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1-RESPEITO

A palavra respeito provém do latim respectus e significa “atenção” ou “consideração”.


De acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, o respeito prende-se
com a veneração ou a obediência para com alguém. O respeito inclui cuidado,
consideração e deferência.
Por outro lado, tratar algo ou alguém com respeito também se pode dever ao temor ou
o receio. Por exemplo: “Ao mar há que se ter respeito, já que pode ser perigoso”.
A palavra respeito é amplamente utilizada dentro de muitas religiões, onde se está
fundamentado o respeito ao próximo, o tratar alguém do mesmo modo com que se
gostaria que fosse tratado. Sendo essa uma premissa essencial para que se viva em
harmonia.
O respeito é algo essencial para os seres humanos possam cultivar relações saudáveis.
Por meio do respeito uma pessoa evita de agir de modo errado com outra. Uma pessoa
também cultiva o respeito por outra quando cria uma empatia por ela.
Há também o respeito por outros seres vivos, a exemplo disso temos a popular frase
“tenha respeito com os animais”.
O respeito é um valor que permite que o homem possa reconhecer, aceitar,
apreciar e valorizar as qualidades do próximo e os seus direitos. Por outras
palavras, o respeito é o reconhecimento do valor próprio e dos direitos dos
indivíduos e da sociedade.
E, ainda, dentro desse existe o conhecido como respeito mútuo, que é
caracterizado pela relação de respeito entre duas ou mais pessoas.
O respeito trata-se de um sentimento positivo, sentimento esse que refere-se ao
ato ou efeito de respeitar alguém ou algo também (como respeitar as leis de
trânsito).
O respeito não só se manifesta pelas atitudes das pessoas ou pelas leis, mas
também se exprime para com a autoridade, como acontece com os alunos em
relação aos professores ou ainda com os filhos em relação aos pais.
O respeito permite que a sociedade viva em paz, num convivência saudável que
assenta em normas e instituições. Implica reconhecer em si e nos demais os
direitos e as obrigações, daí ser hábito dizer-se: “Não faças aos outros aquilo que
não gostarias que te fizessem a ti”.
Em contrapartida, a falta de respeito gera violência e confrontos. Sempre que essa
falta de respeito corresponda à violação de uma norma ou de uma lei, chega
inclusivamente a ser punida formalmente. Esse castigo pode consistir no
pagamento de uma multa ou, nomeadamente, na detenção.
Respeito ainda pode ser um termo utilizado dentro de frases a fim de servir como
expressão, por exemplo:
– Com todo o respeito – quando alguém tem opiniões contrárias a um indivíduo,
no entanto o quer fazer de forma cordial;
– Isso diz respeito a – que significa que algo é de responsabilidade ou está sob a guarda
de uma pessoa;
– Isso não lhe diz respeito: para representar quando algo não condiz com outra pessoa.
Palavras que são sinônimos de respeito são: admiração, deferência, cortesia e atenção.
A premissa básica é: se não respeitarmos as outras pessoas não seremos respeitados por
elas. Assim como, se não respeitarmos a nós mesmos ninguém nos respeitará.
2-EMPATIA

A empatia é a identificação mental e afetiva de uma pessoa com o estado de ânimo de


