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Perguntas Entrevistas 2017 Até 30 de Junho
Perguntas Entrevistas 2017 Até 30 de Junho
1-
Processo Penal:
Processo Civil:
Se, por exemplo, o limite maximo de testemunhas que podemos arrolar é 10 e se indicarmos
12 testemunhas, o q acontece;
Deontologia profissional:
Apenas as questões do regime de inventários não resultava dos meus relatórios, pelo q referi q
n tive contacto com os mesmos, contudo, insistiram na mesma em fazer perguntas.
2-
Deontologia
- pegaram num relatório de uma regulação das responsabilidades parentais para me perguntar
o que faria se o requerido (eu representava a requerente) fosse um colega ou um magistrado.
Referi que lhe comunicava que iria instaurar um processo em que seria parte, e já prevendo o
que me iam perguntar, respondi que só estava impedida de o fazer se pusesse em causa o
efeito útil da ação. Depois dentro do mesmo tópico perguntaram me como faria o a
comunicação, respondi por mail com recibo de leitura para efeitos de prova. Insistiram comigo
e perguntaram se tivesse o número de telefone se ligava em vez de comunicar por mail. Eu
disse que faria por mail à mesma. Voltaram a insistir se apesar do que eu faria se podia ou não
fazer por telefone. Eu aqui já estava a ficar insegura, e respondi que achava que não era
seguro fazê-lo dessa forma mas que não estava segura se o EOA referia em concreto a
exigência de forma. Mas deixaram me consultar o EOA e de facto só pode ser por escrito.
Encontrei o artigo e eles aceitaram a resposta.
Perguntaram-me o que faria se um oficioso pretendesse instaurar uma ação sem pés nem
cabeça, sem fundamento nenhum. Referi que o advogado é independente, não está
subordinado ao que o cliente/oficioso nos solicita, pelo que não deve advogar contra o direito
e deve explicar à pessoa as consequências da sua pretensão. - E se ele não aceitasse? Pedia
escusa.
Perguntaram-me a quem dirigia o pedido de escusa (aqui foi uma confusão de todo o
tamanho). Eu disse que pedia à presidente da delegação de aveiro (no meu caso) a formadora
disse que não estava certo. Respondi que em aveiro sei que o meu patrono e os advogados
com quem tenho contacto na cidade dirigem à presidente da delegação. Aqui um dos jurados
salvou-me e confirmou à presidente que em Aveiro tem funcionado assim. Depois referi que
no meu entender se não fosse à presidente da delegação teria de ser pela lógica ao conselho
regional. E eles aceitaram.
-então e se não fosse um oficioso? Renunciava ao mandato, assegurando me tanto num caso
como no outro que não estava a impossibilitar a pessoa de exercer os seus direitos pelo que
deveria aguardar que constituísse novo mandatário.
Perguntaram também se podia abrir um escritório com um cartaz todo cheio de luzes assim
bem espampanante. E eu referi que o escritório deve ser um espaço condigno e que além
disso, tem de se respeitar as regras da publicidade. E então perguntaram-me na minha opinião
como me pronunciaria e eu optei até por desenvolver um bocado a questão da publicidade.
Penal: pegaram num pic de um crime de dano, e perguntaram me se fosse um crime de injúria
o que faria. Penal foi o que fiz menos fiquei logo em prantos e estava a demorar a encontrar o
artigo (eu sei é ridículo) lá encontrei, disse que era um crime particular pelo que assim já tinha
de me constituir assistente e fazer a respetiva acusação. Em consequência perguntou-me
então qual seria a diferença na audiência de julgamento, sendo assistente ou não. Referi que
não sendo assistente não podia pedir esclarecimentos ao arguido.
Como fomos tendo uma conversa, em vez de ser só pergunta resposta, o tempo foi passando,
acho que foram uns 40/45 minutos, já não sei se me estou a esquecer de perguntas porque eu
estava tão cansada/adoentada que parece que lá estava outro corpo.
3-
Civil: se a audiência prévia tem lugar caso falta um mandatário das partes; Junção de
documentos nas várias fases processuais, incluindo no dia do julgamento; se uma confissão de
dívida (simples, doc. particular) é título executivo; como justifica ter uma ação executiva
baseada num título desses? (foi instaurada antes de 2013); Aecop vs injunção em termos
gerais.
