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Profetas Menores
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A PAZ DO SENHOR JESUS SEJA CONVOSCO
Não preguemos a verdade para ferirmos os outros ou para destruir, mas para
ajudar e corrigir as almas, com amor, esperando que Deus lhes conceda o
entendimento do Reino dos Céus.
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DEVEMOS ESTUDAR TEOLOGIA COM RESPONSABILIDADE
A Bíblia diz que ―Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos
humildes‖ (1 Pe 5.5). À medida que aprendemos das Escrituras, devemos ter o
cuidado de não nos orgulharmos, assumindo assim uma atitude de
superioridade em relação àqueles que não conhecem o que temos estudado.
Para evitar o orgulho, devemos associar o conhecimento ao amor (1 Co 8.1).
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tivermos ao estudar teologia, deve estar em harmonia com toda a Bíblia. Caso
contrário, nossa lógica está enganada, pois a Bíblia não se contradiz jamais.
Não podemos estudar teologia de forma fria, pois ela trata do Deus vivo e de
suas maravilhas. O estudo da Bíblia é uma maneira de amar a Deus de todo o
coração (Dt 6.5), pois seus ensinamentos ―dão alegria ao coração‖, são grandes
riquezas (Sl 19.8; 119.14). No estudo da teologia somos levados a dizer: ―Ó
profundidade da riqueza da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão
insondáveis são os seus juízos e inescrutáveis os seus caminhos! Quem
conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? Quem primeiro lhe
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deu, para que ele o recompense? Pois dele, por ele e para ele são todas as
coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém‖ (Rm 11.33-36).
CURIOSIDADES BÍBLICAS:
A Bíblia inteira foi escrita num período que abrange mais de 1600 anos.
A primeira Bíblia em português foi impressa em 1748, a tradução foi feita a partir
da vulgata latina e iniciou-se com d. diniz (1279-1325).
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A divisão em versículos foi introduzida em 1551, pelo impressor parisiense
Robert Stephanus. Ambas as divisões tinham por objetivo facilitar a consulta e
as citações bíblicas, e foi aceita por todos, incluindo os judeus;
A frase ―não temas‖, ocorre 365 vezes em toda a Bíblia, o que dá uma para cada
dia do ano!
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COMO PODEMOS SABER SE A BÍBLIA É INFALÍVEL?
Se alguma falha for encontrada na Bíblia, será sempre do lado humano, como
tradução mal feita, grafia inexata, interpretação forçada, má compreensão de
quem estuda, falsa aplicação quanto aos sentidos do texto, etc. saibamos refletir
como Agostinho, que disse: ―num caso desse, deve haver erro do copista, que
não consigo entender...‖
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A primeira referência a impressões digitais aparece no livro mais antigo da
Bíblia (Jó 37:7).
Na maior parte dos casos não se conhecem e nada sabiam sobre o que já havia
sido escrito pelos outros. Tudo isto somando num livro puramente humano daria
uma babel indecifrável!
É o Senhor Jesus Cristo. Ele mesmo declara em Lucas 24: 27, 44 e João 5:39.
Considerando Cristo como o tema central da Bíblia, os 66 livros apontam para
Ele:
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Reis e Crônicas: é o rei prometido (I Reis 4:34)
Ester: é a providência divina (4:14)
Jó: é o nosso redentor (19:25)
Salmos: é o nosso socorro e alegria (46:1)
Provérbios: é a sabedoria de Deus (8:22-36)
Cantares: é o nosso amado (2:8)
Eclesiastes: é o pregador perfeito (12:10)
Profetas: é o messias prometido (Mateus 2:6)
Evangelhos: é o salvador do mundo (João 3)
Atos: é o cristo ressurgido (2:24)
Epístolas: é a cabeça da igreja (Efésios 4:14)
Apocalipse: é o alfa e o ômega (22:13)
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PRIMEIRO MÓDULO
A palavra ―teologia‖ é derivada dos termos gregos theos, que significa ―Deus‖
e iogos, que significa ―palavra‖, ―discurso‖, ―tratado‖ ou ―estudo‖. A Teologia
pode então ser conceituada, do modo mais simples, como ―a ciência do estudo
de Deus‖. O seu campo é estendido não apenas à pessoa de Deus, mas
também às Suas obras, de forma que ela tem sido chamada de ―o estudo de
Deus e de sua relação para com o Universo‖,―Sistematizar‖, por sua vez, é
―reduzir diversos elementos a um sistema‖ ou ―agrupar em um corpo de
doutrina‖. Sistemático, portanto, é aquilo que segue um sistema, uma
ordenação, um método.
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Westminister Seminary, Escondido, Califórnia – EUA). Essa definição índica que
Teologia Sistemática envolve coletar e compreender todas as passagens
relevantes na Bíblia sobre vários assuntos e então resumir seus ensinos
claramente de modo que conheçamos aquilo que cremos sobre cada assunto.
