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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – UNESA

CURSO SUPERIOR TECNÓLOGICO EM SEGURANÇA PÚBLICA – CSTSP

NOME DO AUTOR

TÍTULO DO ARTIGO

Artigo a ser apresentado à Banca do Exame do Curso


Superior de Tecnólogo em Segurança Pública da
Universidade Estácio de Sá – CSTSP/UNESA, como
requisito para aprovação na disciplina de TCC em
Segurança Pública.

ORIENTADOR

Professor

Belo Horizonte (cidade) – MG (estado)


Agosto de 2015. Mês e ano
*
2

TÍTULO (SUPERPOPULAÇÃO CARCERÁRIA NO SISTEMA


PRISIONAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS) ISSO É SOMENTE UM
EXEMPLO. O TEMA DO TRABALHO E ESCOLHIDO PELO ALUNO

PRISON OVERCROWDING IN THE PRISON SYSTEM OF THE


STATE OF MINAS GERAIS

[Nome do Autor]1
[Nome do profesor orientador]2

ATENÇÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
TANTO NO RESUMO COMO ABSTRACT O TEXTO É JUSTIFICADO, OU SEJA, É
ALINHADO A DIREITA E ESQUERDA SEM O RECUO DA PRIMEIRA LINHA E O
ESPACAMENTO ENTRE LINHA É SIMPLES. OTÍTULO E CENTRALIZADO

RESUMO

O presente artigo tem como objetivo central, debater de maneira conceitual sobre a
superlotação carcerária, sobretudo nos presídios do estado de Minas Gerais. Foi possível
concluir que a população carcerária brasileira é uma das maiores do mundo, um reflexo claro
da falta de eficiência perpétua de governo após governo que comanda o país historicamente.
Um sistema prisional precário, repleto de falhas, que não cumpre seus propósitos de
ressocializar estes indivíduos e, especialmente, não detém as atenções do poder público para
que o cenário seja reestruturado, deixando o sistema carcerário brasileiro à beira de um
colapso. A justificativa para a escolha do tema paira sobre sua contemporaneidade, bem como
1

Graduando em Tecnólogo em Segurança Pública pela UNESA – Universidade Estácio de Sá. E-mail:
edercastro2014@hotmail.com

Professor orientador Genésio Gregório Filho UNESA – Universidade Estácio de Sá. E-mail:
genesio.filho@estacio.br
na expectativa de contribuir para o âmbito acadêmico. O método de pesquisa empreendido
segue natureza qualitativa, com pesquisa do tipo bibliográfica.

Palavras-chave: Superlotação carcerária; sistema prisional; segurança pública.

ABSTRACT

This article has as main objective, discuss conceptually about prison overcrowding, especially
in the prisons of the state of Minas Gerais. It was concluded that the Brazilian prison
population is one of the world's largest, a clear reflection of the lack of efficiency of perpetual
government after government that runs the country historically. A precarious prison system
full of flaws, which does not fulfill its purpose of re-socialize these individuals and, especially,
does not hold the attention of the government so that the scenario is restructured, leaving the
Brazilian prison system on the verge of collapse. The rationale for the choice of subject
hanging over your contemporary and hoping to contribute to the academic environment. The
research method undertaken following qualitative, with the bibliographical research.

Keywords: prison overcrowding; prison system; public safety.

ATENÇÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
O ARTIGO NÃO POSSUI SUMÁRIO,
AGRADECIMETOS OU EPÍGRAFE.

ATENÇÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
O TEXTO SEMPRE TEM DOIS ESPAÇOS EM RELAÇÃO AO TÍTULO
DO CAPÍTULO E A PRIMEIRA LINHA DO PARÁGRAFO TEM SEM O
RECUO DA PRIMEIRA LINHA EM 1,25 CM.

