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Sistema de SCR - ARLA 32

Motor em linha Common Rail - Cummins ISL

Redação 05.2011

Manual de Reparação
1ª edição T1(1)br
MAN Latin America Manual de Reparação T1(1)br, 1ª edição
Serviços e Assistência Técnica Sistema de SCR - ARLA 32
Cummins ISL
- Português -
Impresso no Brasil
Manual de Reparação T1(1)br
1ª edição

Sistema de SCR - ARLA 32


Motor em linha Common Rail - Cummins ISL

1
PREFÁCIO

PREFÁCIO

Este manual de reparos foi desenvolvido com o objetivo de possibilitar a correta execução de reparos
nos veículos e agregados, empregando as técnicas conhecidas até o fechamento desta edição.

É obrigatório possuir a devida qualificação profissional para a execução dos reparos nos veículos e
agregados.

As ilustrações apresentadas e suas descrições refletem o desenvolvimento técnico até o fechamento


desta edição e nem sempre correspondem exatamente ao agregado ou conjunto do mesmo grupo
quando apresentado para reparos.

Os serviços de reparo em unidades complexas devem ser reparadas na rede de concessionárias ou


posto autorizado da empresa fabricante. Essas unidades são especificamente mencionadas no texto.

Os serviços de reparos estão divididos em capítulos e subcapítulos. Cada subcapítulo começa com
uma página sobre os pré-requisitos de trabalho. Os pré-requisitos de trabalho contêm um resumo
das indicações essenciais para a seção de reparos ilustrada, podendo incluir também uma descrição
detalhada dos serviços.

Somente os torques específicos para esta unidade estão representados neste manual. Todas as
outras conexões por parafusos e porcas devem ser apertadas com os valores especificados na norma
3059 de serviços MAN.

Os avisos importantes relacionados a segurança técnica e à proteção das pessoas são especialmente
destacados conforme mostrado a seguir.
CUIDADO
Tipo e fonte de perigo
• Refere-se aos procedimentos de trabalho e operacionais que devem ser observados a fim de
evitar riscos pessoais.

ATENÇÃO
Tipo e fonte de perigo
• Refere-se aos procedimentos de trabalho e operacionais que devem ser observados a fim de
evitar danos ou destruição de materiais.
Nota
Refere-se aos procedimentos de trabalho e operacionais que devem ser observados a fim de
evitar danos ou destruição de materiais.

As instruções gerais de segurança devem ser observadas em todos os serviços de reparos.

A empresa se reserva o direito de realizar alterações técnicas para fins de aperfeiçoamento

Atenciosamente,

MAN Latin America

EDIÇÃO

© 2011 MAN Latin America

Não é permitido imprimir, reproduzir ou traduzir este documento, parcial ou integralmente, sem a autorização
por escrito da MAN Latin America. Todos os direitos são reservados à MAN Latin America, sob as leis de
propriedade industrial e direitos autorais. A MAN Latin America se exime de qualquer responsabilidade em
caso de danos devido a alterações não previstas neste manual.

2 T1(1)br 1ª edição
ÍNDICE

Conteúdo Capítulo/Página

Índice Alfabético 5

Instruções de segurança

Instruções de segurança ................................................................................................ 7


Descrição do sistema ................................................................................................... 16
Plaqueta de identificação .......................................................................................... 16
Dados técnicos ....................................................................................................... 17
Descrição dos componentes ...................................................................................... 18

Pós-tratamento

Unidade dosadora ....................................................................................................... 33


Unidade dosadora - remover e instalar .......................................................................... 33
Sensor de temperatura ................................................................................................. 37
Sensor de temperatura - remover e instalar .................................................................... 37
Sensor de oxigênio (NOx) ............................................................................................. 41
Sensor de oxigênio (NOx) - remover e instalar ................................................................ 41
Conversor catalítico (SCR) ............................................................................................ 45
Conversor catalítico (SCR) - remover e instalar ............................................................... 45
Injetor do sistema de pós-tratamento ................................................................................ 49
Injetor do sistema de pós-tratamento - remover e instalar ................................................... 49
Filtro de ar ................................................................................................................ 53
Filtro de ar - substituir ............................................................................................... 53
Reservatório de agente redutor ARLA 32 ........................................................................... 57
Reservatório de agente redutor ARLA 32 - remover e instalar ............................................. 57
Medidor de nível e de temperatura do agente redutor ............................................................ 63
Medidor de nível e de temperatura do agente redutor - remover e instalar .............................. 63
Solenoide de aquecimento do agente redutor - se disponível .................................................. 67
Solenoide de aquecimento do agente redutor - remover e instalar ........................................ 67
Lavagem da unidade dosadora ....................................................................................... 71
Unidade dosadora - lavar .......................................................................................... 71

Dados técnicos 73

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ÍNDICE ALFABÉTICO

Introdução no índice Página

A
Apresentação do sistema .............................................................................................................................. 17
Descrição dos componentes .................................................................................................................... 18
Especificações ......................................................................................................................................... 17
Propriedades físicas................................................................................................................................. 17

D
Descrição do sistema
Plaqueta de identificação ......................................................................................................................... 16

E
Esquema de motor com sistema ARLA 32.................................................................................................... 19

I
Instruções de segurança ................................................................................................................................. 7
Geral........................................................................................................................................................... 7

M
Medições e monitoramento de NOx
Medições e monitoramento de NOx em motores com sistema ARLA 32 ................................................ 20
Módulo de controle eletrônico de dosagem de ARLA 32
Descrição ................................................................................................................................................. 24
Localização dos pinos .............................................................................................................................. 25
Módulo de controle eletrônico do motor
Descrição ................................................................................................................................................. 20
Localização dos pinos do conector 3 ....................................................................................................... 24
Localização dos pinos do conector do motor 2 ........................................................................................ 22
Localização dos pinos do conector do veículo 1...................................................................................... 21
Monitoramento de NOx
Códigos de falha de NOx dos motores com sistema ARLA 32................................................................ 20
Monitoramento de NOx ............................................................................................................................ 19
Monitoramento do OBD, módulo de controle eletrônico do motor - princípio de funcionamento .................. 20
Monitoramento do OBD, princípio de funcionamento, sistema ARLA 32...................................................... 24

S
Sensor de nível / temperatura
Descrição ................................................................................................................................................. 26
Localização dos pinos .............................................................................................................................. 26
Sensor de temperatura dos gases de escape
Descrição ................................................................................................................................................. 28
Localização dos pinos .............................................................................................................................. 28
Sensor lambda (NOx)
Descrição ................................................................................................................................................. 27
Localização dos pinos .............................................................................................................................. 27

T1(1)br 1ª edição 5
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

Geral
Os serviços de operação, manutenção e reparos nos caminhões e ônibus devem ser executados somente
por pessoal treinado.

O resumo a seguir traz orientações importantes para cada área, as quais devem ser observadas de modo a
evitar acidentes pessoais, bem como danos materiais e ao meio ambiente. Este é apenas um pequeno re-
sumo com as principais orientações voltadas a evitar acidentes. Evidentemente, todas as demais instruções
de segurança devem ser observadas, e tomado as providências necessárias.

Nos locais em que exista perigo potencial, serão disponibilizadas observações adicionais.

Procure socorro médico imediato em caso de acidente, principalmente se houver contato com ácido, pe-
netração de combustível na pele, queimaduras por óleo quente, respingos de líquido de arrefecimento nos
olhos, lesões de membros do corpo, etc..

1. Instruções para a prevenção de acidentes pessoais

Serviços de inspeção, regulagem e reparos


– Garanta a segurança no processo de remoção e desmontagem dos agregados.
– Apoie o chassi com cavaletes de serviço ao executar serviços no sistema de suspensão a ar ou nos feixes
de molas.
– Mantenha o local de trabalho (piso, escadas, passarelas, valetas) e os agregados livres de óleo e graxa.
– Trabalhe somente com ferramentas que se encontrem em perfeitas condições.
– Os serviços de inspeção, regulagem e reparos somente devem ser executados por especialistas treinados
e autorizados.

Serviços no sistema de freios


– Durante os serviços no sistema de freios, utilizar um dispositivo aspirador em caso de liberação de poeira.
– Após executar qualquer tipo de serviço nos sistemas de freios, execute um teste para verificar seu funcio-
namento, eficácia e segurança.
– Teste o funcionamento dos sistemas ABS/ASR através de um equipamento de diagnóstico apropriado
(como o VCO 950).
– O fluido de freio/embreagem que vazar deverá ser coletado em um recipiente adequado.
– O fluído de freio/embreagem é venenoso! Evite o contato do mesmo com produtos alimentícios e ferimen-
tos abertos.
– Os fluídos hidráulico e de freio são resíduos tóxicos!
Observe as instruções de segurança para evitar danos ao meio ambiente.

Serviços em veículos com sistema de gás natural (GNV)


– Veículos com sistema de gás natural defeituoso não devem entrar na oficina. Isso também é válido para
veículos cujo motor não pode ser desligado através do esvaziamento automático das tubulações de com-
bustível.
– Para os serviços realizados em veículos com sistema de gás natural, deve-se instalar um detector de
vazamento de gás acima do teto do veículo e no compartimento do motor, acima do regulador de pressão.
Também as pessoas que executarem serviços no veículo deverão portar detectores de vazamento de gás.
– É proibido fumar nas áreas de execução de serviços em veículos equipados com sistemas de gás natural.
Retirar todas as potenciais fontes de explosões.
– Antes de executar serviços de solda no veículo, deve-se retirar os cilindros de gás e lavar a tubulação com
gás inerte.
Os cilindros de gás não devem ser aquecidos em cabines de secagem de pintura acima de 60°C. Caso
as temperaturas estejam mais altas, deve-se retirar ou esvaziar os cilindros de gás para limpeza com gás
inerte, por exemplo, nitrogênio, e lavar a tubulação de gás com gás inerte.

Serviços no sistema de gás natural (GNV)


– Os serviços no sistema de gás natural devem ser executados somente por pessoal especializado.
– A área de serviço para sistemas de gás natural deve possuir ventilação técnica apropriada, capaz de
renovar o ar no recinto no mínimo 3 vezes a cada hora.

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INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

– Após a troca de componentes do sistema de gás natural, efetuada conforme os procedimentos de regula-
gem, verificar se todos os pontos de montagem estão livres de vazamentos de gás, utilizando para tanto
um spray ou detector de vazamentos de gás.

Funcionamento do motor
– Somente o pessoal autorizado poderá dar partida e executar serviços no motor.
– Evite aproximar-se das peças móveis quando o motor estiver em funcionamento, e utilize uniforme de
trabalho apropriado (justo ao corpo). Em ambientes fechados, utilize sistema de exaustão dos gases de
escapamento.
– Perigo de queimaduras ao executar serviços em motores aquecidos.
– Não abra o circuito de arrefecimento com o motor quente e sob pressão - Perigo de queimaduras.