ALEXANDER:
CHAFER:
HODGE:
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THOMAS:
A ciência é a expressão técnica das leis da natureza; a teologia é a expressão
técnica da revelação de Deus. Faz parte da teologia examinar todos os fatos
espirituais da revelação, calcular o seu valor e arranjá-los em um corpo de
ensinamentos. A doutrina, assim, corresponde às generalizações da ciência (W.
H. Griffith Thomas)
STRONG:
SHEDD:
Uma ciência que se preocupa com o infinito e o finito, com Deus e o universo. O
material, portanto, que abrange é mais vasto do que qualquer outra ciência.
Também é a mais necessária de todas as ciências (W. G. T. Shedd).
DEFINIÇÕES ERRADAS:
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arranjo ordeiro da doutrina cristã; mas como o cristianismo representa apenas
uma simples fração de todo o campo da verdade relativa à Pessoa de Deus e o
Seu universo, esta definição não é adequada.
TEOLOGIA BÍBLICA:
TEOLOGIA DOGMÁTICA:
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TEOLOGIA EXEGÉTICA:
TEOLOGIA HISTÓRICA:
TEOLOGIA NATURAL:
Estuda fatos que se referem a Deus e Seu universo que se encontra revelado na
natureza.
TEOLOGIA PRÁTICA:
Trata da aplicação da verdade aos corações dos homens trazidas pelos outros
ramos da teologia, sobretudo a sistemática. Ela busca aplicar à vida prática os
ensinamentos das outras teologias, para edificação, educação, e aprimoramento
do serviço dos homens. Ela abrange os cursos de homilética, administração da
igreja, liderança liturgia, educação cristã e missões.
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OBJETIVO DA TEOLOGIA
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A NATUREZA DA DOUTRINA
No entanto, se por um lado a Bíblia condena o falso profeta, por outro exorta e
recomenda a verdadeira doutrina. Entre outras coisas para a doutrina que "da
Escritura é... útil para o ensino" (2 Tim. 3.16). Portanto, nas Escrituras a doutrina
é reputada como "boa" (I Tim. 4.6); "sã" (I Tim. 1.10); "segundo a piedade" (I
Tim. 6.3); "de Deus" (Tt. 2.10), e "de Cristo" (II Jo.9).
Longe de serem áridas ou abstratas, são as espécies mais importantes de verdades. São
declarações sobre as questões fundamentais da vida, ou seja, quem sou eu? Qual é o
sentido último do universo? Para onde vou? A doutrina cristã, portanto, constitui-se
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das respostas que o cristão dá àquelas perguntas que todos os seres humanos
fazem.
A IMPORTÂNCIA DA TEOLOGIA
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dizer o seguinte: “eu não compro uma Bíblia de estudo porque contém teologia de
homens”, Bíblias de estudo à parte, esta opinião equivocada tem contribuído para que o
ensino teológico seja colocado à margem, talvez por um desconhecimento da teologia e
seus efeitos na vida cristã individual e da igreja. A importância da teologia se dá em
alguns aspectos:
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também fazer a análise de um filme ou de uma novela, à luz do ensino do evangelho.” (R.
RAMOS, 2003, p. 20)
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AS ESCRITURAS
Paulo afirma que toda a Escritura é inspirada por Deus. A palavra ―inspirada‖ (gr.
theopneustos) provém de duas palavras gregas: Theos, que significa ―Deus‖, e
pneuo, que significa ―respirar‖. Sendo assim, ―inspirado‖ significa ―respirado por
Deus‖. Toda a Escritura, portanto, é respirada por Deus; é a própria vida e
Palavra de Deus. A Bíblia, nas palavras dos seus manuscritos originais, não
contém erro; sendo absolutamente verdadeira, fidedigna e infalível. Esta
verdade permanece inabalável, não somente quando a Bíblia trata da salvação,
dos valores éticos e da moral, como também está isenta de erro em tudo aquilo
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que ela trata, inclusive a história e o cosmos cf. 2Pe 1.20,21; veja também a
atitude do salmista para com as Escrituras no Salmos 119).
Na sua ação de inspirar os escritores pelo seu Espírito, Deus, sem violar a
personalidade deles, agiu neles de tal maneira que escreveram sem erro (3.16;
2Pe 1.20,21; ver 1Co 2.12,13 notas).
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A inspirada Palavra de Deus é a expressão da sabedoria e do caráter de Deus e
pode, portanto, transmitir sabedoria e vida espiritual através da fé em Cristo
(Mateus 4.4; Jo 6.63; 2 Timóteo 3.15; 1Pe 2.2).
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Devemos nos firmar na inspirada Palavra de Deus para vencer o poder do
pecado, de Satanás e do mundo em nossas vidas (Mateus 4.4; Ef 6.12,17; Tg
1.21).
