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SENSORES DE PROXIMIDADE
SUMÁRIO
1) INTRODUÇÃO ................................................................................................................................3
2) CLASSE DE PROTEÇÃO DOS SENSORES............................................................................3
Grau de proteção contra sólidos...................................................................................................3
Grau de proteção contra líquidos .................................................................................................3
3) FATORES INICIAIS NA ESCOLHA DO SENSOR DE POSIÇÃO .........................................4
4) CLASSIFICAÇÃO DOS SENSORES..........................................................................................4
4.1) Sensores Analógicos ..............................................................................................................4
4.2) Sensores Digitais....................................................................................................................4
5) CARACTERÍSTICAS DOS SENSORES ....................................................................................5
5.1) Faixa (Range).........................................................................................................................5
5.2) Resolução...............................................................................................................................5
5.3) Sensibilidade ..........................................................................................................................5
5.4) Linearidade ............................................................................................................................6
5.5) Histerese.................................................................................................................................6
5.6) Exatidão ou Erro ....................................................................................................................6
5.7) Relação Sinal / Ruído.............................................................................................................6
5.8) Resposta em Freqüência ........................................................................................................6
6) SENSORES MAGNÉTICOS, INDUTIVOS E CAPACITIVOS.................................................7
6.1) Chaves Fim-de-Curso .................................................................................................................7
6.2) Sensores Magnéticos Reed .........................................................................................................8
6.3) Sensores Indutivos......................................................................................................................9
6.4) Sensores Capacitivos ................................................................................................................13
6.5) Tipo de Ligação dos Sensores ..................................................................................................16
7) SENSORES ÓPTICOS................................................................................................................20
7.1) INTRODUÇÃO........................................................................................................................20
7.2) CONCEITOS BÁSICOS..........................................................................................................20
7.3) MODOS DE DETECÇÃO FOTOELÉTRICOS ......................................................................22
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1) INTRODUÇÃO
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3) FATORES INICIAIS NA ESCOLHA DO SENSOR DE POSIÇÃO
3.4) Tipo de detecção a ser feita – deve-se definir se o sensor deve indicar somente
a presença ou ausência do objeto, ou se deseja saber a posição do objeto de um
modo analógico;
3.7) Custo do sensor e sua vida útil – o custo do produto sempre é um fator
decisivo na escolha. Deve-se, porém, avaliar se o custo baixo inicial não
acarretará um alto custo de manutenção futuro.
4.2) Sensores Digitais – os sensores digitais geram dois diferentes sinais de saída,
ou seja, “on” ou “off”. A mudança de um estado para outro ocorre para um valor
específico da variável física, e este valor pode normalmente ser ajustado.
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Figura 1 – Diferença entre Sensores Analógicos e Digitais
5.1) Faixa de Medição (Range) – define-se como faixa ou range a todos os níveis
de amplitude da grandeza física medida nos quais se supõe que o sensor pode
operar dentro da precisão especificada. Assim, como exemplo, um sensor de
pressão pode ser fabricado para operar de 60 mmHg até 300 mmHg. A
amplitude dessa escala é definida como faixa.
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5.4) Linearidade – dado um determinado sensor, se para variações iguais da
grandeza física medida obtém-se variações iguais do sinal entregue, então
define-se o sensor como linear, caso contrário, define-se como não – linear.
5.6) Exatidão ou Erro – dada uma determinada grandeza física a ser medida, a
exatidão é a diferença absoluta entre o valor do sinal de saída entregue pelo
sensor e o valor do sinal ideal que o sensor deveria fornecer para esse
determinado valor de grandeza física.
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1.5) ( ) Quando afirmamos que um sensor qualquer, de proximidade, de temperatura, de
pressão, etc., foi “sensibilizado”, isso significa que o sensor foi submetido à ação da
variável que tem a capacidade de acioná-lo e nada tem com a característica chamada
sensibilidade, que todo sensor possui e que pode ser calculada pela variação da saída
sobre a variação da entrada do sensor;
1.6) ( ) Podemos afirmar que se a faixa de medição de um sensor for muito pequena
então maior será sua resolução, e que se a resolução de um sensor é muito grande, maior
será sua sensibilidade;
1.7) ( ) A histerese é uma das características mais difíceis de se compreender.
