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ESCOLA DE ENGENHARIA DE PIRACICABA

Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba


Curso de Engenharia Mecânica

“Projeto de uma Ponte Rolante”

Entrega Final

Sistemas para Movimento de Carga

Piracicaba
Setembro de 2010

ESCOLA DE ENGENHARIA DE PIRACICABA


Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba
Curso de Engenharia Mecânica

“Projeto de uma Ponte Rolante”

Entrega Final do projeto de uma Ponte Rolante


Apresentado para a
disciplina de
Sistema de Movimento de Carga,
do 8 ºsemestre do Curso de Engenharia Mecânica
Da Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba.
Orientação do Prof. Dr. Francisco José de Almeida.

Nomes: Augusto Cesar Anchieta RA: 203071365


Fernando de Souza 120020512
Ivan Avelar Pereira 205060455
Mônica Silva Zambuzi 200070088
Sabrina Ribeiro 201070106

2
Sumário
Página.
“Projeto de uma Ponte Rolante”............................................................................................1

“Projeto de uma Ponte Rolante”............................................................................................2


Augusto Cesar Anchieta..............................................................................................................................................2
RA:..............................................................................................................................................................................2
203071365...................................................................................................................................................................2
Fernando de Souza......................................................................................................................................................2
120020512...................................................................................................................................................................2
Ivan Avelar Pereira.....................................................................................................................................................2
205060455...................................................................................................................................................................2
Mônica Silva Zambuzi................................................................................................................................................2
200070088...................................................................................................................................................................2
Sabrina Ribeiro...........................................................................................................................................................2
201070106...................................................................................................................................................................2
7.3 Tração (núcleo da rosca) _______________________________________________________19

7.4 Comprimento da rosca________________________________________________________20

8. MANCAL DO GANCHO________________________________________________________20

8.1 Tipo ______________________________________________________________________20

8.2 Dados do rolamento__________________________________________________________20

8.3 Rotação de trabalho__________________________________________________________21

8.4 Carga estática_______________________________________________________________21

8.5 Vida ______________________________________________________________________22

8.6 Rolamento Escolhido_________________________________________________________22

9. CRUZETA___________________________________________________________________22

9.1 Flexão na seção quadrada _____________________________________________________23

9.2 Cortante na seção quadrada____________________________________________________24

9.3 Flexão na seção circular_______________________________________________________24

9.4 Cortante na seção circular_____________________________________________________26

10 TAMBOR___________________________________________________________________27

10.1 Diâmetro do Tambor_________________________________________________________27

10.2 Cálculo do Passo das Ranhuras________________________________________________27

10.3 Cálculo do comprimento do tambor_____________________________________________28

10.4 Dimensões Gerais do Tambor_________________________________________________28

11 MANCAL DO TAMBOR________________________________________________________28

3
11.1 Tipo de Mancal_____________________________________________________________28

11.2 Pressão no Mancal__________________________________________________________28

11.3 Velocidade_________________________________________________________________29

11.4 Folga no Mancal____________________________________________________________30

11.5 Diâmetro externo do mancal tipo bucha embutida__________________________________30

11.6 Espessura do mancal________________________________________________________31

12 MOTOR DE ELEVAÇÃO_______________________________________________________31

ANEXO I ______________________________________________________________________24

ANEXO II______________________________________________________________________25

ANEXO III_____________________________________________________________________33

10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS______________________________________________27

DESENHOS____________________________________________________________28

LISTA DE TABELAS E FIGURAS


Tabela 1 Dimensões de talhas curtas 11
Tabela 2 Rendimento das talhas simples em função do nº de cabos 11
Tabela 3 Pesos Aproximados de moitões curtos 12
Tabela 4 Coeficiente conforme o grupo de transmissão por cabo 12
Tabela 5 Coeficiente de segurança do cabo (S) 13
Tabela 6 Relação Dt/dc; DPP/dc e DPC/dc em função do grupo de serviço 13
Tabela 7 Dimensões das polias fundidas em função do diâmetro do cabo 14
Cargas dos mancais de escorregamento fabricados para a construção
Tabela 8 15
na indústria mecânica
Tabela 9 Velocidade recomendada para operação 17
Figura 1 Tabela de valores recomendados de f em 1/1000 18
Tabela 10 Dados para rosca semi-circular 19
Tabela 11 Dimensões padronizadas de tambores 27
Coeficiente de segurança para cálculo de mancais de rolamento –
Figura 2 21
capacidade de carga estática

4
1. OBJETIVO DO PROJETO

O objetivo do projeto é desenvolver a seqüência, modelos e procedimentos que


possibilitam o projeto básico de um equipamento de transporte de cargas - Ponte Rolante -
aplicação classe 0.
No relatório será abordado o modelo para determinação dos componentes principais, com
o objetivo de aplicá-los na verificação mecânica e estrutural destes componentes.
A partir deste modelo, se desenvolverá uma seqüência objetiva do ponto de vista de
engenharia para a configuração do equipamento.

5
2. DADOS DO PROJETO

Q (Tf) H(m) Lp (m) Classe


75 8 12 0

Onde:
 Q: carga máxima admitida de elevação da ponte rolante [Tf ou Kgf].
 H: altura de elevação da carga [m].
 Lp: Vão da ponte rolante [m].
 Classe: As pontes rolantes classificam-se em 5 classes ou grupos segundo a norma DIN
15020. A ponte rolante a ser projetada será a de classe 0, esta trabalha em uma
freqüência de até 6 ciclos por hora.

