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Manual de Avaliação de Imóveis

Manual de Avaliação de Imóveis

Versão 1.0
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Manual de Avaliação de Imóveis

Histórico de Revisão
Data Versão Descrição Autor (es)
29/07/1989 1.0 Documento inicial João da Silva

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1 – INTRODUÇÃO.

1.1. Este manual subsidiará a municipalidade na obtenção dos Cálculos dos


impostos e taxas, baseados na planta de valores de Terrenos e Tabela de
valores de Edificações.

1.2. O boletim de Informação Cadastral – BIC, trará á tona todas as informações


necessárias para o conhecimento dos imóveis prediais e territoriais urbanos,
bem como, a sua localização, seu proprietário e endereço para remessa de
aviso.

1.3. A Planta de Valores de Terrenos, contém o registro dos preços dos metros
quadrados para cada face da quadra, a tabela de Valores de Edificações,
contém o preço do metro quadrado para a edificação que atinja até 171 pontos
na Tabela de Componentes Básicos da Edificação por Categoria de Material
deste Manual.

1.4. As áreas de terrenos superiores a 10.000 metros quadrados serão consideradas


glebas e seus valores calculados, em função do preço do metro quadrado,
estabelecido pela Comissão Municipal de Avaliação de Imóveis.

1.5. As normas técnicas que incidirão sobre os componentes que participam da


formação do preço do imóvel, concorrendo para sua variação, imóvel a imóvel,
tais como: localização, fatores físicos, área, fatores topográficos deste Manual.

OBS: VALOR VENAL é aquele que o imóvel alcançará para compra e venda á vista,
segundo as condições usuais do Mercado de Imóveis.

(João da Silva).

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2 – BOLETIM DE INFORMAÇÃO CADASTRAL – BIC.

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3 – AVALIAÇÃO DE TERRENOS

3.1. Avaliação de Lotes.

a) Cálculo do Valor do Terreno:


O Cálculo do valor venal do terreno é obtido através da seguinte fórmula:

VT = Vm2 x AL x FC1 x FC2.

Onde:

VT = Valor Venal do Terreno


Vm2 = Valor do m² por face de quadra (Planta de Valores)
AL = Área do Lote
FC1 = Fator de correção quanto á situação do terreno na quadra (Tabela 01)
FC2. = Fator de correção quanto ás condições físicas do Terreno ( Tabela 02)

b) Cálculo do Valor do Terreno atribuído ao sub-lote:


Considera-se sub-lote, quando em um mesmo lote há mais de uma edificação
autônoma.

VTsl = AEsl x Vm2 x Fi x FC1 x FC2

Onde:

VTsl = Valor do Terreno atribuído ao sub-lote.


Vm2 = Valor do m² por face de quadra (Planta de Valores).
AEsl = Área edificada do sub-lote em questão.
Fi = Fração ideal.

Fi = AT .
AE1 + AE2 + ... + AEn

AT = Área Total do Terreno


AE1 = Área Edificada relativa ao sub-lote 01.
AE2 = Área Edificada relativa ao sub-lote 02.
AEn = Área Edificada relativa ao sub-lote n.
FC1 = Fator de correção quanto á situação do terreno da quadra.
FC2 = Fator de correção quanto ás condições Físicas do Terreno.

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3.2. Fatores de Correção.

O fator de correção quanto á situação do terreno na quadra (FC1), será conhecido


através da seguinte tabela:

Tabela 01
FC1

SITUAÇÃO DO TERRENO NA FATOR DE CORREÇÃO


QUADRA

Esquina 1,10

Encravado 0,80

Meio de quadra 1,00

Toda quadra 1,30

Gleba (ver avaliação gleba).

O fator de correção quanto ás condições físicas do terreno (FC2), será demonstrado


pela seguinte Tabela:

Tabela 02
FC2

CONDIÇÕES FÍSICAS DO TERRENO FATOR DE CORREÇÃO

Horizontal 1,00

Aclive 0,80

Declive 0,80

Inundável 0,60

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4 – AVALIAÇÃO DE GLEBAS.

4.1. Avaliação de Glebas.

Considerando-se glebas, para incidência de IPTU, as áreas contínuas de


terrenos, superiores a 10.00 m² ( dez mil metros quadrados) não loteados e
localizadas na zona urbana, desde que não sejam comprovadas sua exploração
extrativa vegetal, agrícola, pecuária ou agropastoril.

O seu valor venal será estabelecido em função da área e do preço por metro
quadrado fixado pela Comissão Municipal de Avaliação de Imóveis.