Basicamente pode-se afirmar que histerese é o fato de termos dois valores distintos de
sinal elétrico medidos na saída de um sensor associados a um único valor da grandeza
física que está sensibilizando o sensor em sua entrada, quando essa grandeza física
cresce e decresce seus valores nesse processo de sensibilização do sensor;
1.8) ( ) O termo ruído é usado para identificar qualquer sinal elétrico que esteja presente
na saída do sensor e que não seja proveniente da entrada do mesmo. Verifica-se então a
presença do ruído quando conseguimos medir um sinal elétrico aleatório na saída de um
sensor quando sua entrada não estiver sendo sensibilizada pela variável de processo que
o aciona;
1.9) ( ) Observando a maneira como se calcula a relação sinal/ruído pela fórmula
apresentada, podemos afirmar que temos um sinal de qualidade entregue na saída pelo
sensor quando o resultado dessa fórmula nos fornecer um pequeno valor em decibéis;
1.10) ( ) A resposta em freqüência decorre do fato de que os circuitos eletrônicos, por
mais rápidos que sejam, não conseguem manipular adequadamente os sinais de entrada
se estes mudarem seus valores muito rapidamente, ou seja, se possuírem uma alta
freqüência de variação. Isso ocorre porque antes mesmo que os circuitos eletrônicos
consigam processar o valor da variável de entrada que sensibiliza o sensor, esse valor já
terá mudado e não mais será o mesmo valor do instante inicial do processamento da
informação pelo próprio sensor. A saída do sensor tenderá a um valor nulo se tivermos
sinais de sensibilização em freqüências muito altas na entrada do sensor.
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Atualmente, as chaves fim-de-curso vêm sendo utilizadas em locais de baixo
número de operações bem como em aplicações de segurança.
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6.3) Sensores Indutivos
Os sensores de proximidade indutivos são amplamente utilizados nos dias de hoje.
Muitas das aplicações onde eram empregadas chaves fim-de-curso passaram a optar
pelos sensores indutivos devido a sua detecção sem contato e alta vida útil.
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Material do Fator de Correção
Objeto
Aço Doce 1,00
Aço Inoxidável 0,85
Latão 0,50
Alumínio 0,45
Cobre 0,40
Exemplos Resolvidos:
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6.3.9) Sensores Blindados versus Não-Blindados
6.3.10) Histerese
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6.3.12) Aplicação dos Sensores de Proximidade Indutivos
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falsa devido à acumulação de sujeira ou umidade na face ativa do detector. Os detectores
não – blindados são mais indicados para a detecção de materiais de constantes dielétricas
altas (fáceis de detectar), pois seu campo eletrostático é menos concentrado do que o
campo da versão blindada. Os detectores não – blindados também são mais adequados
para aplicações de detecção do nível de líquido através de um suporte plástico, onde o
sensor detecta o líquido no tanque através da parede do suporte.
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6.4.5) Aplicação dos Sensores de Proximidade Capacitivos
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proximidade conectados em série. Nesse caso, a carga é acionada para todos os
sensores em “on”.
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6.5.5) Sensores com Saída Analógica
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7) SENSORES ÓPTICOS
7.1) INTRODUÇÃO
7.2.3) Lentes
Os LEDs emitem luz sobre uma grande área e os fotosensores percebem esta luz
também em uma grande área. Lentes são usadas em frente ao emissor de luz LED e ao
fotosensor para estreitar esta área. À medida que a área é estreitada, o alcance do LED
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ou do fotosensor aumenta, aumentando o alcance de funcionamento para detectores
fotoelétricos.
7.2.4) Saída
Uma vez que uma mudança suficiente no nível de luz é detectada, o detector
fotoelétrico comuta um dispositivo de saída para prover um sinal para o controlador lógico
a que o detector está conectado. Muitos tipos de saídas de sinal discreto (digital) ou
variável (analógico) estão disponíveis, cada uma com vantagens e desvantagens
particulares.
