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Relat Rio de Impacto Ambiental - RIMA PDF
Relat Rio de Impacto Ambiental - RIMA PDF
NASSIF
Construtora e
Incorporadora Ltda
VOLUME II – RIMA
1
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Sumário
1. APRESENTAÇÃO..................................................................................................................... 9
2. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 10
3. INFORMAÇÕES GERAIS........................................................................................................ 12
3.1. Informações do Empreendedor .......................................................................... 12
3.2. Informações da Equipe Multidisciplinar Responsável pelo Licenciamento
Ambiental 13
4. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ........................................................................ 14
4.1. Justificativa para implantação do empreendimento ....................................................... 15
4.2. Alternativas tecnologias e locacionais ............................................................................. 17
4.2.1. Tecnologias empregadas ........................................................................................... 17
4.2.2. Alternativas de concepção, de localização, tecnológicas e construtivas .................. 18
4.2.3. Justificativa da Alternativa adotada .......................................................................... 19
4.3. Descrição do empreendimento ........................................................................................ 21
4.3.1. Considerações iniciais ............................................................................................... 21
4.3.2. Escolha da área do aterro ......................................................................................... 22
4.3.3. Localização ................................................................................................................ 33
4.3.4. Concepção tecnológica ............................................................................................. 35
4.4. Detalhamento do Projeto do Aterro ................................................................................ 38
4.4.1. Conformação geométrica do aterro.......................................................................... 38
4.4.2. Estimativa da produção de RSU e Estimativa da vida útil ......................................... 43
4.5. Disposição final de resíduos sólidos de serviços de saúde – RSSS ................................... 52
4.5.1. Considerações sobre resíduos de serviços de saúde ................................................ 53
4.5.2. Classificação dos Resíduos de Serviços de Saúde ..................................................... 56
4.5.3. Valas Sépticas ............................................................................................................ 59
4.5.4. Tecnologia de disposição proposta – valas sépticas ................................................. 59
4.6. Descrição e Especificação dos elementos de projeto ...................................................... 61
4.6.1. Sistema de Drenagem Superficial ............................................................................. 61
4.6.2. Drenagem de Águas sub-superficial .......................................................................... 62
4.6.3. Drenagem do Lixiviado .............................................................................................. 63
4.6.4. Sistema de tratamento dos líquidos lixiviados.......................................................... 66
4.6.5. Descrição e dimensionamento do sistema de tratamento proposto ....................... 67
4.6.6. Impermeabilização superior...................................................................................... 86
4.6.7. Drenagem e tratamento de gases ............................................................................. 86
4.6.8. Impermeabilização de fundo..................................................................................... 89
4.6.9. Sistema viário ............................................................................................................ 94
4.6.10. Solo de cobertura .................................................................................................... 95
4.6.11. Planos de operação e avanço do aterro .................................................................. 95
4.6.12. Unidades de apoio................................................................................................. 100
4.6.13. Equipamentos ....................................................................................................... 110
4.6.14. Sinalização ............................................................................................................. 111
4.6.15. Utilização futura da área do aterro ....................................................................... 112
4.7. Unidade administrativa .................................................................................................. 115
4.8. Unidade de manutenção de máquinas e equipamentos (galpão de máquinas e
equipamentos) ...................................................................................................................... 116
4.9. Guarita de acesso à área do aterro ................................................................................ 117
4.10. Abastecimento de água................................................................................................ 118
4.11. Canteiro de obra .......................................................................................................... 118
5. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL ............................................................................................... 119
5.1. Área de Influência ............................................................................................. 119
5.1.1. Área Diretamente Afetada (ADA) ...................................................................... 120
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
3
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Lista de Tabelas
Tabela 1. Produção per capita de lixo domiciliar em kg/d segundo os extratos populacionais
dos municípios brasileiros ........................................................................................................... 17
Tabela 2. Comparativo de sistemas de tratamento de resíduos. ............................................... 18
Tabela 3. Principais características da área do empreendimento. ............................................. 22
Tabela 4. Previsão de mão-de-obra para o Aterro sanitário....................................................... 22
Tabela 5. Sistema de Pontuação para Avaliação das Áreas Pesquisadas.................................... 30
Tabela 6. Matriz de caracterização e avaliação da área. ............................................................ 32
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Lista de Figuras
Figura 1. Visualização das 3 áreas pré-selecionadas. .................................................................. 26
Figura 2. Área 1 em detalhe. ....................................................................................................... 27
Figura 3. Área 2 em detalhe. ....................................................................................................... 28
Figura 4. Área 3 em detalhe. ....................................................................................................... 30
Figura 5. Área do Aterro Sanitário. ............................................................................................. 34
Figura 6. Entrada da área do aterro. ........................................................................................... 35
Figura 7. Seção esquemática do sistema de drenagem do lixiviado e do gás. ........................... 64
Figura 8. Concepção mais comuns de lagoas de estabilização. .................................................. 70
Figura 9. Lagoas de Estabilização no sistema Australiano. ......................................................... 73
Figura 10. Funcionamento de uma lagoa facultativa. ................................................................. 77
Figura 11. Argila de proteção na base da wetland. ..................................................................... 80
Figura 12. Rachão distribuído em toda wetland. ........................................................................ 80
Figura 13. Desenho esquemático do sistema de drenagem de gás (esq.) e foto, com exemplo,
de dreno vertical para descida do lixiviado e subida do gás. ...................................................... 88
Figura 14. Disposição dos drenos de gases com seu raio de influência...................................... 89
Figura 15. Instalação da geomembrana. ..................................................................................... 91
Figura 16. Ancoragem da geomembrana. ................................................................................... 92
Figura 17. Demonstração de como ficará a vala séptica para disposição final dos RSS. ............ 92
Figura 18. Proteção física da geomembrana após sua instalação. ............................................. 93
Figura 19. Geomembrana e drenos de líquidos e gases instalados. ........................................... 93
Figura 20. Operação do Aterro sanitário..................................................................................... 94
Figura 21. Geometrização da Rede de iluminação.................................................................... 103
Figura 22. Ilustração da altura do cinturão verde ..................................................................... 103
Figura 23. Localização da área de implantação do aterro sanitário. ........................................ 120
Figura 24. Mapa de localização da área de implantação do Aterro Sanitário de Araguaina. ... 124
Figura 25. Região onde sera instalado o Aterro Sanitário de Araguaina. ................................. 126
Figura 26. Imagem aproximada da área onde se intalará o Aterro Sanitário de Araguaina. .... 128
Figura 27. Mapa Topográfico Hidrográfico da área de implantação do Aterro Sanitário de
Araguaina. ................................................................................................................................. 129
Figura 28. Mapa geológico do município de Araguaina. ........................................................... 133
Figura 29. Mapa Geológico da área do Aterro Sanitário de Araguaina. ................................... 136
Figura 30. Mapa geomorfológico do município de Araguaina. ................................................. 138
Figura 31. Mapa geomorfológico da área do Aterro Sanitário de Araguaina. .......................... 140
Figura 32. Mapa de declividade do município de Araguaina. ................................................... 142
Figura 33. Mapa de solos para o município de Araguaina. ....................................................... 143
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Figura 34. Mapa Pedológico da área em que será implantado o Aterro Sanitário de Araguaina.
................................................................................................................................................... 145
Figura 35. Mapa Hipsométrico do município de Araguaina...................................................... 147
Figura 36. Solo na entrada da área. .......................................................................................... 152
Figura 37. Escavação para acúmulo de água............................................................................. 152
Figura 38. Vista geral da area para sul. ..................................................................................... 152
Figura 39. Solo na parte noroeste da área. ............................................................................... 153
Figura 40. Mata preservada à direita na parte norte da área. .................................................. 153
Figura 41. Esvação para acumular água feita pelo antigo proprietário no centro sul da área. 153
Figura 42. Vista longitudinal da escavação. .............................................................................. 154
Figura 43. Parede lateral mostrando camadas de argilito. ....................................................... 154
Figura 44. UTM 22L – 791404E / 9179280N ............................................................................. 154
Figura 45. Detalhde das paredes da escavação. ....................................................................... 155
Figura 46. Argilitos e Siltitos ...................................................................................................... 155
Figura 47. Argilitos e Siltitos amarelados na base da parede ................................................... 155
Figura 48. Argilitos róseos na parte superior da parede ........................................................... 156
Figura 49. Pastagem em terreno plano no centro sul da área .................................................. 156
Figura 50. Estrada no centro da área ........................................................................................ 156
Figura 51. Fragmentos de sílex na formação pedra de fogo ..................................................... 157
Figura 52. Outra escavação mais a norte da primeira .............................................................. 157
Figura 53. Sílex no argilito na parede da escavação.................................................................. 157
Figura 54. Camada de sílex nos argilitos ................................................................................... 158
Figura 55. Outra escavação para acumular água realizada pelo antigo proprietário ............... 158
Figura 56. Rede de energia na parte centro norte da área ....................................................... 158
Figura 57. Água retida pela impermeabilização das argilas o que caracteriza o solo argiloso
favorável ao empreendimento ................................................................................................. 159
Figura 58. Solo desnudo com fragmentos de sílex.................................................................... 159
Figura 59. Limite sul da área de estudo .................................................................................... 159
Figura 60. Poço/cisterna existente na área UTM 791894E/9179174N ..................................... 160
Figura 61. Delimitação e distancia de Araguaina do Monumento Natural das Árvores
Fossilizadas. ............................................................................................................................... 162
Figura 62. Foto da Área Diretamente Afetada (ADA) com pastagem de Braquiarão (Brachiaria
brizantha). (Imagem de Gustavo Lopes da Silva – Setembro de 2012). ................................... 168
Figura 63. Coleta de dados de CAP. (Imagem de Adriano Alba Bataglin – Setembro de 2012).
................................................................................................................................................... 169
Figura 64. Levantamento Florístico na fitofisionomia Cerrado Denso. (Imagem de Gustavo
Lopes da Silva – Setembro de 2012). ........................................................................................ 171
Figura 65. Indivíduos presentes na fitofisionomia Cerrado Ralo. (Imagem de Gustavo Lopes da
Silva – Setembro de 2012). ....................................................................................................... 171
Figura 66. Indivíduos presentes na fitofisionomia Cerradão apresentando fustes pouco
tortuosos. (Imagem de Gustavo Lopes da Silva – Setembro de 2012). .................................... 172
Figura 67. Mapa da Área de Influência Direta (AID) obedecendo a uma faixa de 200 metros ao
redor da propriedade destinada à construção do Aterro Sanitário.......................................... 174
Figura 68. Bacia Hidrográfica do Rio Lontra. ............................................................................. 175
Figura 69. Phyllomedusaazurea ............................................................................................. 190
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Lista de Quadros
Quadro 1. Representação dos níveis de declividade do terreno e a correlação como índice de
vulnerabilidade.......................................................................................................................... 141
Quadro 2. Sítios cadastrados no banco de dados do IPHAN..................................................... 164
Quadro 3. Caracterização dos pontos de Amostragem da fauna. ............................................ 176
Quadro 4. Dados quantitativos e qualitativos dos anfíbios das áreas de influência do Aterro
Sanitário de Araguaina – TO. ..................................................................................................... 178
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Quadro 5. Dados quantitativos e qualitativos dos répteis das áreas de influência do Aterro
Sanitário de Araguaina – TO. ..................................................................................................... 179
Quadro 6. Avifauna identificada na camapanha realizada na área de influência do Aterro
Sanitário, Araguaina-TO. ........................................................................................................... 180
Quadro 7. Mamíferos identificados para o EIA – Estudo de Impacto Ambiental do Aterro
Sanitário, Araguaína – TO.......................................................................................................... 185
Quadro 8. Número total de insetos registrados na área de influência do Aterro Sanitário,
Araguaina-TO. ........................................................................................................................... 187
Quadro 9. Número total de insetos por ordens, área, total geral, número total de famílias e
espécies coletadas..................................................................................................................... 190
Quadro 10. Matriz de Interação dos Prováveis Impactos Ambientais Identificados no Meio
Sócio-Econômico. ...................................................................................................................... 222
Quadro 11. Tabela de Impactos Ambientais quanto a flora - Pequena (P); Média (M); Grande
(G); Baixa (I); Moderada (II); Alta (III); Curta (A); Média (B) e Longa (C). .................................. 224
Quadro 12. Tabela de Impactos Ambientais quanto a fauna - Pequena (P); Média (M); Grande
(G); Baixa (I); Moderada (II); Alta (III); Curta (A); Média (B) e Longa (C). .................................. 227
Quadro 13. Matriz de Interação dos Prováveis Impactos Ambientais Identificados no Meio
Físico. ......................................................................................................................................... 229
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
1. APRESENTAÇÃO
Volume IV – Pranchas.
