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Leitura e Produção Textual
Leitura e Produção Textual
Leitura e Produção Textual
Palhoça
UnisulVirtual
2011
Design instrucional
Flávia Lumi Matuzawa
Isabel Z. Veiga Rambo
4ª edição
Palhoça
UnisulVirtual
2011
Design Instrucional
Flavia Lumi Matuzawa
Isabel Zoldan da Veiga Rambo (4ª edição)
ISBN
978-85-7817-284-8
Diagramação
Higor Ghisi Luciano
Anne Cristyne Pereira (4ª edição)
410
D71 Domingues, Chirley
Leitura e produção textual : livro didático / Chirley Domingues, Mônica
Mano Trindade ; revisão e atualização de conteúdo Chirley Domingues ;
design instrucional Flavia Lumi Matuzawa, Isabel Zoldan da Veiga Rambo. –
4. ed. – Palhoça: UnisulVirtual, 2011.
181 p. : il. ; 28 cm.
Inclui bibliografia.
978-85-7817-284-8
Apresentação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Palavras das professoras. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Plano de estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
UNIDADE 1 - Linguagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
UNIDADE 2 - Leitura. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
UNIDADE 3 - Texto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
UNIDADE 4 - Textos acadêmicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
UNIDADE 5 - Tópicos gramaticais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
Equipe UnisulVirtual.
Bom trabalho!
As autoras
o livro didático;
o Sistema Tutorial.
Ementa
Níveis de linguagem: características dos diversos tipos de
linguagem e suas funções. Leitura: compreensão e análise
crítica de texto. Produção de texto: tipos e gêneros textuais;
coerência e coesão; adequação à norma culta.
Objetivos
Geral:
A disciplina visa desenvolver a competência do estudante na
realização de atividades relacionadas ao uso da língua, tanto do
ponto de vista da produção quanto da recepção. Portanto, são
objetivos específicos:
Específicos:
Estimular o acadêmico à realização de atividades práticas
de leitura e produção textual.
Carga Horária
A carga horária total da disciplina é 60 horas-aula.
Conteúdo programático/objetivos
Veja, a seguir, as unidades que compõem o livro didático desta
disciplina e os seus respectivos objetivos. Estes se referem aos
resultados que você deverá alcançar ao final de uma etapa de
estudo. Os objetivos de cada unidade definem o conjunto de
conhecimentos que você deverá possuir para o desenvolvimento
de habilidades e competências necessárias à sua formação.
Unidades de estudo: 5
12
Unidade 1 - Linguagem
Esta unidade, de caráter introdutório, apresentará os conceitos
de língua, linguagem e variação linguística, definições básicas
e essenciais ao desenvolvimento da disciplina, bem como um
estudo sobre níveis de linguagem e funções de linguagem.
Unidade 2 – Leitura
Esta unidade abordará a importância da leitura e sua influência
na escrita, as características dos textos literários e não literários
e os níveis de informação explícito e implícito, enfocando a
aplicação desses conceitos, a partir de atividades de leitura e
interpretação textual.
Unidade 3 – Texto
Nesta unidade, serão apresentados os conceitos essenciais à
prática de produção de texto, a definição de gêneros textuais, e os
elementos responsáveis pela coerência e coesão dos enunciados,
enfocando a aplicação desses conceitos, a partir de atividades de
produção escrita.
13
Agenda de atividades/Cronograma
Atividades obrigatórias
14
Linguagem
Objetivos de aprendizagem
Seções de estudo
Bons estudos!
16
É PROIBÍDO FUMAR
Unidade 1 17
Texto A
Uma das maneiras de ver o mundo é sob a figura da antítese.
Assim, as categorias que encontramos são: os ricos e os pobres, os
brancos e os negros, os homens e as mulheres, os heterossexuais e
os homossexuais etc.
18
Texto B
Texto C
Unidade 1 19
— Então, agora que você já sabe que língua é um código por meio do
qual as pessoas se comunicam e interagem entre si, passemos ao seguinte
questionamento:
20
Unidade 1 21
2) Variação social
Ocorre entre pessoas que pertencem a diferentes grupos sociais.
Nesse caso, podemos dividir a língua em vários “dialetos” ou
“jargões” que, na dimensão social, representam as variações que
ocorrem de acordo com a classe a que pertencem os usuários da
língua.
22
Gíria Significado
Unidade 1 23
24
Ex1.
Um dia ele chegou tão diferente do seu jeito de sempre chegar
Olhou-a dum jeito muito mais quente do que sempre costumava
olhar
E não maldisse a vida tanto quanto era seu jeito de sempre falar
E nem deixou-a só num canto, pra seu grande espanto
convidou-a pra rodar
Ex2.
