Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Maconaria PDF
Maconaria PDF
Índice
X – Deus ........................................................................................................................................... 19
- Fontes ............................................................................................................................................. 27
I - Introdução
Estas linhas não têm a pretensão de ser um tratado sobre a Maçonaria, visto que uma
obra de tal envergadura obviamente não poderia ser contida num espaço tão exíguo
como o que aqui reservamos para este tema dentro do curso introdutório de
apologética. Por agora o nosso alvo é ressaltar que a Maçonaria é uma religião que, à
luz da Bíblia e da razão, se revela perniciosa às nossas almas.
obstante, a crítica que nestas páginas endereçamos à Maçonaria não é gratuita, injusta
e ingrata, pelas seguintes razões:
2ª) Os vícios dessa “religião” suplantam suas virtudes, tanto na quantidade quanto na
intensidade;
3ª) Se os bons têm seus defeitos, por que algumas coisas ruins não poderiam ter lá
suas virtudes? E, naturalmente, nem por isto seriam boas.
Não é sem receio algum que redigimos textos de refutação às falsas religiões e seitas.
Tememos muitas coisas. Um dos nossos receios é ferir a sensibilidade das vítimas do
engano religioso. Este temor funda-se no fato de que se ao invés de despertarmos os
dormentes, suscitarmos ódio, o nosso alvo não será atingido.
Sabemos que não estamos trabalhando em vão, pois Deus está vendo o nosso esforço.
Cremos ainda que muitos maçons se darão por avisados através dos alunos que lerem
esse material. Ademais, é preferível morrermos lutando, a viver de braços cruzados.
Alegra-nos sabermos que o não fugirmos à luta é do agrado do Nosso General - Jesus.
Mas é indisfarçável que também aspiramos ardentemente encontrar no Céu alguém
que Deus tenha salvado pela instrumentalidade deste curso de apologética.
O título desse estudo pode parecer estranho para os maçons e para muitas
pessoas, uma vez que elas consideram a maçonaria como sociedade secreta e não
religião. Esse trabalho tem como finalidade alertar os cristãos sobre a maçonaria e
mostrar aos maçons a situação da maçonaria à luz da Palavra de Deus, ressaltando a
incompatibilidade do Cristianismo com a maçonaria. Daí o título desse artigo.
Como já afirmamos, a maioria das pessoas considera a maçonaria como apenas uma
sociedade secreta e não uma religião. No entanto, trata-se, de fato, de uma religião: O
maçom, dentro do templo maçônico, através da liturgia, cultua o grande arquiteto do
universo (“Breviário Maçônico” – Rizzardo da Camino. 2a Edição – São Paulo. Editora
Madras – 1997, p. 194). Prestar culto a uma divindade é definição de religião e não de
sociedade secreta. Ainda em outras declarações, afirma Rizzardo da Camino: A
maçonaria pode ser uma religião no sentido estrito do vocábulo, isto é, na
harmonização da criatura com o criador. É a religião maior e universal; o contato com
a parte divina; é a comunhão com o grande arquiteto do universo, é o culto diante do
altar dentro de uma loja ou no templo interior de cada maçom (“Breviário Maçônico”,
p. 337). Neste mundo tão materializado, se faz necessário e com muita urgência,
apresentar a Ordem maçônica sob uma ótica mais sutil e mais esotérica, porque não
basta que o adepto freqüente a sua Loja como se fosse um Clube de Serviço. Ele
necessita de uma renovação ‘espiritual’ porque a Sociedade e a Humanidade estão
clamando por socorro e só os homens de formação espiritual poderão atender aos