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
2. INTRODUÇÃO
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
maneira correta os seus resíduos sólidos. Evitar que o local onde atualmente encontra-se
inserido o lixão do município continue em funcionamento, ou seja, será evitado o
prolongamento da contaminação que o lixão provoca no meio ambiente. A gestão de
resíduos sólidos no município será favorecida, podendo contar com melhorias na coleta
e transporte dos resíduos sólidos. O ganho social para o população do município irá
atingir as 3 distinções de tempo, ou seja, os ganhos serão a curto, médio e longo prazo
para a população atual e para as próximas gerações, tendo em vista ser um
empreendimento que visa operar por mais de 3 décadas.
Destaca-se a partir do presente estudo que embora um aterro sanitário seja um
empreendimento com alto potencial poluidor, tendo em vista atuar com materiais
altamente ofensivos ao meio ambiente quando dispostos de maneira inadequada o
empreendimento em questão apresenta-se para resolver o problema que protagoniza a
maioria esmagadora dos municípios do Brasil, sendo que no estado de Tocantins essa
realidade não é diferente. Logo, buscar-se-á implantar e operar o aterro sanitário de
Araguaina de acordo com as diretrizes e normas de engenharia e de boa conduta com o
meio ambiente, tendo em vista existir atualmente no município um lixão a implantação
de um aterro sanitário será e deve ser vista como um ganho para o município, para o
estado e para o meio ambiente.
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
3. INFORMAÇÕES GERAIS
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Elaboração do EIA/RIMA
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
4. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
De acordo com dados das Nações Unidas, no ano de 2007 atingiu-se um marco
emblemático referente à população mundial urbana. Pela primeira vez, uma em cada
duas pessoas vive em cidades. Entre 2005 e 2030, a população das cidades deve crescer
em uma média anual de 1,78% ao ano, quase o dobro do crescimento esperado para a
população mundial como um todo. Esse aumento da população urbana – que se acelerou
nos últimos 50 anos graças às inovações tecnológicas na área da saúde e da produção de
alimentos – deverá ocorrer principalmente nos países em desenvolvimento (ICLEI,
2009).
Os novos hábitos de consumo aliados ao crescimento populacional e às
melhorias na situação econômica do pós-guerra causaram um aumento vertiginoso na
geração de resíduos. Dentre as soluções, os aterros sanitários, respeitadas as normas
ambientais, são uma alternativa viável para reduzir os impactos decorrentes da
disposição sem controle de resíduos nos países em desenvolvimento, principalmente
aqueles com grande extensão territorial e densidade populacional mais baixa (ICLEI,
2009).
A disposição final do lixo urbano é um dos graves problemas ambientais
enfrentados pelos grandes centros urbanos em todo o mundo e tende a agravar-se com o
aumento do consumo de bens descartáveis, que passam cada vez mais a compor os
grandes volumes de lixo gerados pela população (ENSINAS, 2003).
No Brasil, grande parte dos resíduos sólidos ainda é descartada sem nenhuma
forma de tratamento. Despejos clandestinos estão presentes na maioria dos municípios e
os aterros verdadeiramente sanitários são poucos. Além dos diversos impactos
ambientais locais e sobre a saúde e qualidade de vida dos cidadãos, os resíduos sólidos
urbanos sem disposição adequada consistem uma fonte significativa das emissões de
metano (CH4) (ICLEI, 2009).
Atualmente, a sociedade e a administração pública, se deparam com um grande
desafio quanto à gestão dos resíduos sólidos. Sua produção vem aumentando devido à
intensificação das atividades humanas nas últimas décadas, dificultando o manejo e
disposição correta dos mesmos.
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Situação
No município de Fortaleza do Tabocão, a equipe do MPE-TO encontrou suínos
se alimentando de resíduos domésticos, além de uma cabana construída no interior do
lixão, indicando a presença contínua de catadores. Em Itaguatins, o lixão está há poucos
metros de um rio, contrariando a NBR 13896/1997, que diz que as áreas de aterros
sanitários não podem se situar a menos de 200 metros de qualquer curso de água, tais
como: rios, lagos, lagoas e oceano.
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A coleta de lixo no Brasil, segundo o IBGE (2012), cresceu 0,6 ponto percentual
de 2007 para 2008 e hoje atende mais de 50 milhões de domicílios. As 13 maiores
cidades do país são responsáveis por 31,9% deste total e 68,5% dos resíduos gerados
nas grandes cidades brasileiras são jogados nos lixões e alagados (PNSB, 2000). Ainda
segundo PNSB (2000), dos 5.507 municípios pesquisados, 63,6% depositam lixo a céu
aberto em lixões. Onde 70% do lixo são dispostos inadequadamente e, apenas 13% tem
seu destino em Aterro Sanitário. Nas cidades menores, o quadro também é assustador.
Dos 5.507 municípios, 4.026 (73,1%) tem população inferior a 20 mil habitantes. Nestes
municípios, 68,5% dos resíduos sólidos são despejados diretamente em lixões.
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
O aterro sanitário é uma técnica de disposição final de resíduos no solo que pode
ser amplamente empregado. Mesmo os resíduos que sobram no processo de reciclagem,
incineração e compostagem precisam de um local para ser descartados de forma
apropriada. Além de ser a alternativa econômica, técnica e ambientalmente viável, se
comparada às demais.
O local onde se pretende implantar o aterro sanitário possui características
físicas e ambientais adequadas, com baixa interferência aos recursos hídricos
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municípios. A alternativa adotada para a destinação final dos resíduos teve por objetivo
a implantação de uma aterro sanitário projetado dentro da concepção da disposição do
mínimo possível de resíduos, para atender à demanda de lixo urbano da população dos
municípios por um período mínimo de mais de 30 anos.
A seguir a Tabela 3 contendo as características do aterro:
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d’água dentro de sua limitação, muito próximo ao centro da área, e outro ponto negativo
dessa área foi que boa parte da área que poderia ser utilizada encontra-se averbada como
área de reserva legal, impossibilitando o seu uso.
Observou-se que a área possuía boa localização, por estar situada às margens da
BR 153, todavia a extensão de área que poderia ser utilizada era muito pequena, o que
poderia influenciar negativamente no tempo de vida útil do aterro sanitário. Na Figura 2
é possível observar a área 1 em detalhe.
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
propriedade, o que reduziria ainda mais área do terreno que não poderia ser utilizado.
Além das áreas de proteção permanente soma-se ainda a área de reserva legal, o que
reduz ainda mais a área útil dentro da propriedade para implantação do aterro sanitário.
Chegou-se à conclusão em relação à presente área que a mesma não seria
proveitosa para a implantação de um aterro sanitário. Uma vez por possuir uma nascente
d’água dentro de sua limitação, muito próximo ao centro da área, e outro ponto negativo
dessa área é que a mesma encontra-se muito bem preservada, sendo necessário mantê-la
assim, em preservação.
Observou-se que a área possuía boa localização, por estar situada às margens da
BR 153, todavia a extensão de área que poderia ser utilizada era muito pequena, o que
poderia influenciar negativamente no tempo de vida útil do aterro sanitário, além de
possuir alto grau de preservação da vegetação. Na Figura 3 é possível observar a área 2
em detalhe.
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4.3.2.4. Avaliação
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infraestrutura
Impacto visual na paisagem Pequena interferência 100
Topografia Ondulado com baixa 50
declividade
Direção dos ventos Não afeta núcleos urbanos 100
Condições geotécnicas do Solos profundos areno- 50
solo argilosos com boa
capacidade suporte e baixa e
média permeabilidade
Disponibilidade de solo para No próprio local do 200
cobertura empreendimento
Profundidade do lençol Entre 5 e 10 metros 50
freático
Susceptibilidade de Média 50
contaminação de manancial
Uso atual Pastagem e pecuária 50
Titularidade Particular 50
Total 1030
4.3.3. Localização
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Ressalta-se que na presente área foi atendida a reserva legal exigida pela
legislação.
Na Figura 5 mostra-se uma vista da área onde será implantado o aterro sanitário,
indicando-se seus acessos.
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c) Unidades de infraestrutura
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O controle dos resíduos será feito na chegada dos veículos ao aterro, devendo os
mesmos ser pesados, para as devidas anotações e controle, fazendo-se a separação dos
mesmos por tipo – domésticos ou resíduos de serviço de saúde. Os resíduos domésticos
serão destinados à célula de disposição e compactação de lixo, observando um plano de
evolução do aterro. Enquanto que os resíduos de serviço de saúde serão destinados à
vala séptica.
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
A área prevista para a disposição dos resíduos sólidos será também a área
limitada para a execução dos serviços de escavação, que consistirão na retirada de solo
para conformação da fundação do aterro sanitário, bem como para fornecimento de
material de cobertura e demais serviços inerentes à operação do empreendimento.
O plano de escavação consiste na escavação de 2,00 metros na célula, para se
retirar o solo de superfície e aproveitamento desse solo para a realização dos taludes
laterais, que possuirão inclinação máxima 1V:1H, com os devidos caimentos para os
elementos de drenagem de líquidos percolados que serão implantados em toda a
superfície da célula. Prevê-se, ainda, a proteção superficial com grama nas áreas de
platôs e taludes que ficarem expostos por períodos longos, principalmente em épocas de
chuva.
Os serviços de escavação deverão ser executados por todo o período de
implantação e operação do aterro sanitário, concatenando às etapas de disposição de
resíduos, otimizando as áreas de estocagem de material de cobertura e, ao mesmo
tempo, garantindo o seu fornecimento ininterruptamente.
O aterramento do aterro sanitário deverá ocupar as áreas escavadas e preparadas
para o recebimento dos resíduos. A configuração geométrica, em forma piramidal, se
formará com a execução da célula com início na 276,550, até o fechamento, na cota
301,550 (ver Prancha 01/28). A altura final da célula, após compactação e cobertura
sanitária deverá ser de 5,00 metros, com taludes externos com inclinação mínima de
1H:1V e máxima de 1V:2,5H e bermas intermediárias de 5,00 metros de largura.
Conforme observado na Prancha 02/28, as dimensões foram definidas para
receber aproximadamente 4.087.359,00 toneladas de RSD.
O empreendimento possuirá basicamente duas fases para seu pleno
funcionamento. A primeira fase será aquela que estará vinculada à obtenção das
licenças prévia e de instalação, onde será implantado o aterro sanitário e instalada toda
infraestrutura necessária.
Na segunda fase, será a fase vinculada à obtenção da licença de operação,
quando o aterro sanitário entrará em operação após estar com toda implantação
necessária para o seu funcionamento em conformidade. Sendo assim, as fases de
funcionamento do aterro é composta distintamente pelas duas fases que seguem:
Primeira Fase
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
esse solo o utilizado para realização da cobertura do lixo que ocorrerá no findar de cada
frente de trabalho.
A implantação dos sistemas de proteção ambiental na área que irá receber os
resíduos da primeira etapa, contará com a execução do sistema de drenagem de águas
sub-superficiais, camada de solo argiloso compactado na fundação, instalação de manta
de PEAD com a respectiva camada superior de solo visando a proteção mecânica e
execução do sistema de drenagem de lixiviado na fundação, além dos acessos
operacionais e coletores de gases.
A implantação da primeira etapa do sistema de tratamento de líquidos
percolados será realizada nessa fase e poderá receber 0,968 l/s.em sua máxima vazão.
A fase inicial de implantação deverá ter duração de cerca de seis meses. A
segunda fase será a etapa de operação do aterro sanitário, mediante a disposição dos
resíduos na célula de lixo e será distribuída e irá evoluir periodicamente à medida que
os resíduos forem ocupando os espaços já abertos na célula.
