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A Imagem Na Construção Da Identidade Da TV Brasileira PDF
A Imagem Na Construção Da Identidade Da TV Brasileira PDF
No 16, abril/2013 ‐ ISSN 1808‐9895 ‐ http://www.historiaimagem.com.br
Sonia Wanderley
Doutora em História Social UERJ
soniamaiw@gmail.com
Resumo:
As imagens que forjaram as identidades visuais das primeiras emissoras de televisão no Brasil refletem não
apenas a procura pela fidelidade do telespectador em um momento de afirmação do novo veículo no país e no
mundo, mas, principalmente, a constituição de significados que, rapidamente, se afastaram daqueles da “época
do rádio”. Partindo do estudo acerca da construção das identidades visuais para as primeiras emissoras de TV do
país, este trabalho procura desvelar elementos constitutivos da relação entre os campos político e cultural
brasileiros entre as décadas de 1950 e 1970.
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História, imagem e narrativas
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Estética e ...
“Só tem um desenho com um índio como aqueles que a gente vê nos filmes de
faroeste. Também ficam tocando essas músicas sem letra que o rádio toca de
madrugada. Se isso é televisão, então acho que não vai tirar o lugar do rádio. É de dar
sono!1”. (FANUCCHI, 1996, p. 26)
O quadro abaixo indica os nomes mais citados por representantes do grupo televisivo,
sendo representativo daqueles que souberam utilizar a imagem como linguagem nas três
primeiras décadas de televisão no Brasil:
Produtores de imagem
Nomes Atividades Emissoras Outras atividades
Direção de criação TV Tupi Jornalismo impresso
Desenhista de quadrinhos
Álvaro de Moya Direção artística TV Paulista Cinema
TV Excelsior Publicidade
TV Bandeirantes Professor universitário
1
Declaração de um técnico da Rádio Difusora de São Paulo, em outubro de 1950.
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Tudo começou com Álvaro Moya, que, em 1950, na inauguração da TV Tupi/SP, era
um jovem artista, apaixonado por cinema e preocupado em desenhar quadrinhos, apesar da
campanha então existente contra esse produto cultural, diz ele (OLIVEIRA SOBRINHO,
2000, p. 28-32). Sua amizade com o pessoal da Rádio Tupi, como Cassiano Gabus Mendes,
Dermival Costalima e Walter George Durst, resultou em uma indicação para desenhar os
letreiros do show de inauguração, dia 18 de setembro de 1950. Eram cartazes em cartolina
cinza, colocados em estantes de partituras de músicos e reproduzidos pela câmera ao vivo. O
primeiro dizia: “PRF-3 TV apresenta”. Ele foi utilizado, segundo Moya, até 1960, quando a
TV Tupi de São Paulo trocou o 3 do dial pelo 4.
“Para fazer histórias em quadrinhos, tinha que saber escrever e li muita literatura, de
autores como (...) Hamlet, Cervantes, Tolstoi, Balzac e os brasileiros. Vi muitos
filmes, pois achava parecida a forma dos quadrinhos e as imagens do cinema. Fui
orientado pelos críticos de cinema (...), sempre aprendendo (...)” (OLIVEIRA
SOBRINHO, 2000, p.29).
Sua atuação na TV Paulista garantiu-lhe uma bolsa de estudo, oferecida pelo governo
dos Estados Unidos, em 1958, para aprender sobre televisão e história em quadrinhos na CBS
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Em sua volta ao Brasil, ganhou o Prêmio Roquete Pinto como melhor diretor de TV2
(OLIVEIRA SOBRINHO, 2000, p.29), sendo convidado para a direção artística da recém-
inaugurada TV Excelsior, que pretendia ser a primeira rede nacional de televisão. Explorando
principalmente a linguagem teatral, faz dupla com o cenógrafo Cyro Del Nero na criação de
programas premiados, como Teatro 9, Teleteatro Brastemp e Teatro 63. Além disso, inova ao
criar, pela primeira vez no Brasil, a identidade visual de uma emissora de televisão.
Antes dessa dupla, um jornalista foi o primeiro brasileiro a utilizar o desenho para
diferenciar esteticamente uma emissora de TV no país. Mario Fanucchi é um dos pioneiros
mais respeitados e citados quando o assunto é programação visual na televisão (OLIVEIRA
SOBRINHO, 2000, p.170-175). Mas, essa atividade chegou à sua vida por acaso.
