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MANUAL DE

METODOLOGIA

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MANUAL DE METODOLOGIA
Edna Batistella Lopes *

*Socióloga, especialista em Educação de Adultos e Metodologia do Ensino Superior - Curitiba 2016

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Exemplares desta publicação podem ser adquiridos:

Instituto Paranaense de assistência Técnica e Extensão Rural - EMATER

SAC – Serviço de Atendimento ao Cliente.

Rua da Bandeira – 500 – Bairro Cabral

Fones:pabx – (41) – 3250-2100 SAC (41) 32502166

Home page: http://www.emater.pr.gov.br

E-mail: emater@pr.gov.br

Impressão: Gráfica Instituto EMATER

Tiragem:

1ª edição – 180 - setembro 2016

Qualquer parte desta publicação pode ser reproduzida desde que citada a fonte:
Instituto EMATER - Paraná

DIRETORIA DO INSTITUTO EMATER

Rubens Ernesto Niederheitmann - Diretor Presidente

Paulo Cesar Hidalgo - Diretor Técnico

Richard Golba - Diretor Administrativo

Jose Geraldo Alves - Assessor de Gabinete

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO....................................................................... ....................... 05 05
2. OBJETIVOS.................................................................................................. 05 05
3. METODOLOGIA DA EXTENSÃO RURAL........................................................... 06 06
3.1 METODOLOGIA ..................................................................................... 06 06
3.2 MÉTODO ............................................................................... ............... 06 06
3.3 METODOLOGIA DA EXTENSÃO RURAL .................................................... 07 07
3.4 METODO DA EXTENSÃO RURAL ............................................................. 0707
4. CLASSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS ................................................................... 07 07
4.1 MÉTODO INDIVIDUAL ........................................................................... 07 07
4.2 MÉTODO GRUPAL ................................................................................. 08 08
4.3 MÉTODO MASSAL ................................................................................. 08 08
5. VISITA .................................................................................. ...................... 08
08
5.1 EXEMPLO PLANO DE VISITA .................................................................... 09 09
6. CONTATO .......................................................................................... .......... 10
7. REUNIÃO ........................................................................................... .......... 10
7.1 EXEMPLO DE UM PLANO DE REUNIÃO ...................................................... 12 12
7.2 SUGESTÃO PARA REALIZAR UMA REUNIÃO............................................... 12
8. CURSO .............................................................................................. ........... 15
15
8.1 EXEMPLO DE UM PLANO DE CURSO ......................................................... 16
9. EXCURSÃO ................................................................................................... 17
9.1 EXEMPLO ROTEIRO DE EXCURSÃO ........................................................... 18
10. OFICINA ................................................................................. ..................... 18
18
11. DIA DE CAMPO ............................................................................................ 19 19
12. DIA ESPECIAL ............................................................................... ................ 21
13. SEMANA ......................................................................................... ............. 21
14. EXPOSIÇÃO ..................................................................................... ..............22 22
15. CAMPANHA ..................................................................................................23 23
16. CONCURSO ................................................................................................... 24 24
17. CAMPO DE DEMONSTRAÇÃO .........................................................................25 25
18. UNIDADE DE OBSERVAÇÃO ............................................................................26 26
19. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO ...................................................................27 27
20. PROPRIEDADE DEMONSTRATIVA....................................................................28 28
21. ENSAIO..........................................................................................................2929
22. TREINO E VISITA (T&V)...................................................................................30 30
23. MEIOS USADOS COMO MÉTODO.....................................................................32 32
24. EVENTOS UTILIZADOS NA EXTENSÃO RURAL....................................................33 33
25. TIPOS DE EVENTOS ........................................................................................33 33
26. PLANEJAMENTO DE EVENTOS.........................................................................33 33
27. QUADRO SUGESTÃO PLANEJAMENTO DE EVENTOS..........................................34 34

3
28. SUGESTÃO DE EVENTOS UTILIZADOS NO INSTITUTO EMATER....................... 35

CAMINHADA ; COLÓQUIO ; CONFERÊNCIA ; CONGRESSO ; CONVENÇÃO ; CURSOS ; DESCONFERÊNCIA ;


DEBATE ; DIA DE CAMPO ; ENCONTRO ; EXCURSÃO ; EXPOSIÇÃO ; FÓRUM ; INTERCÂMBIO ; JORNADA,
MESA REDONDA; MOSTRA; MUTIRÃO ; OFICINA; PAINEL ; PALESTRA; RALI ; REUNIÃO ; SEMANA
ESPECIAL ; SEMINÁRIO ; SIMPÓSIO ; WEB: 1. WEB CONFERÊNCIA , 2. WEB CAST , 3. BBB; WORK SHOP .

29. CHECKLIST ......................................................................... ....................... 4545


29.1 MODELO CHECKLIST........................................................................... 4646
30. ORÇAMENTO............................................................................................. 47 47
31. PLANEJAMENTO DE ENSINO....................................................................... 47 47
31.1 PLANO DE CURSO............................................................................ 49 49
31.2 OBJETIVOS EDUCACIONAIS.............................................................. 49 49
32. AVALIAÇÃO DE METODOLOGIA.................................................................. 51 51
33. METODOLOGIAS PARTICIPATIVAS.................................................................52
33.1. LINHA DO TEMPO............................................................................... 54
33.2. EXTENSÃO TRADICIONAL......................................................................56
33.3 EXTENSÃO QUE QUEREMOS................................................................. 56
33.4 PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO................................................................ 57
34. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................. 00 57
35. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA........................................................................ 00 58
36. LEIA MAIS EM............................................................................ .................. 5900
37. GLOSSÁRIO ........................................................................... ...................... 60
00

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1. INTRODUÇÃO
“Não há metodologia capaz de corrigir um objetivo mal definido”

N este ano de 2016 completamos seis décadas que conquistamos respeito e admiração,
não só dos paranaenses, mas de uma nação. Fruto de construção de comprometimento,
seriedade, dignidade da equipe de trabalho que tem o orgulho de ser extensionista.

Resultando em uma Instituição forte, de confiança e de referência. Continuaremos


construindo, ensinando e aprendendo com a intenção de jamais faltar disposição para que
possamos lutar em favor de nossa missão. E com a certeza de que a cada dia que passa
conquistaremos maiores motivos para comemorarmos com a mesma coragem que permitiu
transformar a agricultura e os agricultores familiares paranaenses.

A história de sucesso que foi conquistada com muito trabalho e dedicação. A forma de
trabalhar foi com a utilização dos meios de comunicação dos diversos métodos, técnicas e
dinâmicas nas atividades diárias de trabalho.

Este Manual descreve de forma sucinta a metodologia utilizada na extensão rural do Instituto
EMATER, através dos diferentes tipos de métodos.

Apresenta os procedimentos necessários para a utilização e execução dos principais e mais


importantes métodos individuais, grupais e massais adaptados e utilizados na extensão rural,
com a finalidade de atender às necessidades diárias dos métodos planejados para uma
padronização, uniformização e racionalização das atividades, propiciando a oportunidade de
utilizar os métodos e eventos com qualidade.

Esta publicação é um instrumento de entendimento para aqueles que se envolvem na missão


de trabalho de ATER no Paraná através da extensão oficial que é o Instituto EMATER.

Esperamos que as informações contribua e oriente aos servidores que se envolverem com
metodologias nas atividades da extensão rural.

2. OBJETIVOS

 Utilizar como uma ferramenta de auxílio na execução das atividades relativas no


planejado, visando aumentar sua efetividade e atender as expectativas dos métodos
executados.

 Contribuir para padronização da metodologia de ATER.

 Exemplificar tipos de eventos que poderão ser executados durante as atividades de


trabalho.

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 Assegurar clareza e compreensão para todos que utilizar o Manual.

3. METODOLOGIA DE EXTENSÃO RURAL


“O extensionista é um instrumento de comunicação que,
utiliza metodologia própria para o desenvolvimento da extensão rural”.

HISTÓRIA PELO PRESENTE


Nossa experiência com a metodologia no Instituto EMATER vem desde 1956 quando
na programação do Primeiro Pré serviço (Fonte: acervo histórico EMATER) foi contemplado o
assunto em métodos individuais, grupais e massais. Hoje apresenta um desafio para os
extensionistas: repensar estratégias, métodos ou técnicas para desconstruir o conceito que
alguns métodos são ruins.

É necessário que se faça antes uma distinção entre metodologia e método.

3.1 METODOLOGIA:

É o estudo dos métodos e especialmente dos métodos da ciência. É o estudo e a


sistematização dos métodos adaptáveis ao trabalho da extensão rural.

A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação


desenvolvida no método escolhido para o trabalho a ser executado.

Metodologia é uma palavra composta por três vocábulos gregos: metà (“para além de”), odòs
(“caminho”) e logos (“estudo”).

“Metodologia é uma concepção dos métodos e técnicas


a serem utilizados com embasamento filosófico.
É também o modo concreto de delinear o projeto definindo
seus objetivos e a adequação dos meios aos fins” Michel Thiollent (2000)

3.2 MÉTODO:

É a maneira, a forma, é o modo de proceder, a maneira de agir, é o processo de ensino. A


palavra método vem do grego “méthodos” (caminho para chegar a um fim).

“Usar um método é seguir regular e ordenamente um caminho


através do qual uma certa finalidade ou um certo
objetivo é alcançado”. Marilena Chauí (1997)

Assim, metodologia é a ciência integrada dos métodos. É o campo em que se estudam os


melhores métodos praticados em determinada área para a produção do conhecimento.

Podemos dizer que:

METODOLOGIA – É O CAMINHO
MÉTODO – É A FORMA DE CAMINHAR

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3.3 METODOLOGIA EM EXTENSÃO RURAL - Metodologia em extensão rural é a
adaptação de métodos de ensino no desenvolvimento do trabalho e das atividades de
assistência técnica e de extensão rural.
É o estudo e a sistematização dos métodos adaptáveis ao trabalho

3.4 MÉTODOS DE EXTENSÃO RURAL – É a maneira de construir o conhecimento, é


o processo de ensino, consideram-se os procedimentos, ferramentas e técnicas e de
comunicação, adaptadas e desenvolvidas pela extensão rural, para se conseguir mudanças de
atitudes e comportamento.

Os métodos são meios utilizados


para trabalhar os objetivos propostos.

O extensionista deve conhecer selecionar, planejar corretamente os métodos e os meios de


comunicação em função dos objetivos determinados.

As opções serão decisivas para que as metas sejam atingíveis com eficiência, eficácia e
efetividade ou sustentabilidade

EFICIÊNCIA é fazer certo; é o meio para se atingir um resultado; é a atividade ou aquilo que se
faz;

EFICÁCIA é a coisa certa; é o resultado; o objetivo; é aquilo para que se faça, isto é, a sua
Missão; permanente à realidade da população atingida;

EFETIVIDADE é à medida que determina que os resultados do projeto, em termos de


benefícios ou mudanças gerados, estão incorporados de modo.

4. CLASSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS


ALCANCE: (número de pessoas atingidas)
Pode ser: Individual
Grupal
Massal

EFEITO: Motivacional
Ensinamento técnico (Prático)

USO: Simples – não exige outros métodos pode utilizar o método isolado
Complexo – combina com outros métodos

4.1 MÉTODO INDIVIDUAL

Tem o objetivo de atender o público individualmente. É um método mais caro, mas permite
um conhecimento maior, individualizado e permite que o público trabalhado conheça melhor
o extensionista depositando maior confiança, importante para assegurar cooperação,
participação e melhores adoções de resultados. Exemplo de métodos individuais: visita,
contato, atendimentos no escritório, entrevistas, atendimento por telefone e outros meios de
comunicação como watsapp utilizado individualmente.

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4.2 MÉTODO GRUPAL

Tem o objetivo de atender o público em grupos definidos proporcionando troca de idéias e


experiências, construção de saberes entre extensionistas e seu público. Tem a vantagem de
atender maior número de pessoas com menor custo. Facilita descoberta de lideranças
comunitárias, incentiva a cooperação, organização do público. Quando o interesse é comum
pode acelerar adoções de resultados. Exemplo de métodos grupais: reuniões, curso, oficina,
intercâmbio, excursão, dia de campos, algumas demonstrações práticas, conferências,
seminário.

4.3 MÉTODO MASSAL

Tem o objetivo de atender o público em geral, visam atender as pessoas em massa, isto é, um
número significativo e indeterminado de pessoas com alcance indefinido. São os meios
utilizados como método. Exemplo de métodos massais: concursos, campanhas, exposição,
rádio, TV, jornal, revista, filme, artigos, ferramentas de chat, rede mundial de computadores,
multimídia, hipermídia que é a reunião de vários meios em um único equipamento, por
exemplo, site do Instituto EMATER.

Abaixo alguns métodos principais utilizados no Instituto EMATER.

5. VISITA
DEFINIÇÃO UTILIZAÇÃO VANTAGENS LIMITAÇÕES COMBINAÇÃO

Método Para prestar Eficaz na Demanda um Pode


planejado, em informações e introdução de grande gasto combinar-se
que o orientações. novas práticas ou de tempo em com todos os
Trocar técnicas; relação ao demais
extensionista
conhecimentos – Aumenta a público; métodos;
informa o (Visita Técnica) Serve como
confiança no
produtor sobre Para repassar Custo elevado reforço à
técnico;
determinada determinada Alcance eficiência de
técnica ou prática prática – (Visita Eficaz na restrito;
outros
realizada, Prática) influência direta;
Para envolver o Pode haver métodos.
preferentemente,
produtor na Assessora no concentração
no campo.
utilização de uma planejamento e das visitas nas
Podendo ser prática ou técnica,
realizada também execução de melhores
sensibilizar
no escritório. motivar, planejar, outros métodos; famílias.
acompanhar e
Maior
avaliar ações
desenvolvidas – conhecimento da
(Visita de realidade.
Dinamização).