Segunda Fase
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
pode ser observado na prancha (02-03/28 e 11/28). Por esse motivo, não se faz
necessário que todas as valas sépticas sejam imediatamente abertas e instaladas, uma
vez que sua utilização se fará de acordo com o tempo de operação.
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
característica será anaeróbia seja o suficiente para comportar a vazão inicial de líquidos
percolados que serão gerados. Logo, inicialmente, o sistema de tratamento será
composto unicamente pela primeira lagoa de tratamento, estabelecendo-se o prazo de 1
ano, tendo em vista ser praticamente esse o prazo para que os resíduos líquidos
comecem a chegar ao sistema de tratamento. Após 1 ano de operação será terminado o
sistema de tratamento de líquidos percolados, que será constituído por 3 lagoas de
estabilização e uma lagoa de infiltração no solo do efluente tratado. Todavia, a primeira
lagoa a ser instalada, contará com toda a infraestrutura necessária e de segurança para o
tratamento do resíduo líquido que iniciar a aparecer no sistema, contando com
impermeabilização de base composta por argila compactada, seguida por manta de
PEAD 2,00 mm.
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Tabela 8. Evolução populacional e geração de resíduos sólidos domiciliares para o municipio de Araguaina e o tempo de vida útil do
aterro sanitário.
PLANILHA DE ESTIMATIVA DO TEMPO DE VIDA ÚTIL DO ATERRO SANITÁRIO DE ARAGUAINA - TO
Volume de RSU Volume de RSU
Geração "per Massa de RSU Massa de RSU Massa de RSU
População aterrados a compactado + Solo
Tempo capta" de RSU gerada por ano coletada por aterrada por
urbana 0,7t/m³ de cobertura
(kg/hab.dia) (t/ano) ano (t/ano) ano (t/ano)
Item (m³/ano) (m³/ano)
1 2013 156123 0,7 39889 39889 39889 56985 68382
2 2014 164988 0,7 42155 42155 42155 60221 72265
3 2015 169608 0,7 43335 43335 43335 61907 74288
4 2016 174357 0,7 44548 44548 44548 63640 76368
5 2017 179239 0,7 45796 45796 45796 65422 78507
6 2018 184258 0,7 47078 47078 47078 67254 80705
7 2019 189417 0,7 48396 48396 48396 69137 82965
8 2020 194721 0,7 49751 49751 49751 71073 85288
9 2021 200173 0,7 51144 51144 51144 73063 87676
10 2022 205778 0,7 52576 52576 52576 75109 90131
11 2023 211539 0,7 54048 54048 54048 77212 92654
12 2024 217462 0,7 55562 55562 55562 79374 95249
13 2025 223551 0,7 57117 57117 57117 81596 97916
14 2026 229811 0,7 58717 58717 58717 83881 100657
15 2027 236246 0,7 60361 60361 60361 86230 103476
16 2028 242860 0,7 62051 62051 62051 88644 106373
17 2029 249661 0,7 63788 63788 63788 91126 109351
18 2030 256651 0,7 65574 65574 65574 93678 112413
19 2031 263837 0,7 67410 67410 67410 96301 115561
20 2032 271225 0,7 69298 69298 69298 98997 118796
21 2033 278819 0,7 71238 71238 71238 101769 122123
22 2034 286626 0,7 73233 73233 73233 104618 125542
23 2035 294651 0,7 75283 75283 75283 107548 129057
24 2036 302902 0,7 77391 77391 77391 110559 132671
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Por ser um aterro sanitário, o mesmo deve garantir uma vida útil mínima de 20
anos para atender os critérios e exigências da norma e da resolução do CONAMA. Para
o projeto em questão será adotada uma vida útil muito superior a 20 anos, conforme
encontra-se apresentado na Tabela 7, pretende-se alcançar com o aterro sanitário o
prazo de vida útil de 38 anos, considerando a mesma taxa de crescimento populacional,
que por sinal é bastante alta para o município. De forma que o 5° talude só será
preenchido por volta de 2050, dependendo do inicio da operação do aterro, que estima-
se começar em 2013.
Os recalques em aterros sanitários variam da ordem de 25 a 50% (Stearns, 1987
e Wall e Zeiss, 1995 apud Machado Santos, 1997). Nesta caso, estabeleceu-se como
premissa de projeto um recalque médio de 30%.
A previsão da produção volumétrica total de RSD a ser disposto no aterro
sanitário foi especificado na Tabela 8, na Tabela 9 a seguir encontra-se ilustrado a
capacidade que a célula terá de recebimento dos resíduos sólidos domiciliares que serão
gerados.
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Tabela 7 foi de 3.907.596,00 toneladas, e o total que a célula possui capacidade para
receber é de 4.080.466,27 toneladas, que equivalem a 2.856.326,45 m³.
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Com relação aos resíduos dos serviços de saúde, só nos últimos anos iniciou-se
uma discussão mais consistente do problema. Algumas prefeituras já implantaram
sistemas específicos para a coleta destes resíduos, sem, entretanto, atacar o ponto mais
delicado da questão: a manipulação correta dos resíduos dentro das unidades de trato de
saúde, de forma a separar os com real potencial de contaminação daqueles que podem
ser considerados lixo comum. A forma adequada de destinação final ainda não é
consensual entre os técnicos do setor, a prática, na maioria dos municípios, é a
disposição final em lixões, os catadores disputam esses resíduos, tendo em vista
possuírem um percentual atrativo de materiais recicláveis (MONTEIRO;et al, 2001).
É importante salienta que das 149.000 toneladas de resíduos residenciais e
comerciais gerados diariamente no Brasil, apenas uma fração inferior a 2% é composta
por RSS, e, destes, apenas 10 a 25% necessitam de cuidados especiais. Portanto, a
implantação de processos de segregação dos diferentes tipos de resíduos em sua fonte e
no momento de sua geração conduz certamente à minimização de resíduos, em especial
àqueles que requerem um tratamento prévio à disposição final. Nos resíduos onde
predominam os riscos biológicos, deve-se considerar o conceito de cadeia de
transmissibilidade de doenças, que envolve características do agente agressor, tais como
capacidade de sobrevivência, virulência, concentração e resistência, da porta de entrada
do agente às condições de defesas naturais do receptor.
Considerando esses conceitos, foram publicadas as Resoluções RDC ANVISA
n° 306/04 e CONAMA n° 358/05 que dispõem, respectivamente, sobre o gerenciamento
interno e externo dos RSS. Dentre os vários pontos importantes das resoluções destaca-
se a importância dada à segregação na fonte, à orientação para os resíduos que
necessitam de tratamento e à possibilidade de solução diferenciada para disposição
final, desde que aprovada pelos órgãos de meio ambiente, limpeza urbana e de saúde.
Embora essas resoluções sejam de responsabilidades dos Ministérios da Saúde e Meio
Ambiente, ambos hegemônicos em seus conceitos, refletem a integração e a
transversalidade no desenvolvimento de trabalhos complexos e urgentes.
No Brasil, órgãos como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA
e o Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA têm assumido o papel de
orientar, definir regras e regular a conduta dos diferentes agentes, no que se refere à
geração e ao manejo dos resíduos de serviços de saúde, com o objetivo de preservar a
saúde e o meio ambiente, garantindo a sua sustentabilidade. Desde o inicio da década de
90, vêm empregando esforços no sentido da correta gestão, do correto gerenciamento
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Com relação aos riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública a NBR
10.004/2004 classifica os resíduos sólidos em duas classes: classe I e classe II.
Os resíduos classe I, denominados como perigosos, são aqueles que, em função
de suas propriedades físicas, químicas ou biológicas, podem apresentar riscos à saúde e
ao meio ambiente. São caracterizados por possuírem uma ou mais das seguintes
propriedades: inflamabilidade, corrossividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade.
Os resíduos classe II, denominados não perigosos são subdivididos em duas
classes: classe II-A e classe II-B. Os resíduos classe II-A – não inertes podem ter as
seguintes propriedades: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.
Os resíduos classe II-B – inertes, não apresentam nenhum de seus constituintes
solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, com
exceção dos aspectos cor, turbidez, dureza e sabor.
Com relação a origem e natureza, os resíduos sólidos ao classificados em:
domiciliar, comercial, varrição e feiras livres, serviços de saúde, portos, aeroportos e
terminais rodoviários e ferroviários, industriais, agrícolas e resíduos de construção civil.
Com relação à responsabilidade pelo gerenciamento dos resíduos sólidos pode-
se agrupá-los em dois grandes grupos.
Resíduos industriais;
Resíduos da construção civil;
Resíduos radioativos;
Resíduos de portos, aeroportos e terminais rodoferroviários;
Resíduos agrícolas;
Resíduos de serviços de saúde.
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manta de PEAD 2,00 mm de modo a evitar a infiltração de água pluvial. Também será
realizada a segurança e proteção da área, através da implantação de cercas e fixação de
placas indicativas de alerta, com a discriminação da natureza dos resíduos ali
depositados. Logo, conclui-se que a técnica de aterramento empregada será o método de
trincheira. O solo retirado da vala aberta será armazenado na área de armazenamento de
solo, sendo os resíduos lançados e espalhados na trincheira com a ajuda de um trator de
esteiras.Na sequência será realizado o processo de desinfecção usual, realizado através
da técnica denominada caiação, que consiste na formação de uma camada de óxido de
cálcio – CaO (cal virgem) sobre os resíduos previamente acomodados e espalhados,
funcionando como uma camada selante e protetora.Imediatamente após a desinfecção os
resíduos serã cobertos pela terra retirada da vala.
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Líquidos Percolados
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Nível de Tratamento
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Lagoas de estabilização
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nessa zona a produção de biogás. A liberação do gás a partir da camada de lodo, sob a
forma de pequenas bolhas, contribui para a mistura na camada líquida, promovendo o
contato entre bactérias e poluentes presentes na água. Dessa forma, nas lagoas
anaeróbias é possível atingir eficiência de remoção de poluentes superior à obtida em
decantadores primários.
Na camada flotante também ocorrem reações de degradação da matéria orgânica,
e sua espessura e área de recobrimento das lagoas são bastante variáveis e dependem da
carga orgânica aplicada e das condições ambientais, como insolação, temperatura e
principalmente ventos. Há duas correntes de opinião a respeito da conservação ou
retirada dessa camada flotante, conforme discutido por Hess (1980):
A camada flotante deve ser mantida para diminuir o contato entre a
massa líquida e o oxigênio atmosférico, a fim de reduzir as perdas de
calor do líquido e minimizar a emissão de odores.
A camada flotante deve ser removida para evitar a proliferação de
mosquitos e atenuar os aspectos visuais indesejáveis de lagoas
anaeróbias.
A decisão final sobre a conveniência ou não da remoção da camada flotante
acumulada nas lagoas anaeróbias está relacionada às condições ambientais da região.
Em regiões de clima frio, os benefícios obtidos pela proteção superficial contra perdas
de calor para a atmosfera justificam a não remoção dessa capa. Cabe também salientar
que, devido à progressiva estabilização dos materiais constituintes dessa camada, como
gorduras e fibras de celulosa, estas camadas tendem a se romper e sedimentar nas
lagoas, amenizando eventuais aspectos estéticos desagradáveis.
Caso seja necessário controlar a presença de materiais flutuantes em lagoas, o
uso de jatos de água permite a sua fragmentação, ou podem ser utilizados raspadores
manuais para sua fragmentação e remoção.
As lagoas anaeróbias, quando comparadas a uma estação de tratamento
convencional, podem substituir, com vantagem, em termos de eficiência, custos e
facilidade operacional, as seguintes unidades:
Decantadores primários;
Adensadores de lodos;
Digestores anaeróbios;
Unidades de desaguamento de lodos;
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Vantagens
Tecnologia consolidada;
Geralmente apresentam menor custo;
Simplicidade construtiva;
Não requer equipamentos especiais;
Facilidade operacional;
Não necessitam de decantador primário, adensador de lodo e unidades de
desaguamento de lodo (o volume de lodo acumulado é muito baixo).
Descrição do processo
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Bactérias – Respiração
o Consumo de oxigênio;
o Produção de gás carbônico.
Algas – Fotossíntese
o Produção de oxigênio;
o Consumo de gás carbônico.
