Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Redação 05.2011
Manual de Reparação
1ª edição T1(1)br
MAN Latin America Manual de Reparação T1(1)br, 1ª edição
Serviços e Assistência Técnica Sistema de SCR - ARLA 32
Cummins ISL
- Português -
Impresso no Brasil
Manual de Reparação T1(1)br
1ª edição
1
PREFÁCIO
PREFÁCIO
Este manual de reparos foi desenvolvido com o objetivo de possibilitar a correta execução de reparos
nos veículos e agregados, empregando as técnicas conhecidas até o fechamento desta edição.
É obrigatório possuir a devida qualificação profissional para a execução dos reparos nos veículos e
agregados.
Os serviços de reparos estão divididos em capítulos e subcapítulos. Cada subcapítulo começa com
uma página sobre os pré-requisitos de trabalho. Os pré-requisitos de trabalho contêm um resumo
das indicações essenciais para a seção de reparos ilustrada, podendo incluir também uma descrição
detalhada dos serviços.
Somente os torques específicos para esta unidade estão representados neste manual. Todas as
outras conexões por parafusos e porcas devem ser apertadas com os valores especificados na norma
3059 de serviços MAN.
Os avisos importantes relacionados a segurança técnica e à proteção das pessoas são especialmente
destacados conforme mostrado a seguir.
CUIDADO
Tipo e fonte de perigo
• Refere-se aos procedimentos de trabalho e operacionais que devem ser observados a fim de
evitar riscos pessoais.
ATENÇÃO
Tipo e fonte de perigo
• Refere-se aos procedimentos de trabalho e operacionais que devem ser observados a fim de
evitar danos ou destruição de materiais.
Nota
Refere-se aos procedimentos de trabalho e operacionais que devem ser observados a fim de
evitar danos ou destruição de materiais.
Atenciosamente,
EDIÇÃO
Não é permitido imprimir, reproduzir ou traduzir este documento, parcial ou integralmente, sem a autorização
por escrito da MAN Latin America. Todos os direitos são reservados à MAN Latin America, sob as leis de
propriedade industrial e direitos autorais. A MAN Latin America se exime de qualquer responsabilidade em
caso de danos devido a alterações não previstas neste manual.
2 T1(1)br 1ª edição
ÍNDICE
Conteúdo Capítulo/Página
Índice Alfabético 5
Instruções de segurança
Pós-tratamento
Dados técnicos 73
T1(1)br 1ª edição 3
ÍNDICE ALFABÉTICO
A
Apresentação do sistema .............................................................................................................................. 17
Descrição dos componentes .................................................................................................................... 18
Especificações ......................................................................................................................................... 17
Propriedades físicas................................................................................................................................. 17
D
Descrição do sistema
Plaqueta de identificação ......................................................................................................................... 16
E
Esquema de motor com sistema ARLA 32.................................................................................................... 19
I
Instruções de segurança ................................................................................................................................. 7
Geral........................................................................................................................................................... 7
M
Medições e monitoramento de NOx
Medições e monitoramento de NOx em motores com sistema ARLA 32 ................................................ 20
Módulo de controle eletrônico de dosagem de ARLA 32
Descrição ................................................................................................................................................. 24
Localização dos pinos .............................................................................................................................. 25
Módulo de controle eletrônico do motor
Descrição ................................................................................................................................................. 20
Localização dos pinos do conector 3 ....................................................................................................... 24
Localização dos pinos do conector do motor 2 ........................................................................................ 22
Localização dos pinos do conector do veículo 1...................................................................................... 21
Monitoramento de NOx
Códigos de falha de NOx dos motores com sistema ARLA 32................................................................ 20
Monitoramento de NOx ............................................................................................................................ 19
Monitoramento do OBD, módulo de controle eletrônico do motor - princípio de funcionamento .................. 20
Monitoramento do OBD, princípio de funcionamento, sistema ARLA 32...................................................... 24
S
Sensor de nível / temperatura
Descrição ................................................................................................................................................. 26
Localização dos pinos .............................................................................................................................. 26
Sensor de temperatura dos gases de escape
Descrição ................................................................................................................................................. 28
Localização dos pinos .............................................................................................................................. 28
Sensor lambda (NOx)
Descrição ................................................................................................................................................. 27
Localização dos pinos .............................................................................................................................. 27
T1(1)br 1ª edição 5
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
Geral
Os serviços de operação, manutenção e reparos nos caminhões e ônibus devem ser executados somente
por pessoal treinado.
O resumo a seguir traz orientações importantes para cada área, as quais devem ser observadas de modo a
evitar acidentes pessoais, bem como danos materiais e ao meio ambiente. Este é apenas um pequeno re-
sumo com as principais orientações voltadas a evitar acidentes. Evidentemente, todas as demais instruções
de segurança devem ser observadas, e tomado as providências necessárias.