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PROCEDIMENTO PARA VISITA

PLANEJAMENTO:

-Traçar um roteiro das visitas que serão realizadas no dia, semana ou mês por comunidade,
linha, estrada evitando a concentração a determinadas pessoas.
- Antes da realização da visita conhecer algumas características da pessoa e ou propriedade
que será visitada.
- Observar recomendações que foram repassadas por ocasião da última visita.
- Deve ser planejado de acordo com o objetivo proposto.
- Assunto e prática de interesse do visitado.
- Preparar material e equipamento necessário.
- Prever o tempo que será gasto em cada visita. Usar o bom senso quanto à duração da visita,
reconhecendo o momento do término da mesma.
- Conduzir o assunto de acordo com o objetivo.
- Ser claro e objetivo.
- Saber ouvir. Não interromper a pessoa que está falando.
- Conhecer detalhadamente os problemas que o visitado possui.
- As solução não deverão ser precipitadas. Chegar à conclusão juntos.

5.1 EXEMPLO DE UM PLANO DE VISITA

Não há exatamente um modelo específico para o planejamento de uma visita. O exemplo


abaixo é sugestão.

CONTEÚDO DA VISITA Data:

Local: Duração em Horas:


Início - Término -

Nome de quem receberá a visita:

Objetivo Geral: (Para o que é a visita) – visão global da visita

Material:

Técnico executor:

TEMPO ESTIMADO
Conforme solicita o planejamento. Alguns contratos já trazem definido o tempo, por exemplo,
2 horas. Mas uma visita pode durar de 30 minutos à 1 hora.

AVALIAR - Pode ser a auto avaliação, como a avaliação da pessoa que recebeu a visita,
demonstrando os aspectos positivos e negativos.

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6. CONTATO

DEFINIÇÃO UTILIZAÇÃO VANTAGENS LIMITAÇÕES COMBI-


NAÇÃO

Método não Obter Permite ao Não transmite


planejado pelo qual o informações; extensionista usar muitas
extensionista se Influência pessoal, informações;
comunica com uma Promover comunicação e
ou várias pessoas relações Alcance
através da palavra persuasão
públicas; restrito;
falada ou escrita, para
Transmite
a troca de Motivar, Muitas vezes
orientações e informações
convidar; simples; inoportuno.
informações;
Oferecer e Permite a
Pode ser face a face,
solicitar divulgação informal
telefone, internet,
cooperação;
por escrito; dos trabalhos;
Esclarecer O produtor é mais
Ocorre em situações
imprevistas. problemas e receptivo.
ou dúvidas.

PROCEDIMENTO PARA CONTATO


Envolve um procedimento específico. Deve ter um objetivo definido

7. REUNIÃO
DEFINIÇÃO UTILIZAÇÃO VANTAGENS LIMITA- COMBINAÇÃO
ÇÕES

Método Para introduzir Permite atingir grande Exige mais O método


planejado em novas técnicas número de pessoas; tempo. pode ser
que o (Reunião combinado
extensionista Técnica - RT); Racionalizar Requer com
presta custo/benefício no habilidade Excursões,
informações Para atendimento; e preparo Semana
técnicas ou desenvolver por parte Especial,
lideranças – Seleciona e treina líderes; do
práticas, ao Cursos,
público (Reunião de Facilita a adoção de extensio- Campo de
planejado Dinamização- práticas; nista; Demonstra-
com RD); ção,
Permite desenvolver Exige o
interesse Para promover técnicas de cooperação e máximo Propriedade
comuns; à organização cooperativismo; envolv- Demonstra-

Contato dos mento dos tiva, Unidade


Demonstrati-

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interpessoal e produtores ou Econômico dado o efeito praticante va, tarde de
grupal. motivar o multiplicador; s para se campo, dia de
público –( RD); sucesso; campo.
Exercita a habilidade de
Para troca de pensar e falar em grupo Difícil
experiências tanto do facilitador como medir o
entre do público; alcance;
produtores –
(Reunião Permite troca de idéias e Pouca
Técnica - RT experiências; oportunid
ade de
ou Reunião Facilita a informação atender a
Prática - RP); técnica; interesses
Para prestar Favorece a introdução de pessoais.
informações outros métodos simples e
especificas – complexos de comunicação
(RT). grupal;

Oportuniza o extensionista
conhecer os reais
problemas da comunidade,
do público e assessorar na
busca de soluções.

PROCEDIMENTO PARA REUNIÃO

“Desde que o homem descobriu sua capacidade de pensar antes


de agir ele estava planejando”

PLANO DE AULA

O plano de aula ou de reunião é um roteiro de trabalho disciplinar de esforços. É para auxiliar


o trabalho do instrutor/facilitador. Por isso, deve ser objetivo, realista, funcional. Sua
obrigação não cria obrigatoriedade de cumpri-lo fielmente, podem surgir outras motivações
espontâneas que justifiquem o afastamento dele. Depende da acuidade pedagógica do
instrutor saber ou não, deixar de lado o plano para aproveitar motivações espontâneas, a fim
de dar outro rumo à aula ou a reunião.

“A ausência de um plano de qualquer método pode ter como consequência,


realização de métodos monótonos e desorganizados,
desencadeando o desinteresse do público
e tornando desestimulantes.
É uma forma de perder a credibilidade”.

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7.1 EXEMPLO DE UM PLANO DE REUNIÃO

TÍTULO DA REUNIÃO Data:

Local: Duração em Horas:


Início - Término

Público: Identificá-lo

Objetivo Geral: (Para o que é a reunião) – visão global da reunião

Técnico:

Conteúdo Básico Procedimento didático Material Avaliação


Equipamento
necessário

Assunto. Pode ser dividido Como será repassado o conteúdo, listar Como será a
por sub item e por tempo. se é oral com alguma técnica. avaliação
Prática realizada

7.2 SUGESTÃO DE PASSOS PARA REALIZAR UMA REUNIÃO

ANTES DO DIA DA REUNIÃO

- Planejar com antecedência a reunião. Selecionar que tipo de reunião será realizado (Reunião
técnica – RT, Reunião dinamização - RD, Reunião Prática - RP) conforme o assunto.

- Verificar o público e observar se o conteúdo é de seu interesse.

- Não perca tempo levando assuntos que não seja de interesse do grupo.

- Jamais ir para uma reunião sem saber de detalhes do conteúdo a ser discutido. Portanto em
consideração ao público, construir objetivo claro e bem definido. O objetivo deve refletir as
necessidades, os interesses e os problemas do grupo que vai participar.

- Elaborar o programa preliminar. Preparar o assunto com os passos e pontos chaves do


assunto que será levado à reunião. Preparar materiais instrucionais, recursos auxiliares de
ensino, equipamentos para práticas caso a reunião seja com práticas. Atribuir funções, se
houver necessidade. O foco de toda e qualquer reunião é a AÇÃO.

-Estabelecer data época, local, horário de início e término da reunião, levando em


consideração facilidade de acesso ao local, horários acessíveis, facilidade da utilização dos
recursos auxiliares de ensino, materiais necessários.

- Verificar como será convidado o público para reunião.

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- Ter um controle bem rígido do tempo. Nunca termine uma reunião depois do tempo
previsto.
“O extensionista deverá estar muito bem preparado e conhecedor do assunto.
É o maior fator de êxito para a aplicação de qualquer método e evento”.

DURANTE A REUNIÃO

QUEBRE O GELO

Ao chegar ao local, com antecedência ao horário marcado, converse sobre algum assunto
diferente da pauta, ou conte alguma história de sucesso. Assuntos interessantes ajuda a
descontrair o público. É a oportunidade também para ouvir. Lembre-se: elogiar em público e
criticar em particular.

1°) Abertura do Coordenador ou facilitador ou o instrutor – Cumprimentar o grupo, mesmo


sabendo que muitos dos participantes já foram cumprimentados. Repassar o objetivo da
reunião e assuntos gerais.

2°) Cada participante se apresenta – Caso o coordenador não conheça o grupo é interessante
cada participante fazer a sua apresentação podendo utilizar alguma dinâmica, se o instrutor
tiver segurança em aplicar a dinâmica. Apresentar convidados se houver.

3°) Escolha do coordenador da reunião e do secretário – caso seja uma reunião que há
necessidade de deixar anotado o que foi discutido é interessante que alguém do grupo faça as
anotações ou a ata se houver necessidade.

4°) Definição dos assuntos a discutir: (fazer a pauta)- Há necessidade de deixar os


participantes também opinarem nesse momento o coordenador deverá dar oportunidade para
que os participantes coloquem suas dúvidas sobre o assunto a ser discutido. Pode ser um
diagnóstico que irá ajudar no desenvolvimento do conteúdo.

5°) Discussão dos Assuntos – Já deve estar planejado por tempo cada item do assunto. É
necessário que esse tempo seja realmente obedecido. Ouvir com atenção o grupo, respeitar
opinião de todos. Se houver discussão de tarefas verificar quem ficará responsável por cada
item. Discutir o assunto com troca de idéias. Fazer uma reflexão do assunto em discussão e
síntese. Realizar as práticas caso a reunião seja com práticas ofertando oportunidade para que
o maior número de pessoas exercite a prática.

6°) Conclusão da reunião - Concluído o os assuntos, o coordenador encerra a reunião. Não


deixar que a reunião vá terminando aos poucos, por exemplo, cada participante vai saindo um
por um. Se houver necessidade definir prioridades, prazos, responsabilidades, como será
executado.

7°) Avaliação rápida da reunião - Se possível fazer uma breve avaliação da reunião. Pontos
negativos, pontos fortes.

8°) Marcar a data da próxima reunião – juntamente com o grupo já definir a nova data para a
próxima reunião.

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O COORDENADOR DURANTE UMA REUNIÃO

A forma a como uma pessoa coordena uma reunião é decisiva para fazer uma boa reunião.
Todo cuidado é essencial, por exemplo, respeitar a pontualidade, horário de início de termino.
Ter o controle do grupo, exigir ordem e respeito com todos. Conhecer o objetivo bem como
estar seguro do conteúdo a ser discutido. Fazer com todos participem, inclusive os mais
tímidos. Conhecer os diferentes tipos de pessoas que participam da reunião. Demonstrar
entusiasmo. Conhecer algumas dinâmicas de avaliação para o final da reunião.

PARTICIPANTES DE UMA REUNIÃO

O coordenador deve também saber que os participantes têm suas responsabilidades, por
exemplo: participação, cooperação, contribuição, somar e multiplicar idéias, acreditando
sempre na força e união do grupo, cumprir o que foi combinado na pauta, não fugir do
assunto, falar para o grupo e não somente para seu vizinho de reunião, dar seu depoimento.

DEPOIS DA REUNIÃO

Aqui as ações são de acompanhamento, monitoramento das decisões tomadas. É interessante


fazer a divulgação das conclusões para os demais participantes da comunidade. Ainda pode ser
a verificação do andamento de ações, cobrar execuções. Prever novas reuniões.

TEMPO ESTIMADO

Alguns contratos já vêm com a solicitação de tempo em horas. Geralmente as reuniões são de
2 até 8 horas. A reunião com mais de 8 horas torna-se um curso e não reunião.

* REUNIÃO DE CONSULTA PÚBLICA

É uma reunião que tem por objetivo apresentar o Programa e o PRÉ-DIAGNÓSTICO aos
agricultores da microbacia e consultá-los sobre o interesse da implementação do Programa;
- Ao menos 70% dos participantes da consulta pública devem se manifestar favoráveis ao
desenvolvimento do Programa na microbacia;
- É necessária a elaboração de uma Ata com lista de presença;
- O Técnico municipal do EMATER deve enviar cópia da Ata e da lista de presença ao
Coordenador Regional de meio ambiente, o qual encaminhará cópia ao Chefe de Núcleo da
SEAB e à coordenação do programa no EMATER.
Obs: - A consulta pública deve ser registrada como método no SISATER;
- Podem ser utilizados recursos do Programa para custear alimentação no evento.
Fonte: Instituto EMATER – Microbacias.

*Foi mencionado por ser uma metodologia relatada no SISATER.

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8. CURSO

DEFINIÇÃO UTILIZAÇÃO VANTAGENS LIMITA- COMBINA-


ÇÕES ÇÃO

Método Qualificar ou Permite visão Desloca-se Combina-se


planejado em requalificar um especifica de às pessoas com
que se transmite grupo homogêneo tecnologia que se de seu Demonstra
um conjunto de de produtores pretende difundir; próprio ção de
técnicas e sobre uma série de meio; Resultados,
práticas, informações Economia tempo do Campo de
mediante técnicas e práticas; técnico; Exige local Demonstra-
programação adequado; ção
Aperfeiçoar um Atinge um maior
específica, com número de pessoas; Envolve Proprieda-
instrutores grupo de pessoas
sobre recursos; de
habilitados, Facilita a demonstrat
determinadas aprendizagem pela Exige
objetivando iva,
qualificar, técnicas; troca de informações instrutores Excursões,
requalificar Especializar um e experiências; qualifica- Reuniões e
pessoas com grupo de pessoas dos. vistas.
Desenvolve
interesses sobre um assunto; habilidades e
comuns, em
Construir e destrezas por meio
curto prazo;
reconstruir de técnicas de
Série de conhecimentos e ensino;
palestras, aulas e saberes de um Difunde novas idéias
demonstrações grupo homogêneo, e atividades;
práticas sobre nivelando o
um ou vários entendimento do Permite maior
temas, conexos grupo. integração entre
ou não. órgãos e entidades.

PROCEDIMENTO PARA CURSO

PLANEJAMENTO:

PLANEJAR com antecedência – É a fase de preparação do curso. Analisar aspecto de


viabilidade da execução do curso. Definir objetivos.

IDENTIFICAÇÃO DO PÚBLICO
Após a identificação de participantes com interesses comuns e envolvidos no curso como
instrutores parceiros, etc. Estabelecer parcerias. Dimensionar número de participantes. Definir
ou apresentar o Plano de curso, estabelecidos claramente o objetivo. Definir com o grupo
data, horário, local, instalações, recursos, fonte dos recursos, alimentação, alojamento

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considerando a disponibilidade dos participantes. Definir os instrutores, convites aos
participantes, que deverão ser entregues com antecedência.
- Um grupo bom de trabalhar em curso é no máximo 25 participantes facilita a execução.

DEFINIÇÃO DO CONTEÚDO
Com os instrutores identificar e discutir os conteúdos de cada etapa, acordo com os objetivos
quem ficará responsável, que tipo de dinâmicas ou ferramentas será utilizado. Quais materiais
e recursos auxiliares serão necessários. Tipos de avaliações. Balanceamento entre teoria com
práticas. Como será a divulgação do evento.