Putz... daí a pouco ele chegou e..... nossa! Tava meio estranho.
Olhou pra ela dum jeitão meio estranho ... eh.....Daí, chegou
junto e pegou ela pra dançar.
Unidade 1 25
Frases feitas, clichês, provérbios, gírias Uso restrito de frases feitas, provérbios, gírias
26
Unidade 1 27
28
Data: 15/12/2006
Horário: 20 horas
Contexto 2:
Agora você é um dos funcionários da empresa
que recebeu o convite. Seu interesse é saber se as
pessoas que trabalham mais próximas de você, ou
seja, aquelas com as quais você tem mais intimidade
comparecerão. Muito provavelmente, você mandará
a elas um e-mail, de forma descontraída, próximo ao
sugerido:
“E aí, pessoal. Tô a fim de ir no jantar do dia 15. Quem vai? Vamos
combinar um esquema de carona? Tô esperando. Abração.”
Unidade 1 29
30
Unidade 1 31
Celular de graça
Na sua mão
CLARO
A vida na sua mão
Você ainda ganha o dobro de minutos do seu
plano por até 12 meses.
32
4. Função fática
É centralizada no canal, tendo como objetivo prolongar ou
não o contato com o receptor, ou testar a eficiência do canal.
Predominante na conversação, como saudações, falas informais
e falas telefônicas, quando fazemos uso da linguagem mais
por exigência das relações sociais do que pela necessidade de
transmissão da mensagem.
No elevador:
- Bom dia!
- Bom dia!
- Que calor tem feito.
- Pois é.
- Até logo.
-Tchau.
5. Função poética
É centralizada na mensagem, revelando recursos imaginativos
criados pelo emissor. Valorizam-se as palavras e suas
combinações, além da forma como é transmitida a mensagem.
Predominante em textos com linguagem figurada, como poemas,
letras de música, textos publicitários.
6. Função metalinguística
É centralizada no código. É quando a linguagem é usada para
falar dela mesma. Ocorre quando um texto comenta outro texto,
ou quando o poema fala do próprio poema, ou o cinema explica
como se faz um filme.
Predominante em dicionários.
Unidade 1 33
Síntese
Ao término desta unidade, você deve ter compreendido alguns
conceitos básicos para o estudo da língua portuguesa, os quais
retomaremos aqui:
34
Unidade 1 35
Atividades de autoavaliação
1) Leia com atenção a história abaixo e em seguida responda:.
Fonte: http://www.portalimpacto.com.br
36
Unidade 1 37
b)
Professora,
Mando-lhe este e-mail para justificar minha ausência no dia da prova.
Enunciado Adoeci de repente, mas amanhã estarei de volta na escola e levarei o
atestado médico Obrigada,
Juliana da Silva
Adequação
c)
Adequação
38
Unidade 1 39
Saiba mais
Para aprofundar os tópicos abordados sugerimos a leitura de:
http://www.partes.com.br/educacao/varianteslinguisticas.asp.
Acesso 23/01/2011. 17h39 min.
40
Leitura
Objetivos de aprendizagem
Seções de estudo
42
Unidade 2 43
Neste momento, você está convidado a fazer a leitura dos textos para,
em seguida, prosseguir com o conteúdo da unidade. Então, vamos ler?
44
TEXTO 1
Ela tem alma de pomba
Unidade 2 45
Mas muito lhe será perdoado, à TV, pela sua ajuda aos
doentes, aos velhos, aos solitários. Na grande cidade – num
apartamentinho de quarto e sala, num casebre de subúrbio,
numa orgulhosa mansão a criatura solitária tem nela a grande
distração, o grande consolo, a grande companhia. Ela instala
dentro de sua toca humilde o tumulto e o frêmito de mil vidas,
a emoção, o suspense, a fascinação dos dramas do mundo.
(Rubem Braga)
46
2. Um dos primeiros aspectos que chama atenção na leitura de Sugestão: Leia Crônicas
5 – Para Gostar de
um texto é a linguagem utilizada: perceba que estamos diante Ler. Editora Ática. Você
de um texto de fácil leitura, uma leitura a ser feita no nosso encontrará outras crônicas
cotidiano, com uma linguagem próxima ao nível coloquial. de Rubem Braga e de mais
Esses traços caracterizam a crônica que, segundo Antônio três autores brasileiros:
Cândido, “não é um gênero maior, [...] é um gênero menor. Carlos Drummond de
Andrade, Fernando Sabino
‘Graças a Deus’, porque assim, ela fica perto de nós. [...] Por
e Paulo Mendes Campos.
meio dos assuntos, da composição aparentemente solta, do ar
de coisa sem necessidade que costuma assumir, a crônica se
ajusta à sensibilidade de todo o dia”.
