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Perguntas Entrevistas CRC 2017

1-

Processo Penal:

Suspensão provisória do processo;

Processo sumario e processo abreviado;

Processo Civil:

Prescrição vs caducidade - distinção e exemplos;

Tipos de prova existentes (referir sem consultar o código);

Distinção entre depoimento de parte e declaração de parte;

O que comprova q foi realizada uma inspecção judicial ao local;

Regime de inventarios e tramitação;

Se, por exemplo, o limite maximo de testemunhas que podemos arrolar é 10 e se indicarmos
12 testemunhas, o q acontece;

Deontologia profissional:

Se intentar uma acção contra um colega o q tenho de fazer;

Buscas e apreensões nos escritórios dos advogados;

Quais as prerrogativas dos advogados - exemplos;

Apenas as questões do regime de inventários não resultava dos meus relatórios, pelo q referi q
n tive contacto com os mesmos, contudo, insistiram na mesma em fazer perguntas.

2-

Deontologia

- pegaram num relatório de uma regulação das responsabilidades parentais para me perguntar
o que faria se o requerido (eu representava a requerente) fosse um colega ou um magistrado.
Referi que lhe comunicava que iria instaurar um processo em que seria parte, e já prevendo o
que me iam perguntar, respondi que só estava impedida de o fazer se pusesse em causa o
efeito útil da ação. Depois dentro do mesmo tópico perguntaram me como faria o a
comunicação, respondi por mail com recibo de leitura para efeitos de prova. Insistiram comigo
e perguntaram se tivesse o número de telefone se ligava em vez de comunicar por mail. Eu
disse que faria por mail à mesma. Voltaram a insistir se apesar do que eu faria se podia ou não
fazer por telefone. Eu aqui já estava a ficar insegura, e respondi que achava que não era
seguro fazê-lo dessa forma mas que não estava segura se o EOA referia em concreto a
exigência de forma. Mas deixaram me consultar o EOA e de facto só pode ser por escrito.
Encontrei o artigo e eles aceitaram a resposta.
Perguntaram-me o que faria se um oficioso pretendesse instaurar uma ação sem pés nem
cabeça, sem fundamento nenhum. Referi que o advogado é independente, não está
subordinado ao que o cliente/oficioso nos solicita, pelo que não deve advogar contra o direito
e deve explicar à pessoa as consequências da sua pretensão. - E se ele não aceitasse? Pedia
escusa.

Perguntaram-me a quem dirigia o pedido de escusa (aqui foi uma confusão de todo o
tamanho). Eu disse que pedia à presidente da delegação de aveiro (no meu caso) a formadora
disse que não estava certo. Respondi que em aveiro sei que o meu patrono e os advogados
com quem tenho contacto na cidade dirigem à presidente da delegação. Aqui um dos jurados
salvou-me e confirmou à presidente que em Aveiro tem funcionado assim. Depois referi que
no meu entender se não fosse à presidente da delegação teria de ser pela lógica ao conselho
regional. E eles aceitaram.

-então e se não fosse um oficioso? Renunciava ao mandato, assegurando me tanto num caso
como no outro que não estava a impossibilitar a pessoa de exercer os seus direitos pelo que
deveria aguardar que constituísse novo mandatário.

Perguntaram também se podia abrir um escritório com um cartaz todo cheio de luzes assim
bem espampanante. E eu referi que o escritório deve ser um espaço condigno e que além
disso, tem de se respeitar as regras da publicidade. E então perguntaram-me na minha opinião
como me pronunciaria e eu optei até por desenvolver um bocado a questão da publicidade.

Penal: pegaram num pic de um crime de dano, e perguntaram me se fosse um crime de injúria
o que faria. Penal foi o que fiz menos fiquei logo em prantos e estava a demorar a encontrar o
artigo (eu sei é ridículo) lá encontrei, disse que era um crime particular pelo que assim já tinha
de me constituir assistente e fazer a respetiva acusação. Em consequência perguntou-me
então qual seria a diferença na audiência de julgamento, sendo assistente ou não. Referi que
não sendo assistente não podia pedir esclarecimentos ao arguido.

Como fomos tendo uma conversa, em vez de ser só pergunta resposta, o tempo foi passando,
acho que foram uns 40/45 minutos, já não sei se me estou a esquecer de perguntas porque eu
estava tão cansada/adoentada que parece que lá estava outro corpo.