EXECUÇÃO DO CURSO
Conduzir cada etapa com naturalidade e simplicidade respeitando as diferenças socioculturais.
Provocar discussões para um resultado melhore contribuir com a aprendizagem. Manter o
grupo motivado, se possível com utilização de dinâmicas. Realizar as avaliações e encerrar o
curso de modo festiva, por exemplo, entrega de certificados.

TEMPO ESTIMADO
Um curso não pode ter menos que 8 horas. A não ser que seja fragmentado. Menos que 8
horas é uma reunião.

AVALIAÇÃO
É interessante que todo curso haja avaliação dos instrutores, participantes, conteúdo, objetivo
proposto e material utilizado. Utilizar o resultado das avaliações para aprimorar os futuros
cursos.

8.1 EXEMPLO DE UM PLANO DE CURSO

TÍTULO DO CURSO Data:

Local: Duração em Horas:

Público: Identificá-lo

Objetivo Geral: (Para o que é o curso) – visão global do curso

Tempo Objetivo Conteúd Procedimento Material Instru Avaliação


Específico o Básico didático Equipamento -or
necessário

Colocar o Descrever Descre- Descrever os Identifica os Colo- Selecionar


tempo os ver a procedimentos que materiais de car o descrever
necessá- resultados seqüênci serão desenvolvidos, auxilio tanto nome os
rio para esperados a do as ações do instrutor de uso do do instrumen-
cada com o assunto e do participante em instrutor instru tos e
parte do desenvol- – Pontos cada momento. Por como do tor de técnicas a
conteúdo. vimento principai exemplo, palestra participante cada serem
Pode ser da se oral, realização de utilizados

16
em unidade, secundá- uma prática, palestra etapa para
minutos – sem rios. com utilização de avaliação
10’- 20’ou perder de tarjetas, etc. /auto
60’ ou por vista o Descrever as avaliação.
exemplo objetivo dinâmicas, técnicas
das 8:00 geral do o utilizadas em cada
as 8:30 curso. etapa.

 Mais detalhe de montagem do Plano está no item de Planejamento de Ensino-


Aprendizagem neste manual.

9. EXCURSÃO
DEFINIÇÃO UTILIZAÇÃO VANTAGENS LIMITAÇÕES COMBINAÇÃO

Método planejado Demonstrar Motiva a amplia Exige recursos Combina-se


em que um grupo resultados as experiências especiais para com
de produtores existentes no dos transporte Demonstra-
homogêneos próprio meio participantes; alimentação e ção de
juntamente o dos pernoite se resultados,
Contato com
técnico desloca produtores; necessário; Cursos,
par um ou mais novas reuniões,
locais com Fomentar experiências Atinge poucas Propriedade
objetivo de interesse por que permite o pessoas Demonstrati-
observar a determinadas reconhecimen- diretamente; va e outros.
aplicação de praticas ou to de problemas
não sentido no Depende de
diversas técnicas técnicas;
local em que condições
ou práticas Prever novas climáticas;
existentes para vivem;
experiências
uma análise se ou vivência em Encontrar Caro e exige
pode ser adotada soluções locais muito cuidado
grupos.
ou não; para problema no
Permite aos planejamento e
É uma atividade locais;
excursionistas execução;
cooperativa; observarem Amplia
soluções para horizonte dos Exige local
É instrucional e apropriado e
seus excursionistas;
informativo colaboradores.
problemas em
condições
semelhantes
as suas.

PROCEDIMENTO PARA EXCURSÃO

17
PLANEJAMENTO:
Planejar cuidadosamente: o público a ser convidado, objetivo, local, itinerário, duração,
horário de saída, horário do encerramento, etapas, transporte e facilidades para os
participantes.

Dosar o conteúdo e definir objetivos em termos educacionais

Selecionar métodos e técnicas,

Preparar materiais de apoio necessário.

Se for em feiras e exposições deixar uma parte do horário livre para os participantes visitar a
Feira. E outra parte do tempo planejar a excursão.

TEMPO ESTIMADO
Vai depender do planejado. Geralmente uma excursão poderá levar de 2 horas, o dia todo ou
vários dias.

AVALIAÇÃO
Pode ser feita três tipos de avaliações. 1. Antes da realização do método, onde o próprio
instrutor ou guia avalia se o método é o ideal para alcançar as finalidades previstas. 2.
Imediatamente após o término da excursão, onde avaliam a excursão em si, horário,
transporte, roteiro se foi seguido, o local ou produtor visitado, objetivos, etc. 3. Onde o
extensionista faz o acompanhamento posterior para verificar práticas adotadas.

EXEMPLO DE UM ROTEIRO DE EXCURSÃO

LOCAL: DATA:
PROPRIETÁRIO:
OBJETIVO:
LOCAL DE PARTIDA:
DURAÇÃO: HORÁRIO SAÍDA:
HORÁRIO CHEGADA NO LOCAL:
HORARIO REGRESSO
ETAPAS: Aqui faz o programa da excursão. Por exemplo das 8:00 as 8:30 viagem. 8:30
chegada com café da manhã. 9:00 as 10:00 horas visitas stands de leite, 10) as 11:00
horário livre .............
INFORMAÇÕES ACICIONAIS: Registrar informações sobre o local que receberá a excursão.
CROQUI: se necessário desenhar o roteiro da excursão

10. OFICINA
DEFINIÇÃO UTILIZAÇÃO VANTAGENS LIMITAÇÕES COMBINAÇÃO

Método Para possibilitar Permite a Caso não seja Combina-se


planejado em um processo discussão e utilizada com visita.
que um grupo educativo hierarquização dinâmicas e
prevê composto de de problemas e técnicas de
a formação sensibilização, potencialidades participação há

18
coletiva de um compreensão, diagnosticado possibilidade de
determinado reflexão, pelo grupo. alguém no
assunto de análise, ação, grupo que seja
interesse Há condições de mais tímido não
avaliação.
comum. encaminhamen- conseguir
Troca de tos a curto, expressar suas
Momentos de saberes para médio e longo idéias.
interação, troca resolver prazo.
de saberes, problemas e Exige
experiências a potencialidades. Motiva a amplia conhecimento
partir da uma as experiências da realidade
horizontalidade
na construção do Alcance do
saber inacabado. público limitado

PROCEDIMENTO PARA OFICINA

PLANEJAMENTO -
- O método Oficina indica que é uma construção, portanto todo método Oficina se faz
necessário sair um produto, um resultado e um encaminhamento. Caso contrário o método
não é Oficina.

- Planejar selecionando os objetivos e as dinâmicas e técnicas adequadas.

- Preparar materiais de apoio e logístico necessário.

TEMPO ESTIMADO
O recomendado é um período de um a três dias.

AVALIAÇÃO
Do coordenador, dos próprios participantes.

11. DIA DE CAMPO

DEFINIÇÃO UTILIZA- VANTAGENS LIMITA- COMBINA-


ÇÃO ÇÕES ÇÃO

Método planejado Mostrar a Permite a um grande É Necessário Combina-se


com objetivo de aplicação e número de produtores existir uma com os
mostras, durante resultado de um ou mais propriedade métodos
um dia, uma série de uma municípios que possua a Demonstraç
de práticas de série de conhecerem uma série tecnologia ão de
caráter prático em equipa- de práticas que já objeto de dia Resultados,
uma propriedade ou mentos e estão sendo adotadas de campo; Unidade

19
estação práticas; em seu próprio meio; Apresenta Demonstra-
experimental, custo tiva, Campo
realizadas em Apresentar Desenvolvendo-se em de
elevado;
condições locais, os efeitos ambiente Demonstra-
com a finalidade de de uma descontraído, dado ao Exige ção,
despertar a adoção prática seu caráter festivo, colaboradore Reuniões,
de um grupo de mediante podendo motivar a s adequados; Palestras.
produtores uma maior adoção;
Demonstra- Exige uma
homogêneos; Eficiente em eficiente
ção de
apresentar situações e organização,
Método grupal Resultados;
composto de fases e vivências reais; público
ou estações e ou Divulgar heterogêneo
práticas de Combina com três e numeroso;
baterias; princípios essenciais
interesse
Cada estação é geral ou na aprendizagem, ver, Condições
praticamente uma específico; ouvir e fazer; climáticas
reunião de algum Permite a participação
assunto interligada Executar
práticas; de um grande número
ao Dia de Campo; de pessoas;
Divulgação de Desenvol-
ver Amplia e fortalece o
resultados de relacionamento entre
habilidades
práticas; os extensionistas;
e
Motivacional, destrezas; entre os participantes.
Informativo e Envolvimento de
Instrucional. lideranças e
autoridades.

PROCEDIMENTO PARA DIA DE CAMPO

PLANEJAMENTO:
- Formar uma comissão que coordena e as atividades, eleger papéis, pois exige planejamento
cuidadoso, detalhado e rigoroso: o público a ser convidado, objetivo, local, duração, etapas,
bem estar dos colaboradores e visitantes, materiais a serem distribuídos. Horário de início e
término.

- De acordo com a sua finalidade, o dia de campo poderá ter uma série de atividades, desde
que sejam interligadas.

- Criar oportunidades de observações a todos participantes do grupo, especialmente quando


reúne muitas pessoas.

- Deve ser organizada uma comissão composta de pessoas envolvidas no dia de campo,
produtores, parceiros.

20
- O local onde será realizado o dia de campo é dividido por “estação” ou “bateria”. Cada
estação ou bateria tem um instrutor que discute conteúdos referentes ao Dia de Campo, onde
passam os grupos já previamente divididos, alternando-se, tendo cada grupo um guia. Um
grupo passa por todas as baterias e o facilitador repete as mesmas orientações para cada
grupo distinto. O ideal é 30 participantes por grupo.

- Caso chova é necessário estar preparado para distribuição de capas de chuva, capas para
celulares, capas para os materiais recebidos.

A MATRIZ DO PLANO DO DIA DE CAMPO DEVE TER NO MÍNIMO OS ITENS:

O QUE COM QUEM ONDE QUANDO QUEM OBSER-


(fazer) (fazer) (local) (fazer) (fazer) VAÇÃO
Dia de campo, Previsão do Local de Interessante Quem do As
ou tarde número de acesso fácil e negociar a Instituto necessári
campo, ou dia participantes com condições data de Emater mais as
de mar ou da realização acordo com os os parceiros
tarde de mar de práticas participantes

TEMPO ESTIMADO
Conforme o número de pessoas, número de baterias ou as estações. Se é dia de Campo tem
que ser praticamente o dia, se for 4 horas é tarde ou manhã de campo ou de mar.

AVALIAÇÃO
Dos participantes e demais envolvidos.
- Posteriormente, podem ser oportunizados debates francos em conjunto, sobre práticas
mostradas e são tiradas as conclusões sobre o que foi visto.

12. DIA ESPECIAL


O Dia de Campo também é chamado por alguns de “Dia Especial”. No SISATER é relatado como
Dia de Campo. O dia especial geralmente é para comemorações, inaugurações, estimular ou
iniciar determinados programas de caráter social, cívico ou de uma ação comunitária. Também
serve para promover um produto ou atividade e informar inovações ou práticas promovendo a
uniformização, conhecimentos, melhoria de práticas.

13. SEMANA ESPECIAL

DEFINIÇÃO UTILIZAÇÃO VANTAGENS LIMITAÇÕES COMBINAÇÃO

Método em que se Despertar o Atinge grande Exige o Combina-se


desenvolve uma interesse e a número de deslocamento com reuniões,
série de atividades atenção de um pessoas; de equipe Demonstraçã
educacionais grupo de pessoas interinstitucio- o de
Propicia a
abrangendo trabalhadas para nal; resultados,
grupos de pessoas, determinado participação Campo de
com diversos problema cujas de líderes e Exige bom demonstraçã

21
interesses e de soluções possam dirigentes realacionamen o,Unidade
várias localidades; ser rapidamente comunitários. to com Demonstrati-
definidas; autoridades e va,
A programação é Propriedade
instituições;
específica com Envolve a Demonstrati-
vários dias ou uma comunidade para Exige va, Meios de
semana com solucionar dedicação e Comunicação
abordagem problemas materiais; Rádio Jornal,
participativa sobre comuns;
questões Envolve custos TV.
Informa e motiva mais elevados
econômica, social,
sobre atividades conforme a
política e cultural.
ou práticas. Semana.

PROCEDIMENTO PARA SEMANA

PLANEJAMENTO:

- Planejar a Semana levando em consideração o tema a ser abordado.


- Decidir com os participantes sobre o tema, época de realização, os conteúdos a serem
priorizados, local, duração e divulgação do evento.
- Montar uma comissão organizadora das atividades composta de produtores, extensionistas e
parceiros.
- Assegurar a participação diversificado de público, conforme o tema.

TEMPO ESTIMADO:
- De acordo com o objetivo proposto a semana pode ser realizada por alguns dias da semana
ou a semana inteira.

AVALIAÇÃO
- avaliar com os participantes o impacto produzido, propostas apresentadas dando os
encaminhamentos necessários.

14. EXPOSIÇÃO

DEFINIÇÃO UTILIZAÇÃO VANTA- LIMITA- COMBINA-


GENS ÇÕES ÇÃO

Método planejado, Permite introduzir fatos, Motiva Método Combina-


educativo, com idéias, conhecimentos e para a bastante se com
objetivos específicos, experiências novas; adoção de complexo Visitas,
dirigido a um público novas . reuniões
determinado que tenha Despertar o público principal-
práticas;
como fim o para os problemas mente as
conhecimento e a existentes; Provoca

22
adoção de Para educar mostrando; envolvimen práticas.
determinadas práticas; to da
Introduzir técnicas, comunida-
Possibilita o uso divulgando propostas de e
simultâneo de ou trabalhos realizados parceiros;
diferentes meios de bem como os resultados
comunicação; alcançados; Gratificante
quem dela
Método massal para Desenvolve o espírito participa.
promover e ou de cooperação ou
motivar; competição sadia;

Permite repetição e É motivacional e


visualização de idéias. informativo.

Apresenta novos
produtos /resultados
alcançados

PROCEDIMENTO PARA EXPOSIÇÃO

PLANEJAMENTO:
- Exige senso de oportunidade na sua execução
- Definir o público, local, mensagem, época, divulgação e organização;
- Planejar o local, a distribuição de materiais, stands, painéis, baners,etc.
- Exige técnicas de arranjo e decoração
- Caso necessite, elaborar critérios de julgamento, distribuição de prêmios e avaliação.