sucessivos apelos (“Maçonaria Mística.” São Paulo. Editora Madras – 1996, p. 9). Henry
Wilson Coil, importante autor maçônico declara: A maçonaria certamente exige a
crença na existência de um Ser Supremo, a quem o homem tem de prestar contas à
de quem depende. O que a igreja pode acrescentar a isso, exceto levar o indivíduo à
comunhão com aqueles que tenham os mesmos sentimentos? ... É exatamente isso
que a Loja faz (“Coil‟s Masonic Encyclopedia.” Henry Wilson Coil. New York (USA) –
Macoy Publishing – 1961, p. 512). Cal H. Claudy declara: Quando tudo o mais falha
para com o espírito de um homem, ele ainda tem sua loja- mãe e seu altar para os
quais recorrer; sejam quais forem suas enfermidades espirituais – sim, sejam quais
forem suas enfermidades espirituais – ele pode reunir-se com seus irmãos em torno
daquele Altar sacro e achar consolo no amor de sua loja-mãe, consolo esse que não
encontrará de nenhuma outra forma (“Foreign Coutries: A Gateway to the
Interpretation and Development of Certain Symbols of Freemasonry.” Carl H. Claudy
Macoy Publishing. Richmond (USA) – 1971 – p. 124). Outro escritor maçom, Charles
W. Leadbeater, assim declara: Ainda que hoje em dia os maçons não dêem à sua
Ordem o nome de religião, tem ela origem religiosa, e faz obra religiosa ao auxiliar
seus iniciados e, por meio deles, o resto do mundo.Para muitos Irmãos, a maçonaria é
a única religião que têm professado (“A Vida Oculta na Maçonaria.” “The Hidden Life in
Feemasonry” Charles Webster Leadbeater. Editora Pensamento. SP – 1995, p.177).
Albert Mackey em sua obra “Enciclopédia Mackey Revisada da Maçonaria” declara: A
Franco-Maçonaria pode justificadamente reivindicar o título de instituição religiosa.
Abrimos e fechamos as nossas Lojas com oração; invocamos a benção do Altíssimo
sobre todos os nossos trabalhos; exigimos de nossos neófitos uma profissão de crença
confiante na existência e no cuidado superintendente de Deus. E impossível que um
franco-maçom seja ‘leal a fiel’ à Ordem sem que seja um respeitador da religião e um
cumpridor do princípio religioso (“Mackeys Revised Encyclopedia of
Freemasonry.”Albert Mackey. Macoy Publishing. USA – 1966, Vol. II, p. 847). Na obra
“A Águia Bicéfala Sobre o Altar”, José Ebram declara: A Sagração é a primeira
cerimônia litúrgica realizada num templo maçônico recém-construído, ou adaptado, e
não deve ser confundida com inauguração da Loja, que é praticada em lugar já
sagrado (Editora Madras, 1996 – p. 17). Albert Pike, chamado de „o Platão da
Maçonaria‟, declara: Toda loja maçônica é um templo religioso e seus ensinos são
instruções religiosas. É a religião universal, eterna, imutável (“Maçonaria, do Outro
Lado da Luz.” William Schoebelen. 2a Edição. Curitiba. Editora Luz e Vida – 1997, p.
33). O pastor Haroldo Reimer em seu livro “Maçonaria, a Resposta de Uma Carta” (p.
7) declara: Não sei o que falta para ser religião. Tem templo, tem membros, tem
doutrinas, tem batismo, tem um deus e tem reuniões. Não podemos esquecer que a
maçonaria possui ainda altar, juramentos, rituais, cerimônias, uso de incenso, velas,
ritos fúnebres, catecismo e chega a praticar a Santa Ceia, fazem cadeias de orações
(Cadeias de União) e invocações de espíritos (Egrégoras). A maçonaria não é uma
mera sociedade secreta, ela é também potencialmente uma religião ocultista
II - Pequeno Histórico
Na Idade Média havia dois tipos de pedreiros; o rough mason (pedreiro bruto) que
trabalhava com a pedra sem lhe extrair forma ou polimento e o Freemason (pedreiro
livre) que detinha o segredo de polir a pedra bruta.
Aprendiz;
Companheiro;
Mestre.