O preço será obtido pela aplicação da seguinte fórmula:

Vg = A x Vm² x Cg (Fc3)

Onde:

Vg = Valor da gleba.

A = Área da gleba

Vm² = Coeficiente de gleba ( Tabela 03 - Fc3 )

OBS: O coeficiente de gleba é estabelecido em função de percentual determinado


pela transparência ao município de áreas reservadas á: Circulação, verdes,
recreação e equipamentos comunitários.

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4.2. Tabela de Correção de Áreas de Terrenos com mais de 10.000 metros


quadrados.

Tabela 03
Cg - FC3

ÁREA M² FATOR ÁREA M² FATOR


DE ATÉ DE ATÉ
10.000 1,000 65.001 70.000 0, 494
10.001 12.000 0,600 70.001 75.000 0, 490
12.001 14.000 0,593 75.001 80.000 0, 486
14.001 16.000 0,584 80. 001 85.000 0, 481
16.001 18.000 0,580 85. 001 90.000 0, 477
18.001 20.000 0,573 90. 001 95.000 0, 473
20.001 22.000 0,572 95. 001 100.000 0, 468
22.001 24.000 0,567 100. 001 120.000 0, 464
24.001 26.000 0,563 120. 001 140.000 0, 460
26.001 28.000 0,559 140. 001 160.000 0, 455
28.001 30.000 0,554 160. 001 180.000 0, 451
30.001 32.000 0,550 180. 001 200.000 0, 447
32.001 34.000 0,546 200. 001 250.000 0, 443
34.001 36.000 0,541 250. 001 300.000 0, 438
36.001 38.000 0,537 300. 001 350.000 0, 434
38.001 40.000 0,533 350. 001 400.000 0, 430
40.001 42.000 0,529 400. 001 450.000 0, 425
42.001 44.000 0,524 450. 001 500.000 0, 417
44.001 46.000 0,520 500. 001 600.000 0, 412
46.001 48.000 0,516 600. 001 700.000 0, 408
48.001 50.000 0,511 700. 001 800.000 0, 404
50.001 55.000 0,507 800. 001 900.000 0, 400
55.001 60.000 0,503 900. 001 1000.000 0, 395
60.001 65.000 0,498 1000. 001 OU MAIS 0, 300

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5- AVALIAÇÃO DE EDIFICAÇÃO

a) A Comissão Municipal de Avaliação de Imóveis, tendo em vista se fixar ao nível


dos preços correntes do mercado imobiliário estabelecerá, o preço do metro
quadrado de área edificada para uma edificação com as seguintes características:
estrutura mista ( alvenaria / concreto), instalações elétricas embutidas, contendo no
mínimo uma instalação sanitária completa, cobertura em telha cerâmica ou
amianto,esquadrias metálicas, piso em taco ou cerâmica, revestimento interno e
externo em massa, pintura com tinta PVA, forrada com laje ou madeira.

b) O preço do metro quadrado, fixado pela Comissão Municipal de Avaliação de


Imóveis, será corrigido pelo levantamento dos custos de reprodução das edificações.

c) A edificação, para efeito de levantamento de custo de reprodução, fixa subdividida


em seus componentes básicos, aos quais serão atribuídos pontos, tendo em vista
determinar a proporção com que cada componente básico participa do valor final da
edificação.

COMPONENTES BÁSICOS PONTOS

01 – PISO 30

02 – ESTRUTURA 32

03 – ESQUADRIAS / JANELAS 14

04 – REVESTIMENTO INTERNO 30

05 – REVESTIMENTO EXTERNO 12

06- FORRO 12

07 – INSTALAÇÃO ELÉTRICA 09

08 – INSTALAÇÃO SANITÁRIA 12

09 – COBERTURA 20

TOTAL DE PONTOS 171

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5.1. Avaliação de Edificações.

O valor da edificação será obtido pela utilização da seguinte fórmula:

VE = Ae x Vm² x Fc4 x Fc5.

Onde:

VE = Valor da Edificação

Ae = área Edificada

VM² = Valor do metro quadrado de área construída, fixado pela Comissão Municipal

de Avaliação de Imóveis.

Fc4 = Fator de correção quanto ao número de pontos obtidos pelos componentes

básicos da edificação – Tabela 04.

Fc5 = Fator de correção quanto ao estado de conservação da edificação – Tabela 05.