Unidade 2 47
Veja agora o segundo texto, que aborda um tema nada novo, mas
ainda muito pertinente nos dias atuais.
48
TEXTO 2
A ética dos pequenos atos
Unidade 2 49
50
Unidade 2 51
Para finalizar essa seção, você viu que não há uma receita para
aprender a ler. Não há roteiro pré-estabelecido que dê conta de
nortear a leitura de todos os textos. O que propusemos nesta
seção foi mostrar a você alguns pontos que nunca podem ser
desconsiderados nessa atividade:
52
2. Comentários de margem
3. Esquema
4. Roteiro de Leitura
Unidade 2 53
5. Sublinhar
54
TEXTO 1
Touro (21/04 a 20/05)
TEXTO 2
Touro (21/4 a 20/5)
É a companheira perfeita
(Vinícius de Moraes)
Unidade 2 55
56
Unidade 2 57
[...]
(http://www.rio.rj.gov.br/comudes/turismo.htm)
58
Aqui
amanhece como em qualquer parte do mundo
mas vibra o sentimento
de que as coisas se amaram durante a noite.
Unidade 2 59
60
Unidade 2 61
Resumindo
Há dois níveis de informação: explícito e implícito.
A informação explícita é a que está literalmente
expressa no texto.
A informação implícita é a que aparece velada no
texto, ou seja, de forma não direta.
Pressuposto:
Veja os exemplos:
62
Unidade 2 63
64
Unidade 2 65
Atividades de autoavaliação
1) Leia o texto a seguir e responda às questões subsequentes, percebendo
que a interpretação de um texto requer conhecimentos prévios
adquiridos em leituras anteriores.
66
Unidade 2 67
Trânsito e cidadania
(Rosely Sayão)
O comportamento no trânsito, de motoristas e de pedestres,
anda deplorável. A todo momento, cenas lamentáveis
ocorrem: motoristas insultam e ameaçam outros motoristas
ou pedestres e usam o carro como se fosse uma arma. Parece
uma guerra. E o problema não é só nosso: recentemente, a
França realizou o “dia da cortesia no trânsito”, em que manter
o sangue frio em todas as circunstâncias, sobretudo nos
engarrafamentos, e respeitar pedestres, crianças e ciclistas
68
Unidade 2 69
Argumento1:
Argumento 2:
Argumento 3:
Argumento 4:
d) Conclusão:
Figura 2.2 - HQ
Fonte: Caco Galhardo – Folha de S. Paulo, 25/11/2006, Caderno Ilustrada, E15.
70
Síntese
Ao término desta unidade, você deve ter aprendido alguns
conceitos acerca de leitura e desenvolvido algumas técnicas de
interpretação de textos. Portanto, lembre-se:
Saiba mais
Aqui vão algumas sugestões:
FIORIN, José Luiz. O dito pelo não dito. In: Revista Língua
Portuguesa. Ano 1. No. 6. São Paulo: Ed. Segmento, 2006.
Unidade 2 71
72
Texto
Objetivos de aprendizagem
intertextuais.
n Identificar e utilizar os recursos necessários à
Seções de estudo
74
Unidade 3 75
76
Isso nos faz lembrar que durante a nossa vida escolar aprendemos
que dissertação, narração e descrição são gêneros textuais, não é
mesmo?. Hoje, porém, esses últimos são definidos como TIPOS
TEXTUAIS. Assim sendo, elaboramos os gêneros textuais
usando diferentes modalidades ou tipos textuais.
Unidade 3 77
78
Unidade 3 79
Ex:
Verônica
a) Suportes Convencionais:
Livro Outdoor
Jornal Folder
Revista Faixas
Quadros de aviso Televisão
b) Suportes incidentais:
80
a) Crônica
1. Textos literários
b) Novela
c) Poema
d) Conto
e) Romance
a) Resumo
3. Textos acadêmicos
b) Resenha
c) Relatório
d) Artigo
e) Monografia
Unidade 3 81
1. Coerência
Um texto é coerente quando apresenta ideias organizadas e
argumentos relacionados em sequência lógica, de forma a permitir
que o leitor chegue às conclusões desejadas pelo autor. Assim, um
texto coerente deve satisfazer a quatro critérios básicos:
82
Unidade 3 83
Fique atento!
É fácil perceber que não há coerência nos exemplos anteriores.
No entanto, muitas vezes, você conseguirá detectar esse problema
em textos produzidos por outras pessoas, sem perceber que
o mesmo ocorre em seus textos. Portanto, sempre releia com
atenção o que escreve, antes de enviar aos leitores.
