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Apostila - Limpeza - Urbana A PDF
Apostila - Limpeza - Urbana A PDF
PÚBLICA
1. INTRODUÇÃO
Consideramos como lixo tudo aquilo gerado por atividades humanas que não
possuam valor econômico, inúteis, indesejáveis e totalmente descartáveis.
Nos portos e aeroportos todos os resíduos oriundos dos navios e aviões, e dos
locais em que os passageiros tenham contato, devem ter tratamento especial.
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RESÍDUOS CLASSE III – INERTES : como exemplo podemos citar:
entulho e restos de construção.
O Quadro a seguir mostra que o lixo pode ser classificado de acordo com a
sua natureza, os riscos ao meio ambiente e sua origem.
NATUREZA FÍSICA
QUÍMICA
CARACTERIZAÇÃO DOS RISCOS CLASSE I
RESÍDUOS AO MEIO CLASSE II
AMBIENTE CLASSE III
DOMICILIAR
COMERCIAL
INDUSTRIAL
PÚBLICOS(VARRIÇÃO,
CAPINAÇÃO, RASPAGEM)
ORIGEM FEIRAS LIVRES
PARQUES E JARDINS
SERVIÇOS DE SAÚDE
PORTOS E AEROPORTOS
AGRÍCOLAS
ENTULHOS DEMOLIÇÕES
2. 1 – Características Físicas
CONSTITUINTES Ano 1972 (%) (1) Ano 1992 (%) (2) Ano 1998 (%) (2)
Papel 21,8 4,4 18,7
Papelão 4,1 2,5
Madeira 1,9 0,4 1,3
Trapos 3,4 3,5 0,2
Couro 0,9 0,3
Borracha 0,6
Osso 0,1
Plástico 4,3 9,5 22,8
Frutas e verduras 42,7
Folhagens 4,1
Restos de comida 0,7
Animais mortos 0,1
Latas 3,9 0,9
Metais 0,3 3,1 0,1
Vidro 2,1 1,2 1,5
Terra 9,0 2,9
Matéria orgânica 74,6 49,5
Outros 0,5 2,1
Peso Específico 215 188
(Kg/m)
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2.1.1 – Amostragem e Quartejamento
De uma forma ou de outra, essa tarefa deverá ser repetida por diversos dias,
nunca esquecendo as segundas-feiras que é um dia que mostra o lixo gerado
nos finais de semana onde normalmente não há coleta.
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2.3 – Características Físico-químicas
MUNICÍPIOS
PARÃMETROS SANTO ANDRÉ SÃO BERNARDO DO CAMPO
PH 6,6 6,5
Fosfato total ( g/g ) 3.380 9.000
Potássio ( g/g ) 4.400 6.000
Nitrogênio total ( g/g ) 8.250 9.500
Enxofre ( % ) 0,3 0,3
Carbono ( % ) 29,0 25,0
Umidade ( % ) 61,0 58,0
Resíduo volátil ( % ) 67,0 59,2
Cinzas ( % ) 33,0 40,8
Poder calorífero superior ( cal/g ) 2.783 3.026
Poder calorífero inferior (cal/g ) 637 834
FONTE: Proema
Classe
Parâmetros ALTA ALTA MÈDIA MÉDIA BAIXA BAIXA
Moema Pinheiros Butantã Ipiranga S. Miguel Campo Limpo
Umidade (%) 49,1 61,8 59,7 67,4 33,9 48,2
Mat. Orgânico (%) 37,0 35,8 35,7 30,1 60,6 57,2
Mat. Inorgânico (%) 50,0 54,1 40,9 44,3 28,1 30,4
Outros (%) 13,0 10,9 23,4 25,6 11,3 12,4
FONTE: Ecolabor Ltda.
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Quando não houver possibilidade da pesagem e existindo a necessidade de
estimar a quantidade de lixo originado nos domicílios, considera-se a produção
de lixo por nº de habitante.
A tabela a seguir mostra a produção domiciliar de resíduos e a quantidade
recebida nos locais de disposição final.
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5. ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
Normalmente, o lixo não é enfatizado por ser um risco a saúde pública e sim
pelo aspecto estético. Seres patogênicos não sobrevivem na massa
compactada e coberta do aterro sanitário devido a decomposição biológica que
gera altas temperaturas. O pessoal que trabalha na coleta e processamento do
lixo, não tem apresentado sintomatologia especial e as perturbações
normalmente são devido a esforços físicos e viciosos.