Cargas suspensas
– Evite posicionar-se embaixo de cargas suspensas (motores, agregados, câmbios, peças, etc..).
– Utilize apenas equipamentos de elevação apropriados e em perfeitas condições técnicas, bem como pa-
letes de cargas com suficiente capacidade de sustentação.

Serviços em tubulações de alta pressão


– Não reaperte, nem abra as tubulações ou mangueiras que estejam sob pressão (sistema de óleo lubrifi-
cante, circuito de arrefecimento e circuito de óleo hidráulico).
Perigo de ferimentos pela saída de líquidos sob pressão!

Verificação dos bicos injetores


– Utilize traje de proteção adequado.
– Não coloque a mão sob o jato de combustível ao testar o funcionamento dos bicos injetores.
– Não aspire o vapor do combustível; certifique-se de que haja ventilação suficiente no local de trabalho.

Serviços no sistema elétrico do veículo


– É obrigatório desconectar a bateria durante os serviços no sistema elétrico do veículo.
Deve-se primeiramente desconectar o cabo terra, reconectando-o ao final do serviço.
– As medições de tensão devem ser feitas somente com instrumentos de medição adequados.
A resistência de entrada de um instrumento de medição deve ser de no mínimo 10 MΩ.
– Empurrar o veículo somente com a bateria conectada (carga mínima 40%)! Não utilizar aparelhos de carga
rápida como auxílio de partida! A carga rápida das baterias somente deverá ocorrer com os cabos positivo
e negativo desconectados.
– Desconectar as baterias dos veículos estacionados, recarregando-as a cada 4 semanas.
– Deve-se conectar/desconectar os conectores dos cabos dos módulos de comando eletrônicos somente
com a ignição desligada!

Atenção, os gases das baterias são explosivos!


– Pode haver a formação de gás explosivo nas caixas seladas das baterias. Tomar cuidado redobrado após
um percurso prolongado e após o carregamento das baterias com um carregador.
– Os consumidores permanentes que não podem ser desligados, como o tacógrafo, podem provocar faíscas
que detonam o gás ao desconectar as baterias. Ventilar a caixa das baterias com ar comprimido antes de
desconectar as baterias!
– A conexão incorreta dos polos ou a colocação de objetos metálicos (chaves, alicates, etc..) pode provocar
curtos-circuitos .

Cuidado! O ácido das baterias é tóxico e corrosivo!


– Utilize luvas de proteção apropriadas ao manusear as baterias.
– Não vire as baterias; pode haver vazamento de ácido. Da mesma forma, nunca vire as baterias gel.

Solda elétrica
– Conectar o aparelho de proteção «ANTIZAP-SERVICE-WÄCHTER (ANTIZAP-VIGILANTE DE SERVIÇO)»
(código de produto MAN 80.78010.0002) conforme as instruções do fabricante.
– Caso este aparelho não esteja disponível, desconectar as baterias e fixar o cabo positivo firmemente no
cabo negativo, proporcionando assim uma ligação elétrica.
– Coloque a chave geral da bateria na posição ligada. Conecte um cabo auxiliar (cabo > 1mm2) nos contatos
«negativo» e «positivo» do relé da chave geral da bateria. Além disso, ligue vários consumidores de carga,
como: Chave de ignição para a posição «ligado», interruptor do pisca alerta «ligado», chave de iluminação
na posição «farol ligado», ventoinha de ventilação interna no «nível máximo». Quanto mais consumidores
estiverem ligados, maior será a proteção.

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INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

Após o término dos serviços de solda, desligue todos os consumidores, retire todas as conexões em ponte
auxiliares (deixe no estado original) e, em seguida, conecte as baterias.
– Em todos os casos, deixe o aterramento do aparelho de solda o mais próximo possível do local da solda.
Não coloque os cabos do aparelho de solda em paralelo com os condutores elétricos do veículo.
– Não utilizar o chassi como aterramento! Em caso de instalação de um equipamento adicional (por exem-
plo de uma plataforma hidráulica), deve-se utilizar cabos de aterramento com bitola apropriada, ligados
diretamente à central de aterramento do veículo, a fim de evitar os que cabos de acionamento, chicotes
elétricos, eixos de tração, engrenagens etc.. funcionem como uma conexão terra, o que pode trazer danos
graves.

Serviços em tubulações de material sintético - perigo de danos e incêndio


– As tubulações de material sintético não devem ser submetidas a esforços mecânicos ou térmicos.

Serviços de pintura
– Em serviços de pintura, os componentes eletrônicos podem ser submetidos a altas temperaturas (máximo
95°C) somente por curtos períodos de tempo; a permanência em uma temperatura de no máximo 85°C é
permitida por cerca de 2 horas; desconecte as baterias.
As junções roscadas do componente de alta pressão do sistema de injeção não devem ser pintadas. Há
risco de entrada de sujeira em caso de reparo.

Serviços na cabine basculante


– Antes de bascular a cabine, certificar-se de que a área à frente da cabine esteja livre.
– Não fique entre a cabine e o chassi durante o basculamento - área de risco!
– Bascule a cabine sempre acima do ponto de tombamento e/ou a seguir trave com a haste de sustentação.

Serviços no sistema de ar-condicionado


– Os agentes refrigerantes e os vapores são prejudiciais à saúde. Evite contato direto e proteja os olhos e
as mãos.
– Não libere os gases refrigerantes em recintos fechados.
– Não misture o gás refrigerante R 134a (livre de CFC) com o R12 (não ecológico).

Serviços nos tensionadores dos cintos de segurança e airbags


– Os serviços nas unidades de airbag ou dos tensionadores dos cintos de segurança devem ser executados
somente por funcionários certificados conforme treinamento específico na escola de serviços da MAN.
– Cargas mecânicas, vibrações, aquecimento acima de 140°C e impulsos elétricos, assim como descargas
eletrostáticas, podem provocar o disparo acidental das unidades de airbag ou dos tensionadores dos cintos
de segurança.
– O disparo da unidade do airbag ou do tensionador libera uma carga de gases quentes de forma explosiva,
fazendo com que a unidade não montada do airbag ou do tensionador do cinto seja arremessada sem
controle para dentro do veículo, com risco de ferimentos a quem se encontrar na cabine e/ou nos arredores.
– O contato com a superfície quente após a ignição do airbag pode provocar queimaduras.
– Não abrir um airbag que tenha sido disparado, nem a bolsa de ar.
– Não toque no airbag disparado e na bolsa de ar com as mãos desprotegidas. Utilize luvas de proteção de
borracha.
– Desligue a ignição e retire a chave, desconecte o cabo terra da bateria e da alimentação elétrica do airbag
e dos tensionadores do cinto antes de iniciar os serviços e verificações das unidades de airbag ou dos
tensionadores, bem como serviços no veículo que possam produzir vibrações.
– Monte o sistema airbag do lado do motorista, conforme o manual de instruções.
– Faça a verificação das unidades de airbag ou dos tensionadores dos cintos somente com os equipamentos
designados para esta finalidade; não utilize lâmpadas de testes, voltímetros ou ohmímetros.
– Após todos os serviços e verificações, deve-se primeiramente desligue a ignição e, em seguida, conecte
o(s) conector(es) elétrico(s) do airbag e do tensionador dos cintos e, por último, conecte a bateria. Ninguém
deve permanecer na cabine neste momento.
– Instale as unidades de airbag separadamente, com a bolsa de ar voltada para cima.
– Não utilize graxa nem produtos de limpeza nos airbags e nos tensionadores dos cintos.
– Armazene e transporte as unidades de airbag e dos tensionadores dos cintos somente na embalagem
original. O transporte no compartimento de passageiros é proibido.
– O armazenamento das unidades dos airbags e dos tensionadores dos cintos somente é permitido em
depósitos fechados a chave, sob peso máximo de 200 Kg.

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INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

Serviços no sistema de aquecimento


– Antes de iniciar o serviço, desligue o sistema de aquecimento e aguarde o esfriamento dos componentes
aquecidos.
– Deve-se providenciar recipientes apropriados para coletar o combustível durante os serviços do sistema
de alimentação, e evite a presença de fontes de ignição nas proximidades.
– Sempre manter extintores de incêndio acessíveis nas proximidades!
– Não acione o sistema de aquecimento em ambientes fechados, como garagens ou oficinas, sem a pre-
sença de sistemas de exaustão.

2. Observações para evitar danos e desgaste precoce nos agregados

Geral
– Os agregados são fabricados exclusivamente para a aplicação definida pelo respectivo fabricante: Qual-
quer outra aplicação excedente é considerada como aplicação não predeterminada. O fabricante não se
responsabiliza por danos provocados pelo uso fora da especificação, ficando o usuário como único res-
ponsável neste caso.
– A observância das condições determinadas pelo fabricante quanto ao funcionamento, manutenção e re-
paros faz parte da aplicação predeterminada.
– A utilização do agregado, bem como sua manutenção e reparos, devem estar a cargo somente de pessoal
familiarizado com o equipamento e que possua conhecimento dos riscos existentes.
– O fabricante não se responsabiliza por danos provenientes de alterações arbitrárias feitas no motor.
– Manipulações do sistema de injeção e nas regulagens podem influenciar o rendimento e a composição
dos gases de escape, impossibilitando assim o cumprimento das normas de emissões de gases.
– Eventuais falhas de funcionamento devem ser imediatamente investigadas e solucionadas.
– Limpe os agregados cuidadosamente antes dos reparos e atente para que todas as aberturas estejam
fechadas, a fim de evitar a penetração de sujeira.
– Coloque placa de aviso nos agregados que não estiverem prontos para o funcionamento.
– Utilize somente os materiais de uso indicados conforme a recomendação MAN.
– Observe os intervalos de manutenção previstos.
– Não complete o óleo de motor/transmissão acima da marcação máxima. Não exceda a inclinação máxima
permitida de operação do veículo/agregado.
– A desativação ou armazenagem de ônibus ou caminhões durante períodos acima de 3 meses exige medi-
das especiais conforme a norma de fábrica MAN M 3069, Parte 3.

3. Limitação de responsabilidade para peças de reposição e acessórios

Geral
Utilize somente equipamentos liberados expressamente pela MAN Latin America, assim como peças originais
MAN. A MAN Latin America não assume nenhuma responsabilidade sobre produtos de outras procedências.

Carrocerias e/ou carrocerias especiais


Observar as notas e determinações de segurança de cada fabricante ao manusear carrocerias e/ou carro-
cerias especiais.

Desativação e/ou armazenagem


A desativação ou armazenagem de ônibus ou caminhões durante períodos acima de 3 meses exige medidas
especiais conforme a norma de fábrica MAN M 3069, Parte 3.