6
3 – NOTAÇÕES

Cabo de Aço

 Fc: Força no cabo [Kgf].

 Qm: Peso do moitão [Kgf].

 η m: Rendimento do moitão [%]

 Zc: Nº de cabos

 dc min: diâmetro mínimo do cabo de aço [mm].

 dc: diâmetro nominal do cabo de aço [mm].

 Kc: Coeficiênte que considera o grupo do equipamento.

 S: Coeficiente de Segurança.

 Frup: Força de ruptura [Kgf].

 ∆ l: Alongamento do cabo de aço devido à carga [mm].

 AMet : Área metálica [mm2].

 F: Fator de multiplicação.
 E: Coeficiente de elasticidade [Kgf/mm²].

Polia

7
 Kpp: Constante para polia de passagem.
 Kpc: Constante para polia compensadora.
 Dpp: Diâmetro da polia de passagem [mm].
 Dpc: Diâmetro da polia compensadora [mm].
 Padm: Pressão admissível [Kgf/mm2].
 Pm: Pressão média atuante [Kgf/mm2].
 b: Largura do mancal [mm].
 PVadm: Velocidade admissível para o bronze [Kgf m/mm2].
 Velevação: Velocidade de elevação [m/min].
 Vc: Cálculo da velocidade do cabo [m/min].
 Vt: Cálculo da velocidade tangencial [m/min].
 nP: Cálculo rotação da polia [rpm].
 Vescoamento: velocidade de escoamento [m/min].
 Dext: Diâmetro externo do mancal [mm].
 em: Espessura do mancal [mm].
 f: Folga [mm].

Rolamento

 Co: carga estática


 Comin: carga estática mínima

8
Gancho

 dh1: diâmetro da haste em bruto (catálogo)


 dh2: diâmetro da haste usinada para encaixe da cruzeta
 dr1: diâmetro da rosca medida do fundo do filete
 dr2: diâmetro externo da rosca
 t1: altura do filete
 t: passo da rosca (tabela 8)
 Zf : número de filetes
 Hmin: altura mínima da rosca
 σ adm: tensão admissível
 σ: tensão
 dm1: diâmetro interno do rolamento
 dm2: diâmetro externo do rolamento

Cruzeta

 dcru: diâmetro interno do mancal

 hcru: altura da cruzeta

 b1: diâmetro interno chanfrado

 b2: largura da seção quadrada

 L anel : comprimento do anel

 l1: distância do centro do furo da cruzeta ao centro da primeira polia

 l2: distância do centro do furo da cruzeta ao centro da segunda polia

 σғ: tensão de flexão

 ωf: momento de inércia

 Mf: momento fletor

 τ : cortante

 F: força

 A: área

 dm: diâmetro médio do mancal

Tambor

 Dt: diâmetro do tambor

 Kt: relação para tambor

9
 dc: diâmetro do cabo de aço
 Lt: comprimento do tambor
 at: distância do centro do cabo de aço a face do tambor

 e: diâmetro polia compensadora

 Zc: numero de cabos

 Tr: distância entre os cabos de aço

 H: vão da ponte

 Zv: numero de voltas

 diâmetro do eixo do tambor

Motor de Elevação

 Nm: Potência do motor

 Nmec: Potência mecânica

 fr: Coeficiente de carga relativa

 Nelev: Rendimento de elevação

 Nmoitão: Rendimento do moitão

 Nmancal: Rendimento do mancal

 Nredutor: Rendimento do redutor

 zeng: Número de engrenagens

 zmancal: Número de mancais

 Mr: Carga relativa

 Nt: Rendimento do tambor

 Neng: Rendimento das engrenagens

10
11
4 – CABO DE AÇO

Qm =1880 Kgf (tabela1)

Obs: O valor utilizado na tabela 1 em função da carga Q (75 tf), Qm na tabela é o peso total (Kg).
Como o valor de 75 tf não esta definido na tabela, foi necessário realizar uma interpolação para
determinar a Qm desejada.
Portanto: Da tabela 1:

Carga Diâme Peso


Dimensões Polia
útil tro do Total
(t) cabo (Kg)
a b c c1 e f D d
30 20-25 735 335 160 80 592 620 500 140 630
40 20-25 760 380 180 90 642 690 550 150 775
50 24-31 800 415 200 100 712 760 600 160 1010
60 24-31 865 475 220 120 810 860 700 180 1385
75 - - - - - - - - 195 1880
80 31-34 940 545 250 140 930 990 800 200 2045
100 34-39 1050 595 280 160 1030 1110 900 220 2650

Tabela 1 Dimensões de Talhas Curtas

ηm = 0,94 (tabela 2; para mancal de escorregamento, polia móvel e 8 cabos)


Zc = 8 (tabela 3)

Tabela 2 – Rendimento das talhas simples em função do nº de cabos

12
Peso
Carga Número de
Aproximado
útil (t) cabos
(Kg)
10 4 170
15 4 (8) 270 (250)
20 4 (8) 360 (350)
25 4 (8) 480 (470)
30 4 (8) 640 (630)
40 8 775
50 8 1010
60 8 (12) 1385 (1300)
1880 * Valor
75 8 (12) Interpolado
80 8 (12) 2045 (1850)
100 8 (12) 2650 (2550)
125 12 3300 (3200)
150 12 (16) 4200 (4050)
175 16 5900 (5700)
200 16 (24) 7800 (7500)
Tabela 3 – Pesos Aproximados de moitões curtos

4.1 – Cálculo da Força no Cabo (Fc)

