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Apostila Drenagem-Ufpr PDF
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SETOR DE TECNOLOGI A
DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES
DISPOSITIVOS DE DRENAGEM
PARA OBRAS RODOVIÁRIAS
SETEMBRO/2007
DTT/UFPR Dispositivos de Drenagem para Obras Rodoviárias 2
Sumário
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 3
2 DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE DRENAGEM..................................... 4
3 DISPOSITIVOS DE DRENAGEM ........................................................................................... 7
3.1 DRENAGEM SUPERFICIAL................................................................................................. 7
3.1.1 VALETA DE PROTEÇÃO DE CORTE ...................................................................................................... 7
3.1.2 VALETA DE PROTEÇÃO DE ATERRO .................................................................................................... 8
3.1.3 SARJETA DE CORTE .................................................................................................................................. 8
3.1.4 SARJETA E MEIO-FIO DE ATERRO ........................................................................................................ 9
3.1.5 SARJETA DE CANTEIRO CENTRAL E DE BANQUETA .................................................................... 10
3.1.6 TRANSPOSIÇÃO DE SEGMENTOS DE SARJETAS .......................................................................... 10
3.1.7 SAÍDA E DESCIDA D’ÁGUA EM TALUDE ............................................................................................. 12
3.1.8 DISSIPADOR DE ENERGIA ..................................................................................................................... 13
3.1.9 BUEIRO DE GREIDE ................................................................................................................................. 14
3.1.10 CAIXA COLETORA .................................................................................................................................... 14
3.1.11 BACIA DE CAPTAÇÃO E VALA DE DERIVAÇÃO ................................................................................ 15
3.1.12 VALA LATERAL E CORTA-RIO ............................................................................................................... 16
3.2 DRENAGEM PARA TRANSPOSIÇÃO DE TALVEGUES ............................................. 17
3.2.1 CLASSIFICAÇÃO DAS OBRAS DE ARTE CORRENTES ................................................................... 17
3.2.2 ELEMENTOS CONSTITUINTES DOS BUEIROS ................................................................................. 19
3.2.3 CÁLCULO DO COMPRIMENTO DOS BUEIROS ................................................................................. 21
3.3 DRENAGEM PROFUNDA OU SUBTERRÂNEA ............................................................ 26
3.3.1 ELEMENTOS CONSTITUINTES DOS DRENOS .................................................................................. 26
3.3.2 CLASSIFICAÇÃO DOS DRENOS ............................................................................................................ 27
3.3.3 TIPOS DE DRENOS................................................................................................................................... 28
3.4 DRENAGEM SUBSUPERFICIAL ...................................................................................... 36
3.4.1 DRENOS TRANSVERSAIS RASOS ....................................................................................................... 36
3.4.2 DRENOS LONGITUDINAIS RASOS ....................................................................................................... 36
3.4.3 BASE DRENANTE ...................................................................................................................................... 36
3.4.4 DRENOS LATERAIS DA BASE (SANGRAS) ........................................................................................ 36
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................... 41
DTT/UFPR Dispositivos de Drenagem para Obras Rodoviárias 3
1 INTRODUÇÃO
O Projeto Final de Engenharia de uma obra de engenharia, em particular obras
viárias, é subdividido em alguns estudos e diversos projetos dentre os quais o de
DRENAGEM que tem uma grande importância nas orientações e definições das demais
partes do projeto.
• existem no subleito;
• sarjeta de corte
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• dissipador de energia
• bueiro de greide
• caixa coletora
Os bueiros utilizados nas rodovias, nosso interesse de estudo, com seus elementos
constituintes, são classificados quanto:
• ao número de linhas
• ao tipo do material
• a esconsidade
• dreno cego
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• colchão drenante
• dreno subhorizontal.
• transversal raso
• longitudinal raso
• base drenante
3 DISPOSITIVOS DE DRENAGEM
B - NÚMERO DE LINHAS
C - TIPO DE MATERIAL
Bueiro de PVC
D - ESCONSIDADE
Esconso: o eixo do bueiro não é ortogonal ao eixo da estrada, tendo como referência
de esconsidade o ângulo formado pela normal ao eixo da estrada e o eixo do bueiro; requer
detalhamento construtivo, gerando um comprimento maior ao bueiro. Os ângulos de
esconsidade normalmente devem ser múltiplos de 5º até o máximo de 45º.
Então L = ( p + pm + pj ) ÷ cos α
onde pm = 1,5 * hm
pj = 1,5 * hj
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MATERIAL FILTRANTE: com o objetivo de não deixar que outros materiais além da
água tenham acesso ao sistema de drenagem, reduzindo ou perdendo toda eficiência
necessária, é utilizado como material filtrante a areia natural, isenta de impurezas orgânicas
e torrões de argila. A granulometria do material filtrante deverá ser verificada segundo
critérios de dimensionamento de filtros, para que se ateste a sua adequação face aos solos
envolventes, tendo em vista os aspectos de colmatação (preenchimento dos vazios por
material carreado pela água) e permeabilidade. Caso os materiais naturais disponíveis não
sejam perfeitamente adequados, admite-se a correção com outros materiais, naturais ou
artificiais, ou o emprego de areia artificial resultante da britagem de rocha sã; ultimamente
esta sendo bastante difundido o uso de geotêxtil ou manta sintética.
MATERIAL DRENANTE: como material drenante poderão ser utilizados produtos
resultantes da britagem e classificação da rocha sã, areias grossas e pedregulhos naturais
ou seixos rolados, desde que isentos de impurezas orgânicas e torrões de argila. A
granulometria do material drenante deverá ser verificada ou projetada segundo critérios de
dimensionamento de filtros, para que sejam atendidas as seguintes condições:
• o material drenante não seja colmatado pelo solo envolvente e material filtrante
TUBOS: tem aplicação opcional em função das particulares do projeto; com diâmetro
de 0,20m e proporcionando grande capacidade de vazão ao dreno, os tubos podem ser
constituídos de diferentes formas a saber:
2- DRENO CEGO: dreno executado sem tubos, cuja função é executada pelo
material drenante.
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ÁLBUM DE PROJETO-TIPO DE DISPOSITIVOS DE DRENAGEM - MT / Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem - 1988