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SIMULADO DE PORTUGUÊS (D1)


NOME:
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.

PORQUE TEMOS QUE TOMAR BANHO?


Saiba que a responsável por essa exigência é a sua pele
Chegou a hora de saber por que você, que faz de tudo para se manter limpinho, é obrigado a
tomar todos os dias aquela boa chuveirada. A responsável por essa exigência, anote, não é a sua mãe,
é a sua pele, a barreira natural à entrada de micro-organismos no corpo.
Há na pele as células que formam a epiderme (a camada mais externa da pele, essa que
tocamos), que é como um tecido mesmo, como o de nossas roupas. Sobre as células da epiderme há
uma camada de queratina, uma proteína que não deixa passar água para o lado de dentro. Além disto,
ainda temos os poros – os pequeninos orifícios por onde sai o suor- e as glândulas sebáceas, que
acompanham os pelos que recobrem toda a superfície do corpo, exceto a palma da mão e a sola dos
pés. Todos os dias nossa pele é renovada, mandando embora algumas células mortas misturadas com
a queratina e formando um tecido novinho em folha.
Quando tomamos banho, removemos os resíduos naturais acumulados e o equilíbrio entre as
comensais e a pele é mantido. Mas, cuidado! O banho em excesso pode matar as bactérias comensais,
e isso não é nada bom. Lembrem-se de que as comensais são importantes na defesa contra outros
micro-organismos, mas elas mesmas podem causar doenças quando em número excessivo. Basta um
pouco de sabonete comum e água para limparmos a pele e mantermos as bactérias que nos protegem
no número certo. E aí, está precisando de uma chuveirada?!
BONOMO, Adriana; CUNHA, José Marcos. Por que temos que tomar banho? Ciência hoje das crianças, nº 176, jan/fev. 2007

1) A definição “barreira natural à entrada de micro-organismos no corpo” se refere a


(A) epiderme
(B) pele
(C) queratina
(D) poros
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AVENTURAS DE PEDRO MALAZARTE
A segunda trapaça do Malazarte foi a seguinte.
Estava ele viajando pelo interior quando decidiu parar no caminho para saborear uma sopa de
guisadinho com batata, coisa muito da sua predileção.
Depois de pegar sua velha panelinha, acendeu um fogo e mandou brasa na fervura. Não
demorou muito e a sopa começou a borbulhar e a largar uma fumacinha branca de dar gosto.
Neste instante, aproximou-se um bando de matutos numa carroça. Ligeirinho, Malazarte
desmanchou a fogueira até não restar qualquer vestígio de fogo. A panela, ainda fervente, ficou sobre o
pó raso do chão.
Quando os matutos passaram e viram aquela panela fervendo sem fogo algum por baixo,
deixaram cair o queixo de estupor.
Malazarte continuou mexendo com a colher, espalhando a fumaça cheirosa.
- Ó, cumpadre, que panela herege é essa que coze sem fogo?
- E como diacho coze sem fogo?
- É o metal. Largou coisa dentro, ela ferve por si.
Os matutos ficaram tão abismados que resolveram fazer uma oferta pela panela. - E matuto lá
tem fundos para pagar um brinco desses? - exclamou o Malazarte.
Os matutos retiraram dos bolsos os seus lenços de quadrados e começaram a palmear os
níqueis, enquanto Malazarte bufava de desprezo.
- É escusado contar, que não paga nem a colher.
Então um deles, retirando dos ocultos da carroça uma maleta velha e carunchada, extraiu dela
um embrulho cheio de notas verdes e graúdas.
- Vai entregar os guardados todos? – disse um dos matutos, coçando o cocuruto. - Ó se vou! –
disse o da canastra. – Uma panela dessas vale ouro, cumpadre!
O matuto pegou os maços de notas e mais níqueis dos outros e despejou tudo aos pés de
Malazarte.
- Aí tem dinheiro que chegue?
Malazarte deu uma olhada de esguelha e depois suspirou, como um mártir do mundo.
- Vá, é de vocês, mas só depois de eu terminar a minha sopa.
Quando não tinha mais um restinho de comida no fundo da panela, foi que ele entregou aos
matutos sua preciosidade.
- Adeus, e façam muito bom proveito!
Malazarte caiu na estrada e sumiu. Quanto aos matutos, estariam comendo comida crua até
hoje se não tivessem se resignado, depois de infinitas tentativas, a meter umas brasinhas debaixo da
panela.

FRANCHINI, A. S. As 100 melhores lendas do folclore brasileiro. Porto Alegre: L&PM, 2011.

2) Como Pedro Malazarte enganou os matutos?