Deontologia: perguntaram-me sobre o que tinha sido o meu trabalho (responsabilidade civil) e
disse para falar em termos gerais o que era, o que implicava e como tinha lugar.
Penal: diferença entre testemunhas abonatórias e as demais, e como se distinguiam umas das
outras nas peças;
Prisão preventiva: requisitos e modo de reação num caso de ainda estar preso hoje: habeas
corpus por prisão ilegal.
Confissão: o arguido confessou ao polícia que foi depor em julgamento, como reagiria: opor-
me, com base no 356/7
4-
Processo Civil:
- se posso pedir a alteração da ordem da prova, se a parte contrária pode responder a essa
alteração e ao abrigo de que princípio
- simulação
Penal:
- recusa a depor
Deontologia:
- aparece num escritório alguém que diz ser jurista e com uma peça já toda elaborada e diz
que eu apenas tenho de assinar que já está tudo feito, se eu assinava
5-
Deontologia:
- Dever de comunicação previsto no art. 96 do EOA e respectiva excepção por, no caso que me
colocaram, se tratar de um divórcio (sendo o cônjuge da minha cliente um magistrado) em que
havia necessidade de arrolamento.
- Se um cliente me contar que fez uma doação e eu contar numa conversa ao almoço, violo
algum dever? E se em vez de uma doação for um testamento?
Penal:
- Caso prático em que o crime é injúria e a minha cliente é a ofendida: explicar qual o
procedimento; como se faz o requerimento de constituição de assistente; qual o prazo;
necessidade de pagar taxa de justiça; acusação particular; se o MP pode aderir; se pode optar
por não aderir.
- Agora represento a Arguida. Ela liga-me no dia do julgamento porque não pode ir, no entanto
mantém o interesse em prestar declarações. O que faço?
Civil:
6-
- Contestação (quais os tipos de defesa, distinção entre estes, qual a finalidade de cada uma,
qual a ordem que eu achava mais correta no articulado e o porquê, recovenção, e em relação
às exeções se podia responder a elas);
- Despacho Saneador (outra vez o q significava, quais os trâmites, em que consistia o saneador-
sentença, o que era o objeto do litígio e a enunciação dos temas da prova, se podia reclamar
do despacho, se esta reclamação fosse indeferida se podia impugnar e quando);
- Recursos (prazo dos 30 dias, prazo da dilação de 10 dias se recorrermos de matéria de facto,
o porquê dos 10 dias a mais, se a relação podia ouvir matéria de facto, quais os trâmites em
relação ao recurso da matéria de facto e acho q foi tudo).
- Acusação Particular (quem tem legitimidade para deduzir, qual o prazo, caso quisermos fazer
juntamente o PIC como funcionava ao nível dos prazos);
- Mudança de mandatário: a dois dias da audiência final e o arguido (o antigo mandatário) não
tinha arrolado testemunhas nem juntado qql documento, assim o novo mandatário pretendia
já em plena audiência final juntar um documento q tinha achado importante e imprescindível
para a descoberta da verdade, assim como arrolar uma testemunha tb ela importantíssima,
como haveria ele de agir, o q fazer;
- Participação do advogado por parte do cliente (se pode fazê-lo e a quem ele deve participar);
7-
- contrato de mútuo
- nulidade
- pepex
- acção executiva
8-
A primeira pergunta foi em que área tinha desenvolvido o meu estágio, ao qual referi: Direito
do Trabalho.
O júri questionou se me considerava especialista em Direito do Trabalho e, de imediato referi
que não, uma vez que não realizei o exame de especialidade exigido pela OA para Advogado
Especialista.
Mais uma vez, no seguimento de uma assistência judicial, agora a um divórcio sem
consentimento de um dos cônjuges, fui questionada no sentido inverso. Imagine que a sua
cliente é a esposa de um magistrado e pede que a patrocine. Tem aqui algum dever? - Sim.
Dever de comunicação do artigo 96º do EOA, só pode ser feito por escrito.