3-

Civil: se a audiência prévia tem lugar caso falta um mandatário das partes; Junção de
documentos nas várias fases processuais, incluindo no dia do julgamento; se uma confissão de
dívida (simples, doc. particular) é título executivo; como justifica ter uma ação executiva
baseada num título desses? (foi instaurada antes de 2013); Aecop vs injunção em termos
gerais.

Deontologia: perguntaram-me sobre o que tinha sido o meu trabalho (responsabilidade civil) e
disse para falar em termos gerais o que era, o que implicava e como tinha lugar.

Penal: diferença entre testemunhas abonatórias e as demais, e como se distinguiam umas das
outras nas peças;

Prisão preventiva: requisitos e modo de reação num caso de ainda estar preso hoje: habeas
corpus por prisão ilegal.
Confissão: o arguido confessou ao polícia que foi depor em julgamento, como reagiria: opor-
me, com base no 356/7

4-

Processo Civil:

- como se processa a audiência de julgamento

- se posso pedir a alteração da ordem da prova, se a parte contrária pode responder a essa
alteração e ao abrigo de que princípio

- simulação

- meios de prova existentes

- depoimento de parte como o meio mais adequado para contrariar um documento


autenticado

- réplica e onde posso responder às excepções

- alteração rol testemunhas

Penal:

- qual o objecto de processo penal (é a acusação)

- quem pode acusar

- se posso pedir suspensão provisória no âmbito de um processo sumário pelo crime de


condução em estado de embriaguez e a quem cabe decidir se há suspensão ou não

- recusa a depor

- alteração substancial e não substancial de factos

Deontologia:

- relação entre advogados, dever de comunicação no caso de instaurar acções contra


advogados e de responder atempadamente às comunicações

- aparece num escritório alguém que diz ser jurista e com uma peça já toda elaborada e diz
que eu apenas tenho de assinar que já está tudo feito, se eu assinava

5-

Deontologia:

- Dever de comunicação previsto no art. 96 do EOA e respectiva excepção por, no caso que me
colocaram, se tratar de um divórcio (sendo o cônjuge da minha cliente um magistrado) em que
havia necessidade de arrolamento.

- Quem tem competência para julgar os procedimentos disciplinares? E se o advogado que


cometeu a infracção fizer parte do Conselho de Deontologia, quem tem competência? Porquê?
Qual a competência do Conselho Superior?
- Quais as sanções previstas no EOA?

- Se um cliente me contar que fez uma doação e eu contar numa conversa ao almoço, violo
algum dever? E se em vez de uma doação for um testamento?

Penal:

- Caso prático em que o crime é injúria e a minha cliente é a ofendida: explicar qual o
procedimento; como se faz o requerimento de constituição de assistente; qual o prazo;
necessidade de pagar taxa de justiça; acusação particular; se o MP pode aderir; se pode optar
por não aderir.

- Agora represento a Arguida. Ela liga-me no dia do julgamento porque não pode ir, no entanto
mantém o interesse em prestar declarações. O que faço?

Civil:

A empresta €50.000 a B. A é de Leiria e B de Coimbra. Passam-se anos, B nunca mais devolve o


dinheiro. Não foi fixado qualquer prazo para o pagamento. O contrato é válido? Qual a acção
que intento? Acção declarativa de condenação, sob a forma de Processo Comum. Qual o
tribunal competente? Qual a causa de pedir? A nulidade do mútuo e consequentemente
restituição do dinheiro por parte de B (tinha de ter sido celebrado por escritura pública ou DPA
devido ao valor).

6-

Iniciei a minha entrevista com Civil:

- Possibilidade de substituição de testemunha a apresentar por outra em plena audiência final;

- Contestação (quais os tipos de defesa, distinção entre estes, qual a finalidade de cada uma,
qual a ordem que eu achava mais correta no articulado e o porquê, recovenção, e em relação
às exeções se podia responder a elas);

- Prova testemunhal e documental;

- Audiência Prévia (o que significava, quais os trâmites, iniciava-se com o quê...);

- Despacho Saneador (outra vez o q significava, quais os trâmites, em que consistia o saneador-
sentença, o que era o objeto do litígio e a enunciação dos temas da prova, se podia reclamar
do despacho, se esta reclamação fosse indeferida se podia impugnar e quando);

- Recursos (prazo dos 30 dias, prazo da dilação de 10 dias se recorrermos de matéria de facto,
o porquê dos 10 dias a mais, se a relação podia ouvir matéria de facto, quais os trâmites em
relação ao recurso da matéria de facto e acho q foi tudo).

