Você está na página 1de 15

Patologias Construtivas: Conceito, Origens e Método de Tratamento Dezembro/2016

Patologias Construtivas: Conceito, Origens e Método de


Tratamento.
Nome completo – Matheus Assis Vieira
e-mail: engmatheusassis@gmail.com
Curso: MBA Gerenciamento de Obras, Tecnologia e Qualidade da Construção.
Instituto de Pós-Graduação - IPOG
Cidade: Uberlândia – MG
26/01/2016

Resumo
Uma edificação é o resultado da combinação de materiais diversos e heterogêneos, com mão
de obra geralmente não especializada e de grande rotatividade que, junto com a
agressividade ambiental presente, a má utilização e a falta de conservação, contribuem para
a antecipação dos fenômenos patológicos que tendem a comprometer a funcionalidade, e a
segurança do imóvel. Essas manifestações patológicas podem afetar as obras de engenharia,
em diferentes etapas construtivas, podendo ocasionar, males congênitos e adquiridos, sendo
vulneráveis a acidentes e à deterioração proposta pelo passar do tempo. Como qualquer
intervenção que venha afetar o bom desempenho, funcionalidade e segurança de uma
estrutura de uma edificação, deve se levar em conta, como primeiro método de tratamento
para o problema a identificação das origens da doença. Ou seja, é se conhecendo a origem
do problema, que pode se diagnosticar de forma correta o método de tratamento e correção
para patologia presente à edificação, e assim, obter um resultando satisfatório e direto para
a doença, e ainda, se conhecer o principal “culpado” pela falha como, por exemplo: se o
problema for originado na fase de projetos, os projetistas falharam; quando a origem estiver
na qualidade do material, o erro é dos fabricantes; se o erro estiver na etapa de construção,
trata-se de falhas que envolvem mão de obra e fiscalização, ou omissão do construtor; e por
fim, se o problema estiver na etapa de uso, as falhas podem ser decorrentes da operação e
manutenção do empreendimento.

Palavras-chave: Manifestações Patologicas; Edificação; Estruturas; Engenharia;


Segurança;

1. Introdução
Comparando os itens que sustentam uma edificação com os elementos que sustentam o
corpo humano, pode-se dizer que os edifícios foram criados a imagem e semelhança dos seres
humanos.
Considerando que, assim como o ser humano tem esqueleto, musculatura, pele e
sistema circulatório, as construções apresentam as estruturas, alvenaria, revestimento e
instalações hidráulicas e elétricas.
A estrutura de uma edificação é o principal componente de uma construção. Esse
elemento é responsável por garantir a estabilidade da construção submetida a diferentes tipos
de esforços, o que permite a fundação se manter em pé garantido sua funcionalidade.

ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016
Patologias Construtivas: Conceito, Origens e Método de Tratamento Dezembro/2016
2

Até pouco tempo atrás se acreditava que as estruturas de concreto duravam


infinitamente, mito esse que já foi comprovado não ser real. Esse mito surgiu em razão do
superdimensionamento, ao quais as estruturas estavam submetidas durante sua execução,
podendo assim resistir a anos de agressões, sem colocar em risco a durabilidade da edificação.
Porém, assim como os seres humanos, não estão livres das doenças que afetam sua
vida ao longo do tempo, as obras de engenharia também não, podendo sofrer os efeitos dos
males congênitos e adquiridos, sendo vulneráveis a acidentes e à deterioração proposta pelo
passar do tempo.
Embora, as edificações têm dado um verdadeiro exemplo de grande durabilidade, sob
condições totalmente adversas, as estruturas de concreto não são eternas, pois se deterioram
com o passar do tempo e não alcançam sua vida útil, comprovando, que tudo isso trata-se de
uma crença.
Tanto na medicina quanto na engenharia, o estudo dessas doenças é feito pela ciência
experimental denominada “Patologia”. No entanto, na engenharia, essa ciência é denominada
pelo o termo “Patologia das Construções” que tem por finalidade estudar as origens, causas,
mecanismos de ocorrência, manifestações e consequências dos problemas que podem vim
afentar a vida útil de uma edificação.
Moreira e Ripeer (1998) no livro PATOLOGIA, RECUPERAÇÃO E REFORÇO DE
ESTRUTURA DE CONCRETO, conceitua o termo “Patologia das Construções” como
sendo:

Designa-se por Patologia das Estruturas esse novo campo da Engenharia das
Construções que se ocupada do estudo das origens, formas de manifestações,
consequências e mecanismos de ocorrências das falhas e dos sistemas de degradação
das estruturas.