TEMPO ESTIMADO:
- Uma exposição pode durar durante um evento de 2 horas, 3 a 10 dias, uma semana, mês ou
ano todo dependendo do assunto.

15. CAMPANHA

DEFINIÇÃO UTILIZAÇÃO VANTAGENS LIMITA- COMBI-


ÇÕES NAÇÃO

Método planejado, Quando o problema Atinge um Só pode Combin


complexo, que consiste exige a grande abranger a-se
numa seqüência de conscientização e número de uma única com
atividades realizadas em envolvimento de pessoas; idéia; meios
relação a determinado toda a comunidade; de
assunto durante longo Há a Exige o comuni
espaço de tempo, cujas Quando existe uma participação envolvimen cação
ações são executadas metade e é possível efetiva de to de como
por etapas, relacionadas toda a diversos Rádio,

23
entre si, no sentido de avaliar os resultados; comunidade e órgãos Jornal,
provocar mudanças no parceiros no comunitári TV,
modo de pensar, sentir e Concentrar esforços processo de Reuniã
os.
atuar das pessoas com para conscientizar, difusão e oe
interesses diversos, mobilizar e envolver adoção; Exige uma outras
mediante os mas pessoas no coordenaçã Exposi-
variados meios de conhecimento e Desperta o e tempo ções;
solução de atenção em disponível.
comunicação.
problemas com o torno de
objetivo de que determinado
adotem novas idéias. tema.

PROCEDIMENTO PARA CAMPANHA

PLANEJAMENTO:
- Exige senso de oportunidade na sua execução

TEMPO ESTIMADO:
- Uma campanha pode durar semana, mês ou até ano conforme o assunto a ser trabalhado.

16. CONCURSO

DEFINIÇÃO UTILIZAÇÃO VANTA- LIMITA- COMBI-


GENS ÇÕES NAÇÃO

Método planejado, complexo, Medir Atinge Pode Visitas,


realizado através de uma comparativame grande gerar reu-
competição construtiva e nte os número de competi- niões,
educativa, que demonstra aos resultados da pessoas; ção
participantes interessados que ação da família pessoal e
existem muitas maneiras para rural em suas Tem efeito gerar
avaliar os resultados dos seus produções estimulan- dúvidas
econômicas e te e sobre
esforços
multiplica- resulta-
sociais
Objetivo de estimular o dor; dos;
incremento da produção, da Despertar
validade de alguma atividade ou interesse das Mostra e Requer
prática específica através do famílias sobre a motiva os tempo e
emprego de tecnologias valorização das resultados bastante
inovadoras e manejo preconizado; suas atividades de envolvim
econômicas e inovação; ento da
Os concursos mais comuns são sociais equipe.
produtividade de grãos, qualidade desenvolvidas
de animais, etc.

24
PROCEDIMENTO PARA CONCURSO

PLANEJAMENTO:

- Participação voluntária dos interessados


- Prever premiação para os primeiros lugares.

TEMPO ESTIMADO:

- O período de tempo em que será realizado o concurso varia de acordo com as atividades e os
objetivos que se pretendem alcançar.

17. CAMPO DE DEMONSTRAÇÃO - CD

Também conhecido como Unidade Demonstrativa - UD

DEFINIÇÃO UTILIZAÇÃO VANTAGENS LIMITAÇÕES COMBINAÇÃO

Método planejado Para introduzir Fomenta Os resultados Combina-se


em que se técnicas que técnicas de esperados com
desenvolvem uma aumentam os eficiência podem ser excursões,
ou várias práticas, rendimentos de comprovada a negativos reuniões,
em uma culturas e passíveis de devido a visitas, dia de
determinada criações; serem fatores campo.
cultura, já adotadas adotadas pela adversos ou
por um colaborador Introduzir novas comunidade pela pouca
em usa variedades e (Sistema de conscientizaçã
explorações já
propriedade, com o Produção). o dos
objetivo de que as comprovadas na colaboradores.
mesmas venham a área;
ser observadas e Introduzir
adotadas pelos sistemas
demais produtores. racionais de
trabalho.

PROCEDIMENTO PARA CAMPO DE DEMONSTRAÇÃO

PLANEJAMENTO:

Este método tem sentido educativo para o proprietário e se constitui em centro de visitação,
não só para os vizinhos, como também para os agricultores de outras áreas. A propriedade
deverá ter um processo de avaliação contínuo.

25
- A implantação do Campo de Demonstração é realizado em conjunto com produtores,
comunidade, parceiros e extensionista dependendo da necessidade do público. E montado o
plano em conjunto com objetivos bem definidos.

- Deve ser levado em consideração o acesso fácil a propriedade bem como sua visualização.

- O tamanho da unidade deve permitir a eficiência em termos econômicos para cada local e
será em função da técnica ou do produto que será introduzido e do tipo de atividade em foco.

- Elaborar o orçamento das despesas: materiais, equipamentos, inclusive de serviços de


terceiros se necessário e verificar os recursos.

- a escolha do local a ser instalado co Campo de Demonstração deverá ser de acordo com toda
comunidade. O proprietário deverá ser de confiança de todos e gostar de receber visitas, ser
receptivo as orientações.

- É interessante, para controle, anotar o nome, endereço de todos visitantes.

- Realizar divulgação do que está sendo demonstrado.

- Munir o proprietário com informações para que o mesmo tenha condições de repassar.

- Elaborar o relatório final

TEMPO ESTIMADO:
- Depende da tecnologia a ser mostrada ou a natureza do produto.

AVALIAÇÃO
Contínua a cada etapa, dos coordenadores e participantes

18. UNIDADE DE OBSERVAÇÃO - UO

DEFINIÇÃO UTILIZAÇÃO VANTAGENS LIMITA- COMBINA-


ÇÕES ÇÃO

Método utilizado para Para contatar, Permite auto- Em Combina-


comprovar a através de treinamento determinado se com
conveniência de observação, a para os s locais se visitas e
introduzir os resultados viabilidade de técnicos; torna difícil a reuniões
de prática ou técnicas uma determinada escolha de
efetuadas em prática em uma Verifica o cooperadore
condições diferentes; cultura, ou desenvolvi- s para
criação. mento de instalar a
Comprovar a novas práticas; unidade.
viabilidade de Instala-se uma
unidade de Veículo entre
aplicação de técnicas
(inovações) observação para pesquisa e
obter informações extensão.
preliminares.

26
PROCEDIMENTO PARA UNIDADE DE OBSERVAÇÃO

PLANEJAMENTO:

- Exige preparo rigoroso com muito cuidado, atenção, interesse e capricho;


- Escolha adequada do cooperador (produtor). Participação voluntária.
- Usar delineamento estatístico de preferência
- Formar comissão, elaborar regras e divulgação.
- A unidade de observação poderá mostrar que a tecnologia não é viável para a região, mas
nunca poderá fracassar, exceto quando ocorrem fatores incontroláveis de tempo,
- Criar comissão para apurar resultados.

TEMPO ESTIMADO:
- Conforme o produto da unidade.

AVALIAÇÃO
De todos que participam d unidade de observação.

19. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO - DR

DEFINIÇÃO UTILIZAÇÃO VANTA- LIMITAÇÕES COMBINA-


GENS ÇÃO

Método que Para introduzir novas Constitui Difícil encontrar Combina-


vista demonstrar práticas; um um bom se com
resultados de exemplo demonstrador; Visitas,
uma prática já Fornecer, a nível local, local de Reuniões,
comprovada uma prova do valor a viabilidade Demanda Excursões,
viabilidade de uma grande tempo; Cursos.
experimentalme de técnica;
nte, mediante prática recomendada.
O Não se adapta a
comparação com Comprovar viabilidade e todas as
demonstra
os resultados adequação de práticas práticas
obtidos com uma dor torna-
às condições locais, se uma agrícolas.
testemunha; utilizando os métodos fonte de Exige
É motivador e da pesquisa; divulgação comparação
Instrucional Comparar técnicas da técnica. entre
rotineiras e tradicionais tratamento
com as novas atual e anterior
recomendações.

PROCEDIMENTO PARA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

27
PLANEJAMENTO:

- Montar critérios para seleção da propriedade e produtor (demonstrador), levando em


consideração que a propriedade deve ser de fácil acesso e com facilidade de ser vista.
- Realizar um planejamento criterioso, mostrando o tamanho das DRs, elaboração dos planos
demonstrando as comparações pretendidas, calendário de atividades, equipamentos e
materiais necessários, recursos e as despesas, caderno de anotações do produtor.
- O produtor pode demonstrar uma ou mais práticas, realizando comparações entre uma e
outra ou mais práticas.
- A prática será executada pelo próprio produtor sob a supervisão constante do extensionista.
Instruir o proprietário,
- Criar sistema de controle das atividades e divulgação mostrando a razão do estabelecimento
da prática e que resultados são esperados e conseguidos,
- Realizar um cronograma de utilização com outros métodos.

TEMPO ESTIMADO:
- Pode ser a curto, médio e longo prazo, dependendo da prática demonstrada..

AVALIAÇÃO
Dos envolvidos com a Demonstração de Resultados.

20. PROPRIEDADE DEMONSTRATIVA - PD

DEFINIÇÃO UTILIZAÇÃO VANTAGE LIMITA- COMBINA-


NS ÇÕES ÇÃO

Método utilizado Para a difusão dos Possui Dificulda- Combina-se


pelo técnico, sistemas de produção das poder de de de com visitas,
envolvendo todas as culturas ou das criações e persuasão; bons Excursões,
práticas das culturas seus resultados coopera- Cursos,
ou criações da Excelente Reuniões,
econômicos; dos.
propriedade, com o fonte de Rádio,
objetivo de Fornecer dados para divulgação; Jornal, TV.
definir índices
transformá-la em Serve de
uma empresa econômicos de
propriedades rurais na modelo
agrícola; para a
condução de seus
Executado numa negócios; utilização
propriedade de outros
representativa do Servir de pólos de debate métodos.
município, e motivação visando
possíveis mudanças
considerando os
recursos naturais, o tecnológicas.
tamanho e o Criar na comunidade um
volume da exemplo vivo
produção. de técnicas que se quer
introduzir.

28
PROCEDIMENTO PARA PROPRIEDADE DEMONSTRATIVA

PLANEJAMENTO:
- Planejar a PD no município.
- Montar o plano seguindo a ordem dos objetivos, justificativa, informações sobre a
propriedade demonstrativa, cronograma de atividades, materiais utilizados, orçamento,
recursos, início e final do trabalho.
- A seleção do bom colaborador é fundamental, pois em grande parte o sucesso ou fracasso do
método dependerá desta escolha.
- Na instalação da propriedade é interessante toda a comunidade participar.
- Este método tem sentido educativo para o proprietário e torna um centro de visitação para
os vizinhos e outros produtores
- Por ser um método eficaz será utilizado em reuniões práticas, cursos, receber excursões, dias
de campo. Os métodos massais também serão utilizados na PD.
- Analisar todos os resultados e fazer a divulgação.

TEMPO ESTIMADO:
- Depende da produção, produtos, animais que serão trabalhados.

AVALIAÇÃO
- Deve ser avaliado continuamente, mais uma avaliação anual a fim de receber reformulações
ao plano de execução.
- Cada ano fazer uma análise financeira da propriedade a fazer de fazer comparações.
- Analisar os melhoramentos alcançados da família.
- Analisar a aplicação deste método.

21. ENSAIO

DEFINIÇÃO UTILIZA- VANTA- LIMITAÇÕES COMBINA-


ÇÃO GENS ÇÃO

Método planejado pelo Identificar Permite Difícil Visita,


extensionistas conjuntamente se uma verificar o encontrar bom reunião,
com a pesquisa, visando nova desenvol- cooperador; palestra
comprovar, em condições locais, tecnologia vimento
a aplicabilidade de uma se adapta de novas Demanda
tecnologia, as pesquisas ou não é práticas grande tempo.
realizadas em estações região. ainda não
experimentais. testadas,
a nível
É um método típico da pesquisa e local.
da experimentação.

PROCEDIMENTO PARA ENSAIO

PLANEJAMENTO:

29
- É um método planejado que destina comprovar, em condição local, a aplicabilidade de uma
tecnologia, cuja vantagem foi previamente estabelecida, ou comprovada em condições
semelhantes, em investigações nas estações de pesquisa.

- É um método típico da pesquisa e da experimentação, sendo algumas vezes empregado pela


extensão rural.

TEMPO ESTIMADO:
- Vai depender do conteúdo do ensaio

AVALIAÇÃO
Dos coordenadores e participantes

22. TREINO E VISITA (T&V)

DEFINIÇÃO UTILIZA-ÇÃO VANTAGENS LIMITA- COMBINA-


ÇÕES ÇÃO

Método planejado. É um modelo Cria fluxo sistemático de Visão Visitas,


de organização informações entre os segmen- reuniões ,
Consiste, do trabalho participantes; tada do exposição,
basicamente, na que sistema excursão
formação de uma Libera o tempo do
compreende pesquisador para
rede sistêmica e ações O sistema
atividades específicas de Transfe- treino e
contínua sistêmicas de pesquisa e validação de rência visita
envolvendo, de todas as tecnologias a serem visando conjugado a
forma participativa, instituições que difundidas; aumento uma série
a pesquisa a se propõem a produti- de
EMBRAPA e IAPAR, a desenvolver Fortalece a ligação entre atividades
vo
assistência técnica, as instituições parceiros; de apoio
projetos em
cooperativas e os contribui
difusão e Forma especialistas na
produtores rurais; para se
transferência ATER nas novas alcançar um
de tecnologia. tecnologias; número
Organização do
produtor e da expressivo
Aumenta a segurança da de produto-
produção, para o
atuação do técnico de res, por
enfrentamento de
campo; processos
desafios a montante
e a jusante da de
Retroalimentação da comunica-
produção, bem como
metodologia, dando voz ção grupal e
o acesso à tecnologia
e vez ao produtor e a de massas.
e ao conhecimento;
difusão do banco
tecnológico existente.