2. Coesão
Um texto é coeso quando suas partes estão estruturalmente bem
organizadas. Os elementos de coesão são os conectores existentes
entre as palavras, as orações, os períodos ou os parágrafos, que
garantem a ligação entre as ideias.
84
Unidade 3 85
86
Unidade 3 87
88
Unidade 3 89
Atividade 2:
O filme Separados pelo Casamento estreou bem nas
bilheterias americanas.
O filme recebeu algumas críticas maldosas.
O críticos disseram que o casal de atores não tem a mesma
química demonstrada por Brad Pitt e Angelina Jolie em Sr.
E Sra. Smith.
Separados pelo Casamento tem como protagonista um
casal interpretado por Jennifer Aniston e Vince Vaughn.
Escreva sua resposta aqui:
90
Queísmo
trata-se do uso excessivo da palavra que nos momentos de ligação
entre as orações.
Imprecisão sequencial
Paralelismo
Consiste em apresentar ideias similares em uma forma gramatical
idêntica. Trata-se da manutenção do mesmo critério gramatical
no decorrer do período. O problema que se observa nos textos,
em geral, é a falta de paralelismo.
Unidade 3 91
Ambiguidade
Possuem ambiguidade as palavras, as expressões ou os períodos
com mais de um sentido. A ambiguidade pode ser estrutural,
lexical ou de referência.
Eu o vi no banco.
Sem o contexto, não podemos saber se o enunciado
se refere a um banco de praça, ou a uma instituição
financeira.
92
Importante!
Unidade 3 93
Síntese
Além disso, fique atento para não cometer alguns erros bastante
comuns:
94
Atividades de autoavaliação
Unidade 3 95
c)
d)
Uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, deflagrada hoje,
apreendeu grande quantidade de medicamentos roubados de
hospitais públicos, que estavam sendo comercializados indevidamente
por uma distribuidora. (Último segundo. 15/02/2011)
e)
Tropa de Elite: o filme
O filme Tropa de Elite é uma obra que descreve fatos ocorridos na
segurança pública do Estado do Rio de Janeiro na década de 90,
durante a visita que o Papa João Paulo II realizou à Capital Carioca.
Sua narrativa é intensa em sua descrição da realidade diária da Polícia
Militar do Estado do Rio de Janeiro – PMERJ, totalmente pautada em
situações que, segundo o autor, baseiam-se em relatos de fatos reais,
que lhe foram feitos por Policiais Militares. O personagem central da
trama é um Capitão PM do Batalhão de Operações Especiais (BOPE),
Tropa de Elite da Policia Militar carioca, considerada internacionalmente
como a melhor força de Combate Urbano do Mundo.
f)
Título original: (Tropa de Elite)
Lançamento: 2007 (Brasil)
Direção:José Padilha
Atores: Wagner Moura, Caio Junqueira, André
Ramiro, Milhem Cortaz.
Duração: 118 min
Gênero: Ação
2) Propomos que você escreva três diferentes textos sobre um mesmo
tema. Procure assumir um posicionamento sobre a seguinte questão:
A TV exerce influência negativa na educação infantil? Tendo clara a sua
opinião, deixe-a expressa em três dos cinco gêneros textuais propostos:
a) Escreva uma carta a um diretor de emissora de TV
convencendo-o da necessidade de mudanças na programação
direcionada às crianças. Caso você não tenha críticas a fazer,
96
Unidade 3 97
Saiba mais
98
Textos acadêmicos
Objetivos de aprendizagem
Seções de estudo
Seção 1 Resumo
Seção 2 Resenha
Seção 3 Relatório
Seção 1 – Resumo
No seu dia a dia, muitas vezes, você é levado a contar ou registrar,
de maneira informal, o que você vê, ouve ou lê. Isso ocorre quando
você, por exemplo, conta um filme, faz anotações relevantes sobre
uma palestra ou aula, seleciona aspectos centrais de um texto
que esteja estudando etc. Nessas atividades, aparentemente tão
corriqueiras, você exercita sua capacidade de síntese, exigida na
elaboração de alguns textos, entre eles, o resumo.
100
(Fonte: <http://adorocinema.cidadeinternet.com.br/filmes/quarteto-fantastico/quarteto-fantastico.asp>)
Unidade 4 101
102
Unidade 4 103
104
Texto 1:
Em 1948 e em 1976, as Nações Unidas proclamaram
extensas listas de direitos hmanos, mas a imensa maioria da
humanoidade só tem o direito de ver, ouvir e calar. Que tal
começarmos a exercer o jamais proclamado direito de sonhar?