Mostrando a importância dessa ciência, deve se levar em conta, que assim como na
medicina, a identificação das origens das doenças, é o primeiro e principal passo para se obter
um tratamento adequado ao problema, pois permite ao construtor aplicar um método corretivo
adequado as manifestações patológicas, propondo um resultado satisfatório na funcionalidade
da estrutura, além de auxiliar peritos na determinação de laudos para fins judiciais,
permitindo, apontar corretamente a causa e o culpado pela falha.
Por exemplo: se o problema for originado na fase de projetos, os projetistas falharam;
quando a origem estiver na qualidade do material, o erro é dos fabricantes; se o erro estiver na
etapa de construção, trata-se de falhas que envolvem mão de obra e fiscalização, ou omissão
do construtor; se o problema estiver na etapa de uso, as falhas podem ser decorrentes da
operação e manutenção do empreendimento.
Uma vez que toda edificação está sujeita a essas anomalias, podendo ocorrer em
qualquer tipo de estrutura, tanto na fase de construção como no período de pós entrega do
empreendimento, esses danos são problemas sérios os quais merecem uma atenção minuciosa.
Enfim, o projeto de uma estrutura deve garantir de forma adequada a segurança de
seus proprietários, e o estudo das origins e conhecimento das doenças patológicas devendo
prevenir a edificação contra as anomalias provocadas por diferentes fatores que possam
comprometer sua funcionalidade, adotando providências que visam garantir a sua
durabilidade.

ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016
Patologias Construtivas: Conceito, Origens e Método de Tratamento Dezembro/2016
3

2. Referencial Teórico
Estudo sobre a aplicação do termo patologia na engenharia, abordando de forma
sucinta suas causas, origens, sintomas e diagnósticos. Este trabalho traz como principais
referências os seguintes autores:
AZEVEDO. Minos Trocoli. et al. Concreto: Ciência e Tecnologia. São Paulo: Ibracon,
2011. 1902p, v.2. que descreve:

A aplicação do termo patologia na engenharia, particularmente no caso das estruturas de


concreto, tem origem no tratamento dos problemas com o sentido de reabilitar as
estruturas, o que corresponde a um processo terapêutico na medicina (...).

SOUZA. Vicente Custódio e RIPPER. Thomaz. Patologia, Recuperação e Reforço de


Estruturas de Concreto. São Paulo: PINI, 1998. 262p, descreve:

A patologia das estruturas não é apenas um novo campo de aspecto da identificação e


conhecimento das anomalias, mas também no que se refere a concepção e ao projeto das
estruturas, e, mais amplamente a própria formação do engenheiro civil.(...)

E, por fim, este trabalho terá como referencial a ABNT – Associação Brasileira de
Normas Técnicas. NBR 6118:2007 - Projeto de Estrutura de Concreto - Apresentação. Rio de
Janeiro: ABNT, 2003, a qual traz como informação, segundo o item 25.4 Manual de
utilização, inspeção e manutenção:

Dependendo do porte da construção e da agressividade do meio e de posse das


informações dos projetos, dos materiais e dos produtos utilizados e da execução da obra,
deve ser produzido por profissional habilitado, devidamente contratado pelo o
contratante, um manual de utilização, inspeção e manutenção. Esse manual deve ser
especificar de forma clara e sucinta, os requisitos básicos para a utilização e manutenção
preventiva, necessárias para garantir a vida útil prevista para a estrutura, conforme
indicado na ABNT NBR 5674. (...)

2.1. Conceitos Fundamentais do Termo Patologia

O conjunto precoce de deterioração ao qual uma edificação está exposta gera


diferentes tipos de anomalias nas edificações. Essas anomalias podem ter diversas causas,
como envelhecimento natural da edificação, acidentes e irresponsabilidades profissionais -
que optam pela utilização de materiais duvidosos, entre outras causas.
Preocupados com essa deterioração precoce das edificações houve a necessidade de
desenvolver um novo campo dentro da engenharia, com o objetivo de estudar esse problema
de maneira cientifica, abordando seu comportamento, suas origens, seus sintomas e seus
agentes causadores. Esse novo campo dentro da engenharia ficou designado como patologia
das edificações.
Azevedo (2011), em Concreto: Ciência e Tecnologia, v.2, conceitua patologia de
forma precisa, mostrando que o termo tem maior empregabilidade na medicina e pode ser
interpretada como a ciência que estuda e faz diagnósticos das doenças, investigando suas
origens, seus sintomas, seus agentes causadores e seu mecanismo de ocorrência.

ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016
Patologias Construtivas: Conceito, Origens e Método de Tratamento Dezembro/2016
4

Entretanto, utilizando o termo patologia dento da engenharia, compreende-se que esse


termo não se difere do que propõe a medicina, pois também tem origem no tratamento dos
problemas das edificações com o sentido de estudar as origens, formas de manifestações,
consequências e mecanismos de ocorrência das falhas e dos sistemas de degradação das
estruturas.
Dentro da engenharia a patologia envolve a análise dos sintomas evidenciados pelos
defeitos que se manifestam nas estruturas, pesquisa sua origem e as prováveis causas e
mecanismos de ação dos agentes envolvidos (SOUZA; RIPPER, 1998, p. 17).
Essas patologias em edificações - ou vícios aparentes, de acordo com o código do
consumidor - são extremamente importantes, visto que podem assinalar um estado de perigo
potencial para a estrutura ou a necessidade de manutenção para evitar comprometimentos
futuros ou ainda provocar inseguranças e revoltas aos moradores.
Em estudo realizado sobre o tema patologia do concreto, Azevedo (2011), ressalta que
o grande número de problemas patológicos e a crescente complexidade de avaliação com
comprometimento do desempenho esperado por parte dos responsáveis e usuários compõem
um rol extenso de reclamações e, em muitos casos, geram até ações judiciais. Como
componentes desse extenso rol, o autor reverencia os problemas patológicos como
responsáveis por grande parte dessas reclamações, as quais comprometer as condições de
estabilidade e segurança das edificações se não corrigidas a tempo.
Grande parte dessas anomalias patológicas apresenta sintomas característicos que
permitem aos especialistas determinarem as suas origens, as causas que conduziram ao seu
aparecimento e as consequências que poderão advir à construção, caso não sejam
devidamente corrigidas.
Um exemplo muito comum são as patologias denominadas fissuras, que podem ser
derivadas de elementos estruturais ou em paredes. A análise da sua distribuição permite, em
muitos casos, estabelecer o diagnóstico satisfatório, após identificar com maior ou menor
precisão as origens e seus mecanismos causadores.