30
PROCEDIMENTO PARA TREINO VISITA

PAPEL DO ESPECIALISTA- PAPEL DO TÉCNICO DE PAPEL DO


(Monitor) CAMPO (Executor) PESQUISADOR

Manter-se atualizado dentro da Participar das reuniões de Buscar interpretar e


cultura; através de treinamentos, repasse dos assuntos tratados gerar informações a
auto aperfeiçoamento; entre monitores e partir de Pesquisa
básica, aplicada,
pesquisadores;
Intercâmbio com os acadêmica e/ou
pesquisadores sobre os problemas Organizar grupo de literatura e analisar
essas informações
práticos dos produtores e técnicos produtores; não menos de 8 e
junto dos especialistas
de campo; não mais de 15;
Acompanhar por
Planejar e executar testes de Ter reuniões periódicas com
amostragem os
validação em conjunto com os produtores para o repasse trabalhos de campo
pesquisadores e técnicos de das informações obtidas; que estão sendo
campo na sua micro região de executados
atuação; Retomar informações sobre a
implementação das inovações Participar de
Repassar ao técnico executor as difundidas; avaliações periódicas,
informações debatidas na reunião observando as
Participar de avaliações informações colhidas
dos monitores;
períódicas, observando as pelos técnicos de
Participar de avaliações periódicas, informações colhidas no campo
observando as informações campo
colhidas pelos técnicos

FLUXO SISTEMÁTICO DE INFORMAÇÕES

31
23. MEIOS USADOS COMO MÉTODO

DEFINIÇÃO UTILIZAÇÃO VANTAGENS LIMITAÇÃO

MÉTODO

Rádio É um meio planejado Para transmitir Atinge grande Não se


em que o informações gerais; número de podem
extensionistas atinge pessoas; repetir os
um público Divulgar os ensinamen-
indeterminado, trabalhos; Imediatismo e tos no
transmitindo velocidade na mesmo
Criar o mudar propagação da
conhecimentos, atitudes básicas; momento;
motivando para notícia.
mudanças de hábitos e Sugerir novos Não ensina
atitudes, e divulgando procedimentos;
o trabalho através de
Convencer e
uma emissora de
persuadir pessoas.
rádio.

Jornal. É um meio planejado Quando desejamos Permite Não ensina


Revistas que usa a palavra motivar informar periodicidade.
impressa para periodicamente o
transmitir informações público.
a um grupo
indeterminado de
pessoas.

TV É um meio planejado Para informações Produz força de Não funciona


através do qual é gerais; atração da para fins
atingido um público atenção; didáticos;
indeterminado, para Apresentar ao
transmissão de público urbano os Grande poder O tempo
conhecimentos, problemas do meio de difusão; gasto em
motivação para rural e diretamente produzir
relacionadas com Poder de programas é
mudanças de hábitos e promoção,
de atitudes e para os primeiros. maior que
concentra em outros
envolvimento e interesses.
divulgação, utilizando métodos.
uma emissora de É caro
televisão.

32
24. EVENTOS UTILIZADOS NA EXTENSÃO RURAL

EVENTO:

São inúmeras definições de vários autores sobre o que é evento. A palavra latina Eventus,
significa acontecimento.

O Dicionário apresenta dois sinônimos para o termo evento: acontecimento e sucesso.

Para o Instituto EMATER evento é um acontecimento planejado, inclusive para começar,


acontecer, terminar e o pós término, que reúne um grupo de pessoas para alcançar
determinados objetivos e metas bem definidas, sendo que o sucesso é um deles.

Podemos dizer que o evento é uma ferramenta estratégica de comunicação, utilizada para
informar e mobilizar públicos de interesse da Instituição. Ocorre de forma articulada com
outras ferramentas visando atingir os objetivos propostos.

Lembrando que organizar eventos necessita de trabalho, dedicação, atitude, iniciativa, bom
senso, criatividade e competência, para conseguir um resultado eficaz e eficiente. Para
alcançar êxito o extensionista precisa atuar de maneira ordenada e conhecer cada uma das
etapas par a execução: planejamento, organização, execução e o pós-evento.

Os métodos apresentados acima também podem ser considerados como evento.

Para relatórios do Instituto EMATER são metodologias.

25. TIPOS DE EVENTOS


Na realidade o mais importante destas classificações é ter a informação correta para se
PLANEJAR um evento de acordo com o objetivo proposto

Giaclagia (2006, p.40) destaca que, quanto à PERIODICIDADE os eventos podem ser:

 Esporádicos – são eventos que acontecem de maneira pontual, sem período fixo de
realização.
 Periódico – já possui período fixo de realização (como por exemplo, os grandes
eventos que a Emater participa).
 Eventos de Oportunidade – são aqueles que surgem aproveitando um momento
oportuno como os eventos que irão acontecer durante o período do aniversario do
Instituto.

Abrangência dos Eventos: Podem ser em nível de Local, Regional territorial e ou


estadual.

26. PLANEJAMENTO DOS EVENTOS

33
Um dos primeiros passos para a ação do evento é traçar o perfil detalhado do que queremos
antes, durante e após sua efetivação. A organização de um evento requer pelo menos quatro
fases: planejamento, coordenação, organização e implantação.

27. QUADRO – Sugestão de Planejamento de Eventos

 Objetivo
 Público
PLANEJAMENTO  Definir estratégias: (nome, local, data,
INICIAL duração e programação (cronograma de
atividade)

 Apoio operacional
 Infraestrutura física: local onde o evento
ORGANIZAÇÃO
se realizará (sala, auditório, comunidade)
 Condições de acesso

 Apoio logístico
 Equipamentos audiovisuais, elétrico, eletrônico
ORGANIZAÇÃO  Bandeiras, mastro, suporte e outros objetos
 Peças de comunicação/divulgação
 Transporte, hospedagem

 Apoio de pessoal
 Recursos humanos
ORGANIZAÇÃO  Operadores de gravação, audiovisual, som e luz
 Mestre de cerimônia
 Coordenador, anfitrião do evento

 Custos
 Decoração
COORDENAÇÃO /  Recepção e credenciamento
 Check List
EXECUÇÃO
 Cerimonial e protocolo

 Análise e avaliação
AVALIAÇÃO  Relatório Final
 Prestação de Contas

 Monitoramento
PÓS EVENTO  Acompanhamento de resultados

Fonte: Manual de Eventos IFSP, 2015 são Paulo

34
28. SUGESTÃO DE EVENTOS UTILIZADOS NO INSTITUTO
EMATER.
SÍNTESE DOS OBJETIVOS X TIPOS DE EVENTOS

OBJETIVO TIPOS DE
EVENTOS

Ampliar o entendimento sobre os espaços rurais, mostrando suas


funções além da produção agropecuária, como sua vocação para a
conservação ambiental, sua função social e cultural. CAMINHADA

- A metodologia das caminhadas produz resultados que aliviam vários


fatores importantes, como a interação do público urbano com o rural, a
educação dos envolvidos e a interatividade entre os agricultores
familiares e a realização de novos negócios.

- Estimula e promove o desenvolvimento territorial sustentável.

- Propicia uma oportunidade para os agricultores familiares divulgar e


comercializar os produtos e serviços das suas propriedades e
comunidades.

- Resgata a autoestima das famílias que participam dos circuitos.

- São internacionalmente conhecidas como “esportes Populares”.

Esclarecer um tema ou tomada de decisão, apresentado por um


profissional de renome e com notório saber do assunto.
COLÓQUIO
- Semelhante à conferência. Utilizado para classes específicas.

- Restrita para discutir um tema específico e destinado para esclarecer


dúvidas e levar a tomada de decisão.

- Após a apresentação do tema, o plenário deve ser dividido em grupos


para debates e estudos e os resultados apresentados. A decisão final
fica por conta da votação do plenário.

Promover a transparência pública e estimular a participação da


sociedade no acompanhamento e controle da gestão pública, CONFERÊNCIA
contribuindo para um controle social mais efetivo e democrático que
garanta o uso correto e eficiente do dinheiro público.

- É uma instância de participação social

- Visa a um público específico que demonstra familiaridade com o


assunto abordado.

35
- Pode acontecer a nível municipal, estadual e nacional.

- Serve para apresentar um determinado assunto informativo, técnico


ou científico por um especialista, para um grande número de pessoas
com debate ou não.

- As conferências de políticas públicas são definidas oficialmente como CONFERÊNCIA DE


espaços institucionais de participação e deliberação acerca das POLÍTICAS
diretrizes gerais de uma determinada política podendo assumir caráter PÚBLICAS
consultivo ou deliberativo.

- É um espaço democrático aberto pelo poder público e articulado com


a sociedade para que todos possam participar na elaboração e
avaliação de políticas públicas.

Está sempre vinculada a um conselho de política pública ou um tema


que esteja em debate na sociedade.

Antes de se realizar uma conferência nacional, sempre ocorrem as


conferências municipais, regionais ou territoriais e estadual.

Enfocar determinados tópicos, transmitir artigos ou textos


especialmente preparados para esta ocasião, expor proposições ou
realizar um intercâmbio de conhecimentos. CONGRESSO

- Reunião formal e periódica com grupos de profissionais com o mesmo


interesse,

- Promovido geralmente por entidades associativas.

- No final do congresso, é necessário reservar um espaço para as


perguntas ou para o diálogo.

- Após debater e chegar a conclusão do tema geral pode ser exposto em


subtemas e apresentados em diferentes tipos de eventos como, por
exemplo, painel, conferência, debate, mesa redonda simpósio, mostra,
exposição feira.

- As conclusões dos temas poderão ser adotadas no todo ou em parte.

- É planejado por uma comissão organizadora, que elabora e aprova o


regulamento e o regimento.

- As apresentações, trabalhos e propostas são reunidos em um só


documento, entregue aos congressistas, junto com as conclusões do
evento.

36
- Duração de cindo dias e sua realização anual e bienal.

Buscar a integração, o conhecimento recíproco dos seus participantes,


a troca de experiências, a reciclagem, a avaliação, a homogeneização
de procedimentos, comportamentos, submetendo-se a certos
CONVENÇÃO
estímulos coletivos para que possam agir em defesa dos interesses da
instituição promotora.

- Funciona como um congresso, mas o público é diferente. Na


convenção, há uma ligação entre os participantes, se envolvendo nas
atividades e há uma exposição maior de assuntos por várias pessoas
com a presença de um coordenador.

Detalhar determinado assunto ou conjunto de temas com o foco de


“construir” “treinar” ou “ensinar a fazer”, contendo teoria e ou
prática. CURSOS

- Sua duração depende da modalidade do curso, presencial, a distância,


qualificar, requalificar, especializar.

- Duração - Carga horária mínima de 8 horas com processo de


avaliação.

Defender um ponto de vista geralmente antagônico e polêmico.

- Reunião entre duas ou mais pessoas. DEBATE

- Exige a presença de um moderador ou mediador que coordena os


trabalhos, estabelecendo regras.

- Pode ser aberta ao público, mas não participa com perguntas.

- Perguntas só pelo mediador, por um debatedor ou pessoas


especialmente convidadas.

- Podem-se organizar debates através da Internet, seja em


videoconferências, chats ou fóruns.

37
Trocar ideias, networking, aprendizado, conversação, demonstração e
interação entre pessoas.
DESCONFERÊNCIA
- Está ganhando popularidade na com unidade hi-tecn como fóruns
auto-organizados.

- É baseado na premissa de que, seja qual for o tipo de profissão, as


pessoas na audiência, não apenas as selecionadas para falar no palco,
tem pensamentos interessantes, insight, e habilidades para
compartilhar.

- É um encontro centrado em um tema ao propósito guiado pelos


participantes.

- Esse termo foi aplicado, ou autoaplicado, para uma ampla gama de


manifestações que tentam evitar um ou mais aspectos de uma
conferência convencional, como por exemplo, custos elevados e
apresentações patrocinadas.

Divulgar, testar novas tecnologias e práticas agropecuárias para


sensibilizar, motivar e despertar no público participante resultados
que maximizem a sua produtividade. DIA DE CAMPO

- Sua execução tem caráter prático, e é útil para observar as várias


práticas em uso numa determinada propriedade ou em uma Estação
Experimental ou em outros locais adequados.

Debater temas polêmicos apresentados por representantes dos grupos


participantes, expondo, informando e buscando possíveis resoluções ENCONTRO
de conduta a serem tomadas para algum tipo de problema de
profissionais de determinadas áreas

- Recomenda-se um coordenador para coordenar os trabalhos que


podem ser em forma de palestras, conferências, mesa redonda, painéis.

Conhecer alternativas viáveis nas soluções de problemas,


despertando interesse em inovações rentáveis, participando de forma EXCURSÃO
grupal da discussão e solução de problemas comuns.

- Os grupos com interesses comuns visitam um local ou vários locais


com bons trabalhos, como unidade de demonstração, experimentos,
demonstração de resultados e outras atividades agropecuárias e sociais
bem conduzidas.

Demonstrar divulgar publicamente produções em painéis ou stand.

- Pode ser de caráter permanente ou temporário, fixo ou itinerante. EXPOSIÇÃO

38
- A prioridade é divulgação e demonstração de produtos.

- Exposição Educativa – acontece em um local fixo e visa apenas


divulgar, como por exemplo, um vernissage.

Debater ideias com interação maior entre palestrante e público,


buscando participação intensa da plateia, preferencialmente formada
por um grande número de pessoas, sem limitação de número de FÓRUM
participantes.

- A plateia deve ser sensibilizada e motivada para efetiva participação.

- Permite a discussão de problemas mais abrangentes que tratam de


assuntos gerais de setores ou de temas de interesse social ou político.

- Os temas são expostos por orador indicado pelos grupos participantes,


geralmente entidades representativas de segmentos da sociedade, e
apresentados à mesa de trabalho, constituída por autoridades ou
especialistas.

Trocar experiências e saberes de relações recíprocas de ordem


comercial, cultural social entre instituições ou nações.
INTERCÂMBIO
Dialogar com pessoas de grupos e classes sociais iguais

- Busca o desenvolvimento do participante na atividade afim.

- Possibilita aos participantes do grupo visitante a ampliação de


conhecimento da experiência existente a fim de que possa aperfeiçoar
o conteúdo visto.

Discutir periodicamente assuntos de interesse de um grupo


profissional.
JORNADA
- Encontros de âmbito regional.

- Similar ao congresso, porém menor em alcance e número de


participantes.

- Promovidas por entidades de classe.

- Tem duração de vários dias.

- Conclusões podem servir de diretriz para a classe.