7.2.5) Margem
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7.2.7) Detecção Síncrona
Também conhecido por feixe transmitido, feixe direto ou sistema barragem. Nesse
tipo de detecção o emissor e o receptor estão contidos em corpos separados. Estas duas
unidades são posicionadas opostamente uma à outra, de modo que a luz do emissor atinja
diretamente o receptor. O alvo deve interromper (bloquear) o feixe entre o emissor e
receptor.
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- Não detecta objetos completamente transparentes.
- Maior facilidade de instalação que o tipo barreira, pois possui corpo único e é de
fácil alinhamento;
- E mais barato que o feixe transmitido porque a fiação é mais simples (corpo único);
- Possibilidade de detecção de objetos transparentes. Para objetos transparentes
sempre há uma atenuação, permitindo ajustes no potenciômetro de sensibilidade do
sensor de forma a detectar esse objeto;
- Os objetos podem ser opacos, translúcidos e até transparentes.
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7.3.2.3) Tipo Retro-Reflexivo Polarizado
Para a detecção de alvos brilhantes pode-se usar detectores por feixe retro-refletido
com luz polarizada. Estes detectores contêm filtros polarizadores na frente do emissor e
do receptor. Estes filtros têm direções de polarização perpendiculares entre si, ou seja,
defasadas de 90º. O detector não é capaz de “ver” a luz refletida pela maior parte dos
alvos, pois a luz polarizada refletida não pode passar através do filtro polarizador na
frente do receptor, não sendo percebida pelo detector. Resumindo, o detector pode
“ver” a reflexão de um refletor, mas não pode “ver” a luz refletida pela maior parte dos
alvos brilhantes.
Os detectores por feixe retro-refletido com luz polarizada oferecem alcance 30 a 40%
menor (e menor margem de detecção) que os refletores por feixe retro-refletido comuns
e usam feixe de luz vermelha visível, o que facilita o alinhamento. Todos os refletores
comuns despolarizam a luz e são adequados para a detecção com luz polarizada retro-
refletida. Entretanto, a maior parte das fitas refletoras não despolariza a luz e são
indicadas somente para uso com detectores por feixe retro-refletido comuns. Existem
fitas refletoras especialmente construídas para retro-refletir a luz polarizada e devem ser
usadas com os detectores por feixe retro-refletido com luz polarizada.
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Neste tipo de sensor, deve-se tomar um cuidado especial com a cor do objeto.
Como o receptor detecta a luz refletida pelo objeto, a cor e a rugosidade do mesmo
influenciam no índice de reflexão da luz e logo o sensor irá detectar objetos de cores claras
a uma distância maior que os objetos de cores escuras.
- Para menores distâncias é requerida uma menor reflexão das superfícies dos
materiais;
- Para maiores distâncias, maiores taxas de reflexão são requeridas.
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ANEXO I – Lista de Exercícios
1) No processo de escolha de um sensor para operação na indústria alguns fatores devem ser levados em
consideração. Exponha pelo menos 3 desses fatores explicando-os adequadamente.
2) Os sensores podem ser classificados conforme o tipo de sinal de saída em analógicos e digitais. Explique
como funciona cada um deles apontando as diferenças na forma de funcionamento dos mesmos.
3) O que acontece com o sinal entregue pelo sensor quando aumentamos consideravelmente a freqüência do
sinal de chaveamento na entrada do mesmo?
4) Qual a maior vantagem e desvantagem apresentada pelas chaves fim-de-curso? Para que tipo de serviço é
recomendado esse sensor?
5) Explique o princípio de funcionamento dos sensores magnéticos tipo reed ou sensores por efeito Hall
(princípio físico do sensor reed).
6) Dada a figura abaixo, que constitui o circuito eletrônico dos sensores reed, pede-se:
7) Porque não devemos montar o sensor reed próximo a cabos de alimentação de motores elétricos?
8) Que cuidados devemos ter na fixação do ímã que irá acionar o sensor reed?
12) O que é distância sensora nominal (Sn) nos sensores de proximidade digitais?