Um fato final a ser observado aqui. A Bíblia é infalível na sua inspiração somente
no texto original dos livros que lhe são inerentes. Logo, sempre que acharmos
nas Escrituras alguma coisa que parece errada, ao invés de pressupor que o
escritor daquele texto bíblico cometeu um engano, devemos ter em mente três
possibilidades no tocante a um tal suposto problema:
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A DOUTRINA DE DEUS
DEFINIÇÕES BÍBLICAS:
As expressões "Deus é Espírito" (Jo. 4: 24) e "Deus é Luz " ( I Jo.1:5), são
expressões da natureza essencial de Deus, enquanto que a expressão "Deus é
amor" ( I Jo. 4:7) é expressão de Sua personalidade. ( I Tm.6:16)
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A EXISTÊNCIA DE DEUS
Não se pode duvidar da existência de ateus práticos, visto que tanto a Escritura
como a experiência a atestam. A respeito dos ímpios o Salmo 14.1 declara: ―Diz
o insensato no seu coração: não há Deus‖ (Salmos 10.4b). E Paulo lembra aos
Efésios que eles tinham estado anteriormente ―sem Deus no mundo‖, Efésios
2.12. A experiência também dá abundante testemunho da presença deles no
mundo. Eles não são necessariamente ímpios notórios aos olhos dos homens,
mas podem pertencer aos assim chamados ―homens decentes do mundo‖,
embora consideravelmente indiferentes para com as coisas espirituais.
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Para nós a existência de Deus é a grande pressuposição da teologia. Não há
sentido em falar-se do conhecimento de Deus, se não se admite que Deus
existe. A pressuposição da teologia cristã é um tipo muito definido. A suposição
não é apenas de que há alguma coisa, alguma idéia ou ideal, algum poder ou
tendência com propósito, a que se possa aplicar o nome de Deus, mas que há
um ser pessoal auto-consciente, auto-existente, que é a origem de todas as
coisas e que transcende a criação inteira, mas ao mesmo tempo é imanente em
cada parte da criação.
Pode-se levantar a questão se esta suposição é razoável, questão que pode ser
respondida na afirmativa. Não significa, contudo, que a existência de Deus é
passível de uma demonstração lógica que não deixa lugar nenhum para dúvida;
mas significa, sim, que, embora verdade da existência de Deus seja aceita pela
fé, esta fé, se baseia numa informação confiável.
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ACEITAR A EXISTENCIA DE DEUS PELA FÉ
O Cristão aceita a verdade da existência de Deus pela fé. Mas esta fé não é
uma fé cega, mas fé baseada em provas, e as provas se acham, primariamente,
na Escritura como a Palavra de Deus inspirada, e, secundariamente, na
revelação de Deus na natureza. A prova bíblica sobre este ponto não nos vem
na forma de uma declaração explícita, e muito menos na forma de um
argumento lógico. Nesse sentido a Bíblia não prova a existência de Deus.
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Deve-se notar, contudo, que é somente pela fé que aceitamos a revelação de
Deus e que obtemos uma real compreensão do seu conteúdo. Disse Jesus, ―Se
alguém quiser fazer a vontade dEle, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é
de Deus ou se eu falo por mim mesmo‖, João 7.17. É este conhecimento
intensivo, resultante de íntima comunhão com Deus, que Oséias tem em mente
quando diz, ―Conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor‖, Oséias 6.3.
O ARGUMENTO ONTOLÓGICO.
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Este argumento foi apresentado em várias formas por Anselmo, Descartes,
Samuel Clark, e outros. Foi apresentado em sua mais perfeita forma por
Anselmo. Este argumenta que o homem tem a idéia de um ser absolutamente
perfeito; que a existência é atributo de perfeição; e que, portanto, um ser
absolutamente perfeito tem que existir. Mas é evidente que não podemos tirar
uma conclusão quanto à existência real partindo de um pensamento abstrato.
O fato de que temos uma idéia de Deus ainda não prova a Sua existência
objetiva. Além disto, este argumento pressupõe tacitamente como já existente
na mente humana o próprio conhecimento da existência de Deus que teria que
derivar de uma demonstração lógica. Kant declarou, com ênfase, insustentável
este argumento, mas Hegel o aclamou como um grande argumento em favor da
existência de Deus. Alguns idealistas modernos sugeriram que ele poderia ser
proposto de forma um tanto diferente, como a que Hocking chamou, ―O registro
da experiência‖. Em virtude podemos dizer: ―Tenho idéia de Deus: portanto,
tenho experiência de Deus‖.
O ARGUMENTO COSMOLÓGICO.
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levou a uma construção ligeiramente diversa do argumento como, por exemplo,
a que B.P.Bowne fez.
O ARGUMENTO TELEOLÓGICO.
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O ARGUMENTO MORAL.