Discutir um tema principal com debate posterior, através de


expositores que apresentam suas ideias, moderadas por um
coordenador. MESA REDONDA

39
- O público tem permissão em participar. Mas os expositores não
debatem entre si.

- Normalmente está inserida em eventos mais abrangentes e utilizada


quando o assunto ainda não está consolidado e suscita discussões.

- Pode ter caráter decisório, onde os membros decidem de forma


democrática o destino de algo.

- Serve para confrontarem com os diferentes pontos de vista. – Pode


ser fechado só com um pequeno grupo ou aberta ao púbico.

Expor bens, produtos e peças artísticas para divulgação histórica, sem


objetivo de venda podendo ser itinerante ou não.
MOSTRA
- Mostra científica visa estimular e divulgar a produção de trabalhos
científicos e inovações tecnológicas e metodologias que podem
contribuir para o desenvolvimento de uma área do conhecimento.

- Reunem participantes que exibem e/ou demonstram seus trabalhos


pessoalmente utilizando recursos diversos (imagem, vídeo, som,
desenhos, textos) para ilustrar a apresentação

Agilizar e garantir um objetivo, mobilizando coletivamente com ajuda


mútua e prestada gratuitamente.
MUTIRÃO
- O auxílio que prestam uns aos outros membros de uma determinada
comunidade é através de um sistema de rodízio e sem hierarquia.

- Serve para somar esforços para resolver problemas iguais, tendo


também como benefício comum.

Construir ou reformar coletivamente um determinado produto ou


tema.
OFICINA
- É a construção coletiva de um saber, de análise da realidade, de
confrontação e intercâmbio de experiências, em que o saber não se
constitui apenas no resultado fim do processo de aprendizagem, mas
também no processo de construção do conhecimento.

- Pode ser parte integrante da programação de eventos de maior porte.

- Serve para discutir e tratar de problemas e potencialidades.

Explanar e esclarecer uma visão sobre determinado tema ou assuntos


diversos.
PAINEL
- É derivada da mesa redonda.

40
- Em geral o painel é desdobrado em duas etapas: 1ª)
Denominada de painel de debate ou exposição, quando há a
apresentação e discussão dos painelistas e não se permite que o
público formule perguntas. O orador principal tem em torno de 15
minutos e os demais painelistas 10 minutos.

2ª) Painel de interrogação, momento em que os expositores respondem


inicialmente as perguntas dos colegas da mesa e debatem entre si. Em
seguida abre-se para as perguntas do público. Ao final é feito um
resumo de cada posição por dois minutos. O orador principal terá até
três minutos para consolidar sua opinião.

- Os debatedores são profissionais renomados nos meios em que


atuam o que não acontece necessariamente na mesa redonda. Além do
presidente, o painel poderá ter um coordenador e um moderador.

- É uma forma de apresentação dos resultados dos trabalhos realizados


em torno de um tema. Diversas pessoas ou equipes contrapõem suas
conclusões a partir de diferentes pontos de vista ou complementam as
conclusões a partir da mesma perspectiva.

- Reunião questionadora. Resume-se para um grande grupo o teor de


apresentações feitas por um grupo menor, ficando este disposto de
preferência em mesa de semicírculo com o presidente ao centro, para
facilitar as discussões.

Apresentar oralmente de forma sucinta um tema pré-determinado a


um grupo, informando ou ensinando, eventualmente pode incluir a
formulação de perguntas pela plateia. PALESTRA

- Muitas vezes está incluída dentro de outro evento maior.

- As palestras podem ser complementadas de uma visita, demonstração


ou práticas.

- Quem faz palestra é “palestrante” e quem assiste é “palestrista”

- Duração – Sugere-se no máximo 1 hora, incluindo o tempo para as


perguntas.

- Ciclo de Palestras, é uma série de palestras pronunciadas pelos


apresentadores, todos abordando a mesma área de interesse, com
assuntos complementadores ou diferentes.

Difundir tecnologias adequadas às pequenas propriedades.

- Os participantes circulam com veículo, em forma de excursão, dentro RALI


do próprio município ou mais municípios em paradas obrigatórias com

41
percurso definido no tempo cronometrado.

- O próprio agricultor familiar anfitrião expõe o conteúdo, mostrando


suas atividades produtivas e resultados financeiros, sociais e ambientais
obtidos. Com interferência do técnico se for solicitado.

- Em cada propriedade visitada há um técnico de apoio, que intervêm


se necessário.

Discutir, debater e solucionar questões sobre determinado tema


relacionado com suas áreas a fim.
REUNIÃO
- Caracteriza-se como o embrião de todos os tipos de eventos.

- Preocupar com eficácia e resultados concretos.

Criar oportunidade de discussão e capacitação, divulgando,


motivando e integrando o público para procurar alternativa à solução
de desafios comuns.

- São várias ações realizadas durante uma semana que serve para SEMANA
despertar a atenção e o interesse do público, buscando soluções ESPECIAL
eficazes e rápidas, dinamizando as atividades prioritárias de um
programa de trabalho.

- Envolver a comunidade para solucionar problemas comuns.

- Informar e motivar sobre atividades ou práticas.

- Comemorar datas de caráter social ou cívico.

- Exige a necessidade de combinação de vários outros métodos


complementares e independentes, por exemplo, reunião, exposição,
cursos dentre outros.

Estudar, investigar, analisar, debater e interpretar um ou mais temas,


sob orientação de um especialista e propor alternativas para resolver SEMINÁRIO
questões levantadas.

- Caracteriza-se pela exposição de um orador seguida de debate com o


auditório.

- A dinâmica do seminário divide-se em exposição, discussão e


conclusão.

- É um encontro de especialistas em um assunto específico. Os oradores


apresentam um estudo sobre o tema e depois debatem com a plateia
que tem quase ou algum conhecimento prévio do assunto a ser

42
debatido.

- É uma reunião na qual "semeiam-se" ideias, pois suscita o debate


sobre determinados temas, até então pouco estudados.

- Um seminário pode ter a duração de um dia ou até várias semanas.

Discutir e debater um determinado tema com o público assistente. São


apresentadas as impressões sobre um determinado assunto que é
colocado em debate. SIMPÓSIO

- O público ao participar de modo ativo dos trabalhos, mediante


intervenções fornece clima para desenrolar os trabalhos.

- O coordenador ou moderador no final apresenta uma conclusão


representando a maioria das opiniões que é submetida à aprovação do
grupo e transformada em documento que servirá de orientação para a
área.

- É um derivado da mesa redonda, possuindo como característica o fato


de ser de alto nível, com participação de aspectos diferentes de
determinados assuntos. E os expositores não debatem ente si,

- Aqui não são apresentadas as conclusões de uma pesquisa, mas sim


impressões sobre um determinado assunto que é colocado em debate.

- Após a apresentação, a plateia participa com perguntas à mesa,


escritas e identificadas, sem teor de polêmica.

Acessar infinidade de conteúdos através da internet

- Significa um sistema de informações ligadas através de hipermídia WEB


(hiperligações em forma de texto, vídeo, som e outras animações
digitais).

- A internet é ligada a um navegador (browser), como por exemplo:


Google, Mozilla Firefox, Internet Explorer, Opera, Chrome, Safari, etc.

- O termo web, com referência à rede mundial de computadores,


proporcionou a criação de diversos neologismos associados à internet.

- Qualquer termo que tenha como prefixo ou sufixo a palavra web, está
relacionado com a sua divulgação num meio virtual, a internet. Por
exemplo, Webconferência, webcasting, Website, Webmaster, servidor
Web, Web Services, Web messenger, Web imóveis, Web torpedos,
Webcam, etc.

43
Apresentar, esclarecer, discutir um determinado tema com
participantes de diferentes lugares ao mesmo tempo, através de
meios eletrônicos e audiovisuais que permite a interação entre os 1.
participantes. WEBCONFERÊNCI
A

- É uma modalidade de reunião ou encontro virtual realizada pela


internet através de aplicativos ou serviço, com possibilidade de
compartilhamento de apresentações, voz, vídeo, textos e arquivos via
web.

- Não necessita de equipamentos especiais, como o caso de


teleconferências (que precisam de antena parabólica) e
videoconferências (salas especificamente preparadas para este fim com
vários equipamentos).

- Pode ocorrer tanto através de uma aplicação específica instalada em


cada um dos computadores participantes, quanto através de uma
aplicação web que executa dentro do Navegador bastando digitar o
endereço do site onde será a webconferência, a maioria das vezes é
necessário um pré- cadastro.
Transmitir áudio e vídeo utilizando a tecnologia streaming* media.

*Streaming (fluxo de mídia) - é uma forma de distribuição de dados e 2. WEBCAST


conteúdos através da Internet.

- A comunicação na Webcast é de uma via apenas, ou seja, somente


uma pessoa fala e as outras assistem.

- A interação entre os participantes e consultas é limitada apenas ao


chat, podendo conversar entre si ou enviar perguntas ao palestrante.

- Um mediador analisa as perguntas do chat e repassa os


questionamentos aos palestrantes.

- Além do vídeo e do chat existe um espaço denominado Mural, onde


são apresentadas informações adicionais, como por exemplo, slides,
dados sobre o palestrante, etc.

- A transmissão da apresentação deverá ser realizada através de uma


sala com equipamentos específicos.

- A recepção pode ser em salas ou individualmente no computador.

Compartilhar um assunto dinâmico e fiel ao ambiente presencial.

- É uma opção gratuita que oferece o recurso de conferência web 3. WEB


totalmente focada na interatividade, disponibilizando todo o aparato

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para apresentar e discutir um assunto de interesse. REUNIÃO

- Pode ser visto como uma ferramenta de EAD (ensino a distância), mas
pode ser abrangida a outros papéis, tais como Webinars (web
seminários) ou reuniões corporativas.
Detalhar, aprofundar, analisar a discussão sobre temas específicos e,
para isso, apresenta casos práticos.

- É uma palestra dividida em duas partes: teórica e prática. O público WORKSHOP


participa intensamente.

- Deve ser feita com grupos pequenos.

- Normalmente possui um moderador e um ou dois expositores. A


dinâmica da sessão divide-se em exposição, discussão em grupos ou
equipe e conclusão.

- Podem ser realizadas isoladamente ou dentro de outro evento.


Considera uma atividade de intercambio entre os participantes.

- Pode estar atrelado a uma conferência, em que são discutidos outros


assuntos relacionados ao tema do workshop.

OBS. O conteúdo do quadro acima é somente uma reflexão relacionando com o objetivo de
cada evento. Para maiores aprofundamentos se faz necessário buscar bibliografias mais
detalhadas, levando em consideração que cada evento possui dispositivos pedagógicos para
dinamização do processo ensino-aprendizagem.

29. CHECKLIST

Deverá ser elaborada uma “Lista de verificações” ao organizar qualquer tipo de evento,
sistematizando as ações necessárias, tarefas a serem cumpridas, materiais a serem comprados,
ou seja, é uma lista onde você coloca itens que podem fazer falta em alguma tarefa ou em algo
que esteja planejando ou executando, evitando assim futuros esquecimentos, falhas, faltas.
Ele pode ser usado não só para o Instituto realizar os eventos e as metodologias, mas por
qualquer pessoa que quer organizar algo a ser feito. Deverá ser respeitado os prazos para a
execução do evento, o qual vai permitir o acompanhamento e desenvolvimento dos trabalhos

“Uma checagem simples é a chave de prevenção


para que um pequeno engano não se transforme
num desastre de enormes proporções”.
médico Atul Gawande

45
29.1 MODELO DE CHECKLIST.

SUGESTÕES PARA COMEÇAR A ELABORAR O CHECKLIST

PLANEJAMENTO DATA RESPONSÁVEL


Reunir os idealizadores para uma reunião de briefing
Elaborar o projeto
Submeter o projeto à aprovação

ORGANIZAÇÃO DATA RESPONSÁVEL

Definir a equipe de trabalho


Elaborar o checklist
Visitar o local do evento e verificar as condições técnicas
Confirmar as disponibilidade do local e formalizar a reserva do espaço
Definir a programação das atividades
Criar a identidade visual para o evento
Criar as peças para divulgação
Produzir as peças (fichas de inscrição, cartazes, faixas de mesa,
pastas, folhetos, crachás, certificados, programa, formulário para
perguntas, questionário de avaliação, credenciais para imprensa,
credenciais para estacionamento, faixas, entre outros).
Definir a lista de convidados
Elaborar, produzir e expedir os convites
Elaborar lista de confirmação e escusas
Destacar e treinar equipe para o receptivo às autoridades
Prever local para estacionamento
Reservar os lugares destinados às autoridades e aos convidados
Elaborar nominatas
Redigir e submeter à aprovação o roteiro da solenidade
Mapear as necessidades de mobília, tapetes, púlpitos para os
pronunciamentos, etc.
Mapear as necessidades de recursos de sonorização, projeção e
gravação de imagens
Definir local para atendimento à imprensa
Providenciar recursos tecnológicos para a sala de imprensa
Definir data, equipe e período de montagem do evento
Providenciar suporte médico para emergências
Encaminhar press kit, fazer contatos e atuar na assessoria de imprensa
do evento
Mapa de distribuição do material de divulgação
Tabela de controle do material publicado
Definir necessidade de treinamento da equipe
Definir local para montagem de copa de apoio a coquetéis, coffee-
breaks e outros serviços
Definir equipe para cobertura do evento

EXECUÇÃO DATA RESPONSÁVEL


Mostrar o evento (organizar os móveis, tapetes, tablados, praticáveis
etc.)
Instalar equipamentos (telas projetores de imagens, computadores,
impressoras, máquinas copiadoras, telefone, fax, etc.)
Testar os equipamentos
Reunir os profissionais de apoio para informes atualizados
Dar suporte ao trabalho ao mestre de cerimônia durante todo o evento

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Organizar material de apoio (livro para registro de presença, lista de
confirmação e escusas, nominatas, roteiros, mastros, bandeiras,
hinos, guarda-chuvas, cartões para reserva de lugares, entre outros)

PÓS-EVENTO DATA RESPONSÁVEL


Desmontar as instalações
Devolver mobílias e equipamentos
Vistoriar, reorganizar e limpar o local do evento
Formalizar os agradecimentos
Prestar contas
Classificar e arquivar documentos
Classificar e arquivar os registros audiovisuais
Emitir certificados
Tabular e analisar os questionários de avaliação
Elaborar e compartilhar o relatório fiscal do evento
Fonte: Manual de Organização de Eventos do Senado federal – p. 39 - 2013

30. ORÇAMENTO
O orçamento deverá ser de acordo com a fonte solicitada, obedecendo todas as normas de
cada fonte já planejada. O quadro é uma sugestão.

