
Cartilha do Chefe de Nido" (contendo as directrizes da organização do Movimento;
"Circulares e Manifestos" (documento importante sobre a vida e o espírito da
organização) e "Memórias" (documento confessional de grande profundidade cristã,
escrito por Codreanu no cárcere, poucos meses antes de ser assassinado pelo rei
Carol) — livros, como estes, bastam para demonstrar-nos que o Movimento
Legionário não foi uma organização política, com critérios políticos, mas, sim, e
acima de tudo isso, uma Escola de grandes possibilidades e que o seu Chefe e
Criador se integra no pequeno e reduzido número de homens, que lograram, alguma
vez, na História dos povos, auscultar o pulso do Destino que só a eles se revela.
Em frente dos mais terríveis e contraditórios golpes, que possam atingir uma
comunidade revolucionária — esta, criada e vitalizada por Codreanu, manteve-se
firme, inabalável, e é, ainda hoje, a única garantia de luta efectiva, constituindo o
mais decisivo instrumento da resistência nacional romena, ao meio da confusão e
da tragédia nacional.
E tudo isto foi possível, graças à intuição e visão de grandeza, que teve, inspirado no
espírito de Cristo, um Homem, que passou pelo mundo e que se chamou: Corneliu
Codreanu.
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