Esta pode ser uma das razões pelas quais este argumento é mais geralmente
reconhecido do que qualquer outro, embora nem sempre com a mesma
formulação. Alguns argumentam baseados na desigualdade muitas vezes
observada entre a conduta moral dos homens e a prosperidade que eles gozam
na vida presente, e acham que isso requer um ajustamento no futuro que, por
sua vez, exige um árbitro justo. A teologia moderna também o usa amplamente,
em especial na forma de que o reconhecimento que o homem tem do Sumo
Bem e a sua busca de uma ideal moral exigem e necessitam a existência de um
ser santo e justo, não torna obrigatória a crença em um Deus, em um Criador ou
em um Ser de infinitas perfeições.
Em geral este argumento toma a seguinte forma: Entre todos os povos e tribos
da terra há um sentimento religioso que se revela em cultos exteriores. Visto que
o fenômeno é universal, deve pertencer à própria natureza do homem. E se a
natureza do homem naturalmente leva ao culto religioso, isto só pode achar sua
explicação num ser superior que constituiu o homem um ser religioso. Todavia,
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em resposta a este argumento, pode-se dizer que este fenômeno universal pode
ter-se originado num erro ou numa compreensão errônea de um dos primitivos
progenitores da raça humana, e que o culto religioso referido aparece com mais
vigor entre as raças primitivas e desaparece à medida que elas se tornam
civilizadas.
Ninguém fez mais para desacreditá-los que Kant. Desde o tempo dele, muitos
filósofos e teólogos os têm descartado como completamente inúteis, mas hoje
os referidos argumentos estão recuperando apoio e o seu número está
crescendo. E o fato de que em nossos dias tanta gente acha neles indicações
satisfatórias da existência de Deus, parece indicar que eles não são inteiramente
vazios de valor. Têm algum valor para os próprios crentes, mas devem ser
denominados testimonia, e não argumentos.
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Embora não provem a existência de Deus além da possibilidade de dúvida e a
ponto de obrigar o assentimento, podem ser elaborados de maneira que
estabeleçam uma forte probabilidade e, por isso, poderão silenciar muitos
incrédulos.
CONCLUSÃO:
Nada podemos saber de Deus, se Ele mesmo não quiser revelar. Todo nosso
conhecimento de Deus é derivado de sua auto-revelação na natureza e nas
escrituras sagradas, precisamos de um relacionamento pessoal intimo com ELE.
SUBSTÂNCIA DE DEUS:
ATRIBUTOS DE DEUS:
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CLASSIFICAÇÃO DOS ATRIBUTOS:
NATURAIS E MORAIS:
ATRIBUTOS NATURAIS:
VIDA:
Deus tem vida; Ele ouve, vê, sente e age, portanto é um Ser vivo (Jo.10:10;
Salmos94:9,l0; IICr.16:9; At.14:15; ITs.1:9). Quando a Bíblia fala do olho, do
ouvido, da mão de Deus, etc., fala metaforicamente. A isto se dá o nome de
antropomorfismo. Deus é vida (Jo.5:26; 14:26) e o princípio de vida
(At.17:25,28).
ESPIRITUALIDADE:
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PERSONALIDADE:
TRI-UNIDADE:
UNIDADE DE SER:
TRINDADE DE PERSONALIDADE:
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também Dt.4:35;32:39; ICr.29:1; Is.43:10;44:6;45:5; IRs.8:60; Mc.10:9;12:29;
ICo.8:5,6; ITm.2:5; Tg.2:19; Jo.17:3; Gl.3:20; Ef.4:6).
ELOHIM:
Este nome está no plural e não concorda com o verbo no singular quando
designativo de Deus (Gêneses 1:26;3:22; 11:6,7;20:13;48:15; Is.6:8)
AUTO EXISTÊNCIA
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INFINIDADE OU PERFEIÇÃO
É o atributo pelo qual Deus é isento de toda e qualquer limitação em seu Ser e
em seus atributos (Jó.11:7-10; Mt.5:48). A infinidade de Deus se contrasta com o
mundo finito em sua relação tempo-espaço.
ETERNIDADE
IMENSIDÃO
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A imensidão de Deus é intensiva e não extensiva, isto é, não significa extensão
ilimitada no espaço, como no panteísmo. A imensidão de Deus é transcendente
no espaço (intramundano ou imanente = dentro do mundo – Salmos 139:7-12;
Jr.23:23,24) e fora do espaço (supramundano = acima do mundo; extramundano
= além do mundo; emanente = fora do mundo - IRs.8:27; Is.57:15).
ONIPRESENÇA:
Deus ocupa o espaço repletivamente porque preenche todo o espaço e não está
ausente em nenhuma parte dele, mas tampouco está mais presente numa parte
que noutra (Salmos 139:11,12). Deus ocupa o espaço variavelmente porque Ele
não habita na terra do mesmo modo que habita no céu, nem nos animais como
habita nos homens, nem nos ímpios como habita nos piedosos, nem na igreja
como habita em Cristo (Is.66:1; At.17:27,28; Compare Ef.1:23 com Cl.2:9).