Não podemos esquecer que os seres humanos são grandes “AMIGOS” desses
vetores pois:
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ATIVIDADES DA LIMPEZA PÚBLICA
ADMINISTRAÇÃO DIRETA
VANTAGENS DESVANTAGENS
Não visa lucro Não forma bom quadro de pessoal
Aquisição de equipamentos com menor custo Dificuldade de premiar ou punir
o quadro funcional
Integração mais perfeita com outros serviços Demora no conserto e recuperação de
públicos equipamentos
Cooperação dos munícipes com mais rapidez Redução da vida útil dos equipamentos
Dependência de transferência de recursos
Interferência política
Descontinuidade administrativa
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
VANTAGENS DESVANTAGENS
Obtenção de mão de obra eficaz Abuso por falta de fiscalização
Aquisição de equipamentos e Interferências políticas nos serviços
peças com rapidez
Melhor rendimento com incentivos ao pessoal Subornos a fiscalização
Modificações com rapidez Difícil retorno para a administração direta
Continuidade administrativa Maior possibilidade de greves e paralisações
Melhor fiscalização
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encarregados com experiência na execução dos serviços, participem sendo
que eventuais interessados sejam consultados, examinando todas as
possibilidades e alternativas para evitar concorrências não correspondidas, ou
contratos dando origens a situações imprevistas, controvérsias e impasses que
acabam condenando o sistema.
Coleta de lixo;
Varrição de vias públicas;
Capinação;
Raspagem;
Pintura de guias e sarjetas;
Limpeza de locais de feiras livres;
Limpeza de bocas de lobo;
Coleta seletiva;
Coleta de resíduos de serviços de saúde;
Coletas especiais (bota-fora);
Apreensão de animais;
Limpeza de praias;
Coleta de entulhos;
Limpeza de logradouros públicos;
Operação de sistemas de transbordo de lixo;
Operação de sistemas de tratamento de lixo;
Operação de aterros sanitários.
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O saco plástico, cuja primeira experiência em São Paulo foi em 1971, tornou-
se o mais utilizado em todo mundo e em muitas cidades já são exigidos por
leis municipais.
O único inconveniente é o seu custo, razão pela qual o seu uso não é
obrigatório em locais de baixa renda.
As Normas Técnicas NBR 9190 e 9191, nem sempre seguidas, são as que
especificam os padrões para fabricação de sacos descartáveis
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3.2 – Contêineres
É muito difundida sua utilização nos programas de coleta seletiva onde são
juntados Reches com as cores padronizadas para armazenamento de
materiais recicláveis.
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3.4- Contêineres Estacionários Compactadores
São caixas metálicas retangulares, constituídas por duas partes: uma parte
motora, que é a prensa elétrica e uma parte passiva onde há armazenagem
dos resíduos. A parte do contêiner de armazenagem é removido por caminhão
com dispositivo “roll on roll off”. Também existem alguns tipos onde o
compactador é monobloco formando um só corpo que é removido por inteiro
para esvaziamento.
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públicas, pequenas fábricas e da ala domestica (cozinha, vestiário, w.c. e
refeitório) de indústrias de porte médio.
Deve-se considerar que horários muito matinais podem não encontrar todos os
vasilhames expostos, principalmente em locais de muito comércio onde o
início das atividades são a partir das 08h, e com isso comprometer a eficiência
do serviço prestado.
Em lugares onde não são obrigados o uso de sacos plásticos a coleta noturna
pode trazer a desvantagem do ruído e da exposição dos vasilhames até o
início do dia seguinte.
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A implantação do sistema misto ou seja parte do município no horário noturno
e parte no diurno é a forma correta pois reduz o número de veículos
necessários, pela metade.
Com base nos resultados da análise dos dados levantados, o município deverá
ser dividido em setores que individualmente forneçam carga de resíduo
suficiente para completar a viagem do caminhão coletor, considerando-se
todos os parâmetros de influência.
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Ser concluído de possível o mais próximo do acesso para a disposição
final;
Ter sentido descendente nas vias íngremes para poupar a guarnição e
veículo coletor.
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Verificar a existência de locais onde um veículo munido de caçamba
compactadora não é capaz de circular como por exemplo favelas, ruas com
declividade acentuada, nos quais a coleta de lixo será efetuada com
caçambas estacionárias ou caminhões basculantes com tração nas quatro
rodas.
