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SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL - SES

DOR ABDOMINAL AGUDA

DOR ABDOMINAL

Difusa Localizada

Abdome Agudo Sem Abdome Agudo Exames Específicos

Instável Estável Tratamento Específico

Estabilizar Paciente Suspeita Específica Suspeita diag.


inespecífica

Rotinas pré-operatório Exames Apropriados Rotina de Exames (*)

Diagnóstico Sem diagnóstico

Videolaparoscopia
Tratamento Específico

DOR ABDOMINAL
1 – Deite o paciente
2 – Acalme
3 – Anamnese e exame físico silmutâneos
4 – Sedação da dor: se dor forte

(*) Rotina de Exames


Homem:
Hemograma; sumário de urina; amilase; RX. de tórax PA de pé; RX. de abdome PA de pé e deitado; Ultra Sonografia
(US) de abdome total (após ver RX.)
Mulher em idade fértil (Até 45 anos ou com ciclos presentes mesmo com laqueadura tubária.)
Hemograma; sumário de urina; amilase; US de abdome total e pelve (antes ou depois da radiografia a depender do
quadro clínico); Beta HCG, se Beta HCG neg.; RX. de tórax PA de pé; RX. de abdome AP de pé.e deitado.
Mulher fora da idade fértil
Rotina de exames p/ homem com US total e pelve

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CAUSAS DA DOR ABDOMINAL LOCALIZADA

1) Hipocôndrio D 2) Fossa ilíaca D 3) Hipogástrio 4) Epigástrio 5) Flancos D e E


Cólica biliar Apendicite Apendicite Angina Infecção urinária
Colecistite Infecção urinária Infecção urinária IAM inferior Cálculo
Colangite Patologias Patologias Aneurisma de aorta renoureteral
Pancreatite ginecológicas ginecológicas Esofagite Patologias
Abscesso hepático Cálculo Cálculo vesical Gastrite ginecológicas
Hepatites renoureteral Neoplasia de cólon Úlcera péptica Pielonefrite
Neoplasias: de Neoplasia de cólon e bexiga perfurada ou não Neoplasia de cólon
estômago, cólon, Cólica biliar
vesícula e vias Colecistite
biliares, fígado e Colangite
pâncreas Pancreatite
Neoplasias de
esôfago, estômago
e cólon

6) Fossa ilíaca E 7) Hipocôndrio E


Diverticulite Gastrite
Neoplasia de cólon Úlcera péptica
D. inflamatória perfurada ou não
(Crohn/ Retocolite) Pancreatite
Patol. ginecologicas Neoplasias de
Cálculo renoureteral estômago e cólon
Infecção urinária Abscesso esplênico
DOR ABDOMINAL
Objetivos:
Afastar abdome agudo cirúrgico
Afastar doenças clínicas que compli-
cam com abdome agudo
Afastar doenças clínicas que matam

A rotina de exames visa a não deixar descoberto doenças


graves protelando assim seu diagnóstico e tratamento.
Dor abdominal de início recente pode ser referida e
migrar.
A víscera acometida pode estar localizada em região
topográfica abdominal diferente daquela localização da parede
abdominal em que a dor se iniciou. A víscera acometida
geralmente está na localização correspondente em que a dor
passou a se localizar após a migração.

ROTINA DE EXAMES
1 – Hemograma completo, TGO, TGP, amilase
2 – EAS
3 – Ecografia abdominal superior ou total.

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ROTINAS DE EXAME NA DOR ABDOMINAL LOCALIZADA

Colecistite Pancreatite Esofagite Apendicite Diverticulite


Cólica Biliar Gastrite
Colangite Úlcera Péptica Hemograma
Hemograma Hemograma
Afastar doenças Amilase
Amilase RX de Abdome AP
Hemograma cardiovasculares RX de Tórax PA
Amilase RX de tórax PA US Abdome Pélvico RX de abdome AP
RX de Tórax PA RX de abdome AP Apenas se o US Abdome Total e
RX de Abdome AP US Abdome Superior Hemograma diagnóstico não Pelve
US Abdome Superior Bilirrubinas Amilase estiver claro
Bilirrubinas TGO/TGP RX de Tórax PA
TGO/TGP Glicemia RX de Abdome AP TC/de Abdome
Cálcio Rotina de exames
Eletrólitos US Abdome Total pré-operatórios Cirurgia?
Uréia/Creatinina Bilirrubinas
Cirurgia?
TGO/TGP Rotina de exames
pré-operatórios*
Cirurgia?
Persistência de dor?
Rotina de exames
pré-operatórios Rotina de exames
EDA
pré-operatórios
Angina
IAM inferior
Tratamento Clínico Aneurisma de Aorta
Adequado

ECG
CPK/CK-MB
US Abdome Superior

CONSIDERE APENAS EM SITUAÇÕES DE DÚVIDA:


1 - Se não há história de d. Péptica Prévia
2 - Se não há ingestão de Anti-Inflamatório Não Hormonal.
3 - Se na história há patologia de vias biliares como diagnóstico diferencial

DOR ABDOMINAL
Objetivos:
Afastar Abdome Agudo Cirúrgico.
Afastar doenças clínicas que complicam
com Abdome Agudo.
Afastar doenças clínicas que matam.