Para a ocorrência da fotossíntese é necessária uma fonte de energia luminosa,
neste caso representada pelo sol. Por esta razão, locais com elevada radiação solar e
baixa nebulosidade são bastante propícios à implantação de lagoas facultativas.
A fotossíntese, por depender da energia solar é mais elevada próximo à
superfície. Na medida em que se aprofunda na lagoa, a penetração da luz é menor, o que
ocasiona a predominância do consumo de oxigênio (respiração) sobre a sua produção
(fotossíntese), com a eventual ausência de oxigênio dissolvido a partir de uma certa
profundidade. Ademais, a fotossíntese só ocorre durante o dia, fazendo com que durante
a noite possa prevalecer a ausência de oxigênio. Devido a estes fatos, é essencial que as
principais bactérias responsáveis pela estabilização da matéria orgânica sejam
facultativas, para poder sobreviver e proliferar, tanto na presença, quanto na ausência de
oxigênio.
O processo de lagoas facultativas é essencialmente natural, não necessitando de
nenhum equipamento. Por esta razão, a estabilização da matéria orgânica se processa
em taxas mais lentas, implicando na necessidade de um elevado período de detenção na
lagoa. A fotossíntese, para que seja efetiva, necessita de uma elevada área de exposição
para o melhor aproveitamento da energia solar pelas algas, também implicando na
necessidade de grandes unidades. Desta forma, a área total requerida pelas lagoas
facultativas é a maior dentre todos os processos de tratamento dos esgotos. Por outro
lado, o fato de ser um processo totalmente natural está associado a uma maior
simplicidade operacional, fator de fundamental importância em nosso meio.
O processo de lagoas facultativas, apesar de possuir uma eficiência satisfatória,
requer, como comentado, uma grande área, muitas vezes não disponível na localidade
em questão. Há, portanto, a necessidade de se buscar soluções que possam implicar na
redução da área total requerida. Uma destas soluções é a do sistema de lagoas
anaeróbias seguidas por lagoas facultativas.
O esgoto bruto entra numa lagoa de menores dimensões e mais profunda.
Devido às menores dimensões dessa lagoa, a fotossíntese praticamente não ocorre. No
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Compostos orgânicos
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Metais
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Sendo assim, as dimensões adotadas para a wetland que servirá como lagoa de
polimento do sistema de tratamento de chorume do aterro regional de Porto Nacional
sãs as que seguem abaixo:
Vegetação
Para o preenchimento da wetland será utilizada a vegetação próxima à área do
aterro.
A vegetação utilizada será da Juncus geradii spp, que segundo Bernard, (1998),
Johnson et al, (1998) e Maurice & Lager, (1999), tem alcançado bons resultados
quando aplicada para o sistema de wetlands construídas.
Tipo de operação
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Largura 5
Comprimento 12
Profundidade 1
Superfície unitário 60
de secagem
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Constituintes do sistema
Entrada do efluente
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A primeira linha da espinha de peixe estará localizada na mesma cota, sendo que
uma ficará localizada do lado direito e outra do lado esquerdo à lagoa de acumulação. A
tubulação de entrada nas valas sairá da lagoa de acumulação e chegará às valas à altura
de 10,00cm. E a tubulação de saída que conduzirá o efluente para a segunda linha da
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Essa será a última linha da espinha de peixe e funcionará como uma válvula de
escape pois o objetivo é que essa linha não seja utilizada, excetuando-se eventos raros
que precisam ser previstos. Sendo assim, a última linha que contará com 2 espinhas de
peixe será uma medida de segurança que existirá no sistema.
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
a) Cobertura diária
b) Cobertura final
A cobertura final de solo deve ser encarada como fator decisivo no sucesso da
operação do aterro, já que esta camada servirá de base para a operação das células
subsequentes. Neste sentido, a cobertura final do aterro deverá ter no mínimo 60 cm de
espessura de solo compactado. No que se refere a revegetação do aterro, deve-se colocar
uma camada de solo orgânico, o qual será utilizado como elemento adubador. Esta
camada de solo adubador será colocada após o uso da referida célula como via de
acesso para a célula que estará em operação.
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Figura 13. Desenho esquemático do sistema de drenagem de gás (esq.) e foto, com
exemplo, de dreno vertical para descida do lixiviado e subida do gás.
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Figura 14. Disposição dos drenos de gases com seu raio de influência.
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sobre a manta. Nenhum objeto deve ser posicionado sobre a manta sem proteção
e os soldadores devem utilizar calçados especiais;
As emendas devem sempre ser executadas no sentido da máxima inclinação do
talude, não sendo aconselhável executar emendas horizontais ao longo do talude.
Caso seja inevitável, recomenda-se que a emenda não esteja localizada na parte
superir do talude e nem a uma distância menor que 15,00 cm do seu pé. No
fundo, a emenda deve estar a uma distancia de 1,50 m do pé do talude.
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Figura 17. Demonstração de como ficará a vala séptica para disposição final dos
RSS.
Após a instalação da geomembrana na célula de resíduos domiciliares e sua
devida ancoragem, deverá ser acrescentada uma cama da de solo argiloso sobre a
mesma, cuja finalidade é promover a proteção física da geomembrana durante a
colocação dos resíduos sólidos sobre a mesma por máquinas como caminhões e tratores.
As Figuras 18, 19 e 20 ilustram o resultado.
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células de lixo com altura de cerca de 5,00 metros. O recobrimento das células com
material inerte ocorrerá continuamente, paralelamente ao serviço de disposição e
compactação dos resíduos.
No topo das células o recobrimento se dará sucessivamente ao avanço da frente
de operação. O lixo, compactado conforme descrito anteriormente permitirá o tráfego e
descarga de caminhões basculantes que trarão o solo de cobertura sanitária necessários.
Este solo será espalhado por trator equipado com lâmina, constituindo, dessa forma, a
camada de cobertura da célula.
À medida que as células forem sendo executadas, os drenos verticais de gás
deverão ser alterados antecipadamente à subida da próxima célula, devendo-se
promover a queima dos gases nesses drenos, para o controle da emissão dos mesmos à
atmosfera e de odores.
Tanto para os taludes de alteamento de resíduos, como para os taludes em solo
resultante das atividades de escavação, será necessária a execução de proteção
superficial dos mesmos, com o propósito de manter a sua integridade, sem que ocorram
riscos de instabilidade ou incidência de erosão.
Os taludes em solo resultantes dos serviços de escavação, que permanecerão
expostos por um grande período de tempo, deverão ser protegidos por elementos de
drenagem provisórios, como canaletas de berma, canais e descidas hidráulicas em
concreto e alvenaria, além do plantio de grama.
Periodicamente, deverão ser efetuados serviços topográficos com a atualização
do “as bulit” de implantação das células de lixo e de todos os elementos de drenagem
superficial, drenagens internas de efluentes líquidos e de gás, acessos construtivos e de
acesso às áreas de disposição de resíduos.
O dimensionamento das etapas utilizadas para receber os resíduos domiciliares e
públicos do aterro sanitário baseou-se no principio de maior aproveitamento da área
para obtenção de uma vida útil de 38 anos. Conforme definido no modelo tecnológico
proposto para o aterro sanitário, o mesmo será operado em duas fases distintas:
Primeira Fase
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Cercamento da área;
Plantação do cinturão arbóreo em todo o aterro;
Construção de unidade administrativa de apoio aos funcionários;
Construção de guarita de segurança;
Instalação da rede de abastecimento de água por meio de poço semi-artesiano e
de adaptação da rede de distribuição de energia elétrica já existente;
Construção da drenagem sub-superficial de líquidos percolados;
Construção do sistema de drenagem de água pluvial;
Construção do sistema de tratamento de líquidos percolados. O sistema de
tratamento de líquidos percolados, assim como a célula de deposição dos
resíduos sólidos domiciliares, será construído em etapas. Sabendo-se que é
necessário um prazo de no mínimo 1 ano para que os líquidos gerados infiltrem
pela massa de lixo, alcancem a drenagem e sejam transportados até o sistema de
tratamento. Logo, não havendo necessidade de que todo o sistema seja
construído na primeira etapa, uma vez que o mesmo é dimensionado para o
tempo de vida útil final do aterro que é de 38 anos;
Abertura da primeira vala séptica para RSS;
Implantação da abertura parcial da trincheira para disposição final dos resíduos
sólidos domiciliares. Não havendo a necessidade de se abrir toda a trincheira de
uma só vez, será realizada a abertura inicial da trincheira, contando com a área
de 22.500,00 m², perfazendo a utilização de 150,00 metros na largura da área,
por 150,00 metros no seu comprimento.
Segunda Fase
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solo, chuva, vento e demais condições climáticas. Sendo assim, inicialmente será aberta
a área de 150,00 x 150,00 m² de área, que será preparada para o recebimento imediato
dos resíduos sólidos domiciliares, e à medida que os resíduos forem ocupando o espaço
na trincheira, a mesma será ampliada, bem como toda a infraestrutura que se torna
necessário nela.
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
b) Cerca de Proteção
A cerca a ser construída terá estacas de cerca de 2,00m de comprimento,
espaçada a cada 2,50 e assentadas sobre o solo. O cercamento de todo o perímetro da
propriedade já existe, sendo que esse será mantido. A fiação é em arame liso, com 6
(seis) fiadas Futuramente, o empreendedor substituirá as estacas de madeira por estacas
de concreto da ponta virada, fixadas ao solo por fundação de concreto. No local onde
haja esquina na cerca, será necessária a colocação de uma estaca de reforço junto à que
fica na esquina. A cerca de concreto terá 8 fiadas de arame farpado nacional
galvanizado ou arame liso e fixado nas estacas usando arame galvanizado.
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
c) Controle de acesso
A portaria que será implantada para permitir o controle de entrada das pessoas e
veículos ao empreendimento constara de uma edificação composta por uma sala de
operação da balança para atender aos fiscais de pesagem e uma balança eletrônica
rodoviária.
Podem-se destacar entre as atividades mais comuns em termos administrativos
do funcionário que ficar localizado na guariata as seguintes ações: o controle de pessoas
que chega ao aterro e entram o controle dos resíduos a serem dispostos no aterro, o
controle dos materiais que serão utilizados para uma operação integrada.
Será realizado um cadastro das pessoas que efetivamente trabalham na operação
e na manutenção do aterro sanitário, onde conste neste cadastro os nomes das pessoas,
respectivas funções, RG, data de admissão, grau de instrução, controle de imunização,
data de treinamentos operacionais, etc. A todas as pessoas cadastradas será então
fornecido um crachá de identificação, que será de uso obrigatório para se entrar na área.
Este cadastro deverá ficar em local de fácil acesso, para que o controle da
segurança do aterro tenha facilidade de localização, de modo a permitir ou não a entrada
ao aterro sanitário.
Para a verificação da distribuição dos funcionários no aterro serão feitas quatro
anotações de apontamento dos funcionários em serviços, sendo que estes apontamentos
serão realizados no inicio e término dos seus turnos. Tal anotação se dará
eletronicamente por meio de cartão de ponto.
101
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
As balanças deverão ser aferidos a cada seis meses, pelo órgão responsável –
INMETRO, para preservar a constância nas pesagens com pesos reais de lixos.
Os seguintes tipos de resíduos terão acesso livre a área do aterro sanitário:
Resíduos domésticos (Classe IIA);
Resíduos de Serviços de Saúde;
Podas de árvores.
Para que tal operação de controle seja a mais efetiva possível, é necessário que
seja feito um cadastro de todos os veículos que deverão se utilizar o aterro para deposito
de resíduos, ficando tal documento sempre disponível na portaria para consulta pelos
fiscais. Qualquer veiculo que conste da relação terá acesso garantido ao aterro, desde
que não contenha carga inadequada ao depósito.
Em todos os veículos deverão ser primeiro tirado a sua tara, sempre com o
tanque complementar cheiro, após inspeção pelo corpo de fiscais. Será cadastrado no
sistema de Controle de Pesagem de Resíduos e receberá uma autorização para poder
adentrar ao aterro sanitário.
Além deste controle, só será permitido à entrada de veículos que tenham
adesivos de identificação da prefeitura a qual pertence, para melhor controle de
resíduos. Outros veículos que cheguem ao aterro sem estes requisitos, não entrarão sob
hipótese alguma, salvo liberação do Engenheiro residente.
