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Portfolio de Portugues
Portfolio de Portugues
Frei Luís de Sousa sofreu uma vida acidentada na Ásia e em África, onde prestou
serviços a Filipe II de Espanha. Regressando a Portugal, casou-se com D. Madalena de
Vilhena, viúva de D. João de Portugal, desaparecido na Batalha de Alcácer Quibir, a
quatro de Agosto de 1578. E em 1599 muda-se para Almada, nomeado capitão-mor
dessa localidade. No ano seguinte, devido à peste em Lisboa, os governadores do reino
pretenderam abrigar-se em Almada, numa casa de Manuel que, por questões pessoais,
lhe lançou fogo para não lhes ceder abrigo.
Em 1613, após o falecimento da filha única do casal, D. Manuel e D. Madalena seguem
o exemplo dos condes de Vimioso, dando entrada ele no Convento de S. Domingos de
Benfica e ela no convento do Sacramento.
Manuel, então Frei Luís de Sousa, desenvolveu alguns projectos literários até à sua
morte como “A Vida de D. Frei Bartolomeu dos Mártires”, “A História de S. Domingos
Particular do Reino e Conquistas do Reino”, a partir de materiais deixados por Frei Luís
Cácegas, num estilo fluente, cheio de naturalidade e poder expressivo marcando a prosa
clássica portuguesa.
Carreram diversas versões acerca da causa da morte para o mundo de D. Manuel e D.
Madalena, partindo uma delas de um biógrafo daquele, segundo o qual um peregrino
trouxera a notícia de que D. João de Portugal ainda estaria vivo na Terra Santa, 35 anos
após o seu desaparecimento, sendo o casamento de D. Manuel e D. Madalena
impossível. Foi este facto que deu origem a Frei Luís de Sousa, de Garrett.
Resumo da história
Ato I
Cena um e dois
Informações sobre o passado das personagens (caracterização de D.Madalena de
Vilhena, Manuel de Sousa Coutinho, Maria de Noronha, D.João de Portugal e Telmo
Pais).
Sinais que indicam o desenlace: Ao ler episódio de Inês de Castro, de "Os Lusíadas",
Madalena compara o seu estado de espírito com o de Inês de Castro (sente-se
predestinada para a morte). Telmo anuncia desgraças próximas, contínuo agouros; a
repetição do número sete por Madalena confere ao tempo um carácter ominoso
carregado de mistério e fatalismo; Telmo alimenta a presença do passado que Madalena
quereria "enterrar".
Cena três
Maria pergunta a Telmo pelo romance que ele lhe prometeu sobre D.Sebastião; a mãe
nem quer ouvir falar disso.
Sinais que indiciam o desenlace: Sebastianismo de Maria (se o rei não morreu D.João
de Portugal também não terá morrido...); tuberculose de Maria.
Cena quatro
Maria não consegue entender a perturbação dos pais relativamente ao regresso de
D.Sebastião; Madalena não pode revelar a causa das suas preocupações.
Sinais que indiciam o desenlace: Maria é dotada de uma prodigiosa imaginação (tem a
“doença de sonhar”; as “papoulas” que Maria traz murcham).
Cena cinco
Frei Jorge anuncia a intenção dos governadores de se instalarem em casa de Manuel de
Sousa Coutinho para fugirem à peste que ainda grassava em Lisboa.
Sinais que indiciam o desenlace: O ouvido apurado de Maria é encarado por Frei Jorge
como um "terrível sinal".
Cena seis
Miranda anuncia a chegada de Manuel de Sousa Coutinho.
Sinais que indiciam o desenlace: (os mesmos que na cinco)
Cena sete
Manuel de Sousa transmite à família a decisão de se mudarem para o palácio que fora
de D.João de Portugal.
Sinais que indiciam o desenlace: Madalena fica aterrorizada com a ideia de mudança.
Cena oito
Madalena não quer voltar à casa de D.João de Portugal: para ela é uma questão de vida
ou de morte, o que Manuel de Sousa interpreta como uma teimosia incompreensível; as
duas personagens vivem um conflito dominado pelas oposições passado/presente,
razão/coração.
