Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aluno (a)
Professor (a)
Escola
D1 - Localizar informação explícita em textos.
(CAED) Leia o texto abaix.
De bem com a vida
Filó, a joaninha, acordou cedo.
— Que lindo dia! Vou aproveitar para visitar minha tia. [...]
Filó colocou seu vestido amarelo de bolinhas pretas, passou batom cor-de-rosa, calçou
os sapatinhos de verniz, pegou o guarda-chuva preto e saiu pela floresta: plecht, plecht...
5 Andou, andou... e logo encontrou Loreta, a borboleta.
— Que lindo dia!
— E pra que esse guarda-chuva preto, Filó?
— É mesmo! – pensou a joaninha. E foi para casa deixar o guarda-chuva.
De volta à floresta:
10 — Sapatinhos de verniz? Que exagero! – disse o sapo Tatá. Hoje nem tem festa na floresta.
— É mesmo! – pensou a joaninha. E foi para casa trocar os sapatinhos.
De volta à floresta:
— Batom cor-de-rosa? Que esquisito! – disse Téo, o grilo falante.
— É mesmo! – disse a joaninha. E foi para casa tirar o batom.
15 — Vestido amarelo com bolinhas pretas? Que feio! Por que não usa o vermelho? – disse
a aranha Filomena.
— É mesmo! – pensou Filó.
E foi para casa trocar de vestido. Cansada de tanto ir e voltar, Filó resmungava pelo
caminho. O Sol estava tão quente que a joaninha resolveu desistir do passeio.
20 Chegando em casa, ligou para tia Matilde.
— Titia, vou deixar a visita para outro dia.
— O que aconteceu, Filó?
— Ah! Tia Matilde! Acordei cedo, me arrumei bem bonita e saí andando pela floresta.
Mas no caminho...
25 — Lembre-se, Filozinha... gosto de você do jeitinho que você é. Venha amanhã, estarei
te esperando com um almoço bem gostoso.
No dia seguinte, Filó acordou de bem com a vida. Colocou seu vestido amarelo de bolinhas
pretas, amarrou a fita na cabeça, passou batom cor-de-rosa, calçou seus sapatinhos de
verniz, pegou o guarda-chuva preto, saiu andando apressadinha pela floresta, plecht,
30 plecht, plecht... e só parou para descansar no colo gostoso da tia Matilde.
Fonte: RIBEIRO, Nye. Disponível em: <http://migre.me/9WOSW>. Acesso em: 15 dez. 2011. Fragmento.
QUESTÃO 01
De acordo com o texto, qual personagem sugeriu que Filó usasse um vestido vermelho?
A) A aranha Filomena.
B) Loreta, a borboleta.
C) O sapo Tatá.
Trocar o dia pela noite pode parecer estranho para nós, mas faz parte do estilo de vida de
algumas espécies. À noite, há alguns animais que podem surpreender. Os animais noturnos
têm uma série de características especiais para viver à noite. Por exemplo, o lobo-guará
enxerga muito bem, mesmo sem luminosidade. Seu olfato fica melhorado e sua audição é uma
5 poderosa aliada, devido às grandes orelhas que ele tem. Além disso, ele tem as patas
acolchoadas para não fazer barulho e, assim, chegar bem pertinho da presa sem assustá-la.
Diferentemente de outros lobos, ele também se alimenta de frutas.
A audição é um dos sentidos fundamentais para as corujas, assim como a visão perfeita.
Além disso, elas têm penas especiais que permitem voar sem fazer barulho nenhum – uma boa
10 estratégia para pegar a presa de surpresa!
O morcego, por sua vez, não faz questão de ser silencioso. Pelo contrário, para poder se
guiar na noite, ele emite um barulho e, pelo eco que o som faz, descobre onde estão os
obstáculos e alimentos que procura. Essa estratégia, chamada eco localização, é usada por
outros animais como o boto – que, apesar de não ser considerado noturno, é um mamífero que
15 vive em um ambiente de águas muito escuras, o rio Negro, na Amazônia. No leito dos rios
amazônicos, também vive o poraquê, peixe de hábitos noturnos que usa descargas elétricas
para capturar outros peixes para comer.
Fonte: Ciência Hoje. Ano 22. n. 206. Out. 2009. p. 5. Fragmento.
QUESTÃO 02
De acordo com esse texto, a coruja consegue pegar a presa de surpresa porque
A) emite um barulho.
B) levar ao fogo.
C) levar ao freezer.
D) retirar do fogo.
D1 - Localizar informação explícita em textos.
(CAED) Leia o texto.
Leia entrevista com professor que fez dicionário com definições de crianças
Confira abaixo entrevista com Javier Naranjo, que reuniu definições dadas por crianças
para diferentes palavras. O resultado foi o livro “Casa das Estrelas”, publicado no Brasil pela
editora Foz.
5 Folha - Essas definições poderiam ser as mesmas se fossem dadas por crianças
de outros países, como Índia, China, Noruega?