O controle de origem, qualidade e quantidade de resíduos destinados ao sistema
será efetuado por balança rodoviária, a qual se destina a controlar todo e quaisquer
resíduo disposto no aterro. Após a fiscalização do veículo que adentra ao resíduos, será
realizado a fiscalização do tipo de resíduo e, após a liberação, será realizada
automaticamente a pesagem do veículo com os resíduos.
O passo seguinte será a liberação pelo fiscal para o descarregamento dos
resíduos em área previamente definida. Após o descarregamento dos resíduos, ele
retorna à balança para pesar novamente, sendo neste instante emitido o ticket para
controle. O local de descarregamento dos resíduos será comunicado diariamente aos
fiscais de controle de entrada de resíduos no inicio de cada turno para que só se
disponha os resíduos em áreas autorizadas.
e) Rede de iluminação
102
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
103
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
f) Unidade Administrativa
Consistirá na implantação de uma unidade administrativa para apoio às
atividades do aterro sanitário. Constará de uma edificação composta por uma sala
gerencial onde se manterá os serviços administrativos, um conjunto de banheiros,
masculino e feminino, contando também com vestiários, uma copa e um refeitório. O
projeto dessa unidade encontra-se detalhado mais adiante, no presente projeto.
1. Limpeza do local
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
105
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
106
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
107
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
atividades dos
motoristas, auxiliar
de serviços gerais e
encostador
Engenheiro Responsável
Ambiental técnico pela
operação do aterro
sanitário
a) Drenagem de gases
No local em que se processa a disposição, podem existir drenos de gás que
precisam ser elevados juntamente com o lixo que os rodeia. Essa elevação deve se
proceder com a colocação da tela metálica para suportar as pedras da Mao, que então
são colocadas no espaço anelar entre a parede do tubo e a tela.
Feito o dreno vertical o lixo deve ser encostado a ele, em todos os lados
simultaneamente, com o objetivo de não provocar a inclinação do dreno, tirando-os do
prumo. Tal encosto deve ser feito com cuidado, se sugerindo que seja feito de modo
natural.
108
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Disposição de lixo;
Cobertura de lixo com solo; confecção de acessos principais e secundários;
Carregamento de terra;
Transporte de terra;
Abertura de drenos;
Fechamentos de drenos;
Confecção de drenos de gás e execução de aterros;
Manutenção de taludes;
Carregamento de tubos, pedras, etc.
A cada dois meses serão coletados amostras para análise laboratorial dos
seguintes parâmetros: nível estático do poço; pH, DBO, DQO, nitrogênio amoniacal,
carbono orgânico total, ferro, sólidos totais, fósforos, coliformes totais e fecais (ver
locação dos poços na Prancha 02-03/28).
c) Controle de vetores
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
4.6.13. Equipamentos
110
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
a) Escavadeira
b) Balança
Capacidade: 60 toneladas;
Dimensões da plataforma de pesagem: 4,00m x 20,00m;
Plataforma de pesagem: cobertura de concreto;
Instalação: Totalmente sobre o piso;
Sistema de leitura: Indicador digital, com auto diagnóstico indicando qualquer
eventual problema técnico antes que gere pesagens erradas;
Sistema de impressão: Impressora de tíckts em papel liso, formulários contínuos,
fichas ou formulários pré-impressos;
Sistema gerenciador: Permite o total controle de todos os veículos que entrarem
e saírem do local;
Proteção total contra sobre e subtensões;
Comunicação: Saída de dados compatível para interligação com computador;
Célula de carga: 06 (seis) células de carga;
Alimentação: 110/220 V.
4.6.14. Sinalização
111
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
a) Placas de Regulamentação
São placas a serem utilizadas nas vias externas de acesso ao aterro, indicando a
localização do empreendimento, cujas descrições e afixações deverão estar de acordo
com as normas do órgão de trânsito competente. Inclui-se também nesta categoria a
placa de licenciamento e operação do empreendimento, a qual deverá ser afixada junto à
entrada, em local visível.
b) Placas de orientação
São placas que serão usadas internamente, as quais serão do tipo: de localização,
de direção e de advertência.
As placas de localização serão afixadas em todos os sistemas, com os
respectivos dizeres de identificação como: aterro sanitário, células de resíduos, unidade
gerencial e administrativa, estação de tratamento de lixiviado, etc.
As placas de direção serão afixadas em pontos estratégicos do sistema viário,
para direcionar o fluxo de veículos às células e outras unidades do aterro.
As placas de advertência serão afixadas nos acessos e lugares sujeitos a riscos
por tráfego pesado ou danos estruturais.
Sabe-se que áreas utilizadas para aterros sanitários não são adequadas para
construção de edificações de grande porte pela presença de emanações de biogás, bem
como pelo recalque diferencial elevado no solo.
No entanto, desde que os gases definitivamente canalizados por drenos
adequados, e desde que a cobertura final seja suficiente para isolar os resíduos sólidos
dispostos no terreno, as áreas poderão ser utilizadas para fins de recreação, pois não há
impedimentos no sentido de se utilizar as áreas encerradas para a implantação de
parques com atividades de lazer.
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Refeitório
Sala de administração
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Copa
Sanitários
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
5. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
119
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
A Área de Influência Direta esta demarcada por uma faixa de 200,00 metros no
entorno da propriedade do aterro. Esta faixa abrange uma área de terra com o mesmo
perfil da propriedade diretamente afetada. Tratam-se de propriedades pequenas com alto
índice de intervenção humana, com parte do terreno ocupado por Braquiarão
120
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
A região onde está situada a cidade de Araguaína caracteriza-se por possuir uma
fisiografia marcada pela presença de pedimentos cobertos por arenitos e lateritas e
couraças limoníticas, com cotas medias entre 200 e 250m. Esses pedimentos ocupam
extensas áreas e estão em muitos locais bastante dissecados, dando origem a um relevo
mais acidentado onde se destacam os declives abruptos em forma de cuestas nas
chapadas lateríticas e as pequenas cristas suavemente onduladas, constituídas por
interflúvios semi-aplainados.
Esse clima é o principal responsável pela savana, cobertura vegetal que cobre a
maior parte do Estado do Tocantins e está bem representada no Município de
Araguaína, onde predominam cerrados, tendendo a cerradões nas áreas aplainadas
cobertas por solos arenosos, latossolos e crostas lateríticas. Árvores de maior porte,
típicas de floresta tropical, formam manchas isoladas ou matas galerias.
121
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Figura 26. Imagem aproximada da área onde se intalará o Aterro Sanitário de Araguaina.
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Figura 27. Mapa Topográfico Hidrográfico da área de implantação do Aterro Sanitário de Araguaina.
129
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
5.2.1.1. Clima
A região está inserida nos domínios do clima Aw, próxima da transição para o clima
Equatorial, da classificação de Koeppen. O clima Aw (tropical úmido) se caracteriza por
apresentar duas estações bem definidas: verão chuvoso (Novembro a Maio) e inverno seco
(Junho a Outubro). A temperatura média anual oscila entre 25 a 26 ºC. A pluviosidade
média da região é normalmente superior a 1500 mm, havendo uma certa irregularidade em
termos absoluto na precipitação total de ano para ano com 270 dias de chuva e umidade
relativa de 60% (INMET, 2012).
130
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
5.2.1.2. Pluviometria
5.2.1.3. Temperatura
131
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
5.2.2.1. Relevo
O relevo apresenta-se de forma estrutural com declive suave igual ou inferior a 5%,
com Superfície Tabulares e Patamares Estruturais. Faz parte da Bacia Sedimentar do
Parnaíba, com compartimentos geoambientais dos domínios das Bacias Sedimentares Paleo-
Mesozóica e Meso-Cenozóica (Depressões e Patamares). Possui solos dos tipos Latossolos,
Neossolos, Argissolos e Plintossolos (EMBRAPA, 1999).
5.2.2.2. Geologia
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
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5.2.2.3. Geomorfologia
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5.2.2.4. Declividade
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5.2.2.5. Pedologia
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Figura 34. Mapa Pedológico da área em que será implantado o Aterro Sanitário de Araguaina.
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
O solo existente é do tipo argilo síltico arenoso, espesso, em grande parte da área
e é composto por argilas, siltes, areias finas e médias. Cascalho principalmente
laterítico, mal selecionados, compostos basicamente por quartzo e alguns minerais
opacos, de cor amarelo avermelhado são encontrados nos leitos das drenagens. São
solos de fertilidade média a baixa, vegetação de cerrado, tendo sido utilizados
amplamente no passado como pastagem. Caracteriza-se por ser solo desenvolvido sobre
rochas de natureza sedimentar pelítico psamitica da Formação Pedra de Fogo, que é
atestado pela característica argilo-síltico arenosa e cor vermelha amarelada.
Apresentam-se geralmente bem drenados, com textura argilosa, estrutura franca,
pequena, de consistência pouco friável, ligeiramente plástico a plástico e medianamente
pegajoso a pegajoso.
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
5.2.4.2. Cortes
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
5.2.4.3. Aterros
5.2.4.4. Erosão
5.2.4.6. Habitações
Na etapa de campo foi constatado que existe atualmente a sede da Fazenda Bela
Vista dentro do perímetro da área destinada a Implantação do Aterro Sanitário. Essa
sede será demolida e desativada, com a recuperação e revegetação da área.
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
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Figura 41. Esvação para acumular água feita pelo antigo proprietário no centro sul
da área.
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Figura 55. Outra escavação para acumular água realizada pelo antigo proprietário
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Figura 57. Água retida pela impermeabilização das argilas o que caracteriza o solo
argiloso favorável ao empreendimento
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
importante ressaltar que o contexto restrito ao território municipal, por isso no decorrer da
presente pesquisa consideramos também os sítios cadastrados nos municípios
circunvizinhos.
Ainda se faz necessário ressaltar que foram listados aqui os sítios que já fazem parte
do cadastro nacional de sítios arqueológicos. É possível que já tenham sido identificados
outros sítios, mas que ainda não foram incluídos no banco de dados. No que se refere ao
município de Araguaína o sítio Lontra II possui datação de o sítio teve uma datação de 2.080
+/- 70 b.p.(Beta 129032) ( apud Braga, Dias et al, 2004, p.62).
163
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Fonte: IPHAN
164
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
diferente para a região. A memória da construção desta estrutura viária esta fortemente
arraigada nas lembranças das pessoas quando se fala de um passado do lugar.
A construção da estrada foi uma das prioridades do governo de Jucelino
Kubitschek sendo que em 1958 é sancionado o decreto nº 3.710, criando a Comissão
Executiva da Rodovia Belém-Brasília (LOPES 2009).
A rodovia serviu como um importante elemento de modificações do espaço,
assim como na vida sócio econômica das pessoas que se empenharam no processo mais
intenso de ocupação destas áreas, neste sentido este elemento pode ser aqui
compreendido como importante marco na história do município.
Do ponto de vista arquitetônico modelo desenvolvimentista contribuiu para que
remanentes do inicio da ocupação não ficasse de pé, existe um forte apelo ao que novo e
moderno na cidade, sendo que nenhum monumento foi tombado.
No que se refere as manifestações culturais a cidade ainda preserva os festejos
da festa do Divino que é identificada também em varias regiões do país, e é
caracterizada pela reunião de várias pessoas denominadas de devotos, segundo Silva
(2009).
Na região norte existe cerca de 37 grupos de devoção e no
domingo de pentecostes (50 dias após o domingo de páscoa),
todos se confraternizam em uma grande festa devocional onde
se dá encerrada as manifestações daquele ano só retornando no
próximo ano (SILVA 2009, p.3.).
Os agentes que dão vida a esta manifestação possui em comum uma postura
mantenedora de uma fé forte que ver sendo repassada de pai para filho ao longo do
tempo e se configurando como uma tradição secular, que pode também ser
compreendida neste contexto como parte de manifestações ordenadas na categorização
de patrimônio imaterial.