Cada Loja Maçónica é composta pelo Venerável Mestre (ou Presidente), que preside e
orienta as sessões, pelo Primeiro Vigilante, que conduz os trabalhos e trata da
organização e disciplina em geral e pelo Segundo Vigilante, que instrui os aprendizes.
O Orador, que sumariza os trabalhos e reúne as conclusões é coadjuvado pelo
Secretário, que redige as actas e trata da sua conservação e é responsável pelas
relações administrativas entre a loja e a obediência e junto com o Venerável Mestre. O
Mestre de Cerimônias, que introduz os irmãos na loja e conduz aos seus lugares os
No Brasil
Mesmo com a oposição da Igreja, os maçons tem adeptos de todas as religiões, pois
aceitam pessoas de diversos credos. No Brasil marcaram presença na Inconfidência
Mineira. Foi na casa de Silva Alvarenga que se formou uma academia literária, que, na
verdade, era uma loja maçônica. Neste mesmo lugar foi iniciado na maçonaria o
conhecido Tiradentes. A bandeira da Inconfidência tinha o dístico libertas quae sera
tamem e o triângulo maçônico. Gonçalves Ledo e José Bonifácio com outros maçons
tramaram a Inconfidência do Brasil. Um mês depois de proclamar a independência, D.
Pedro I foi aclamado Grão-Mestre Geral da Maçonaria no Brasil e o Marechal Deodoro
ocupava este cargo ao proclamar a República em 1889.
Hoje são cerca de 6 milhões de maçons em todo o mundo, em mais de 164 países,
sendo cerca de 150 mil no Brasil.
IV – Os Graus da Maçonaria:
Todo aquele que passar pelos três primeiros graus, Aprendiz, Companheiro e
Mestre, é considerado maçom. A maçonaria do Rito Escocês tem 32 graus, desde
Aprendiz ao Grau do Sublime Príncipe do Real Segredo. O Grau 33 é honorário. Os três
primeiros graus são chamados de graus da Loja Azul, pois são comuns a qualquer rito
maçônico. Os dois ritos mais conhecidos são o Rito Escocês e o Rito de York. O Rito
Egípcio ou de Misraim tem 90 graus.
Os graus do Rito Escocês estão divididos em quatro séries: Graus simbólicos 1º
ao 3º ; Graus capitulares 4º ao 18º; Graus filosóficos 19º ao 30º; e os Graus
superiores 31º até o Grau 33º.
Graus Capitulares
4. Mestre Secreto
5. Mestre Perfeito
6. Secretário Íntimo
7. Chefe e Juiz
8. Superintendente do Edifício
9. Mestre Eleito dos Nove
10. Ilustre Eleito dos Quinze
11. Sublime Mestre Eleito
12. Grande Mestre Arquiteto
13. Mestre do Arco Real de Salomão
14. Grande Eleito Maçom
15. Cavaleiro do Oriente ou da Espada
16. Príncipe de Jerusalém
17. Cavaleiro do Leste e Oeste
18. Cavaleiro da Ordem Rosacruz
Graus Filosóficos
Graus Superiores
31. Inspetor Inquisidor
32. Mestre do Segredo Real
33. Grande Soberano Inspetor Geral
V – MAÇONARIA E RELIGIÃO
No primeiro grau da maçonaria o candidato admite que é profano, que está nas
trevas em busca de luz, pois a maçonaria afirma que todos os que não são maçons
estão em trevas.
Resposta Apologética:
A palavra profano aparece em Hebreus 12.16 com relação à pessoa de Esaú.
Profano significa um homem secularizado. A Bíblia diz que éramos trevas antes
de conhecermos a Jesus (Ef 5.8-12). Jesus, a Luz do Mundo (Jo 8.12; 12.46) nos
transportou do reino das trevas para o reino da luz (Cl 1.12-14), por isso somos
filhos da luz (1 Ts 5.4-5). Como pode o cristão aceitar essa condição de profano
que está em trevas, e que vai buscar na maçonaria essa luz?