Nos locais em que exista perigo potencial, serão disponibilizadas observações adicionais.
Procure socorro médico imediato em caso de acidente, principalmente se houver contato com ácido, pe-
netração de combustível na pele, queimaduras por óleo quente, respingos de líquido de arrefecimento nos
olhos, lesões de membros do corpo, etc..
T1(1)br 1ª edição 7
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
– Após a troca de componentes do sistema de gás natural, efetuada conforme os procedimentos de regula-
gem, verificar se todos os pontos de montagem estão livres de vazamentos de gás, utilizando para tanto
um spray ou detector de vazamentos de gás.
Funcionamento do motor
– Somente o pessoal autorizado poderá dar partida e executar serviços no motor.
– Evite aproximar-se das peças móveis quando o motor estiver em funcionamento, e utilize uniforme de
trabalho apropriado (justo ao corpo). Em ambientes fechados, utilize sistema de exaustão dos gases de
escapamento.
– Perigo de queimaduras ao executar serviços em motores aquecidos.
– Não abra o circuito de arrefecimento com o motor quente e sob pressão - Perigo de queimaduras.
Cargas suspensas
– Evite posicionar-se embaixo de cargas suspensas (motores, agregados, câmbios, peças, etc..).
– Utilize apenas equipamentos de elevação apropriados e em perfeitas condições técnicas, bem como pa-
letes de cargas com suficiente capacidade de sustentação.
Solda elétrica
– Conectar o aparelho de proteção «ANTIZAP-SERVICE-WÄCHTER (ANTIZAP-VIGILANTE DE SERVIÇO)»
(código de produto MAN 80.78010.0002) conforme as instruções do fabricante.
– Caso este aparelho não esteja disponível, desconectar as baterias e fixar o cabo positivo firmemente no
cabo negativo, proporcionando assim uma ligação elétrica.
– Coloque a chave geral da bateria na posição ligada. Conecte um cabo auxiliar (cabo > 1mm2) nos contatos
«negativo» e «positivo» do relé da chave geral da bateria. Além disso, ligue vários consumidores de carga,
como: Chave de ignição para a posição «ligado», interruptor do pisca alerta «ligado», chave de iluminação
na posição «farol ligado», ventoinha de ventilação interna no «nível máximo». Quanto mais consumidores
estiverem ligados, maior será a proteção.
8 T1(1)br 1ª edição
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
Após o término dos serviços de solda, desligue todos os consumidores, retire todas as conexões em ponte
auxiliares (deixe no estado original) e, em seguida, conecte as baterias.
– Em todos os casos, deixe o aterramento do aparelho de solda o mais próximo possível do local da solda.
Não coloque os cabos do aparelho de solda em paralelo com os condutores elétricos do veículo.
– Não utilizar o chassi como aterramento! Em caso de instalação de um equipamento adicional (por exem-
plo de uma plataforma hidráulica), deve-se utilizar cabos de aterramento com bitola apropriada, ligados
diretamente à central de aterramento do veículo, a fim de evitar os que cabos de acionamento, chicotes
elétricos, eixos de tração, engrenagens etc.. funcionem como uma conexão terra, o que pode trazer danos
graves.
Serviços de pintura
– Em serviços de pintura, os componentes eletrônicos podem ser submetidos a altas temperaturas (máximo
95°C) somente por curtos períodos de tempo; a permanência em uma temperatura de no máximo 85°C é
permitida por cerca de 2 horas; desconecte as baterias.
As junções roscadas do componente de alta pressão do sistema de injeção não devem ser pintadas. Há
risco de entrada de sujeira em caso de reparo.
T1(1)br 1ª edição 9
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
Geral
– Os agregados são fabricados exclusivamente para a aplicação definida pelo respectivo fabricante: Qual-
quer outra aplicação excedente é considerada como aplicação não predeterminada. O fabricante não se
responsabiliza por danos provocados pelo uso fora da especificação, ficando o usuário como único res-
ponsável neste caso.
– A observância das condições determinadas pelo fabricante quanto ao funcionamento, manutenção e re-
paros faz parte da aplicação predeterminada.
– A utilização do agregado, bem como sua manutenção e reparos, devem estar a cargo somente de pessoal
familiarizado com o equipamento e que possua conhecimento dos riscos existentes.
– O fabricante não se responsabiliza por danos provenientes de alterações arbitrárias feitas no motor.
– Manipulações do sistema de injeção e nas regulagens podem influenciar o rendimento e a composição
dos gases de escape, impossibilitando assim o cumprimento das normas de emissões de gases.