1. INTRODUÇÃO
4

Entende-se que o sistema carcerário brasileiro se encontra à beira de colapsar, de modo


que potencialmente inexiste a possibilidade de cumprimento de pena em regimes aberto,
semiaberto ou fechado. Ao passo que a execução penal possivelmente é um dos setores cuja
liberdade mais se distancia dos ditames legais, uma questão de alta gravidade e de necessário
enfrentamento.
Deste modo, o poder público tende então a se ausentar do cumprimento de penas de
privação de liberdade, ao passo que toma seu lugar o líder do pavilhão, com poder de
gerenciar a rotina prisional de maneira concreta. Assim, torna-se necessário que a sociedade
averigue o desrespeito com os indivíduos que estão reclusos e então direcionem sua atenção à
cobrança de medidas dos poderes judiciário e executivo, para que exista o cumprimento da lei,
além de fomentar uma mudança na concepção de que o preso torna-se um sujeito invisível e
indesejável para a sociedade.
Sobre o método de pesquisa empreendido Lakatos e Marconi (1996, p. 15) definem
que “Pesquisar não é apenas procurar a verdade; é encontrar respostas para questões propostas,
utilizando métodos científicos”, através desta ótica é possível notar que a pesquisa é algo mais
amplo do que se imagina em um primeiro momento.
Segundo Santos e Candeloro (2006) existem duas naturezas diferentes para uma
pesquisa metodológica, são elas, qualitativa e quantitativa. Sendo assim:

A pesquisa de natureza qualitativa é aquela que permite que o acadêmico


levante dados subjetivos, bem como outros níveis de consciência da
população estudada, a partir de depoimentos dos entrevistados, ou seja,
informações pertinentes ao universo a ser investigado, que leve em conta a
ideia de processo, de visão sistêmica, de significações e de contexto cultural.
[...] A pesquisa qualitativa é a que tem o objetivo de mensurar algumas
variáveis, transformando os dados alcançados em ilustrações como tabelas,
quadros, gráficos ou figuras. [...] Em geral, o instrumento de levantamento de
dados mais adequado a este tipo de pesquisa é o questionário, em que
questões fechadas correspondem a respostas codificadas. (SANTOS e
CANDELORO, 2006, p.71-72).
Desta forma, a natureza escolhida para a criação deste trabalho é qualitativa, buscando
assim, levantar todas as informações teóricas a fim de se chegar à conclusão, utilizando-se de
abordagem exploratória através de pesquisa do tipo bibliográfica para colher e avaliar os
dados, as pesquisas bibliográficas podem ser através de obras ou artigos científicos. (GIL,
2008).
Segundo Mayring (2004) as técnicas de análise de dados qualitativos servem como
contribuição para a interpretação de questões abertas ou mesmo de textos, o que ocorrerá por
meio de uma descrição objetiva, sistemática e qualitativa de seu conteúdo. O autor apresenta a
metodologia de análise lexical, que possibilita a interpretação por meio da leitura adequada e
dinâmica de questões abertas das enquetes, através de processos automáticos com bases na
matemática ou estatística e mesmo nos textos.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Cenário prisional brasileiro