ROTINA PRÉ – OPERATÓRIA:


Hemograma Completo
Glicemia
Creatinina
Coagulograma.
EAS
Ecografia Abdominal Superior ou Total.
Parecer Cardiológico

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OBSTRUÇÃO INTESTINAL
FISIOPATOLOGIA

OBSTRUÇÃO

↑Peristaltismo

Cólicas
Reflexos Nervosos Distensão
Trauma de
Parede de Alça
Vômitos Aumento do Conteúdo
Líq. e Gasoso
Edema

Distúrbios
Hidroelétrolíticos Aumento de Atividade
Bacteriana ↑Pressão Intra Luminar

CHOQUE
Angulação Perturbação Vascular

Endotoxinas
Exotoxinas Sofrimento de Alça

Passagem de Produtos Tóxicos e


Bactérias para a Cavidade Peritoneal Necrose

ABDOME AGUDO
DIAGNÓSTICOS

Aumento da Tensão Íleoparalítico Dor Abdominal Náuseas e Vômitos


Abdominal

Falso Abdome Agudo Abdome Agudo

Investigar causas
Extraperitoneais e
Pseudoperitoneais:. Revisões sistemáticas das
“Pneumonias, Infarto, possíveis causas orgânicas
Aneurismas, Alterações e externas
Metabólicas, Intoxicações,
Leucoses, Doenças
Hematopoéticas (Anemias)”

Tratamento Específico Tratamento Específico

OBS:
Durante a fase de elucidação diagnóstica, deve-se prevenir o choque;
Exames Complementares: Hemograma, EAS e Rotina Radiológica para abdome agudo: Rx simples
em AP, Rx Abdome em Decúbito Horizontal e Ortostase devem ser solicitados para todos os casos.
Outros exames de valor Diagnóstico e Prognóstico devem ser solicitados de acordo com a
necessidade.

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ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO


DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

HISTÓRIA E EXAME CLÍNICO DETALHADO

Exames Complementares

Apendicite Aguda Colecistite Aguda Úlcera Perfurada

Tratamento Tratamento Tratamento


Cirúrgico Conservador ou Cirúrgico
Cirúrgico

Pancreatite Aguda

Tratamento Conservador
(Clínico)

Piora clínica Melhora clínica

Avaliar necessidade Manter


de Cirurgia

Ver Critérios

OBS:
Prevenir o choque
Fazer exames de rotina para abdome agudo para todos os casos e exames específicos quando indicado.

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PERITONITES

PRIMÁRIA SECUNDÁRIA

Fisiopatologia
Hospedeiro imunologicamente debilitado
Geralmente 01 Bactéria
Provável via hematogênica
Via ascendente no sexo feminino

Tratamento Específico

Substâncias irritantes e Bactérias na Cavidade Peritoneal

Processo Absorção de Fatores


Inflamatório Tóxicos

Aderências Irritação das Exsudação


Terminações
Nervosas

Bloqueio Perda de
Dor Plasma

Peritonite Localizada Edema de Alça


Íleo
Perda de Líquido adinâmico
Obstrução
Intestinal
Seqüestro de
Líquidos

Hipovolemia Falência
de órgãos

CHOQUE

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DIARRÉIA AGUDA
PACIENTE COM DIARREIA AGUDA NO PRONTO SOCORRO

- Diarréia aquosa - Diarréia Aquosa - Diarréia com - Diarréia com - Diarréia Aquosa
- Ausência de febre Grave (muitos sangue e pus sangue ou Sanguinolenta
- Fezes sem muco, episódios diarréicos - Toxemia - Ausência de +
pus ou sangue com desidratação) - Dor Abdominal Toxemia e Febre - Uso recente de
- Tipo: “ água de - Puxo e Tenesmo Antibiótico
arroz”

Apresentação mais Etiologias Etiologias Etiologia Etiologia:


freqüente no PS - E. Coli - Shigella - E. Coli Êntero- - Toxina do
- Cólera - Salmonella Hemorrágica Clostridium
- Yersinia Difficile
- Campylobacter

