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5 - Mecanica Basica PDF
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Mecânica Básica
COMPONENTES DO CHASSI
Travessas
242
Longarina
10.1 Suspensão
A suspensão protege o veículo e a carga contra golpes em função da irregularidade do terreno,
também propicia maior conforto ao motorista e aumenta a vida útil do veículo. A suspensão
pode ser adaptada de acordo com o trabalho que o veículo irá desempenhar. Assim sendo,
ao escolher um determinado modelo de caminhão é preciso preocupar-se em determinar a
suspensão adequada à sua aplicação.
Os caminhões são equipados com suspensão diferenciadas na parte dianteira e na parte
traseira, dimensionados para suportar as cargas correspondentes ao respectivo eixo. Todo
componente de suspensão requer dois componentes básicos:
• Um componente flexível: que permite ao conjunto de roda movimentar-se verticalmente,
como por exemplo, as molas, os blocos de borracha, colchões de ar, etc.
• Um componente fixo: que mantém o conjunto de roda em posição fixa em relação ao chas-
si, que recebe o nome de eixo.
Anotações:
Olho 243
MOLAS SEMI-ELÍPITCAS: Confeccionadas
em barras de aço, mola especial, de perfil
constante tratado e moldado em formato
de uma semi-elipse, é o tipo mais comum
de mola usado na suspensão de caminhões. Mola semi-elíptica
Aplica-se tanto na dianteira como na traseira,
em geral em conjuntos de várias lâminas, chamados de “feixe de molas”.
Anotações:
MOLAS TRAPEZOIDAIS: São confeccionadas por uma barra de aço-mola, com formato em
cunha nas extremidades, apresentando um perfil geométrico trapezoidal. Caracteriza-se pela
grande resistência à flexão junto à região de apoio do feixe sobre o eixo. As molas trapezoidais
são geralmente usadas como auxiliares dos feixes principais
MOLAS PARABÓLICAS: São lâminas forjadas, com perfil em forma de parábola. Apresentam
grande resistência à flexão em função de secção variável, de menor espessura nas extremi-
dades, aumentando gradativamente em direção a área de apoio sobre o eixo. Ao contrário
das molas semi-elíptcas, possuem distribuição uniforme dos esforços em toda a extensão da
lâmina, eliminando as situações de concentração de tensões causadas pela aplicação de carga.
Anotações:
Anotações:
CAIXA DE DIREÇÃO: Este componente é o responsável pelo giro das rodas, está ligado no
volante de direção através da barra de direção e nas rodas através dos garfos de direção. A caixa
de direção é composta por vários componentes como podemos ver na figura a seguir:
246
1 2 3 4 5 6
10 9 8 7
Anotações:
247
Anotações:
10.4 Motor
O motor de combustão interna converte a energia química de seus combustíveis em energia
mecânica. Os motores aproveitam à energia do combustível para produzir movimento através
da queima controlada da mistura. AR + COMBUSTÍVEL + CALOR.
Transformação de Energia
Ar + Combustível + Calor
Energia Térmica
(combustão)
248
Energia
Mecânica Rotativa
Anotações:
Anotações:
Os motores de combustão interna são divididos quanto ao tipo de combustível que utilizam
existindo basicamente dois tipos, que serão vistos a seguir.
Anotações:
Anotações:
Anotações:
Nas figuras abaixo podemos ver exemplos dos principais tipos de blocos de motores e suas
respectivas disposições:
Camisa seca
Anotações:
10.13 Pistão
O pistão é o componente que faz os movimentos decorrentes dos 4 tempos do motor. Além de
receber a força da combustão, ele faz movimentos bastante rápidos (sobe e desce até 30 vezes
por segundo) devendo ser leve e resistente. Geralmente é feito de uma liga de alumínio.
No pistão são montados três anéis que desempenham diferentes funções. O primeiro anel,
chamado de anel de fogo, veda a câmara de combustão, impedindo que a pressão que é ge-
rada pela explosão, sai da câmara de combustão do motor, o segundo anel, chamado de anel
raspador, raspa o excesso de óleo que fica nas camisas durante a lubrificação e o terceiro anel,
chamado de anel de óleo, impede que o óleo que é salpicado na parte inferior do pistão para
lubrificar, suba em excesso para câmara de combustão.