Fanucchi começou sua carreira no rádio paranaense, em 1945. Atuando na Rádio Tupi
paulista, já na década de 1950, como locutor, produtor e diretor de programas, era conhecido
por gostar de fazer caricaturas dos colegas3.
Foram essas caricaturas que o levaram para a tevê. Cassiano Gabus Mendes, então
diretor da TV Tupi, o convidou para ser responsável pela comunicação visual da emissora.
Junto com dezenas de cartazes com títulos de programas, elencos e nomes de músicas, o
jornalista criou o símbolo que se firmaria como a identificação das Emissoras Associadas, o
indiozinho da Tupi.
2
Prêmio outorgado pela TV Record a todos os profissionais da televisão. Moya garantiu o seu pela produção do
teleteatro “50 Mil Dólares”, baseado em trabalho de Hemingway.
3
Depoimentos dados por Mario Fanucchi. Disponível em: www.museudatv.com.br. Acesso: 17/06/2004.
4
Depoimentos de Borjalo. In: www.museudatv.com.br. Acesso: 17/06/2004.
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Outro personagem que com sua história demonstra que a televisão, apesar das
dificuldades iniciais e desconhecimento dos caminhos a seguir, desde os primeiros dias
preocupou-se com sua produção visual é Cyro Del Nero. Seu início na televisão deveu-se ao
amigo Manoel Carlos que, em 1956, pediu-lhe que preparasse “algo visual” capaz de vender a
idéia de um programa à TV Excelsior, que estava para ser inaugurada: “Eu deveria ilustrar,
fazer um book, um espelho do programa, para mostrá-lo ao diretor artístico da Excelsior,
Álvaro Moya” (OLIVEIRA SOBRINHO, 2000, p. 63). O diretor gostou tanto de seu trabalho
gráfico que o convidou para ser o diretor de arte da emissora. Três meses depois de
contratado, passou a acumular a direção do Departamento de Cenografia.
Na TV Excelsior, na década de 1960, Cyro fez dupla com Moya, criando o primeiro
programa de identidade visual para uma televisão brasileira. O telespectador passava a
reconhecer a emissora à qual estava assistindo por sua imagem: “Pelo design, tipologia e
estilo gráfico dos cartões identificadores dos intervalos”, afirma Del Nero. Os dois
profissionais eram responsáveis também pela cenografia diferenciada dos shows da emissora.
“Obras de Juan Miró, Dali e Magritte como cenografia para televisão; a reconstrução
tridimensional de uma favela no palco; os candelabros da Traviatta, às 8 da noite do
domingo, eram novidade absoluta em 1960. Além do prazer de cenografar para as
personalidades teatrais, diretores (Ziembinsky, entre eles) e atores que trabalhavam
também na Excelsior” (OLIVEIRA SOBRINHO, 2000, p. 64).
Os cenários realizados por Del Nero e os ambientes dos shows e programas marcaram
época e foram copiados posteriormente. Na TV Globo, tornou-se diretor de arte, tendo sido
responsável pela primeira abertura do Fantástico, além de diversas outras aberturas e vinhetas
de novelas.
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Os desenhos de Borjalo de foram publicados nas páginas do Picture Post de Londres, do Paris Match de Paris
e de Epoca de Milão.
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“Durante os últimos cinqüenta anos envolvi meus recursos artísticos com o livro, o
teatro, o cinema, a fotografia, a moda, e vivi, sobretudo, o vertiginoso trabalho de
equipe da televisão. A televisão me ensinou a trabalhar sem tempo hábil, sem os
recursos sonhados, com resultados efêmeros e como se a realização fosse apenas de
esboços. Nunca a satisfação de um trabalho completo” (OLIVEIRA SOBRINHO,
2000, p. 66).
Assim, nos anos 1970, o desenho industrial chega à televisão brasileira. O melhor
exemplo, do impacto produzido pela tecnologia e pela indústria na nova “arte popular”
(HOBSBAWM, 1995, p. 196), é o trabalho do designer Hans Donner. Nascido na Áustria,
chegou ao Brasil com 25 anos, formado por uma das melhores escolas de design da Europa6.
Em seu site, o artista destaca a importância da tecnologia para a criação, em 1976, do famoso
globo vítreo, símbolo que identifica a TV Globo e que desde então vem sendo apenas
modernizado:
“Para criar a primeira animação do logotipo da Globo, Hans e seu amigo Rudi Bohm
usaram a máquina Oxberry da emissora de televisão de Viena. Compreendendo o
potencial da máquina, ao ver as animações que haviam feito, a Globo comprou uma
igualzinha – que, naquela época, custava algo em torno de meio milhão de dólares”7.