E se a cliente lhe confidenciasse o receio de dissipação dos bens pelo marido, a sua
comunicação seria a mesma? - Neste caso não haveria comunicação por força da disposição
final do artigo e a necessidade de intentar a providência de arrolamento.
Agora imagine que participou no divórcio por mútuo consentimento e, mais tarde, a mesma
cliente vem ter consigo por incumprimento das responsabilidades parentais. O que faria? -
Artigo 99º- Conflito de interesses e princípio da independência, não aceitaria o patrocínio uma
vez que poderia ter conhecimentos relativos ao marido relativos ao primeiro processo.
Ainda esse membro do júri questionou sobre os expedientes meramente dilatórios, que referi
não serem admissíveis ao abrigo do artigo 90º do EOA. Mesmo assim, perante a minha recusa
de aceitar usar desses expedientes ainda que o cliente me pedisse, afirmando que teria
milhões a ganhar, continuei firme na minha opinião afirmando que não o faria.
Finalmente, o 3º membro do júri fez também uma questão: imagine que tem um divórcio por
mútuo consentimento, a mãe reside em Coimbra, o pai no Porto e o menor em Vila Real. O
que faria? - Aqui como se tratava de um divórcio por mútuo consentimento, referi que corria
na conservatória e, com as alterações legislativas poderia ser da competência de qualquer
conservatória a nível nacional.
9-
Civil: princípios, dever de gestão processual, valor das acções, AECOP, audiência prévia,
tentativa de conciliação, suspensão da instância e extinção da instância;
Penal: breve alusão ao estatuto dos animais (se os crimes contra animais admitiam prisão
preventiva - não constava dos meus relatórios), prisão preventiva, medidas de coacção,
princípios que subjazem à sua aplicação, responsabilidade criminal das pessoas colectivas, PIC,
ordem de produção de prova em julgamento, declarações do arguido em julgamento (art. 341,
361 CPP ou em qualquer momento da audiência de julgamento);
Deontologia (foi breve): relações com os clientes, confiança recíproca, renúncia ao mandato e
acção disciplinar.
10-
A processo penal quiseram conversar sem código: o que é o inquérito, a instrução, modos de
reagir contra o despacho de arquivamento, habeas corpus, recursos, prazo para recorrer,
detenção, prisão preventiva, alteração da qualificação jurídica dos factos, rai, se paga taxa de
justiça ou não, nulidades, crimes públicos, semi-públicos e particulares ... o que altera no
procedimento.
A deontologia: segredo profissional, relação entre colegas, direitos dos advogados, honorários,
como se fixam, situações práticas e perguntas sobre o que eu faria perante cada uma das
situações. Nada de especial, nem nenhuma situação desconhecida.
11-
Assim, a título de exemplo: "de acordo com o seu relatório n. 6, relativo às assistências, refere
o depoimento de parte. Pode explicar-nos o que é isso?".
- depoimento de parte
- prescrições presuntivas
- simulação
12-
quanto às questões não incidiram só sobre os relatórios, por exemplo a mim iniciaram as
questões sobre o que tinha exposto no meu relatório final, do que trabalhei no escritório!
Questões de civil,penal e deontologia. Tese que adoptava da responsabilidade do advogado( se
contratual ou se extracontratual)...elementos que entendi fundamentais para a entrevista ser
bem sucedida: -muita calma; demonstrar segurança; não ter pressa em dar resposta, pensar
bem antes de responder que temos tempo; responder antes de verificar no código se possível
e depois rematar com o artigo correspondente...
Deontologia:
- Independência do advogado (posso recusar causas que o cliente quer que eu patrocine, no
caso em concreto era uma ação contra um colega).
- Direito de protesto (fizeram um caso prático em que disse que o usaria e pediram para,
então, ditá-lo).
Processo Penal:
- Crime de natureza particular: como reagir no caso de não acusação pelo MP (se podia ou não
intentar o RAI).
- Prazo de contestação
Processo Civil:
- Injunção (em que consiste, se constitui título executivo e qual a forma de processo).
- Um cliente chegava ao seu escritório com uma acusação em processo abreviado. Diz-lhe que
os factos de que vem acusado são falsos e que não quer ser julgado. Que lhe diz?