Tanto o patrimônio material como o imaterial podem ser identificados como
pontos de referencias constituídas pela sociedade, de acordo com os interesses de cada
grupo, neste sentido todos esses instrumentos que antes conferia aos grupos suas
identidades sociais é segundo Norra (1981,p9) um sequestro hoje realizado pela história
onde a memória enquanto construtora da identidade social seria vida e a historia uma
construção problemática do que já não existe mais, assim passa a se construir lugares de
memória, que não são na realidade a memória em si, mas, mas pontos de ancoragem,
165
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
166
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
práticas simbólicas que envolvem várias esferas de uma dinâmica que é o imaginário
social de um grupo.
Backzo (1985, P.54) afirma que é por meio do imaginário é que se pode alcançar
as aspirações medos e as esperanças de um povo, sendo que este é expresso por
ideologias utopia, e também por símbolos alegorias rituais e mitos.
O espaço urbano é um local de intensos conflitos, pois tudo se organiza e
movimenta, por traz da organização espacial da ordem estabelecida estão os agentes
sociais que compõe neste espaço todo um cenário sócio cultural, pois na verdade
segundo Certeau (1996,p.199) o patrimônio não é feito dos objetos criados na cidade,
mas das capacidades criadoras e do estilo inventivo, que articula a maneira de uma
língua falada, a pratica sutil e múltipla de um vasto conjunto de coisas manipuladas e
personalizadas, reempregadas e politizadas. Finalmente o patrimônio são todas estas
artes de fazer.
Portanto, dentro das definições aqui apresentadas a Festa do Divino deve ser
pensada sob múltiplos aspectos, tão grande é a dimensão do festejo, falamos aqui de
memória, identidade, cultura popular, representações sociais e todos estes conceitos, o
festejo se apresenta de forma eminente, assim fica visível tão grande sua importância
nas manifestações culturais da Cidade que , esconde por trás da modernidade, seu dia a
dia, seus costumes e tradições, ou seja toda a vida que da sentido a sua estrutura física.
5.4.1. Flora
167
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Figura 62. Foto da Área Diretamente Afetada (ADA) com pastagem de Braquiarão
(Brachiaria brizantha). (Imagem de Gustavo Lopes da Silva – Setembro de 2012).
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Figura 63. Coleta de dados de CAP. (Imagem de Adriano Alba Bataglin – Setembro de 2012).
A identificação das plantas sempre que possível foi realizada durante o processo
de amostragem pela equipe, com o auxilio de chaves para identificação, as espécies que
não foi possível realizar a identificação no local, foi realizada a coleta de material
botânico para posterior consulta à literatura especializada.
169
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
170
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Figura 64. Levantamento Florístico na fitofisionomia Cerrado Denso. (Imagem de Gustavo Lopes da
Silva – Setembro de 2012).
Figura 65. Indivíduos presentes na fitofisionomia Cerrado Ralo. (Imagem de Gustavo Lopes da Silva –
Setembro de 2012).
171
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Figura 66. Indivíduos presentes na fitofisionomia Cerradão apresentando fustes pouco tortuosos.
(Imagem de Gustavo Lopes da Silva – Setembro de 2012).
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
A Área de Influência Direta da flora está demarcada por uma faixa de 200
metros no entorno da propriedade do aterro (Figura 67). Esta faixa abrange uma área de
terra com o mesmo perfil da propriedade diretamente afetada. Tratam-se de
propriedades pequenas com alto índice de intervenção humana, com boa parte do
terreno ocupado por Braquiarão (Brachiaria brizantha), utilizada pastoreio como
principal atividade econômica dos proprietários afetados.
As formações florestais seguem a mesma tendência, apresentando semelhança as
formações florestais apresentadas na Área Diretamente Afetada (ADA), apenas com a
presença de uma formação não identificada na ADA. Foi encontrada uma pequena
porção de cerrado típico (Savana Arborizada). Trata-se de uma fitofisionomia que se
caracteriza por apresentar indivíduos com altura variando entre 4 e 8 metros, com
aspecto esguio e copas geralmente verticalizadas, pouco ramificadas, apresentando
cobertura arbórea entre 20 e 30% (SEPLAN, 2005).
173
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Figura 67. Mapa da Área de Influência Direta (AID) obedecendo a uma faixa de 200 metros ao redor
da propriedade destinada à construção do Aterro Sanitário.
174
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
175
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
5.4.2. Fauna
5.4.2.1. Metodologia
Árae de Estudo
176
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Matas de galeria (MT ou MG)- São formações florestais ripárias sempre verdes
ocupando áreas bem drenadas associadas aos cursos d’água. Estas matas apresentam
certo grau de preservação na área de influência do empreendimento, muitas vezes
respeitando as dimensões de APP, mas com efeito de borda entre paisagens de pasto
presentes principalmente nos tributários das drenagens rib. Gurguéia e rio da Ponte.
Cerrado (CD)- O cerrado sensu stricto é uma vegetação que ocorre geralmente em
faixas extensas e contínuas neste Bioma (Ribeiro & Walter 1998), caracterizado por
uma camada herbácea com predominância de gramíneas e por uma camada lenhosa, que
varia de 3-5 m de altura, com cobertura arbórea de 10 a 60%. As duas camadas são ricas
em espécies vegetais. As formações de cerrado estão mais presentes na área de
influência indireta em fragmentos matrizes em contato com matas de galeria e
pastagens, na área de influência direta apresenta um pequeno remanecente.
Cursos d’água – são duas as drenagens na área de influência o rio Pontes e o ribeirão
Gurguéia, seus tributário que limitam o emprendiemnto se encontram com seu leitos
secos, com pequenas manchas úmidas. Ná região são frequentes os barramentos na
formação de represas (RE), que ainda retem o curso na forma lêntica.
177
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Quadro 4. Dados quantitativos e qualitativos dos anfíbios das áreas de influência do Aterro Sanitário de Araguaina – TO.
Forma de Estado de
TAXON Nome Comum AID AII RE BU BB MT AM AM/CT Hábito
Registro Conservação
CLASSE AMPHIBIA
Ordem Anura
Família Bufonidae
Rhinella schneideri (Werner, 1894) Sapo-cururu 10 15 3 15 7 AV TE/G NA
Família Hylidae
Dendropsophus cf. nanus (Boulenger, 1889) Perereca 1 1 AV AR/E NA
Hypsiboas multifasciatus (Günther, 1859″1858″) Perereca 1 1 AV AR/G NA
Scinax cf. rostratus (Peter, 1863) Perereca 2 3 3 2 AV AR/E NA
Scinax fuscovarius (A. Lutz, 1925) Raspa-cuia 1 1 1 1 VO AR/G NA
Phyllomedusa azurea (Cope 1862) Perereca 3 1 2 AV/VO AR/E NA
Família Leptodactylidae
Leptodactylus fuscus (Schneider, 1799) Rã 16 16 AV/VO TE/G NA
Leptodactylus labyrinthicus (Spix, 1824) Rã 4 4 AV TE/E NA
Leptodactylus gr. podicipinus (Cope, 1862) Rã 7 40 33 7 7 AV TE/E NA
Leptodactylus syphax Bokermann, 1969 Rã 1 1 AV TE/G NA
Família Leiuperidae
Pseudopaludicola falcipes (Hensel, 1867) Rãzinha 50 50 50 50 AV/VO SF/E NA
Família Strabomantidae
Barycholos ternetzi (Miranda Ribeiro 1937) Rãzinha-da-mata 2 3 3 2 AV TE/E NA/E N
Total de espécies 12 10 8 5 2 4 1 2 7
Total de espécimes 210 94 115 91 2 27 3 8 79
Legenda: Ambientes: CT- Curso Temporário, MT – Mata, AM – Área Modificada, BB – Brejo, BU – Buritizal, RE – Represa. Forma de registro: AV – Avistamento, VO –
Vocalização. Hábito: AR – Arborícola, TE – Terrestre, F – Fossorial, SF – Semi-fossorial, G – Generalista, E –Especialista. Estado de conservação: EN – Endêmico, NA – Não
Ameaçada. Áreas: AID – Área de Influência direta, AII – Área de Influência Indireta.
178
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Quadro 5. Dados quantitativos e qualitativos dos répteis das áreas de influência do Aterro Sanitário de Araguaina – TO.
TAXON Nome Comum AID AII BU RE MT CD CT AM Forma de Registro Guilda/Hábito Estado de Conservação
CLASSE REPTILIA
Ordem Squamata
Subordem Anfisbaenia
Família Amphisbaenidae
Cobra-de-duas-
3 3 VE I/F/E NA
Amphisbaena sp. cabeças
Subordem Lacertilia ou Sauria
Família Iguanidae
Iguana iguana (Linnaeus, 1758) Camaleão 1 2 3 AT/AV H/SC/E NA
Família Gymnophthalmidae -
Lagartinho-de-rabo-
1 1 AV I/SF/E NA/E N
Micrablepharus maximiliani (Reinhardt & Luetken, 1862) azul
Família Phyllodactylidae
Gymnodactylus amarali (Barbour, 1925) Briba 3 1 4 AV I/SF/E NA
Família Dactyloidae
Norops chrysolepis (Duméril & Bibron, 1837) Papa-vento 1 1 AV I/AR/E NA
Família Teiidae
Ameiva ameiva (Linnaeus, 1758) Calango-verde 11 9 5 15 AV I/TE/G NA
Tupinambis sp. Téiu 1 1 1 1 AV C/TE/E NA
Família Tropiduridae
Tropidurus oreadicus Rodrigues, 1987 Calango 7 18 5 10 3 7 AV I/SC/G NA
Família Sphaerodactylidae
Gonatodes humeralis (Guichenot, 1855) Lagartixa 1 1 AV I/SC/E NA
Subordem Serpentes ou Ophidia
Família Dipsadidae
Leptodeira annulata (Linnaeus, 1758) Cobra-cipó 1 1 AV C/TE/G NA
Ordem Chelonia
Família Testudinidae
Chelonoidis carbonaria (Spix, 1824) Jabuti 1 1 AV O/TE/G NA
Ordem Crocodylia
Família Alligatoridae
Paleosuchus palpebrosus (Cuvier, 1807) Jacaré-coroa 19 19 AV C/A/E NA
Total de espécies 12 8 9 1 2 2 3 2 7
Total de espécimes 81 28 53 1 20 6 16 4 34
Legenda - Ambientes: CT- Curso Temporário, MT – Mata, AM – Área Modificada, BU – Buritizal, RE – Represa, CD – Cerrado. Forma de Registro: AV – Avistamento, AT – Atropelado, VE –
Vestígio. Guilda/hábito: I – Insetívoro, H – Herbívoro, C – Carnívoro, O – Onívoro, SF – Semi-fossorial, A – Aquático, SC – Escansorial, AR – Arborícola, TE – Terrestre, F – Fossorial, G –
Generalista, E – Especialista. Estado de conservação: NA – Não Ameaçada, EN-endêmica . Área de influência: AID – Área de Influência direta, AII – Área de Influência Indireta.
179
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Quadro 6. Avifauna identificada na camapanha realizada na área de influência do Aterro Sanitário, Araguaina-TO.