6

De acordo com Aguilar e Ander-Egg (1994, p. 17) é preciso realizar a análise de


algumas políticas sociais a fim de compreender o panorama prisional do Brasil, de modo que
explicam tais políticas como um “[...] processo pelo qual estimamos o mérito ou o valor de
algo”. Esta questão consiste em algo de extrema relevância no setor público, uma vez que é
concebido como um mero método de mensuração da eficiência da intervenção, e que por meio
dela é possível realizar alguns dos ajustes necessários para direcionar o público-alvo a um
“status quo” otimizado em comparação ao que ocupava anteriormente.
O controle exercido pelo governo por meio das políticas públicas consiste então na
verificação dos resultados, ao passo que a análise consiste na ponderação ou no julgamento
dos mesmos. Assim, manter o controle significaria detectar quais foram os resultados obtidos
após a implementação da política social relacionada à recuperação de criminosos, ao passo que
a análise deveria ser o método cujo se constata a ressocialização do delinquente.
Segundo o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, 2015) o
sistema prisional brasileiro ocupa a posição de um dos maiores do mundo, atribuindo-se de
características particulares por conta de sua amplitude e formas múltiplas de delineamento
institucional, com funcionamento sob a égide dos estados da União, mesmo que com
orientações doutrinadas na esfera federal e com mero suporte por parte dos municípios.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Falar sobre a condição carcerária e, sobretudo acerca dos indivíduos que se encontram
imersos nesta realidade é um assunto por si só polêmico e repleto de controvérsias, uma
temática que inevitavelmente envolve uma série de valores e juízos que a sociedade é
praticamente incapaz de deixar de lado. Primeiramente existe o lado da revolta geral acerca de
alguns crimes que são cometidos, onde se busca o conforto em um sentimento de justiça, de
querer ver a justiça sendo feita contra o criminoso.
Por outro lado, existe a realidade carcerária brasileira, bem como a legislação
retrograda e antiquada que é ineficaz no que tange o cumprimento da lei, ou mesmo o temor
que o cidadão terá de agir de maneira errada, não existe, já que a impunidade geralmente
suplanta a justiça, de fato. Contudo, mesmo com esta fraca legislação, existe uma população
carcerária substanciosa no Brasil, com presídios cada vez mais abarrotados de indivíduos,
realidade que também é observada no estado de Minas Gerais, demandando que muitas prisões
deixem de ser feitas por conta, simplesmente da falta de espaço nos presídios.
Não existe de fato um projeto real de recuperação dos presidiários dentro deste espaço,
torna-se então um grande fomentador de ações criminosas, que são comandadas de dentro dos
muros do presídio, muitas vezes com a conivência de agentes penitenciários que, por conta de
sua baixa remuneração e o risco profissional, tendem a se aliar a facções criminosas para
assegurar um complemento da renda. Como muito se vê diante de diversas rebeliões e notícias
frequentes sobre presídios, quem comanda o local são os presos, não a lei.
Deste modo, para que houvesse uma chance real de ressocialização destes indivíduos,
bem como uma redução da população carcerária, o governo deveria empreender um trabalho
sério e focado no sistema prisional, bem como em sua legislação, tornando-a mais rigorosa de
acordo com os crimes cometidos, bem como reestruturar o sistema prisional para oferecer
atividades aos presos, fomentando nestes indivíduos a questão do trabalho, ocupando seu
tempo com atividades úteis, cuja remuneração poderá ser revertida para seus próprios gastos
na prisão, ou então para sua família fora dela.
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Esta questão potencializa a questão de oferecer oportunidades de emprego aos presos,


atividades que retirem estes indivíduos da inércia, que de fato afastem-nos das atividades
criminosas, já que no cenário atual entrar na prisão não significa ausentar o sujeito destas
ações. Ao contrário, muitas vezes é inseri-los nelas de maneira ainda mais intensa. Fora esta
reestruturação, certamente o governo precisa empreender esforços para melhorar questões de
educação, saúde, moradia e emprego, afastando muitos dos indivíduos que inserem-se na vida
do crime por falta de opção de ganho, desta realidade e, logo, do sistema carcerário.
Conclui-se o presente artigo com a crença de que tanto objetivo geral quanto
específicos foram atendidos, bem como a problemática de pesquisa foi solucionada. Contudo,
como não era de intento, o assunto não fora esgotado, fora dado um primeiro e importante
passo para o fomento de conhecimento e estímulo para o aprofundamento no tema, que pode
ser feito em estudos posteriores, que visem corroborar, refutar ou complementar as
constatações obtidas até o momento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARATTA, Alessandro. Criminologia Crítica e Crítica do Direito Penal - Introdução à


Sociologia do Direito Penal. Trad. Juarez Cirino dos Santos, Rio de Janeiro: Freitas Bastos
Editora, 1999.

BATISTA, Nilo. Introdução crítica ao direito penal brasileiro. Rio de Janeiro: Revan,2007.

PNUD. População carcerária no Brasil aumenta 74% em sete anos. 2015. Disponível em:
<http://www.pnud.org.br/Noticia.aspx?id=4084>. Acesso em: jun. 2015.

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