Sinais que indiciam o desenlace: A mudança para o palácio de D.João de Portugal, mais
do que um regresso ao passado, é o regresso ao passado.
Cenas nove e dez
Telmo anuncia a chegada da comitiva dos governadores a Almada; Manuel de Sousa
certifica-se de que todas as providências foram tomadas e ordena que Madalena e Maria
partam para a "nova" casa.
Cena onze
Manuel de Sousa ateia fogo a casa.
Sinais que indiciam o desenlace: Manuel de Sousa fala da morte do pai e do que poderá
vir a acontecer-lhe, a ele, na sequência da sua atitude.
Cena doze
Incêndio do palácio de Manuel de Sousa.
Sinais que indiciam o desenlace: O retrato de Manuel de Sousa arde no incêndio.
Ato II
Cena um
Maria conversa com Telmo; interessa-se pelos três retratos que se encontravam na sala e
"sabendo" já que um deles é de D.João, o primeiro marido de sua mãe, pretende que
Telmo o confirme; Madalena encontra-se doente há oito dias; Manuel de Sousa está
escondido.
Sinais que indiciam o desenlace: Maria cita os primeiros versos da novela trágica
Menina e Moça; a causa de doença de Madalena - o retrato de Manuel de Sousa, que
ardeu no incêndio, apareceu-lhe substituído pelo retrato de D.João, iluminado por uma
tocha, quando entra no seu palácio- é "prognóstico fatal de uma perda maior que está
perto".
Cena quatro
Frei Jorge anuncia a Manuel de Sousa a decisão dos governadores de esquecerem a sua
atitude, Manuel pretende deslocar-se a Lisboa e Maria pede-lhes para acompanhá-la, a
fim de conhecer Soror Joana.
Sinais que indiciam o desenlace: Soror Joana (Dona Joana de Castro e Mendonça) fora
de casada com o Conde de Vimioso, D. Luís de Portugal. A certa altura da vida,
decidem ambos professar.
Cena nove
Frei Jorge começa a sentir que alguma desgraça está para acontecer.
Cena dez
Madalena revela a Frei Jorge a razão que está na origem dos seus medos: amou Manuel
de Sousa desde o primeiro instante em que o viu, era ainda casada com D.João; pecou,
teme ser castigada.
Sinais que indiciam o desenlace: Naquela sexta-feira, fazia anos que Madalena casara
com D. João, que D.Sebastião desaparecera na batalha de Alcácer Quibir, que se
apaixonara por Manuel de Sousa Coutinho.
Cena catorze
O Romeiro vai-se dando a conhecer gradualmente; Madalena fica aterrorizada ao tomar
conhecimento que D. João de Portugal está vivo - o seu casamento com Manuel de
Sousa não existe e Maria é filha ilegítima; sai de cena espavorida e gritando.
Sinais que indiciam o desenlace: Atinge-se o clímax da acção - D.João de Portugal está
vivo.
Cena quinze
Questionado por Jorge sobre a sua identidade, o Romeiro responde-lhe: "Ninguém",
mas aponta para o retrato de D. João de Portugal.
Sinais que indiciam o desenlace: O Romeiro é D. João de Portugal.
Ato III
Cena um
Manuel de Sousa, que até aqui nos apareceu como um homem racional e decidido
apresenta-se agora, emotivo e atormentado, sobretudo em relação ao destino de Maria:
chega a afirmar que prefere vê-la morta pela doença que a consome do que por
vergonha pela situação de ilegitimidade em que agora se encontra. Sente-se responsável
por toda a desgraça. O seu discurso é, por vezes, contraditório. A sua entrada para o
convento é, nas suas próprias palavras, a sua morte (“morri hoje”.).
Maria, que tinha chegado já doente de Lisboa, ficou ainda pior quando viu o estado em
que sua mãe se encontrava.