IMUTABILIDADE:
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A "BASE" PARA A IMUTABILIDADE DE DEUS:
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IMUTABILIDADE DE DEUS EM SEUS ATRIBUTOS:
Deus planejou os fatos conforme a sua vontade e decretou que este plano seja
concretizado. Nada poderá se opor à sua vontade. O próprio Deus jamais
mudará de opinião, mas fará conforme seu plano predeterminado (Is.46:9,10;
Salmos33:11; Hb.6:17).
ONISCIÊNCIA
É ARQUÉTIPO:
Deus conhece o universo como ele existe em Sua própria idéia anterior à sua
existência como realidade finita no tempo e no espaço; e este conhecimento não
é obtido de fora, como o nosso (Rm.11:33,34).
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É INATO E IMEDIATO:
É SIMULTÂNEO:
Não é sucessivo, pois Deus conhece as coisas de uma vez em sua totalidade, e
não de forma fragmentada uma após outra (Is. 40:28).
É COMPLETO:
CONHECIMENTO NECESSÁRIO:
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CONHECIMENTO LIVRE:
É aquele que Deus tem de todas as coisas reais, isto é, das coisas que existiram
no passado, que existem no presente e existirão no futuro. É também chamado
visionis, isto é, conhecimento de vista.
PRESCIÊNCIA:
Deus não originou o mal mas o conheceu nas ações livres do homem
(conhecimento necessário), o decretou e preconheceu os homens. Portanto a
ordem é: conhecimento necessário, decreto, presciência. A presciência de Deus
é muito mais do que saber o que vai acontecer no futuro, e seu uso no N.T. é
empregado como na LXX que inclui Sua escolha efetiva (Nm.16:5; Jz.9:6;
Am.3:2).
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racional). Liberdade não é arbitrariedade e em toda ação racional há um porquê,
uma razão que decide a ação.
SABEDORIA:
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ONIPOTÊNCIA
- HODGE E SHEDD
- CHANOCK
Define o poder absoluto como aquele pelo qual Deus é capaz de fazer o que Ele
não fará, mas que tem possibilidade de ser feito, e o poder ordenado como o
poder pelo qual Deus faz o que decretou fazer, isto é, o que Ele ordenou ou
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marcou para ser posto em exercício; os quais não são poderes distintos, mas
um e o mesmo poder.
O seu poder ordenado é parte do seu poder absoluto, pois se Ele não tivesse
poder para fazer tudo que pudesse desejar, não teria poder para fazer tudo o
que Ele deseja. Podemos, portanto, definir o poder ordenado de Deus como a
perfeição pela qual Ele, mediante o simples exercício de Sua vontade, pode
realizar tudo quanto está presente em Sua vontade ou conselho.
E' óbvio, porém, que Deus pode realizar coisas que a Sua vontade não desejou
realizar (Gêneses 18:14; Jr.32:27; Zc.8:6; Mt.3:9; Mt.26:53). Entretanto há
muitas coisas que Deus não pode realizar: Ele não pode mentir, pecar, mudar ou
negar-se a Si mesmo (Nm.23:19; ISm.15:29; IITm.2:13; Hb.6:18; Tg.1:13,17;
Hb.1:13; Tt.1:3), isto porque não há poder absoluto em Deus, divorciado de Sua
perfeições, e em virtude do qual Ele pudesse fazer todo tipo de coisas
contraditórias entre Si (Jó.11:7). Deus faz somente aquilo que quer fazer
(Salmos115:3; Salmos135:6).
EL-SHADDAI:
EM TODAS AS COISAS:
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Rm.1:20), o domínio sobre a experiência humana (Salmos91:1; Dn.4:19-37;
Ex.7:1-5; Tg.4:12-15; Provérbios .21:1; Jó.9:12; Mt.19:26; Lc.1:37), o domínio
sobre as regiões celestiais (Dn.4:35; Hb.1:13,14; Jó.1:12; Jó 2:6).
SOBERANIA OU SUPREMACIA
Atributo pelo qual Deus possui completa autoridade sobre todas as coisas
criadas, determinando-lhe o fim que desejar (Gêneses 14:19; Ne.9:6; Ex.18:11;
Dt.10:14,17; ICr.29:11; IICr.20:6; Jr.27:5; At.17:24-26; Jd.4; Salmos22:28;
47:2,3,8; 50:10-12; 95:3-5; 135:5; 145:11-13; Ap.19:6).
VONTADE OU AUTO-DETERMINAÇÃO:
A perfeição de Deus pela qual Ele, num ato sumamente simples, dirige-se à Si
mesmo como o Sumo Bem (deleita-se em Si mesmo como tal) e às Suas
criaturas por amor do Seu nome (Is.48:9,11,14; Ez.20:9,14,22,44; Ez.36:21-23).