Q R H G
2D 2 10
TV T1 TV 0,3333 0,9999
Vt 30
Q VC J 38 5 8
N N
( L 2 C ) (Q VC TV ) (200 2 5) (38 5 0,9999)
1520
N NV 2,2
689,98
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L = quilômetros de vias públicas de uma cidade a serem atendidas pelo
serviço de coleta. Foi adotado a média de 200 km que por ser coleta em
dias alternados deverá ser dividido por 2 .
C = capacidade de carga da caçamba. Adotado a média de 5 toneladas
por viagem
TV = tempo de viagem que cada veículo executa para descarga do lixo.
Calculado no item b-) em 0,9999.
1 Q 1 38
F ( Y) K F ( 2,2) 1 F 2,4 3
NV C 2,2 5
F 3
Portanto, a frota necessária para esse município, tomado como exemplo, será
de 4 veículos com capacidade para transportar 5 t/viagem, com caçamba para
8 a 10 m3.
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Se conseguirmos dois setores no período noturno, e dois no período diurno
poderemos economizar na aquisição de um veículo, pois teríamos dois
caminhões coletando diuturnamente.
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6ª - Avaliação do sistema implantado, através de entrevistas com a equipe,
vistoria nos setores e dados registrados em planilhas pelos motoristas dos
veículos coletores.
Exemplos:
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b-) Planilha de coleta
DIA DA SEMANA..................DATA......../......./.........SETOR.................PERÍODO........................
NOME DO MOTORISTA................................................................................................................
NÚMERO DE COLETORES.....................PREFIXO..........................PLACA................................
BAIRROS COLETADOS................................................................................................................
........................................................................................................................................................
PERÍODO DIURNO
SEGUNDA, QUARTA E SEXTA-FEIRA.
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d-) Fotos de caminhões munidos com caçambas coletoras/compactadores
21
22
5. COLETAS ESPECIAIS
Considera-se coleta especial a remoção de resíduos não tidos como lixo pela
coleta regular.
Esses resíduos são levados para alguma entidade assistencial e após triagem,
são recuperados e doados às camadas menos favorecida da população.
É bom lembrar que alguns desses objetos quando jogados no fundo do quintal,
pode ser reservatório de água de chuva e contribuir em muito para a
proliferação da Dengue.
5.2 Poda
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Os picadores atualmente existentes no mercado variam de potência
dependendo da finalidade do seu uso. Normalmente se reduz o volume de
poda em até 1/15 do original. O cavaco originário serve como forração de
canteiros agrícola, cama de frango e outros. Em algumas cidades, como já
verificado destinam esse tipo de resíduo para olarias, onde é utilizado como
lenha e em contrapartida, esses estabelecimentos doam tijolos e telhas para a
manutenção de escolas e creches municipais.
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Animais vivos abandonados ou perdidos são recolhidos pela municipalidade,
transportados em veículos apropriados com rampa na parte traseira e
enviados a cocheiras públicas, onde aguardarão sua retirada pelo proprietário
ou leiloados.
A primeira são nos centros de grande e médio porte que contratam empresas
especializadas neste tipo de atividade, que coletam esses resíduos em furgões
com carroçarias especialmente projetadas e fabricadas para esse fim, que não
permitem qualquer visualização da carga e também não deixam o sangue ou
outro líquido escorrer pelas vias públicas. Após o seu recolhimento os mesmos
são transportados para serem tratados em incineradores, sistema de
microondas, autoclaves e outros. Nesses locais pode ser adaptado um
dispositivos pneumático que ergue a frente do veículo fazendo com que a
carga deslize para traz.
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A segunda forma são em cidades de pequeno porte onde a produção desse
tipo de resíduo não comporta a aquisição de um veículo especial ou a
contratação de empresas especializada nesse recolhimento. Neste caso o lixo
ainda é misturado com o resíduo doméstico e recolhido pela coleta regular.
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5.6. Coleta de Resíduos de Indústrias
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Para cada tipo de resíduo gerado na linha de produção, classificado como
classe 1 ou 2, a empresa deverá, para sua remoção, obter o CADRI –
Certificado de Autorização Para Disposição de Resíduos Industriais, emitido
pelo órgão ambiental. Nele será mostrado o tipo de resíduo, sua classificação,
a quantidade gerada e local de tratamento ou disposição final do mesmo.
Todo material que não se enquadra na definição legal de lixo, deve ser
removido para tratamento e disposição pelo próprio produtor. As remoções
pelo próprio produtor ou seus prepostos aliviam a coleta regular, mas exigem
uma rígida fiscalização a fim de disciplinar as condições de transporte e evitar
descargas em terrenos baldios e beiras de estradas.