Resposta Apologética
Enumeramos algumas objeções contra o citado juramento da maçonaria: É
proibido pela Bíblia (Mt 5.34; Tg 5.12; Lv 5.4). Tem um caráter profano – nele o
cristão declara entregar o seu corpo para ser mutilado por uma sociedade secreta. O
nosso corpo pertence a Deus e não estamos autorizados a entregá-lo a uma sociedade
mundana (1 Co 6.19-20).
O segredo organizado e sistemático – como é próprio da maçonaria – é contrário
ao ensino bíblico (Jo 18.20; Mt 10.26-27; Mt 5.14,16). Satanás é príncipe das trevas e
as trevas são refúgio do pecado (Jo 3.19-21; Ef 5.8,11).
Não pode haver sociedade do fiel com o infiel (2 Co 6.1417). Um juramento
terrível estabelece mais do que amizade entre o fiel e o infiel, estabelece fraternidade
indissolúvel. E a promessa de guardar segredos que ainda se ignora (Lv 5.4). Tal
juramento é uma escravização da consciência. Não podemos, sem infidelidade a Deus,
submeter nossa consciência a um poder estranho (2 Co 5.10).
IX – A BÍBLIA NA MAÇONARIA
Resposta Apologética:
Como o Cristianismo Recebe a Bíblia?
O Senhor Jesus Cristo, a maior autoridade no céu e na terra (Mt 28.18), disse
que a Bíblia é a Palavra de Deus (Mc 7.13) e não, simplesmente, um símbolo ou
uma alegoria. A Bíblia é para ser obedecida como a Palavra de Deus (Is 8.20),
pois são livros inspirados por Deus (2 Tm 3.16-17). Isto é enfatizado
repetidamente nas Santas Escrituras, enquanto a maçonaria nega a Bíblia como a
literal Palavra de Deus.
Jesus disse mais sobre a Bíblia: E a Escritura não pode ser anulada (Jo 10.35).
Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade (Jo 17.17). Nem só de pão vive o
homem, mas de toda a Palavra que sai da boca de Deus (Mt 4.4). Porque lhes dei as
palavras que tu me deste; a eles e receberam, e têm verdadeiramente conhecido que
sai de ti; e creram que me enviaste (Jo 17.8). O céu e a terra passarão, mas as
minhas palavras não hão de passar (Mt 24.35). Quem me rejeitar a mim, e não
receber as minhas palavras, já tem o que julgue; a palavra que tenho pregado, essa o
há de julgar no ultimo dia (Jo 12.48).
X – DEUS
A maçonaria admite entre seus adeptos pessoas de diversas crenças, logo tem
em seu meio diversos deuses. A maçonaria não desconsidera a crença em um Deus
apenas, ao contrário, exige que seus seguidores acreditem num ser supremo. E assim
que declara o “Dicionário da Maçonaria”, já citado, no verbete Profano, onde se
indicam os principais requisitos para alguém se tornar maçom, e na página 365, artigo
8, declara: Crer num Ser Supremo. Logo, um ateu não pode ser maçom.
Resposta Apologética:
O Deus da Bíblia adorado pelos cristãos é conhecido por vários nomes,
tratando-se na verdade do único Deus verdadeiro. Seus nomes são vários:
Adonay – Senhor (Is 6.1), Elohim – Deus (Gn 1.1), Yahweh – Jeová, Iavé ou
Senhor (Êx 3.14), EI Olam – Deus Eterno (Gn 21.33), El Elyon -Deus Altíssimo
(Gn 14.19-20), EI Shaday – Deus Todo-Poderoso (Gn 17.1).