Depois passámos a Penal:

- Contestação do arguido: se ele n quisesse contestar nem adicionar rol de testemunhas, se


valia como algum tipo de confissão;

- Acusação Particular (quem tem legitimidade para deduzir, qual o prazo, caso quisermos fazer
juntamente o PIC como funcionava ao nível dos prazos);
- Mudança de mandatário: a dois dias da audiência final e o arguido (o antigo mandatário) não
tinha arrolado testemunhas nem juntado qql documento, assim o novo mandatário pretendia
já em plena audiência final juntar um documento q tinha achado importante e imprescindível
para a descoberta da verdade, assim como arrolar uma testemunha tb ela importantíssima,
como haveria ele de agir, o q fazer;

Por fim, Deontologia:

- Correspondência entre advogados (caso algo comprido, mas basicamente se o mandatário da


parte contrária, perante o envio de um mail do seu colega para fins de obtenção de um
acordo, poderia usar este mail como meio de prova na ação em causa;

- Participação do advogado por parte do cliente (se pode fazê-lo e a quem ele deve participar);

- Perante a possibilidade de intentar ação contra um colega nosso, a pedido de um cliente,


como deveríamos agir

7-

Civil: - impugnação pauliana

- contrato de mútuo

- nulidade

- pepex

- acção executiva

- elaborar oralmente uma pi

- direito de protesto - nulidade e consequências.

Penal : crime de injúrias, queixa, acusação particular

- constituição de assistente (elaborar oralmente)

- taxa de justiça no requerimento de abertura de instrução,

- falta do arguido na audiência de discussão e julgamento

- sujeitos processuais vs participantes processuais.

Deontologia : segredo profissional

Responsabilidade civil do advogado,

Quem aprova o estatuto da ordem dos advogados

8-

A primeira pergunta foi em que área tinha desenvolvido o meu estágio, ao qual referi: Direito
do Trabalho.
O júri questionou se me considerava especialista em Direito do Trabalho e, de imediato referi
que não, uma vez que não realizei o exame de especialidade exigido pela OA para Advogado
Especialista.

Seguidamente, na sequência de um relatório de assistência judicial a processo penal, no qual


foi pedido adiamento da audiência por falta e substituição de defensor oficioso, questionaram
sobre o que faria se fosse nomeada defensora oficiosa e soubesse que não podia estar
presente no dia do julgamento? E se apenas soubesse no dia antes? - Artigo 35º da Lei de
Acesso ao Direito. Possibilidade de substabelecimento com reserva.

Mais uma vez, no seguimento de uma assistência judicial, agora a um divórcio sem
consentimento de um dos cônjuges, fui questionada no sentido inverso. Imagine que a sua
cliente é a esposa de um magistrado e pede que a patrocine. Tem aqui algum dever? - Sim.
Dever de comunicação do artigo 96º do EOA, só pode ser feito por escrito.

E se a cliente lhe confidenciasse o receio de dissipação dos bens pelo marido, a sua
comunicação seria a mesma? - Neste caso não haveria comunicação por força da disposição
final do artigo e a necessidade de intentar a providência de arrolamento.

Agora imagine que participou no divórcio por mútuo consentimento e, mais tarde, a mesma
cliente vem ter consigo por incumprimento das responsabilidades parentais. O que faria? -
Artigo 99º- Conflito de interesses e princípio da independência, não aceitaria o patrocínio uma
vez que poderia ter conhecimentos relativos ao marido relativos ao primeiro processo.

Dada a palavra ao outro membro do júri, questionou-me se, na sequência de apresentação de


contestação com excepções, foi apresentada réplica. O que se segue? - Pedido ao juiz de
desentranhamento do processo da réplica porque não cumpria os requisitos, uma vez que não
houve pedido reconvencional.

