O documento discute o caso de Julia, uma adolescente grávida em conflito com a mãe e o namorado sobre onde morar. O resumo propõe usar o método misto centrado no problema para ajudar Julia a refletir sobre suas opções e vislumbrar perspectivas para resolver seus conflitos de forma a considerar seu contexto social. A escuta atenta e o diálogo são vistos como fundamentais para construir novos significados e entendimentos que possibilitem Julia desenvolver recursos para lidar com sua situação.
O documento discute o caso de Julia, uma adolescente grávida em conflito com a mãe e o namorado sobre onde morar. O resumo propõe usar o método misto centrado no problema para ajudar Julia a refletir sobre suas opções e vislumbrar perspectivas para resolver seus conflitos de forma a considerar seu contexto social. A escuta atenta e o diálogo são vistos como fundamentais para construir novos significados e entendimentos que possibilitem Julia desenvolver recursos para lidar com sua situação.
O documento discute o caso de Julia, uma adolescente grávida em conflito com a mãe e o namorado sobre onde morar. O resumo propõe usar o método misto centrado no problema para ajudar Julia a refletir sobre suas opções e vislumbrar perspectivas para resolver seus conflitos de forma a considerar seu contexto social. A escuta atenta e o diálogo são vistos como fundamentais para construir novos significados e entendimentos que possibilitem Julia desenvolver recursos para lidar com sua situação.
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA ORIENTAÇÃO E ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO
Acadêmicos: Aline Leão de Lara, Elaine dos Santos Bergamaschi, Luzia Pedro da Silva, Paulo Vitor Palma Navasconi Professora: Nancy
Atividade de Estudo de Caso
1. De acordo com o exposto nas teorias que embasam a prática de Orientação e
Aconselhamento Psicológico, nos referenciaríamos com o método misto centrado no problema, pois embora esta tenha um foco no problema, considera-se também o contexto social e as relações sociais que permeiam a vida do individuo.
2. Considerando o caso de Julia, pretenderíamos fazer com que a adolescente conseguisse vislumbrar algumas perspectivas de resolução acerca do seu conflito, tais como: refletir sobre a sua gravidez, o seu futuro e o de seu filho, seu cotidiano e atividades diárias com a presença do filho, local onde gostaria de residir, condições de moradia necessárias para si própria e para o filho, sentimentos diante da disputa da mãe e do namorado sobre o seu local de moradia, estudos e trabalho, enfim tentaríamos fazer com que a adolescente pensasse sobre a melhor forma de resolver seus conflitos, bem como em seus projetos futuros.
3. Alguns instrumentos e posicionamentos por parte do profissional em Aconselhamento
Psicológico poderiam contribuir para um êxito de resolução dos conflitos da adolescente. Neste sentido uma escuta atenta e um posicionamento coerente e diretivo faz-se necessário. A despeito disso, referimos o aconselhamento psicológico como sendo um processo de conversação dialógica, ou seja, um processo produtivo no qual surgem e são mutuamente construídos novos significados, formas diferentes de entender, dar sentido ao sofrimento/queixa/demanda apresentada. O objetivo do aconselhamento terapêutico/psicológico não é direcionar o sujeito para X comportamento ou ação, mas sim criar novos significados e entendimento mútuo da situação, possibilitando assim que o sujeito possa construir e desenvolver recursos para lidar com a situação problema, isto é, com a queixa apresentada. Junto a isso, acreditamos que todas as comunicações carregam significados não falados e possíveis novas interpretações, sendo assim, todas as ações comunicativas são um recurso infinito para novas expressões e significados. Deste modo, o assunto e conteúdo de todo discurso passa ser possível de mudança e de reconstrução. Neste caso ao relato de Julia nós enquanto aconselhadores psicológicos, passaríamos a desempenhar uma postura do estar presente, do ouvir de forma responsiva, visto que ao estar presente e desempenhar uma escuta responsiva acaba por criar um sentido de pertencimento, de estar conectado a esta relação, o qual é fundamental para o diálogo e a possível construção de uma alternativa para a queixa apresentada. Acreditamos que nossa ação não deva se basear na busca por um direcionamento (explicito e normativo), ou seja, uma intervenção que desconsidera o contexto de Julia, seu circulo familiar, suas necessidades e anseios, as condições materiais e concretas. Deste modo, passaríamos intervir na construção de potencialidades e possibilidades de mudança e ação no que refere-se a queixa apresentada pelo cliente. Além disso, ressalta-se a importância de instigar a reflexão do cliente, bem como proporcionar um ambiente de trocas com o objetivo de construir juntamente com o cliente algumas perspectivas para a superação dos conflitos que podem ser potencialmente dolorosos aos indivíduos.