2.2. Origens das Manifestações Patólogicas

No trabalho de pesquisa realizado por Azevedo (2011), presente no livro Concreto:


Ciência e Tecnologia, v.2, o autor explica que a construção de um empreendimento, de
qualquer que seja o tipo, envolve diferentes tipos de fases. Dividindo uma construção em
fases, o autor referencia a primeira fase como sendo a FASE DE PROJETO ou
CONCEPÇÃO, que tem por objetivo definir os critérios gerais a serem seguidos no
desenvolvimento do empreendimento.
Dando continuidade no sistema construtivo citado por Azevedo (2011), o autor
denomina a segunda fase como sendo a FASE DE CONSTRUÇÃO ou EXECUÇÃO, onde
podem ser destacadas as atividades de execução das fundações e a escolha e utilização dos
materiais, os quais podem influenciar no desempenho da estrutura. E, por fim, o autor
apresenta a FASE DE UTILIZAÇÃO E MANUNTEÇÃO, onde a obra é concluída e entregue
ao proprietário, o qual fará o uso do empreendimento, cabendo a ele cuidar para que as
características da estrutura sejam mantidas.
Apesar da ABNT NBR 6118: 2007 promover um aumento significativo na vida útil
das estruturas, retardando o surgimento de manifestações patológicas. A durabilidade de uma

ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016
Patologias Construtivas: Conceito, Origens e Método de Tratamento Dezembro/2016
5

edificação dependerá muito da execução de cada uma dessas fases, pois são por meio do
desempenho de cada fase que terão origem as anomalias construtivas, afetando a durabilidade
de um empreendimento.
As manifestações patológicas, aos quais as edificações estão expostas podem ocorrer
em qualquer fase, considerando que a cada fase haverá um responsável.
Como por exemplo, se caso ocorra por inadequação do projeto, cabe ao projetista
responder por essas falhas. Se os problemas aparecem por falhas construtivas, relacionadas à
execução ou à escolha de materiais, a responsabilidade será do construtor ou engenheiro de
execução. E por fim, se os problemas derivarem da falta de manutenção da estrutura ou
utilização inadequada, a responsabilidade será do usuário.
A ocorrência de fenômenos naturais imprevisíveis também podem ser causas de
manifestações patológicas. Caso isso ocorra, a responsabilidade será das apólices de seguros,
se a edificação for assegurada (AZEVEDO, 2011, v.2, p. 1098).
Muitas pesquisas sobre a incidência de problemas patológicos nas obras de construção
civil já foram realizadas, demonstrando que o maior número de incidência dessas
manifestações se dá na fase de projetos, conforme indicado no quadro abaixo publicado por
Propster (1981), presente no livro Concreto: Ciência e Tecnologia Vol:II (2011).

Tabela 1 – INCIDÊNCIAS DE PROBLEMAS SEGMENTADAS CONFORME A ORIGEM


PRINCIPAL, EM PESQUISA DESENVOLVIDA EM PAÍSES EUROPEUS – (PROPSTER
1981).
FASE ALEMANHA BÉLGICA DINAMARCA ROMÊNIA
PROJETO 40,1% 49,0% 36,6% 34,0%
MATERIAIS 29,3% 22,0% 22,2% 24,2%
EXECUÇÃO 14,5% 15,0% 25,0% 21,6%
USO 9,0% 9,0% 8,7% 12,2%
OUTRO 7,1% 5,0% 7,5% 8,0%

Os dados da tabela acima são resultados de pesquisas realizadas em países europeus,


onde a qualificação de mão de obra e a aplicação de metodologias construtivas são bem mais
avançadas que no Brasil. Consequentemente, é de se esperar que a incidência de problemas
construtivos na fase de execução seja bem maior que o indicado. Contudo, os dados citados
têm como proposito alertar as empresas para a fase de projeto, que demonstra necessitar de
uma maior atenção para que se tenha um resultado mais eficiente.
A Lei de Sitter demonstra que os investimentos realizados na fase de projeto e
planejamento prévio traduzem-se em custos significativamente menores para obter o mesmo
padrão de durabilidade esperada para a estrutura (AZEVEDO, 2011, v.2, p. 1098).
Desde modo, conclui-se que os processos patológicos podem ter origens decorrentes
em uma ou mais etapas do processo construtivo de uma edificação, as quais são divididas em
três etapas básicas denominadas concepção, execução e utilização.
Sendo assim, um importante processo para obter um resultado satisfatório no
tratamento de problemas patológicos é descobrir qual a origem da doença, afinal, a
identificação e tratamento dessas anomalias nem sempre é fácil em razão de diversos fatores
que contribuem para a destruição das estruturas, contudo, descobrir a origem do problema,
pode o primeiro passo na busca pela “cura”.
ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016
Patologias Construtivas: Conceito, Origens e Método de Tratamento Dezembro/2016
6