O pistão recebe todo o calor e toda a pressão que é gerada dentro da câmara de combus-
tão, por isso necessita ser uma peça muito resistente. É através do movimento do pistão que
a força gerada pela combustão é transmitida para o virabrequim que faz com que o veículo
254 entre em movimento.
Anel de Compressão
Porta Anel
Anel Raspador
Anel de Óleo
Anotações:
10.14 Virabrequim
O virabrequim, também chamado de árvore de manivelas, é a peça que transforma os movi-
mentos de sobe e desce do pistão em movimento de rotação contínua. O virabrequim é fixa-
do nos apoios situados na base do bloco e suporta a força de combustão de todos os pistões,
por isso é fabricado de uma liga de aço de alta resistência.
Numa das extremidades do virabrequim está montado o volante do motor, que é uma peça
circular bastante pesada, que tem as funções de permitir o acoplamento do motor ao local
onde será utilizado e fazer com que o motor trabalhe de uma forma contínua e uniforme.
Moentes
255
Munhões
Motor 6 cilindros em linha
Volante
VIRABREQUIM
VIRABREQUIM com volante
Índium
Chumbo
Chumbo/Cobre
Aço
Anotações:
Anotações:
Balancim
Capa
Molas
Vareta
Guia
Haste
Sede
Tucho
Árvore de Comando
das Válvulas
Anotações:
10.17 Carter
É na verdade um reservatório, onde o óleo que
irá fazer a lubrificação do motor fica deposita-
do. O Carter possui um bujão magnético para
reter as limalhas de ferro provenientes do des-
gaste do motor. Bujão
Magnético
Anotações:
Radiador: a água circula por todo o motor através de dutos exis- Água
tentes no bloco. Durante este processo a água retira calor do
motor, devendo então ser resfriada, ou seja, este calor deve ser
transferido para o meio ambiente. Para isso é utilizado um radia-
dor, que efetua a troca de calor entre a água do circuito e o ar
externo. O radiador é formado por colméias, sendo que no seu Aletas
Anotações:
Cabeçote
Bloco
Radiador
Válvula termostática: O controle de temperatura no sistema é
feito através da Válvula Termostática, que controla o fluxo d’água
entre o motor e o radiador, mantendo assim o motor em uma
temperatura adequada de funcionamento. Quando o motor está
frio a válvula termostática está totalmente fechada impedindo
que a água passe pelo radiador e troque calor com o meio. Con-
forme a temperatura do motor começa a subir a válvula que vai
Válvula Termostática Fechada abrindo gradativamente, permitindo com que a água que estava
1. Alimentação ao radiador circulando somente no interior
2. Retorno do motor do motor, comece a circular
3. Canal Auxiliar (By-Pass)
também pelo radiador. Quan-
do o motor estiver em situações severas de funcionamento a
válvula termostática permanecerá totalmente aberta para que
toda a água que circula pelo motor passe pelo radiador para ser
resfriada, mantendo assim a água em uma temperatura ideal de
funcionamento. Válvula Termostática Aberta
Anotações:
Anotações:
10.24 Filtros de Ar
Os filtros são elementos de segurança colocados para retirar as impurezas menores que não
foram retirados pelo pré-purificador. Os filtros possuem elementos internos com furos muito
pequenos, são geralmente fabricados com papel especial ou feltro, que deixam passar o ar
retendo a sujeira, garantido assim que o ar que está sendo
admitido pelo motor esteja limpo.
O filtro é composto por dois elementos internos, sendo um
elemento principal e um elemento de segurança no caso do
elemento principal apresentar algum defeito.
No sistema de filtragem existe um indicador de restrição que
indica o momento em que o filtro deverá ser substituído.
Elemento
de segurança
262 10.25 Sistema de admissão de Ar
Elemento principal
Admissão Natural
Como visto anteriormente no tempo de admissão (1º Tempo) o pistão desce e enche a câmara
de combustão com ar. Nos motores mais antigos o ar entreva no motor pela própria sucção que
o pistão fazia ao descer. Este sistema recebe o nome de admissão natural.