Etiologias - Colher eletrólitos e - Colher exames - Colher Pesquisa da


- Vírus função renal gerais Hemograma toxina do
- E. Coli - Pesquisar Cólera - Coprocultura - Coprocultura Clostridium
- Produção de se caso suspeito - Avaliar - Pesquisa de Difficile
Toxinas necessidade de Leucócitos nas
Hemocultura fezes negativa

Tratamento de - Reidratação vigorosa - Hidratação Tratamento de - Suspender


suporte (*) - Se epidemia de - Suporte Clínico Suporte (*) Antibióticos
Cólera: -Antibioticoterapia (**) - Metronidazol ou
antibioticoterapia Vancomicina oral
apenas para
quadros graves

(*) - Tratamento de Suporte (**) – Antibióticoterapia Oral


1 - Dieta sem leite ou derivados 1 – Sulfametoxazol +Trimetoprim – 1 comprimido 12/12h
2 - Soro Oral 2 – Tetraciclina 250ml – 2 comprimidos 6/6h
3 - Hioscina 20 mg/ml 3 – Ciprofloxacin 500mg – 1 comprimido 12/12h
4 – Metronidazol 250mg – 8/8h
5 – Vancomicina 200mg – 8/8h

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DIARRÉIA AGUDA COM MAIS DE 7 DIAS

ESTÃO PRESENTES?
1 – Diarréia grave: T > 38,5°,
dor, > 06 ejeções/dia, san-
guinolenta, desidratação
2 – Doença de Base Grave:
Comorbidades, SIDA, Imuno-
Deprimido, Transplante.
3 – Idoso > 70 anos

NÃO SIM

Hidratação e Sintomáticos(loperamida) EXAMES


COMPLEMENTARES
1 – Coprocultura
2 – Leucócitos fezes
3 – Toxina do C. difficile

Resolução Doença persiste


maioria por mais de 7-10
pacientes dias ou piora

Considerar prescrever
Fluoroquinolona se:
1 – Gravidade: Reque-
rer Internação, Hipoten
são, Imunodeprimido
2 – Pesquisa de Leu-
cócitos positiva
3 – Febre, Dor Abdo-
minal, Diarréia Sangui-
nolenta

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PANCREATITE AGUDA – I
EXAMES TRATAMENTO
Hemograma Repouso absoluto
Uréia/Creatinina Dieta zero
Sódio/Potássio Sonda nasogástrica em caso de distensão abdominal ou vômitos
Glicemia Sedar a dor
Transaminases Tratamento de alterações hidroeletrolíticas
Fosfatase alcalina Inibidores da bomba de prótons
Cálcio Tratamento do choque ou hipovolemia com cristaloídes
Observar débito urinário e PVC
Proteínas totais e frações Identificar e tratar a hipovolemia
LDH Identificar e tratar a oligúria
Amilase Antibióticos*
Gasometrial arterial

CRITÉRIOS DE RANSON E COLS (1974,1981)


PANCREATITE NÃO-BILIAR PANCREATITE BILIAR
À admissão À admissão
1. Idade > 55 anos 1. Idade > 70 anos
3 3
2. Número de leucócitos > 16.000mm 2. Número de leucócitos > 18.000mm
3. Glicose > 200mg/dl 3. Glicose > 220mg/dl
4. TGO > 250UI/L 4. TGO > 250UI/L
5. LDH > 350UI/L 5. LDH > 250UI/L
Durante as 48 horas iniciais Durante as 48 horas iniciais
6. Queda maior que 10% no hematócrito 6. Queda maior que 10% no hematócrito
7. Aumento no BUN > 5mg/dl 7. Aumento da uréia > 2mg/dl
8. Cálcio sérico < 8mg/dl 8. Cálcio sérico < 8mg/dl
9. PaO2 < 60mmHg 9. Déficit de base > 5mEq/L
10. Déficit de base > 4mEq 10. Sequestração hídrica > 4 litros
11. Sequestração hídrica > 6 litros
Letalidade – < 3 sinais – 0,9%; 3-4 sinais – 16%; 5-6 sinais – 40%; > 6 sinais – 100%.
PANCREATITE AGUDA GRAVE
(Insuficiência de Órgãos e Sistemas)