4. Manuseio de lonas de freio e peças similares


– A realização de serviços mecânicos nas lonas de freios, especialmente torneamento/lixamento, bem como
a utilização de ar comprimido na limpeza dos freios das rodas, pode liberar poeira prejudicial à saúde.
– Para evitar danos à saúde, tomar as medidas de segurança adequadas e observar as seguintes recomen-
dações:
– Caso possível, trabalhar ao ar livre ou em recintos bem ventilados.
– Caso possível, usar aparelhos manuais ou de baixa rotação e, se necessário, dispositivo de captação de
poeira.
– Este dispositivo deverá ser utilizado nos casos de aparelhos de alta rotação.
– Sempre que possível, molhar as peças a serem usinadas antes de cortá-las ou furá-las.
– As lonas de freio devem ser descartadas como resíduos tóxicos.

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INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

5. Observações para evitar danos à saúde e ao meio ambiente

Medidas de precaução para proteger sua saúde


Evite o contato prolongado, excessivo e repetido da pele com combustíveis, materiais auxiliares, diluentes ou
solventes. Utilize produtos de proteção para a pele ou luvas de proteção. Não utilize combustíveis, materiais
auxiliares, diluentes ou solventes para limpar a pele. Após a limpeza, aplique creme hidratante sobre a pele.

Materiais de funcionamento e materiais auxiliares


Não devem ser utilizados recipientes de produtos alimentícios ou bebidas para o escoamento e armaze-
namento de materiais de funcionamento e materiais auxiliares. Siga as instruções das autoridades locais
quanto ao descarte de materiais de funcionamento e materiais auxiliares.

Líquido de arrefecimento
O líquido de arrefecimento não diluído deve ser tratado como resíduo tóxico. A eliminação de líquidos de
arrefecimento usados (mistura de aditivo e água) deve ser feita de acordo com as instruções das autoridades
locais competentes.

Limpeza do circuito de arrefecimento


O produto e a água usados na limpeza do circuito de refrigeração somente devem ser descartados na rede
de esgoto se não houver limitação por instruções locais. Contudo, é fundamental que o produto de limpeza
e a água passem por um separador de óleo com retenção de lodo.

Limpeza do elemento filtrante


Durante a limpeza do elemento filtrante, certifique-se de que o pó do filtro é aspirado por um dispositivo de
aspiração ou recolhido num saco coletor de pó. Caso contrário, utilize máscara de proteção. Durante a
lavagem do elemento filtrante, proteja as mãos por meio de luvas de borracha ou utilize creme de proteção
da pele, uma vez que os agentes de limpeza são altamente solventes de gordura.

Óleos de motor, transmissão e diferencial; elementos filtrantes, caixas e cartuchos de filtros, agentes
de dessecação
Os óleos de motor, caixa de mudanças e diferencial (filtros de óleo e de combustível, agentes secadores de
ar) são considerados resíduos tóxicos. Observar as instruções das autoridades locais referentes ao descarte
dos materiais acima mencionados.

Óleo usado de motor / transmissão


O contato prolongado e repetido da pele com qualquer tipo de óleo de motor ou óleo de câmbio leva ao
seu ressecamento, podendo ocasionar também irritação ou inflamação. Além disso, o óleo de motor usado
contém substâncias prejudiciais que podem provocar doenças perigosas na pele. Utilize sempre luvas du-
rante a troca de óleo.

Manuseio do agente redutor líquido automotivo (ARLA 32)


O agente redutor ARLA 32 é uma solução sintética composta de 32% de ureia/água em peso conforme
especificado na Instrução Normativa do IBAMA n.º 23/2009, e utilizada em motores a diesel com catalisador
SCR (redução catalítica seletiva) para a redução de NOx. O ARLA 32 não é uma substância perigosa, mas se
decompõe, ao longo do armazenamento, em hidróxido de amônia e dióxido de carbono. O ARLA 32 não é um
combustível ou um aditivo para combustível; ele é injetado no sistema de escapamento através de um bico
injetor cuja dosagem é controlada pelo módulo eletrônico do motor que monitora constantemente o sistema,
bem como o volume de solução no reservatório. O agente redutor cristaliza ao secar. Por este motivo, os
resíduos do mesmo poderão bloquear a entrada e saída de ar do tanque. É necessário lavar o tampão do
tanque do agente redutor regularmente, com bastante água. Evite contato do ARLA 32 com a pele e os olhos,
lavar as mãos cuidadosamente antes dos intervalos de descanso e do término do serviço, e aplique creme
hidratante sobre a pele. Em caso de contato da pele com o ARLA 32, lave as mãos com água e produtos
de limpeza para a pele, tire as roupas sujas imediatamente e procure um médico caso apareça irritação na
pele. Em caso de contato do ARLA 32 com os olhos, lavá-los com água ou solução própria para olhos por
pelo menos 10 minutos, deixando as pálpebras abertas, retirando antes lentes de contato, se houver; se a
irritação persistir, procure orientação médica. Deve-se procurar assistência médica imediatamente em caso
de ingestão do ARLA 32 . Armazene o ARLA 32 em embalagens à prova de vazamento, em lugares cuja
temperatura de armazenagem não ultrapasse 25°C. Sugar o ARLA 32 escoado ou derramado com material
aglutinante, e descartá-lo de forma adequada.

6. Medidas de precaução para proteger a sua saúde


– Evitar contato prolongado, excessivo e repetido da pele com os óleos usados.
– Utilizar produtos de proteção para a pele ou luvas de proteção.

T1(1)br 1ª edição 11
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

– Limpar a pele contaminada pelo óleo do motor.


– Lavar a pele cuidadosamente com água e sabão.
– Uma escova de unhas é uma ajuda eficaz.
– A limpeza das mãos sujas fica mais fácil com o auxílio de materiais específicos de limpeza.
– Não utilizar gasolina, diesel combustível, gás liquefeito nem diluentes ou solventes.
– Após a limpeza, aplicar creme hidratante sobre a pele.
– As roupas e calçados sujos de óleo devem ser trocados.
– Não colocar panos sujos de óleo nos bolsos da roupa.
Atentar para o correto descarte dos óleos usados de motor/transmissão.

- Óleos são substâncias que contaminam a água

Por este motivo, não despejar o óleo usado na terra, na água, no esgoto ou na canalização. Infrações
estarão sujeitas às penalidades legais.

Guardar e descartar cuidadosamente o óleo usado. Informações sobre pontos de coleta podem ser obtidas
através de vendedores, fornecedores ou autoridades locais.

7. Orientações para serviços no sistema Common Rail

Geral

Os jatos de combustível podem cortar a pele. O vapor de combustível é inflamável.


– Nunca soltar os parafusos do lado de alta pressão do combustível do sistema Common Rail com o motor
em funcionamento (tubo de ligação da bomba de alta pressão ao Rail, no Rail e do cabeçote ao injetor).
– Evitar permanecer próximo ao motor em funcionamento.

O combustível nos tubos fica sob uma pressão constante de até 1.600 bar com o motor em funcio-
namento.
– Antes de soltar as conexões, aguardar pelo menos um minuto até a pressão baixar.
– Se necessário, usar o INSITETM para controlar a diminuição da pressão no Rail.

Orientações para portadores de marca-passo


– Qualquer modificação do chicote original, por exemplo, chicote do injetor não blindado ou utilização de kit
de testes eletroeletrônicos, poderá fazer com que sejam ultrapassados os valores-limites prescritos para
marca-passos cardíacos.
– A não alteração da originalidade do produto não acarretará riscos ao motorista e passageiros portadores
de marca-passo.
– Respeitados os usos prescritos, não existe risco para o operador portador de marca-passo durante a
instalação do sistema de injeção do motor Cummins - Common Rail.
– Os valores-limite atualmente conhecidos para marca-passos não são ultrapassados se o produto for man-
tido em seu estado original.

Risco de dano por entrada de sujeira


– Os componentes do sistema de injeção a diesel consistem de peças de alta precisão sujeitas a esforços
extremos. Por esse motivo, é necessário atentar à máxima limpeza em todos os serviços realizados no
sistema de combustível.
– Partículas de sujeira acima de 0,002 mm podem provocar a avaria dos componentes.

Antes do início dos serviços no lado limpo


– Com o sistema de combustível fechado, limpar o motor e o compartimento do motor, evitando atingir os
componentes elétricos com jatos fortes.
– Conduza o veículo para uma área limpa da oficina onde não sejam executados serviços que possam gerar
poeira (trabalhos de retífica, solda, reparos de freios, verificações de freio e de rendimento, etc.).
– Evite movimentação de ar (possível redemoinho de pó ao dar partida em motores, ventilação/climatização
da oficina, correntes de ar, etc.).
– Com o sistema de combustível fechado, seque a área com ar comprimido.
– Elimine partículas soltas de sujeira, como lascas de tinta e material de vedação, com um dispositivo de
sucção adequado (aspirador de pó industrial).
– Cubra as áreas do compartimento do motor e parte inferior da cabine de onde possam se desprender
partículas de sujeira que venham a atingir os componentes de alta precisão do sistema de injeção.
– Lave as mãos e utilize um traje de serviço limpo antes de iniciar o trabalho de desmontagem.

12 T1(1)br 1ª edição
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

Após a abertura do lado limpo


– Não é permitido utilizar ar comprimido para a limpeza.
– A sujeira solta deve ser eliminada por meio de um dispositivo de sucção adequado (aspirador de pó indus-
trial) durante o trabalho de montagem.
– Utilize somente panos de limpeza sem fiapos no sistema de combustível.
– Limpar as ferramentas e os materiais de trabalho antes do início dos serviços.
– Utilize somente ferramentas que não apresentam danos (revestimentos cromados com trincas).
– Não utilize materiais como pano, papelão ou madeira na remoção e instalação de componentes, pois estes
podem soltar partículas e fiapos.
– Caso apareçam lascas de pintura ao soltar as conexões (de uma eventual segunda pintura), remova-as
com cuidado antes de soltar definitivamente os parafusos.
– Utilizando tampas apropriadas, tampe imediatamente todas as peças removidas do lado limpo do sistema
de combustível.
– As conexões devem ficar armazenadas em embalagens livres de poeira até a aplicação; descarte após
uma única aplicação.
– Em seguida, guarde os componentes com cuidado em um recipiente limpo e fechado.
– Nunca utilize líquidos de limpeza ou de teste para esses componentes.
– Retire as peças novas da embalagem original apenas imediatamente antes da utilização.
– Execute serviços nos componentes removidos somente em um local de trabalho equipado para esse fim.
– Caso seja utilizada peças novas, sempre coloque as peças removidas nas embalagens originais das novas
peças.
Ao executar serviços em motores de ônibus, deve-se também observar obrigatoriamente as medidas des-
critas a seguir:

A entrada de sujeira é perigosa e causa danos


– Antes de abrir o lado limpo do sistema de combustível:
Limpe com ar comprimido as partes do motor em volta das conexões de alta pressão, tubos de injeção,
tubo de distribuição e tampa de válvulas.
– Remova a tampa de válvulas e repetir a limpeza das partes do motor em volta das conexões de alta de
pressão, tubos de injeção e tubo de distribuição.
– Primeiro, solte somente as conexões de alta pressão:
Solte as porcas com capa das conexões de alta pressão, com 4 voltas para desprendê-las.
Levante as conexões de alta pressão com uma ferramenta especial.
Justificativa: As conexões devem ser removidas somente quando os injetores já estiverem desmontados,
para que não haja possibilidade de queda de sujeira nos injetores por cima.
– Remova os injetores.
– Após a remoção, lave os injetores com um líquido de limpeza, com o orifício da conexão de alta pressão
voltado para baixo.
– Remova as conexões de alta pressão, soltando para isso as porcas do bocal do tubo de pressão.
– Limpe o orifício do injetor no cabeçote.