– Eventuais falhas de funcionamento devem ser imediatamente investigadas e solucionadas.
– Limpe os agregados cuidadosamente antes dos reparos e atente para que todas as aberturas estejam
fechadas, a fim de evitar a penetração de sujeira.
– Coloque placa de aviso nos agregados que não estiverem prontos para o funcionamento.
– Utilize somente os materiais de uso indicados conforme a recomendação MAN.
– Observe os intervalos de manutenção previstos.
– Não complete o óleo de motor/transmissão acima da marcação máxima. Não exceda a inclinação máxima
permitida de operação do veículo/agregado.
– A desativação ou armazenagem de ônibus ou caminhões durante períodos acima de 3 meses exige medi-
das especiais conforme a norma de fábrica MAN M 3069, Parte 3.
Geral
Utilize somente equipamentos liberados expressamente pela MAN Latin America, assim como peças originais
MAN. A MAN Latin America não assume nenhuma responsabilidade sobre produtos de outras procedências.
10 T1(1)br 1ª edição
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
Líquido de arrefecimento
O líquido de arrefecimento não diluído deve ser tratado como resíduo tóxico. A eliminação de líquidos de
arrefecimento usados (mistura de aditivo e água) deve ser feita de acordo com as instruções das autoridades
locais competentes.
Óleos de motor, transmissão e diferencial; elementos filtrantes, caixas e cartuchos de filtros, agentes
de dessecação
Os óleos de motor, caixa de mudanças e diferencial (filtros de óleo e de combustível, agentes secadores de
ar) são considerados resíduos tóxicos. Observar as instruções das autoridades locais referentes ao descarte
dos materiais acima mencionados.
T1(1)br 1ª edição 11
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
Por este motivo, não despejar o óleo usado na terra, na água, no esgoto ou na canalização. Infrações
estarão sujeitas às penalidades legais.
Guardar e descartar cuidadosamente o óleo usado. Informações sobre pontos de coleta podem ser obtidas
através de vendedores, fornecedores ou autoridades locais.
Geral
O combustível nos tubos fica sob uma pressão constante de até 1.600 bar com o motor em funcio-
namento.
– Antes de soltar as conexões, aguardar pelo menos um minuto até a pressão baixar.
– Se necessário, usar o INSITETM para controlar a diminuição da pressão no Rail.
12 T1(1)br 1ª edição
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
Observações
Os motores diesel Common Rail dispõem de um sistema de controle eletrônico capaz de supervisionar tanto
o motor como a si próprio (auto-diagnóstico).
Ao detectar uma falha, o sistema faz a análise do problema e executa automaticamente um dos seguintes
processos:
T1(1)br 1ª edição 13
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
7. Observações de montagem
Montagem de tubulações
– Durante os trabalhos de montagem, as tubulações não podem estar mecanicamente deformadas - perigo
de fratura!
Montagem de tubulações
– As tubulações não podem ser deformadas durante os serviços de montagem - risco de ruptura!
As tubulações não podem ser deformadas durante os serviços de montagem - risco de ruptura!
– Utilize somente vedações originais MAN.
– As superfícies de vedação têm de estar limpas e não devem apresentar defeitos.
– Não utilize material de vedação ou cola - caso necessário, para facilitar a montagem, utilize um pouco de
graxa, de forma a grudar a junta na peça a ser montada.
– Aperte uniformemente os parafusos com o torque indicado.
Retífica do motor
– A vida útil de um motor é influenciada por diversos fatores. Por isto, é impossível prever a quantidade de
horas de trabalho necessárias para um recondicionamento básico do motor.
– A abertura ou retífica do motor não é recomendada enquanto o motor apresentar valores de taxa de
compressão normais e os seguintes valores de funcionamento não se alterarem consideravelmente em
comparação com os valores de um motor novo:
– Taxa de compressão.
– Pressão de admissão.
– Temperatura dos gases de escape.
– Temperatura do líquido de arrefecimento e do óleo lubrificante.
– Pressão e consumo de óleo.
– Formação de fumaça.
8. Manuseio do ARLA 32
O agente redutor líquido automotivo - ARLA 32 é uma solução sintética de 32.5% de ureia e água, muito
pura e transparente como a água. Na tecnologia SCR de veículos utilitários movidos a diesel, esta solução
de alta qualidade reduz os óxidos nitrosos venenosos nos gases de escape a vapor de água e a nitrogênio
elementar (um elemento natural do ar). A alta pureza e qualidade obtidas é garantida somente pela utilização
do ARLA 32 conforme a norma DIN 70070.