Q + Qm
Fc =
ηm × Zc
75000 +1880
Fc =
8 × 0,87
F
c =
1
10
45 ,9
8 K
gf

4.2 – Cálculo do diâmetro mínimo (dc min)


Dados: Kc = 0,28 para classe 0 (tabela 4, coeficiente conforme o grupo de transmissão por cabo).
dc min = Kc × Fc
dc min = 0,28 × 11045 ,98
d
c m
in =2
9 ,4
3 m
m

Grupo de Número de
Valores mínimos
Transmissão ciclos por
de k em mm/√kg
por cabo hora
0 até 6 0,28
1 de 6 a 18 0,30
2 de 18 a 30 0,32
3 de 30 a 60 0,35
4 acima de 60 0,36

Tabela 4 - Coeficiente conforme o grupo de transmissão por cabo

13
4.3 – Padronização do cabo de aço

Para a seleção de um cabo comercial, adotou-se um cabo com as seguintes


características. Conforme catálogo de cabos de aço – ANEXO I:

 Warrington Seale 6x36


 Alma de fibra
 Pré-formado
 Diâmetro de 32 mm

4.4 – Coeficiente de Segurança para o cabo de aço (S)

Frup = 60100 Kgf (Conforme catálogo de cabos de aço – ANEXO I)


Frup
S =
Fc
60100
S =
11045 ,98

S =5, 4
4

Verificou-se que o coeficiente de segurança está dentro do intervalo entre 4,5 a 8,3 (ver
tabela 5), o cabo selecionado pode ser utilizado.

Clas
0 1 2 3 4
se
4, 5, 7, 8,
S 5 5 6,5 5 3

Tabela 5 – Coeficiente de segurança do cabo (S)

5 – POLIA DE PASSAGEM E POLIA COMPENSADORA

Dados da tabela 6, relação entre: Dt/dc; DPP/dc; DPC/dc que define os coeficientes K.

Tamb Polia
Polia
Grupo or Compensado
Dp/dc
Dt/dc ra Dc/dc
0 15 16 14
1 18 20 14
2 20 22 15
3 22 24 16
4 24 26 16

Tabela 6 - Relação Dt/dc; DPP/dc e DPC/dc em função do grupo de serviço.

14
5.1 - Dimensionamento do diâmetro da polia de passagem

D pp = K pp ×dc
D pp =16 ×32
D pp =5
12 m
m

∴ A polia adotada é com dimensões estabelecidas comercialmente, sendo que o diâmetro Dpp
adotado é definido em função da carga útil e o mesmo foi encontrado na tabela 7 e seu valor é de
630 mm e sua largura de 80 mm.
Material da polia: fofo
Alojamento do cabo = 27- 33 mm.
Verificação OK para o cabo (dc = 32 mm)
O diâmetro de 500 mm não foi possível adotar pois o mesmo ultrapassa o erro permitido (2,5%).

5.2 Dimensionamento do diâmetro da polia compensadora

D pc = K pc ×dc
D pc = 14 ×32
D pc =4
48 m
m

∴ A polia adotada é com dimensões estabelecidas comercialmente, sendo que o diâmetro Dpc
usado é definido em função da carga útil e o mesmo foi encontrado na tabela 7 e seu valor é de
500 mm e sua largura de 100 mm.
Material da polia: fofo
Alojamento do cabo = 31- 38 mm.
Verificação OK para o cabo (dc = 32 mm).

Polias de passagem Polias Compensadoras


b b
dp dc h r fof aç dp dc h r fof aç
o o o o
40 3 40 1
0 16--22 0 12 60 55 0 24--30 45 6 80 75
50 4 14, 50 2
0 22--27 0 5 70 65 0 31--31 55 0 100 95
63 4 63 67, 2 11
0 27--33 5 18 80 75 0 38--38 5 5 120 5
71 4 71 2 11
0 27--33 5 18 85 80 0 43--54 70 8 130 7
80 5 80 3 12
0 33--43 0 23 95 90 0 48--58 75 0 135 5

Tabela 7 - Dimensões das polias fundidas em função do diâmetro do cabo

15
6– MANCAL DA POLIA

Tipo:
Por se tratar de uma aplicação onde pode ocorrer choques, foi adotado pelo grupo mancal de
escorregamento.

Material do mancal:
Conforme tabela 8, material adotado: Bronze vermelho (Segundo norma DIN 1705)

Valores
Máximos
Máquinas de material
Pm b/d
Levantamento v mancal/eixo
kgf/c
m/s

0,8...1
mancal de Cremalheira 400 - Bz/St 70 ,8
mancal do eixo da lança 0,8...1
móvel 150 - GBz 20/St 70 ,8
0,8...1
Roda, polia, tambor 60 - GG 21/St 50 ,8
0,8...1
Roda, polia, tambor 120 - Rg 8/St 50 ,8
0,8...1
Roda, polia, tambor Pm v = 10 KH / St 50 ,8
0,8...1
Roda, polia, tambor Pm v = 25 KH / St temper. ,8

Tabela 8 – Cargas dos mancais de escorregamento fabricados para a construção na indústria


mecânica

Dados:
Pm = 120 kgf/cm² = 1,2 Kgf/mm2
S = 1,5 para máquinas de elevação de carga
Dint = 195 mm (Ver tabela 1)

6.1 – Cálculo da pressão média no mancal (Pm)