6. Procedimentos de emergência para motores com comandos eletrônicos

Observações
Os motores diesel Common Rail dispõem de um sistema de controle eletrônico capaz de supervisionar tanto
o motor como a si próprio (auto-diagnóstico).

Ao detectar uma falha, o sistema faz a análise do problema e executa automaticamente um dos seguintes
processos:

– Emissão de um alerta de falha, com o código da falha.


– Comutação para uma função de emergência, garantindo a continuação, ainda que limitada, do funciona-
mento. Tentar eliminar a falha imediatamente.
– O código da falha será indicado diretamente através da conexão com o equipamento de diagnóstico IN-
SITETM.

T1(1)br 1ª edição 13
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

7. Observações de montagem

Montagem de tubulações
– Durante os trabalhos de montagem, as tubulações não podem estar mecanicamente deformadas - perigo
de fratura!

Montagem de tubulações
– As tubulações não podem ser deformadas durante os serviços de montagem - risco de ruptura!

As tubulações não podem ser deformadas durante os serviços de montagem - risco de ruptura!
– Utilize somente vedações originais MAN.
– As superfícies de vedação têm de estar limpas e não devem apresentar defeitos.
– Não utilize material de vedação ou cola - caso necessário, para facilitar a montagem, utilize um pouco de
graxa, de forma a grudar a junta na peça a ser montada.
– Aperte uniformemente os parafusos com o torque indicado.

Montagem de anéis de vedação (O-Rings)


– Utilize somente anéis de vedação originais MAN
– As superfícies de vedação devem estar limpas e não devem apresentar defeitos.

Retífica do motor
– A vida útil de um motor é influenciada por diversos fatores. Por isto, é impossível prever a quantidade de
horas de trabalho necessárias para um recondicionamento básico do motor.
– A abertura ou retífica do motor não é recomendada enquanto o motor apresentar valores de taxa de
compressão normais e os seguintes valores de funcionamento não se alterarem consideravelmente em
comparação com os valores de um motor novo:
– Taxa de compressão.
– Pressão de admissão.
– Temperatura dos gases de escape.
– Temperatura do líquido de arrefecimento e do óleo lubrificante.
– Pressão e consumo de óleo.
– Formação de fumaça.

Os seguintes critérios influenciam significativamente a vida útil do motor:


– A regulagem correta conforme o tipo de aplicação
– Instalação correta (motores estacionários)
– Vistoria da instalação por pessoal autorizado (motores estacionários)
– Manutenção periódica de acordo com o plano de manutenção

8. Manuseio do ARLA 32
O agente redutor líquido automotivo - ARLA 32 é uma solução sintética de 32.5% de ureia e água, muito
pura e transparente como a água. Na tecnologia SCR de veículos utilitários movidos a diesel, esta solução
de alta qualidade reduz os óxidos nitrosos venenosos nos gases de escape a vapor de água e a nitrogênio
elementar (um elemento natural do ar). A alta pureza e qualidade obtidas é garantida somente pela utilização
do ARLA 32 conforme a norma DIN 70070.

O ARLA 32 não é um aditivo, pois é depositado separadamente em um tanque adicional apropriado nos
veículos com a tecnologia SCR.

Para evitar perda de qualidade por causa de impurezas e alto custo de verificações, o ARLA 32
somente pode ser manuseado exclusivamente em sistemas apropriados de armazenamento e de dis-
tribuição.

Tendo em vista que o ARLA 32 congela abaixo de -11°C e desintegra-se rapidamente em temperaturas
acima de 25°C, é altamente recomendável respeitar esta faixa de temperatura. O ARLA 32 desintegra-se no
decorrer do armazenamento, consequentemente não cumprindo mais a norma DIN 70070.

Se a temperatura de armazenamento recomendada (máximo 25°C) for mantida, o ARLA 32 cumpre com a
norma DIN 70070 por um período de pelo menos 12 meses após a sua fabricação. Se a temperatura de
armazenamento recomendada for ultrapassada, este período de tempo será encurtado. O ARLA 32 congela
abaixo de -11 °C. Aquecendo-se o ARLA 32 congelado, o mesmo torna-se liquido novamente e pode ser
aplicado sem perda de qualidade.

14 T1(1)br 1ª edição
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

O ARLA 32 pode ser contaminado por micro-organismos, sofrendo degradação. Consequentemente, é


mínimo o perigo que o ARLA 32 representa para o meio ambiente.

A fácil degradação permite que pequenos volumes do ARLA 32 sejam escoados sem problemas no sistema
de esgoto, desde que com bastante água. O ARLA 32 é uma solução aquosa que não oferece nenhum perigo
especial, de acordo com os as determinações sobre substâncias químicas da União Europeia. Se, durante
o manuseio do ARLA 32, o produto atingir a pele, basta lavar a parte atingida com água em abundância.

T1(1)br 1ª edição 15
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Plaqueta de identificação

Descrição

(1) Tipo (4) Número de peça


(2) Número de série (5) Código de barras
(3) Número de peça (6) Certificação

Identificação do modelo
A placa de identificação do modelo está localizado na parte inferior unidade dosadora.

16 T1(1)br 1ª edição
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

Dados técnicos

Agente redutor ARLA 32

Descrição Especificação
Composição química Ureia em água
Número CAS (ureia) 57-13-6 (CAS: Chemical Abstracts Service)
Fórmula Molecular (ureia) (NH2)2CO ou CH4N2O
Sinônimos mais comuns (ureia) Carbamida, Carbonildiamida, Diamida de ácido carbô-
nico
Consumo (aproximado) 7% a 9% em relação ao consumo de óleo diesel

Propriedades físicas

Descrição Especificação
Solubilidade em água Ilimitada
Aspecto Transparente e incolor
Cheiro Sem cheiro ou com um leve cheiro amoníaco
Ponto de cristalização - 11,5° C aprox.
Viscosidade (a 25° C) 1,4 mPas aprox.
Condutividade térmica (a 25°C) 0,570 W/m K aprox.
Calor específico (a 25°C) 3,40 kJ/kg K aprox.
Tensão superficial min. 65 mN/m

Especificações

Descrição Especificação
Ureia 31,8 – 33,2 % por peso
Alcalinidade com NH3 Máximo 0,2% por peso
Biureto Máximo 0,3% por peso
Insolúveis Insolúveis Máximo 20 mg/kg
Aldeído Máximo 5 mg/kg
Fosfato (PO4-3) Máximo 0,5 mg/kg
Alumínio Máximo 0,5 mg/kg
Cálcio Máximo 0,5 mg/kg
Ferro Máximo 0,5 mg/kg
Cobre Máximo 0,2 mg/kg
Zinco Máximo 0,2 mg/kg
Crômio Máximo 0,2 mg/kg
Níquel Máximo 0,2 mg/kg
Magnésio Máximo 0,5 mg/kg
Sódio Máximo 0,5 mg/kg
Potássio Máximo 0,5 mg/kg
Densidade a 20°C 1087.0 – 1093.0 kg/m3
Índice de refração a 20°C 1,3814 – 1,3843 (-)

T1(1)br 1ª edição 17
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

Descrição dos componentes

(1) Sensor de oxigênio (8) Conector do solenoide do ar comprimido


(2) Sensor de temperatura (9) Conector principal da unidade dosadora
(3) Sensor de temperatura ARLA 32
(4) Conversor catalítico (10) Sensor de temperatura e nível de ureia
(5) Injetor de ARLA 32 (11) Tampa do bocal de abastecimento
(6) Tubo de saída do escapamento (12) Reservatório de ureia (ARLA 32)
(7) Unidade dosadora de ARLA 32 (13) Filtro de ar

Geral
O Sistema ARLA 32 é um sistema de pós-tratamento dos gases de escapamento para veículos comerciais
equipados com conversor catalítico o qual reduz os níveis de óxido de nitrogênio em até 85 % e partículas
suspensas no ar em até 40 %. Neste sistema, uma mistura na proporção de 32.5 % ureia/água (ARLA 32)
é injetada no fluxo de gases do tubo de saída do escapamento na entrada do conversor catalítico.

O ARLA 32 é uma solução não tóxica produzida sinteticamente. O ARLA 32 não é uma substância ou
material prejudicial e é classificada na mais baixa classe de água prejudicial a saúde (Classe 1) na Alemanha.

18 T1(1)br 1ª edição
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

Como resultado de uma reação de hidrólise, a mistura de água/ureia (ARLA 32) produz amônia (NH3). A
amônia produzida desta forma, reage com o óxido de nitrogênio presente nos gases de escapamento dentro
de um conversor catalítico especial, atingindo uma determinada temperatura interna dos gases. Os óxidos
de nitrogênio (NO e NO2) são convertidos em água (H2O) e nitrogênio (N2), ambos não fazem mal à saúde.

A reação seletiva catalítica removem as partículas de fuligem e os óxidos de nitrogênio dos gases de esca-
pamento, portanto, reduzem substancialmente a poluição ambiental.

Projeto e modo de operação


O Sistema ARLA 32 possui uma estrutura modular. Ele consiste de um módulo de alimentação que fornece
ARLA 32 e ar, como também uma válvula dosadora para proporcionar uma mistura precisa de ARLA 32 / ar,
e finalmente, um bico injetor que distribui a mistura de o ARLA 32 e ar nos gases de escapamento.

Diagrama do sistema ARLA 32

(1) Conector de diagnóstico traseiro (7) Conversor catalítico (SCR)


(2) Módulo de controle eletrônico do motor (8) Injetor de ARLA 32
(3) Painel de instrumentos (9) Sensor de temperatura do escapamento
(4) Filtro de ar (10) Sensor lambda (NOx)
(5) Unidade dosadora (11) Sensor de temperatura do ar ambiente
(6) Medidor de nível e sensor de temperatura

Monitoramento de NOx
O monitoramento dos níveis de NOx se baseia na avaliação das emissões medidas pelo sensor lambda nos
gases de escape.

T1(1)br 1ª edição 19
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

Medições e monitoramento de NOx em motores com sistema ARLA 32


Os cálculos das emissões de NOx nos motores com sistema ARLA 32 são feitas através do módulo de con-
trole eletrônico do motor, o qual recebe informações de vários sensores, analisa as informações e comanda
a injeção de agente redutor na unidade dosadora de acordo com as condições de carga do motor.