O ARLA 32 não é um aditivo, pois é depositado separadamente em um tanque adicional apropriado nos
veículos com a tecnologia SCR.
Para evitar perda de qualidade por causa de impurezas e alto custo de verificações, o ARLA 32
somente pode ser manuseado exclusivamente em sistemas apropriados de armazenamento e de dis-
tribuição.
Tendo em vista que o ARLA 32 congela abaixo de -11°C e desintegra-se rapidamente em temperaturas
acima de 25°C, é altamente recomendável respeitar esta faixa de temperatura. O ARLA 32 desintegra-se no
decorrer do armazenamento, consequentemente não cumprindo mais a norma DIN 70070.
Se a temperatura de armazenamento recomendada (máximo 25°C) for mantida, o ARLA 32 cumpre com a
norma DIN 70070 por um período de pelo menos 12 meses após a sua fabricação. Se a temperatura de
armazenamento recomendada for ultrapassada, este período de tempo será encurtado. O ARLA 32 congela
abaixo de -11 °C. Aquecendo-se o ARLA 32 congelado, o mesmo torna-se liquido novamente e pode ser
aplicado sem perda de qualidade.
14 T1(1)br 1ª edição
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
A fácil degradação permite que pequenos volumes do ARLA 32 sejam escoados sem problemas no sistema
de esgoto, desde que com bastante água. O ARLA 32 é uma solução aquosa que não oferece nenhum perigo
especial, de acordo com os as determinações sobre substâncias químicas da União Europeia. Se, durante
o manuseio do ARLA 32, o produto atingir a pele, basta lavar a parte atingida com água em abundância.
T1(1)br 1ª edição 15
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
DESCRIÇÃO DO SISTEMA
Plaqueta de identificação
Descrição
Identificação do modelo
A placa de identificação do modelo está localizado na parte inferior unidade dosadora.
16 T1(1)br 1ª edição
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
Dados técnicos
Descrição Especificação
Composição química Ureia em água
Número CAS (ureia) 57-13-6 (CAS: Chemical Abstracts Service)
Fórmula Molecular (ureia) (NH2)2CO ou CH4N2O
Sinônimos mais comuns (ureia) Carbamida, Carbonildiamida, Diamida de ácido carbô-
nico
Consumo (aproximado) 7% a 9% em relação ao consumo de óleo diesel
Propriedades físicas
Descrição Especificação
Solubilidade em água Ilimitada
Aspecto Transparente e incolor
Cheiro Sem cheiro ou com um leve cheiro amoníaco
Ponto de cristalização - 11,5° C aprox.
Viscosidade (a 25° C) 1,4 mPas aprox.
Condutividade térmica (a 25°C) 0,570 W/m K aprox.
Calor específico (a 25°C) 3,40 kJ/kg K aprox.
Tensão superficial min. 65 mN/m
Especificações
Descrição Especificação
Ureia 31,8 – 33,2 % por peso
Alcalinidade com NH3 Máximo 0,2% por peso
Biureto Máximo 0,3% por peso
Insolúveis Insolúveis Máximo 20 mg/kg
Aldeído Máximo 5 mg/kg
Fosfato (PO4-3) Máximo 0,5 mg/kg
Alumínio Máximo 0,5 mg/kg
Cálcio Máximo 0,5 mg/kg
Ferro Máximo 0,5 mg/kg
Cobre Máximo 0,2 mg/kg
Zinco Máximo 0,2 mg/kg
Crômio Máximo 0,2 mg/kg
Níquel Máximo 0,2 mg/kg
Magnésio Máximo 0,5 mg/kg
Sódio Máximo 0,5 mg/kg
Potássio Máximo 0,5 mg/kg
Densidade a 20°C 1087.0 – 1093.0 kg/m3
Índice de refração a 20°C 1,3814 – 1,3843 (-)
T1(1)br 1ª edição 17
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
Geral
O Sistema ARLA 32 é um sistema de pós-tratamento dos gases de escapamento para veículos comerciais
equipados com conversor catalítico o qual reduz os níveis de óxido de nitrogênio em até 85 % e partículas
suspensas no ar em até 40 %. Neste sistema, uma mistura na proporção de 32.5 % ureia/água (ARLA 32)
é injetada no fluxo de gases do tubo de saída do escapamento na entrada do conversor catalítico.
O ARLA 32 é uma solução não tóxica produzida sinteticamente. O ARLA 32 não é uma substância ou
material prejudicial e é classificada na mais baixa classe de água prejudicial a saúde (Classe 1) na Alemanha.
