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Sobral/2017
INTRODUÇÃO
Essa experiência tem por objetivo verificar as forças atuantes sobre um
móvel em uma rampa, reconhecer os efeitos da força peso e suas componentes (as
forças Px e Py), da força gravitacional, da força normal ao plano e a relação entre as
componentes da força peso e o ângulo de inclinação da rampa.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A rampa tem um ângulo de inclinação em relação à horizontal e este ângulo
influencia diretamente nas forças atuantes no sistema. A força peso é o produto da
força gravitacional pela massa de um dado objeto, ela é uma força vetorial de
mesmo sentido e direção que a força gravitacional, suas componentes são as forças
Px e Py, em que Px é a componente paralela ao plano inclinado, e Py é a
componente perpendicular a este plano. Px é o produto da força peso pelo seno do
ângulo de inclinação da rampa e Py é o produto da força peso pelo cosseno do
ângulo de inclinação da rampa. A força normal ao plano tem a mesma direção e
módulo que a componente Py.
A Figura 1 mostra a rampa, o ângulo de inclinação entre a rampa e a
horizontal, o objeto pousado sobre a rampa, o esquema das forças atuantes sobre o
objeto, que são, a força normal ao plano, assim como a força peso e suas
componentes Px e Py.
Figura 1
MATERIAIS E PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
- Um Plano Inclinado Aragão básico composto por: uma haste com dispositivos
elevadores, rampa (1), uma base com trilhos articuláveis (2) e quatro sapatas
niveladoras (3);
- Um conjunto de 2 massas acopláveis e gancho lastro (6);
- Um carrinho (5);
- Um dinamômetro de 2N (4).
A Figura 2 mostra como fica o equipamento após a montagem, com o
dinamômetro entre os dois parafusos do topo do plano inclinado, o carrinho
conectado ao dinamômetro sustentando também as duas massas através do gancho
lastro.
Figura 2
A rampa foi elevada a 20º em relação à horizontal e foi verificado no
dinamômetro quanto de força estava sendo exercido pelo carrinho e pelo gancho
lastro para poder se definir qual valor seria arbitrado como “zero” no dinamômetro.
Logo após se definir o zero no dinamômetro, as massas foram colocadas presas ao
carrinho para se fazer uma segunda medição e então se conseguir quanto de força
essas massas estariam realizando sobre o sistema. Essa medição foi repetida cinco
vezes para se diminuir a probabilidade de erros. Observando a Figura 1, que mostra
o esquema de forças, e a comparando com a Figura 2 dá para perceber que o valor
mostrado no dinamômetro é o módulo da componente Px, pois ele está sendo
puxado ao longo do plano inclinado no mesmo sentido que essa componente da
força peso.
RESULTADOS
Resultados obtidos
20° 0,16N
Resultados finais
Alguns resultados não condizem com a realidade por que ainda há alguns
fatores que não foram levados em conta, como o atrito entre o carrinho e a rampa, a
resistência do ar e a variação da força da gravidade no local. Como as massas dos
dois discos que foram acoplados ao carrinho não foi medida com uma balança,
apenas obtida através de cálculos através da força obtida pelo dinamômetro, não dá
para se comparar a massa obtida com a massa real, para assim se verificar o quanto
os fatores externos influenciaram nos resultados obtidos em comparação com os
resultados esperados.
CONCLUSÕES
A força peso depende apenas da massa do objeto e da força gravitacional
do local, enquanto isso, suas componentes dependem também do ângulo de
inclinação da rampa, e são influenciadas pelo atrito entre o objeto e a rampa e pela
tensão entre o objeto e o dinamômetro. Quão maior for o ângulo entre a rampa e a
horizontal, maior será a força exercida pela componente Px e menor será a força
exercida pela força Py. Não medir a massa dos discos acoplados ao carrinho
impediu a comparação dos resultados finais e assim só pudemos observar os
resultados obtidos pela observação o pelos cálculos, prejudicando a verificação de
possíveis erros de cálculo ou de medição.