Que tal delirarmos um pouquinho? Vamos fixar o olhar num
ponto além da infâmia para advinhar outro mundo possível:
Resumo:
Texto 2:
Período de férias
Unidade 4 105
Resumo:
Texto 3
Cultura da paz
(Leonardo Boff)
106
Unidade 4 107
Resumo:
108
Seção 2 – Resenha
Para dar início a esta seção, é importante chamar a atenção
para as diferentes nomenclaturas atribuídas à resenha. Assim,
pautando-se na comparação com o resumo, na literatura acerca
do tema, encontramos as seguintes oposições:
Unidade 4 109
110
DURO DE MATAR
Jack Bauer ressuscita para vingar a morte de seu
melhor amigo.
Logo nos primeiros vinte minutos deste quinto dia na
vida do agente Jack Bauer (Kiefer Sutherland) já dá para
perceber que vem chumbo grosso pela frente. De cara, dois
de seus amigos são assassinados, enquanto um terceiro
fica gravemente ferido. É motivo mais que suficiente para
Bauer ressuscitar (sim, ele havia “morrido” no final da quarta
temporada) e voltar ao batente. E quando falamos de JB,
sabemos o que isso significa: conspiração, assassinatos,
correria e tortura. Ainda que Sutherland tenha levado o
Emmy de melhor ator dramático este ano (a série também
foi premiada), são os coadjuvantes que roubam a cena.
Unidade 4 111
(http://www.verdestrigos.org/sitenovo/site/resenha_ver.asp?id=347)
112
Fonte: HOSSEINI, Khaled. O caçador de pipas. São Paulo: Nova Fronteira, 2005.
Unidade 4 113
Seção 3 – Relatório
Em sua trajetória acadêmica, provavelmente, você será levado
a relatar determinada experiência pela qual tenha passado em
função de seus estudos de modo formal.
114
A cadeira do dentista
Fazia dois anos que não me sentava numa cadeira de dentista.
Não que meus dentes estivessem por todo esse tempo sem
reclamar um tratamento. Cheguei a marcar várias consultas, mas
começava a suar frio folheando velhas revistas na antesala e me
escafedia antes de ser atendido. Na única ocasião em que botei
o pé no gabinete do odontólogo - tem uns seis meses -, quando
ele me informou o preço do serviço, a dor transferiu-se do dente
para o bolso.
- Não quero uma dentadura em ouro com incrustações em rubis
e esmeraldas - esclareci -, só preciso tratar o canal.
- É esse o preço de um tratamento de canal!
- Tem certeza? O senhor não estará confundindo o meu canal
com o do Panamá?
Adiei o tratamento. Tenho pavor de dentista. O mundo avançou
nos últimos 30 anos, mas a Odontologia permanece uma
atividade medieval. Para mim não faz diferença um “pau-de-
arara” ou uma cadeira de dentista: é tudo instrumento de tortura.
Desta vez, porém, não tive como escapar. Os dentes do lado
esquerdo já tinham se transformado em meros figurantes dentro
da boca. Ao estourar o pré-molar do lado direito, fiquei restrito à
linha de frente para mastigar maminhas e picanhas. Experiência
que poderia ter dado certo, caso tivesse algum jeito para esquilo.
A enfermeira convocou-me na sala de espera. Acompanhei-a,
após o sinal-da-cruz, e entramos os dois no gabinete do dentista,
que, como personagem principal, só aparece depois do circo
armado.
- Sente-se - disse ela, apontando para a cadeira.
- Sente-se a senhora - respondi com educada reverência -, ainda
sou do tempo em que os cavalheiros ofereciam seus lugares às
damas.
Minhas pernas tremiam. Ela tomou a apontar para a cadeira. - O
senhor é o paciente!
Unidade 4 115
116
Fonte: NOVAES, Carlos Eduardo. A cadeira do dentista e outras crônicas. Coleção Para
gostar de ler. V. 10. São Paulo: Ática, 1994, p. 48-50.
Unidade 4 117
118
Síntese
Unidade 4 119
Atividades de autoavaliação
1) Leia o texto abaixo. Em seguida, faça uma nova leitura usando uma das
estratégias de leitura estudadas na Unidade 2. Elabore um resumo com
as ideias principais do texto.
120
Unidade 4 121
122
Saiba mais
Unidade 4 123
Tópicos gramaticais
Objetivos de aprendizagem
Seções de estudo
126
Seção 1 – Concordância
Nesta seção, você verá alguns casos de concordância que
merecem um estudo particular. Inicialmente, acompanhe a
apresentação de algumas regras de concordância verbal e, na
sequência, algumas regras de concordância nominal que, tanto
quanto as primeiras, também devem ser colocadas em destaque.
Unidade 5 127
128
Unidade 5 129
130
1) Aluga-se casa.
2) Alugam-se casas.
Unidade 5 131
7) Precisa-se de ajudantes.