ÓRGÃOS/SISTEMAS DADOS QUE CARACTERIZAM A INSUFICIÊNCIA


PAM < 50mmHg ou PAM > 100mmHg com hidratação IV e
Cardiovascular droga vasoativa. FC < 50bpm. Taquicardia ventricular/
fibrilação. PCR.
IAM.
Pulmonar Ventilação mecânica > 3 dias com FIO2 > 40% e/ou PEEP >
5cm H2O.
Renal Creatinina > 3,5mg/dl. Diálise/Ultrafiltração.
Neurológico Glasgow < 6 ( sem sedação).
Hematológico Hematócrito < 20%. Leucócitos < 3.000. Plaquetas < 50.000.
Hepático CIVD.
Gastrointestinal BT > 3,0mg/dl, na ausência de hemólise. TGP > 100UL.
LAMG com necessidade de transfusão de mais que duas
unidades por 24 horas. Colecistite alitiásica. Enterocolite
necrotizante. Perfurações intestinais.
ANTIBIÓTICOS: (*) Casos muito graves. (*) Suspeita de Infecções. (*) Colangite ou Colecistite

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PANCREATITE AGUDA – II
*GRAVE
(Diagnóstico clínico)
Mais de 4 fatores de risco pelos critérios de Ranson

US Estável Ictérico US
Dá o diagnóstico Bilirubina > 1,7mg com outros achados

Hidratar
débito urinário > 50ml/h

TC

* Indicação de cirurgia
Deterioração rápida do estado geral
Suspeita de abdome agudo-cirúrgico

Dilatação das vias Colelitíase sem dilatação ou Normal ou achados


biliares, cálculo de Cálculo em Coledoco Pancreáticos
coledoco ou icterícia

Tratamento clínico
Colangioressonância
TC
Colecistectomia
na mesma internação
após melhora

Outros Cálculos, Normal


achados Áscaris

(-) (+)

Tratamento Tratamento Tratamento clínico Tratamento


Apropriado Clínico investigar etiologia apropriado
e complicações
Papilotomia +
Colecistectomia na
mesma Internação
( + ) = Achado Anormal
( - ) = Normal

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ICTERÍCIA

Hemolítica Hepatocelular Obstrutiva Dúvida

Internar, Investigar Fase Aguda Aghbs, US Cintilografia


Anti-HBC IgM, HVA Fígado e Vias Biliares
IgM, Anti-HCV

Não há Dilatação ou Dilatação total vias Obstrução


Dilatação Intra- Biliares
Hepática

Colângio ressonância CPRE Ver tipo de Dilatação

Obstrução

(+) (-)
Tratamento adequado Investigação como
Hepatocelular

(+) = Achado anormal


(-) = Normal

EXAMES MEDIDAS GERAIS


Hemograma/plaquetas Venóclise
Sumário de urina Sintomáticos
Amilase Vitamina K 10mg/ dia
Tempo de Protrombina
Transaminases, Gama GT

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COLANGITE

US de Abdome
Superior

Cálculo Tumor S/ Cálculo

Papilotomia Drenar o Coledoco Colangio Ressonância


Endoscópica de
Urgência
CPRE Colângio
Percutânea (+)
Não conseguiu retirar
o Cálculo Tratamento apropriado
(-)

Laparotomia para EDA


desobstruir o
Coledoco
(-) (+)

Cintilografia Tratamento Apropriado

Tratamento apropriado

1- Tratamento cirúrgico
2- Antibioticoterapia
3- Manter diurese > ou = 70ml/hora
4- Estimular diurese
5- Proteção mucosa gástrica
6- Tratar alterações hemodinâmicas

Colangite tóxica: Desobstruir


Após estabilização 12 a 24h:
Cálculo e/ou Áscaris Æ Papilotomia
Tumores e ou estenoses Æ Descompressão Transparietal ÆTratamento Apropriado
Amicacina + Metronidazol + (Ciprofloxacina ou Ampicilina Subactan)
Reposição Hídrica Isosmolar + Dopamina + Dourético )Pam >80)
Bloqueador H2
Intra-Cath – Hidratação
SNG se indicado (Distensão Abdominal/Vômitos)
Sonda Vesical
Débito Urinário > 70ml/h
Ht > 30 Hb > 10 Alb > 3.5
PaO2 > 70
Exames: Hemograma, Plaquetas, TP, Na, K, TGO, TGP, Gama GT, FA, Bilirrubinas,
Ur, Cr, Amilase, PT e Frações
Tratamento Apropriado, Drenagem
(*) Desobstruição – CPRE – Derivação Cirúrgica - Punção

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INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA
Insuficiência Insuficiência hepática Exames:
hepática aguda crônica agudizada Hemograma completo
*Dosar eletrólitos
(Na-K-Mg-P), Uréia,
Creatinina glicemia, TP,
Investigar: Hidratação: TGO, GamaGT, PT e
Viroses Diurese>70ml/h Frações, Bilirrubinas, FA
Drogas: Halotano, Provocar Diarréia Atividade de Protrombina
Paracetamol, Ácida (Acima 3
Tetraciclinas dejeções dia)
Fígado Gorduroso da Esterelizar Flora
Gravidez, Sepse Intestinal