Pm ≤ Padm

P0
Pm =
Dint × B
P0 =S ×P
P0 = 1,5 × 2Fc
P0 =1,5 × 2 × 11045,98

P0 =33137,9

16
B = b + 2 × (5 ~ 10 mm )
B = 80 + 2 ×10
B =1
00 m
m

P0
Pm =
Dint × B
33137 ,94
Pm =
195 ×100
Pm =1,69 Kgf /mm 2

Não OK

Verificou-se que em função da pressão no mancal ser maior que a admissível, o grupo
optou por aumentar os valores de d e B.

d=200 mm
B=145 mm

33137 ,94
Pm =
200 ×145

Pm =1,14 Kgf /mm 2

Verificação OK
Entretanto, se utilizarmos o diâmetro de 200mm para furo do mancal, conforme verificação
acima, verificamos que a cruzeta que utiliza este mesmo diâmetro em função da montagem do
moitão, calculado mais a frente, não agüentará, foi necessário, aumentar o diâmetro da cruzeta
para 220mm, para que a mesma passasse na verificação, diâmetro este que será o mesmo furo
do mancal, porém o comprimento do mancal, ficará com a mesma medida, com 145mm. Sendo
assim, iremos corrigir os cálculos, abaixo, utilizando estas dimensões.

d=220 mm
B=145 mm

33137 ,94
Pm =
220 ×145
Pm =1,03 Kgf /mm 2

Verificação OK!

6.2 – Cálculo da velocidade de escorregamento (Vesc)

17
Dados:
Pm .Vadm = 0,03 a 0,20 Kgf / mm2.m/s
Velev: 1,5 m / min (tabela 9)
Pm = 120 kgf/cm² = 1,2 Kgf/mm2

Velevação × Z c
Vc =
2
1,5 × 8
Vc =
2
Vc =6m / min

Sabendo que Vt =Vc

Cálculo rotação da polia:


Vt
np =
π × D pp
6
np =
π × 0.630
np =3,0
3 rp
m

Obs. O cálculo acima aplica-se somente para a polia de passagem, pois a polia
compensadora não exerce movimento.
Velocidade em m/min
Capacid Movimento do Movimento da
ade Elevação carro ponte
(Ton) Baix Médi Alt Baix Médi Alt Baix Médi Alt
a a a a a a a a a
45, 90,
60,0 1,5 3,0 6,0 22,5 30,0 0 30,0 60,0 0
38, 60,
75,0 1,5 3,0 5,5 15,0 30,0 0 23,0 45,0 0
38, 45,
100,0 1,5 2,5 3,2 15,0 30,0 0 15,0 30,0 0
30, 30,
150,0 1,5 2,5 3,2 9,0 15,0 0 15,0 23,0 0

Tabela 9 - Velocidade recomendada para operação

Vesc =π ×Dint ×n p
Vesc = π × 220 × 3,03
Vesc = 2094 ,19 mm / min
V esc =0,0
35 m/ s

Verificou-se a velocidade de escorregamento e a mesma se encontra entre a faixa pré


estabelecida pela norma (0,03 < 0,035 < 0,2 Kgf/mm2.m/s), portanto atende os requisitos do
projeto.

Pm .Vadm = 1,2kgf / mm ² ×0.035 m / s


Pm .Vadm = 0,042 kgf / mm ² ×m / s
18
19
6.3 – Folga do Mancal

De acordo com a figura 1, o grupo adotou f = 1,7 mm

Figura 1 – Tabela de valores recomendados de f em 1/1000

6.4 – Diâmetro externo do mancal tipo bucha embutida

Dext =1,07 × d + 5mm


Dext = 1,07 × 220 + 5mm
D ext =2
40 ,4 m
m

D ext =2
45 m
m
Adotado

6.5 – Espessura do mancal

( Dext − d )
em =
2
(245 − 220 )
em =
2
em =12 .5m
m

O mancal utilizado será de:


Dint = 220 mm
Dext = 245 mm
L arg ura =145 mm

20
7 – GANCHO

7.1 – Escolha do Gancho

Do catálogo (Anexo II):

Classe 0
Q = 75 ton

d h1 =1
50 m
m

7.2 – Cálculos dos Diâmetros e Altura do Filete

d h 2 = d h1 − (5 ~ 10 )mm
d h 2 = 150 −10
d h2 =1
40 mm

d r2 =140 mm

1
t1 = ( ) ×t
2
t = 6,35 mm (ver tabela 10)
6,35
t1 = mm
2
t1 =3,1
75 mm

Diâmetro Nº de
Passo
externo da filetes por
h
rosca d polegadas
(mm)
(mm) Zf
14--38 8 3,175
401--100 6 4,233
105--200 4 6,35

Tabela 10 - Dados para rosca semi-circular.

d r1 = d r 2 − 2 × t1
d r1 = 140 − 2 × 3,175
d r1 =1
33 ,6
5 m
m

7.3 – Tração (Núcleo da Rosca)

Para aço ABNT 1020:


σadm = 5 kgf/mm2 (Tração)

σ ≤ σ adm
(4 × Q)
σ=
(π × d r1
2

21
(4 × 75000 )
σ=
(π ×133 ,65 2 )
σ=5,3
460
55 K
gf / m
m 2

Verificou-se que a tração que será submetida ao gancho encontra-se 1,1% maior
que a faixa pré-estabelecida pela norma (3,8 < 5Kgf/mm2), sendo que a mesma permite
uma tolerância de até 2,5%. Portando atendendo aos requisitos do projeto.