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Outros graves problemas causados quando das descargas pelo próprio
gerador em aterros sem fiscalização ou vazadouros não legalizado, é a
queima desses resíduos para evitar identificação, ou a atração de catadores
que imaginam retirar materiais de valor para seu sustento.
Cálculos:
5.10 Outros
Qualquer outro resíduo não mencionado nos itens anteriores deverá ter sua
remoção a cargo do gerador, que providenciará seu transporte com a
contratação de empresa especializada. A administração só deverá efetuar
essa remoção se houver qualquer tipo de risco a população. Após isso, se o
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gerador for identificado, a municipalidade solicitará o ressarcimento do custo
dessa operação.
Natural - como é o caso das folhas e flores das árvores, terra e areia
trazidas pelas águas de chuva, excremento de animais.
Acidentais – como é o caso de papéis, invólucros, tocos de cigarro e
outros detritos jogados no chão pela população.
30
6.1.1 Varrição Mecânica
VANTAGENS
DESVANTAGENS
Não se deve esquecer que se trata de um serviço que atrai muito a atenção
dos munícipes que de imediato percebe sua qualidade e eficácia.
31
tarefas sejam efetuadas por varredeiras mecânicas, sempre haverá setores
onde os serviços terão que ser efetuados manualmente.
VANTAGENS
DESVANTAGENS
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recomenda-se a varrição diária com repasse. Para áreas circunvizinhas ao
centro comercial, deve ser adotada a varrição diária corrida ou sem repasse.
Nos bairros e áreas mais distantes é recomendável a varrição corrida, em dias
alternados ou ainda com freqüências ainda menores. A sua determinação
ficará a critério da equipe de fiscalização dos serviços.
33
6.6 Sistemas de Apoio
34
6.8 Custos do Serviço de Varrição
Observação: :
custo diário por equipe
1 - Custo do quilômetro varrido
produção da equipe por dia
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O quadro a seguir mostra os custos da varrição mecanizada, tomando-se
como base os componentes do custo direto dos serviços.
Observação :
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Concentração de pedestres;
Quantidade e tipo de arborização;
Tipo de assentamento local;
Quantidade e tipo de resíduo a ser varrido;
Locais disponíveis para guarda dos equipamentos.
Kj
Nv Cr
Fv.Pd
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Onde: Nv = nº de varredores necessários
Kj = nº de vias a serem varridas em km de sarjetas
Fv = frequência de varrição
Pd = produção diária de cada varredor
Cr = coeficiente de reserva (20%)
Exemplo:
61,50 38,70
S1 15,37 16 S2 4,83 5
1 4,0 2 4,0
69,40 33,40
S3 8,67 9 S4 1,39 2
2 4,0 6 4,0
409,70
S5 3,93 4
26 4,0
38
O número de varredeiras mecânicas, necessárias para um sistema de varrição
pode ser dado pela seguinte equação:
Kv
Nv Cr
T .Ht.Vv.Fv
Exemplo:
Considerando:
hora trabalhada após as 22 horas é de 52 minutos e portanto, o turno será
de 6,33 horas;
uma varredeira rebocável gasta 1:00 hora de transporte;
uma monobloco 33 minutos de deslocamento garagem/setor/garagem;
período de trabalho será o noturno, após as 22:00 horas;
velocidade de varrição para equipamento monobloco é igual a 8km/hora;
velocidade de varrição para equipamento rebocável é igual a 3km/hora;
um turno noturno de trabalho;
freqüência diária de varrição.
Kv
Nv Cr
T .Ht.Vv.Fv
2 20
Nv 1 0,83 1 2
1 6 8 1
2 20
Nv 1 2,50 1 3
1 5,33 3 1
Obs.: Vale lembrar que uma varredeira rebocável acoplada a um trator tipo
agrícola custa R$ 80.000,00 e uma varredeira com tração própria denominada
monobloco custa 3 vezes mais.
39
6.11 Implantação, Avaliação e Ajustes do Projeto
Vale lembrar que para um bom desempenho dos serviços de varrição das vias
e logradouros públicos o departamento de limpeza urbana precisa contar com
um suporte de outros setores como por exemplo: transporte, almoxarifado e
vestiários.