Ainda esse membro do júri questionou sobre os expedientes meramente dilatórios, que referi
não serem admissíveis ao abrigo do artigo 90º do EOA. Mesmo assim, perante a minha recusa
de aceitar usar desses expedientes ainda que o cliente me pedisse, afirmando que teria
milhões a ganhar, continuei firme na minha opinião afirmando que não o faria.

Finalmente, o 3º membro do júri fez também uma questão: imagine que tem um divórcio por
mútuo consentimento, a mãe reside em Coimbra, o pai no Porto e o menor em Vila Real. O
que faria? - Aqui como se tratava de um divórcio por mútuo consentimento, referi que corria
na conservatória e, com as alterações legislativas poderia ser da competência de qualquer
conservatória a nível nacional.

9-

Civil: princípios, dever de gestão processual, valor das acções, AECOP, audiência prévia,
tentativa de conciliação, suspensão da instância e extinção da instância;

Penal: breve alusão ao estatuto dos animais (se os crimes contra animais admitiam prisão
preventiva - não constava dos meus relatórios), prisão preventiva, medidas de coacção,
princípios que subjazem à sua aplicação, responsabilidade criminal das pessoas colectivas, PIC,
ordem de produção de prova em julgamento, declarações do arguido em julgamento (art. 341,
361 CPP ou em qualquer momento da audiência de julgamento);
Deontologia (foi breve): relações com os clientes, confiança recíproca, renúncia ao mandato e
acção disciplinar.

10-

a civil: requerimento probatório, alteração do requerimento, junção de documentos, audiência


prévia, temas de prova, competência do tribunal, declarações de parte vs depoimento de
parte, prova testemunhal e recusa legítima do depoimento... sempre neste registo.

A processo penal quiseram conversar sem código: o que é o inquérito, a instrução, modos de
reagir contra o despacho de arquivamento, habeas corpus, recursos, prazo para recorrer,
detenção, prisão preventiva, alteração da qualificação jurídica dos factos, rai, se paga taxa de
justiça ou não, nulidades, crimes públicos, semi-públicos e particulares ... o que altera no
procedimento.

A deontologia: segredo profissional, relação entre colegas, direitos dos advogados, honorários,
como se fixam, situações práticas e perguntas sobre o que eu faria perante cada uma das
situações. Nada de especial, nem nenhuma situação desconhecida.

11-

Assim, a título de exemplo: "de acordo com o seu relatório n. 6, relativo às assistências, refere
o depoimento de parte. Pode explicar-nos o que é isso?".

Todas as perguntas começam assim.

Não há pessoa que ali esteja para prejudicar.

As perguntas que feitas foram as seguintes:

- depoimento de parte

- da prova documental e testemunhal no processo civil

- prescrições presuntivas

- regime do divórcio sem consentimento de um dos cônjuges

- simulação

- da prova pericial em processo penal, designadamente ao nível da imputabilidade diminuída


do arguido

- relações entre advogados

- interesse público da profissão

12-

quanto às questões não incidiram só sobre os relatórios, por exemplo a mim iniciaram as
questões sobre o que tinha exposto no meu relatório final, do que trabalhei no escritório!
Questões de civil,penal e deontologia. Tese que adoptava da responsabilidade do advogado( se
contratual ou se extracontratual)...elementos que entendi fundamentais para a entrevista ser
bem sucedida: -muita calma; demonstrar segurança; não ter pressa em dar resposta, pensar
bem antes de responder que temos tempo; responder antes de verificar no código se possível
e depois rematar com o artigo correspondente...

Deontologia:

- Independência do advogado (posso recusar causas que o cliente quer que eu patrocine, no
caso em concreto era uma ação contra um colega).

- Segredo profissional (no âmbito de negociações malogradas) e sua dispensa.

- Direito de protesto (fizeram um caso prático em que disse que o usaria e pediram para,
então, ditá-lo).

Processo Penal:

- Prazo para instauração de RAI, o que deve constar do mesmo.

- Crime de natureza particular: como reagir no caso de não acusação pelo MP (se podia ou não
intentar o RAI).

- Prazo de contestação

Processo Civil:

- Injunção (em que consiste, se constitui título executivo e qual a forma de processo).

- Competência territorial e de matéria.

- Ação com valor de € 50.000 segue onde.

- Alteração de requerimento probatório.