18 T1(1)br 1ª edição
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
Como resultado de uma reação de hidrólise, a mistura de água/ureia (ARLA 32) produz amônia (NH3). A
amônia produzida desta forma, reage com o óxido de nitrogênio presente nos gases de escapamento dentro
de um conversor catalítico especial, atingindo uma determinada temperatura interna dos gases. Os óxidos
de nitrogênio (NO e NO2) são convertidos em água (H2O) e nitrogênio (N2), ambos não fazem mal à saúde.
A reação seletiva catalítica removem as partículas de fuligem e os óxidos de nitrogênio dos gases de esca-
pamento, portanto, reduzem substancialmente a poluição ambiental.
Monitoramento de NOx
O monitoramento dos níveis de NOx se baseia na avaliação das emissões medidas pelo sensor lambda nos
gases de escape.
T1(1)br 1ª edição 19
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
O monitoramento dos níveis de emissões de NOx nos gases do escape ocorre no módulo de controle ele-
trônico do motor. Caso os valores ultrapassem 3,5 g/kWh a luz indicadora de falha do motor (LIM) começa
a piscar para alertar o motorista e caso os níveis de emissões atinja 7 g/kWh ocorrerá uma redução de 40%
da potência do motor e a luz indicadora de falhas acenderá permanentemente.
Uma vez que os motores com sistema ARLA 32 têm um nível de emissões de NOx menor que 7 g/kWh, em
caso de falha do sistema, a redução do torque exigida por lei corre imediatamente quando o reservatório de
ARLA 32 está vazio. Em caso de falhas do sistema de monitoramento de NOx, o despotenciamento ocorre
após 48 horas (falha do sensor lambda, interrupção da rede de comunicação entre módulos CAN ou falha do
sensor do nível de ARLA 32. A falha correspondente ao nível de NOx ou à falha de um sensor é mostrada
imediatamente ao motorista através da luz indicadora de falha LIM (piscando ou acesa), e registrada na
memória do módulo de controle do motor. Este registro de falha não poderá ser apagado dentro de um
período de 400 dias ou 9.600 horas.
Uma vez que o local da memória é limitado nos módulos de comando para falhas, várias falhas são reunidas
em um código de erro de longa duração. As falhas abaixo podem ocorrer nos motores com o sistema ARLA
32:
20 T1(1)br 1ª edição
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
As principais tarefas do módulo de controle eletrônico do motor são controlar o volume de injeção e a re-
gulagem do ponto de injeção. Assim, o motor trabalha com uma combustão otimizada para cada situação
operacional, onde o volume e o ponto de injeção ideais são calculados constantemente. O módulo de controle
recebe os sinais dos sensores e calcula a partir daí os sinais de ativação para os injetores. A comunicação
com os outros módulos do veículo através da rede CAN. A memória de falhas do sistema de diagnóstico
OBD é integrada ao módulo de controle eletrônico do motor.
T1(1)br 1ª edição 21
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
22 T1(1)br 1ª edição
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
T1(1)br 1ª edição 23
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
24 T1(1)br 1ª edição
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
O sistema ARLA 32 consiste em um pós-tratamento dos gases de escape para os veículos utilitários em
conjunto com um catalisador de redução catalítica seletiva - SCR (Selective Catalytic Reduction) do óxido
de nitrogênio (NOx) nos gases de escape.
Para isto injetado uma mistura de ureia e água a 32,5% no fluxo dos gases de escape antes do catalisador
SCR. Após a injeção do ARLA 32, a mistura é convertida através de uma reação de hidrólise (hidrólise
catalítica) em amoníaco e dióxido de carbono. Depois, o amoníaco gerado reage no catalisador SCR com
os óxidos de nitrogênio nos gases de escape. Através desta reação catalítica seletiva, uma grande parte
dos óxidos de nitrogênio e das partículas de fuligem são removidas.
O módulo de controle está integrado a unidade dosadora. A tarefa essencial do módulo de controle da
unidade dosadora é de comandar o volume de injeção do ARLA 32. O módulo de controle eletrônico do
motor é responsável por receber e analisar os sinais dos sensores dos sistema de pós-tratamento, calcular
e a partir daí enviar as informações a unidade dosadora para controlar a injeção do agente redutor.
T1(1)br 1ª edição 25
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
O sensor monitora o nível e a temperatura do reservatório de ARLA 32. O nível é determinado através de
um flutuador magnético. A temperatura é fornecida através de um resistor interno. O módulo de controle do
motor recebe estes sinais para determinar a temperatura interna e o nível de ARLA 32.
26 T1(1)br 1ª edição
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
O sensor de NOx mede a concentração de óxido de nitrogênio e o teor de oxigênio nos gases de escape do
sistema ARLA 32.
O princípio de funcionamento do sensor de NOx se baseia na decomposição de óxido nítrico por meio de
um eletrodo ativo.