Investigar e tratar*

Infecção urinária ou Peritonite espontânea Hemorragia digestiva Ingestão de drogas


Infecção respiratória afastar alta ou hemorragia Alterações metabólicas
hepatocarcinoma digestiva baixa Insuficiência renal
Dosar nível sérico quando
história sugestiva
Raio X tórax PA e Estabilizar
Perfil Ascite? paciente
Detectada clínica ou Evitar drogas
Hemograma
ultra-som hepatotóxicas
Urina tipo I e Endoscopia digestiva alta O2 sob cateter
Urocultura ou reto/colonoscopia Oximetria de pulso
Corrigir alterações:
hemodinâmica,
Introduzir SIM NÃO Manter Hb>10 eletrolíticas e
Antibioticoterapia ácido-básicas
Apropriada Manter albumina ≥ 3,5
K≥4
Repor Vit K
Puncionar Esterilizar flora intestinal
Pesquisar quantidade Provocar diarréia,
de células no líquido 3 dejeções diárias

Introduzir
Antibioticoterapia

CLASSIFICAÇÃO DE CHILD TURCOTTE


GRUPOS: A B C

Bilirrubinas (mg/dl) < 2.0 2.0 - 3.0 > 3.0


Albumina (g/dl) > 3.5 3.0 - 3.5 < 3.0
Ascite Não Facilmente controlável De difícil controle
Alterações neurológicas Não Leves Acentuadas
Estado nutricional Bom Regular Mal
*Paciente com hipoalbuminemia necessita utilizar colóides + cristalóides para estabilização hemodinâmica por
sangramento.

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ABORDAGEM DA ENCEFALOPATIA HEPÁTICA

DOENTE COM CIRROSE HEPÁTICA

Quadro agudo de confusão, agressividade ou rebaixamento do nível de consciência

GLICEMIA + HISTÓRIA DETALHADA + EXAME FÍSICO


História prévia de EH, cirurgia, etiologia da cirrose.
Medicações em uso, presença de melena ou hematêmese, tosse, febre, vômitos diarréia, data
da última evacuação.
Avaliar sinais vitais, nível de consciência, escala de Glasgow, graduar a encefalopatia (I,II,III ou IV).
Busca de sinais de algum fator precipitante: hipovolemia, trauma, melena (toque retal), dor à palpação
abdominal, sinais flogísticos em pele, ausculta pulmonar alterada etc.

EXAMES COMPLEMENTARES
Hemograma, Tempo de Protrombina, Albumina Sérica, Glicemia, Sódio, Potássio, Cálcio, Magnésio,
Gasometria, Uréia e Creatinina.

Fator precipitante identificado Nenhum fator precipitante Quadro Neurológica


aparente Atípico

Tratar o(s) fator (es) Paracentese Diagnóstica Doença intracraniana


precipitantes Avaliar necessidade de outros Encefalopatia tóxica
exames Encefalopatia
Metabólica
Lactulose
Enema retal com lactulose a 20 ou 30%
Lactulose via oral ou por sonda: 20 a 40 ml até conseguir 2 ou 3
evacuações TC de Crânio e/ou
Líquor

Função renal normal ⇒ associar neomicina

Pouca resposta à lactulose

Função renal alterada ⇒ associar metronidazol

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HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA I

EDA* Estabilizar Paciente


antes da Endoscopia

Diagnóstico local e doença Não diagnostica local


Persiste com Sangramento

Arteriografia
Endoscopia Endoscopia não
Terapêutica Terapêutica

(+) (-)
Sucesso Tratamento Clinico Tratamento Cintilografia
Apropriado

Tratamento Clinico (+) (-)


Tratamento Tratamento
Apropriado Clínico

Omeprazol 0,7-3,3 Observar Indicações


mg/kg/dia de 12/12hs de Cirurgia ** Omeprazol 0,7-,3mg/kg/dia de 12/12hs

Observar indicações de cirurgia

** INDICAÇÕES DE CIRURGIA:
-pac. Portador de Ca com hemorragia;
-pac. Com hemorragia e obstrução ou perfuração;
-pac. Que sangra, pára e retorna a sangrar (exclui os que podem ser resolvidos
endoscopicamente)
-pac. Portador de sangue raro
-pac. Que necessita de transfusão de 8/8 hs para manter Ht>25 e Hb > 8
-pac. Que sangrou durante tratamento clínico.

Caso sangramento persista em varizes de esôfago após esclerose, usar somatostina


(Sandostatin) – dose inicial de 1-2 mcg/kg em 2-5 min. Em seguida 1 mcg/kg/hora.