O deus do bramanismo é Brahma, que é impessoal, monístico (nem unitário,
nem trinitário) ou politeísta. O budismo é politeísta (crendo em Buda como deus
e há centenas de outros deuses bons e maus) ou simplesmente ateísta,
afirmando que não há Deus. O deus do mormonismo é um homem exaltado,
entronizado nos mais altos céus e que partiu da condição de homem (Adão) até
atingir à divindade (“Ensinamentos do Profeta Joseph Smith”, p. 336, 1975).
Então, o que a maçonaria na verdade quer dizer é que não aceita o Deus de
qualquer religião, mas muda a crença em Deus de cada religião, numa forma única do
G.A.D.U.
O que a maçonaria faz é uma confusão imensa de seus conceitos. Primeiro diz que
não interfere nos princípios religiosos de cada seguidor; depois ensina o único nome
pelo qual se deve chamar a Deus; e em seguida exige uma crença em um ser superior,
ensinando que se alguém clama por deuses de diferentes nomes é somente porque
não os conhece melhor devido à ignorância espiritual.
A maçonaria se propõe, então, a remover essas trevas revelando que, embora
imperfeitos, todos os homens são dignos de adorar o único e verdadeiro Deus. É difícil
entender, de uma vez por todas, quem é essa divindade de que trata a maçonaria,
porém já está claro que não é o Deus da Bíblia. O leitor dos ensinamentos de Albert
Pike sobre Deus, nos mais altos graus da maçonaria, reconhece isso claramente.
A maçonaria se refere à sua divindade usando nomes para deuses considerados
abomináveis à Bíblia. A maçonaria não é apenas uma entidade com conceitos pagãos,
mas é o reavivamento dos antigos cultos pagãos de mistérios.
No grau do Real Arco do Rito de York, o maçom reconhece que o verdadeiro
nome de Deus é Jabulon, que até os três primeiros graus se chamou G.A.D.U.
Nesse mesmo Arco Rito de York, a maçonaria une Yahweh a divindades pagãs
como Baal, On e Osíris.
Cada sílaba da palavra jabulon representa um deus. Segundo Coil é uma associação de
Javeh, Baal ou Bel e Om (Osíris, o deus-sol do Egito). Ja – representa Javé; Bul ou
Baal – representa o antigo deus cananita, deus nacional dos fenícios, terra de Hirão,
rei de Tiro (2 Rs 1.2-4); e On representa Osíris, o misterioso deus egípcio. Ora, se a
maçonaria começou com o Templo de Jerusalém, construído por Salomão, então ela se
desviou há muito tempo, pois a Bíblia diz que o tal Templo foi construído para que nele
o nome de um Deus específico e único permanecesse, o que exclui os demais deuses
(1 Rs 9.3; 2 Cr 7.16).
A Bíblia diz que Deus não aceita outros deuses com Ele (Is 44.6, 8; 45.5). A Bíblia diz
que Deus é maior do que os falsos profetas adorados pelos homens (2 Cr 2.5). A
crença maçônica é henoteísta (crença em que o adorador adora a um só Deus, mas
admite a existência de outros). Porque grande é o Senhor, e mui digno de louvor, e
mais temível é do que todos os deuses. Porque todos os deuses dos povos são ídolos;
porém o Senhor fez os céus (1 Cr 16.25-26). O Senhor teu Deus temerás, e a ele
servirás; a pelo seu nome jurarás. Não seguireis outros deuses, os deuses dos povos
que houver ao redor de vós. Porque o Senhor teu Deus é um Deus zeloso no meio de
ti, para que a ira do Senhor teu Deus se não ascenda contra ti, e te destrua de sobre a
face da terra (Dt 6.13-15).
Para justificar essa união híbrida entre o Verdadeiro Deus e outros falsos deuses,
a maçonaria menciona Salomão: O rei Salomão se caracterizou por certo espírito
eclético. Conforme várias passagens bíblicas, os hebreus também tributavam honras
semelhantes a outros deuses, a ponto de os profetas os censurarem e o próprio rei
Salomão não era monoteísta ortodoxo (1 Rs 11.5,7), talvez por respeito aos países
vizinhos, muitos deles seus aliados, bem como várias tribos que estavam a seu
governo.