2.2.1 Fase de projeto (Concepção)

A ABNT NBR 6118:2007, com grande exatidão, define os critérios gerais que devem
ser seguidos no desenvolvimento de projetos de estruturas de concreto armado e protendido,
incluindo os requisitos relacionados com a qualidade da estrutura, os quais estão classificados
em três grupos distintos, denominados: capacidade resistente, desempenho em serviço e
durabilidade.
Segundo M. T. Azevedo (2011), em Concreto: Ciência e Tecnologia, v.2, o projetista
deve indicar, principalmente nos projetos estruturais, de forma clara as especificações dos
materiais e as características que possam interferir no comportamento dos elementos
estruturais, como a resistência característica do concreto, seja na idade padrão ou em outras
idades, o modulo de deformação longitudinal, coeficiente de Poisson. Lembrando que tais
dados devem ser conferidos durante a execução, por meio de ensaios com as amostras dos
materiais empregados.
O projeto estrutural, ainda deve indicar o procedimento de manutenção, conforme
indicado na norma 6118:2007, item 7.8 Inspeção e Manutenção Preventiva, que diz:

7.8.1 Todo projeto estrutural deve levar em conta as estratégias que facilitem a inspeção
e manutenção preventiva da estrutura de concreto.
7.8.2 Um manual de uso, inspeção e manutenção deve ser elaborado de acordo com
25.4.

Ainda na norma ABNT NBR 6118:2007, item 25.4 Manual de Uso, inspeção e
manutenção diz:

Deve ser elaborado por profissional competente contratado pelo proprietário. Esse
manual deve conter todas as informações, dados e memorias do projeto, dos materiais,
dos produtos e da execução da estrutura. Esse manual deve especificar de forma clara e
objetiva os requisitos básicos de uso e manutenção preventiva que assegurem a vida útil
prevista e estar conforme com a ABNT NBR 5674 Manutenção de Edificações.
Procedimento.

Enfim, cabe ao projetista detalhar toda a estrutura do projeto, informando em cada tipo
de projeto os dados necessários para uma boa execução do empreendimento. E, para a criação
de um projeto completo, com qualidade, inicialmente, o projetista deve conhecer e avaliar as
condições ambientais, as quais o empreendimento estará sujeita.
Para isso, a NBR 6118:2007, SEÇÃO 6, classifica o meio ambiente em quatro classes
de agressividade, conforme sua localização e características, limitando fatores água/cimento e
indicando valores de resistência característica da compressão a ser adotados no projeto, e
descreve cobrimentos mais espessos para as armaduras internas, à medida que aumenta o grau
de agressividade ambiental.
No livro Patologia, Recuperação e Reforço de Estruturas de Concreto, Souza e Ripper
(1998) ressaltam as possíveis causas e falhas que podem ocorrer durante esta etapa de projeto,
sendo essas causas ou falhas originadas de um estudo preliminar deficiente, ou anteprojetos
equivocados. Os principais erros em projetos citados pelo autor que consequentemente pode
trazer danos patológicos a edificação, são:
ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016
Patologias Construtivas: Conceito, Origens e Método de Tratamento Dezembro/2016
7

 Divergências entre projetos;


 Especificação inadequada de materiais;
 Detalhamento insuficiente ou inadequado;
 Detalhes construtivos inexequíveis;
 Erro de dimensionamento;
 Falta de padronização das convenções;
 Sobrecargas não previstas;
 Não consideração de efeitos térmicos;
 Especificação de concreto ineficiente e cobrimento inadequado;

Azevedo (2011), em analise apresentada sobre o tem a proposto, ressalta que


atualmente, medidas estão sendo criadas a fim de minimizar problemas patológicos derivados
de projetos, como o desenvolvimento de projetos onde ainda na fase de concepção onde é
discutida e avaliada a interação de todos os sistemas inter-relacionados no processo de
construção, como: arquitetura, estrutura, fundações, instalações elétricas, hidrossanitárias, de
ar-condicionado, impermeabilização, vedações, revestimentos de pisos e paredes internas e de
fachada, de forma compatibilizada, com a intenção de racionalizar a construção, com o
proposito de reduzir custos e evitar retrabalhos.