5.2. Fatores de Correção.

O fator de correção quanto ao número de pontos obtidos pelos componentes

básicos da edificação (Fc4 ) será conhecido pela aplicação da seguinte fórmula:

Fc4 = Número de Pontos Obtidos ( Tabela 04)


100

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1. Tabela 04
Fc4

COMPONENTES PONTOS COMPONENTES BÁSICOS PONTOS


BÁSICOS Categoria de Materiais
Categorias de materiais
01 – PISO 05 – REVESTIMETO
1.1 – Terra 00 EXTERNO 00
1.2 - Tijolo 02 5.1 – Sem 02
1.3 - Cimento 05 5.2 - Reboco 03
1.4 - Madeira 12 5.3 – Pintura Simples 05
1.5 - Material 14 5.4 – Pintura Latex 08
Cerâmico 30 5.5 – Material Cerâmico 12
1.6 - Especial 5.6 – Especial

02 – EXTRUTURA 06 – FORRO

2.1 – Taipa/Adobe/Madeira 02 00
Rústica 05 6.1 – Sem 04
2.2 – Madeira 11 6.2 – Madeira 05
2.3 – Alvenaria 23 6.3 – Gesso 06
2.4 – Mista 30 6.4 – Lage 12
2.5 – Concreto 32 6.5 – Especial
2.6 – Metálica
07 – INSTALAÇÃO ELÉTRICA
03 – ESQUADRIAS / 7.1 – Sem
JANELAS 00 7.2 – Externa 00
3.1 – Sem 01 7.3 – Semi-embutida 02
3.2 – Rústica 05 7.4 - Embutida 04
3.3 – Madeira 07 08
3.4 – Ferro 14 08 – INSTALAÇÃO 12
3.5 – Especial SANITÁRIA
8.1 – Sem 00
04 – REVESTIMENTO 8.2 – Externa 02
INTERNO 00 8.3 – Interna 04
4.1 – Sem 04 8.4 – Completa 08
4.2 – Reboco 07 8.5 – Mais de uma 12
4.3 – Pintura Simples 13
4.4 – Pintura Latex 20 09 – COBERTURA 03
4.5 – Material 30 9.1 – Palha 10
Cerâmico 9.2 – 13
4.6 - Especial Amianto/Fibrocemento 15
9.3 – Material Cerâmico 16
9.4 – Metálica 20
- 9.5 – Laje
9.6 - Especial

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O fator de correção quanto ao estado de conservação da edificação (Fc5 ) será


determinado pela seguinte tabela:

2. Tabela 05
Fc5

ESTADO DE CONCERVAÇÃO FATOR DE CORREÇÃO


Boa 1,00
Regular 0,80
Má 0,60
Péssima 0,40

OBS : Os casos entendidos como especiais, não previstos para este manual,
deverão ser analisados individualmente pela comissão de avaliação de imóveis.

6-EXEMPLOS DE AVALIAÇÃO

6.1. Avaliação de Lotes

Consideramos para efeito de cálculo do valor venal, o lote, cujas


características permitam o preenchimento do seguinte BIC.

Fórmula:

VT = AT x Vm² x FC1 x FC2

Onde:

Vm² = CR$ 1.000 ( Valor supostamente encontrado do m² para face de quadra em


questão).
AT = 500 m²
FC1 = 1,00
FC2 = 1,00
VT = 500 x 1.000 x 1,00 x 1,00
VT = Cr$ 500.000

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6.2. AVALIAÇÃO DE GLEBAS

Consideramos, para efeito de cálculo do valor da gleba os dados do BIC aqui


demonstrados.
Fórmula:

Vg = A x Vm² x Cg

Onde:

A = 22.330 m²
Vm = Cr$ 130 (Valor do metro quadrado estipulado para glebas)
Cg = 0,567
Vg = 22.330 x 130 x 0,567
Vg = Cr$ 1.645.944

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6.3. AVALIAÇÃO DE EDIFICAÇÕES

Para efeito de cálculos de valores de edificações serão consideradas três hipóteses:

6.3.1 – no lote há apenas uma edificação;


6.3.2 – no lote há duas ou mais edificações destinadas a um só uso, por exemplo
uma residência e um barracão para serviços;
6.3.3 – no lote há um edifício de apartamentos residenciais, ou salas para
escritórios, ou ainda um edifício de galerias comerciais.