Assim, a medição do oxigênio produzido é conhecida a partir da sonda lambda linear. A estrutura cerâmica
do sensor do monóxido de zircônio (ZrO2) contém duas câmaras: Na primeira câmara, a quantidade de
oxigênio contido nos gases de escape é reduzida ou aumentada ao aplicar uma corrente pulsante com uma
pressão parcial constante em torno de 10 ppm. O fluxo necessário é proporcional ao valor recíproco da
relação de ar. Na segunda câmara ocorre a redução de NOx no eletrodo de medição. O fluxo necessário
para manter o ambiente do eletrodo isento de oxigênio é proporcional à concentração de óxido nitroso e
forma o sinal de medição.
O sistema eletrônico do sensor coloca à disposição as concentrações medidas de gás por meio da rede
CAN de outros módulos de comando. A avaliação dos valores medidos ocorre no módulo de comando para
dosagem de ARLA 32. O sensor de NOx é equipado com um elemento de aquecimento elétrico, ativado com
a "ignição ligada". Em uma eventual necessidade de ligar ou desligar o elemento de aquecimento, o módulo
de comando para dosagem de ARLA 32 envia um comando através da rede CAN dos gases de escape. A
ligação elétrica ocorre através da rede CAN dos gases de escape e da alimentação de tensão do veículo.
T1(1)br 1ª edição 27
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
Os sensores de temperatura monitoram a temperatura dos gases de escape na entrada e saída do catalisa-
dor.
28 T1(1)br 1ª edição
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
T1(1)br 1ª edição 29
PÓS-TRATAMENTO
PÓS-TRATAMENTO
Sistema ARLA 32 CUMMINS
T1(1)br 1ª edição 31
PÓS-TRATAMENTO
32 T1(1)br 1ª edição
PÓS-TRATAMENTO
UNIDADE DOSADORA
Unidade dosadora - remover e instalar
Dados técnicos
Parafuso de fixação do unidade dosadora (4) ..................................................................................20 Nm
Informações Importantes
ATENÇÃO
Risco de despotenciamento do motor
• Não deixe as tubulações abertas pois o ar ambiente pode cristalizar o agente redutor dentro da
unidade dosadora e das tubulações e causar o seu entupimento, o que impedirá o funciona-
mento do sistema de tratamento de gases e o consequente despotenciamento do motor.
ATENÇÃO
Modo de condução limitado (motor despotenciado) devido a presença de códigos de falha
na memória da ECM.
• Antes da montagem dos interruptores ou sensores efetuar a leitura da memória de falhas e
anotar as mesmas.
• Montar os interruptores e sensores sempre com novos anéis de vedação.
• Após a montagem dos interruptores ou sensores efetuar a leitura da memória de falhas e, se
necessário, apagar os códigos de falha.
T1(1)br 1ª edição 33
PÓS-TRATAMENTO
ATENÇÃO
Risco de acidente devido sistema de ar comprimido
• Antes de executar desmontagem das mangueiras de ar comprimido descarregue a pressão de
ar do sistema.
Nota
A unidade dosadora de agente redutor ARLA 32 não é passível de manutenção.
Nota
Não aplique jato ou vapor d’água para limpar a unidade.
34 T1(1)br 1ª edição
PÓS-TRATAMENTO
T1(1)br 1ª edição 35
PÓS-TRATAMENTO
36 T1(1)br 1ª edição
PÓS-TRATAMENTO
SENSOR DE TEMPERATURA
Sensor de temperatura - remover e instalar
Dados técnicos
Sensor de temperatura ...................................................................................................................30 Nm
T1(1)br 1ª edição 37
PÓS-TRATAMENTO
Remoção
Desconecte o conector elétrico
CUIDADO
O conversor catalítico permanecerá
quente ao toque durante longos perío-
dos depois que o motor for desligado.
• Para desconectar a conexão elétrica,
destrave o pente de bloqueio (verme-
lho) e a seguir pressione a trava para
desconectar do chicote elétrico do sen-
sor de temperatura.
38 T1(1)br 1ª edição
PÓS-TRATAMENTO
Instalação
Instale o sensor de temperatura
T1(1)br 1ª edição 39
PÓS-TRATAMENTO
Dados técnicos
Sensor de oxigênio.........................................................................................................................50 Nm
Porca de fixação do módulo do sensor de oxigênio ........................................................................... 8 Nm
T1(1)br 1ª edição 41
PÓS-TRATAMENTO
42 T1(1)br 1ª edição
PÓS-TRATAMENTO
T1(1)br 1ª edição 43
PÓS-TRATAMENTO
Dados técnicos
Porca de fixação do suporte (2).....................................................................................................160 Nm
Parafuso de fixação da abraçadeira do conversor catalítico ..............................................................20 Nm
Porca da abraçadeira de entrada do conversor catalítico ..................................................................22 Nm
T1(1)br 1ª edição 45
PÓS-TRATAMENTO
Informações importantes
ATENÇÃO
Risco de despotenciamento do motor
• Não deixe as tubulações abertas pois o ar ambiente pode cristalizar o agente redutor dentro da
unidade dosadora e das tubulações e causar o seu entupimento, o que impedirá o funciona-
mento do sistema de tratamento de gases e o consequente despotenciamento do motor.