2.2.2 Fase de construção (execução):

Seguindo a sequência lógica do processo de construção civil, deve-se iniciar a


execução após o término da concepção, com conclusão de todos os estudos e projetos.
(SOUZA; RIPPER, 1998, p. 24).
A fase de execução, se não tiver o conhecimento preciso, pode contribuir para o
surgimento de diferentes tipos de patologias. Diante disso, o construtor não pode se descuidar
quanto a escolha de soluções técnicas adequadas e o controle contínuo das diversas operações
envolvidas no processo de construção.
Souza e Ripper (1998), no estudo realizado sobre Patologia alerta para a fase de
execução de uma obra, onde o construtor deve ficar atento para cada escolha. Os materiais
empregados devem atender às especificações de projeto e aos requisitos de qualidade
prescritos nas Normas Brasileiras. Esses requisitos devem ser verificados antes do início da
obra e controlados durante o processo de construção.
O construtor deve ficar atento a cada fase concluída, pois um erro pode ser
responsável por grandes problemas futuros. Como na etapa de execução das fundações, que
são responsáveis pela sustentação da estrutura e se executadas com falhas, podem ser
responsáveis por problemas relacionados a recalques, que contribuem para o aparecimento de
fissuras nas peças componentes da estrutura, sendo mais evidentes nas paredes e
revestimentos.
De acordo com o artigo Patologia em Edificações, publicado por G. Olivari (2003), os
grandes defeitos que podem surgir durante a fase de execução, sendo responsáveis por futuras
manifestações patológicas, dentre esses defeitos temos:

 Erro de interpretação dos projetos;

ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016
Patologias Construtivas: Conceito, Origens e Método de Tratamento Dezembro/2016
8

 Falta de controle tecnológico;


 Uso de concreto vencido;
 Falta de limpeza ou estanqueidade das formas;
 Falta de saturação das formas;
 Armadura mal posicionada;
 Falta de espaçadores e pastilhas para garantir o cobrimento;
 Falta de cuidado com os ferros superiores das lajes, permitindo o seu
rebaixamento;
 Segregação do concreto por erro de lançamento;
 Falta de cura ou cura mal executada;
 Cimbramentos mal executados e desformas antes do tempo determinado;
 Erros de vibração;
 Juntas de concretagem mal posicionadas ou mal executadas;
 Falta de fiscalização;
 Erro no dimensionamento ou no posicionamento das formas;

V. C. Souza e T. Ripper (2011), no livro Patologia, Recuperação e Reforço de


Concreto, ressalta que a grande maioria das falhas ocorridas nas estruturas durante o período
de execução está relacionada à baixa qualificação da mão de obra utilizada, na qual apresenta
ser um agravante considerável para o surgimento de patologias nas edificações, demonstrando
a necessidade das obras em serem devidamente acompanhadas por um responsável técnico
competente, pois erros presentes durante essa fase prejudica muito a durabilidade da
edificação.
Contudo, grande parte das falhas que ocorrem na fase de execução dos
empreendimentos, é identificada no próprio canteiro de obra, ainda durante essa fase ou
imediatamente após sua conclusão, podendo ser corrigida ainda nessa mesma etapa. Mas,
infelizmente nem sempre o reparo usado segue um procedimento adequado para restaurar a
integridade da edificação, comprometendo assim sua vida útil.
Como exemplo aparente desse fato, pode-se citar o método errôneo utilizado por
muitos construtores que fazem aplicação de argamassa de cimento e areia como medida para
correção de defeitos derivados da fase de execução. (SOUZA; RIPPER, 1998, p.25).

2.2.3 Fase de utilização e manutenção:

Mesmo que as etapas de concepção tenham sido de qualidade adequada, as estruturas


podem apresentar problemas patológicos originados da utilização errônea ou da falta de um
programa de manutenção adequado. (SOUZA; RIPPER, 1998, p. 27)
A utilização da edificação é feita pelo proprietário, cabendo a ele cuidar para que as
características das estruturas sejam mantidas durante o prazo previsto de vida útil da estrutura.
Devendo funcionar do mesmo modo que as obras públicas, as quais possuem planos de
inspeção e manutenção periódica para que sejam programados meios de correção caso ocorra
danos provenientes do uso, da ação agressiva do meio ambiente e de eventuais impactos
acidentais.

ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016
Patologias Construtivas: Conceito, Origens e Método de Tratamento Dezembro/2016
9

A ABNT NBR 14037:2011 e a ABNT NBR 5674:1999 definem as responsabilidades


dos proprietários ou profissionais por esses delegados para a gestão da manutenção dos
imóveis, sua abrangência e periodicidade, dentre outros requisitos.
Em estudo apresentado sobre Patologias em Edificações, G. Olivari (2003) evidencia
que os problemas patológicos ocasionados por manutenção inadequada, ou pela ausência total
de manutenção têm a origem ligada no desconhecimento técnico, na incompetência e em
problemas econômicos, ressaltando como principais causas de patologias provenientes da fase
de utilização as:

 Sobrecarga não prevista em projeto;


 Danificação de elementos estruturais por impactos;
 Falta de programa de manutenção adequado;
 Carbonatação e corrosão química ou eletroquímica;
 Ataque de agentes agressivos;
 Erosão por abrasão;