Fluxo dos
gases Fluxo de ar
Turbo Alimentado expelidos para para dentro
a atmosfera dos cilindros
Se pudéssemos colocar uma quantida-
de maior de ar no interior da câmara
de combustão teríamos a possibilidade
de injetar mais combustível e conse-
qüentemente teríamos mais força.
Sendo assim, foi criado um sistema
Fluxo de ar
que succiona o ar do meio ambiente de admissão
que comprime este ar e injeta este ar Fluxo dos gases de escape
comprimido na câmara de combustão.
O componente responsável por isto é chamado de turbo alimentador.
O turbo alimentador é composto por três partes principais: carcaça, turbina e compressor,
que funcionam da seguinte forma: os gases de escape resultantes da queima do combustível
Anotações:
passam pela turbina fazendo a mesma girar, a turbina está ligado no compressor através de um
eixo, sendo assim, quando a turbina gira o compressor também irá girar, succionando o ar que
será comprimindo e jogando no interior da câmara de combustão.
Como o turbo é acionado pelos próprios gases de escape do motor, quando a carga do motor
aumenta, a velocidade do turbo também aumenta e, conseqüentemente, a quantidade de ar
enviado para as câmaras de combustão também aumenta.
Com a instalação de um turbo em um motor pode-se injetar mais combustível, o rendimento
da combustão melhora o que pode aumentar a potência do motor em até 30%.
O turbo compressor é um componente robusto para suportar altas temperaturas, mas tam-
bém requer cuidados, pois, trabalha a altíssimas rotações, podendo atingir até 128.000 RPM.
Através dele não podem passar impurezas e o seu eixo deve estar perfeitamente lubrificado.
Um motor turbinado, antes de ser desligado, deve permanecer durante alguns minutos em
marcha lenta, para que o eixo da turbina fique bem lubrificado. Este tipo de motor não pode
263
ser acelerado antes de ser desligado, pois no momento da próxima partida, a lubrificação será
deficiente. Deve-se também estar atento a ruídos estranhos no turbo que, caso apareçam,
devem ser imediatamente verificados.
Anotações:
1 - Tanque de combustível
2 - Pescador
3 - Bomba de transparência
Sucção (baixa pressão)
4 - Filtro de combustível
5 - Bomba injetora
6 - Tubo injetor
7 - Bico injetor
Anotações:
TANQUE DE COMBUSTÍVEL
Sua função é armazenar o combustível para o
funcionamento do motor. Possui um bocal de
enchimento com tela e tampa com furo para
respiro, e um tubo para a sucção do combus-
tível chamado “pescador”. Dentro do tanque
são colocadas chapas divisórias (Quebra on-
das) para evitar grande agitação do combustí-
vel durante o movimento do veículo.
O óleo diesel é um combustível que possui
impurezas como água e enxofre. Estas impu- Quebra ondas
rezas costumam ficar no fundo do tanque,
por isto o pescador é colocado um pouco acima do fundo do tanque e, normalmente, existe
um bujão para drenagem desta água. 265
TUBULAÇÃO DE SUCÇÃO
Conduz o combustível do tanque até a bomba injetora, passando pela bomba alimentadora e
pelo filtro. Como nesta tubulação a pressão é baixa, é usada uma mangueira de plástico ou de
borracha do tanque até a bomba alimentadora.
FILTRO DE COMBUSTIVEL:
São elementos filtrantes, de feltro ou papel, que retiram as impurezas do combustível antes de
o mesmo ser injetado no motor.
BOMBA ALIMENTADORA
A bomba alimentadora serve para sugar o combustível do tanque e alimentar a bomba injeto-
ra. Normalmente é montada junto à bomba injetora.
Na bomba alimentadora estão montados um pré-filtro, que segura as impurezas maiores, e
uma bomba manual, que serve para sangrar o sistema de sucção, isto é, retirar as bolhas de ar
da tubulação.
Anotações:
Anotações:
Quando você aciona o acelerador está acionando o eixo deslizante do governador, que está
ligado à bomba injetora. O conjunto de molas e pesos fica equilibrado e o motor mantém
a velocidade.