O monitoramento dos níveis de emissões de NOx nos gases do escape ocorre no módulo de controle ele-
trônico do motor. Caso os valores ultrapassem 3,5 g/kWh a luz indicadora de falha do motor (LIM) começa
a piscar para alertar o motorista e caso os níveis de emissões atinja 7 g/kWh ocorrerá uma redução de 40%
da potência do motor e a luz indicadora de falhas acenderá permanentemente.

Uma vez que os motores com sistema ARLA 32 têm um nível de emissões de NOx menor que 7 g/kWh, em
caso de falha do sistema, a redução do torque exigida por lei corre imediatamente quando o reservatório de
ARLA 32 está vazio. Em caso de falhas do sistema de monitoramento de NOx, o despotenciamento ocorre
após 48 horas (falha do sensor lambda, interrupção da rede de comunicação entre módulos CAN ou falha do
sensor do nível de ARLA 32. A falha correspondente ao nível de NOx ou à falha de um sensor é mostrada
imediatamente ao motorista através da luz indicadora de falha LIM (piscando ou acesa), e registrada na
memória do módulo de controle do motor. Este registro de falha não poderá ser apagado dentro de um
período de 400 dias ou 9.600 horas.

Uma vez que o local da memória é limitado nos módulos de comando para falhas, várias falhas são reunidas
em um código de erro de longa duração. As falhas abaixo podem ocorrer nos motores com o sistema ARLA
32:

Códigos de falha de NOx dos motores com sistema ARLA 32

1694 Sensor de NOx na saída do sistema de pós-tratamento - dados inválidos, intermitentes ou


incorretos.
1887 Circuito do sensor de NOx na saída do sistema de pós-tratamento - voltagem abaixo da normal
ou com voltagem baixa.
2771 Sensor de NOx na saída do sistema de pós-tratamento - taxa anormal de atualização.
2773 Nível de NOx na saída do sistema de pós-tratamento - dados válidos, mas acima da faixa
normal de operação - nível mais severo.
3681 Alimentação do sensor de NOx na saída do sistema de pós-tratamento - dados inválidos,
intermitentes ou incorretos.
3726 Nível de NOx na entrada do sistema de pós-tratamento - dados válidos mas acima da faixa
normal de operação - nível moderadamente severo.
3749 Sensor de NOx na saída do sistema de pós-tratamento - taxa não racional

Procedimento em caso de manutenção


Uma vez que a memória de falhas do módulo de controle eletrônico do motor não pode ser apagada, caso
a falha esteja relacionada com emissões (MIL piscando e redução de torque). As informações como, falha ,
data e horário serão armazenados no módulo de controle.

Módulo de controle eletrônico do motor


Monitoramento do OBD - princípio de funcionamento

20 T1(1)br 1ª edição
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

(1) Conector do chicote do motor, 60 vias (3) Conector do chicote de alimentação, 4


(2) Conector do chicote do veículo, 60 vias vias

As principais tarefas do módulo de controle eletrônico do motor são controlar o volume de injeção e a re-
gulagem do ponto de injeção. Assim, o motor trabalha com uma combustão otimizada para cada situação
operacional, onde o volume e o ponto de injeção ideais são calculados constantemente. O módulo de controle
recebe os sinais dos sensores e calcula a partir daí os sinais de ativação para os injetores. A comunicação
com os outros módulos do veículo através da rede CAN. A memória de falhas do sistema de diagnóstico
OBD é integrada ao módulo de controle eletrônico do motor.

Módulo de controle eletrônico do motorLocalização dos pinos do conector do chicote do motor

Pino Bitola / cor Função


1 - Transferência de dados
2a6 - Não utilizado
7 - Saída de sinal
8 - Saída de sinal
9 - Alimentação (Vcc)
10 - Saída de sinal
11 - Entrada de sinal
12 e 13 - Não utilizado
14 - Massa
15 a 18 - Não utilizado
19 - Entrada de sinal
20 - Entrada de sinal
21 - Entrada de sinal

T1(1)br 1ª edição 21
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

Pino Bitola / cor Função


22 e 23 - Não utilizado
24 - Entrada de sinal
25 - Não utilizado
26 - Alimentação (Vcc)
27 - Entrada de sinal
28 - Alimentação (Vcc)
29 - Entrada de sinal
30 - Não utilizado
31 - Massa
32 - Entrada de sinal
33 - Massa
34 - Entrada de sinal
35 - Não utilizado
36 - Massa
37 - Entrada de sinal
38 - Transferência de dados
39 - Transferência de dados
40 - Alimentação (Vcc)
41 - Não utilizado
42 - Entrada de sinal
43 - Não utilizado
44 - Massa
45 - Saída de sinal
46 - Saída de sinal
47 - Massa
48 - Massa
49 - Entrada de sinal
50 - Não utilizado
51 - Massa
52 - Massa
53 - Massa
54 - Saída de sinal
55 - Saída de sinal
56 - Saída de sinal
57 - Saída de sinal
58 - Massa
59 - Massa
60 - Massa

Módulo de controle eletrônico do motor


Localização dos pinos do conector do chicote do veículo

22 T1(1)br 1ª edição
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

Pino Bitola / cor Função


1 0,5 (LA/PR) Conector de diagnóstico
2 1,0 (MA/BR) Bloqueio do relé de partida
3e4 - Não utilizado
5 1,0 (VM) Freio motor - interruptor 1
6 1,0 (VM/AZ) Freio motor - interruptor 2
7 1,0 (VM/VD) Partida remota
8 1,0 (AZ) Acelerador remoto
9 1,0 (VD/PR) Sensor de temperatura de saída do catalisador
10 1,0 (AM/VM) Interruptor de pressão do ar condicionado
11 1,0 (VD/AM) Freio de estacionamento
12 e 13 - Não utilizado
14 1,0 (VM/PR) Solenoide de aquecimento do ARLA 32
15 1,0 (AM/MA) Interruptor do pedal da embreagem
16 1,0 (VM/BR) Interruptor On/Off do controle de velocidade de cruzeiro
17 1,0 (MA) Interruptor de porta aberta
18 0,5 (PR/BR) Acelerador remoto
19 0,5 (AZ/BR) Interruptor Resume/Set do controle de velocidade de cruzeiro
20 0,5 (VM/PR) Partida remota
21 0,5 (LA/MA) Conector de diagnóstico
22 e 23 - Não utilizado
24 1,0 (BR/PR) Interruptor do pedal de freio
25 e 26 - Não utilizado
27 0,5 (BR) Sensor de posição do pedal do acelerador
28 0,5 (MA) Sensor de posição do pedal do acelerador
29 - Não utilizado
30 0,5 (MA/PR) Interruptor Resume/Set do controle de velocidade de cruzeiro
31 - Não utilizado
32 1,0 (VM/PR) Embreagem do ventilador do radiador
33 e 34 - Não utilizado
35 0,5 (AM) Sensor de posição do pedal do acelerador
36 1,0 (CZ/BR) Indicador de temperatura ARLA 32

T1(1)br 1ª edição 23
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

Pino Bitola / cor Função


37 - Não utilizado
38 1,0 (MA) Sinal de retorno do sistema de pós-tratamento ARLA 32
39 - Não utilizado
40 1,0 (AZ/AM) Sensor de temperatura ambiente
41 1,0 (AZ) Sinal de retorno dos interruptores
42 e 43 - Não utilizado
44 1,0 (MA) Bloqueio do relé de partida
45 1,0 (PR/AM) Alimentação com chave ligada
46 e 47 - Não utilizado
48 1,0 (AZ/PR) Sinal de retorno do relé do solenoide de aquecimento ARLA 32
49 1,0 (VT/PR) Indicador de nível ARLA 32
50 1,0 (PR/VM) Sensor de temperatura de entrada do catalisador
51 - Não utilizado
52 1,0 (AM/AZ) Embreagem do ventilador do radiador
53 - Não utilizado
54 1,0 (VM/BR) Aquecimento do ar de admissão
55 1,0 (BR/AZ) Freio motor
56 e 57 - Não utilizado
58 1,0 (VD/BR) Relé do solenoide de aquecimento ARLA 32
59 e 60 - Não utilizado

Módulo de controle eletrônico do motor

Localização dos pinos do conector do chicote de alimentação

Pino Bitola / cor Função


1 - Massa
2 - Não utilizado
3 - Não utilizado
4 - Alimentação (Vcc)

Módulo de controle eletrônico de dosagem de ARLA 32

Monitoramento do OBD, princípio de funcionamento

24 T1(1)br 1ª edição
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

O sistema ARLA 32 consiste em um pós-tratamento dos gases de escape para os veículos utilitários em
conjunto com um catalisador de redução catalítica seletiva - SCR (Selective Catalytic Reduction) do óxido
de nitrogênio (NOx) nos gases de escape.

Para isto injetado uma mistura de ureia e água a 32,5% no fluxo dos gases de escape antes do catalisador
SCR. Após a injeção do ARLA 32, a mistura é convertida através de uma reação de hidrólise (hidrólise
catalítica) em amoníaco e dióxido de carbono. Depois, o amoníaco gerado reage no catalisador SCR com
os óxidos de nitrogênio nos gases de escape. Através desta reação catalítica seletiva, uma grande parte
dos óxidos de nitrogênio e das partículas de fuligem são removidas.

O módulo de controle está integrado a unidade dosadora. A tarefa essencial do módulo de controle da
unidade dosadora é de comandar o volume de injeção do ARLA 32. O módulo de controle eletrônico do
motor é responsável por receber e analisar os sinais dos sensores dos sistema de pós-tratamento, calcular
e a partir daí enviar as informações a unidade dosadora para controlar a injeção do agente redutor.

Localização dos pinos do conector

Conector da unidade dosadora

Tabela de localização dos pinos

Pino Bitola / cor Função


1 a 15 - Não utilizado
16 1,0 (VM/VD) Alimentação de tensão
17 a 21 - Não utilizado
22 0,5 (LA/MA) Rede CAN
23 1,0 (MA) Massa
24 a 27 - Não utilizado
28 0,5 (LA/PR) Rede CAN

T1(1)br 1ª edição 25
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

Pino Bitola / cor Função


29 a 33 - Não utilizado
34 1,0 (PR/AZ) Alimentação-chave de ignição ligada
35 1,0 (AM/VM) Solenoide de ar comprimido
36 1,0 (BR/MA) Solenoide de ar comprimido
37 - Não utilizado

Conector do solenoide de ar comprimido

Tabela de localização dos pinos

Pino Bitola / cor Função


1 - Entrada de sinal
2 - Massa
3 - Não utilizado
4 - Não utilizado

Medidor de nível / temperatura de ARLA 32

O sensor monitora o nível e a temperatura do reservatório de ARLA 32. O nível é determinado através de
um flutuador magnético. A temperatura é fornecida através de um resistor interno. O módulo de controle do
motor recebe estes sinais para determinar a temperatura interna e o nível de ARLA 32.