A vontade de Deus recebe variadas classificações, pois à ela são aplicadas
diferentes palavras hebraicas (chaphets, tsebhu, ratson) e gregas (boule,
thelema).
VONTADE PRECEPTIVA:
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Na qual Deus estabeleceu preceitos morais para reger a vida de Suas criaturas
racionais. Esta vontade pode ser desobedecida com freqüência (At.13:22;
IJo.2:17; Dt.8:20).
VONTADE DECRETÓRIA:
Pela qual Deus projeta ou decreta tudo o que virá a acontecer, quer pretenda
realizá-lo causativamente, quer permita que venha a ocorrer por meio da livre
ação de suas criaturas (At.2:23; Is.46:9-11). A vontade decretória é sempre
obedecida. A vontade decretória e a vontade preceptiva relacionam-se ao
propósito em realizar algo.
VONTADE DE EUDOKIA:
Na qual Deus deleita-se com prazer em realizar um fato e com desejo de ver
alguma coisa feita. Esta vontade, embora não se relacione com o propósito de
fazer algo, mas sim com o prazer de fazer algo, contudo corresponde àquilo que
será realizado com certeza, tal como acontece com a vontade decretória
(Salmos115:3; Is.44:28; Is.55:11).
VONTADE DE EURESTIA:
Na qual Deus deleita-se com prazer ao vê-la cumprida por Suas criaturas. Esta
vontade abrange aquilo que a Deus apraz que Suas criaturas façam, mas que
pode ser desobedecido, tal como acontece com a vontade preceptiva (Is.65:12).
A VONTADE DE EUDOKIA:
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Não se refere somente ao bem, e nela não está sempre presente o elemento de
deleite (Mt.11:26). A vontade de eudokia e a vontade de eurestia relacionam-se
ao prazer em realizar algo.
VONTADE DE BENEPLACITUM:
A VONTADE SECRETA:
LIBERDADE:
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mas age de acordo com a lei do Seu Ser, pois Ele necessariamente quer a Si
próprio e quer a Sua natureza santa.
SANTIDADE:
SANTIDADE POSITIVA:
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SANTIDADE NEGATIVA:
RETIDÃO:
JUSTIÇA:
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Dn.9:12,14; Ex.9:23-27;34:7). A justiça corretiva é aquela pela qual Deus "pune"
Seus filhos para corrigi-los (Hb.12:6,7).
Aqueles que não são Seus filhos, Deus pune como um Juiz Severo (Rm.11:22;
Hb.10:31), mas aos Seus filhos, Deus "pune" (corrige) como um Pai Amoroso
(Jr.10:24;30:11;46:28; Salmos89:30-33; ICr.21:13) A justiça remunerativa é
aquela pela qual Deus recompensa, com Suas bênçãos, aos homens pela
obediência de Suas leis (Hb.6:10; IITm.4:8; ICo.4:5;3:11-15; Rm.2:6-10; IIJo.8)
IRA:
BONDADE:
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BENEVOLÊNCIA:
É a bondade de Deus para com Suas criaturas em geral. E' a perfeição de Deus
que O leva a tratar benévola e generosamente todas as Suas criaturas
(Salmos145:9,15,16; Salmos36:6;104:21; Mt.5:45;6:26; Lc.6:35; At.14:17).
THIESSEN
Define benevolência como a afeição que Deus sente e manifesta para com Suas
criaturas sensíveis e racionais. Ela resulta do fato de que a criatura é obra Sua;
Ele não pode odiar qualquer coisa que tenha feito (Jó.14:15) mas apenas àquilo
que foi acrescentado à Sua obra, que é o pecado (Ec.7:29).
BENEFICÊNCIA:
COMPLACÊNCIA:
LONGANIMIDADE OU PACIÊNCIA:
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O hebraico emprega a palavra erek'aph que significa grande de rosto e daí
também lento para a ira. O grego emprega makrothymia que significa ira longe.
Portanto longanimidade é o aspecto da bondade de Deus em virtude do qual Ele
tolera os pecadores, a despeito de sua prolongada desobediência. A
longanimidade revela-se no adiamento do merecido julgamento (Ex.34:6;
Salmos86:15; Rm.2:4; Rm.9:22; IPe.3:20; IIPe.3:15)
MISERICÓRDIA:
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GRAÇA:
Nenhum pecador merece ir para o paraíso; assim Deus exerce a Sua graça
doando ao pecador o privilégio de ir gratuitamente para o paraíso. Essa
diferença entre misericórdia e graça é notada em relação aos anjos que não
caíram. Deus nunca exerceu misericórdia para com eles, posto que jamais
tiveram necessidade dela, pois não pecaram, nem ficaram debaixo dos efeitos
da maldição. Todavia eles são objetos da livre e soberana graça de Deus pela
qual foram eleitos (ITm.5:21) e preservados eternamente de pecado e colocados
em posição de honra (Dn.7:10; IPe.3:22).