6
A secular escola Höhere Graphische Bundeslehr-und Versuchanstalt, em Viena.
7
Disponível em: www.hansdonner.com/portuguese/tvprojects/index.htm. Acesso: 26/06/2004.
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O sucesso de
d uma programação visual
v televiisiva baseadda na compputação gráffica e no
design foi
f copiado não apenass no Brasil. Nas duas últimas
ú décadas do sécculo XX, o trabalho
de Hanss Donner traansformou-se em referêência para televisões
t d diversas ppartes do mu
de undo, da
norte-am
mericana àss européias.
E síntese,, o conhecim
Em mento da coonjuntura na qual se coonsolidou a televisão no
n Brasil
é fundaamental parra a compreeensão dessa mídia, não
n apenas como emppresa, mas também
como caampo culturral que incoorporou proffissionais dee diversas origens.
o
C
Com raras exceções, os que deesempenharram cargos de direçãoo artística na tevê
brasileirra na décadda de 1950 tinham
t cercca vinte e po
oucos anos. Jovens e ooriginários da
d classe
média tiveram acessso e foram
m influenciaddos pelas novas
n artes da
d imagem,, tanto da fo
otografia
quanto do cinemaa, bem com
mo pelas mudanças na concepção estéticca que as técnicas
industriais impunhaam às ‘artess tradicionaais’, como ass artes plástticas e o teaatro.
Figura 1
8
Trecho de carta envviada à TV Tupi,
T em 17 de dezembro o de 1950. Quando cita “Imagens do o Dia”, o
telespectaador está se referindo ao primeiro proograma noticcioso apresenttado pela TV
V Tupi, que fechava a
programaação diária do canal 3.
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O austero símbolo,
s prooduzido denntro do conttexto da déccada de 19330, refletia a leitura
nacionaalista de Asssis Chateaubbriand diannte de um paaís marcadoo por lutas ppolíticas, reb
beliões e
ideologiias em dispputa9. Em 1950,
1 o sím
mbolo da naação – reprresentada siimbolicameente pelo
indígenaa, espreitanndo o seu devir – deslocado de seu contexxto temporral, não pro
oduzia o
mesmo efeito sociaal. Ilustranddo os longoos intervalo
os, necessáriios em tem
mpos da televisão ao
vivo, elee era apenas um “índioo enfezado”.
A solução foi
f dar suavvidade ao ícone, de form
ma que sugerisse maioor aproximação com
o públicco, obrigaddo àquelas longas espeeras. Surgiu
u o indiozinho antenaado da Tupi, dando
identidaade à prograamação por ele apresenntada ao teleespectador (Figuras.
( 2 e 3).
C
Como afirm
ma, Mário Fanucchi, além de attender a “ppreocupaçãoo da empreesa” em
“manterr a conotaçãão indigenista” na idenntidade da TV
T Tupi, accreditava-see que, “por se tratar
de umaa criança (...), desperttaria a tolerrância dos telespectaddores irritaddos com oss longos
intervalos”, além de
d atrair a siimpatia das crianças, neutralizand
n do a “rejeiçãão de seus pais
p pelo
índio addulto”(FAN
NUCCHI, 19996, p. 77-778).
Figura 2 Figura 3
9
A Rádioo Tupi do Rioo de Janeiro fooi inaugurada em 25 de seteembro de 19355 e a de São P Paulo, dois annos depois.
Elas deraam início a umma cadeia de emissoras radiofônicas, to odas denominadas por nom mes de tribos indígenas,
que ficaraam conhecidaas como “Tabaa Associada”. O caráter ufaanista do fundaador dos Diárrios Associado os refletiu-
se, inclusive, na inauuguração de sua emissoraa radiofônica carioca. Aléém do Hino Nacional, tocado pela
Orquestraa Sinfônica Brrasileira, foi executada
e pelaa primeira vezz a música Aquuarela do Braasil, de Ary Baarroso.
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Figura 4
D
Demonstran
ndo a cumpplicidade enntre as estraatégias de desenvolvim
d mento da tellevisão e
as da publicidade
p , depois de dez anoss, esse jing
gle foi incoorporado a um comeercial de
cobertorres produziddo por Bonii e permaneeceu no ar por mais um
ma década.