(+) encontrou sangramento local


( - ) Não encontrou

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HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA II

HIPERTENSÃO PORTAL

Monitorizar e
estabilizar o Paciente
Endoscopia digestiva alta

Varizes

Fundo Gástrico Esôfago

Continua Escleroterapia
Sangrando

Continua
Sangrando
(-) (+)

Internar Passar balão


Sengstaken-
Blackmore
Hystoacril (+) (-)

Octreotida Escleroterapia
(+) 1mcg/kg em 5 min seguida ambulatorial.
de 1mcg/kg/hora até 5 dias Observar
Indicações de Cirurgia
de Urgência complicações

Continua Sangrando

( + ) persiste
( - ) parou de sangrar (-)
Balão de Sengstaken
Escleroterapia
hospitalar

Cirurgia

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HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA III

TABELA 1 – FATORES DE RISCO PARA PROGNÓSTICO RUIM

Idoso (>60 anos)


Comorbidades
Sangramento ativo (hematemese, sangue vivo na SNG , hematoquezia)
Hipotensão ou choque
Transfusão = unidades
Paciente internado antes do sangramento
Coagulopatia Severa

TABELA 2: ESTIGMAS DE ULCERA HOMORRÁGICA E RISCO


DE RESSANGRAMENTO SEM TERAPIA ENDOSCÓPICA

Estigmas (Class. Forrest) Risco de ressangramento sem terapia endoscópica

Sangramento arterial ativo (spurting) F-I Aproximadamente 100%

Vaso visível não sangrante F – Iia Até 50%

Coagulo aderente, não sangrante F – IIa 30 – 35%

Ulcera (sem outros estigmas) F # C 10 – 27%

Ulcera base limpa / F – III <3%

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HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA


Maciça

Sim Não

Monitorizar e Estabilizar o paciente


Toque Retal
Toque Retal

Retossigmoidoscopia
(-) (+)
Esôfago- Tratamento
Gastroendoscopia apropriado Investigação
ambulatorial

(-) (+)

Retossigmoidoscopia Tratamento
apropriado

(-) (+)

Arteriografia Tratamento
apropriado

(-) (+)

Colonoscopia Octreotide Parar de


1mcg/kg em 5 min, seguida de sangrar
1mcg/kg/hora até 5 dias

Tratamento
apropriado
(-) (+)

Cintilografia Hemácias Tratamento


marcadas apropriado
INDICAÇÕES DE CIRURGICA:
(-) (+) Sangue Raro
Neoplasia
Enema opaco Tratamento Necessidades de Transfusão de
apropriado Sangue de 8/8 horas
Sangramento com obstrução ou
perfusão
Sangra, pára, sangra.
(-) (+)

Tratamento Manter tratamento, Observar


apropriado indicações de cirurgia.

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HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA SEVERA

HISTÓRIA E EXAME FÍSICO


RESSUSCITAR PACIENTE

PACIENTE HIPOTENSO

(-) ANUSCOPIA E (+)


ENDOSCOPIA ALTA TRATAMENTO
SIGMOIDOSCOPIA

(-)

(+)
TRATAMENTO

OPÇÃO 1 OPÇÃO 2
COLONOSCOPIA PESQUISA COM
APÓS PREPARO. HEMÁCIA MARCADA.

(+) (-)
ANGIOGRAFIA. COLONOSCOPIA.

* O Tratamento Cirúrgico estará intimamente relacionado com o diagnóstico etiológico; Topografia da


Lesão e Experiência do Serviço.

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HEMATOQUEZIA

MENOR QUE 35 ANOS. MAIOR QUE 35 ANOS.

ANUSCOPIA E AVALIAÇÃO
SIGMOIDOSCOPIA. COLÔNICA.

OPÇÃO 1 OPÇÃO 2

COLONOSCOPIA. SIGNOIDOSCOPIA
E ENEMA-OPACO.

MELENA

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INGESTÃO DE CORPO ESTRANHO

Ingestão de baterias eletrônicas, moedas, brinquedos,


próteses dentarias, alimentos não mastigados, pregos etc.

Raios X de Tórax e Abdome

Esôfago Estômago Distal ao estômago

Retirar imediatamente Retirar Baterias e


por Endoscopia Objetos Ponti Agudos
Digestiva Alta. Controle Radiológico após 4
Tentar retirada de semanas.
moeda com Sonda
Imantada.