7.4 – Comprimento da rosca

Para aço ABNT 1020:


σadm = 3,5 kgf/mm2 (Esmagamento)

(4 × Q)
Zf =
π (d r 2 − d r1 2 ) × σ adm

(4 × 75000 )
Zf =
π (140 2 −133 ,65 2 ) × 5

Z
f =
15
,7
012
5

Z
f =
16 f
ile
te
s

hmin = Z f ×t
hmin = 15 ,70125 × 6,35
hm
in =9
9 ,7
029
2 m
m

Adotado: 100 mm de rosca para porca.


Adotado: 120 mm de rosca para a haste

8 – MANCAL DO GANCHO

8.1 – Tipo

• Axial de Esferas

8.2 – Dados do Rolamento:

Q = 75000 kgf
Ø = 160 mm

Carga radial(média/alta)
Rolamento Alinhado

22
8.3 – Rotação de Trabalho

ntrab ≤ n max

n max = 900
ntrab = 0 (O rolamento não exercerá rotação)

0 ≤ 900 rpm OK

8.4 – Carga Estática

Co min . ≤ Co
C 0 = 1500 kN
(Anexo III)
S 0 =1,5 (maquinas de elevação de carga, vide figura 2)

Figura 2

Pr = 750 ,0
Pr = P0 = Q = 750 kN (dado do projeto)
C 0 min ≤ P0 × S 0
C 0 min ≤ 75000 ×1,5
C 0 min ≤112 ,5kN

1
125
00 N ≤
15
000
0 N
OK

Verificou-se a carga estática mínima que será submetido ao rolamento e o mesmo


se encontra menor que a carga estática máxima (112500N < 150000N), portanto atende
os requisitos do projeto.

23
8.5 - Vida
Não será necessário calcular a vida do rolamento, pois o mesmo não exercerá
rotação.

8.6 Rolamento Escolhido

Fornecedor: FAG
Modelo: 51332M

9 – CRUZETA

• Dados:

d h 2 = 140 mm
d = 200 mm
d m1 = 160 mm
d m 2 = 265 mm
b = 145 mm

Material: Aço SAE 1035 Forjado

d cru = d
d cru = 200 mm
hcru = d cru +10 × 2
hcru = 200 + 20
hcru =2
20 m
m

b1 = d h 2u + 2
b1 = 140 + 2
b1 =142 mm

de + di
dm =
2
265 + 160
dm =
2
dm =2
12 ,5m
m

b2 = d m 2 + 2 ×10
b2 = 265 + 20
b2 =285 mm

Lanel =5m
m a
dota
do

l1 = B + l anel
l1 = 145 + 5
l1 =150 mm

24
B
l2 = + l anel
2
145
l2 = +5
2
l2 =7
7 ,5mm

b2 dm
l3 = ( − )
2 π
285 212 ,5
l3 = ( − )
2 π
l3 =7
4 ,8
6 m
m

9.1 – Flexão na seção quadrada


σ adm = 8 Kgf / mm 2

(b2 − b1 ) × hcru 2
W fquad =
6

( 285 − 142 ) × 220 2


W fquad =
6

W fquad =1
153
533 ,3
3 m
m 3

Q Q
M fquad = × (l1 + l 2 + l 3 ) + × (l 2 + l 3 )
4 4

75000 75000
M fquad = × (150 + 77 ,5 + 74 ,86 ) + × (77 ,5 + 74 ,86 )
4 4

M fq
uad =8
526
000 K
gf ×m
m 2

Sabendo que: σ f ≤σadm

Para aço SAE 1035 Forjado σ adm = 8,0 Kgf / mm


2

Mf
σf =
Wf
8526000
σf =
1153533 ,3
σf =7,4 Kgf /mm 2

25
Portanto verificou-se que a tensão de flexão que será submetido a cruzeta, se
encontra menor que a tensão admissível do material (7,4Kgf/mm2 < 8 Kgf/mm2), portanto
atende os requisitos do projeto.

9.2 – Cortante na seção quadrada

Q
F=
2
75000
F=
2
F =
37
500 K
gf

A = ( b2 − b1 ) × hcru
A = ( 285 −142 ) × 220
A =3
146
0 m
m 2

Sabendo que: τ ≤τadm

Para aço 1035 forjado a τ adm = 4,0 Kgf / mm


2

F
τ=
A
37500
τ=
31460
τ=1.1
9 K
gf / m
m 2

Verificou-se a cortante que será submetido a cruzeta se encontra menor que a


cortante admissível do material (1,19 Kgf/mm2 < 4 Kgf/mm2), portanto atende os requisitos
do projeto.

9.3 – Flexão na seção circular

Wf =
(π × d ) cru
3

32
Wf =
(π × 200 ) 3

32
Wf =7
853
98 ,1
6 m
m 3

Q Q
M fcirc = × (l1 + l 2 ) + × l 2
4 4
75000 75000
M fcirc = × (150 + 77 ,5) + × 77 ,5
4 4
M fc
irc =5
718
750 K
gf ×m
m ²

Sabendo que: σ f ≤σadm

Para aço 1035 forjado, a σ adm = 6,0 Kgf / mm


2

26
Mf
σf =
Wf
5718750
σf =
785398 ,16
σf =7,28 Kgf /mm 2

Portanto verificou-se a tensão de flexão que será submetido a cruzeta, se encontra


maior que a tensão de flexão admissível do material (7,28 Kgf/mm2 < 6 Kgf/mm2), portanto
para atender os requisitos do projeto, temos que alterar o d cru = 220mm.