DESCRIÇÃO UNIDADE QUANT VALOR.UNIT VALOR.TOTAL


SERVIÇO DE COORDENAÇÃO / PESSOAL
Empresa Organizadora Diária
Mestre de cerimônia unidade
Canto / instrumental unidade
Apresentação Grupo unidade
Folclórico
Recepcionistas unidade
Assessoria de imprensa unidade
Sub total
Comunicação / suporte Gráfico
Folders
Criação materiais
1.Painel
PLANEJAMENTO
de fundo DE ENSINO
Baners “Quem sabe aonde quer chegar, escolhe o caminho certo
brindes
e o jeito certo de caminhar” Thiago de Mello

31. PLANEJAMENTO DE ENSINO

Para atuar nas propostas extensionistas, nós da extensão rural teremos que desenvolver
atividades de caráter educativo que exigem ações organizadas, ou seja, planejadas.

PLANEJAR significa prever, organizar, antecipar, sistematizar, maximizar, vislumbrar


resultados. Devendo ser avaliado e reavaliado, segundo critérios científicos.
Conforme a definição do dicionário Houaiss, planejar é elaborar um plano,
projetar. Organizar um plano ou roteiro. Ter a intenção ou pretender algo.
O planejamento nos ajuda a traçar metas de onde, como e o porquê
de se alcançar determinados objetivos. O planejamento funciona
como um facilitador, pois ajuda a alcançar metas preestabelecidas.

47
DEVEMOS ANALISAR:

Existem algumas reflexões que devem preceder o planejamento. Essas reflexões auxiliam em
sua construção. É preciso pensar para quem se direciona o que se está planejando e para quê
vão servir as suas ações. Seguem alguns exemplos:
• O que se pretende fazer, o porquê e para quem?
• Que objetivos pretende-se alcançar? A que fim destina o curso?
 Qual o propósito do curso? Qualificar (ampliar conhecimento), Requalificar (desenvolver
habilidade), Especializar (mudar de atitudes).
• Que estratégias serão utilizadas para alcançar tais objetivos?
• Quanto tempo será necessário para alcançar os objetivos?
• Quais os resultados pretendidos? A curto, médio e longo prazo.
• Há possibilidade dos resultados serem atingidos?
• Como avaliar se os resultados estão sendo alcançados?

“Planejamento é um processo, uma dinâmica mental”.

IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO DE ENSINO

 Evitar rotina e a improvisação;  Garantir economia de tempo e energia;


 Contribuir para a realização dos  Organizar o assunto para maior
objetivos; compreensão;
 Promover a eficiência e eficácia do  Estabelecer segurança para o grupo;
ensino;  Evitar falhar através das avaliações.
 Garantir maior segurança na direção
do ensino;
"Se você não sabe aonde quer chegar,
nenhum vento lhe é favorável” Sêneca

CARACTERÍSTICAS DO PLANEJAMENTO DE ENSINO

 Ser elaborado em função das necessidades e das realidades apresentadas pelo público a
ser trabalhado;
 Ser flexível, dar margem a possíveis ajustamentos sem quebrar sua unidade e
continuidade. O plano pode ser alterado sempre que se fizer necessário;
 Ser claro e preciso. Os enunciados devem apresentar indicações bem exatas e sugestões
bem concretas para sua realização;
 Ser elaborado em íntima correlação COM OS OBJETIVOS VISADOS;
 Ser elaborado tendo em vista as condições reais e emitidas de local, tempo e recursos
disponíveis.

Para elaboração de um bom plano de curso ou de um plano de aula (reuniões) é fundamental


que antes se trabalhe no mapeamento do conteúdo, de forma a estabelecer as idéias centrais
que deverão ter destaque e as idéias secundários que deverão ser incluídas. Os exemplos
também são significados, devendo fazer parte do desenvolvimento das aulas.

"Planejamento é o oposto da improvisação”

48
31.1 PLANO DE CURSO:

É a organização de um conjunto de matérias ou de conhecimentos que vão ser desenvolvidos


durante um período relativo à extensão do curso em sim orientado por princípios educativos.
Um plano ajuda a desencadear um ensino mais eficiente, evitando a improvisação e a
inconsistência do conteúdo.

PASSOS BÁSICOS PARA ESTRUTURAR UM PLANO


DE ENSINO-APRENDIZAGEM

PÚBLICO (para quem é o curso). Com base nos objetivos proposto define-se qual é o público a
ser trabalhado. Caracterizar o perfil a partir dos dados quantitativos e qualitativa. A partir
destes dados definiu objetivos, conteúdo, metodologia, etc.
OBJETIVOS (é o que se pretende alcançar com o resultado final do curso). No plano de curso,
uma etapa básica é o estabelecimento dos objetivos. Devem explicitar os conhecimentos,
as habilidades e as atitudes a serem adquiridas no curso.

31.2 OBJETIVOS EDUCACIONAIS

Abrangem as três áreas de aprendizagem humana;

 Da área cognitiva (conhecimento);


 Da área afetiva/valorativa (atitudes);
 Da área motor (habilidades)

OBJETIVO GERAL (Para que é o curso)


A descrição dos objetivos deve começar
sempre por um verbo no infinitivo

Tem uma abrangência maior, compõem-se da visão global do curso como um todo. É a
interação dos objetivos específicos a serem alcançadas em cada conteúdo ministrado,
focalizam o assunto num sentido amplo, completo, reflexa e permitam interpretações amplas
e subjetivas chamadas de palavras (verbos) abertas. Ex.

49
- Adquirir - Desenvolver - Perceber
- Analisar - Interpretar - Possibilitar
- Conhecer - Aplicar - Proporcionar
- Contribuir

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (o que se quer ao final do treinamento)

Referem-se às ação própria (específicas) de cada conteúdo (aula) desenvolvido, envolvendo


conhecimentos, atitudes e habilidades. Empregam-se palavras (verbos) que indicam ações
observáveis e mensuráveis, chamadas de palavras (verbos) fechadas. Ex.

- Administrar - Discriminar - Manusear


- Apontar - Distinguir - Nomear
- Calcular - Dizer - Ordenar
- Citar - Efetuar - Preparar
- Classificar - Empregar - Reconhecer
- Comparar - Escolher - Reproduzir
- Construir - Escrever - Resolver
- Correlacionar - Executar - Selecionar
- Corrigir - Formatar - Separar
- Definir - Identificar - Observar
- Demonstrar - Indicar
- Determinar - Listar

 Um verbo utilizado sem erro é o Verbo “CONTRIBUIR”

 Existe verbos no sentido vago ou ambíguo, que dão margens de muitas interpretações
por exemplo: abstraia, adquirir, crer, conscientizar, pensar, raciocinar, sentir, saber,
aprender, etc.

CONTEÚDO (que assunto serão tratados).


Organizar os conteúdos de acordo com objetivo de profissionalização. Para definir o conteúdo
é necessário analisar cada objetivo especifico e que conteúdo é preciso ser ministrado para
atingi-los. Mapear os assuntos. O conteúdo tem que ser de interesse e necessário para o
público a ser trabalhado.

MÉTODOS E TÉCNICAS (como fazer o caminho andar).


A boa escolha do método facilitará o processo de ensino aprendizagem. É fundamental para o
sucesso do curso. Dinâmicas, técnicas e ferramentas são os meios utilizados para auxiliar a
aplicação método.

RECURSOS NECESSÁRIOS (meio para chegar ao fim).


Selecionar os Recursos Auxiliares de ensino que são os recursos didáticos, por exemplo, data
show, álbum seriado, flip chart, etc. e os Recursos Humanos necessários para realização o
curso, parcerias, etc.

AVALIAÇÃO (como vai se verificar o resultado de aprendizagem).


Nesse momento define-se como mensurar o resultado o resultado de aprendizagem, é
importante definir quando, como e instrumentos para avaliação de acordo com os objetivos.

50
Exemplo de Plano de curso está no conteúdo acima sobre Curso. (p.16)

32. AVALIAÇÃO DAS METODOLOGIAS


“A avaliação é parte integrante
do processo ensino/aprendizagem”

AVALIAR as metodologias não implica apenas em descrever e mensurar a qualidade da


execução dos métodos, e sim a qualidade dos processos de ensino-aprendizagem, é uma
avaliação educacional, portanto a avaliação é para melhorar o processo educacional em todos
os seus aspectos.

Existem várias técnicas e dinâmicas de avaliação. O processo de avaliação é dividido em três


fases: avaliação do método, do conteúdo e da estratégia metodológica.

AVALIAÇÃO DO MÉTODO:
Avalia a execução do método como ferramenta de trabalho, realizado logo após a execução
do método.

AVALIAÇÃO DO CONTEÚDO:
Avaliar se o objetivo pretendido foi alcançado. Pode ser a curto prazo imediatamente após a
aplicação do método e a médio prazo com a verificação do comportamento do público
participante do método aplicado e os seus resultados.

AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA METODOLÓGICA:

As "estratégias metodológicas" são as formas de abordar os conteúdos. De ensinar e aprender.


Não se trata de dinâmicas de grupo para motivá-los, mas de atividades que têm como objetivo
principal o desenvolvimento de competências profissionais: o estabelecimento de vínculos
afetivos reais, a interação para a realização de tarefas que dependem de trabalho coletivo, o
uso dos conhecimentos disponíveis, o procedimento de estudo, a reflexão sobre a prática, a
avaliação do percurso de formação, o exercício da leitura e escrita, da simulação, da discussão,
da explicitação de pontos de vista, da sistematização, da análise de materiais, situações e
ações do grupo.

Avalia o método executado dentro da combinação de métodos. É a estratégia para alcançar


um objetivo maior, que foi construído com a participação da comunidade, visando o processo
de ensino – aprendizagem.
“A avaliação é um Processo e
Não um Fim”

Segundo SANTOS (2005, p. 23), avaliação é algo bem mais complexo do que apenas atribuir
nota, ela deve estar inserida ao processo de aprendizagem do educando, para saber os tipos
de avaliações que devem ser praticadas dizemos que podem ser:

I. Formativa: tem como objetivo verificar se tudo aquilo que foi proposto pelo educador em
relação aos conteúdos estão sendo atingidos durante todo o processo de ensino
aprendizagem;
II. Cumulativa: neste tipo de avaliação permite reter tudo aquilo que se vai aprendendo no
decorrer dos conteúdos repassados, pode estar acompanhando o educando no dia a dia,
e usar quando necessário;

51
III. Diagnóstica: auxilia o educador a detectar ou fazer uma sondagem naquilo que se
aprendeu ou não, e assim retomar os conteúdos que o aluno não conseguiu aprender,
replanejando suas ações suprindo as necessidades e atingindo os objetivos propostos;

IV. Somativa: tem o propósito de atribuir notas e conceitos; por exemplo, em concursos.

V. Auto-avaliação: pode ser realizada tanto pelo educando quanto educador, para se ter
consciência do que se aprendeu ou se ensinou e assim melhorar a aprendizagem. Em grupo: é
a avaliação dos trabalhos que os educandos realizaram, onde se verifica as atividades, o
rendimento e a aprendizagem.

A partir desta análise, a avaliação constitui-se em um momento reflexivo sobre teoria e prática
no processo ensino-aprendizagem. Ao avaliar, o extensionista estará constatando as condições
de aprendizagem do seu público, avaliação também se mede pela adoção de resultados.

33. METODOLOGIAS PARTICIPATIVAS


“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para
a sua própria produção ou a sua construção.” (Paulo Freire)

O uso dos enfoques participativos tem crescido rapidamente nos últimos anos. Novos
esforços emocionantes, motivacionais e inovadores e importantes na investigação,
planejamento e ação em matéria de desenvolvimento estão evoluindo rapidamente em todo o
mundo.

As orientações metodológicas para as ações de ATER oficial da Política Nacional de ATER-


PNATER e da Política Estadual de ATER-PR - PEATER- PR, orienta que a metodologia deve ter
um caráter educativo, com ênfase na pedagogia da prática promovendo a geração e
apropriação coletiva de conhecimentos, a construção de processo de desenvolvimento
sustentável e a adaptação e adoção de tecnologias voltada para a construção de agriculturas
sustentáveis.

Dessa forma a intervenção dos agentes de ATER deve ocorrer de forma democrática, adotando
metodologias participativas e uma pedagogia construtivista e humanista. Tendo como ponto
de partida a realidade e o conhecimento local. O artigo 2º parágrafo VII do PEATER - PR diz: “as
metodologias participativas, com enfoque multidisciplinar, interdisciplinar e intercultural
buscando promover o exercício da cidadania e da democratização da gestão de políticas
públicas” O PRONATER – PR é o principal instrumento
de implementação do PNATER –PR

UMA PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE METODOLOGIAS PARTICIPATIVAS

A aplicação de metodologias participativas utilizando técnicas e dinâmicas participativas


envolvem tempo e habilidade para a execução. Muitos extensionistas fogem da utilização do
participativo por achar trabalhoso, pois envolve treino, exercício, tempo para maturação. Mas
comprovadamente o resultado é maior por ser coletivo e de interesse de todos, criando um
vinculo forte e de confiança entre o extensionista e participantes, criando também uma co
responsabilidade entre o extensionista e o público trabalho. Talvez seja isso a preocupação.

52
A metodologia participativa é um instrumento fundamental, pois utiliza técnicas de
diagnósticos que consideram o “conhecimento local” e que são rápidas, integradas e
relativamente barata.

METODOLOGIA PARTICIPATIVA

PARTICIPAÇÃO - PARTI – CIP – AÇÃO - Significa fazer parte da ação, atuar, cooperar, estar
presente, buscar, assumir, buscar a parte que é sua, ter um caráter ativo.

