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Livro Bioclimatologia Zootécnica
Livro Bioclimatologia Zootécnica
BIOCLIMATOLOGIA
ZOOTÉCNICA
1ª Edição
Jaboticabal
2009
© 2009 - Todos os direitos reservados
Leonardo Susumu Takahashi
Jaqueline Dalbello Biller
Karina Manami Takahashi
Inclui bibliografia
ISBN:
CDU 591.54
Ficha catalográfica elaborada pela Seção Técnica de Aquisição e Tratamento da
Informação - Serviço Técnico de Biblioteca e Documentação - Unesp, Câmpus de
Jaboticabal.
Os autores
SUMÁRIO
APÊNDICE ....................................................................................... 91
LISTA DE FIGURAS
1. GENERALIDADES
2.1. Ecologia
2.2. Meteorologia
2.3. Climatologia
2.4. Bioclimatologia
1. GENERALIDADES
2. CALOR CORPÓREO
4. SOMBREAMENTO E RADIAÇÃO
7. ÍNDICES AMBIENTAIS
Onde:
Ts = temperatura ambiente (°C);
Tpo = temperatura de ponto de orvalho(1) (°C);
Onde:
Tg = temperatura do globo negro (°C),
Tpo = temperatura de ponto de orvalho (°C).
Onde:
Tu = temperatura de bulbo úmido (°C),
Tg = temperatura de globo negro (°C).
IV. TERMORREGULAÇÃO
1. GENERALIDADES
Por outro lado, nas respostas ao estresse causado pelo frio, ocorre:
• Vasoconstrição periférica: redução do gradiente de temperatura entre
a pele e o ambiente, com diminuição nas perdas por convecção e
irradiação;
• Piloereção: aumento na camada termo-isolante proporcionada pela
pelagem e ar aprisionado entre os pelos;
• Produção metabólica de calor: termogênese mediante tremores e
não tremores (tecido adiposo marrom);
• Aumento de secreção de tiroxina e do metabolismo basal.
Ocorre a redistribuição por todo o corpo, principalmente pelo fluxo
de sangue que transfere o calor para as partes mais frias, que são as
extremidades, resfriando as partes mais quentes, que são o cérebro e
as vísceras. Nas Figuras 5a e 5b está representado o esquema de
transferência do calor (CUNNINGHAM, 2004).
1. GENERALIDADES
1. GENERALIDADES
3.2. Epiderme
3.3. Derme
frio para proteger da perda de calor. Por outro lado, o curto, liso e suave
facilita a perda de calor e serve para os animais de regiões quentes.
Pêlos curtos e brilhantes refletem o calor e também facilitam a perda
por convecção. Em dias frios, os pelos compridos estão entremeados
com fibras finas para proporcionar uma cobertura melhor.
Figura 12. Folículo secundário de ovino (A) e folículo piloso primário (B)
(SILVA, 2000).
3.4. Hipoderme
4.1. Generalidades
1. GENERALIDADES
3.1. Instalações
3.2. Equipamento
3.3. Manejo
4.1. Instalações
4.2. Equipamentos
4.3. Manejo
acordo com a idade dos animais que abriga, deve apresentar uma
temperatura especifica para proporcionar o bem estar dos animais.
O que dificulta mais é que os suínos têm pouca capacidade de
termorregulação, pois as glândulas sudoríparas nos suínos são poucas
e menos eficientes que a maioria de outros animais, portanto o controle
é precariamente feito com a vasodilatação periférica e o aumento de
frequência respiratória, isto torna os suínos os mais sensíveis as altas
temperaturas entre os animais domésticos.
Desta forma, devemos procurar favorecer o melhor possível em
instalações, equipamentos e manejo para minimizar as possibilidades
do estresse calórico, particularmente nos meses entre dezembro e
março, o período mais crítico do ano, segundo o zoneamento bioclimático
da região sudeste efetuado por Oliveira et al. (2006).
5.1. Instalações
5.2. Equipamentos
5.3. Manejo
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88 TAKAHASHI, L.S.; BILLER, J.D.; TAKAHASHI, K.M.
APÊNDICE
Pressão de saturação:
Ps(Ts) = 0,61078 x 10m , kPa
Onde:
m = 7,5 Ts (Ts + 237,5)-1,
Ts = temperatura ambiente (°C).
Umidade Relativa:
UR = 100 Pv(Ts) , %
Ps(Ts)
Onde:
Pv(Ts) = pressão parcial de vapor (kPa),
Ps(Ts) = pressão de saturação à temperatura ambiente (kPa).
Umidade Absoluta:
Ø = 2.164,945 Pv(Ts) (Ts + 273,15)-1 , gm-3
Onde:
Pv(Ts) = pressão parcial de vapor (kPa),
Ts = temperatura ambiente (°C).