9.3 – Flexão na seção circular (com d cru = 220mm)

Wf =
(π × d ) cru
3

32
Wf =
(π × 220 ) 3

32
Wf =1045365 mm 3

Q Q
M fcirc = × (l1 + l 2 ) + × l 2
4 4
75000 75000
M fcirc = × (150 + 77 ,5) + × 77 ,5
4 4
M fc
irc =5
718
750 K
gf ×m
m ²

Sabendo que: σ f ≤σadm

Para aço 1035 forjado, a σ adm = 6,0 Kgf / mm


2

Mf
σf =
Wf
5718750
σf =
1045365
σf =5,47 Kgf /mm 2

Verificou-se que a tensão de flexão que será submetido a cruzeta se encontra


menor que a tensão de flexão admissível do material (5,47 Kgf/mm2 < 6 Kgf/mm2),
portanto atende os requisitos do projeto.
Obs.: Como tivemos que redimensionar d cru = 220 mm 2 , teremos que
redimensionar também o hcru , que portanto adotaremos hcru = 240 mm 2 , não sendo
necessário refazer os cálculos da seção quadrada, pois estamos superdimensionando a
área.

27
9.4 – Cortante na seção circular (com d cru = 220mm)

Q
F=
2
75000
F =
2
F =
37
500 K
gf

π × d cru 2
A=
4
π × 220 2
A=
4
A =3
801
3 m
m 2

Sabendo que: τ ≤τadm


Para aço 1035 forjado, a τ adm = 3,0 Kgf / mm
2

F
τ=
A
37500
τ=
38013
τ=0,9
8 K
gf / m
m 2

Verificou-se a cortante que será submetido a cruzeta se encontra menor que a


cortante admissível do material (0,98 Kgf/mm2 < 3 Kgf/mm2), portanto atende os requisitos
do projeto.

NOTA: Sendo assim, como o diâmetro da cruzeta será de 220mm, teremos que alterar as
dimensões do furo da polias compensadora e passadora, e também os diâmetros interno
e externo dos mancais das polias. Corrigimos apenas os cálculos do mancal, já que a
polia iremos comprar pronta, usinando apenas o furo. Abaixo segue as dimensões
adotadas para projeto, desenho e cálculos.
- Mancais Polias:
Diâmetro externo = mm
Diâmetro interno = 220mm
Largura = 145 mm (permanece a mesma)
- Polia Passagem
Diâmetro interno usinado = mm
- Polia Compensadora
Diâmetro interno usinado = mm

28
10 – TAMBOR

10.1 Diâmetro do Tambor

Dt = K t × d c

Conforme tabela 6
Classe 0: Kt = 15; dc = 32mm

Dt = 15 × 32 = 480 mm
Dt = 700 mm (Adotado)

Devido a alta solicitação de carga a qual será submetida a ponte, para que todas as
dimensões estejam de acordo com os requisitos de projeto, será utilizado um tambor com
diâmetro de 700mm em Ferro Fundido, conforme as dimensões apresentadas na tabela
11.

Tração Diâmetro
no cabo F do cabo d P (mm ) r (mm ) (mm ) 250 300 400 500 600 700 800
(K g) (mm )
500 8 10 4,5 1 4 (6) 4 (6)
1000 10 12 5,5 1 6 (9) 6 (9)
1500 13 15 7 1,5 8 (12) 7 (11)
2000 16 10 9 2 9 (14) 8 (13)
2500 16 18 9 2 10 (15) 10 (12)
3000 19 22 10,5 2,5 11 (16) 11 (16)
4000 22 24 12 3 12 (18)
5000 24 27 13,5 3 14 (20) 14 (20)
6000 27 31 15 3,5 15 (23) 14 (22)
7000 29 33 16 3,5 16 (24) 16 (24)
8000 31 35 17 4 17 (26)
9000 31 35 17 4 19 (27) 18 (26)
10000 36 37 18 4 20 (28) 19 (27)
Tabela 11 - Dimensões padronizadas de tambores.

10.2 Cálculo do Passo das Ranhuras

Para dc=32mm, será feita interpolação com os valores da tabela 4.13 para encontrar o
passo das ranhuras

dc Tr
31 35 Valor da Tabela
32 36 Valor interpolado
33 37 Valor da Tabela

Sendo assim, Tr = 36mm

29
10.3 Cálculo do comprimento do tambor

Lt ≤ 2m
Lt = 2at + e + 2 L`
at = 50 ~ 100 mm
at = 75 mm ( Adotado )
e ≅ Dpc = 700 mm
L`= z v × t r
z 8
H× c 8000 ×
Zv = 2 +2 = 2 + 2 = 16 ,55 voltas
π × Dt π × 700
L`= 16 ,55 × 36 = 595 ,85 ≅ 596

Lt = 2 × 75 + 700 + 2 × 595 ,85 ⇒ Lt = 2042 mm

Embora o valor encontrado seja 2,1% maior que 2m, está dentro da tolerância geral do
projeto, que é de 2,5%, sendo assim, atende aos requisitos do projeto.