De acordo com M. T. Azevedo (2011), em Concreto: Ciência e Tecnologia, v.2, o


número de acidentes derivados de uso inadequado ou falta de manutenção, inclusive com
perda de vidas humanas, apresentam um percentual alto. O autor ainda alerta para as
principais causas desses acidentes, que decorrem principalmente do excesso de carga aplicada
à estrutura. Evidenciando também outro fator que contribui muito para o aumento da taxa de
acidentes na fase de utilização e manutenção que são as reformas sem acompanhamento
técnico, que é quando proprietários e responsáveis pela edificação optam por fazer
modificação ou utilizar a construção de forma diferente ao planejando, gerando graves
consequências para a estabilidade do empreendimento.
Fatos decorrentes do mau uso e má manutenção do empreendimento não são raros.
Pelo contrario, atualmente demonstram ser bastante preocupantes. Contudo, a manutenção
periódica pode evitar problemas patológicos desse tipo e em, alguns casos, evitar a própria
ruína da estrutura.
Afinal, assim como a saúde humana necessita de cuidados e acompanhamentos, o
mesmo ocorre com as edificações que necessitam de vistorias periódicas para um bom
funcionamento.

2.3 Principais Sintomas das Manifestações Patológicas:

Olivari (2003), em seu artigo Patologia em Edificações, evidencia que as


manifestações patológicas podem ter diversas origens e resultarem de diferentes ações,
podendo ser de caráter físico, químico ou mecânico. O autor também ressalta que a maioria
das anomalias patológicas são visíveis e que pelas as suas características é possível
determinar sua origem, podendo ainda determinar suas causas, sintomas e até mesmo
diagnostica-las com finalidade de revertê-las. Sendo os sintomas mais comuns presentes nas
edificações:

 Esmagamento do Concreto;
 Carbonatação;

ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016
Patologias Construtivas: Conceito, Origens e Método de Tratamento Dezembro/2016
10

 Corrosão da Armadura;
 Fissuras ou trincas em elementos estruturais e alvenarias;
 Desagregação do concreto;
 Disgregação do concreto (ruptura do concreto);
 Percolação de água;
 Manchas, trincas e descolamento de revestimento em fachadas;

2.4. Principais Causas das Manifestações Patológicas:

No estudo apresentado por Olivari (2003), alerta para algumas das principais causas de
manifestações patológicas, que pode ser classificadas como:

 Recalque das fundações;


 Movimentação térmica;
 Excesso de deformação das peças estruturais;
 Sobrecargas ou acumulo de tensões;
 Retração do cimento;
 Carbonatação;
 Expansão de armadura (corrosão);
 Reações químicas;

3. Diagnósticos para Manifestações Patológicas:

Segundo Marques (2009, citado por LICHTENSTEIN, 1986), o diagnóstico de


manifestações patológicas é o entendimento dos fenômenos em termos da identificação das
múltiplas relações de causa e efeito que normalmente caracterizam uma anomalia patológica
na edificação.
Segundo Lichtenstein (1985), o objetivo desta etapa, é prescrever o trabalho a ser
executado para resolver o problema, incluindo a definição sobre os meios (material, mão-de-
obra e equipamentos) e a previsão das conseqüências em termos do desempenho final.
O diagnóstico de casos de patologia nas construções pode ser definido como a
identificação da natureza, da causa e da origem dos desgastes. Para diagnosticar, é preciso
reunir o maior número de informações e depois separar o essencial do acessório.
Sendo assim, para se diagnosticar uma manifestação patológica e obter resultados
significativos, primeiramente é necessário conhecer o problema, e como foi apresentado
acima, o problema pode ter origens amplas, que aponta para um estudo aprofundado sobre o
problema, pois do mesmo jeito que algumas causas dessa doenças exigem tratamentos mais
simples, outras podem exigir tratamentos mais específicos.
Para obter informações pode-se utilizar o exame visual do desgaste e de seu
meio ambiente; ensaios locais, rápidos e simples; estudos de laboratório; consulta com os
autores do projeto e com os usuários da edificação; estudo dos projetos, dos cadernos de
encargos, das anotações de canteiro, atas de reuniões de obra, documentos
diversos e correspondências disponíveis.

ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016
Patologias Construtivas: Conceito, Origens e Método de Tratamento Dezembro/2016
11

A metodologia para o trabalho de diagnostico de problemas construtivos apresenta três


fases distintas, a saber:

 Pré – Diagnóstico: Inspeção visual com o objetivo de realizar um método


atuação para correção do problema.
 Estudos Prévios: recolhimento e levantamento de informaçãoes para
conhecimento completo do problema.
 Diagnóstico: Determinação do estado que em se encontra a edificaçaõ, a partir
dos dados levantados nas fases anteriores dessa metodologia.

Enfim para um tratamento adequado do problema é preciso fazer um grande


levantamento de dados a respeito dessas manifestações, sendo todas essa informação colida,
altamente importantes para um resultado satisfatórios no tratamento. Ainda recomenda-se que
todas as informações sejam colhidas ordenamente, para que possível chegar a um diagnóstico,
pois a coleta desordenada e excessiva de dados pode dificultar o serviço do patologista,
podendo confundi-lo e até mesmo desvia-lo do caminho certo para tratamento da doença.