- Junção de documentos: até quando é possível.

- Prescrição: quais as consequências e que tipo de exceção constitui

13- Processo Penal:

- Processos Especiais (diferenças)

- Um cliente chegava ao seu escritório com uma acusação em processo abreviado. Diz-lhe que
os factos de que vem acusado são falsos e que não quer ser julgado. Que lhe diz?

- Suspensão provisória do processo (requisitos e em que casos)

- RAI (para que serve, prazos)

- Fase de instrução
- Habeas corpus: a quem dirigir, prazos para decidir. Pediram para formular oralmente,
fundamentando

- Detenção de suspeito: em que circunstâncias, através de exemplos

Processo Civil:

- Meios de prova (enunciar)

- Depoimentos de parte e declarações de parte

- Inventário

- Divisão de coisa comum

- Fixação do valor da causa

- Qual o valor de uma acção de despejo; qual o valor de uma acção de divórcio, qual o valor de
uma acção de reivindicação.

- Formule o pedido numa acção de despejo

- Articulados

- Em que casos pode haver réplica

- Não havendo réplica em que momento pode o autor responder às excepções invocadas pelo
réu na constestação

Em processo civil perguntaram frequentemente, no seguimento de outras questões, ao abrigo


de que princípio determinada actuação era possível ou justificada.

Deontologia:

- Fixação de honorários

- Quota litis

- Correspondência entre mandatários (sigilo e confidencialidade), nomeadamente quanto a


carta em que o advogado confessa a existência de dívida do seu cliente. Posso juntar ao
processo?

- Órgão competente quanto a processos disciplinares

- Levantamento de sigilo

- Acção de honorários

14-

PENAL:

-Audiência de Julgamento;

-Requerimentos orais: com base no art.331(falta de uma testemunha indispensável para a boa
decisão da causa) e art. 333/1(falta do arguido);
-Reprodução ou leitura permitidas de autos e declarações (art.356/3 e 6);

-Reprodução ou leitura permitidas de

declarações do arguido(art.357);

-Recursos

CIVIL:

-Julgados de Paz;

-Executivo;

-Processos de Jurisdição Voluntária e Regime Geral do Processo Tutelar Cível

- Recursos;

DEONTOLOGIA:

- Incompatibilidades;

- Discussão Pública de questões profissionais;

-Conflito de interesses;

-Honorários ( convenção prévia, quota litis e quota palmarium)

-Segredo Profissional ( princípios do segredo Profissional, ver o artigo 4/3 do Regulamento de


Dispensa de Segredo Profissional).

15-

- Segredo profissional, matéria sobre a qual insistiram muito;

- Correspondência entre advogados;

- Regime do reconhecimento de advogado como especialista;

- Questão prática: eu bati na minha companheira e várias pessoas presenciaram. Uma delas foi
ter com um advogado a dizer que queria agir contra mim. O que deveria fazer o advogado.
Pretendiam uma resposta que incluísse matéria penal e matéria deontológica.

- Caso prático: um casal vem ter comigo e conta-me que tem dificuldades económicas e que o
filho de 17 anos acabou de receber por doação vários bens. Pretendem vender um imóvel do
filho para pagar as despesas da universidade e por isso pedem-me para marcar escritura
pública. O que faria? A resposta que o júri pretendia era o suprimento de consentimento.

- Numa audiência, o advogado da outra parte insulta-me e dá-me um murro. Como deveria
agir?

16-

Deontologia:
- Independência do advogado (posso recusar causas que o cliente quer que eu patrocine, no
caso em concreto era uma ação contra um colega).

- Segredo profissional (no âmbito de negociações malogradas) e sua dispensa.

- Direito de protesto (fizeram um caso prático em que disse que o usaria e pediram para,
então, ditá-lo).

Processo Penal:

- Prazo para instauração de RAI, o que deve constar do mesmo.

- Crime de natureza particular: como reagir no caso de não acusação pelo MP (se podia ou não
intentar o RAI).

- Prazo de contestação

Processo Civil:

- Injunção (em que consiste, se constitui título executivo e qual a forma de processo).

- Competência territorial e de matéria.

- Ação com valor de € 50.000 segue onde.

- Alteração de requerimento probatório.

- Junção de documentos: até quando é possível.