6.3.1. No lote há apenas uma edificação

a) Cálculo do valor do terreno

VT = AT x Vm² x Fc1 x Fc2

Dados:

AT = 360 M²
Vm² = Cr$ 1.600 ( valor hipotético)
Fc1 = 1,00
Fc2 = 1,00
VT = 360 x 1.600 x 1,00 x 1,00
VT = Cr$ 576.000

b) Cálculo do valor da edificação

VE = Ae x Vm² x Fc4 x Fc5

Dados:

Ae = 90 m²
Vm² = Cr$ 300.000 ( valor hipotético)

Fc4 = Nº DE PONTOS = 62 = 0,62 ( TABELA 04)


100 100

Fc5 = 0,80 ( Tabela 05)


VE = 90 x 300.000 x 0,62 x 0,80
VE = Cr$ 13.392.000

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c) Valor venal do imóvel

Vv = VT + VE

Dados:

VT = Cr$ 576.000
VE = Cr$ 13.392.000
Vv = Cr$ 576.000 + Cr$ 13.392.000
Vv = Cr$ 13.968.000

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6.3.2. No lote há duas ou mais edificações destinadas a um só uso, por exemplo


uma residência e um barracão para serviços.

a) Cálculo do valor do terreno

VT = AT x Vm² x Fc1 x Fc2

Dados:

AT = 360 m²
Vm² = Cr$ 1.200 ( valo hipotético)
Fc1 = 1,00
Fc2 = 0,80
VT = 360 x 1.200 x 1,00 x 0,80
VT = Cr$ 345.600

b) Cálculo do valor da primeira edificação, sub-lote 001.

VE001 = AE001 x Vm² x Fc4 x Fc5

Dados:

A = 133 m²
Vm² = Cr$ 300.000 ( valor hipotético)

Fc4 = _94_ = 0,94 ( Tabela 04)


100

Fc5 = 1,00 ( Tabela 05)


VE001 = 133 x 300.000 x 0,91 x 1,00
VE001 = Cr$ 37.506.000

c) Cálculo do valor da segunda edificação, sub_lote 002.

VE002 = AE002 X Vm² x Fc4 x Fc5

Dados:

A = 24 m²

Vm² = Cr$ 300.000 ( Valor Hipotético)

Fc4 = __48 _ = 0,48 (Tabela 04)


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Fc5 = 0,60 ( Tabela 05)


VE002 = 24 x 300.000 x 0,48 x 0,60
VE002 = Cr$ 2.073.600
d) Valor venal do imóvel

Vv = VT + VE1 + VE2

Dados:

VT = Cr$ 345.600
VE001 = Cr$ 37.506.000
VE002 = Cr$ 2.073.600
Vv = Cr$ 345.600 + Cr$ 37.506.000 + Cr$ 2.073.600
Vv = Cr$ 39.925.200

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6.3.3. No terreno existe um edifício de apartamentos residenciais de dois


pavimentos, contendo dois apartamentos no primeiro pavimento e um no
segundo pavimento.

a.1) Cálculo do valor do terreno relativo ao sub-lote 001.

VT001 = AE001 x Vm²T x Fc1 x Fc2 x Fi

Dados:

AE001 = 112,00 m²

Vm²T = Cr$ 5.000 (valor estabelecido pela Comissão de Avaliação)

Fc1 = 1,00 (Tabela 01)

Fc2 = 1,00 (Tabela 02)

Fi = Fração Ideal

Fi = __________AT______________
AE001 + AE002 + AE003

Onde:

AT = Área do Terreno
AE001 = Área edificada relativa ao sub-lote 001
AE002 = Àrea edificada relativa ao sub-lote 002
AE003 = Área edificada relativa ao sub-lote 003.

Fi = _________450________ = __450__
112 + 112 + 224 448

Fi = 1,0045
VT001 = 112 x 5.000 x 1,00 x 1,00 x 1,0045
VT001 = Cr$ 567.520

b.1) Cálculo do valor da edificação relativo ao sub-lote 001.

VE001 = AE001 x Vm²E x FC4 x Fc5

Dados:

AE001 = 112,00 m² ( DO BIC)


Vm²E = Cr$ 300.000 ( valor estabelecido pela Comissão de Avaliação)

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Fc4 = __107 _ = 1,07 ( Tabela 04)


100

Fc5 = 1,00 ( Tabela 05)

VE001 = 112 x 300.00 x 1,07 x 1,00


VE001 = Cr$ 35.952.000

c.1) Cálculo do valor venal do imóvel relativo ao sub-lote 001.

Vv001 = VT001 + VE001


Vv001 = Cr$ 562.520 + Cr$ 35.952.000
Vv001 = Cr$ 36.514.520

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a .2) Cálculo do valor do terreno relativo ao sub-lote 002.

VT002 = AE002 x Vm²T x FC1 x FC2 x Fi

Dados:

AE200 = 112,00 m²

Vm²T = Cr$ 5.000 ( Valor estabelecido pela Comissão de Avaliação).