Área de influência Ambientes amostrados Guilda Forma de
Taxa Nome Comum Status
AID AII CD RG REP AM BU MT Trófica Registro
Ordem Tinamiformes
Família Tinamidae
Crypturellus parvirostris (Wagler, 1827) inhambu-chororó 1 1 1 1 R ON AV
Crypturellus undulatus (Temminck, 1815) Jaó 1 1 R ON Z
Ordem Anseriformes
Família Anhimidae
Dendrocygna viduata (Linnaeus, 1766) irerê 7 7 R ON AV
Família Anatidae
Anhima cornuta (Linnaeus, 1766) anhuma 2 2 R ON AV
Ordem Ciconiiformes
Família Ardeidae
Egretta thula (Molina, 1782) garça-branca-pequena 2 2 R PS AV
Ardea alba Linnaeus, 1758 garça-branca-grande 1 1 R ON AV
Butorides striatus socozinho 1 1 R ON AV
Tigrisoma lineatum socó-boi 1 1 R ON AV
Família Ciconiidae
Mycteria americana (Linnaeus, 1758) cabeça-seca 1 1 R ON AV
Família Threskiornithidae
Mesembrinibis cayennensis (Gmelin, 1789) coró-coró 1 1 R ON AV
Theristicus caudatus (Boddaert, 1783) curicaca 2 2 4 R ON AV
Ordem Cathartiformes
Família Cathartidae
Cathartes aura (Linnaeus, 1758) urubu-de-cabeça-vermelha 2 4 6 R DT AV
Coragyps atratus (Bechstein, 1793) urubu-de-cabeça-preta 8 5 5 8 R DT AV
Ordem Falconiformes
Família Accipitridae
Ictinia plumbea (Gmelin, 1788) sovi 1 1 VN CA AV
Gampsonyx swainsonii Gaviãozinho 2 2 R CA AV
Heterospizias meridionalis (Latham, 1790) gavião-caboclo 1 1 R CA AV
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Ordem Apodiformes
Família Trochilidae
SubFamília Trochilinae
Amazilia fimbriata (Gmelin, 1788) beija-flor-de-garganta-verde 1 1 R NC AV
Phaethornis ruber (Linnaeus, 1758) rabo-branco-rubro 3 2 3 2 R NC AV
Ordem Galbuliformes
Família Galbulidae
Galbula ruficauda (Cuvier, 1816) ariramba-de-cauda-ruiva 3 6 3 2 4 R IN AV
Família Bucconidae
Monasa nigrifrons (Spix, 1824) chora-chuva-preto 4 4 1 3 4 R IN AV/Z
Nystalus chacuru (Vieillot, 1816) joão-bobo 1 1 R IN AV/Z
Ordem Piciformes
Família Ramphastidae
Pteroglossus inscriptus (Swainson, 1822) araçari-miudinho-de-bico-riscado 2 2 2 2 R FR AV
Ramphastos vitellinus (Lichtenstein, 1823) tucano-de-bico-preto 1 2 1 1 1 R ON AV
Ramphastos tucanus Linnaeus, 1758 tucano-grande-de-papo-branco 2 4 2 4 R FR AV
Família Picidae
Celeus flavescens (Gmelin, 1788) pica-pau-de-cabeça-amarela 1 1 R IN AV
Dryocopus lineatus (Linnaeus, 1766) pica-pau-de-banda-branca 1 1 R IN AV
Veniliornis passerinus picapauzinho-anão 2 1 1 R IN AV
Ordem Passeriformes
Família Thamnophilidae
Thamnophilus amazonicus (Sclater, 1858) choca-canela 1 1 R IN AV
Thamnophilus pelzelni (Hellmayr, 1924) choca-do-planalto 2 2 R IN AV
Família Furnariidae
Furnarius rufus (Gmelin, 1788) joão-de-barro 1 2 3 R IN AV
Família Dendrocolaptidae
Lepidocolaptes angustirostris (Vieillot, 1818) arapaçu-de-cerrado 1 1 R IN AV
Família Tyrannidae
Elaenia spectabilis (Pelzeln, 1868) guaracava-grande 1 1 R IN AV
Elaenia flavogaster (Thunberg, 1822) guaracava-de-barriga-amarela 2 1 1 2 R IN AV
Hirundinea ferruginea (Gmelin, 1788) gibão-de-couro 2 2 R IN AV
182
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
183
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Família Icteridae
Cacicus cela (Linnaeus, 1758) xexéu 1 1 R FR AV
Procacicus solitarius (Vieillot, 1816) iraúna-de-bico-branco 1 1 R FR AV
Gnorimopsar chopi (Vieillot, 1819) graúna 87 87 R ON AV/Z
Icterus cayanensis (Linnaeus, 1766) encontro 11 10 10 11 R ON AV
Molothrus oryzivorus (Gmelin, 1788) iraúna-grande 4 4 R ON AV
Molothrus bonariensis (Gmelin, 1789) vira-bosta 6 6 R ON AV
Sturnella superciliaris (Bonaparte, 1850) polícia-inglesa-do-sul 20 20 R ON AV
Família Passeridae
Passer domesticus (Linnaeus, 1758) Pardal 20 20 EX ON AV
Espécies 85 44 66 21 9 7 43 22 12 - - -
Espécimes 611 208 403 59 23 17 432 59 21 - - -
Legenda: AID- área de influência direta, AII- área de influência indireta; Habitats de Ocorrência: CD – Cerrado, RG – Regeneração, REP- Represa, AM – Área Modificada, BU – Buritizal e MT – Mata. Forma de
Registro:A V (Espécies identificadas por avistamentos); Z (Espécies identificadas pela vocalização). GUILDA TRÓFICA: ON (Onívoros); DT (Detritívora); IN (Insetívoros); CA (Carnívoros); GR (Granívoros); FR (frugívoros);
NC (Nectarívoros); PS (Piscívoros); STATUS: R (Espécies Residentes), VN (Migratórios visitantes do Norte), VS (Migratórios visitantes do Sul), EN (Espécies Endêmicas do Cerrado) e EX (Espécies Exóticas).
184
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Quadro 7. Mamíferos identificados para o EIA – Estudo de Impacto Ambiental do Aterro Sanitário, Araguaína – TO.
Forma
de Estado de
Táxon/Espécies Nome comum AID AII AM CD BU MT RE/AM Guilda/Hábito Registro Conservação
Ordem Carnívora
Família Canidae
Cerdocyon thous (Linnaeus 1766) Cachorro-do-mato 2 2 O/G AV/AT NA
Família Procyonidae
Nasua nasua (Linnaeus 1766) Quati 7 8 1 8 1 5 O/G AV/CT NA
Ordem Artiodactyla
Família Cervidae
Mazama americana (Erxleben 1777) Veado mateiro 1 1 H/E VE NA
Ordem Didelphimorphia
Família Didelphidae
Monodelphis domestica (Wagner 1842) Catita 1 1 O/I/G AV NA
Ordem Cingulata
Família Dasypodidae
Euphractus sexcinctus (Linnaeus 1758) Tatu-peba 2 1 2 1 O/G AV/VE VU
Ordem Pilosa
Família Myrmecophagidae
Tamandua tetradactyla (Linnaeus 1758) Tamanduá-mirim 1 1 M/E AV/AT VU
Ordem Primatas
Família Cebidae
Callithrix penicillata (É. Geoffroy 1812) Sagui-do-cerrado 5 5 O/G VO NA
Ordem Rodentia
Família Dasyproctidae
Dasyprocta azarae (Lichtenstein 1823) Cutia 1 2 1 2 H/E AV/CT NA
Família Erethizontidae
Coendou prehensilis (Linnaeus 1758) Ouriço-cacheiro 1 1 H/F/E AV NA
Total de espécies 9 4 8 5 3 2 2 2 - - -
185
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Total de espécimes 32 11 21 7 10 3 6 6 - - -
Legenda - Localidades com amostragem: AID - Área de Influencia Direta e AII - Área de Influencia Indireta. Os campos indicados por números destacam a presença e quantidade de indivíduos nas localidades.
Para os habitats foram consideradas as formações de Buritizal (BU), Mata (MT), Represa em área modificada (RE/AM), Cerrado (CD) e Área Modificada (AM). Quanto a Guilda: Herbívoros (H), insetívoros (I),
onívoros (O), mirmecófagos (M) e frugívoros (F). Quanto ao hábito Especialista (E) e Generalista (G). Quanto à situação de conservação: Não Ameaçados (NA) e Vulneráveis (VU). Forma de registro: Avistamento
(AV), Câmera-trap (CT), Vocalização (VO), Vestígios como fezes e pegadas (VE) e atropelamento (AT).
186
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Quadro 8. Número total de insetos registrados na área de influência do Aterro Sanitário, Araguaina-TO.
AID AII
CDC PITFAL CDC PITFAL
CD/PASTO
CD/PASTO
TOTAL
MATA
MATA
TAXON ESPÉCIE NOME COMUM GUILDA
Ordem Lepidoptera
Subordem Glossata
Família Pyralidae Morfoespécie Mariposa 1 1 Fitófago
Família Gelechiidae Morfoespécie Mariposa 2 2 Vegetais
Morfoespécie Mariposa 1 1 Vegetais
não identificado Morfoespécie Microlepdoptero 1 1 ?
Ordem Coleóptera
Família Chrysomelidae Morfoespécie Besouro 1 1 Vegetais
Família Carabidae Morfoespécie Besouro 2 1 3 Predador
Morfoespécie Besouro 1 1 Predador
Família Silphidae Morfoespécie Besouro 1 1 Necrófago
Família Dermestidae Morfoespécie Besouro 1 1 Detritivo, vegetais, animais, peles, etc.
Família Scarabaeidae
Subfamília Scarabaeinae Morfoespécie Besouro 3 3 Detritivo
Morfoespécie Besouro 3 3 Detritivo
Subfamília Rutelinae Morfoespécie Besouro 1 1 Detritivo
Família Tenebrionidae Morfoespécie Besouro 1 1 cereais
Morfoespécie Besouro 2 2 cereais
Família Cucujidae Catarthus quadricollis Besouro 1 1 cereais
Família Ptiliidae Morfoespécie Besouro 1 1 esporos de fungos
Família Staphylinidae Morfoespécie Besouro 3 3 Predador
Morfoespécie Besouro 1 1 Predador
Morfoespécie Besouro 1 1 Predador
Família Bostrichidae Rhysopertha dominica Besouro 1 1 cereais
Ordem Blattodea
Família Blattellidae Morfoespécie Barata 1 1 Detritivo
187
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Ordem Hemíptera
Subordem Auchenorrhyncha
Superfamília Membracoidea
Família Cicadellidae Morfoespécie Cigarrinha 1 1 Fitófago
Morfoespécie Cigarrinha 1 1 Fitófago
Subordem Heteroptera
Família Miridae Morfoespécie Percevejo 1 1 Fitófago
Ordem Díptera
Dípteros
Família Cecidomyiidae Morfoespécie diminutos 12 2 14 Fitófago ou detritivo
Dípteros
Morfoespécie diminutos 4 4 Fitófago ou detritivo
Stenodiplosis sorghicola Mosca do sorgo 2 2 Fitófago ou detritivo
Morfoespécie Dípteros diminutos 1 1 Fitófago ou detritivo
Família Chironomidae Morfoespécie Mosquito 2 2 Fitófago
Morfoespécie Mosquito 8 8 Fitófago
Morfoespécie Mosquito 3 3 Fitófago
Família Psychodidae
Subfamília Flebotominae Lutzomyia sp. Mosquito-palha 1 1 Fitófago e hematófago
Ordem Orthoptera
Subordem caelifera
Família Phalongopsidae Endecous sp. Grilo 1 1 2 Onívoros
Ordem Hymenoptera
Família Formicidae
Subfamília Myrmicinae Morfoespécie Formiga (alada) 2 2 ?
Subfamília Formicinae Morfoespécie Formiga 3 1 4 onívoras
Morfoespécie Formiga (alada) 1 1 2 ?
Morfoespécie Formiga (alada) 1 1 ?
Morfoespécie Formiga (alada) 2 2 ?
Subfamília Ponerinae Morfoespécie Formiga 2 2 Insetívora (predadoras)
Paraponera clavata Formiga 1 1 predadora
Família Braconidae Morfoespécie Vespa diminuta 1 1 Parasitóides
Ordem Embiidina
188
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Família Oligotomidae Oligotoma sp. Desconhecido 3 3 6 Larvas detritiva adulto não alimenta
Ordem Psocoptera
Família Lachesillidae Morfoespécie Piolho-de-casca 1 1 Detritivo
Ordem Isoptera
Família Termitidae Cornitermes cumulans cupins 100 100 vegetais
Total de espécimes 36 109 42 6 193
Total de espécies 15 6 23 6 44
189
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Quadro 9. Número total de insetos por ordens, área, total geral, número total de
famílias e espécies coletadas.