40
Exemplos:
41
b-) Planilha de varrição
LOCAL HORA
ENTRADA NA GARAGEM
SAÍDA DA GARAGEM PARA O SETOR
INÍCIO DA VARRIÇÃO
INTERVALO PARA REFEIÇÃO
FIM DA VARRIÇÃO
CHEGADA A GARAGEM
SAÍDA DA GARAGEM
PERÍODO DIURNO
SEGUNDA, QUARTA E SEXTA-FEIRA.
42
d-) Foto de carrinho de varrição
43
7. SERVIÇOS COMPLEMENTARES
Deve-se dispensar atenção especial aos locais em que ficam as barracas que
vendem pescado, pois pelas suas condições peculiares, recomenda-se que
sejam reservados os melhores lugares quanto a pavimentação, para facilitar a
limpeza. É recomendável que os feirantes utilizem recipientes para
armazenagem dos restos de suas barracas e os dirigentes coloquem
contêineres estacionários em locais predeterminados que facilitará em muito a
limpeza do local.
44
como por exemplo, solução de hipoclorito de cálcio diluído em água (1kg do
produto para 100 l de água) que com a ação bactericida do cloro cessa o
processo de decomposição da matéria orgânica, eliminando os odores
desagradáveis. Hoje em dia, devido ao custo e escassez da água, é o único
local recomendável de lavagem de vias e logradouros públicos.
7.2 Capinação
45
implemento consiste de lâminas na forma de “L” fixadas em um eixo
longitudinal, acionado pela tomada de força do trator tipo agrícola. Essas
lâminas, girando a alta velocidade, escarificam o solo.
7.3 Roçagem
As cidades que a natureza brinda com praias marítimas têm, além da beleza
que enriquece seu patrimônio paisagístico, um local próprio para o lazer de
sua população e de turistas, principalmente nas férias de verão e feriados
prolongados.
Quanto aos detritos lançados às praias pelo mar, os mais comuns são:
pedaços de madeira, vegetais e animais mortos e os resíduos provenientes de
46
embarcações através de lançamentos propositais ou de derramamentos
acidentais.
47
em municípios com proporção elevada de pavimentos, ou seja, com poucos
lugares para infiltração e consequentemente formando grandes volumes de
água.
48
7.5.2 Limpeza e Desobstrução de Ramais e Galerias
49
7. 6 Pintura de Guias
8. LEGISLAÇÃO
50
ATIVIDADES (cont.) UNIDADES DE MEDIDA (cont.)
Limpeza de bocas de lobo Unidades por dia (unid./d)
Coleta seletiva Quilômetros percorridos por dia (Km/d)
Coleta resíduos de serviços de saúde Toneladas por dia (t/d)
Mutirão ou bota-fora Equipe padrão por dia (equipa/dia)
Apreensão de animais vivos Unidades por dia (unid./d)
Coleta e transporte de animais mortos Unidades por dia (unid./d)
2
Limpeza de praias Metros quadrados por dia (m /d)
Coleta de entulhos Toneladas por dia (t/d)
Limpeza especiais Equipe padrão por dia (equipa/dia)
51
Esses fatores são conhecidos como despesa.
A tabela abaixo mostra o custo unitário real dos serviços em um município que
possui 340.000 habitantes (Dados de Nov/2001).
2. Frota de veículos:
PERÍODO VEÍCULOS
Diurno
Noturno
Reserva
Total
4. Mão-de-obra direta
52
PERÍODO MOTORISTAS GARIS
EFETIVO RES TOTAL EFETIVO RES TOTAL
Diurno 4 1 5 12 3 15
Noturno 2 0 2 6 1 7
Total 7 22
4.4. Contêineres
4.5. Combustível
4.6. Pneu
4.7. Lubrificação
4.8. Manutenção
Custo do chassis = R$ 325 S.M.
Custo da caçamba = R$ 150 S.M.
Custo de manutenção = 65% do valor do veículo durante toda sua vida útil (84 meses)
Custo total de manutenção por mês = nº de veículos X 0,65 : 84
53
4.9. Depreciação
Nº de funcionários = 2 escriturários
Custo mensal = Salário + encargos + benefícios = R$ 12 S.M.