26 T1(1)br 1ª edição
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

Tabela de localização dos pinos

Pino Bitola / cor Função


1 1,0 (MA) Massa
2 1,0 (VT/PR) Sinal de temperatura
3 1,0 (CZ/BR) Sinal do nível de ARLA 32
4 1,0 (MA) Massa

Sensor lambda (NOx)

O sensor de NOx mede a concentração de óxido de nitrogênio e o teor de oxigênio nos gases de escape do
sistema ARLA 32.

O princípio de funcionamento do sensor de NOx se baseia na decomposição de óxido nítrico por meio de
um eletrodo ativo.

Assim, a medição do oxigênio produzido é conhecida a partir da sonda lambda linear. A estrutura cerâmica
do sensor do monóxido de zircônio (ZrO2) contém duas câmaras: Na primeira câmara, a quantidade de
oxigênio contido nos gases de escape é reduzida ou aumentada ao aplicar uma corrente pulsante com uma
pressão parcial constante em torno de 10 ppm. O fluxo necessário é proporcional ao valor recíproco da
relação de ar. Na segunda câmara ocorre a redução de NOx no eletrodo de medição. O fluxo necessário
para manter o ambiente do eletrodo isento de oxigênio é proporcional à concentração de óxido nitroso e
forma o sinal de medição.

O sistema eletrônico do sensor coloca à disposição as concentrações medidas de gás por meio da rede
CAN de outros módulos de comando. A avaliação dos valores medidos ocorre no módulo de comando para
dosagem de ARLA 32. O sensor de NOx é equipado com um elemento de aquecimento elétrico, ativado com
a "ignição ligada". Em uma eventual necessidade de ligar ou desligar o elemento de aquecimento, o módulo
de comando para dosagem de ARLA 32 envia um comando através da rede CAN dos gases de escape. A
ligação elétrica ocorre através da rede CAN dos gases de escape e da alimentação de tensão do veículo.

T1(1)br 1ª edição 27
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

Tabela de localização dos pinos

Pino Número do fio Função Conexão


1 0,5 (LA/PR) Rede CAN
2 0,5 (LA/AM) Rede CAN
3 2,5 (MA) Sinal de retorno
4 1,0 (PR/AZ) Alimentação de tensão

Sensor de temperatura dos gases de escape

Os sensores de temperatura monitoram a temperatura dos gases de escape na entrada e saída do catalisa-
dor.

Tabela de valores medidos

Temperatura em °C 0 25 200 400 600 800


Resistência em
200 220 352 494 627 751
Ohm

28 T1(1)br 1ª edição
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

Tabela de localização dos pinos

Pino Número do fio Função


1 1,0 (VD/PR) Entrada de sinal
2 1,0 (MA) Massa

T1(1)br 1ª edição 29
PÓS-TRATAMENTO

PÓS-TRATAMENTO
Sistema ARLA 32 CUMMINS

(1) Tubo de alimentação ARLA 32


(2) Tubo de entrada do aquecimento
(3) Unidade dosadora ARLA 32
(4) Parafuso de fixação da unidade dosadora
(5) Tubo do bico injetor ARLA 32
(6) Tubo de retorno ARLA 32
(7) Tubo de retorno do aquecimento
(8) Reservatório de ureia

T1(1)br 1ª edição 31
PÓS-TRATAMENTO

(1) Sensor de temperatura (4) Porca de fixação da cinta do catalisador


(2) Sensor de oxigênio (5) Tubo do bico injetor ARLA 32
(3) Porca de fixação do suporte dos conecto- (6) Conversor catalítico SCR
res

32 T1(1)br 1ª edição
PÓS-TRATAMENTO

UNIDADE DOSADORA
Unidade dosadora - remover e instalar

(1) Tubo de alimentação ARLA 32 (5) Tubo do bico injetor ARLA 32


(2) Tubo de entrada do aquecimento (6) Tubo de retorno ARLA 32
(3) Unidade dosadora ARLA 32 (7) Tubo de retorno do aquecimento
(4) Parafuso de fixação do unidade dosadora (8) Reservatório de agente redutor

Dados técnicos
Parafuso de fixação do unidade dosadora (4) ..................................................................................20 Nm

Informações Importantes
ATENÇÃO
Risco de despotenciamento do motor
• Não deixe as tubulações abertas pois o ar ambiente pode cristalizar o agente redutor dentro da
unidade dosadora e das tubulações e causar o seu entupimento, o que impedirá o funciona-
mento do sistema de tratamento de gases e o consequente despotenciamento do motor.

ATENÇÃO
Modo de condução limitado (motor despotenciado) devido a presença de códigos de falha
na memória da ECM.
• Antes da montagem dos interruptores ou sensores efetuar a leitura da memória de falhas e
anotar as mesmas.
• Montar os interruptores e sensores sempre com novos anéis de vedação.
• Após a montagem dos interruptores ou sensores efetuar a leitura da memória de falhas e, se
necessário, apagar os códigos de falha.

T1(1)br 1ª edição 33
PÓS-TRATAMENTO

ATENÇÃO
Risco de acidente devido sistema de ar comprimido
• Antes de executar desmontagem das mangueiras de ar comprimido descarregue a pressão de
ar do sistema.
Nota
A unidade dosadora de agente redutor ARLA 32 não é passível de manutenção.

Nota
Não aplique jato ou vapor d’água para limpar a unidade.

34 T1(1)br 1ª edição
PÓS-TRATAMENTO

Remoção Desconecte a mangueira de ar comprimido

Descarregue a pressão de ar comprimido

• Para desconectar a mangueira de ar comprimido


do engate rápido na unidade dosadora, aplique
• Acione a válvula para descarregar totalmente o
pressão igual em ambos os lados do colar de
sistema de ar comprimido.
engate rápido e puxe o tubo da conexão.
Desconecte as conexões elétricas
Remova a unidade dosadora

• Desligue a chave geral ou desconecte o borne


• Solte os parafusos de fixação e remova a unidade
negativo da bateria.
dosadora do suporte.
• Para desconectar as conexões elétricas da uni-
dade dosadora, gire os conectores no sentido Instale tampões de proteção
anti-horário e puxe para fora.

Desconecte as tubulações do agente redutor

• Instale tampões da unidade dosadora e vede as


conexões das mangueiras para evitar a entrada
• Para desconectar as tubulações do agente redutor de ar.
pressione as extremidades da trava para fechar e
puxe a conexão de engate rápido para fora.

T1(1)br 1ª edição 35
PÓS-TRATAMENTO

Instalação Conecte as conexões elétricas

Instale a unidade dosadora

• Instale as conexões elétricas da unidade dosa-


dora, para isso encaixe o conector no alojamento
• Instale a unidade dosadora e aperte os parafusos e gire a luva externa no sentido horário até o en-
de fixação.com um torque de 20 Nm. caixe total do conector.
Conecte a mangueira de ar comprimido Verifique o funcionamento do sistema
• Conecte o borne negativo da bateria ou ligue a
chave geral.
• Ligue o motor e deixe-o funcionando para gerar
pressão de ar.
• Verifique se há vazamentos de ar ou de agente
redutor ARLA 32.
• Verifique se há códigos de falha através do equi-
pamento de diagnóstico INSITETM.

• Para conectar a mangueira de ar comprimido na


unidade dosadora, aplique pressão igual em am-
bos os lados do colar e instale o tubo na conexão.

Desconecte as tubulações do agente redutor

• Para desconectar as tubulações do agente redutor


pressione as extremidades da trava para fechar e
puxe a conexão de engate rápido para fora.

36 T1(1)br 1ª edição
PÓS-TRATAMENTO

SENSOR DE TEMPERATURA
Sensor de temperatura - remover e instalar

(1) Sensor de temperatura (4) Porca de fixação da cinta do catalisador


(2) Sensor de oxigênio (5) Tubo do bico injetor ARLA 32
(3) Porca de fixação do suporte dos conecto- (6) Conversor catalítico SCR
res

Dados técnicos
Sensor de temperatura ...................................................................................................................30 Nm

T1(1)br 1ª edição 37
PÓS-TRATAMENTO

Remoção
Desconecte o conector elétrico

CUIDADO
O conversor catalítico permanecerá
quente ao toque durante longos perío-
dos depois que o motor for desligado.
• Para desconectar a conexão elétrica,
destrave o pente de bloqueio (verme-
lho) e a seguir pressione a trava para
desconectar do chicote elétrico do sen-
sor de temperatura.

Remova o sensor de temperatura

• Solte a porca de fixação e remova o sensor de


temperatura dos gases do escapamento.

38 T1(1)br 1ª edição
PÓS-TRATAMENTO

Instalação
Instale o sensor de temperatura

• Instale o sensor de temperatura no alojamento


e aperte a porca que fixação com um torque de
30 Nm.

Encaixe o conector elétrico

• Encaixe a conexão elétrica do sensor de tempe-


ratura até ocorrer o travamento e a seguir instale
o pente de bloqueio (vermelho).

Verifique o funcionamento do sistema


• Funcione o motor.
• Verifique se há códigos de falha através do equi-
pamento de diagnóstico INSITETM.

T1(1)br 1ª edição 39
PÓS-TRATAMENTO

SENSOR DE OXIGÊNIO (NOX)


Sensor de oxigênio (NOx) - remover e instalar

(1) Sensor de temperatura (4) Porca de fixação da cinta do catalisador


(2) Sensor de oxigênio (5) Tubo do bico injetor ARLA 32
(3) Porca de fixação do suporte dos conecto- (6) Conversor catalítico SCR
res

Dados técnicos
Sensor de oxigênio.........................................................................................................................50 Nm
Porca de fixação do módulo do sensor de oxigênio ........................................................................... 8 Nm

T1(1)br 1ª edição 41
PÓS-TRATAMENTO

Remoção Remova o sensor de oxigênio

Desconecte o conector elétrico

• Solte a porca de fixação e remova o sensor de


oxigênio.
CUIDADO
O conversor catalítico permanecerá
quente ao toque durante longos perío-
dos depois que o motor for desligado.

CUIDADO
O sensor de oxigênio também perma-
necerá quente se a chave de ignição
estiver ligada.
• Desligue a chave geral ou desconecte
o borne negativo da bateria.
• Para desconectar a conexão do chicote
elétrico com o módulo do sensor de
oxigênio, pressione a trava e remova
o conector.

Remova o módulo do sensor de oxigênio

• Solte as porcas de fixação e remova o módulo do


sensor de oxigênio.

42 T1(1)br 1ª edição
PÓS-TRATAMENTO

Instalação Verifique o funcionamento do sistema


• Funcione o motor.
Instale o sensor de oxigênio • Verifique se há códigos de falha através do equi-
pamento de diagnóstico INSITETM.

• Instale o sensor de oxigênio no alojamento e


aperte a porca que fixação com um torque de
50 Nm.

Instale o módulo do sensor de oxigênio

• Instale as porcas de fixação do módulo do sensor


de oxigênio e aperte com um torque de 8 Nm.