AMOR:
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de Deus pela qual Ele é movido eternamente à Sua própria comunicação. Ele
ama a Si mesmo, Suas virtudes, Sua obra e Seus dons.
VERDADE:
É a consonância daquilo que é asseverado com o que pensa a Pessoa que fez a
asseveração. Neste sentido a verdade é um atributo exclusivamente divino, pois
com freqüência os homens erram nos testemunhos que prestam, simplesmente
por estarem equivocados a respeito dos fatos, ou então por pura incapacidade
fracassam em promessas que fizeram com honestas intenções. Mas a
onisciência de Deus impede que Ele chegue a cometer qualquer equívoco, e a
Sua onipotência e imutabilidade asseguram o cumprimento de Suas intenções
(Dt.32:4; Salmos119:142; Jo.8:26; Rm.3:4; Tt.1:2; Nm.23:19; Hb.6:18; Ap.3:7;
Jo.17:3; IJo.5:20; Jr.10:10; Jo.3:33; ITs.1:9; Ap.6:10; Salmos31:5; Jr.5:3;
Is.25:1). Ao exercê-la para com a criatura, a verdade de Deus é conhecida como
sua veracidade e fidelidade.
VERACIDADE:
Consiste nas declarações que Deus faz a respeito das coisas, conforme elas
são, e se relaciona com o que Ele revelou sobre Si mesmo. A veracidade
fundamenta-se na onisciência de Deus.
FIDELIDADE:
56
ICo.1:9; Hb.10:23; Dt.4:24; IITm.2:13; Salmos89:8; Lm.3:23; Salmos 119:138;
Salmos119:75; Salmos89:32,33; ITs.5:24; IPe.4:19; Hb.10:23).
NOMES DE DEUS
57
Os homens deixaram de pronunciar O Nome de Deus por medo de pecar por
pronunciar O Nome de Deus em vão - "Não tomarás o nome de YHWH, teu
Deus, em vão, pois YHWH não considerará impune aquele que tomar seu nome
em vão." ( Êxodo 20:7) - e com isso perderam a capacidade de pronunciar de
forma satisfatória e correta, pois a língua (que quem pronunciava O Nome de
Deus no idioma original) precisaria se curvar (dobrar dentro da boca) de uma
forma muito difícil, para muitos impossível de ser pronunciada corretamente.
Esta expressão ―EU SOU O QUE SOU‖ é usada como título para Deus, para
indicar que Ele realmente existe antes que houvesse dia (Isaias 48. 17); isso
58
corresponde às expressões: "Eu sou aquele que é", "Eu sou o existente". YHVH
assim confirma a Sua própria existência.
Alguns dos nomes de Deus dizem respeito a Ele como sujeito: Jeová, Senhor,
Deus; outros são atribuídos como predicados que falam dEle ou a Ele, como:
Santo, justo, bom, etc. Alguns nomes expressam a relação entre Deus e as
criaturas: Criador, Sustentador, Governador, etc. Alguns nomes são comuns às
três pessoas, como; Jeová, Deus, Pai, Espírito. E outros são nomes próprios
usados para expressarem Sua obra e Seu caráter.
59
O nome de Deus é o que Ele é: representação do Seu caráter. Mas o Criador é
tão grande que nome algum jamais será adequado à Sua grandeza. Se o céu
dos céus não O pode conter, como pode um nome descrever o Criador?
Portanto, a Bíblia contém vários nomes de Deus que O revelam em diferentes
aspectos de Sua maravilhosa personalidade.
ELOÌM
Este é o primeiro nome de Deus encontrado nas Escrituras (Gênesis 1:1), e aqui
o nome encontra-se em sua forma plural, mas o verbo continua no singular,
indicando a pluralidade das pessoas na unidade do Ser. Este nome denota a
grandeza e o poder de Deus. Este nome encontra-se somente no relato da
criação (Gênesis 1:1-2:4); é o Seu nome de criação. Eloím é sempre traduzido
no português, como Deus em nossa Bíblia. De acordo com a opinião mais
ponderada entre os estudiosos, esta palavra é derivada duma raiz na língua
árabe que significa "adorar".
EL-SHADAI
Este nome composto é traduzido "Deus o Todo poderoso" (El é Deus e Shadai é
Todo poderoso). O título El é Deus no singular, e significa forte ou poderoso. El
60
é traduzido 250 vezes no Velho Testamento como Deus. Este título é
geralmente associado com algum atributo ou perfeição de Deus, como; Deus
Todo poderoso (Gênesis 17:3); Deus Eterno (Gênesis. 21:33); Deus zeloso
(Êxodo 20:5); Deus vivo (Josué 3:10).
"Tal conceito de um deus ou divindade não era estranha nem incomum aos
antigos. Os ídolos dos antigos pagãos são às vezes chamados por nomes que
indicam seu poder em suprir as necessidades dos seus adoradores. Sem
dúvida, porque eram considerados como grandes agentes da natureza ou dos
61
céus, dando chuva, fazendo com que da terra brotassem águas, para trazer
abundância e frutos para manter e nutrir a vida.