10.4 Dimensões Gerais do Tambor

L`= 596mm
e = 700mm
L = 2042mm
at = 75mm
Dt = 700mm
Material: Ferro Fundido

11 - MANCAL DO TAMBOR

11.1 Tipo de Mancal


Mancal de escorregamento

11.2 Pressão no mancal (Pma)

Pman = ≤ P adm onde: S = 1,5 (Coef. de Segurança p/ M.E.T)


P adm = (0,6 ̃1,2 kgf/ mm2 )

F = 2 x Fc

F = 2 x 11045,98
F = 22091,96 Kgf

‫ح‬ adm =

‫ ح‬adm = temos: ‫ ح‬adm aço = 3 Kgf/mm 2

A=

30
d eixo =

d eixo = 96,83mm

Adotando B = d

Pman =

Pman = 3,53 Kgf/mm2 > P adm Não OK

Adotando d = 200 mm
B = 150 mm

Pman =
Pman = 1,10 Kgf/mm2 < P adm OK

11.3 Velocidade

= 1,10 (Calculado)

nt =

onde:

vt = vcabo

vt = 18 m/min (Calculado)
nt = 18 / (Π x 0,7)

31
nt = 8,19 rpm

ν = Π x d x NT

ν = Π x 200 x 8,19

ν = 5145,92 mm/min

ν = 5145,92 mm/min

ν = 0,08 mm/s

ρ . ν = 1,10 kgf/mm² . 0,08 m/s

ρ . ν = 0,088kgfm/mm²s OK

11.4 – Folga do Mancal

De acordo com a figura 1, o grupo adotou f = 1,7 mm

Figura 1 – Tabela de valores recomendados de f em 1/1000

11.5 – Diâmetro externo do mancal tipo bucha embutida

Dext =1,07 × d + 5mm


Dext =1,07 ×200 + 5mm

Dext =2
19 m
m

Dext =2
20 m
m
Adotado

32
11.6 – Espessura do mancal

( Dext − d )
em =
2
(220 − 200 )
em =
2

em =10 mm

O mancal utilizado será de:


Dint = 200 mm
Dext = 220 mm
L arg ura =150 mm

12 - MOTOR DE ELEVAÇÃO

• Dados:

Nm: 0,87
Zc: 8
Velev: 1,5 m/min
Dt: 600mm
Qm: 1880 kgf

• Cálculos
N m = f r × N nesc

f r = 1 + 2 × M r2 − 2 × M r

( Q + Qm ) + Qm
Mr =
2( Q + Qm )

Mr =
( 75000 + 1880 ) + 1880
2( 75000 + 1880 )

M r = 0,51

f r = 1 + 2 × ( 0,51) ² − 2 × 0,51

f r = 0,71

( Q + Qm ) + Velev
N mec =
60 × 75 × N elev

N elev = N red × N t × N motor N t = 0,96 (escorregam ento )

33
Vt
Nt =
π × Dt

Vt =Vc

Zc
Vc = Velev ×
2

8
Vc = 2,5 ×
2
Vc = 10 m / min
Vt
Nt =
π × Dt

10 m / min
Nt =
π × 0,6m

N t =5,3 rpm

Ne
“t” ou It = N e = N motor = 1200 rpm ( adotado )
Ns

1200
“t”= 5,3

“t”=226,4 ou It=226,4

Z eng I Max

1 5
2 25
3 125
4 625
⇒ Z eng + 1, pois " t" = 226 ,4
Z mancal = Z eng +1

Z mancal = 4 +1

Z mancal = 5

zmancal zeng
N red = N mancal × N eng
 N eng = 0,99(Dentesretos) 
 
N red = ( 0,98 ) × ( 0,99 ) Adotado  N mancal = 0,98(Rolam ento
)
5 4

 N = 0,87(Tabela2) 
 m 
N red = 0,87
N elev = N red × N t × N motor

34
N elev = 0,87 × 0,96 × 0,87

N elev = 0,73

( Q + Qm ) + Velev
N mec =
60 × 75 × N elev

N mec =
( 75000 + 1880 ) + 1,5
60 × 75 × 0,73

N mec = 23 ,97 ou 24 cv

N m = f r × N mec (potencia motora necessária)

N m = 0,71 × 24
N m = 17 cv

Adotando motor comercial (vide catálogo no Anexo III)


Motor trifásico WEG – Linha W21, Carcaça = 160L

 1 2 r0 p 0 m
 
N m = 2 c0 v0 p6 o l o s
 6 H0 z 
 
13 – RODA E TRILHO PARA O CARRO

Dados:
Q = 75 ton
Classe 0
Qm= 1880 kgf (tabela 03)

(calculado item 10.3)

Qc = 0,1 ⋅ Q +1tonClasse 0)
Qc = 0,1 ⋅ 75000 +1000 (Classe 0)
Qc = 8500 kgf
Z rc = Z rp = 8 (Adotado)

35
Tabela 12 – Número e diâmetro das rodas para ponte

75000 + 8500 + 1880


Qv =
8
Qv = 10672 ,5 Kgf
Drc → 75000 Kgf = 630 mm (tabela 12)

Tabela 13 – Diâmetro de rodas para carros

Trilho Tipo: Para → TR-50 (tabela 13)

Tabela 14 – Caminho de rolamentos para roda

Velocidade (m/min)
Capacidade
Elevação Movimento do carro Movimento da ponte
(ton)
Baixa Média Alta Baixa Média Alta Baixa Média Alta
60,0 1,5 3,0 5,5 22,5 30,0 45,0 30,0 60,0 90,0
75,0 1,5 3,0 5,5 15,0 30,0 38,0 23,0 45,0 60,0
100,0 1,5 2,5 3,2 15,0 30,0 38,0 15,0 30,0 45,0
150,0 1,5 2,5 3,2 9,0 15,0 30,0 15,0 23,0 30,0

Tabela 15 – Velocidades recomendadas para operação

36
 C la s s0e 
 T R− 5 0 
 
Qa d m 
 V = 1 5m / m ina( d o ta d
2 o
5m / m in)
 D r c= 1 0 0 m0 m 
Qadm = 42 ,5ton

