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Insetos no Japão ◌.

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Salut❢

E então pessoas, tudo bem? Sim, não é? Enfim... neste blog, estarei fazendo uma
pequena abordagem sobre insetos no Japão e como eles influenciam na cultura
daquele país, por isso, desejo imensamente que tal conteúdo seja proveitoso para
vocês, afinal, conhecimento nunca é demais. Meu intuito é de que esse trabalho
possa ser uma leitura agradável e útil, sendo assim, vamos começar!

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            sᴜᴍᴀʀɪᴏ

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➊ Introdução

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➋ Insetos japoneses

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➌ Caça aos insetos

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➍ Pokémon Go

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➎ Culinária com insetos

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➏ Outras informações

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➐ Finalização

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›Introdução‹

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Os japoneses, com seus costumes peculiares, têm um notável amor por insetos. Tal
adoração, no Oriente, resulta em hábitos recorrentes por parte dos nipônicos, os
quais falarei mais à frente, principalmente no verão, quando a maioria dessas
criaturas aparece. Pode-se dizer que esse povo adere a hobbies um tanto
diferenciados quando o assunto é proveniente disso. Muitos desses seres passam
por diversas coisas dentro da Terra do Sol Nascente, e nem todas são benéficas
para sua continuidade na ordem natural existente no planeta. Logicamente,
existem alguns bastante nocivos, outros nem tanto, mas a verdade é que a
valorização deles ou não é algo bem relativo, levando a certas reflexões sobre os
atos cometidos com as espécies oriundas do Japão. Deve-se levar em consideração
os costumes repassados de geração em geração; a cultura dos países orientais é,
por diversas vezes, divergente da nossa, assim sendo, não é de se estranhar que
algumas práticas e reações dos japoneses quanto aos insetos que existem lá sejam
distintas das nossas.

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›Insetos•japoneses‹

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No Japão, alguns insetos — de aparência meio assustadora — costumam servir


como entretenimento para os japoneses, principalmente crianças, que os caçam
sem qualquer medo. Boa parte dessas criaturas não oferecem perigo aos seres
humanos, dado isso, práticas como a citada acima são permitidas, porém, há
aquelas um tanto nocivas, que representam certo perigo às pessoas. Por isso, meu
caro leitor, se o seu propósito é de ir à terra nipônica um dia, tenha consciência do
que poderá encontrar por lá. Listarei, a seguir, alguns dos "maravilhosos" insetos
com os quais as pessoas podem ter a "sorte" de se deparar na Terra do Sol
Nascente. Confira!
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Libélula (tonbo) ◌ . ° ❀
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A libélula, no Japão, é
superestimada. Ela
era conhecida
antigamente como
"inseto da vitória"
pelo povo nipônico,
pois como só pode
voar para frente, e
não possui a opção de
recuar, os samurais
costumavam adotar
isso simbolicamente
em suas batalhas
devido à
representação de suas ações.

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Lagarta (denki mushi) ◌ . ° ❀


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Esta pequena lagarta pode parecer inofensiva, porém libera substâncias químicas
que, em contato com a pele, causam um choque. Outro ponto é que sua aparência
pode ser considerada um pouco assustadora, contudo, basta ficar longe para não
sofrer algum susto indesejado. É comum encontrá-la em meio às folhas de árvores.

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Percevejo-fedorento (kusagikame mushi) ◌ . ° ❀


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Este inseto, diferentemente dos que existem no Brasil, possui um tamanho
relativamente maior. O "kusagikame mushi" não se importa com a presença
humana, porém, se ele se sentir intimidado, acaba liberando um líquido mal-
cheiroso, ao voar, espalhando um odor terrível pelo local. Tal possui um corpo
triangular e, também, asas; esse percevejo costuma ficar em áreas montanhosas,
perto de plantações de soja, pera e maçã, bem como em jardins e parques.

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Centopeia caseira (gejigeji) ◌ . ° ❀


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A "gejigeji" é parecida com espécies pré-históricas, mas tal é inofensiva, apesar de
possuir essa aparência meio assustadora (eu correria dela). Os japoneses não
costumam abatê-la de suas casas, pois ela se alimenta de outros insetos, como:
baratas, moscas, traças etc., facilitando muito quanto a conseguir manter tais
criaturas incômodas bem longe. Quando adulta, essa centopeia é extremamente
rápida.