132
Vamos testar:
Compra-se livro
Compram-se livros
Unidade 5 133
exige uma preposição (de, em) e isso impede que tratemos tais
orações como as dos exemplos anteriores, de (3) a (6).
Precisa-se de ajudantes.
134
Observe:
Unidade 5 135
136
Exemplo:
Seção 2 – Regência
Inicie o seu estudo sobre regência, observando os seguintes
exemplos, que não devem ser muito distantes daquilo que você
ouve/fala ou lê/escreve em seu cotidiano.
1) Gosto de sorvete.
Unidade 5 137
138
Então, tanto assistir quanto implicar são verbos que têm a regência
modificada, de acordo com o significado que assumem. Há, ainda,
outros verbos que se enquadram nesse grupo. Portanto... seja curioso
(a)! Abra uma gramática e veja a regência dos verbos aspirar, agradar,
custar, proceder, visar.
Unidade 5 139
140
Unidade 5 141
Seção 3 – Crase
Para entender o uso da crase, é interessante que você relembre
seus tempos de estudante, em que sua professora dizia: “crase
é a fusão de duas vogais iguais em uma só, sendo que uma é
preposição e a outra é artigo”.
a + a
à
Quer ver?
142
Bem, essa dica até que tem a sua validade, mas cuidado, por que
nem sempre ela é eficiente. Quer ver!
De nada adianta usar a regra, por que Roma não admite o artigo
a.
Hum! Agora você deve estar se perguntando: “Então, como faço
para saber se diante de nome de cidades, estados ou países ocorre
ou não crase?”
Unidade 5 143
Agora que você sabe que precisa usar a crase sempre que houver
um verbo que exige a preposição a, vamos ver outros casos em
que o uso da crase é obrigatório, facultativo ou quando não se
deve usá-la.
Casos obrigatórios:
Situação 1:
Diante das locuções adverbiais formadas por palavra feminina,
como às pressas, à toa, às claras, à tarde, às vezes, à direita, à
esquerda etc.
Exs:
144
Ex:
Nem:
CUIDADO!
Situação 2:
Diante dos pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo,
quando esses vierem precedidos de verbos regidos pela preposição a.
Unidade 5 145
Exs:
Situação 3:
Diante de locuções prepositivas à frente de, às custas de, à maneira
de etc.
Exs:
Situação 4:
Diante da expressão à moda de ainda que esteja subentendida.
Exs:
Situação 5:
Diante da palavra casa, terra e distância, quando estas forem
determinadas e mesmo que subentendidas.
Exs:
146
Situação 6:
Quando houver numerais indicando horas exatas.
Exs:
Atenção!
Mas:
Unidade 5 147
Situação 1:
Diante de palavras masculinas:
Exs:
Situação 2:
Diante de verbos no infinitivo (ou seja, não conjugados).
Exs:
Situação 3:
Diante de uma palavra no plural, quando o a estiver no singular.
Exs:
148
Situação 1:
Diante de pronomes possessivos (minha, nossa, tua, sua )
Exs:
2. Disse a (à) tua prima que o jantar não era para qualquer
pessoa.
Situação 2:
Diante do nome de pessoas do sexo feminino.
Exs:
Unidade 5 149
Seção 4 – Pontuação
Iniciaremos esta seção convidando você à leitura do enunciado a
seguir. Veja se é possível compreendê-lo:
150
Regra 1
Há uma orientação básica quanto ao emprego da vírgula: Não se
separa sujeito de verbo. Observe os exemplos:
Unidade 5 151
Regra 2
Há situações específicas em que se deve usar vírgula entre os
termos da oração. Vejamos.
152
Compreendeu?
Pois é, você deve estar pensando que é fácil falarmos dessas regras
quando usamos exemplos com uma linguagem coloquial, mas, na
modalidade culta, a aplicação delas se repete.
Unidade 5 153
Regra 3
Cabe esclarecer que, além das regras apresentadas, há situações
de uso da vírgula entre as orações. Trata-se da pontuação de
estruturas mais complexas, isto é, de períodos compostos,
segundo as gramáticas. A seguir, apresentamos os casos mais
comuns.
154
Dicas Importantes
Desde o início de nossa vida escolar, temos contato com a
aprendizagem da Língua Portuguesa. Mas, apesar de estudar
a nossa língua materna por tantos anos, ainda temos inúmeras
dúvidas quando vamos produzir um texto, pois o nosso idioma
é, de fato, bastante complexo e precisamos estar bem atentos na
hora de usá-lo em quaisquer situações comunicativas.