Tabela 16 – Capacidade de carga para roda x trilho

10672 ,5kgf ≤ 42500 kgf


Verificação OK

15 – RODA E TRILHO DA PONTE

Qc = 0,1 ⋅ Q +1ton (Classe 0)

Qc = 0,1 ⋅ 75000 + 1000 (Classe 0)

Qc = 8500 kgf

37
Q p =60 ton

Gráfico 1 – Peso da Ponte X Capacidade de Carga


(tabela 12)
(tabela 12)

Tabela 12 – Número e diâmetro das rodas para ponte

e p = 750 mm (figura 1)

38
Figura 2 – Lay-out de ponte rolante

39
(75000 + 1880 + 8500 ) (12 − 0,75) 60000
Qmax = × +
8 12 8
2
Qmax = 27511 Kgf

(1880 + 8500 ) 0,75 60000


Qmin = × +
8 12 8
2
Qmin = 7662 ,2 Kgf

27511 + 7662
Qv = 2 ×
3
Qv = 23448,6 Kgf

→ TR-50 (tabela 17)


V = 45m / min (tabela 14)

Velocidade (m/min)
Capacidade
Elevação Movimento do carro Movimento da ponte
(ton)
Baixa Média Alta Baixa Média Alta Baixa Média Alta
60,0 1,5 3,0 5,5 22,5 30,0 45,0 30,0 60,0 90,0
75,0 1,5 3,0 5,5 15,0 30,0 38,0 23,0 45,0 60,0
100,0 1,5 2,5 3,2 15,0 30,0 38,0 15,0 30,0 45,0
150,0 1,5 2,5 3,2 9,0 15,0 30,0 15,0 23,0 30,0

Tabela 15 – Velocidades recomendadas para operação

 C la s s0e 
 T R− 5 7 
 
Qa d m V = 4 5m / m in 
 (a d o ta d5 o0m / m in)
 
 D r p= 1 0 0 m0 m 

Qadm = 50 ton (tabela 18)

40
Tabela 18 – Capacidade de carga roda x trilho

23448 ,6kgf ≤ 50000 kgf


Verificação OK

16 – MANCAL DA RODA DO CARRO

16.1 – Tipo (ver ANEXO V)


Rolos Cilíndricos

16.2 – Tamanho

18 - MOTOR DE DIREÇÃO DO CARRO

Q = 75 ton
Calsse 0
Lp = 12m
Qm = 1880 Kgf (Tabela 03)
Qc = 8,5 ton
Qp = 60 ton
Drp = 800 mm

(adotado)

41
Wt = 6,5 ×10 −3 (Tabela 18)

Tabela 18 – Resistência ao deslocamento das rodas

Vtr
n s = n rc =
π × Drc
15
n rc = ⇒ n rc = n s = 6rpm
π × 0,800
1200
it = ⇒ it = 200
6

42
Z eng = 4
Zeng it max
1 5
Z mancal = Z eng +1
Z mancal = 5

ηtr = 0,98 5 × 0,97 4


ηtr = 0,8

N regime =

N regime = 3,94 CV2


( 75000 +1880 +8500 +60000 ) ×6,5 ⋅10 −3 ×15
60 ×75 ×0,80
25
N acel =
( 75000
3 + 1880 + 8500 + 60000 ) ×15 2 ×1,25
3600 × 75 ×10 × 4 × 0,80
125
4 625
N acel = 4,73CV

5 3125
taceleração = 4s (adotado, pois nossa velocidade está abaixo da mínima contida na tabela).
V (m/min) 30 60 90 120 150 180
t acel (s) 5 6 7 8 9 10
Tabela 19 – Velocidade x Tempo de aceleração

3,94 + 4,73
Nm =
1,8
Nm = 4,82 CV

Adotando motor comercial (ANEXO III)

Carcaça: 132M

 1 2r 0p 0m

1 3M _21 C0  6V H0 t z
 6p o l o s

19 – MOTOR DE TRANSLAÇÃO DA PONTE

43
Q = 75 ton
Calsse 0
Lp = 12m
Qm = 1880 Kgf (Tabela 03)
Qc = 8,5 ton
Qp = 60 ton
Drp = 1.000 mm

Vtr = 23 m/min (Tabela 15)


Wt = 6,5 ×10 −3 (Tabela 18)

Vtr
n rp =
π × Drp
23
n rp = ⇒ nrp = n s = 7,32 rpm
π ×1
1200
it = ⇒ it = 164
7,32

Z eng = 4
Zeng it max
1 5
Z mancal = Z eng +1
Z mancal = 5

44
ηtr = 0,98 5 × 0,97 4
ηtr = 0,8

N regime =
(75000 +1880 +8500 +60000 ) ×6,5 ⋅10 −3 ×23
60 ×75 ×0,80
N regime = 6,03 CV

N acel =
( 75000 + 1880 + 8500 + 60000 ) × 23 2 ×1,25
3600 × 75 ×10 × 5 × 0,80
N acel = 8,9CV

taceleração = 5s (adotado, pois nossa velocidade está abaixo da mínima contida na tabela 19).
6,03 + 8,9
Nm =
1,8
Nm = 8,3CV

Adotando motor comercial (ANEXO III)

Carcaça: 132M

 1 2r 0p 0m

1 3M _21 C0  6V H0 t z
 6p o l o s

45
Anexo I

46
Anexo II

47
Anexo III

48
49
Anexo IV

50
51
52
13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Material Utilizado:
 Material Didático: Notas de aula disponibilizada pelo prof. Dr. Francisco José de
Almeida.
 Manual Técnico de Cabos - Cimaf

53

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