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Centopeia gigante (mukade) ◌ . ° ❀


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Ao contrário da centopeia caseira, a "mukade" é venenosa e pode chegar a medir
até 38 cm. Quando encontra uma vítima, acaba picando, assim, injetando um
veneno capaz de causar uma forte dor e inchaço. Ela não mata seres humanos,
porém consegue fazer com que tenham que buscar ajuda rapidamente, isso por
conta dos efeitos nocivos. Uma curiosidade é que a centopeia gigante é considerada
um símbolo do mal na mitologia japonesa.

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Vagalume (hotaru) ◌ . ° ❀
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Este inseto é um dos mais conhecidos e populares no Japão, pois marca o período
de mudanças de estações no país, sendo da primavera para o verão. Os vagalumes
costumam aparecer e destacar-se durante as noites japonesas, levando-os a causar
certo fascínio pela luz que emitem — a qual se trata de uma "luz fria", já que
praticamente não há emissão de calor ou acontece com ela existindo de forma
baixíssima em relação à energia localizada na radiação luminosa que esse inseto
possui —, assim, mostrando fragilidade e uma encantadora beleza de curta
duração, demonstrando por que é uma atração tão famosa quanto as folhas de
cerejeira no Japão.

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Cigarra japonesa (semi) ◌ . ° ❀


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As cigarras, no Japão, costumam estar bastante presentes durante o verão. Elas
emitem um som que, de certa forma, é considerado desagradável, pois se trata de
um "ruído" meio incômodo aos ouvidos humanos. No entanto, pode-se dizer que
são consideradas um ícone da cultura japonesa, bem como meio assustadoras, por
isso, muitos as amam ou odeiam.

Antes de entrarem nessa fase na qual emitem esse "zumbido" meio chatinho (é, eu
não gosto), as cigarras vivem no subsolo e só saem para trocarem de casca após
uma certa idade, assim, iniciam suas vidas voando e "cantando" por todo o Japão.
Na primavera,
essas
criaturas
caem das
árvores como
se fossem
folhas,
contudo, não
são nocivas;
tal inseto se
alimenta de
plantas.

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Barata japonesa (gokiburi) ◌ . ° ❀


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A barata japonesa
é tão resistente
quanto a
brasileira. Devido
a fatores como o
clima do Japão,
possuindo um
mais frio que o
daqui do Brasil, as
larvas desse
inseto
aprenderam a
resistir, por certo
tempo, a
temperaturas

mais baixas. Tal criatura, em sua forma adulta, pode chegar a medir 3,5 cm. Ela
também é bastante resistente a outros extremos, bem como é capaz de ficar até
quarenta e cinco minutos sem respirar. A barata japonesa consegue resistir até um
mês sem comida, entretanto, alimenta-se com restos de cabelos, unhas etc. de
humanos, significando que possui mais opções em seu "cardápio" para garantir sua
sobrevivência.
Apesar do Japão possuir suas ruas limpas, essas baratas são comuns em
apartamentos e casas rurais. Há uma variedade de armadilhas e "apetrechos",
principalmente em épocas mais quentes, que são comercializados para tentar
combatê-las, mesmo que elas estejam deveras resistentes a inseticidas.

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Besouro rhinocero (kabuto mushi) ◌ . ° ❀


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Tal besouro é bastante conhecido e popular no Japão. Chamado de "kabuto mushi",
seu nome significa "capacete de inseto". Ele se destaca, principalmente, pela força e
poder que possui, e é um dos mais procurados pelas crianças durante o
"mushitori". Após isso, essa criatura ganha até o papel de bicho de estimação na
vida dessas pessoinhas — é mantida em caixas de plástico ou vidro e alimentada
com comidas especialmente feitas para ela. O besouro rhinocero também é
comercializado na terra nipônica por até 1.000 ienes.

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Besouro (kuwagata mushi) ◌ . ° ❀


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O nome
deste inseto,
em japonês,
remete aos
chifres
estilizados
de um
capacete de
samurai,
sendo isso
um dos
pontos
cruciais para
a fama dele.
Tal besouro
pode ser encontrado muito rapidamente em residências e é o maior que existe
dessa espécie no Japão, sendo, também, um dos mais caros. O valor dele varia
entre 40.000 a 150.000 ienes (800 a 3000 reais), dependendo muito da forma que foi
criado, pois diferentemente de quando vive em cativeiro, essa criatura vale
consideravelmente mais se capturada diretamente da natureza. Existem cerca de
quarenta espécies desse inseto na Terra do Sol Nascente.