Encontro de Uma intenção acadêmica


Uma vontade de mudar

Objetivo Duplo Fazer progredir os conhecimentos fundamentais


Resolver problemas

Trabalho em conjunto negociado com todos Aprendizagem mútua

Reciprocidade: é o sujeito transformado que vai em busca da transformação

REALIZAR UM PROCESSO PARTICIPATIVO EXIGE ASSUMIR UMA POSTURA:

-Consciência individual. Nunca será neutra


- Não há meio termo e não há muro para poder se pendurar nele
- Ficar no muro escolher um lado
- A participação das pessoas e grupo se aprofunda na medida que em que aumenta o grau de
informação e ampliação dos canais de participação e ação sobre a realidade.
- A participação envolve treino, exercício, tempo e de outro lado, abertura efetiva de canis de
informação de e participação coletiva.

RESULTADOS

- Modo de resolução de problemas concretos encontrados no decorrer da realização do


trabalho.
- Conhecimento validado pela experimentação do trabalho.
- formação de uma comunidade capacitada, em competências individuais e coletivas.
- Novos conhecimentos para estudos e projetos futuros.

ATORES QUE UTILIZAM A METODOLOGIA PARTICIPATIVA

- Utilizando as metodologias participativas os atores passam de sujeitos envolvidos a sujeitos


articulados e responsabilizados pela produção de conhecimento, o que inclui as resoluções
possíveis dos problemas levantados pelo publico trabalhado.

- O centro deixa de ser a relação sujeito / objeto e passa a ser a interação entre sujeitos ante
uma situação a ser transformada.

53
- Os atores possuem identidade e papéis próprios, mas as competências são exercidas
coletivamente em função dos resultados planejados. O atendimento das demandas de
trabalho exige um comprometimento coletivo.

- Há uma troca de saberes e não uma hierarquia entre o extensionista e o público.


- Inserção numa dimensão processual de construção coletiva.

- Há uma postura ética que leva à emancipação e não à instrumentalização.

METODOLOGIAS PARTICIPATIVAS

DRR (Diagnóstico Rural Rápido) e DRP (Diagnóstico Rural Participativo, uma derivação do DRR),
(Metodologia participativa de extensão rural para o desenvolvimento sustentável)- Criação e
utilizado na EMATER MG, AEA (Análise de Sistemas Agroecológicos), GESPAR – Gestão
Participativa para o Desenvolvimento Local, GAP – Gestão participativa do Desenvolvimetno
rural, INPA – Intervenção Participativa dos Atores entre outras.

LEMBRETE:

A Extensão rural não é apenas um “repasse” de informação, ela produz conhecimento sobre
problemas reais e condições de soluções e adequação, além de estimular a formulação de nos
projetos de extensão e de pesquisa;

PARTICIPAÇÃO METODOLÓGICA
A participação integra o cotidiano de todos os indivíduos.
Ao longo da vida e em diversas ocasiões somos levados, por desejo próprio ou não,
a participar de grupos e atividades. O ato de participar, tomar parte, revela a necessidade que
os indivíduos têm em se associar na busca de alcançar objetivos que lhes
seriam de difícil consecução ou até mesmo inatingíveis caso fossem
perseguidos individualmente, de maneira isolada.

33.1 LINHA DO TEMPO – (apenas um resumo)

1956 – Criação do Projeto ETA 15- primou pela assistência técnica educativa mas, de certa
forma verticalizada, capacitava para procurar solução dos problemas, tanto no âmbito da
agricultura quanto no espaço doméstico. Prevalecia orientação pedagógica “ensinar a fazer,
fazendo”. Diagnóstico e planejamento definidos pelos extensionistas. O instrumento principal
foi o crédito rural supervisionado.

1965 a 1972 - Utilização das metodologias simples e complexa. Mudança na orientação do


crédito rural deixa de ser supervisionado e passa a ser orientado.

1976 – Criação do Programa de Rádio.

1980 - Devido descontentamento com métodos convencionais, surgiu O Diagnóstico Rural,


trazido por pesquisadores em desenvolvimento rural. Passou-se a “repensar a extensão”, o

54
que contribuir para reposicionar a visão educativa do extensionista, colocando em prática uma
metodologia de trabalho que vê o homem como sujeito e sua participação como a adoção de
princípios educativos. Surge aí uma metodologia denominada “esquema do arco” o qual
poderia ser aplicado em qualquer método.

1981- Criado o VER – vídeo educativo rural, uma proposta metodológica com dinâmica própria
baseada em etapas participativas.

1986 – Criação do Programa de TV.

1987 a 1990 - foram utilizadas fichas metodológicas que continham o planejamento dos
métodos, público, caracterização, problema, necessidade do público, objetivo, conteúdo e
método.

1991 - Proposta de educação associativista com os passos metodológicos – estudo da


realidade, resgate histórico, reflexão da realidade, valorização operacionalização de
metodologia.

1996/97 – utilizado de forma pioneira o T&V – Treino e Visita.

1998 - Criou as redes de referência com metodologia de pesquisa e desenvolvimento com


enfoque sistêmico.

2003 – Metodologia do INPA – Intervencão Participativa dos Atores, baseada cem concepção
dialética, no reconhecimento do saber.

2003 – Criado o PNATER- Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural, que
orienta a utilização das metodologias participativas.

2004 – Surgiram os métodos planejados, combinando eficiência e eficácia na difusão das


tecnologias e informações. Participação ativa do público atendido como sujeito da ação,
valorizando o conhecimento prático parar a promoção do desenvolvimento sustentável.

2008 a 2009 – Utilização de metodologias participativas e Mexpar MG . Realizou-se o PEE –


Planejamento Estratégico do Instituto EMATER com participação de todos funcionários.

2010 - Iniciou a participação dos editais das chamadas públicas disponibilizadas pelo MDA,
através da modalidade de repasse de recursos públicos relacionados à política Pública de–
ATER. Onde os editais prega a metodologia participativa.

2012 - iniciou o processo de implementação da gestão para resultados. EMATER do Futuro


Construir a agenda estratégica, alinhamento da estrutura, dos processos de trabalho, das
pessoas e dos recursos, a definição de sistemática de monitoramento e avaliação, que permita
aprendizado e correção de rumos. Discutiu também as metodologias trabalhadas no Instituto.

Desafios Atuais – Orienta práticas educativas que tem na organização social seu ponto de
partida, utilizando também técnicas participativas permitindo o público e atores solidarem-se
para enfrentamento e a busca de solução para problemas comuns. Também a convivência com
outros processos metodológicos implementados por instituições que atuam no espaço rural.

55
33.2 EXTENSÃO TRADICIONAL

Segmentos
Governamentais

EDUCADORES Segmentos de
S Classe /
profissionais
PÚBLICO

?
Segmentos
Populares Segmentos não
TÉCNICOS Govenamentais

Segmentos
Mistos

33.3 EXTENSÃO QUE QUEREMOS

EDUCADORES

SEGMENTOS
PÚBLICO POPULARES
SEGMENTOS
GOVERNAMENTAIS

SEGMENTOS TÉCNICOS
SEGMENTOS
MISTOS GOVERNAMENTAIS

SEGMENTOS SEGMENTOS NÃO


DE CLASSE / GOVERNAMENTAIS
PROFISSIONAIS

56
33.4 PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO: é mais do que uma atividade técnica, é um processo
político vinculado à decisão da maioria, formada pela maioria e em benefício da maioria

PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO É

Analisar a Estabe Prever as Organizar


situação lecer o necessidades as ações
atual – que ao futuras
Diagnóstico deseja estabelecimento
Participativo mudar da nova situação

ANEJAR
A FIMPARTICIPATIVO
DE OBTER É

ANEJAR PARTICIPATIVO É

Maior Maior exatidão Maiores e Maximizar


eficiência e melhores os esforços e
determinação resultados gestos

Mudanças / Impactos positivos gerados

Planejar é pensar analítica e objetivamente sobre a realidade e sua transformação

Fonte: Metodologia Participativa no meio Rural , 2007, p 114

34. CONSIDERAÇÕES FINAIS

E ste Manual se propôs como objetivo geral, elaborar um conjunto dos principais métodos
utilizados no trabalho de extensão rural do Paraná, para que atenda aos usuários fornecendo-
lhes informações básicas que permite o auxilio no planejamento e execução de métodos e
eventos.

57
Espera-se que o conteúdo descrito seja de grande valia e possa contribuir para o
entendimento da importância da utilização de metodologias durante a execução das
atividades extensionistas. Servindo de consulta diária e lembrando que um bom resultado
depende de um bom planejamento com objetivos claros e bem definido.

“Nossa maior glória não consiste em nunca falhar, Mas em


levantar todas as vezes que caímos” R. W. Emerson

35. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHAUÍ, Marilena – Convite a Filosofia, Edit. Ática, São Paulo, 1997.

COSTA, Maissa Tristão Viana – Monografia estratégia de comunicação para o fortalecimento


da marca ou um risco para a imagem institucional. Pontifícia Universidade Católica de Minas
Gerais - 2011

Estratégias Metodológicas da Extensão Rural no Paraná – Volume I e II - 200 p.- 2009

GIACAGLIA, Maria Cecília. Organização de Eventos, teoria e prática. São Paulo: Tompson
Pioneira, 2006.

Glossário de Eventos voltados a Formação e Desenvolvimento de Pessoas – Escola de governo


do Estado do Paraná – 2015 - 10 p

Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo – Rede federal de educação Profissional e Tecnologia-


setembro 2010 – 84 p

KUMMER, Lydia- Metodologia Participativa no Meio Rural – 2007

Lineu Alberto Domit (org.). Manual de implantação do treino e visita. Londrina: Embrapa Soja,
2007. p. 21-32. Disponível em:
https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/handle/doc/470265

Manual de Organização de Eventos do Senado Federal – Brasília - 2013 - Secretaria de


Comunicação Social, Coordenação de Relações Públicas – 282 p

Manual de Eventos IFSP- Instituto Federal de Educação, ciência e tecnologia, São Paulo, janeiro
2015 – 50 p

Manual de Metodologia - Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa


Agropecuária – Emater – 2009.

Manual de Metodologia da Extensão Rural – Instituto Agronômico de Pernambuco – IPA -


2013.

MWNWGOLL, M & SABT’ANA, IIZA M. – Por que Planejar? Como planejar currículo – área –
aula, Edit. Vozes., Petrópolis, RJ, 1995

58
THIOLLLENT, Michel – Metodologia da Pesquisa-ação, Edit. Cortez, São Paulo, 2000

36. LEIA MAIS EM:

http://www.webartigos.com/artigos/o-que-e-um-evento/29848/#ixzz3lF4FooZc

http://www.andabrasil.com.br/

http://www.infoescola.com/educacao/congresso/

http://blog.sympla.com.br/como-organizar-um-congresso/

Conceito de debate - O que é, Definição e Significado


http://conceito.de/debate#ixzz3qcjMvKQW

Conceito de metodologia - O que é, Definição e Significado


http://conceito.de/metodologia#ixzz4KRwswhq4

http://www.emater.pr.gov.br/ - Clicar em Biblioteca virtual, Publicações Técnica,


metodologia

ANDRADE, Cândido Teobaldo de Souza. Dicionário Profissional de Relações Públicas e


Comunicação e Glossário de termos anglo-americanos; São Paulo: Saraiva 1978.

ANDRADE, Cândido Teobaldo de Souza. Como Administrar Reuniões – Dirigir, Organizar,


Planejar, Coordenar, Controlar – Edições Loyola, São Paulo, 1988.

BAUS Herbert. M. LESLY, Philip. Preparativos para a Comunicação. In Os Fundamentos de


Relações Públicas e Comunicação. Philip Lesly (coordenador); tradução Roger Cahen. – São
Paulo: Pioneira, 1995.

DANZIATO, Felipe Ehrick et all - Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo, Rede Federal de
educação, Profissional e tecnologia, setembro 2010 - Ministério da Educação,Secretaria de
Educação Profissional e Tecnológica, Comunicação Social da Setec, Rede Federal de Educação
Profissional e Tecnologica

DIAGNÓSTICO Rural Participativo DRP – Miguel Expósito Verdejo.


http://www.emater.pr.gov.br/ - Clicar em Biblioteca virtual, Publicações Técnica,
metodologia

FUNDAMENTOS teóricos, orientações e procedimentos metodológicos para a construção de


uma pedagogia de ATER MDA 2011 - http://www.emater.pr.gov.br/ - Clicar em Biblioteca
virtual, Publicações Técnica, metodologia

HOUAISS, Antônio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Editora Objetiva. Rio de Janeiro,
2001.

MWNWGOLL, M & SABT’ANA, IIZA M. – Por que Planejar? Como planejar currículo – área –
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Ausubel. Edit. Mmopraes Ltda., São Paulo, SP 1982

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação da Aprendizagem - Práticas de Mudança: por uma
práxis transformadora. São Paulo: Libertad, 2003

37. GLOSSÁRIO

ATER - Assistência Técnica e Extensão Rural

Checklist - palavra em inglês, considerada um americanismo que significa “lista de


verificações”. Esta palavra é a junção de check (verificar) e list (lista). É um instrumento de
controle, composto por um conjunto de condutas, nos, itens, ou tarefas que devem ser
lembradas e/ ou seguidas.

Briefing - é a compilação de todas as informações básicas para o estabelecimento de projetos,


programas e planos de ação. Resumo de todas as informações das quais surgirão propostas de
ação.

Browser - é um programa desenvolvido para permitir a navegação pela web, capaz de


processar diversas linguagens, como HTML, ASP, PHP. Sua interface vai variar de acordo com a
marca, onde quem escolhe é o usuário.

Networking - (em inglês) é uma expressão que representa uma rede de contatos. Diz respeito
às pessoas que um indivíduo conhece e aos relacionamentos pessoais, comerciais e
profissionais que mantém com elas. A palavra é a união dos termos em inglês "net", que
significa "rede" e "working", que é "trabalhando".

MDA - Ministério do Desenvolvimento Agrário

PEATER – PR - Política Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural.

PNATER - Política Nacional de ATER.

PROATER - PR - Programa Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural.

PRONATER - Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para Agricultura


Familiar e Reforma Agrária.

Release ou Releases - pode referir-se a: Comunicado de imprensa (press-release) -


comunicado que é emitido antes da notícia completa. Liberação de software - liberação
pública de uma nova versão de um programa ao qual foram adicionadas correções e
melhorias.

Streaming (fluxo de mídia) - é uma forma de distribuição de dados, geralmente de multimídia


em uma rede através de pacotes. É frequentemente utilizada para distribuir conteúdo
multimédia através da Internet.

Material para CINE –Capacitação Inicial de Novos Extensionistas – Primavera de 2016

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