(A) afirmando que sabia cozinhar
(B) dizendo que sua panela cozinhava alimentos sem fogo
(C) mentindo que a panela era de ouro
(D) dizendo que não tinha dinheiro
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Keiko
Ela veio da Terra do Sol Nascente. Do Japão, do outro lado do mundo; quando aqui é dia, lá é
noite.
Seu pai trouxe toda a família para trabalhar na lavoura. Ela era a terceira filha, e se chamava
Keiko. Arrumaram uma pequena casa e uma plantação. No Japão, tudo era diferente...
Aqui, Keiko teve de ir à escola. No primeiro dia, que susto! Todos tinham olhos redondos! Ela
ficou assustada e fugiu... (Será que eles ficaram tão assustados quanto ela?)
Em casa, sua mãe contou que as pessoas podem ser diferentes. Umas são negras, outras,
brancas e algumas têm olhos puxados. Mas isso não muda em nada o que elas sentem ou pensam.

Cristina Von. São Paulo: Callis, 1995.


3) Qual a origem da personagem principal do texto?

(A) Brasileira
(B) Japonesa
(C) Americana
(D) Italiana

Lenda do Lobisomem
A lenda do lobisomem tem origem europeia.
Ela retrata um monstro violento com formas humanas e de lobo, que se alimenta de sangue.
Acredita-se que quando uma mulher tem sete filhas e o oitavo filho é homem, esse último
provavelmente será um Lobisomem.
Noutras regiões, a lenda apresenta outras características, como a manifestação do Lobisomem
em crianças não batizadas.
A transformação do homem em Lobisomem ocorre nas encruzilhadas em noites de lua cheia por
volta da meia noite. Ao amanhecer, ele torna-se novamente humano.

4) Segundo o texto, a lenda se originou

(A) no Brasil.
(B) na América.
(C) na África.
(D) na Europa.
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Brincadeiras indígenas
Há muitas brincadeiras que as crianças indígenas fazem que você pode aprender. Dificilmente
alguém verá uma criança indígena brincando sozinha. Ela estará sempre com outras crianças. Todas as
crianças indígenas conhecem as mesmas brincadeiras e, quando alguém inventa alguma coisa nova,
vai logo contar para as outras.
A mesma coisa acontece com os brinquedos. No entanto, as crianças quase nunca fazem seus
próprios brinquedos. Isso é tarefa dos pais e das mães, porque para fazer determinados brinquedos é
preciso saber usar facas e outros objetos cortantes. São os pais que confeccionam os brinquedos para
os filhos. E estes têm obrigação de cuidar bem dos brinquedos.
E se quebram, o que acontece? Normalmente, a própria criança dá um jeitinho de consertar
usando palha, cipós e folhas. A verdade é que as crianças indígenas nunca jogam um brinquedo fora,
pois sabem que foi feito com carinho por aqueles que lhes querem muito bem. [...]

Daniel Munduruku. Coisas de índio: São Paulo: Callis, 2006.

5) Quando o brinquedo quebra, as crianças


(A) jogam-no no lixo.
(B) deixam o brinquedo de lado.
(C) pedem para seus pais confeccionarem outro.
(D) tentam consertá-lo.
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Criança pode e sabe cuidar da saúde?
Para fazer uma rápida avaliação de como anda sua alimentação, basta voltar um pouquinho no
tempo. Quando seus avós eram crianças, os hábitos alimentares eram diferentes dos de hoje. No
almoço e no jantar, por exemplo, comia-se basicamente arroz, feijão, legumes e verduras
acompanhados de carne, frango ou peixe. Hoje, crianças e adultos têm o dia mais corrido, com mais
compromissos que no passado, e isso provocou mudanças nos hábitos alimentares. Os hambúrgueres
e as pizzas- chamados de fast food (em português, “comida rápida”) passaram a ser substitutos de
almoço e jantar; ao refrigerantes conquistaram nosso paladar e, muitas vezes, são escolhidos no lugar
da água ou do suco [...] Se essa mudança não trouxesse consequências, seria ótimo. Mas ela traz. Uma
das principais é a obesidade, isto é, excesso de peso. Quando a obesidade está relacionada a uma
dieta inadequada, pobre em vitaminas e proteínas e rica em gorduras e açúcares, ela pode levar a
problemas graves de saúde, como as doenças do coração. Para evitar problemas como esses no futuro,
que tal aprender a cuidar da sua própria alimentação?

6) Qual o principal problema de saúde causado pelas mudanças na alimentação?


(A) Dengue
(B) Bronquite
(C) Obesidade
(D) Pneumonia

GABARITO

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