Com Sem
RX sintomas sintomas
ou Bateria
CENTRAL DE permanece no
no mesmo
TOXOLÓGIA: Intestino local do
TEL: 08007226001 Não
Delgado cólon
passou
5 dias por 5 dias

PLANTÃO DE
ENDOSCOPIA Remoção por Colonoscopia
TEL: 3325-4081 endoscopia para retirada
digestiva alta Consulta à corpo
cirurgia estranho

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INGESTÃO DE CÁUSTICOS

Obter dados: Hidróxido de sódio,


• Concentração do agente Fosfato de sódio,
• pH do agente Carbonato de sódio,
• Quantidade ingerida Ácido sulfúrico,
• Presença de sintomas Hipoclorito de sódio,
• Apresentação do agente: Ácido clorídrico,
(em grânulos é mais grave) Não fazer lavagem, Componentes habituais
• Ausência de lesões orais indução de vômito, de detergentes,
não exclui dano mucoso uso de carvão Produtos de limpeza,
ativado Sabão líquido
(máquina de lavar),
Clinitest.

Não dar álcalis ou


CENTRAL DE ácidos para
TOXOLÓGIA: “neutralizar” PLANTÃO
TEL: 08007226001 cáustico (lesão BRONCO-
exotérmica da
mucosa)
ESOFAGOLOGIA

PLANTÃO DE
ENDOSCOPIA
Dieta zero e
TEL: 33254081 hospitalização

Fazer endoscopia digestiva alta entre 12 e 24 horas.


Nova endoscopia considerada apenas após 3 semanas.

Resultado da Endoscopia

Sem lesão no esôfago ou Lesão de 1º grau Lesão de 2º ou 3º grau


estômago

Começar dieta via oral. Observar 24-48 horas Cirurgião na sala


Aceitando dieta, no hospital. de endoscopia.
clinicamente bem Começar dieta. Decisão: esôfago e/ou
Clinicamente bem estômago com tecido viável

Alta

Sim Dúvida

Gastrotomia Exploração
Omeprazole cirúrgica
Antibióticos com 24-36
(controverso) se usar horas
fazer ampicilina por 14 dias. antibióticos
Não usar corticóide
EED (Estudo Radiológico Esôfago)
(Estômago e Duodeno) com 21 dias
para avaliar estenose

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ASCITE NO PRONTO-SOCORRO
- Macicez móvel presente
- Piparote positivo

Achados da história e exame físico

Ausência de Edema de membros inferiores Presença de Edema de membros inferiores

Parecentese Diagnóstica

Etiologias mais prováveis: Solicitar inicialmente Etiologias mais prováveis:


-Tuberculose -Albumina no Líquido Ascítico -Cirrose
-Neoplasia -Contagem de células total e -ICC
-Peritonite secundária diferencial -Nefropatia
-Cultura (inocular à beira do
leito)

Albumina Sérica – Albumina Líquido Ascitico

≥ 1,1 g/dl ≥ 1,1 g/dl

Ascite sem Ascite com


Hipertensão Portal Hipertensão Portal

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TRATAMENTO DA ABSTINÊNCIA ALCOÓLICA


Sintomas precoces ou leves
Início: 6 a 48h.
DIAGNÓSTICO Perda de apetite, náusea, vômito, desconforto
abdominal, diarréia, insônia, pesadelos,
taquicardia, irritabilidade, hipertensão sistólica,
hostilidade, déficit na concentração e memória.

Sintomas severos ou avançados Início: 48 a 96h.


Tremores, sudorese, taquicardia, agitação,
alucinações, idéias delirantes, convulsão,
TRATAMENTO alteração de consciência.

Uso de vitaminas Sedação Hidratação Anticonvulsivante

Tiamina 100mg, IM, Sem história de


antes ou durante convulsão ou História de
Hidratação + apenas durante convulsão não
Tiamina, abstinência prévia relacionada à
50mg, VO, por 10 abstinência prévia
dias +
Polivitamínicos

Benzodiazepínico
Fenitoína
Em caso de desorientação
franca, ataxia,
nistagmo ou
oftalmoplegia:
Tiamina 50mg,
IM + 50mg, EV + 50
a 100mg VO por 10
dias.

Abstinência severa Abstinência


presente ou predita moderada Abstinência leve

Ingestão diária alta por várias semanas, Nenhuma história de abstinência Ingestão mínina e
abstinências prévias severas, alucinação, severa, ingestão < 1 semana recente
convulsão ou Delirium Tremens

Diazepan 10 a 20mg a cada 1- 2 horas até Diazepan 10 a 20mg a cada 2- 4 horas, Observar
sedação leve ou dose de 80 a 100mg dia. Utilizar seguido após controle dos sintomas, por
dose total das primeiras 24 horas, fracionada, no Diazepan 10 a 20mg a cada 4 horas.
dia seguinte, reduzindo a dose em 20% a cada
dia.
OBS.:
1. Lorazepan poderá ser usado no caso de cirrose, na dose de 02 a 04mg a cada 1-2 horas, até sedação leve;
2. Se houver reação adversa ao Benzodiazepínico, usar Fenobarbital como substituto (100-200mg a cada 1-2 horas, até
sedação leve);
3. Observar a possibilidade de outra droga associada;
4. Se o paciente tem história de convulsão durante abstinência, reduzir o benzodizepínico de forma mais lenta.