A maçonaria excluiu, intencionalmente, o versículo 6 de 1 Rs 11, pois lá se confirma
que: Assim fez Salomão o que parecia mal aos olhos do Senhor e não perseverou em
seguir ao Senhor, como Davi, seu pai. Embora no seu reinado não houvesse divisão,
tal aconteceu no reinado de seu filho Roboão, justamente por causa da apostasia de
Salomão.
XI – JESUS CRISTO
Resposta Apologética:
Como se lê dessa oração, o maçom se aproxima de Deus firmado em suas
boas obras e não no reconhecimento da mediação de Cristo (Jo 14.13-14; 1 Tm
2.5).
Todo cristão deve saber que a Bíblia é a Palavra de Deus e, portanto, não
pode ser alterada (Dt 4.2; Ap 22.18-19). O maçom não só retira o nome de Jesus
da Bíblia como também proíbe que se faça orações no nome dele. Considere a
seguinte declaração apenas como ilustração da proibição de orar em nome de
Jesus: O vigilante chamou-me em particular e repreendeu-me claramente. Ele
disse que eu tinha usado o nome de Jesus no encerramento de minha oração. Por
isso ele disse que eu poderia ser repreendido... Fui chamado à Secretaria do Rito
Escocês para ouvir sobre a maneira imprópria de orar. Ele foi delicado, mas me
proibiu encerrar qualquer oração ‘em nome de Jesus’. Ele me disse:Faça uma
oração universal.
O motivo pelo qual a maçonaria proíbe o nome de Jesus nas suas orações é
que:
a) – Alguns maçons não são cristãos e isso os escandalizaria. Será que a
maçonaria se envergonha do nome de Jesus?
b) – Requer dos cristãos que desobedeçam a Jesus, proibindo toda a discussão
sobre Ele nas atividades da Loja. Oferece os títulos e ofícios de Cristo a
descrentes. Os títulos e ofícios de Cristo são apropriados pelos maçons durante
seu ritual e usados nas citações secretas: Eu Sou o que Sou, Emanuel, Jeová,
Adonai.
A Bíblia ensina que Jesus é o Salvador. Nisto está o amor, não em que nós
tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou a nós, e enviou seu Filho
amado para propiciação pelos nossos pecados (1 Jo 4.10). E vimos e testificamos
que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo (1 Jo 4.14).
A Bíblia deixa claro que todo cristão deve orar em nome de Jesus: E tudo
quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho
(Jo 14.13). Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei (Jo 14.14).
É bom lembrar que Jesus disse que quem se envergonhasse de Seu nome, Ele
se envergonharia dele diante do Pai (Mt 10.32-33;1 Jo 2.23; 4.3,14-15; 5.10-
12).
O cristão é ordenado por Jesus a testificar dele para todos os homens, (Mt
28.18-20). Paulo disse que tudo fazia por todos, para, por todos os meios, salvar
alguns (1 Co 9.16-19; 2 Tm 4.1-4; Rm 10.11-15).
Outros ensinamentos sobre Jesus na Bíblia. Filho Unigênito de Deus (Jo 1.1-
14; 3.16); Eterno (Is 9.6; Mq 5.2; Hb 13.8); Sábio (Lc 2.40,47-52; 1 Co 1.24; Cl
2.3); A Luz do Mundo (Jo 1.8; 8.12); possui o nome que está acima de qualquer
outro nome (Ef 1.20-21; Fp 2.9-11; Jo 3.31); Deus Verdadeiro (Jo 1.1; Cl 2.9; Tt
2.13;1 Jo 5.20); Criador (Jo 1.1-3; Cl 1.16-18; Hb 1.2,8-10); Juiz (Jo 5.22-23,
Mt 25.31-34, 41,46).
