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Departamento de Filosofia
Nesse sentido, para David Hume a razão não é o fator decisivo para uma atitude
ética, ou benévola, sendo provado em sua obra “Uma investigação sobre os princípios da
moral”. Nos esclarece isso, ao defender que a benevolência e generosidade, logo os
sentimentos morais, eles sim, servem de parâmetros para uma ação moral boa, pois,
desencadeiam o agir de maneira que benéfica a uma comunidade. Logo, essa prática é um
benefício social, que agrega e ajuda.
. Pois, “embora a razão, quando plenamente desenvolvida, seja suficiente útil para
nos fazer reconhecer a tendência útil de atributos e ações, ela sozinha não basta para
qualquer censura ou aprovação moral”2
11
HUME, David. Uma investigação sobre os princípios da moral. 2ª ed. Editora da Unicamp. Campinas-
SP,2013. p.33.
2
Ibidem. p.146.
Dessa maneira, afere que a ação moral boa, o cuidado com o outro, é natural e
deve ser cultivado e trabalhado, para com aquele que está desassistido, sendo essa atitude
desencadeada a partir da motivação da generosidade e empatia, “dando-se às necessidades
de cada indivíduo uma atenção tão plena como se nossos próprios interesses estivessem
aí intimamente envolvidos”3
3
Ibidem.p.37.