A
Apesar de sozinha
s no primeiro
p anno de existêência da teleevisão no país, a TV Tupi
Tu dava
os prim
meiros passoos no sentiido de gannhar a fidellidade do público
p para o entreteenimento
11
televisivvo, utilizanndo para issso a proxiimidade de seu símboolo com o universo infantil
i
(FANUCCHI, 19996, p. 77). A mesma estratégia foi
f desenvoolvida por ooutras emisssoras: o
tigre, daa TV Recordd paulista (nna década de
d 1970), a dupla
d de criianças, impoortada da Argentina
A
pela TV
V Excelsior, ou o coelhoo da TV Banndeirantes.
10
“Já é hoora de dormirr /não espere mamãe
m mandaar /um bom soono pra você / e um alegre ddespertar.”
11
O própprio Fanucchi afirma
a que o indiozinho
i da Tupi foi criad
do a partir doss personagenss de Walt Disn
ney,
grande innfluência para os desenhistaas na década de
d 1950.
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Figura 5
Figura 6
Figura 7
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Figura 8
12
A construção dessa noção baseia-se no conceito de campus de Bourdieu e integra a idéia de geração,
apresentada por Jean-François Sirinelli, no artigo “Os intelectuais”, que compõe a obra “Por uma História
Política”, organizada por René Rémond.
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Figura 9
M a TV
Mas V Excelsior foi mais longe. Esttabeleceu a logomarcca como definição
d
empresaarial (Fig. 10)
1 e utilizoou-se do deesign gráficco para vinnhetas para além de ap
presentar
program
mas, elucidaar problemaas técnicoss, bastante comuns naaqueles diass, bem com
mo fazer
avisos de
d utilidadee pública. Com
C isso a emissora estabelecia-
e -se como um
m divisor de
d águas
entre duuas geraçõees do campoo televisivoo também no
n estabeleccimento do primeiro programa
p
visual de
d identidadde corporativva.
Figura 10
Fonte: http://www.cen
h ntrocultural.spp.gov.br/tvano
o50/imagens/eexcelsior/exceelsior3.jpg
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A IMAGEM
DA
COMUNICAÇÂO
Figura 11
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A firma inglesa Marconi, que havia feito a primeira rede nacional de TV no país, unindo São Paulo- Rio de
Janeiro-Belo Horizonte-Brasília, durante a inauguração da nova capital brasileira, era representada no país por
Mario Wallace Simonsen, proprietário da Excelsior. Cf. declaração de Álvaro Moya a Oliveira Sobrinho, José
Bonifácio (Boni). op. cit. p. 29.
14
Um estudo detalhado dessa campanha pode ser visto na tese de doutoramento da autora. Cultura política e
televisão: entre a massa e o popular (1964-1979), defendida no ICHF, UFF, em 2005.
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próprio Boletim: “[O logotipo levou] em conta, basicamente, o losango da Bandeira Brasileira
emoldurado por linhas paralelas que o cercam por três lados. No lado livre a presença da Rede
Globo, e, no centro, a frase síntese: a imagem da comunicação” (BOLETIM DE
DIVULGAÇÃO, 1972, p.1).
“(...) Sabemos que todo e qualquer empreendimento, seja em que área for, só se
sustenta, no regime da iniciativa privada, se tiver rentabilidade. As empresas de
comunicação não podem fugir a essa fatalidade (...) Já se vê, pois, que, da mesma
forma, a TV Globo, ao procurar, como procura, a sua independência econômica, trata
de fazer face às grandes despesas com que tem de arcar, mantendo em dia todos os
seus compromissos financeiros (...)”15.
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Trecho de carta de Roberto Marinho ao Jornal do Brasil, publicada em 04/02/1979.
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Referências bibliográficas
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HOBSBAWM, Eric. A Era dos Extremos: o breve século XX. São Paulo: Companhia das
Letras, 1995.
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RÉMOND, René (org.). Por uma história política. Editora UFRJ/FGV: Rio de Janeiro, 1996.
REVISTA BRIEFING, São Paulo: Ed. Logus, ano 3, nº 25, setembro/1980.
SARLO, Beatriz. Cenas da vida pós-moderna - intelectuais, arte e vídeo-cultura na
Argentina. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997.
WANDERLEY, Sonia. Cultura, política e televisão: entre a massa e o popular (1964-1979).
Tese de doutorado. Niterói: UFF, 2005.
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