3.1. Prognósticos para Manifestações Patológicas:


Segundo Lapa (2008), em seu trabalho Patologia, Recuperação e Reparo das
Estruturas de Concreto,diz queapós obter um diagnóstico satisfatório e antes de realizar a
escolha pelo o melhor tipo de tratamento, o especialista da área deve levantar a hipótese sobre
a evolução futura do problema, o qual é denominado Prognóstico.
Essa fase tem por definição, objetivar o patologista, ajudando o profissional a definir
qual a melhor metodologia a seguir, que pode ser:

 Erradicar a enfermidade;
 Impedir ou controlar sua evolução;
 Não intervir;
 Estimar o tempo de vida da estrutura;
 Limitar sua utilização;
 Indicar sua demolição;

4. Método de Tratamento para Manifestações Patológicas:

Como apresentado ao longo desse trabalho as Manifestações Patologias podem


originar em diferentes etapas construtivas e mostrar diferentes sintomas e causas,
complicando cada vez mais os métodos corretivos.
Lapa (2008), no artigo Patologiadas Estruturas de Concreto, afirma que após concluir
a fase de diagnóstico e prognóstico, o especialista passará para a fase de escolha das possíveis
intervenções ao problema. Essas intervenções podem ser concluídas sob três diferentes
causas:

 Reparo: consiste em corrigir pequenos danos da estrutura;

ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016
Patologias Construtivas: Conceito, Origens e Método de Tratamento Dezembro/2016
12

 Recuperação: visa devolver a estrutura o desempenho original perdido;


 Reforço: tem por finalidade aumentar o desempenho da estrutura;

Um dos maiores erros de profissionais da construção civil, que diante das doenças
patológicas, que vão surgindo nas construções, atentam para qualquer método de tratamentos,
sem conhecer a verdadeira origem do problema. Esses métodos corretivos na maioria das
vezes mostram-se satisfatório por certo período, contudo, “mais cedo” ou “mais tarde”, o
mesmo problema volta a aparecer, ocasionando prejuízos cada vez maiores, deixando uma
interrogação tanto no cliente como construtor. Sendo assim, qual a melhor solução, afim de
obter um resultado significativo na cura dessas doenças?
O problema para ser corretamente tratado, precisa primeiramente ser identificado de
modo geral a partir de laudos fornecidos por profissionais competentes da área, os quais
deverão realizar um estudo aprofundado das origens, causas e sintomas das manifestações
patológicas, que se traduzem por modificações estruturais e ou funcionais no edifício ou na
parte afetada, representando os sinais de aviso dos defeitos surgidos.
Esse Laudo de Patologias e Danos Construtivos executados por profissionais
competentes devem considera as especificações técnicas dos projetos e memoriais descritivos,
o uso, operação e a manutenção, à data e hora da vistoria, além do meio em que a edificação
está inserida. Apresentado a análise e avaliação de desgastes, falhas e anomalias, classificação
dessas irregularidades quanto a origem, podendo contar ainda com as orientações técnicas
para os reparos necessários e os respectivos custos. Devendo apresentar também uma farta
ilustração fotográfica, contendo os tópicos necessários para bem fundamentar e atender aos
objetivos propostos.
Para o levantamento de tópicos de um bom laudo de patologias, deve o profissional
englobar alguns estudos a segui discutidos, afim de proporcionar uma melhor compreensão do
problema.

 Levantamento de Subsidios: o qual se fundamenta no levantamento das


informações necessárias para que se possa compreender o problema ocorrido,
devendo apresentar um quadro geral das manifestações presentes, devendo ser
desenvolvido a partir da vistoria ao local do problema, levantamento histórico do
empreendimento, investigação do método de utilização, analise de documentos
fornecidos e exames complementares (ensaio em laboratórios e ensaios locais).

Uma vez, que as manifestações, forem conhecidas e corretamente interpretadas, irá


conduzir ao entendimento do problema, possibilitando a sua resolução a partir de uma
intervenção, cujo nível estará vinculado, principalmente, à relação entre o desempenho
estabelecido para o produto e o desempenho constatado.

5. Conclusão

De acordo com a pesquisa realizada, é possível concluir que assim como as doenças
humanas, as Manifestações Patológicas (Doenças Construtivas), também necessitam de uma

ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016
Patologias Construtivas: Conceito, Origens e Método de Tratamento Dezembro/2016
13

série de estudos, antes de realizar um diagnostico para o problema, afim, de obter um


resultado satisfatório.
As recuperações dessas patologias, muitas vezes, executadas às pressas para evitar o
agravo de processos judiciais, aumento dos problemas e satisfação do cliente, são sempre
difíceis, porque são feitas em edificações habitadas, sem condições de canteiro e procurando
causar o menor desconforto possível aos moradores.
Esse método de recuperação as pressas sem estudo aprofundado do problema, com
uma aplicação incorreta ou pouco onerosa de um sistema construtivo, poderá inicialmente
resolve a questão, entretanto com o passar do tempo, o problema irá volta, podendo ser mais
agravante e acarretando uma série de danos cada vez maior.
Enfim, assim como os seres humanos não estão as livres de doenças, as edificações
também não, entretanto, são possíveis remediar esses problemas e melhorar o resultado final
da edificação, para isso é preciso que os construtores invistam no treinamento dos operários,
propiciando melhores condições de trabalho e também no aprimoramento dos profissionais,
especialmente na área das patologias.
E como “mais cedo” ou “mais tarde” um empreendimento será afetado por esses males
congênitos, é necessário que as empresas, invistam em métodos corretivos eficazes com
profissionais competentes que deverão fazer todo o estudo do problema, antes da aplicação de
qualquer tipo de correção, evitando o agravamento do problema.