Quando aumenta a carga, a velocidade do motor começa a diminuir, então o conjunto de
pesos se movimenta acionando o eixo deslizante de maneira que a quantidade injetada de
combustível seja controlada. Quando a carga diminui e a velocidade começa a aumentar, o
conjunto de pesos se movimenta na outra direção, acionando o eixo deslizante e diminuindo
a quantidade de combustível.
Este eixo deslizante é chamado de “rack” e, através dele, limitamos a quantidade máxima de
combustível que pode ser injetada pela bomba (ajuste do “rack” da bomba).
TUBOS INJETORES
São os tubos que levam o combustível da bomba injetora até os bicos injetores. Visto que a
pressão nestes tubos é alta, eles são feitos de aço de alta resistência, sem emendas. 267
BICOS INJETORES
Os bicos injetores possuem duas funções básicas:
• Funcionam como válvulas do combustível, abrindo apenas no mo-
mento em que o combustível é injetado pela bomba; isto faz com
que os tubos injetores sempre estejam cheios de combustível, evi-
tando assim falhas no motor.
• Pulverizam o combustível para dentro da câmara
de combustão; isto garante que a combustão seja
completa. Compare como um monte de serra-
gem queima mais fácil que uma torra de madeira.
Os bicos injetores, por suportarem altas pressões e
temperatura, são feitos de materiais de alta resis-
tência, e são fabricados com alta precisão.
Atualmente existem quatro sistemas de injeção de combustível:
SISTEMA BOSCH
É o mais utilizado dos quatro sistemas. A bomba injetora Bosch faz a dosa-
gem, a distribuição e a injeção através de pistões, sempre um pistão para cada
cilindro do motor.
Anotações:
SISTEMA C.A.V.
Normalmente utilizado em motores menores. A bomba injetora CAV faz a dosagem e a inje-
ção através de um único pistão, e a distribuição aos cilindros é feita por um disco giratório.
SISTEMA CUMMINS (sistema PT)
Utilizado em motores Cummins. A bomba faz apenas a injeção do combustível até os bicos
injetores. A dosagem é feita dentro dos bicos injetores e a distribuição feita por um eixo simi-
lar ao eixo de comando das válvulas do cabeçote, que aciona os bicos injetores no momento
exato da injeção.
Anotações:
1
2
269
1 - Êmbolo da bomba
2 - Válvula de combustível
3 - Bico injetor 4
4 - Canais de combustível
5 - Balancim
6 - Árvore de comando do motor
Anotações:
10.30 Trem-de-Força
270 O trem-de-força é composto pelo motor, pela embreagem, pela caixa de mudanças, pelo eixo
cardan e pelo eixo traseiro que transmitem o torque gerado no motor para as rodas.
A seguir vamos conhecer os componentes do trem-de-força.
10.31 Embreagem
O sistema de embreagem tem cinco funções básicas:
• Possibilitar arrancadas suaves;
• Transmitir torque quando alguma marcha estiver engatada;
• Interromper o fluxo da força entre o motor e a caixa de mudanças nas trocas de marchas
e paradas;
• Proteger o motor e o sistema de transmissão contra sobrecargas;
• Amortecer as vibrações de transmissão.
A embreagem funciona como elo entre motor e caixa de mudanças, possibilitando que a ener-
gia gerada pelo motor chegue até as rodas, fazendo com que o veículo entre em movimento.
Assim quando é necessário parar o veiculo ou trocar de marcha, a embreagem é acionada
cortando o fluxo de energia entre motor e caixa.
Anotações:
Capa Seca
Anotações:
1
3
Obs.: o bom uso da embreagem muitas vezes é o que determina o tempo de sua vida útil.
Anotações:
Anotações:
1a Marcha Engatada
Anotações:
275
2a Marcha Engatada
5a Marcha Engatada
Anotações:
Engrenagem Intermediária
Marcha à Ré Engatada
Sessão Planetária
Caixa Básica
Anotações:
277
Anular Travada
Para que o sistema possa transmitir o movimento, é preciso
travar um desses três elementos para que os outros dois Torque de
Saída
possam agir como acionador e acionado.
