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Origens
A Teoria da Burocracia desenvolveu-se dentro da administração ao redor dos anos 40,
principalmente em função dos seguintes aspectos:
Segundo essa teoria, um homem pode ser pago para agir e se comportar de certa
maneira preestabelecida, a qual lhe deve ser explicada, muito minuciosamente e, em
hipótese alguma, permitindo que suas emoções interfiram no seu desempenho. A
Sociologia da Burocracia propôs um modelo de organização e os administradores não
tardaram em tentar aplicá-los na prática em suas empresas. A partir daí, surge a Teoria
da Burocracia na Administração.
Então a burocracia é uma forma de organização que se baseia na racionalidade, isto é,
na adequação dos meios aos objetivos (fins) pretendidos, a fim de garantir a máxima
eficiência possível no alcance dos objetivos.
Principais características
Caráter legal das normas e regulamentos
São escritas.
Procuram cobrir todas as áreas da organização.
É uma estrutura social racionalmente organizada.
Conferem às pessoas investidas da autoridade um poder de coação sobre os
subordinados e também os meios coercitivos capazes de impor a disciplina.
Possibilitam a padronização dentro da empresa.
Caráter formal das comunicações
Hierarquia da autoridade
Rotinas e procedimentos
Vantagens da Burocracia
Weber viu inúmeras razões para explicar o avanço da burocracia sobre as outras formas
de asso
Racionalidade Burocrática
A racionalidade é um conceito muito ligado à Burocracia para Weber e implica na
adequação dos meios aos fins. No contexto burocrático, isto significa eficiência.
A Burocracia é baseada em
Conseqüências previstas
Objetivos
Disfunções da burocracia
Conseqüências imprevistas são oito:
Resistência às mudanças
O funcionário acostumado com a repetição daquilo que faz, torna-se simplesmente um
executor das rotinas e procedimentos. Qualquer novidade torna-se uma ameaça à sua
segurança. Com isto a mudança passa a ser indesejável.
Despersonalização do relacionamento
Com isso a burocracia torna-se esclerosada, fecha-se ao cliente, que é seu próprio
objetivo, e impede totalmente a inovação e a criatividade.
As causas das disfunções da burocracia residem basicamente no fato dela não levar em
conta a chamada organização informal que existe fatalmente em qualquer tipo de
organização, nem se preocupar com a variabilidade humana (diferenças individuais
entre as pessoas) que, necessariamente, introduz variações no desempenho das
atividades organizacionais.
Apreciação crítica
Weber, citado em Chiavenato (2003), considera a burocracia como a forma mais
eficiente e racional para atingir os objetivos organizacionais. Perrow, defende a
burocracia como um fator importante para a eficiência da estrutura organização.
Segundo ele, as disfunções da burocracia são apenas consequências do fracasso de uma
burocracia mal adequada.
Bennis, segundo Chiavenato (2003), critica a burocracia sob o ponto de vista de que seu
sistema de controle já está ultrapassado e não é capaz de resolver os conflitos internos.
Na verdade ele define a burocracia de Weber como mecanicista, acreditando que ela
tende a desaparecer devido às rápidas transformações ambientais, além do aumento e da
complexidade das organizações que vão surgindo.
Por fim, Chiavenato (2003) descreve uma cuidadosa crítica na qual diz que a burocracia
é talvez seja uma das melhores alternativas, porque levando em consideração as teorias
anteriores, que são prescritivas e normativas, ela preocupa-se em descrever e explicar as
organizações, dando ao administrador a escolha de que considera mais apropriada.
Referências
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão
abrangente da moderna administração das organizações. Revisada e atualizada.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
WEBER, Max. Sociologia. São Paulo: Ed. Atlas, 1979. Cap. 3: A "objetividade"
do conhecimento nas Ciências Sociais;
WEBER, Max. Ciência e política: duas vocações. São Paulo: Martin Claret,
2003.
WEBER, Max. Ciência e Política: duas vocações. São Paulo: Ed.Cultrix, 2000.
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito capitalista. São Paulo: Martin
Claret, 2003.
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito capitalista. São Paulo: Companhia
das Letras, 2004.