13) O que vem a ser alvo padrão para os sensores de proximidade em geral?
14) Quais fatores (características objeto-alvo) interferem na distância de detecção desses sensores?
15) O que vem a ser fator de redução ou correção e como podemos determiná-lo em laboratório?
16) O que é distância específica (alcance específico) de detecção nos sensores de proximidade?
17) Um sensor indutivo possui distância de detecção nominal de 12 mm. Qual seria o alcance específico para
um alvo de alumínio com as mesmas dimensões que um alvo padrão?
18) Cite algumas aplicações para uso dos sensores indutivos na indústria.
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19) Explique como funcionam os sensores de proximidade capacitivos (use diagramas de blocos).
20) Por que os sensores capacitivos conseguem detectar objetos plásticos, líquidos e orgânicos?
21) Quais fatores (características do objeto-alvo) interferem na distância de detecção dos sensores
capacitivos? Como é essa relação de interferência do alvo com o sensor capacitivo?
22) Materiais que possuem constantes dielétricas maiores são mais facilmente detectados pelos sensores
capacitivos. Assim sendo, explique porque os sensores capacitivos detectam objetos metálicos mais
distantemente que objetos plásticos.
23) Considerando a presença de um alvo de alumínio e um alvo de borracha dentro do alcance do sensor
capacitivo, aponte como fica o estado do sensor para cada um deles.
24) Para que serve o potenciômetro de ajuste dos sensores capacitivos? Responda apontando as duas
interpretações possíveis para o uso desse potenciômetro no sensor.
25) Explique o que é a histerese nos sensores de proximidade digitais. Responda esta questão apontando as
duas interpretações possíveis para o entendimento da histerese.
26) Cite pelo menos três aplicações para os sensores capacitivos em que não poderiam ser usados os sensores
indutivos para realizar a mesma tarefa.
28) Como podemos conectar dois sensores para acionamento de uma carga, sendo um deles tipo NPN e outro
tipo PNP, sem que haja curto circuito sobre a carga? Represente o diagrama elétrico.
29) Qual o cuidado que devemos ter ao conectarmos sensores em série para acionar uma carga?
30) Qual o cuidado que devemos ter ao conectarmos sensores em paralelo para acionar uma carga?
2) Quais características fazem dos LED’s os melhores componentes eletrônicos para uso nos emissores dos
sensores ópticos?
4) Qual a finalidade de se usar lentes ópticas juntamente às unidades emissoras e receptoras do sensor
fotoelétrico?
5) Qual a relação entre campo de visão (ângulo do cone de luz) dos sensores e alcance do sensor?
6) O que vem a ser margem de operação ou ganho excedente nos sensores ópticos?
7) Que significa dizer que temos uma margem zero? Margem 1? E margem 10?
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11) Porque se faz a modulação do sinal no LED emissor?
17) Explique porque o sensor tipo barreira tem dificuldades para detectar materiais muito translúcidos ou
transparentes?
18) Porque o sensor tipo barreira é o mais indicado dentre os sensores fotoelétricos para a detecção em
ambientes industriais altamente empoeirados e sujos?
20) Porque a fita refletora ou espelho prismático não precisam ser montados perfeitamente alinhados em
relação ao sensor, podendo ter um desalinhamento de até 15º em relação ao feixe de luz emitido pelo
emissor?
21) Porque os sensores tipo retro-refelexivos são mais fáceis de instalar que os detectores de feixe
transmitido?
22) Porque os sensores tipo retro-refelexivos conseguem detectar até mesmo materiais transparentes?
23) Explique porque objetos brilhantes podem não ser detectados pelo sensor retro-reflexivo?
28) Explique porque esse sensor consegue detectar melhor objetos de cores claras?
31) Considerando um alvo com superfície muito reflexiva, como podemos garantir a detecção desse alvo com
um sensor retro - reflexivo e com um sensor difuso - refletido?
32) Que fazer para realizar o alinhamento durante a instalação de um sensor óptico tipo barreira (luz
infravermelha) onde a unidade emissora ficará distante cerca de 100 metros da receptora?
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