Por exemplo, suponha que o movimento esteja entrando no
sistema através da engrenagem planetária, que, portanto, é a
acionadora. Suponha também que o movimento deverá sair
do sistema pelo suporte das satélites, devendo a anular per-
manecer travada. A engrenagem planetária move as satélites,
que são forçadas a girar em seu eixo, caminhando dentro da
anular, que estará travada. Dessa forma, o suporte das satéli- Torque de Entrada
Torque de Saída tes estará movimentan-
do-se no mesmo sentido da planetária, porém, a uma
velocidade mais baixa e com uma força maior.
Podemos ilustrar outra situação, travando o suporte das
satélites e tendo a anular como engrenagem acionada.
O movimento entra pela planetária, forçando as saté-
lites a girar. Desta vez elas não poderão caminhar no
interior da anular, pois seu suporte está travado. Em
conseqüência disso, a própria anular passa a girar, trans-
Torque de mitindo o movimento.
Entrada
Suporte Travado
Anotações:
10.39 Diferencial
Quando o veículo faz uma curva, a roda do lado externo da
curva percorre um trajeto maior que a do lado interno, como
podemos ver na figura ao lado:
Se as rodas fossem ligadas através de um eixo rígido, seria ne-
cessário que uma delas patinasse, para compensar a diferença
de trajeto. Sendo assim existe um sistema chamado diferencial,
que liga as duas semi-árvores (ponta de eixo), permitindo uma
diferença de rotação entre as rodas durante o movimento.
Para possibilitar esta diferença de velocidade entre os eixos, o
diferencial possui em seu interior os seguintes componentes:
Planetária
278
Cruzeta
com Satélites
Cruzeta
com Satélites
Planetária
Planetária
Coroa e Pinhão
Quando as duas rodas estão na mesma velocidade (Veículo andando em linha reta), o conjun-
to diferencial funciona como se fosse uma peça única. As semi-árvores recebem exatamente
a mesma velocidade. É como se os dentes das engrenagens satélites estivessem “colados” aos
dentes das planetárias.
Anotações:
O conjunto todo gira, mas as satélites não têm rotação em relação à cruzeta, ou seja, estão
paradas.
Caso uma das rodas apresente maior resistência ao movimento que outra, como no caso de 279
curvas, as satélites são forçadas a girar em relação ao seu eixo, permitindo que uma roda gire
mais que outra. Este é o efeito diferencial.
Anotações:
10.41 Compressor de Ar
O compressor de ar é o componente responsável pela pressu-
rização do ar que irá acionar os sistemas de freios. Compressor
possui um pistão que funciona de forma semelhante ao motor
de combustão interna, ou seja, possui um pistão que ao descer
succiona o ar do meio ambiente, através de uma válvula de ad-
missão, ao subir a válvula de admissão fecha e o ar que está no
interior do compressor é forçado a seguir até os reservatórios de
armazenamento de ar, onde ficam armazenados, sob pressão, para
posteriormente acionar o sistema de freios e outros sistemas do
caminhão que também necessitam de ar comprimido.
CUICAS DE FREIO
As cuícas são os componentes que recebem o ar
Diafragma
comprimido e aciona o sistema de freio de serviço.
As cuícas possuem em seu interior um diafragma,
Haste que ao receber o ar comprimido atua sobre uma
haste que se desloca para acionar os freios, como
Posição de
Repouso podemos ver na figura ao lado.
Posição de
Frenagem
TAMBOR DE FREIO
É no tambor de freios que as rodas do veiculo são fixadas, e é no tam-
bor também, que os freios atuam por meio do atrito entre as lonas de
freios e o tambor.
Anotações:
Lonas de Freios
As lonas são os componentes que são pressionados contra o tambor de
freio, são componentes que apresentam um alto coeficiente de atrito.
Catraca de Acionamento
A catraca é o componente que liga a haste da cuíca
ao eixo do “S”, que por sua vez atua sobre as sapa-
tas de freio, pressionando as lonas de freio contra o
tambor de freio. É nas catracas que a regulagem do
sistema de freios é regulado. 281
Cuica
Lonas
Haste
Sapatas
Catraca
Eixo do “S”
Anotações:
Posição Posição
de Frenagem de Repouso
282
Anotações:
Anotações:
283
Anotações:
Anotações:
284
Anotações: