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Stuart Hall
Trata-se no primeiro caso, de uma "moldagem de acordo com o outro", como uma
compensa��o pela perda dos prazeres libidinais do narcisismo primal; ela esta
fundada na fantasia, na proje��o e na idealiza��o.
Essa concep��o aceita que as identidades n�o s�o nunca unificadas; que elas s�o, na
modernidade tardia, cada vez mais fragmentadas e fraturadas; que elas n�o s�o,
nunca, singulares, mas multiplamete construidas ao longo do discursos, pr�ticas e
posi��es que podem se cruzer ou ser antag�nicas. As identidade est�o sujeitas a uma
historiciza��o radical, estanto em processo de mudan�as e trnsforma��es;
Elas t�m a ver, entretanto, com a quest�o da utiliza��o dos recursos da hist�ria,
da linguagem e da cultura para a produ��o n�o daquilo que n�s somos, mas daquilo na
qual nos tornamos.
T�m a ver n�o tanto com as quest�es "quem n�s somos" ou "de onde n�s viemos", mas
muito mais com as quest�es "quem podemos nos tornar", "como n�s temos sidos
representados" e "como essa representa��o afeta a forma como n�s podemos
representar a n�s pr�prios".
Elas t�m tanto a ver com a inven��o da tradi��o quanto com a pr�pria tradi��o, a
qual nos obeigaram a ler n�o como uma incessante reitera��o mas como "o mesmo que
se transforma(Gilroy:1994) n�o o assim chmado "retorno �s raizes" mas uma
negocia��o com nossa "rotas".
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De modo geral, os estudos atuais sobre esta quest�o observam que as antigas
identidades, est�veis e inalteraveis durante muito tempo, come�aram a mudar na
segunda metade do s�culo, XX, abalando as referencias que davam ao individio um
s�lido alicerce na sociedade. Stuart Hall distingue estas mudan�as a partir de tr�s
concep��es de identidade, sendo estas a identidade do: sujeito do iluminismo,
sujeito sociol�gico e sujeito p�s-moderno.
O sujeito do iluminismo era pensado como tendo um "n�cleo" ou "centro" que formava
a identidade do individuo, e que esta era "fechada", no sentido em que permanecia
essencialmente inalterada ao longo da sua exist�ncia.