Os escritores do Novo Testamento declararam ser Ele o Salvador do mundo,
cuja morte na cruz pagou o pecado do homem (Jo 1.29; 3.16; 6.29; 14.6; Mt
16.21-23; 20.28; Jo 3.16; 1 Tm 2.5-6). Todos os textos citados provam
sobejamente que a posição maçônica quanto a Jesus está errada e não pode ser
aceita pelos cristãos. Jesus preveniu: E porque me chamais, Senhor, e não fazeis
o que eu digo? (Lc 6.46). Os rituais maçônicos exigem que primeiro o cristão jure
Resposta Apologética:
Em Dt 18.9-12, Deus previne os homens contra as atividades ocultistas,
declarando que são abomináveis à sua vista tais práticas. Muitos maçons que
participam dos rituais não entendem o sentido ocultista dos mesmos. O fato de
que muitos maçons não entendem o sentido oculto dos símbolos é lamentado por
Albert G. Mackey, ao dizer: Muitos dos escritores de grande nomeada entre os
maçons desconhecem o conhecimento esotérico da maçonaria.
A maçonaria é, potencialmente, uma religião ocultista e abre a porta para o
mundo do ocultismo. Incentiva aceitar-se o ocultismo, basicamente de cinco
maneiras:
1a. Aceita as premissas da Nova Era e o conceito da moderna parapsicologia
quanto aos poderes latentes dos homens (poderes psíquicos – PSI);
2a. Apresenta artes mágicas semelhantes a outras entidades;
3a. Incentiva o maçom a procurar verdades esotéricas;
4a. Está integrada ao misticismo a incentiva o desenvolvimento, do estado
alterado da consciência;
5a. Muitos maçons estão trabalhando para o que se denomina de Maçonaria
Oculta.
O pastor Haroldo Reimer falou num culto que a maçonaria teve sua origem na
Babilônia. Numa carta dirigida ao referido reverendo, (Rio de janeiro,12 de
outubro de 1976), um grupo identificado como Pastores e Presbíteros Maçons,
Grau 33, tentou rebater essa declaração, concluindo: O Evangelho é do céu. Não
se pode compará-lo a cousa alguma da terra. Mas, das coisas terrenas, a mais
bela e sublime é a maçonaria.
Existem registros de que maçons defenderam muitos pastores no princípio,
quando chegaram os primeiros missionários evangélicos ao Brasil. Esses maçons
protegeram alguns missionários até de serem assassinados. Os protegidos não
eram maçons, mas pastores protestantes, que morreram sem sequer saber o que
é a maçonaria.
Analisando pelo aspecto meramente humano, eles não são um problema para
a sociedade, como o são os grupos religiosos não ortodoxos, ao contrário, são
benfeitores dela. São simpáticos, sérios e estão preocupados com a ética.
Orgulham-se de serem maçons. Qualquer cidadão de boa reputação se sentiria
honrado ao ser convidado pela maçonaria para fazer parte dela.
O problema é que há práticas na maçonaria que contrariam os princípios cristãos.
Apesar do lado positivo da maçonaria, todavia, com relação à fé cristã, somos
obrigados a mostrar o lado negativo. Causa-nos, portanto, espanto que uma
organização com tantos símbolos ocultistas e satanistas, como o pentagrama,
Baphomet, pirâmides e práticas esotéricas, cabalísticas, além das doutrinas nada
ortodoxas sobre a Bíblia, Deus, Jesus Cristo e o homem, seja ainda reconhecida por
evangélicos como o que há de mais belo e sublime na terra.
Fontes:
- Pesquisas do CACP
- Revista Defesa da Fé
- Série Apologética vol VI – Editara ICP
- Os Ensinos Secretos da Maçonaria, John Ankerberg e John Weldon, Edições Vida
Nova
Maçonaria do Outro Lado da Luz, William Schnoebelen, CLC Editora