Apenas começo a explorar palavras (razão e sentimentos) com crianças de outros países
e sou tomado pela sensação, quase certeza, de que ser criança é igual em todas as línguas
e em todos os países. Entendo que ser criança é uma forma de estar no mundo. E isto –
10 neles – é o mais comum e o mais profundo. As crianças sonham, imaginam, ocupam a terra
com seus jogos tão sérios e sua inocência. Com seu olhar fresco. [...]
Folha - O que você achou das ilustrações que o livro ganhou?
As ilustrações de Lara Sabatier acompanham muito bem o livro, porque dialogam o
tempo todo com as vozes das crianças. Ela fez várias coisas de que gostei muito: não são
15 propriamente ilustrações para crianças, às vezes, em outras publicações os traços são
infantilizados para torná-los, digamos, compreensíveis, menosprezando a inteligência das
crianças. Desta vez não.[...]
QUESTÃO 04
De acordo com esse texto, as ilustrações de Lara Sabatier acompanham bem o livro porque
QUESTÃO 06
A) comer melhor.
B) manter o metabolismo.
C) mistura de alimentos.
D) rotina alimentar.
*********************************************************************************************************************
(SEED/PR) Leia o texto abaixo.
Como um filho querido
Tendo agradado ao marido nas primeiras semanas de casados, nunca quis ela se separar
da receita daquele bolo. Assim, durante 40 anos, a sobremesa louvada compôs sobre a mesa o
almoço de domingo, e celebrou toda data em que o júbilo se fizesse necessário.
Por fim, achando ser chegada a hora, convocou ela o marido para o conciliábulo apartado
5 no quarto. E tendo decidido ambos, comovidos, pelo ato solene, foi a esposa mais uma vez à
cozinha assar a massa açucarada, confeitar a superfície.
Pronto o bolo, saíram juntos para levá-lo ao tabelião, a fim de que se lavrasse ato de adoção,
tornando-se ele legalmente incorporado à família, com direito ao prestigioso sobrenome Silva, e
nome Hermógenes, que havia sido do avô.
COLASANTI, Marina. Contos de amor rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986. p.57.
QUESTÃO 07
A) Lavrar o ato de adoção do bolo no tabelionato, e assim, incorporá-lo à família como um filho querido.
B) Lavrar o ato de adoção do filho querido para que o mesmo recebesse o nome do seu avô paterno.
D) registrar o nome de um filho que há 40 anos fazia parte da família, mas não tinha registro.
D1 - Localizar informação explícita em textos.
Leia o texto abaixo.
O império da vaidade
Você sabe por que a televisão, a publicidade, o cinema e os jornais defendem os músculos
torneados, as vitaminas milagrosas, as modelos longilíneas e as academias de ginástica?
Porque tudo isso dá dinheiro. Sabe por que ninguém fala do afeto e do respeito entre duas
pessoas comuns, mesmo meio gordas, um pouco feias, que fazem piquenique na praia? Porque
5 isso não dá dinheiro para os negociantes, mas dá prazer para os participantes.
O prazer é físico, independentemente do físico que se tenha: namorar, tomar milk-shake,
sentir o sol na pele, carregar o filho no colo, andar descalço, ficar em casa sem fazer nada. Os
melhores prazeres são de graça – a conversa com o amigo, o cheiro do jasmim, a rua vazia de
madrugada - e a humanidade sempre gostou de conviver com eles. Comer uma feijoada com
10 os amigos, tomar uma caipirinha no sábado também é uma grande pedida. Ter um momento
de prazer é compensar muitos momentos de desprazer. Relaxar, descansar, despreocupar-se,
desligar-se da competição, da áspera luta pela vida - isso é prazer. Mas vivemos num mundo
onde relaxar e desligar-se se tornou um problema. O prazer gratuito, espontâneo, está cada
vez mais difícil. O que importa, o que vale, é o prazer que se compra e se exibe, o que não
15 deixa de ser um aspecto da competição. Estamos submetidos a uma cultura atroz, que quer
fazer-nos infelizes, ansiosos, neuróticos. As filhas precisam ser Xuxas, as namoradas precisam
ser modelos que desfilam em Paris, os homens não podem assumir sua idade.
Não vivemos a ditadura do corpo, mas seu contrário: um massacre da indústria e do
comércio. Querem que sintamos culpa quando nossa silhueta fica um pouco mais gorda, não
20 porque querem que sejamos mais saudáveis - mas porque, se não ficarmos angustiados, não
faremos mais regimes, não compraremos mais produtos dietéticos, nem produtos de beleza,
nem roupas e mais roupas. Precisam da nossa impotência, da nossa insegurança, da nossa
angústia. O único valor coerente que essa cultura apresenta é o narcisismo.
LEITE, Paulo Moreira. O império da vaidade. Veja, 23 ago. 1995. p. 79.
QUESTÃO 08
B) de academias de ginástica.