AID AII
CD/PASTO/PITFALL
N° DE ESPÉCIMES
N° DE FAMÍLIAS
N° DE ESPÉCIES
MATA/PITFALL
CDASTO/CDC
MATA/CDC
ORDENS
%
LEPIDOPTERA 4 0 1 0 3 4 5 2,6
COLEOPTERA 6 3 16 0 10 16 25 13,02
HEMIPTERA 0 0 2 1 3 3 3 1,04
DIPTERA 21 0 14 0 3 8 35 18,23
BLATTODEA 0 0 0 1 1 1 1 0,52
ORTHOPTERA 0 1 0 1 1 1 2 1,04
HYMENOPTERA 1 5 6 3 2 8 15 7,82
PSOCOPTERA 1 0 0 0 1 1 1 0,52
EMBIIDINA 3 0 3 0 1 1 6 3,13
ISOPTERA 0 100 0 0 1 1 100 52,08
TOTAL 36 109 42 6 26 44 193 100
190
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
191
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Figura 73Rhinellaschineideri
Figura 74Barycholosternetzi
192
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
O estado do Tocantins está inserido entre os paralelos 5° 10’ 06” e 13° 27’ 59”
de latitude sul, e entre os meridianos 45° 44’ 46” e 50° 44’ 33” de longitude oeste. Sua
extensão territorial é de 277.620,914 km².
O município de Araguaína possui superfície total da unidade territorial de
4.000,403 km², equivalendo a 1,45% do território do estado do Tocantins. O município
possui os seguintes limites municipais:
Norte: Piraquê, Carmolândia, Aragominas, Muricilândia e Santa Fé do Araguaia;
Sul: Pau D’Arco e Nova Olinda;
Leste: Babaçulandia, Wanderlândia e Filadélfia;
Oeste: Estado do Pará.
202
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
203
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
ensino fundamental 545.120 e ensino médio 131.932, conforme pode ser observado na
Figura 102.
Educação Infantil
Ensino fundamental
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Ensino médio
Ensino superior
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
O município conta ainda com duas instituições que oferecem cursos superiores
na modalidade de Educação à Distância – EAD, sendo elas a Fundação Universidade do
Tocantins – UNITINS, e o Centro de Educação à Distância UNIDERP – Universidade
Anhanguera.
207
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
208
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Dos tempos imperiais aos dias atuais, os serviços de limpeza urbana vivenciaram
momentos bons e ruins. Hoje, a situação da gestão dos resíduos sólidos se apresenta em
cada cidade brasileira de forma diversa, prevalecendo, entretanto, uma situação nada
alentadora.
Grande parte dos resíduos gerados no país não é regularmente coletada,
permanecendo junto às habitações (principalmente nas áreas de baixa renda) ou sendo
vazada em logradouros públicos terrenos baldios, encostas e cursos d’água.
A limpeza urbana do município de Araguaina engloba os seguintes serviços:
coleta do lixo doméstico e comercial e público, varrição das ruas e logradouros
públicos, e ainda a coleta dos resíduos de serviços de saúde. Não existe planejamento ou
mecanismo de monitoramento e avaliação dos serviços. Não há ferramentas e
mecanismos para verificar o volume de lixo coletado, bem como, informações sobre o
grau de eficiência da varrição.
O serviço de responsabilidade da Prefeitura Municipal foi transferido para uma
empresa terceirizada, a saber, a empresa Litucera Limpeza e Engenharia que desenvolve
o referido serviço de limpeza urbana nos últimos anos no município.
A empresa dispõe de caminhões compactadores cuja função é unicamente
coletar os resíduos sólidos domésticos e comerciais, dispondo da capacidade de 15 m³,
com compactador para promover a redução do volume dos resíduos que são colocados
no caminhão.
O serviço de coleta dos resíduos sólidos domésticos é realizado em todo o
perímetro urbano do município, atendendo todos os bairros do mesmo. A coleta dos
resíduos de serviço de saúde são realizados também pela Empresa que executa a coleta
dos resíduos sólidos domésticos e comerciais.
A varrição de vias e logradouros públicos é realizada utilizando-se de carrinhos
manuais, equipados com duas rodas e em material plástico, com a finalidade específica
de acondicionar por meio da colocação interna de sacos de lixo, os resíduos
provenientes da varrição das vias e logradouros públicos.
209
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
17. Implantação do cinturão verde: Conforme designado pelo projetista, toda área
será delimitada por espécies arbóreas (cerca viva). Portanto, esta etapa consiste
na preparação do solo para recebimento das mudas de cerca viva.
218
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
219
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
13. Drenagem dos gases: Consiste na captura dos gases (metano, gás sulfídrico,
nitrogênio, hidrogênio e dióxido de carbono), gerados na decomposição do
resíduo sólido disposto no aterro sanitário, obtendo alguns objetivos, sendo eles:
(01) diminuir seu lançamento na atmosfera diminuindo a poluição e o efeito
estufa; (02) diminuir o risco de incêndio no empreendimento e; (03) diminuir o
risco de explosão no aterro sanitário.
220
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
221
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
222
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
223
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Quadro 11. Tabela de Impactos Ambientais quanto a flora - Pequena (P); Média (M); Grande (G); Baixa (I); Moderada (II); Alta (III); Curta (A); Média (B) e
Longa (C).
AMPLITUD
NATUREZA
E
Importância
Magnitude
Indefinido
Negativo
Duração
Positivo
FASE ATIVIDADE IMPACTO MEIO COMP. DESCRIÇÃO
PROJETO
Levantamento de Campo Estudos de Campo Biológico X Estudos e levantamento dos meios físico, biológico e antrópico.
Instalação do Canteiro de
Obras
Implantação do Sistema Será necessária a remoção da vegetação para a instalação do
INSTALAÇÃO
Viário Interno canteiro de obras, abertura de estradas internas, nos locais onde
Remoção da Vegetação Biológico Flora X P I C
Extração de Material para irão ficar as obras de apoio (administração, balança, guarita) e nas
Cobertura de Resíduos áreas de empréstimo que servirão para cobertura de resíduos.
Instalação das Obras de
Apoio
Criação de um Cinturão
Criação do Cinturão Verde Será criado um cinturão verde de 20 a 30 m de largura no entorno
Verde de Isolamento no Biológico Flora X M II C
no Entorno do aterro.
Entorno
Modificação da paisagem com o depósito dos resíduos e os
Alteração da Paisagem Biológico Flora X P I C
movimentos de terra para cobertura dos mesmos.
OPERAÇÃO
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Desativação e Recuperação Recuperação da Área do Na desativação do aterro, será recomposta a vegetação de toda a
Biológico Flora X G III C
do Lixão Atual Aterro Sanitário área com espécies nativas.
225
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
226
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Considerações Gerais de impactos por mudanças nas paisagens e eliminação de habitas e nichos sobre a comunidade faunística.
Quadro 12. Tabela de Impactos Ambientais quanto a fauna - Pequena (P); Média (M); Grande (G); Baixa (I); Moderada (II); Alta (III); Curta (A); Média (B) e
Longa (C).
AMPLITUD
NATUREZA
E
Importância
Magnitude
Indefinido
Negativo
Duração
Positivo
FASE ATIVIDADE IMPACTO MEIO COMP. DESCRIÇÃO
PROJETO
Instalação do Canteiro de
Obras
Implantação do Sistema
Com a remoção da paisagem atual natural ou antrópica haverá
Viário Interno
INSTALAÇÃO
Remoção da Vegetação Biológico Fauna X M II B eliminação de habitats e alteração nos nichos, fuga e aumento da
Extração de Material para predação por espécies oportunistas.
Cobertura de Resíduos
Instalação das Obras de
Apoio
Será criado um cinturão verde de 20 a 30 m de largura no entorno
Criação de um Cinturão
Criação do Cinturão Verde do aterro, o mesmo facilitará a conexão de remanescentes de
Verde de Isolamento no Biológico Fauna X G III C
no Entorno paisagens naturais, aumentando a conectividade e fluxo de grupos
Entorno
da fauna.
Modificação da paisagem com o depósito dos resíduos e os
OPERAÇÃO
Alteração da Paisagem Biológico Fauna X M I C movimentos de terra para cobertura dos mesmos, atração de
espécies oportunistas.
Funcionamento do Aterro
Início do processo erosivo com a implantação do empreendimento
Erosão Biológico Fauna X P I A e suas características de abertura e movimento de terra, na
diminuição e alteração de habitas.
227
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
228
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
229
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
230
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Compensação: que são ações no sentido de compensar impactos que não podem
ser minimizados;
7.1.1. Flora
231
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
7.1.2. Fauna
233
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
235
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
236
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Por este motivo, tal como assevera Sánchez (2000), a recuperação do solo, como
substrato da vegetação, é um dos aspectos mais importantes da recuperação de áreas
degradadas, tanto assim, que é entendido por muitos como o próprio objetivo da
atividade.
Levando em consideração a necessidade de recuperação do solo, na ocasião da
remoção do solo orgânico, recomenda-se preservar um material sólido que possa servir
como agente de propagação das plantas e da fauna ou como abrigo da vida animal. Esse
material é conhecido como serrapilheira, que caracteriza por armazenar sementes,
rizomas, tubérculos em todo seu horizonte em aproximadamente 20 cm.
Após retirado este material, deverá ser armazenado em cordões ou leiras
atingindo máximo 1,5 m de altura, com objetivo de criar uma situação tal, que o solo
mantenha sua atividade microbiana e se conserve, e na medida do possível local arejado
e úmido.
O local de armazenamento deve ser preservado contra a luz direta do sol,
considerando a possibilidade de aumento de temperatura ocasionando a morte da
microfauna, e o local também deve ser bem drenado, a fim de evitar umidade excessiva
e carreamento pelas águas pluviais.
Tendo em vista que muito das vezes o solo a ser recuperado apresente
características de ausência de porosidade (compactação), em decorrência do trânsito de
veículos pesados, necessitando realizar a subsolagem do mesmo, com a finalidade de
afrouxar o solo incrementando sua porosidade, favorecendo o escoamento da água,
aeração e o desenvolvimento das raízes vegetais.
Feito a subsolagem, acomoda-se o solo orgânico na área degradada, adotando
uma relação mínima de 1 x 4 (1m² de solo orgânico cobrindo 4m2 da área degradada,
com espessura média de 5cm).
Para a eficaz do manejo e recomposição desse substrato, considerando as
possíveis carências ou limitações de micronutrientes e macronutrientes do solo,
recomenda-se que faça análise do solo local, com intuito de corrigir estas deficiências,
por meio de fertilizantes, adubos e/ou corretivos agrícolas.
237
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Caso haja remoção, remover para áreas que no mínimo se assemelham com as
áreas desapropriadas, bem como áreas que sejam produtivas.
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Tem-se que grande parte das medidas propostas no item anterior, serão adotadas
para minimizar os impactos relativos à qualidade da água do lençol freático, sendo eles:
242
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Várias serão as medidas que o empreendedor terá que tomar para a devida
proteção da saúde de seus colaboradores e clientes, dentre as quais se destacam:
245
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
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8.1.1. Objetivo
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
8.2.1. Objetivo
8.3.1. Objetivo
8.4.1. Objetivos
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8.5.1. Objetivo
Este programa tem como objetivo promover a Proteção Arbórea (cinturão verde)
do aterro sanitário de Araguaina. A implantação desse PBA buscará promover a
estabilização destas áreas e melhorar o seu aspecto paisagístico, utilizando-se para tanto
o plantio com espécies recomendadas pela literatura para esse fim.
8.6.1. Objetivo
8.7.1. Objetivo
252
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
8.8.1. Objetivo
8.9.1. Objetivo
8.10.1. Objetivo
253
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
8.11.1. Objetivo
8.12.1. Objetivo
8.13.1. Objetivo
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Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
8.14.1. Objetivo
O PBA de Ação Emergencial tem como objetivo geral garantir a segurança dos
funcionários e comunidade em geral, proteger as propriedades circunvizinhas e as
operações essenciais do Aterro Sanitário de Araguaina.
8.15.1. Objetivo
8.16.1. Objetivo
8.17.1. Objetivo
255
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
256
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
9. Referências Bibliográficas
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BARNES, R. D., RUPPERT, E. E.; 1996. Zoologia dos Invertebrados. Editora Rocca,
São Paulo. 6ª Edição. Pág. 805.
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BORROR, D.J.; DELONG, D.M. Introdução ao Estudo dos Insetos. Editora Edgard
Blucher LTDA. 1969.
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Learning, São Paulo. 7ª Edição. 809 p.
BRAGA, Ariana Silva. Sítio Arqueológico Testa Branca II, Contributo a Arqueologia
Rupestre Brasileira. Estreito, Maranhão– Brasil. Master Erasmus Mundus em Quaternário e
Pré-História- Dissertação de Mestrado. Portugal 2011.
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260
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