Referências

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14724: Informação e


documentação. Trabalhos Acadêmicos - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT,
2002.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6118:2007 Projeto de Estrutura de


Concreto - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2007.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14037:2011: Diretrizes para


elaboração de manuais de uso, operação e manutenção das edificações – Requisitos para
elaboração e apresentação dos conteúdos – Rio de Janeiro: ABNT, 2011.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 5674:1999: Manutenção de


edificação – Procedimento: Rio de Janeiro: ABNT, 1999.

AZEVEDO. Minos Trocoli. et al. Concreto: Ciência e Tecnologia. São Paulo: Ibracon,
2011. 1902p, v.2.

HASPARYK. Nicole Pagan. et al. Concreto: Ciência e Tecnologia. São Paulo: Ibracon,
2011. 1902p, v.2.

ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016
Patologias Construtivas: Conceito, Origens e Método de Tratamento Dezembro/2016
14

PRISZKULNIK. Simão. et al. Concreto: Ciência e Tecnologia. São Paulo: Ibracon, 2011.
1902p, v.2.

SOUZA. Vicente Custódio e RIPPER. Thomaz. Patologia, Recuperação e Reforço de


Estruturas de Concreto. São Paulo: PINI, 1998. 262p.

BOTELHO, Abílio Pinheiro. e SILVA, David Silva. Corrosão de armadura em estruturas


de concreto armado. defesa – trabalho de conclusão de curso, graduação em engenharia
civil, dissertação. Belém – PA: Universidade da Amazônia – UNAMA; Centro de Ciências
Exatas e Tecnologia – CCET, 2008. 85p.

TASCA, Maisson. Estudo da carbonatação natural de concretos com pozolanas:


monitoramento em longo prazo e análise da microestrutura. defesa – mestrado em
engenharia civil, monografia, dissertação. Santa Maria – RS: Universidade Federal de Santa
Maria; Centro de Tecnologia, 2012. 179p.

MEIRA, Leticia Ribeiro. Propriedade mecânica e retração do concreto com adição de


cinza de casa de arroz natural, sem beneficiamento de moagem. defesa de especialização
em engenharia civil, monografia, dissertação. Santa Maria – RS: Universidade Federal de
Santa Maria; Centro de Tecnologia, 2009. 116p.

TOMÉ, Alexsander. Investigação das manifestações patológicas encontradas nas


edificações pré-fabricadas da UNOCHAPECÓ, campus Chapecó. defesa – trabalho de
conclusão de curso, graduação em engenharia civil, dissertação. Chapecó: Universidade
Comunitária da Região de Chapecó, 2010. 55p.

OLIVEIRA, Alexandre Magno. Fissuras, trincas e rachaduras causadas por recalque


diferencial de fundações. defesa de especialização em engenharia civil, monografia,
dissertação. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. 2012. 96p.

CAVACO, Jonas Rodrigo Zimmermann. Patologias nas Estruturas de Concreto Armado.


defesa – trabalho de conclusão de curso, graduação em engenharia civil, dissertação.
Blumenau: Universidade Regional de Blumenau - FURB. Centro de Ciências Tecnológicas –
CCT. 2008. 49p.

MARQUES, Guilherme Granata. Avaliação de Edificações: Diagnósticos de Manifestações


Patológicas das áreas condominiais e fachada principal de Prédio Residencial em Porto
Alegre. defesa – trabalho de conclusão de curso, graduação em engenharia civil, dissertação.
Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Engenharia. 2009. 65p.

ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016
Patologias Construtivas: Conceito, Origens e Método de Tratamento Dezembro/2016
15

OLIVARI, Giorgio. Patologia em Edificações. defesa – trabalho de conclusão de curso,


graduação em engenharia civil, dissertação. São Paulo: Universidade Anhembi Morumbi.
2003. 95p.

AMBROSIO, Thais da Silva. Patologia, Tratamento e reforço de estruturas de concreto


no metrô de São Paulo. defesa – trabalho de conclusão de curso, graduação em engenharia
civil, projeto de pesquisa, dissertação. São Paulo: Universidade Anhembi Morumbi. 2004.
128p.

LAPA, José Silva. Patologia, Recuperação e Reparo das Estruturas de Concreto. defesa –
especialização em engenharia civil, dissertação. Belo Horizonte: Universidade Federal de
Minas Gerais - UFMG. 2008. 56p.

VITÒRIO, Afonso. Fundamentos da Patologia das Estruturas nas Perícias de


Engenharia. Pernambuco: Instituto Pernambucano de Avaliações e Perícias de Engenharia.
2011. 58p. Apostila de 2013

ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016

Você também pode gostar