- Prescrição: quais as consequências e que tipo de exceção constitui.

17-

Processo Civil:

- Transação em que a parte que representa não se encontra presente. Realiza-se na mesma?

-Requerimento probatório (prazos; rol de testemunhas; declaração de parte e depoimento de


parte).

-O que são Juízos de execuçaõ? E se não existirem?

-Testemunha ausente por doença. O que fazer?

Processo Penal:

-É possível transação em penal? Em que pode incidir?

-PIC (prazo; não notificação à parte para a dedução do PIC. Qual a prerrogativa?)

-Decisão instrutória (Para que serve? Em que consiste?).

-Falta do arguido em audiência (consequências; pode o arguido dar o seu consentimento para
que a audiência prossiga sem a sua presença?).

Deontologia:

-Interesse público da profissão.


-Segredo profissional.

-Quota litis.

-Dever de lealdade e independência.

-Conflito de interesses.

18-

- segredo profissional (diferença, com menção de confidencialidade)

- conflito de interesses, várias situações (da causa pendente, com um cliente, parte contrária a
querer contratar para outro assunto)

- aceitação de patrocínio para questão para a qual não estamos tecnicamente preparados ou
com disponibilidade, desde que tenhamos colaboração de outro advogado

- competência de órgãos da OA, nomeadamente para decidir sobre a dispensa de patrocínio


oficioso, e do seu recurso (presidente do CR competente, bastonário)

- muitas situações que versavam sobre a independência do advogado, (interesses que


influenciam o advogado...)

- provisões, para adiantar TJ porque o cliente não pagou logo, nem se acha contactável até à
data limite

- Prorrogação do prazo para instaurar ação sendo patrono nomeado oficiosamente

- família ( várias questões, algumas coisas confesso que se foram sobrepondo à medida das
respostas, não consigo distinguir todas), divórcio por mútuo consentimento, questão dos
acordos necessários que têm de ser celebrados, com alusão ao direito substantivo (Família no
CC)

- conservatórias competentes territorialmente, falsa questão

19- Penal:

- Audiência de Julgamento: reprodução das declarações da testemunha prestadas na polícia


judiciária; reprodução das declarações prestadas pelo arguido anteriormente; prova
testemunhal (se pode apresentar uma testemunha nova no dia da audiência); alteração não
substancial dos factos, alteração substancial dos factos e alteração da qualificação jurídica dos
factos; recursos.

Civil:

- produção antecipada de prova;

- títulos executivos (documentos particulares, se são ou não);

- AECOP e Injunção;

- Incidente de Incumprimento do Exercício das Responsabilidades Parentais;


Deontologia:

- Buscas ao escritório;

- Prestar declarações a órgãos de comunicação social;

- conflitos de interesses;

- segredos profissionais e quais os princípios do segredo profissional;

ENTREVISTAS CRP

20-

Colegas, a entrevista foi inteiramente baseada nos meus relatórios (em especial, assistências e
peças escritas).

Não me foram colocadas questões de Processo Civil.

Trabalho:

- resolução do contrato por iniciativa do trabalhador;

- caducidade do contrato de trabalho;

- processo comum;

- processos especiais;

- condenação extra vel ultra petitum;

- salários intercalares;

- prazos, em geral.

Comercial:

- em que circunstâncias pode um gerente ser destituído?

- em que prazo?

Penal:

- o arguido tem que estar presente na leitura da decisão instrutória?

- pode considerar-se notificado o arguido, quando apenas está presente o defensor, na leitura
da decisão instrutória?

Deontologia:

- posso fazer de uma caravana o meu escritório?

- e se a caravana for luxuosa?

- normas em causa quanto a essas questões


21-

Quanto à minha entrevista, incidiu única e exclusivamente sobre os meus relatórios de


assistências, ou seja, tudo depende das matérias que referiram nos mesmos:

-declarações de parte;

-temas da prova;

-audiência prévia;

- prazos;

-direito de regresso;

-intervenção de terceiros;

- sub-rogação;

- ónus da prova seguradora em acidentes de viação;

-desistência de queixa.

Terminou com deontologia, designadamente, quem poderá exercer a advocacia em Portugal e


o regime de incompatibilidades.

Duração-30 minutos (estão mesmo a tentar cumprir esta duração).

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