FC1 = 1,00 ( Tabela 01 )

FC2 = 1,00 ( Tabela 02)

Fi = Fração Ideal

Fi = _______450__________ = 1,0045
112 + 112 + 224

VT002 = 112 x 5.000 x 1,00 x 1,00 x 1,0045

VT002 = Cr$ 562.520

b.2) Cálculo do valor da edificação relativo ao sub-lote 002.

VE002 = AE002 x Vm²E x FC4 x Fc5

Dados:

AE001 = 112,00 m² ( do BIC)

Vm²E = Cr$ 300.000 ( valor estabelecido pela Comissão de Avaliação)

FC4 = _109 _ = 1,09 ( Tabela 04)


100
Fc5 = 1,00 ( Tabela 05)

VE002 = 112 x 300.000 x 1,09 x 1,00

VE002 = Cr$ 36.624.000

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c.2) Cálculo do valor venal do imóvel relativo ao sub-lote 002.

Vv002 = VT002 + VE002


Vv002 = Cr$ 562.520 + Cr$ 36.624.000
Vv002 = Cr$ 37.186.520

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7. – PRESSUPOSTO PARA O LANÇAMENTO

Pressuposto para o lançamento do Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU, do


Município de Alto Paraíso:

O Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbano – IPTU, ocorre anualmente


e deve ser lançado segundo os dados constantes nos Boletins de Informações
Cadastrais – BIC, devidamente atualizados pelo Departamento competente da
Prefeitura.

O valor do tributo é o resultado da aplicação dos dados constantes da planta de


valores venais, elaborado de acordo com o § 2º do artigo 12 combinado com o artigo
56, da lei de 20 de Setembro de 1983. Código Tributário Municipal.

I – Para efeito de lançamento do Imposto Territorial Urbano – IPTU, o bem imóvel


enumerado no artigo 10 do Código Tributário Municipal:

a) Terreno sem edificação;


b) Construção provisórias que possa ser removida sem destruição ou alteração.
c) Construção em andamento ou paralisada;
d) Construção em ruínas, em demolição, condenação ou interrompida.
e) Construção que a autoridade competente considere inadequada, quanto á
área ocupada, para a determinação ou utilização pretendida.

Tratando-se de terreno, será aplicada a alíquota de 1,00 ( um por cento) sobre o


valor venal do imóvel, apurado através de um procedimento uniforme dispensando a
todos os imóveis urbanos, conforme disposição legal dos artigos 11 e 12 da Lei
Tributária Municipal.

II – Para efeito do lançamento do Imposto Predial Urbano – IPTU, considera-se


PRÉDIO, o bem imóvel, no qual exista edificação utilização para a habitação ou para
o exercício de qualquer atividade, seja qual for a sua denominação, forma ou
destino, desde que não compreenda as situações elencadas no item anterior,
conforme norma legal do artigo 50 do referido Código.

Tratando –se de bem imóvel edificado será aplicado a alíquota de 0,5 ( meio por
cento), sobre o valor venal do imóvel, conforme imposição legal enumerada no art.
55 do Código Tributário do Município.

III – Define-se como GLEBA para fins de IPTU, as áreas continuas de terreno
superior a 10.000 dez mil metros quadrados, não parceladas e localizadas na zona
urbana, desde que não seja comprovada sua exploração extrativa vegetal ou mineral
e agropecuária.

O Valor Venal dos imóveis será estabelecido em função da área e do preço do


metro quadrado do terreno e da edificação fixados pela Comissão Municipal de
Avaliação Imobiliária, considerando a aplicação dos fatores de correção, FC1, FC2,
FC3, FC4, e FC5, constantes deste Manual de Avaliação de Imóveis.

Assessoria de Tecnologia da Informação, 2008 Página 29 de 31


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8 – FICHA DE LANÇAMENTO DO IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO


– IPTU

8.1. – Informações Sobre a Ficha de Lançamento do IPTU.

a) A ficha de lançamento, destina-se á constituição do Crédito Tributário.


b) Destina-se também ao controle de pagamento, servindo-se para inscrição
dos débitos na dívida ativa.
c) È fundamental que se mantenha a ficha de lançamento atualizada pois será
com base na mesma que se expedirá as certidões relativas aos impostos
imobiliários para transmissão de propriedade, e outros fins legais.
d) Dever-se-á também, numerar o lançamento para que se cumpra as
exigências legais concernentes á numeração do lançamento.

Assessoria de Tecnologia da Informação, 2008 Página 30 de 31


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