Considerada 13% sobre todos os custos de operação + mão-de-obra indireta + veículo de supervisão
Preço mensal cobrar = custo total mensal = Faturamento mensal total (Fmt) = R$ _______
1 – 0,1523
54
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. LIMPEZA PÚBLICA
Cetesb – Cia de tecnologia de Saneamento Ambiental 1980
Autores: Diversos
2. MANUAL DE LIMPEZA PÚBLICA
Metroplan – Fundação Metropolitana de Planejamento de PortoAlegre1980
3. CURSO BASÍCO PARA GERENCIAMENTO DE SISTEMAS DE
RESÍDUOS SÓLIDOS
Cetesb – Cia de tecnologia de Saneamento Ambiental 1982
Autores: Diversos
4. TREINAMENTO A DISTÂNCIA – RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS E
LIMPEZA PÚBLICA
Cetesb – Cia de tecnologia de Saneamento Ambiental 1984
Autores: Diversos
5. PROJETO PHENIX
Pesquisa de Resíduos Sólidos em Campinas 1984
Autores : Diversos
6. SEMINÁRIO SOBRE ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS DE BAIXO
CUSTO PARA LIMPEZA URBANA
Ministério da Habitação Urbanismo e Meio Ambiente e P.M. Olinda 1988
7. GERAÇÃO, ACONDICIONAMENTO, COLETA E TRANSPORTE DE
RESÍDUOS SÓLIDOS REGULARMENTE DESCARTADOS PELA
POPULAÇÃO E CUSTOS DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA
Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública 2000
Autor: Eng. Adalberto Leão Bretas
8. ASPECTOS GERAIS DA LIMPEZA URBANA EM SÃO PAULO
LIMPURB –Departamento de Limpeza Urbana de São Paulo 2000
9. GUIA PEDAGÓGICO DO LIXO
Secretaria do Meio Ambiente – Coordenadoria de Educação Ambiental
Autor: José Flávio de Oliveira
10. MANUAL DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
IPT - Instituto de Pesquisa Tecnológica e CEMPRE – Compromisso
Empresarial para Reciclagem 2000
Autores: Diversos
55
13. ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................02
2. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS................................................02
2.1. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS..........................................................................03
2.1.1. AMOSTRAGEM E QUARTEJAMENTO............................................................04
2.2. CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS......................................................................04
2.3. CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS.........................................................05
2.4. CARACTERÍSTICAS POR NÍVEL SOCIAL.......................................................05
3. GERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS..............................................................05
4. PRODUÇÃO E PESOS ESPECÍFICOS............................................................06
5. ASPÉCTOS EPIDEMIOLÓGICOS DOS RESÍDUOS SÓLIDOS.......................07
56
6.3. FREQUÊNCIA E HORÁRIO DE VARRIÇÃO...................................................32
6.4. EQUIPES DE VARRIÇÃO................................................................................33
6.5. EQUIPAMENTOS DE VARRIÇÃO...................................................................33
6.6. SISTEMAS DE APOIO.....................................................................................34
6.7. PRODUÇÃO DOS SERVIÇOS.........................................................................34
6.8. CUSTOS DO SERVIÇO DE VARRIÇÃO..........................................................35
6.9. PROJETO DE VARRIÇÃO...............................................................................36
6.10. DIMENSIONAMENTO DO PROJETO..............................................................37
6.10.1. VARRIÇÃO MANUAL.......................................................................................37
6.10.2. VARRIÇÃO MECÃNICA...................................................................................38
6.11. IMPLANTAÇÃO, AVALIAÇÃO E AJUSTES DO PROJETO............................40
7. SERVIÇOS COMPLEMENTARES..................................................................44
7.1. LIMPEZA DE LOCAIS DE FEIRAS LIVRES....................................................44
7.2. CAPINAÇÃO....................................................................................................45
7.3. ROÇAGEM......................................................................................................46
7.4. LIMPEZA DE PRAIAS.....................................................................................46
7.4.1. LIMPEZA MANUAL.........................................................................................47
7.4.2. LIMPEZA MECÂNICA.....................................................................................47
7.5. LIMPEZA DOS SISTEMAS DE CAPTAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS.............47
7.5.1. LIMPEZA DE BOCAS-DE-LOBO....................................................................48
7.5.2. LIMPEZA E DESOBSTRUÇÃO DE RAMAIS E GALERIAS...........................49
7.6. PINTURA DE GUIAS......................................................................................50
7.7. LIMPEZAS ESPECIAIS..................................................................................50
8. LEGISLAÇÃO.................................................................................................50
9. UNIDADES DE MEDIDAS USADAS NA LIMPEZA PÚBLICA........................50
10. CUSTOS DOS SERVIÇOS.............................................................................51
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................56
12. ÍNDICE
57