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Vespa gigante japonesa (suzumebachi) ◌ . ° ❀


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A suzumebachi pode chegar a ser cinco vezes maior do que a abelha comum, por
isso é considerada gigante. Além desse fator, essa espécie costuma pulverizar
veneno nos olhos das vítimas, fazendo, assim, com que feromônios existentes nele
consigam alertar outras para que se juntem na hora de atacar. Ela também pode
voar cerca de cinquenta quilômetros por dia atrás da presa e costuma invadir
colmeias para coletar larvas para seus filhotes. Um fato interessante é que trinta
dessas criaturas conseguem rasgar ao meio milhares de abelhas comuns
facilmente. Caso ataque humanos, as reações que as pessoas podem ter à ferroada
dela são:
• Derretimento da pele em decorrência do ferrão venenoso da vespa;

• Ferimentos profundos que necessitarão, em sua maioria, levar pontos;

• Colapso dos rins devido a produção de uma neurotoxina chamada MDTX no


veneno;

• Parada cardíaca;

• Choque anafilático;

• Morte.

Com isso, recomenda-se que, ao serem picadas por essa vespa, as vítimas procurem
ajuda imediatamente, pois o tempo para tratamento do ocorrido é duas vezes
menor do que quando acontece com o ataque de abelhas normais, principalmente
para quem é alérgico. Geralmente, os que sobrevivem a isso, ficam com enormes
cicatrizes no corpo.

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›Caça•aos•insetos‹
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A caça aos insetos, também chamada de "mushitori", é uma prática tradicional


japonesa em que o objetivo principal é capturá-los no verão. Geralmente, ela é
destinada a crianças, pois os japoneses acreditam que isso pode ajudá-las a ter
uma percepção melhor das estações do ano no Japão, já que é crucial que consigam
identificar tal característica, visto que o país possui as suas muito bem definidas.
Sendo incentivados pelos pais, os pequenos obtêm conhecimento quanto à
responsabilidade e ao entendimento sobre o ciclo de vida dos insetos quando os
capturam — a duração dela é relativamente curta e com fases notoriamente
distintas, variando de espécie para espécie.

Durante o período de "caça", crianças e adultos costumam frequentar parques,


florestas, matas etc. para procurar por insetos. Quando isso ocorre, eles fazem uso
de alguns acessórios, tais como: varas, redes e gaiolas; visando capturar
borboletas, gafanhotos, baratas, cigarras, libélulas etc. Uma das criaturas mais
procuradas é o "kabuto mushi", um besouro grande e com chifres, pois sua
popularidade é enorme na terra nipônica, fazendo até com que sejam
comercializados.

Essa prática, talvez, exista desde o século XVII, pois alguns registros expõem isso
no Japão, sendo assim, o mushitori é um tipo de hobbie que, apesar de antigo,
ainda perpetua na sociedade japonesa moderna firmemente, mostrando o quanto
sua cultura valoriza certos hábitos criados pelas gerações passadas. Uma
curiosidade é que as crianças são fortemente estimuladas a fazerem anotações em
um diário ilustrativo sobre o tempo em que passam criando os insetos capturados;
algumas escolas até utilizam isso como tarefa para as férias de verão.
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›Pokémon•Go‹

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Creio que todos conheçam ou já tenham ouvido falar de Pokémon Go, certo?
Aquele "joguinho" que te faz sair pelas ruas caçando pokémon de uma forma meio
nociva, dependendo do lugar aonde você vá parar. Enfim, não entrarei em detalhes
sobre a franquia, pois esse não é o meu intuito ao falar disso. Pokémon Go está
diretamente ligado à brincadeira tradicional no verão japonês entre as crianças, o
mushitori, o qual tem como objetivo principal a caça aos insetos. O criador, Satoshi
Tajiri, era amante dessa prática no país e nunca teve dificuldades para capturá-los,
porém, por conta da expansão urbana da cidade de Tóquio, que ficava próxima à
sua, as criaturas começaram a desaparecer. Então, ao crescer, tornou-se tão
aficionado por games que resolveu virar um designer de jogos. Assim, juntando
suas duas paixões, criou a franquia tão conhecida de Pokémon em 1995, pois
queria oferecer o entretenimento do mushitori às crianças, visto que muitas se
limitam, atualmente, às suas casas por conta da urbanização. Logicamente, existe
uma intenção financeira nisso, contudo, o objetivo principal foi o citado. A ideia, de
fato, é bastante proveitosa para pessoas de diferentes idades.