Frei Jorge informa Manuel de Sousa de que está tudo tratado e que ele e Madalena
tomarão o hábito ainda naquele dia. Diz-lhe ainda que apenas eles e o Arcebispo saibam
a verdadeira identidade do Romeiro.
Cena quatro
Telmo está completamente mudado; é grande o seu conflito interior: deve ficar ao lado
do seu "filho", D. João de Portugal, ou da sua "filha", Maria?
Dividido entre a fidelidade ao passado e o amor ao presente, ofereceu a sua vida a Deus
em troca da vida de Maria.
Cena cinco
Telmo reconhece, no Romeiro, a voz de D. João e a sua dolorosa fragmentação afectiva
é cada vez mais viva; o Romeiro pede-lhe para evitar a desgraça iminente mandando - o
dizer que aquele peregrino é um impostor e que tudo não passou de um "embuste"
organizado pelos inimigos de Manuel de Sousa.
Cena seis
Última "ilusão" de D. João que, ouvindo Madalena chamar de fora pelo seu marido,
pensou que aquele se dirigia a si.
Cena onze
Maria interrompe a cerimónia, dando origem á cena mais melodramática da peça.
Alienada pela febre, em delírio, exprime-se de forma violenta, mostrando uma profunda
revolta contra o mundo, contra Deus, contra a sociedade hipócrita que não permite a
dissolução do casamento, transformando assim, em filhos ilegítimos aqueles que são
apenas vítimas de actos que lhe são alheios.
Cena doze
A voz do Romeiro, que Maria ouve pedindo a Telmo que os salve, pois ainda está a
tempo, desfere o golpe fatal. Maria morre.
Cenário
O Acto I passa-se numa "câmara antiga, ornada com todo o luxo e caprichosa elegância
dos princípios do século XVII", no palácio de Manuel de Sousa Coutinho, em Almada.
Neste espaço elegante parece brilhar uma felicidade, que será, apenas, aparente.
O Acto II acontece "no palácio que fora de D. João de Portugal, em Almada, salão
antigo, de gosto melancólico e pesado, com grandes retratos de familia…". As
evocações do passado e a melancolia prenunciam a desgraça fatal.
O Acto lll passa-se na capela, que se situa na "parte baixa do palácio de D. João de
Portugal". "É um casarão vasto sem ornato algum". O espaço denuncia o fim das
preocupações materiais. Os bens do mundo são abandonados.
A crença do sebastianismo
O mito do sebastianismo está espalhado por toda a obra. “Logo no início, Madalena
afirma a Telmo”. Mas as tuas palavras misteriosas, as tuas alusões frequentes a esse
desgraçado rei de D. Sebastião, que o seu mais desgraçado povo ainda quis acreditasse
que morresse, por quem ainda espera em sua leal incredulidade.
No sebastianismo, como ele é representado no Frei Luís de Sousa, por Telmo e Maria,
reside somente à crença em que o rei ao voltar conduzira a uma época mundial do
direito e da grandeza, a qual será última no plano de salvação dos Homens.
Personagens
Personagens principais
Manuel de Sousa Coutinho “Frei Luís de Sousa” – Segundo
marido de madalena; pai de Maria; pai e marido extremoso; teme
que a saúde débil de sua filha progrida para uma doença grave;
homem decidido, de coragem, “bom português”, honrado,
patriota (incendeia o seu palácio, por motivos políticos, porque
este iria ser ocupado pelos governadores espanhóis); sofre e sente
terríveis remorsos com o trágico final de Maria, optando pelo
escapulário e por uma vida de penitência e redenção, enquanto
Frei Luís De Sousa.
Acto I – 12 cenas
Cenas I – IV – informação sobre o passado das personagens;
Cenas V – VIII – preparação da acção: decisão dos governadores e decisão de
incendiar o palácio;
Cenas IX – XII – acção: incêndio do palácio.
Acto II – 15 cenas
Cenas I – IV – informações sobre o que se passou depois do incêndio;
Cenas IV – VIII – preparação da acção: ida de Manuel de Sousa Coutinho a
Lisboa;
Cenas IX – XV – acção: chegada do romeiro.