Conecte o conector elétrico

• Conecte a conexão do chicote elétrico no módulo


do sensor de oxigênio até ocorrer o travamento

T1(1)br 1ª edição 43
PÓS-TRATAMENTO

CONVERSOR CATALÍTICO (SCR)


Conversor catalítico (SCR) - remover e instalar
Serviços adicionais
– Sensor de oxigênio (NOx) - remover e instalar, consulte 41
– Sensor de temperatura - remover e instalar, consulte 37
– Injetor do sistema de pós-tratamento - remover e instalar, consulte 49

(1) Conversor catalítico (SCR) (3) Parafuso de fixação da abraçadeira do


(2) Porca de fixação do suporte conversor

Dados técnicos
Porca de fixação do suporte (2).....................................................................................................160 Nm
Parafuso de fixação da abraçadeira do conversor catalítico ..............................................................20 Nm
Porca da abraçadeira de entrada do conversor catalítico ..................................................................22 Nm

T1(1)br 1ª edição 45
PÓS-TRATAMENTO

Informações importantes
ATENÇÃO
Risco de despotenciamento do motor
• Não deixe as tubulações abertas pois o ar ambiente pode cristalizar o agente redutor dentro da
unidade dosadora e das tubulações e causar o seu entupimento, o que impedirá o funciona-
mento do sistema de tratamento de gases e o consequente despotenciamento do motor.
CUIDADO
Risco de danificar componentes ou acidente pessoal
• O conversor catalítico é uma peça pesada e para evitar ferimentos graves, peça ajuda de outro
técnico ou utilize o equipamento adequado para baixar e levantar este componente.
CUIDADO
Risco de queimaduras
• O conversor catalítico permanecerá quente ao toque durante longos períodos depois que o
motor for desligado. Portanto, aguarde até que o conversor catalítico esteja frio antes de iniciar
a desmontagem.

46 T1(1)br 1ª edição
PÓS-TRATAMENTO

Remoção
Remova a abraçadeira do conversor ao tubo de
escapamento

• Afrouxe a porca e remova a abraçadeira da saída


do tubo do escapamento ao conversor catalítico.

Afrouxe as abraçadeiras do conversor catalítico

• Afrouxe os parafusos das abraçadeiras do con-


versor catalítico.
• Com o auxílio de um outro técnico, Apoie o con-
versor, remova os parafusos das abraçadeiras e
remova o conversor catalítico com cuidado.

T1(1)br 1ª edição 47
PÓS-TRATAMENTO

Instalação
Instale o conversor catalítico

Nota
Antes de apertar as abraçadeiras do con-
versor catalítico alinhe o tubo de saída do
motor com o tubo do conversor, utilizando
as marcas de referências feitas na des-
montagem.

• Instale o conversor catalítico no alojamento com


o auxílio de outro técnico, encaixando nos pinos
guia no suporte e aperte os parafusos de fixação
das abraçadeiras com um torque de 25 Nm.

Instale a abraçadeira do conversor ao tubo de


escapamento

• Aperte a porca da abraçadeira da saída do tubo


do escapamento ao conversor catalítico com um
torque de 22 Nm.

Verifique o funcionamento do sistema


• Funcione o motor.
• Verifique se há códigos de falha através do equi-
pamento de diagnóstico INSITETM.

48 T1(1)br 1ª edição
PÓS-TRATAMENTO

INJETOR DO SISTEMA DE PÓS-TRATAMENTO


Injetor do sistema de pós-tratamento - remover e instalar

(1) Conversor catalítico (SCR) (4) Injetor de agente redutor ARLA 32


(2) Porca de fixação do suporte (5) Parafuso de fixação da abraçadeira do
(3) Porca de fixação do injetor conversor

Dados técnicos
Porca de fixação do injetor (3).........................................................................................................60 Nm

Informações importantes
ATENÇÃO
Risco de despotenciamento do motor
• Não deixe as tubulações abertas pois o ar ambiente pode cristalizar o agente redutor dentro da
unidade dosadora e das tubulações e causar o seu entupimento, o que impedirá o funciona-
mento do sistema de tratamento de gases e o consequente despotenciamento do motor.
CUIDADO
Risco de queimaduras
• O conversor catalítico permanecerá quente ao toque durante longos períodos depois que o
motor for desligado. Portanto, aguarde até que o conversor catalítico esteja frio antes de iniciar
a desmontagem.

T1(1)br 1ª edição 49
PÓS-TRATAMENTO

Remoção Limpeza e inspeção para reutilização

Remova a tubulação de alimentação

Nota
• Desconecte a tubulação de alimentação de fluido Inspecione visualmente a ponta do injetor
do injetor pressionando as extremidades da trava e verifique se os orifícios de pulverização
e a seguir puxe o conector de engate rápido para estão desobstruídos.
cima.
• Para limpar o injetor de agente redutor, utilize
• Drene o excesso de fluido em um recipiente ade-
apenas água limpa.
quado.
Mergulhe o injetor em um recipiente adequado
• Instale um tampão ou vede a conexão da man-
com água aquecida acima de 40°C e aplique ar
gueira para evitar a entrada de ar.
comprimido através do injetor com uma pressão
Remova o injetor máxima de 69 kPa [10 psi].
Seque com ar comprimido

• Remova a porca de fixação e remova o injetor de


agente redutor.

50 T1(1)br 1ª edição
PÓS-TRATAMENTO

Instalação Verifique o funcionamento do sistema


• Funcione o motor e verifique se há vazamentos
Posicione o injetor de agente redutor ARLA 32.

• Instale o injetor posicionando o pino localizador


no rebaixo do alojamento.

Instale o injetor

• Instale a porca de fixação do injetor de agente


redutor com um torque de 23 Nm.

Instale a tubulação de alimentação

• Conecte a tubulação de alimentação de fluido


do injetor e assegure-se de que tenha travado
corretamente.

T1(1)br 1ª edição 51
PÓS-TRATAMENTO

FILTRO DE AR
Filtro de ar - substituir

(1) Mangueira de alimentação da unidade (3) Parafuso do suporte do filtro de ar


dosadora (4) Filtro de ar do sistema ARLA 32
(2) Mangueira de alimentação de ar

Dados técnicos
Parafuso de fixação do suporte do filtro de ar (3)..............................................................................23 Nm

Informações importantes
ATENÇÃO
Risco de acidente devido sistema de ar comprimido
• Antes de executar desmontagem das mangueiras de ar comprimido descarregue a pressão de
ar do sistema.

T1(1)br 1ª edição 53
PÓS-TRATAMENTO

Remoção
Descarregue a pressão de ar comprimido

• Acione a válvula para descarregar totalmente o


sistema de ar comprimido.

Remova o filtro de ar

• Com o auxílio de uma ferramenta universal para


filtros, remova o filtro de ar.

Limpe a superfície de contato do filtro

• Limpe a superfície de contato no cabeçote do filtro

54 T1(1)br 1ª edição
PÓS-TRATAMENTO

Instalação
Lubrifique a superfície de contato do filtro de ar

Nota
Durante o manuseio do filtro, certifi-
que-se de que nenhuma impureza entre
no filtro de ar.

• Aplique uma camada de óleo limpo para motor


na superfície da junta de vedação no filtro de ar.

Instale o filtro de ar

• Instale o filtro no cabeçote, apertando manual-


mente até que a junta de vedação encoste na su-
perfície de contato do cabeçote do filtro. A seguir
de um aperto adicional de 3/4 a 1 volta.

Verifique o funcionamento do sistema


• Ligue o motor e deixe-o funcionando para gerar
pressão de ar.
• Verifique se há vazamentos de ar.

T1(1)br 1ª edição 55
PÓS-TRATAMENTO

RESERVATÓRIO DE AGENTE REDUTOR ARLA 32


Reservatório de agente redutor ARLA 32 - remover e instalar

(1) Medidor de nível e de temperatura (4) Tampa do reservatório de agente redutor


(2) Porca de fixação do suporte (5) Parafuso de fixação da abraçadeira
(3) Reservatório de agente redutor

Dados técnicos
Porca de fixação do suporte (2).....................................................................................................175 Nm
Parafuso de fixação da abraçadeira (4) ...........................................................................................25 Nm

Informações importantes
ATENÇÃO
Risco de despotenciamento do motor
• Não deixe as tubulações abertas pois o ar ambiente pode cristalizar o agente redutor dentro da
unidade dosadora e das tubulações e causar o seu entupimento, o que impedirá o funciona-
mento do sistema de tratamento de gases e o consequente despotenciamento do motor.

ATENÇÃO
Risco de queimaduras e contato com os olhos
• Com o motor à temperatura normal de funcionamento, o líquido do sistema de arrefecimento
está sob pressão e a temperatura próxima a 100 ºC. Em contato com a pele pode provocar
queimaduras. Use sempre os equipamentos de proteção individuais (EPI) recomendados.

T1(1)br 1ª edição 57
PÓS-TRATAMENTO

Remoção Desconecte as mangueiras de alimentação e re-


torno
Remova as abraçadeiras do reservatório

• Para desconectar as tubulações de alimentação


• Remova a tampa do bocal de abastecimento e e retorno do agente redutor pressione as extremi-
drene o agente redutor ARLA 32 em um recipiente dades da trava para fechar e puxe a conexão de
adequado com tampa e mantenha o recipiente engate rápido para fora.
fechado para evitar a entrada de ar.
• Remova os parafusos de fixação das abraçadei- Instale tampões de proteção
ras do reservatório de agente redutor ARLA 32
(setas).
• Remova as abraçadeiras.
• Desloque o reservatório para frente o suficiente
para facilitar o acesso as mangueiras e o conector
elétrico do medidor de nível.

Desconecte o conector elétrico

• Instale tampões e vede as conexões das man-


gueiras para evitar a entrada de ar no sistema.

• Desconecte o conector elétrico do sensor do nível


e temperatura do conjunto de medidor de nível e
temperatura do reservatório.

58 T1(1)br 1ª edição
PÓS-TRATAMENTO

Remova a tampa do reservatório de expansão Remova o reservatório


(se equipado com sistema de aquecimento do
agente redutor)

• Remova o reservatório do suporte.

ATENÇÃO
• Não remova a tampa do radiador se o
motor e o radiador estiverem aqueci-
dos. O fluido e o vapor escaldante po-
derão sair sob pressão resultando em
queimaduras graves.
• Quando o motor estiver suficiente-
mente frio, gire lentamente a tampa do
radiador para liberar toda pressão in-
terna.

• Remova a tampa do reservatório de expansão.

Desconecte as mangueiras de aquecimento


(se equipado com sistema de aquecimento do
agente redutor)

• Posicione um recipiente adequado sob o reser-


vatório para colher o líquido do sistema de arrefe-
cimento.
• Com auxílio de um alicate adequado, desconecte
as mangueiras de entrada e retorno do conjunto
de medidor de nível e temperatura do reservatório.
• Instale tampões nas mangueiras para evitar o va-
zamento do líquido do sistema de arrefecimento.
• Remova o reservatório de agente redutor.