- Fase de instrução
- Habeas corpus: a quem dirigir, prazos para decidir. Pediram para formular oralmente,
fundamentando
Processo Civil:
- Inventário
- Qual o valor de uma acção de despejo; qual o valor de uma acção de divórcio, qual o valor de
uma acção de reivindicação.
- Articulados
- Não havendo réplica em que momento pode o autor responder às excepções invocadas pelo
réu na constestação
Deontologia:
- Fixação de honorários
- Quota litis
- Levantamento de sigilo
- Acção de honorários
14-
PENAL:
-Audiência de Julgamento;
-Requerimentos orais: com base no art.331(falta de uma testemunha indispensável para a boa
decisão da causa) e art. 333/1(falta do arguido);
-Reprodução ou leitura permitidas de autos e declarações (art.356/3 e 6);
declarações do arguido(art.357);
-Recursos
CIVIL:
-Julgados de Paz;
-Executivo;
- Recursos;
DEONTOLOGIA:
- Incompatibilidades;
-Conflito de interesses;
15-
- Questão prática: eu bati na minha companheira e várias pessoas presenciaram. Uma delas foi
ter com um advogado a dizer que queria agir contra mim. O que deveria fazer o advogado.
Pretendiam uma resposta que incluísse matéria penal e matéria deontológica.
- Caso prático: um casal vem ter comigo e conta-me que tem dificuldades económicas e que o
filho de 17 anos acabou de receber por doação vários bens. Pretendem vender um imóvel do
filho para pagar as despesas da universidade e por isso pedem-me para marcar escritura
pública. O que faria? A resposta que o júri pretendia era o suprimento de consentimento.
- Numa audiência, o advogado da outra parte insulta-me e dá-me um murro. Como deveria
agir?
16-
Deontologia:
- Independência do advogado (posso recusar causas que o cliente quer que eu patrocine, no
caso em concreto era uma ação contra um colega).
- Direito de protesto (fizeram um caso prático em que disse que o usaria e pediram para,
então, ditá-lo).
Processo Penal:
- Crime de natureza particular: como reagir no caso de não acusação pelo MP (se podia ou não
intentar o RAI).
- Prazo de contestação
Processo Civil:
- Injunção (em que consiste, se constitui título executivo e qual a forma de processo).
17-
Processo Civil:
- Transação em que a parte que representa não se encontra presente. Realiza-se na mesma?
Processo Penal:
-PIC (prazo; não notificação à parte para a dedução do PIC. Qual a prerrogativa?)
-Falta do arguido em audiência (consequências; pode o arguido dar o seu consentimento para
que a audiência prossiga sem a sua presença?).
Deontologia:
-Quota litis.
-Conflito de interesses.
18-
- conflito de interesses, várias situações (da causa pendente, com um cliente, parte contrária a
querer contratar para outro assunto)
- aceitação de patrocínio para questão para a qual não estamos tecnicamente preparados ou
com disponibilidade, desde que tenhamos colaboração de outro advogado
- provisões, para adiantar TJ porque o cliente não pagou logo, nem se acha contactável até à
data limite
- família ( várias questões, algumas coisas confesso que se foram sobrepondo à medida das
respostas, não consigo distinguir todas), divórcio por mútuo consentimento, questão dos
acordos necessários que têm de ser celebrados, com alusão ao direito substantivo (Família no
CC)
19- Penal:
Civil:
- AECOP e Injunção;
- Buscas ao escritório;
- conflitos de interesses;
ENTREVISTAS CRP
20-
Colegas, a entrevista foi inteiramente baseada nos meus relatórios (em especial, assistências e
peças escritas).
Trabalho:
- processo comum;
- processos especiais;
- salários intercalares;
- prazos, em geral.
Comercial:
- em que prazo?
Penal:
- pode considerar-se notificado o arguido, quando apenas está presente o defensor, na leitura
da decisão instrutória?
Deontologia:
-declarações de parte;
-temas da prova;
-audiência prévia;
- prazos;
-direito de regresso;
-intervenção de terceiros;
- sub-rogação;
-desistência de queixa.