CORRETO INCORRETO
Paralisar paralizar
Beneficente beneficiente
Privilégio previlégio
Adivinhar advinhar
Bem-vindo benvindo
Ascensão ascenção
Empecilho impecilho
De repente derrepente
Ex: Há muitos anos não vejo meus avós. (FAZ muitos anos
que não vejo os meus avós)
Unidade 5 155
156
7. Posso afirmar que: “SENÃO apresentar bons exemplos, a matéria não será
compreendida”?
Não, mesmo. Pois emprega-se SENÃO quando podemos
substituir essa expressão por APENAS, SOMENTE.
Unidade 5 157
10. Está coreto dizer: “Deixou todo o trabalho pra mim fazer?”
Se você achou que sim, está completamente equivocado. MIM
não faz, por quê:
158
EM VEZ DE = em lugar de
Unidade 5 159
15. Para finalizar, o que devo usar PORQUÊ, POR QUE, POR QUÊ ou PORQUE?
Sabemos que existem muitos “porquês” e que essa expressão é das
que trazem mais dúvidas na hora de escrever. Por outro lado, é
um assunto que encontramos facilmente em qualquer gramática
da Língua Portuguesa. Assim sendo, e para ajudar você a se
apropriar mais do conhecimento, deixamos a tarefa que segue:
Síntese
160
Atividades de autoavaliação
1) Reescreva os enunciados abaixo, adequando-os à norma culta.
a) Devem fazer três anos que não visitamos nossos parentes.
Unidade 5 161
162
Unidade 5 163
Saiba mais
No decorrer desta unidade, sugerimos a você que buscasse mais
informações em gramáticas da Língua Portuguesa, bem como
ressaltamos a importância da consulta no momento de produção
textual.
164
Até breve,
Chirley e Mônica.
Unidade 1
1. a. A variedade linguística regional é a que encontramos nos
quadrinhos.
b. Aqui, tem-se o personagem O analista de Bagé, um gaúcho
com uma linguagem típica, em que se incluem os vocábulos
e expressões: buenas, se abanque,china, tchê etc.
c. Presença de anacolutos (interrupção do pensamento)
identificados pelo uso de reticências; redução de palavras,
como por exemplo “pra” ao invés de “para”; uso de
exclamações.
2. a. Adequado, apesar de contradizer algumas regras
gramaticais.
b. Adequado e não contradiz as regras gramaticais.
c. Inadequado, apesar de o enunciado não contradizer as
normas gramaticais
Unidade 2
1. Discuta o tema, fazendo associações com conhecimentos prévios. Por
exemplo, você pode pensar na relação existente entre as temáticas TV
e violência, TV e interesses econômicos, TV e aquisição de cultura etc.
Tente definir um posicionamento crítico, ou seja, identifique o que você
considera positivo e o que considera negativo. Discuta no fórum.
172
Unidade 3
Pausa para exercitar a teoria: Seção 1
1. Independentemente de conhecer qualquer teoria a respeito da notícia
como um gênero jornalístico, você pode perceber, apenas pautado na
sua experiência como leitor, que normalmente a notícia é um texto que
tem por objetivo relatar um fato ocorrido em um determinado lugar,
em uma determinada data, envolvendo determinadas pessoas. Por isso,
algumas características textuais se repetem em cada notícia diferente,
como fato, lugar, tempo, pessoa. O texto ainda pode conter a causa (ou
uma suposta causa) para o ocorrido.
2. Você pode pensar que se trata do mesmo gênero textual, uma vez que
o bilhete e o aviso se assemelham em relação ao objetivo – transmitir
rapidamente uma informação – e ao fato de ambos não serem
extensos. No entanto, eles se diferem em relação ao interlocutor –
pessoa a quem o texto é direcionado – e, consequentemente, possuem
níveis diferentes de linguagem.
O aviso é destinado a um grupo de pessoas. Ocorre em locais de
trabalho ou locais públicos, quando há a necessidade de se transmitir
uma informação de interesse do grupo. Por exemplo: em um mural de
sala de aula, pode haver um aviso da secretaria, destinado a alunos-
bolsistas, informando-os sobre a necessidade de recadastramento. Em
uma loja, pode haver um aviso destinado aos clientes, informando-lhes
a mudança em relação ao horário de funcionamento. Perceba que,
nos dois exemplos, a informação é transmitida a um grupo específico
e delimitado, mas composto de diferentes pessoas. Isso requer que o
texto seja claro e objetivo, visando a ser compreendido por todos, e
impessoal, dado o fato de ser publicado em espaços públicos, o que
faz com que possa ser lido e observado por todas as pessoas que os
frequentam, mesmo quando o aviso não é direcionado a elas. Desse
modo, a linguagem do aviso aproxima-se da modalidade culta da língua.