T1(1)br 1ª edição 59
PÓS-TRATAMENTO

Instalação Conecte as mangueiras de alimentação e re-


torno do agente redutor
Instale o reservatório

• Conecte a tubulação de alimentação e retorno


• Posicione o reservatório no suporte. do agente redutor e assegure-se de que tenham
travado corretamente.
Conecte as mangueiras de aquecimento (se
equipado com sistema de aquecimento do Instale o conector elétrico
agente redutor)

• CONECTE o conector elétrico do sensor de nível


• Para evitar o vazamento do líquido do sistema de e temperatura.
arrefecimento.
• Remova os tampões nas mangueiras e com auxí- Instale as abraçadeiras do reservatório
lio de um alicate de abraçadeiras adequado, co-
necte as mangueiras de entrada e retorno de
aquecimento.

• Instale os parafusos de fixação das abraçadei-


ras do reservatório de agente redutor ARLA 32 e
aperte com um torque de 25 Nm.

60 T1(1)br 1ª edição
PÓS-TRATAMENTO

Abasteça o sistema de arrefecimento (se equi-


pado com sistema de aquecimento do agente
redutor)

• Abasteça o sistema de arrefecimento até atingir a


marca de nível máximo
- utilizando uma mistura de Água + Aditivo na
proporção de 7% de aditivo VW + 93% de água
limpa.
• Instale a tampa do reservatório

Verifique o funcionamento do sistema


• Funcione o motor e, quando atingir a temperatura
normal de funcionamento, verifique novamente
o nível do líquido de arrefecimento e inspecione
quanto a vazamentos.
• Verifique se há vazamentos de agente redutor
ARLA 32.
• Verifique se há códigos de falha através do equi-
pamento de diagnóstico INSITETM.

T1(1)br 1ª edição 61
PÓS-TRATAMENTO

MEDIDOR DE NÍVEL E DE TEMPERATURA DO AGENTE REDUTOR


Medidor de nível e de temperatura do agente redutor - remover e instalar
Serviços adicionais
– Reservatório de agente redutor ARLA 32 - remover e instalar, consulte 57

(1) Medidor de nível e de temperatura (4) Tampa do reservatório de agente redutor


(2) Porca de fixação do suporte (5) Parafuso de fixação da abraçadeira
(3) Reservatório de agente redutor

Informações importantes
ATENÇÃO
Risco de despotenciamento do motor
• Não deixe as tubulações abertas pois o ar ambiente pode cristalizar o agente redutor dentro da
unidade dosadora e das tubulações e causar o seu entupimento, o que impedirá o funciona-
mento do sistema de tratamento de gases e o consequente despotenciamento do motor.

T1(1)br 1ª edição 63
PÓS-TRATAMENTO

Remoção Remova o filtro de tela

Remova o conjunto de medidor de nível e tem-


peratura

• Pressione as linguetas de trava e remova o filtro


de tela

ATENÇÃO
Risco de danificar componentes de-
vido o manuseio
• Durante a desmontagem e montagem,
evite usar as conexões das tubulações
como ponto de apoio.
• Segure o conjunto com as duas mãos
e aplique pressão constante no sentido
anti-horário para destravar o conjunto
do medidor de nível e temperatura

Limpeza e inspeção para reutilização

Nota
Inspecione visualmente o conjunto e veri-
fique se o filtro de tela não está obstruído.

64 T1(1)br 1ª edição
PÓS-TRATAMENTO

Instalação Instale o conjunto de medidor de nível e tempe-


ratura
Instale o filtro de tela

• Posicione o filtro no suporte e pressione para tra- ATENÇÃO


var. Observe que as linguetas travaram comple- Risco de danificar componentes de-
tamente. vido o manuseio
• Durante a desmontagem e montagem,
Posicione o conjunto de medidor de nível e tem- evite usar as conexões das tubulações
peratura como ponto de apoio.
• Posicione o conjunto no reservatório de
maneira que ao finalizar a instalação o
conjunto fique alinhado com a marca
de referência.

• Aplique pressão constante no sentido horário e


gire o conjunto até travar na posição.

Verifique o funcionamento do sistema


• Verifique se há vazamentos de agente redutor
ARLA 32.

• O alojamento do conjunto do medidor de nível


e temperatura permite a instalação em diversas
posições. Portanto, para a instalação observe a
marca de posicionamento no reservatório.

T1(1)br 1ª edição 65
PÓS-TRATAMENTO

SOLENOIDE DE AQUECIMENTO DO AGENTE REDUTOR - SE DISPONÍVEL


Solenoide de aquecimento do agente redutor - remover e instalar

(1) Solenoide de aquecimento ARLA 32 (3) Mangueira de entrada


(2) Parafuso de fixação do solenoide (4) Mangueira de saída

Informações importantes
ATENÇÃO
Risco de queimaduras e contato com os olhos
• Com o motor à temperatura normal de funcionamento, o líquido do sistema de arrefecimento
está sob pressão e a temperatura próxima a 100 ºC. Em contato com a pele pode provocar
queimaduras. Use sempre os equipamentos de proteção individuais (EPI) recomendados.

T1(1)br 1ª edição 67
PÓS-TRATAMENTO

Remova a tampa do reservatório de expansão Remova o solenoide de aquecimento

• Solte os parafusos de fixação e remova o sole-


ATENÇÃO
noide de aquecimento.
• Não remova a tampa do radiador se o
motor e o radiador estiverem aqueci-
dos. O fluido e o vapor escaldante po-
derão sair sob pressão resultando em
queimaduras graves.
• Quando o motor estiver suficiente-
mente frio, gire lentamente a tampa do
radiador para liberar toda pressão in-
terna.

• Remova a tampa do reservatório de expansão.

Desconecte as mangueiras de aquecimento

• Desconecte o conector elétrico do solenoide de


aquecimento
• Posicione um recipiente adequado sob o motor
para colher o líquido do sistema de arrefecimento.
• Desconecte as mangueiras de entrada e saída do
solenoide de temperatura.
• Instale tampões nas mangueiras para evitar o va-
zamento do líquido do sistema de arrefecimento.

68 T1(1)br 1ª edição
PÓS-TRATAMENTO

Instalação Abasteça o sistema de arrefecimento

Instale o solenoide de aquecimento

• Abasteça o sistema de arrefecimento até atingir a


marca de nível máximo
• Instale o solenoide de aquecimento e aperte os - utilizando uma mistura de Água + Aditivo na
parafusos de fixação. proporção de 7% de aditivo VW + 93% de água
limpa.
Conecte as mangueiras de aquecimento • Instale a tampa do reservatório

Verifique o funcionamento do sistema


• Funcione o motor e, quando atingir a temperatura
normal de funcionamento, verifique novamente
o nível do líquido de arrefecimento e inspecione
quanto a vazamentos.
• Verifique se há vazamentos.

• Conecte as mangueiras de entrada e saída do


solenoide de temperatura e assegure-se de que
encaixaram corretamente,
• Conecte o conector elétrico do solenoide de aque-
cimento.

T1(1)br 1ª edição 69
PÓS-TRATAMENTO

LAVAGEM DA UNIDADE DOSADORA


Unidade dosadora - lavar

(1) Tubo de alimentação ARLA 32 (5) Tubo do bico injetor ARLA 32


(2) Tubo de entrada do aquecimento (6) Tubo de retorno ARLA 32
(3) Unidade dosadora ARLA 32 (7) Tubo de retorno do aquecimento
(4) Parafuso de fixação do unidade dosadora (8) Reservatório do agente redutor

Informações Importantes
ATENÇÃO
Risco de despotenciamento do motor
• Não deixe as tubulações abertas pois o ar ambiente pode cristalizar o agente redutor dentro da
unidade dosadora e das tubulações e causar o seu entupimento, o que impedirá o funciona-
mento do sistema de tratamento de gases e o consequente despotenciamento do motor.
Nota
A unidade dosadora de agente redutor ARLA 32 não é passível de manutenção.

Nota
Não aplique jato ou vapor d’água para limpar a unidade.

T1(1)br 1ª edição 71
PÓS-TRATAMENTO

Lavagem do sistema • Conecte uma mangueira ligada apropriadamente


a um recipiente plástico, com água limpa, no co-
Desconecte as linhas de alimentação e retorno nector de entrada de ureia da unidade dosadora.
O recipiente deve ser transparente para possa vi-
sualizar que a água está sendo injetada para o
interior da unidade dosadora.
Pressione o recipiente para injetar água na uni-
dade dosadora. Quando a água começar a sair
no conector de retorno da unidade dosadora, in-
terrompa a injeção de água.

Conecte as linhas de alimentação e retorno

Nota
O processo de lavagem do sistema de
injeção de agente redutor ARLA 32 visa
a desobstrução do sistema e deve ser
executado quando houver a possibilidade
da formação de cristais de ureia no in-
terior das mangueiras das linhas de ali-
mentação, de retorno e da unidade do-
sadora devido as linhas de alimentação,
• Conecte os conectores de engate rápido das man-
retorno e a unidade dosadora terem per-
gueiras de alimentação e retorno do agente redu-
manecidas abertas, sem a instalação de
tor na unidade dosadora e assegure-se de que
tampões, durante a execução de reparos
tenham travado corretamente.
ou a unidade dosadora succionou ar de-
vido reservatório de ureia estar vazio. Verifique o funcionamento do sistema
• Funcione o motor e verifique se há vazamentos
• Para desconectar as tubulações de alimentação
de agente redutor ARLA 32.
e retorno do agente redutor pressione as extremi-
• Verifique o funcionamento do sistema com equi-
dades da trava para fechar e puxe a conexão de
pamento de diagnóstico INSITETM. Se a unidade
engate rápido para fora.
dosadora não estiver funcionando corretamente
refaça o procedimento novamente.

72 T1(1)br 1ª edição
DADOS TÉCNICOS

DADOS TÉCNICOS

Unidade dosadora - remover e instalar


Parafuso de fixação do unidade dosadora (4) ..................................................................................20 Nm

Sensor de temperatura - remover e instalar


Sensor de temperatura ...................................................................................................................30 Nm

Sensor de oxigênio (NOx) - remover e instalar


Sensor de oxigênio.........................................................................................................................50 Nm
Porca de fixação do módulo do sensor de oxigênio ........................................................................... 8 Nm

Conversor catalítico (SCR) - remover e instalar


Porca de fixação do suporte (2).....................................................................................................160 Nm
Parafuso de fixação da abraçadeira do conversor catalítico ..............................................................20 Nm
Porca da abraçadeira de entrada do conversor catalítico ..................................................................22 Nm

Injetor do sistema de pós-tratamento - remover e instalar


Porca de fixação do injetor (3).........................................................................................................60 Nm

Filtro de ar - substituir
Parafuso de fixação do suporte do filtro de ar (3)..............................................................................23 Nm

Reservatório de agente redutor ARLA 32 - remover e instalar


Porca de fixação do suporte (2).....................................................................................................175 Nm
Parafuso de fixação da abraçadeira (4) ...........................................................................................25 Nm

T1(1)br 1ª edição 73

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