CUIDADO
Risco de danificar componentes ou acidente pessoal
• O conversor catalítico é uma peça pesada e para evitar ferimentos graves, peça ajuda de outro
técnico ou utilize o equipamento adequado para baixar e levantar este componente.
CUIDADO
Risco de queimaduras
• O conversor catalítico permanecerá quente ao toque durante longos períodos depois que o
motor for desligado. Portanto, aguarde até que o conversor catalítico esteja frio antes de iniciar
a desmontagem.
46 T1(1)br 1ª edição
PÓS-TRATAMENTO
Remoção
Remova a abraçadeira do conversor ao tubo de
escapamento
T1(1)br 1ª edição 47
PÓS-TRATAMENTO
Instalação
Instale o conversor catalítico
Nota
Antes de apertar as abraçadeiras do con-
versor catalítico alinhe o tubo de saída do
motor com o tubo do conversor, utilizando
as marcas de referências feitas na des-
montagem.
48 T1(1)br 1ª edição
PÓS-TRATAMENTO
Dados técnicos
Porca de fixação do injetor (3).........................................................................................................60 Nm
Informações importantes
ATENÇÃO
Risco de despotenciamento do motor
• Não deixe as tubulações abertas pois o ar ambiente pode cristalizar o agente redutor dentro da
unidade dosadora e das tubulações e causar o seu entupimento, o que impedirá o funciona-
mento do sistema de tratamento de gases e o consequente despotenciamento do motor.
CUIDADO
Risco de queimaduras
• O conversor catalítico permanecerá quente ao toque durante longos períodos depois que o
motor for desligado. Portanto, aguarde até que o conversor catalítico esteja frio antes de iniciar
a desmontagem.
T1(1)br 1ª edição 49
PÓS-TRATAMENTO
Nota
• Desconecte a tubulação de alimentação de fluido Inspecione visualmente a ponta do injetor
do injetor pressionando as extremidades da trava e verifique se os orifícios de pulverização
e a seguir puxe o conector de engate rápido para estão desobstruídos.
cima.
• Para limpar o injetor de agente redutor, utilize
• Drene o excesso de fluido em um recipiente ade-
apenas água limpa.
quado.
Mergulhe o injetor em um recipiente adequado
• Instale um tampão ou vede a conexão da man-
com água aquecida acima de 40°C e aplique ar
gueira para evitar a entrada de ar.
comprimido através do injetor com uma pressão
Remova o injetor máxima de 69 kPa [10 psi].
Seque com ar comprimido
50 T1(1)br 1ª edição
PÓS-TRATAMENTO
Instale o injetor
T1(1)br 1ª edição 51
PÓS-TRATAMENTO
FILTRO DE AR
Filtro de ar - substituir
Dados técnicos
Parafuso de fixação do suporte do filtro de ar (3)..............................................................................23 Nm
Informações importantes
ATENÇÃO
Risco de acidente devido sistema de ar comprimido
• Antes de executar desmontagem das mangueiras de ar comprimido descarregue a pressão de
ar do sistema.
T1(1)br 1ª edição 53
PÓS-TRATAMENTO
Remoção
Descarregue a pressão de ar comprimido
Remova o filtro de ar
54 T1(1)br 1ª edição
PÓS-TRATAMENTO
Instalação
Lubrifique a superfície de contato do filtro de ar
Nota
Durante o manuseio do filtro, certifi-
que-se de que nenhuma impureza entre
no filtro de ar.
Instale o filtro de ar
T1(1)br 1ª edição 55
PÓS-TRATAMENTO
Dados técnicos
Porca de fixação do suporte (2).....................................................................................................175 Nm
Parafuso de fixação da abraçadeira (4) ...........................................................................................25 Nm
Informações importantes
ATENÇÃO
Risco de despotenciamento do motor
• Não deixe as tubulações abertas pois o ar ambiente pode cristalizar o agente redutor dentro da
unidade dosadora e das tubulações e causar o seu entupimento, o que impedirá o funciona-
mento do sistema de tratamento de gases e o consequente despotenciamento do motor.