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ATENDIMENTO DO PACIENTE EM COLOPROCTOLOGIA

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DOENÇA DIVERTICULAR DOS CÓLONS

ASSINTOMÁTICA SINTOMÁTICA

O.H.D. – Orientações
Higiênico Dietéticas

Sem Complicação Com Complicação

Sintomáticos, Tratamento Tratamento


Formadores de Volume Clínico Cirúrgico

ABSCESSO ANORRETAL

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DOENÇA – PILONIDAL SACROCOCCIGEA

AGUDA. CRÔNICA.

TRATAMENTO CIRÚRGICO.

SUGESTÃO DE TRATAMENTO CIRÚRGICO:


Incisão e Curetagem ou Marsupialização.
Anestesia – Local ou Bloqueio Raqui-Medular.

FISSURA ANAL IDIOPÁTICA

O. H. D* +MEDICAÇÃO TÓPICA
II A IV SEMANAS

CURA CLÍNICA ?

SIM NÃO

REFORÇO DA O.H.D. TRATAMENTO CIRÚRGICO

MANOMETRIA – Antes e após tratamento


MEDICAÇÃO TÓPICA – Evitar uso de corticóide
“ESFINCTEROTOMIA QUÍMICA” - Pode ser tentado.
EXERESE DE PLICOMA E DA PAPILA HIPERTRÓFICA - Depedem do tamanho e dos sintomas que
apresentem.
Enviar material para estudo Histopatológico.
O.H.D. – orientações higiênico-dietéticas.

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HEMORRÓIDAS

EXTERNAS INTERNAS

Tratameto o. HD.
Assintomáticas Sintomáticas Trombose associado ou não ao
tratamento local
durante 8 a 12
semanas.
O. H. D
Correção do 1ª CRISE 2ª CRISE
Ritmo Intestinal

O. HD + Retirada do Recorrência dos Pseudo


Tratamento Calor Local Trombo do Sintomas com Estragulamento
Cirúrgico Anti- Mamilo sob Ritmo Intestinal Hemorroidário.
Inflamatório Anestesia Normal.
local.

O.H.D - Orientações Higiênico Dietéticas Ligaduras


Elásticas
Esclerose quando 1º em Hemorróidas
grau, naqueles que de 1ª, 2ª e 3ª
não permitem, grau c/ mamilos
apreensão p/ ligadura passivéis de
elástica. apreensão.

Não responsivos
aos tratamentos,
assim com o 4ª
grau ou 1ª 2ª e 3ª
graus com grande
componente
externo.

Tratamento
Cirúrgico

PROPOSTA CIRÚRGICA MILLIGAN - MORGAN


As peças cirúrgicas deverão de rotina ser estudadas histologicamente (mamilos).
Curativos semanais até cicatrização total das feridas.

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FECALOMA

TOQUE RETAL E
RX SIMPLES DO ABDÔMEN.

Cabeça do Fecaloma Petrea Fezes Pastosas ou


Fragmentadas

Quebra da Cabeça

Lavagem

O. H. D + Programa de
Reeducação Intestinal

O.H.D - Orientações Higiênico Dietéticas

Havendo recorrência
apesar de o paciente
seguir as orientações
estará indicado Cirurgia.

* A Cirurgia sérá aquela em que o serviço tenha maior experiência.

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VOLVO
AVALIAÇÃO CLÍNICA,
RADIOLÓGICA E ENDOSCÓPICA.

Sem sinais de Sinais e Sintomas de


perfuração ou isquemia. Perfuração (Peritonite).

Esvaziamento Tratamento
Endoscópio. Cirúrgico.

RX de Controle.
Signoidectomia ou
Colectomia.

Irrigação através de sonda com 200ml de


Soro Fisiológico de 2/2 hs.
Colostomia

Retirada da Sonda após 72 h, caso a


situação clínica permita.

Sepultamento Fístula
Preparo Ambulatorial do Paciente para do Coto Retal Mucosa.
Cirurgia. (Hartmann.) (Rankin.)

Colonoscopia pode ser tentada para volvo alto; fora do alcance do retossigmoidoscopia.

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