Tempo
Tal como o espaço, também o tempo se fecha e concentra. Inicialmente amplo e vasto
(21 anos).
1578 – batalha de Alcácer Quibir.
+7 – anos de buscas por parte de Madalena.
+14 – segundo casamento / +13 nascimento de Maria
1599 – tempo presente.
Acto II
Palácio que pertenceu a D. João de Portugal, em Almada.
Salão antigo (melancólico e pesado)
Peças de mobiliário: não são referidas
Janelas: não há apenas uma tribuna que deita sobre a capela de Nossa Senhora
da Piedade
Objetos decorativos: não há referências
Metais: prata
Tecidos referidos: não são referidos, mas fala-se de resposteiros grandes,
pesados, que tapavam portas e tribuna, ostentando as armas dos condes de
Vimioso.
Retratos: grandes retratos de família – bispo, damas, cavaleiro e monges; três
retratos em destaque: D. Sebastião, Luís de Camões e o de D. João de Portugal.
7. Telmo, ao chegar:
Afirma que só a Bíblia é superior a “Os Lusiadas”.
Reconhece imediatamente Manuel de Sousa Coutinho como seu “senhor”.
Zanga-se com Madalena por esta estar a ler.
Sente-se um pouco constrangido por a bíblia estar em latim.
3. Prova, com exemplos retirados das cenas 5 a 8, que, por oposição a sua
mulher, Manuel de Sousa continua a mostrar-se um homem decidido e
racional.
R: Os exemplos que provam que Manuel de Sousa era um homem decidido e
racional eram:
- Cena cinco → “... É hoje sexta-feira, e daqui a oito... Vamos – daqui a quinze
dias bem contados não saio de casa. Estás contente?...”
- Cena cinco → “... sim, e não posso deixar de ir. Sabes que por fim desta minha
pendencia com os governadores, eu fiquei em divida...”
- Cena cinco → “... Não, sussega, não, estão aqui ao anoitecer. E nunca mais
saio ao pé de ti. E não serão quinze dias, vinte, os que tu quiseres...”.
- Cena cinco → “... tur mãe tem razão, não há-de ser assim, hje não pode ser...”.
- Cena seis → “... é preciso deixá-la espairecer, mudar de lugar, destrair-se,
aquele sangue está em chama. Arde sobre si e consome-se, a não o deixarem
correr á vontade. Há-de vir melhor verás”.
- Cena oito → “... Ora vamos: ao anoitecer, antes da noite, aqui estou. E Jesus?...
Olha a condessa de Vimioso... Olha se ela faria esses prantos, quando disee o
último adeus ao marido.”
Cena 10
1. Nesta primeira cena ao Ato III, Manuel de Sousa aparece como uma vitima
ao destino. A intensidade do seu sofrimento transforma-o.
1.1 Que transformação é essa?
R: A transformação de Manuel de Sousa é, sobretudo por causa do
agravamentoda doença da sua filha a decisão de tomada do hábito e o
aparecimento do D. João de Portugal.
1.2 Faz o levantamento das marcas que refletem a emotividade do seu
discurso, salientando nomeadamete:
. Os sentimentos contraditórios;
. O vocabolário trágico utilizado;
. Os recursos exprimem o exagero (hipérboles, metáforas de conotação
negativa,...);
. O uso da pontuação como recurso expresivo.
R: No discurso de Manuel de Sousa refletem-se marcas de emotividade tais
como:
- Os sentimentos contraditórios: A “razão” leva-o a desejar a morte da filha e
o “amor” leva-o a contrariar a “razão” e a implorar saúde e vida para ela.
- O vocabulário trágico utilizado – desgraça, vergonha, escárnio, desonra,
sepultura, ignominia, epitáfio e infâmia.
- Os recursos que exprimem o exagero – prefere vê-la morta, que na
vergonha que se encontra, “... morri hoje...”.
. O uso da pontuação como recurso expressivo – O seu desespero perante a
filha: “Oh, minha filha, minha filha!...”, “Resgate! sim, para o céu; nesse
confio eu... mas o mundo?”.