outra. Também é conhecida como inteligência interpessoal, enquanto capacidade
cognitiva de sentir, num contexto comum, aquilo que outro individuo pode experienciar.
Quem tem empatia entende a outra pessoa e a escuta
A empatia consiste na atitude de um sujeito relativamente a outro, caracterizada por um
esforço objetivo e racional de compreensão intelectual dos sentimentos daquele. Como
tal, a empatia exclui os fenómenos afetivos (simpatia, antipatia) e os juízos morais. A
empatia é portanto um dos instrumentos a que recorrem os psicólogos na sua atividade
profissional.
E a empatia também se diferencia do contágio emocional, já que este só faz sentido no
caso de uma pessoa passar pelo mesmo estado afetivo que outra sem conservar qualquer
distância. Estas características fazem com que alguns investigadores prefiram referir-se à
empatia cognitiva por esta assentar num mecanismo neutro.
Por outras palavras, a empatia descreve a capacidade intelectiva de uma pessoa ao
vivenciar a forma como sente outro indivíduo. Esta capacidade pode ajudar a
compreender melhor o seu comportamento ou a sua forma de tomar decisões. Trata-se,
por assim dizer, da habilidade para entender as necessidades, os sentimentos e os
problemas dos outros, pondo-se no lugar deles e respondendo corretamente às suas
reações emocionais.
O desenvolvimento da empatia requer uma certa classe em termos de inteligência: por
isso, aqueles que sofrem de autismo, síndrome de Asperger ou determinadas psicopatias
não contam com esta capacidade cognitiva. As pessoas com empatia são capazes de ouvir
os outros e de entender os seus problemas e as suas motivações.
Exemplos de como seria a empatia
A empatia é algo que ajuda uma pessoa a entender melhor sobre o comportamento dos
demais em certas situações e também o modo como as pessoas decidem sobre alguma
coisa. Um exemplo de empatia seria quando uma pessoa busca entender como uma
pessoa que sofreu algum tipo de discriminação se sentiu, ou seja, essa primeira pessoa
se coloca no lugar da que sofreu esse ato de preconceito.
Outro exemplo de empatia seria quando uma pessoa vê que a outra está passando por
dificuldades financeiras e sente a dor dela por isso, a ajudando como puder.
Quando a capacidade de ser empático é desenvolvida, a pessoa é capaz de ver através
de novos pontos de vista, ou seja, a sua visão é ampliada, com isso se pode até mesmo
solucionar problema de modo mais eficaz.É possível adotar algumas práticas para
desenvolver a empatia.É chamada de pessoa empática aquela que se identifica com
outras pessoas e com a situação que elas vivem. Quem possui essa qualidade consegue
escutar e aconselhar também, compreendendo os problemas alheios e as dificuldades
pelas quais essas pessoas passam.
Desse modo, se uma pessoa disser que houve uma empatia instantânea entre ela e outra
pessoa, isso significa que aconteceu ali uma identificação quase que imediata, com ela
entendendo as dores alergias, escolhas e medos da outra pessoa ou sento compreendida
por ela.Esse contato com o outro indivíduo fez com que houvesse sentimentos positivos
como satisfação, prazer e também alegria. Assim, a empatia é o oposto da antipatia.
A antipatia se caracteriza por ser uma aversão ou repugnância por alguém ou diante de
alguma situação. Uma pessoa antipática inspira aversão em outras pessoas
3-SOLIDARIEDADE

A solidariedade é a adesão circunstancial à causa ou à empresa de outros. Por norma,


este termo emprega-se para denominar uma ação generosa ou bem-intencionada. De
qualquer forma, a sua raiz etimológica faz referência a um comportamento in-solidum,
ou seja, que se unem os destinos de duas ou mais pessoas. Portanto, ser solidário não é
só prestar ajuda, uma vez que também implica um compromisso com aquele a quem se
se oferece a sua solidariedade.
O sentido mais básico da solidariedade supõe que seja exercida sem discriminação de
sexo, raça, nacionalidade, religião ou afiliação política. A única finalidade da solidariedade
pode ser o ser humano necessitado. De qualquer forma, o uso do termo ficou
desprestigiado diante o abuso do discurso político e do chamado marketing solidário.
A verdadeira solidariedade consiste em ajudar alguém sem receber nada em troca e sem
que ninguém saiba. Ser solidário é, na sua essência, ser desinteressado (no sentido em
que não se tem segundas intenções). A solidariedade só se move pela convicção de justiça
e igualdade.
Boa parte das religiões como a cristã e a budista, por exemplo, pregam sobre a
solidariedade e sua importância, estimulando as pessoas a olharem quem está próximo
de si e a estenderem a mão para ajudar.
Na bíblia sagrada, por exemplo, existem muitos versículos que falam para os cristãos da
importância que é ajudar os mais necessitados, com trechos onde é dito para que se
ajude ao próximo livremente. Mas não somente se tratando de ajuda financeira, mas
também na questão de alimento e em ajudar o próximo emprestando, ajudando a
carregar seu fardo (no sentido literal e figurativo), entre outros.
E é dito que se uma pessoa ver que há alguém precisando de ajuda e ele dá as costas para
essa pessoa ou qualquer outro ser (como um animal, por exemplo), do mesmo modo essa
pessoa pode um dia se encontrar numa situação similar e não encontrar ajudar.
Não se pode obrigar uma pessoa a ser solidária, mas é possível que se estimule a adoção
de algumas condutas que façam com que uma pessoa passe a querer ser solidária, por si
mesma, que ela tenha esse desejo em si.
Algo que contribuem para que uma pessoa desenvolva sua solidariedade é participar das
causas sociais. As causas sociais são uma oportunidades para todos participarem, seja
com roupas que não usam mais, brinquedos, doação de alimentos, doação de sangue,
etc.
Também, quando uma pessoa socializa com pessoas de diferentes raças, etnias, com
diferentes níveis de conhecimentos, etc., então ela passa a compreender melhor as
demais e consegue desenvolver a solidariedade.
4-EDUCAÇÃO