Um ponto que vale a pena ser ressaltado é a questão do problema ambiental


existente por conta do sumiço de algumas espécies de insetos tanto no Japão
quanto mundo afora. O jogo pode facilmente demonstrar esse fato; as pessoas têm
que recorrer a algo do tipo, no qual a caça a criaturas fictícias ocorre de maneira
divertida, porém inexistente, no local onde estiverem, para usufruírem de um
momento que, teoricamente, deveria ser bem comum e corriqueiro. Diversos
estudos apontam que estão ameaçadas abelhas, borboletas e outros polinizadores
importantes para a manutenção da biodiversidade e produção de alimentos no
planeta. Com isso, podemos ter uma noção do que está acontecendo, fazendo com
que o game sirva para conscientizar sobre os problemas que o homem traz a si
mesmo.

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›Culinária•com•insetos‹

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Shoichi Uchiyama é um chef de cozinha bem peculiar no que concerne aos pratos
que gosta de servir aos seus clientes. Sendo um culinarista, ele deixa bem claro que
é a favor da comida derivada de insetos. Ao contrário do que é feito
tradicionalmente no Japão, em que é comum utilizar mariscos e peixes em
restaurantes, esse homem tem preferência por larvas, gafanhotos, baratas (que
delícia! -q), aranhas etc.

Tal ideia incomum, pois servir pratos com insetos não é algo propriamente do
Japão (apesar de muitos acreditarem nisso), teve seu início há anos por conta da
devastação ocorrida durante a Segunda Guerra Mundial. Sabe-se que isso acabou
gerando graves problemas à terra nipônica, principalmente a escassez de comida
que atingiu diretamente a sua população. Dessa forma, a inserção de insetos à
alimentação dos japoneses foi realmente necessária na época. Então, vivenciando
esse fato, trazendo costumes desde a sua infância, Shoichi acredita que tais
criaturas podem ser saudáveis e nutritivas, bem como se tornar a melhor opção
para ajudar regiões que sofram com o tipo de problema citado anteriormente.

O Chef de cozinha Uchiyama possui certa fama no Japão, vive na cidade de Tóquio
e, segundo o que relata, tem autorização do saneamento de alimentos do país para
fazer esses pratos tão exóticos. O pensamento desse cozinheiro é: "Para obter 1kg
de carne, temos que criar vacas em grandes áreas de terra e dar-lhes muitos quilos
de forragem até que eles estejam prontos para serem abatidos. Os insetos podem
ser mantidos em espaços muito menores e não precisamos nos preocupar em
alimentá-los e ainda possuem grande valor nutricional, têm pouca gordura, sendo
portanto, uma fonte de alimento perfeito". Por isso,

Shoichi é irremediável na sua crença de que o ingrediente nas suas especialidades


é atrativo e bom às pessoas.

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›Outras•informações‹

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Luta de insetos ◌ . ° ❀
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:red_circle: BARATA DÁGUA VS BESOURO JAPONÊS :red_circle:

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Como
podemos
ver, o
Japão
engloba
vários
assuntos

relacionados a insetos, usando-os em coisas comuns ou excêntricas. O costume


citado anteriormente, a prática de caça a essas criaturas, pode servir tanto para
ideias promissoras — como foi o caso de Pokémon Go — quanto destrutivas. Na
Terra do Sol Nascente são vistas certas peculiaridades que a diferenciam
notoriamente do Ocidente. Uma das grandes bizarrices que existe por lá é a luta de
insetos, esses que têm a infelicidade de se enfrentarem até a morte. Algo, porém,
que chama atenção é o fato disso ser colocado, posteriormente, na internet. Tal
costume possui até temporadas de exibição, tornando-os grandes celebridades.
Muitos consideram isso um bom entretenimento por conta dessas criaturas serem
consideradas pragas, sendo repudiadas, contudo, a visão de exterminá-las assim é,
certamente, errônea, visto a importância delas para manter a ordem natural.

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Monumento em homenagem a insetos ◌ . ° ❀


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No Japão, um escritor chamado Takeshi Yoro teve a grande ideia de criar um
monumento em homenagem a insetos. Esse homem usou como maior impulso o
grande amor que sente por eles. A intenção, segundo tal pessoa, é de que isso
console as almas das criaturas mortas por sua falta de consciência ao querer
eliminá-las. Takeshi objetivou dar uma mensagem à população sobre a
importância de se preocupar, também, com as várias espécies de insetos, pois são
tão importantes quanto os demais seres vivos. O monumento foi inaugurado em
um templo japonês chamado Kenchoji, sendo uma escultura no formato de
besouro escalando uma pedra. Tudo foi seguido por uma cerimônia solene, na qual
houve, até mesmo, a leitura das sutras budistas por um monge e participação de
cerca de cinquenta pessoas no local.

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›Finalização‹

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