1.3 Refere os sentimentos de Manuel de Sousa em relação a si próprio, a
Maria, a Madalena e ao Romeiro.
R: Manuel de Sousa acha-se um falhado, um injusto, a pessoa que poderia
ter impedido muita coisa, mas que não o fez, acha-se repugnante. Manuel de
Sousa sente amor por paternal por Maria, trata Madalena como se não a
conhecesse, e diz que Romeiro é uma pessoa cruel, que não tem coração, é
duro e desapiedado.
Grupo II
1. Tendo em conta que as cenas II e III são apenas cenas de transição, atente
particularmente na cena IV.
1.1 Identifica os sentimentos com que se debate a personagem.
R: Telmo sente-se confuso, angustiado e com rumores, pois se sente
dividido entre o humor e lealdade ao seu amo e amor profundo que,
entretanto desenvolveu por Maria.
1.2 Comenta as contradições expressas por Telmo e D. João de Portugal.
R: As contradições expressas por Telmo neste monólogo são os seus
pensamentos perante o sucedido, tanto queria que quando aconteceu, já não
o desejava.
1.3 Indica os processos que, ao nível do discurso, sugerem a sua agitação
interior.
R: Ao nível do discurso, a sua agitação interior fica mais confuso e com
medo.
Grupo III
Grupo IV
Grupo V
Candelabro – suporte feito normalmente em bronze, alguns com riqueza nos detalhes e
que serve com aparato para se colocar velas.
Consentir – aceitar.
Eirado – lugar descoberto e saliente sobre uma casa, ao nível de um andar, terraço,
açoteia.
Eruditas – que revela vasto saber académico, doutor, adquirido através do estudo.
Galeão – Barco
Ilegítima – que não se adequa às circunstâncias determinadas pela lei, pelo direito:
contrato ilegitimo.
Leveza – Qualidade do que é leve, pouco espesso, pouco pesado, pouco maciço: a
leveza de uma pluma, do alumínio.
Melancolia – Estado de tristeza intensa, traduzida pelo sentimento de dor moral e
caracterizada pela inibição das funções motoras e psicomotoras.
Ominoso – Em que pode haver infelicidade; que pode expressar ou trazer mau agouro;
funesto.
Profecias – Ação de predizer o futuro, que se acredita ser por meio de uma inspiração
divina: as profecias bíblicas.
Receosa – Com receio; que deixa de fazer alguma coisa por medo das consequências.
Sábio – Que ou aquele que sabe muito, que tem extensos e profundos conhecimentos;
erudito: os sete sábios da Grécia.
O trabalho elaborado entre grupo foi optimo, pela pesquisa feita, pela elaboração do
questionário, pela análise final da história de Frei Luis de Sousa – Almeida Garrett,
pelo empenho do grupo para a finalização e interpretação do trabalho, concluo que
foi um dos trabalhos mais árduos concretizado com êxito.
É uma composição muito específica, que engloba o dramatismo e o romantismo
entre dois homens e uma mulher e que por fim a perda da filha, embora possua
algumas características de um clássico: o nacionalismo, o patriotismo, a crença em
superstições, o amor pela liberdade, indícios de uma catástrofe, o sofrimento
crescente, o reduzido número de personagens e o coro, para as pessoas que gostam
de uma boa leitura, aconcelhava esta belissima obra, tendo em conta que a análise da
leitura do livro é muito atribulada e sufisticada, assim também se torna um desafio
para os leitores.
Através da conclusão de pesquisa, de comentários encontrados na internet
poderemos idealizar que o autor da obra é considerado um dos mais brilhantes
autores da língua portuguesa e foi um grande criador literário e humanista, como
personalidade histórica era um homem corajoso, nobre, defensor dos seus ideais,
patriota, marcando assim a época em que viveu.
É um trabalho de abertura futura, para o conhecimento da obra e o conhecimento de
uma parte da história portuguesa, contudo a obra deu para entender que a vida por
vezes pode ser cruel...