ATENÇÃO
Risco de queimaduras e contato com os olhos
• Com o motor à temperatura normal de funcionamento, o líquido do sistema de arrefecimento
está sob pressão e a temperatura próxima a 100 ºC. Em contato com a pele pode provocar
queimaduras. Use sempre os equipamentos de proteção individuais (EPI) recomendados.
T1(1)br 1ª edição 57
PÓS-TRATAMENTO
58 T1(1)br 1ª edição
PÓS-TRATAMENTO
ATENÇÃO
• Não remova a tampa do radiador se o
motor e o radiador estiverem aqueci-
dos. O fluido e o vapor escaldante po-
derão sair sob pressão resultando em
queimaduras graves.
• Quando o motor estiver suficiente-
mente frio, gire lentamente a tampa do
radiador para liberar toda pressão in-
terna.
T1(1)br 1ª edição 59
PÓS-TRATAMENTO
60 T1(1)br 1ª edição
PÓS-TRATAMENTO
T1(1)br 1ª edição 61
PÓS-TRATAMENTO
Informações importantes
ATENÇÃO
Risco de despotenciamento do motor
• Não deixe as tubulações abertas pois o ar ambiente pode cristalizar o agente redutor dentro da
unidade dosadora e das tubulações e causar o seu entupimento, o que impedirá o funciona-
mento do sistema de tratamento de gases e o consequente despotenciamento do motor.
T1(1)br 1ª edição 63
PÓS-TRATAMENTO
ATENÇÃO
Risco de danificar componentes de-
vido o manuseio
• Durante a desmontagem e montagem,
evite usar as conexões das tubulações
como ponto de apoio.
• Segure o conjunto com as duas mãos
e aplique pressão constante no sentido
anti-horário para destravar o conjunto
do medidor de nível e temperatura
Nota
Inspecione visualmente o conjunto e veri-
fique se o filtro de tela não está obstruído.
64 T1(1)br 1ª edição
PÓS-TRATAMENTO
T1(1)br 1ª edição 65
PÓS-TRATAMENTO
Informações importantes
ATENÇÃO
Risco de queimaduras e contato com os olhos
• Com o motor à temperatura normal de funcionamento, o líquido do sistema de arrefecimento
está sob pressão e a temperatura próxima a 100 ºC. Em contato com a pele pode provocar
queimaduras. Use sempre os equipamentos de proteção individuais (EPI) recomendados.
T1(1)br 1ª edição 67
PÓS-TRATAMENTO
68 T1(1)br 1ª edição
PÓS-TRATAMENTO
T1(1)br 1ª edição 69
PÓS-TRATAMENTO
Informações Importantes
ATENÇÃO
Risco de despotenciamento do motor
• Não deixe as tubulações abertas pois o ar ambiente pode cristalizar o agente redutor dentro da
unidade dosadora e das tubulações e causar o seu entupimento, o que impedirá o funciona-
mento do sistema de tratamento de gases e o consequente despotenciamento do motor.
Nota
A unidade dosadora de agente redutor ARLA 32 não é passível de manutenção.
Nota
Não aplique jato ou vapor d’água para limpar a unidade.
T1(1)br 1ª edição 71
PÓS-TRATAMENTO
Nota
O processo de lavagem do sistema de
injeção de agente redutor ARLA 32 visa
a desobstrução do sistema e deve ser
executado quando houver a possibilidade
da formação de cristais de ureia no in-
terior das mangueiras das linhas de ali-
mentação, de retorno e da unidade do-
sadora devido as linhas de alimentação,
• Conecte os conectores de engate rápido das man-
retorno e a unidade dosadora terem per-
gueiras de alimentação e retorno do agente redu-
manecidas abertas, sem a instalação de
tor na unidade dosadora e assegure-se de que
tampões, durante a execução de reparos
tenham travado corretamente.
ou a unidade dosadora succionou ar de-
vido reservatório de ureia estar vazio. Verifique o funcionamento do sistema
• Funcione o motor e verifique se há vazamentos
• Para desconectar as tubulações de alimentação
de agente redutor ARLA 32.
e retorno do agente redutor pressione as extremi-
• Verifique o funcionamento do sistema com equi-
dades da trava para fechar e puxe a conexão de
pamento de diagnóstico INSITETM. Se a unidade
engate rápido para fora.
dosadora não estiver funcionando corretamente
refaça o procedimento novamente.
72 T1(1)br 1ª edição
DADOS TÉCNICOS
DADOS TÉCNICOS
Filtro de ar - substituir
Parafuso de fixação do suporte do filtro de ar (3)..............................................................................23 Nm
T1(1)br 1ª edição 73