A educação pode ser definida como sendo o processo de socialização dos indivíduos. Ao
receber educação, a pessoa assimila e adquire conhecimentos. A educação também
envolve uma sensibilização cultural e de comportamento, onde as novas gerações
adquirem as formas de se estar na vida das gerações anteriores.
O processo educativo é materializado numa série de habilidades e valores, que
ocasionam mudanças intelectuais, emocionais e sociais no indivíduo. De acordo com o
grau de sensibilização alcançado, esses valores podem durar toda a vida ou apenas
durante um determinado período de tempo.
A educação pode ser vista como um verdadeiro sistema, já que ela abrange alguns
procedimentos e também ferramentas. Ou seja, ela não funciona sozinha.
Por exemplo: a educação escolar, colegial ou universitária faz uso de livros para que os
alunos adquiram conhecimento com auxílio deles e do professor que ministra as aulas.
Educação física, educação ambiental, educação financeira e vários outros tipos partem
do conceito de ensinar e aprender que é a educação em si.
No caso das crianças, a educação visa fomentar o processo de estruturação do
pensamento e das formas de expressão. Contribui para o processo de maturidade
sensório-motor e estimula a integração e o convívio em grupo. A educação formal ou
escolar, por sua vez, consiste na apresentação sistemática de ideias, fatos e técnicas aos
alunos. Uma pessoa exerce uma influência ordenada e voluntária sobre outra com a
intenção de a formar. Assim, o sistema escolar é a forma pela qual uma sociedade
transmite e preserva a sua existência coletiva entre as novas gerações.
Por outro lado, convém salientar que a sociedade moderna atribui grande importância
ao conceito de educação permanente ou contínua, que defende que o processo
educativo não se limita à meramente à infância e à juventude, já que o ser humano deve
adquirir conhecimentos ao longo de toda a sua a vida. No campo da educação, outro
aspecto fundamental é a avaliação, que apresenta os resultados do processo de ensino e
de aprendizagem. A avaliação ajuda a melhorar a educação e, de certa forma, nunca tem
fim, pois cada atividade realizada por um indivíduo é submetida a uma análise para
determinar se alcançou ou não os objetivos pretendidos.
Uma pessoa é vista pelos demais como alguém educada quando ela possui um amplo
conhecimento em alguma área da ciência, por exemplo. E, ainda, pessoas que possuam
uma formação superior como doutorado ou PhD, por exemplo, são vistas como sendo as
mais educadas pelas demais pessoas.
Muitos relacionam educação com conhecimento, julgando se tratarem de sinônimos. No
entanto não é bem assim. Podemos afirmar que a educação trata-se de um tipo de
conhecimento, porém não podemos afirmar que o conhecimento é um tipo de educação.
Tendo como exemplo a citação anterior sobre alguém que possui conhecimento ter
educação, uma pessoa que possui conhecimento sobre drogas sintéticas não pode ser
considerada alguém que possua educação. O mesmo não acontece com alguém que
tenha conhecimento em astronomia, por exemplo, qual é conhecido como alguém que
tem educação. Conhecimento é essencial para qualquer área, atividade ou ação,
enquanto o conhecimento pode ser visto como algo mais relacionado, de alguma forma,
com a formação moral do indivíduo. Com tudo o que fora visto até aqui, podemos
concluir que a educação também está ligada a socialização, tendo em vista que a
formação moral existe por causa do ato de se socializar.
5-RESPONSABILIDADE

A palavra responsabilidade contempla várias definições possíveis. De acordo com o


Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, trata-se do cargo ou da obrigação
moral que um sujeito tem pelos possíveis erros cometidos perante uma determinada
situação. A responsabilidade é, da mesma forma, a obrigação de consertar e satisfazer
uma culpa.
Outra definição possível mencionada pela Porto Editora assinala que a responsabilidade
é a capacidade existente em todo e qualquer indivíduo ativo de direito em reconhecer as
consequências de um feito que tenha realizado deliberadamente.
Como tal, por pessoa responsável entende-se aquela que ocasiona conscientemente um
feito podendo ser imputada pelas consequências que esse feito possa causar. Desta
forma, a responsabilidade é uma virtude dos seres humanos livres.
Um exemplo de responsabilidade seria no caso de uma pessoa maior de idade que se
encarrega de uma excursão com um grupo formado por crianças, ali há uma grande
responsabilidade por parte desse adulto que está à frente da excursão, devendo ele
conduzir o grupo até o local de destino e também garantir que, terminada a excussão,
eles cheguem bem em suas casas.
Os pais detém uma responsabilidade com seus filhos tanto em alimentá-los e protegê-los
quanto também em educá-los, ainda que muitos não ajam de acordo para conceder à
criança o que ela precisa, tal como nos casos de pais que abandonam seus filhos, agem
com violência ou mesmo os colocam para adoção.
Responsabilidade também pode uma função que um funcionário possui dentro de uma
empresa, por exemplo: o Ricardo é responsável por emitir os boletos e fazer cobranças.
A responsabilidade social trata-se de agir de modo justo visando beneficiar toda uma
sociedade, sendo que para isso são realizadas ações como agir de maneira ética quanto
as relações, cumprir com deves e obrigações. Essa responsabilidade é comum na esfera
empresarial, mas pode existir em diferentes ambientes.
E essa responsabilidade social, no âmbito empresarial, é fundamental para que os
clientes tenham mais confiança em fazer negócio com uma empresa, uma vez que eles
não visam mais somente o preço e qualidade dos produtos ou serviços, mas querem
saber o quão comprometida aquela empresa está com a sociedade. Em outras palavras,
uma empresa pode se tornar a principal na lista de um cliente apenas por se preocupar
com a responsabilidade social.
Em direito, fala-se de responsabilidade jurídica quando um sujeito viola um dever de
conduta que tenha sido assinalado previamente por uma norma jurídica. Ao contrário da
norma moral, a lei provém de um organismo externo ao sujeito (o Estado) e é coercitiva.
Se uma pessoa for julgada de acordo com a lei e for responsabilizada pela violação de
alguma norma jurídica receberá portanto uma sanção, o que pode incluir a perda da sua
liberdade (a detenção).
Por fim, podemos referir-nos ao princípio da responsabilidade que formulou o filósofo
alemão Hans Jonas (1903-1993) com base na forma do imperativo categórico kantiano.
Para Jonas, o princípio da responsabilidade é um imperativo do direito ambiental, o qual
estabelece que as pessoas devem agir de tal maneira que os efeitos das suas ações sejam
compatíveis com a permanência da vida humana autêntica no planeta Terra.
6-HONESTIDADE

A honestidade, do termo latim honestĭtas, é a qualidade do que é honesto. Portanto, a


palavra faz referência àquele ou àquela que é decente, íntegro(a), recatado(a),
reservado(a), razoável, justo(a), probo(a), recto(a) ou honrado(a), de acordo com o
Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora.
Por outras palavras, a honestidade constitui uma qualidade humana que consiste em
comportar-se e expressar-se com sinceridade e coerência, respeitando os valores da
justiça e a verdade.
A honestidade não se pode basear nos próprios desejos das pessoas. Atuar de forma
honesta requer respeito pela verdade, que vai mais além das intenções. Um homem não
pode atuar de acordo com os seus próprios interesses, por exemplo obviando à
informação, e sendo considerado honesto.
Honestidade é a palavra que define a qualidade de um ser humano verdadeiro, ou seja,
que o impele a não mentir, não fraudar e não enganar seus semelhantes, agindo de
maneira íntegra e séria, com honra e sensatez.
No seu conceito original, a honestidade é um princípio básico, que faz o ser humano agir
com sinceridade consigo próprio e com os outros, sendo um dos valores fundamentais
da humanidade, somando-se à verdade interior de cada um. A honestidade é mostrada
através das atitudes que um ser humano tem para com o próximo, mostrando-se como
realmente é, sem fingir ser algo que não consegue, estabelecendo relações pessoais
sólidas e sinceras e adquirindo o respeito de seu semelhante.
A honestidade pode se transformar numa qualidade mais complexa quando obriga o ser
humano a tomar atitudes que não facilitam a vida alheia, como por exemplo, agir com
honestidade ao final de um relacionamento, seja de amor ou amizade. Assim, torna-se
uma qualidade de difícil manejo, quando pode se tornar dolorosa, mas obrigatória, sendo
melhor do que a mentira.
Como característica, a honestidade tanto pode se referir a uma pessoa ou a uma
instituição, mantendo sempre a obrigação de trabalhar com a verdade, sem
dissimulações. Um indivíduo honesto é aquele que não aceita condições que não sejam
verdadeiras, sem querer levar vantagem sobre os outros, o mesmo ocorrendo com
qualquer instituição, que não desmerece quem nela confia.
Como regra primária, e de forma explícita, a honestidade passa a ser, então, uma
obediência incondicional às regras morais estabelecidas na sociedade. Em algumas
situações no entanto, a honestidade pode ser mais difícil de ser trabalhada,
principalmente nos meios sociais, em que algumas convenções estão enraizadas. Assim,
por exemplo, falar a verdade a uma pessoa em público pode agredir em vez de ajudar.
Para a maior parte das pessoas, alguém honesto é alguém que não mente, que não se
aproveita do semelhante, que vive uma vida em paz, com o devido respeito que exige e
que dá, que cultiva boas amizades e que age sempre dentro do que mandam as leis e
tradições. Atualmente, no entanto, a palavra honestidade acaba sendo um conceito um
tanto vago, já que existem muitas situações onde não se pode e não se deve agir com o
extremo necessário para se considerar honesto, sendo mesmo algumas pessoas
consideradas como intransigentes, quando na verdade estão sendo honestas em
excesso.

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