Ao contrário, o bilhete tem um tom mais informal e pessoal, pois tem
como interlocutor uma pessoa específica. Mesmo que seja direcionado a
um grupo, a relação entre quem escreve o bilhete e quem lê é mais direta e
familiar. Por isso, ao escrever um bilhete, usamos a modalidade coloquial.
173
Autoavaliação
1. a. Gênero Textual: poema. Escrito para emocionar e sensibilizar o leitor.
b. Propaganda. Esse tipo de gênero tem por objetivo persuadir as
pessoas para comprarem o produto divulgado.
c. Bilhete ou telegrama. Os gêneros em questão têm por objetivo
apresentarem uma comunicação breve.
d. Texto jornalístico. Tem por objetivo noticiar um acontecimento, ou
melhor, informar sobre determinado fato.
e. Resenha. Esse gênero textual é usado para divulgar livros, filmes,
peças teatrais etc. Além de divulgar o objeto resenhado, esse gênero
apresenta, ainda, uma avaliação sobre a obra.
f. Ficha técnica. O objetivo desse gênero é apresentar dados referentes
ao elenco, à direção e outros dados.
174
4. Problema: queísmo
a. Correção: Espero o seu telefonema para que possamos discutir as
alterações feitas no projeto sem a nossa autorização.
Problema: falta de coerência
“Todavia” liga idéias opostas, e, nesse caso, não há essa oposição entre
as orações.
b. Correção: Os garotos acusados como responsáveis pelo acidente
dão exemplo de bom comportamento, pois realizam trabalhos
voluntários em hospitais.
Problema: falta de paralelismo
As três etapas deveriam ser expressas de uma única forma, o que não
ocorre, pois há dois nomes – levantamento e cadastramento – e um
verbo – distribuir.
c. Correção: As etapas previstas para o trabalho são o levantamento das
famílias necessitadas, o cadastramento dos membros dessas famílias
e a distribuição do material para que possam construir suas casas.
Problema: falta de coerência
“Logo” é um conectivo usado para indicar conclusão. As ideias “os
símbolos nazistas são proibidos” e “podem ser vistos em encontros de
membros do Partido...” são contraditórias, por isso devemos usar um
conectivo que indique essa oposição, como “mas”, “porém”, “todavia”
(ver quadro de conectivos na seção 3, unidade 3).
d. Correção: Os movimentos ultranacionalistas não estão enterrados na
Alemanha. Os símbolos nazistas, em tese, são proibidos, mas podem ser
vistos em encontros de membros do Partido Nacional Democrata, de
extrema direita.
Problema: ambiguidade
175
Não fica claro a que palavra o pronome “seu” faz referência: professor
ou orientando. Isso autoriza duas interpretações: ou o relatório é do
professor ou o relatório é do orientando.
e. Correção:
O professor esperava que o seu relatório fosse entregue ao
coordenador pelo orientando. (O relatório é do professor)
O professor esperava que o relatório do orientando fosse por ele
mesmo enviado ao coordenador.(O relatório é do orientando)
Unidade 4
1. O resumo não pode deixar de apresentar alguns elementos que
são essenciais, ou seja: cada uma das partes essenciais do texto; a
progressão em que elas se sucedem; e a correlação que o texto
estabelece entre cada uma dessas partes. A partir disso, podemos dizer
que resumo não é uma colagem de frases do texto original. Retome as
sugestões dadas na seção 1 da unidade 4 para a elaboração do resumo
proposto.
2. Não se esqueça de que a resenha, além da síntese, exige um
posicionamento crítico. Retome as sugestões da seção 2 da unidade 4
para a elaboração da atividade proposta.
Unidade 5
1. a. Deve fazer três anos que não visitamos nossos parentes.
b. Verificaram-se os problemas e constatou-se que não havia formas
de solucioná-los.
c. Encontrei os profissionais aos quais me referi / a quem me referi.
176
4.
1. Há cerca de duas horas choveu muito na capital.
2. Ele chegou à igreja à uma hora.
3. Tinha mau comportamento, mas foi considerado inocente acerca de
duas semanas.
4. Onde estão os mapas da cidade? Quero aproveitar que estou à toa
para concluir meu trabalho.
5. Só verei minha irmã daqui a dois anos, quando for a Europa.
177
5.
1. Os alunos apresentaram suas dúvidas com muita objetividade.
2. Com muita objetividade, os alunos apresentaram suas dúvidas.
3. De acordo com o diretor, que conhece bem o assunto, não será fácil
resolver o problema da substituição do ator.
4. João Humberto, grande jogador da década de 50, passa por grandes
dificuldades financeiras.
5. Uma das melhores feiras de informática do Brasil será realizada em
Brasília.
6. Naquela oportunidade, o juiz, que não estava convencido da
acusação, depois de muito se opor, aceitou, com ressalvas, os
argumentos da promotoria.
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