Foi então que ele recorreu aquele expediente carnal que trouxe Ismael e o
Islamismo ao mundo. E a promessa de Deus ainda não havia se cumprido. E
agora, de acordo com as leis da natureza, era muito tarde: Abrão contava com
99 anos de idade e Sara com 90. A esta altura é que Deus lhe aparece como o
Deus Todo-poderoso (El-Shadai) e repete Sua promessa.
E aqui é que seu nome foi mudado de Abrão a Abraão, que significa "pai de
muitas nações". Aqui temos uma promessa desconcertante, mas Abraão não
vacilou, pois ele "era forte na fé, dando glória a Deus". Romanos 4:20. A fé forte
de Abraão era baseada sobre esta nova revelação de Deus como Deus Todo-
poderoso (El-Shadai). "Ele não considerou mais seu corpo como morto... nem a
madre de Sara como infrutífera"; pois seus pensamentos estavam sobre um
Deus Todo-suficiente. Esta é uma bela ilustração da diferença entre a lei da
natureza e o Deus da natureza. As leis da natureza não podiam produzir um
62
Isaque, mas isto não era problema para o Deus da natureza. Não importa, se
todas as coisas forem contra Deus; Ele é Todo-suficiente nele mesmo.
ADONAI
Este nome de Deus está no plural, denotando assim a pluralidade das pessoas
na Divindade. É traduzido como Senhor em nossa Bíblia e denota uma relação
de Senhor e escravo. Quando usado no possessivo, indica a posse e autoridade
de Deus. A escravidão é uma bênção quando Deus é o Dono e Senhor. Nos
dias de Abraão, a escravidão era uma relação entre homem e homem e não era
um mal implacável. O escravo comprado tinha a proteção e os privilégios não
gozados pelos empregados assalariados. O escravo comprado devia ser
circuncidado e tinha permissão de participar da Páscoa. Êxodo 12:44.
63
JEOVÁ
64
nomes fossem invertidos; falha e defeito seriam o resultado. "Deus" é o título de
criação, enquanto que "Senhor" implica relação de concerto e mostra Deus
tratando com Seu povo.
Um ou dois exemplos serão o suficiente. "E entraram para Noé na arca, dois a
dois de toda carne que havia espírito de vida. E os que entraram, macho e
fêmea de toda carne entraram, como Deus (Eloím, C. D. Cole) lhe tinha
ordenado; "Deus", porque era o Criador exigindo o respeito de Suas criaturas;
mas no restante do mesmo versículo, lemos: "e o Senhor (Jeová, C. D. C.)
fechou-a por fora, (Gênesis 7:15-16) isto porque a ação de Deus para com Noé
estava baseado na relação de concerto.
Quando saiu para enfrentar Golias, Davi disse: "Neste dia o Senhor (Jeová) te
entregará na minha mão (porque Davi tinha um concerto com Deus) e ferir-te-ei,
e te tirarei a cabeça, e os corpos do arraial dos filisteus darei hoje mesmo às
aves dos céus e às bestas da terra; e toda a terra saberá que há Deus (Eloím)
em Israel; E saberá toda esta congregação (que estava em relação de concerto
com Ele) que o Senhor (Jeová) salva não com espada nem com lança". 1
Samuel 17:46-47. Mais uma vez: "Sucedeu pois que, vendo as capitães dos
carros a Josafá disseram: É o rei de Israel e o cercaram para pelejarem, porém
Josafá clamou, e o Senhor (Jeová) o ajudou. E Deus (Eloim) os desviou dele". 2
Crônicas 18:31. E assim temos exemplos através todo o Velho Testamento.
65
OS TÍTULOS DE JEOVÁ
O nome Jeová é muitas vezes usado de modo composto com outros nomes
para apresentar o verdadeiro Deus em algum aspecto de Seu caráter,
satisfazendo certas necessidades de Seu povo. Existem quatorze destes títulos
de Jeová no Velho Testamento, mas neste volume não há espaço para se tratar
de cada um separadamente. Teremos que nos satisfazer com uma
apresentação dos títulos e algumas referências onde são usados:
66
JEOVÁ-TSIDKENU, "Jeová nossa justiça". Jeremias 23:6.
TEOS.
PATER.
Este nome corresponde ao Jeová do V. T., e denota a relação que temos com
Deus através de Cristo. É usado para Deus duzentas e sessenta e cinco vezes e
é sempre traduzido como Pai.
DÉSPOTES.
KÚRIOS.
67
mestre (referendo ao homem) e dono. Em citações do hebraico usa-se muitas
vezes em lugar de Jeová. É um título do Senhor Jesus como mestre e dono.
CHRISTUS.
Destes nomes todos do Ser Supremo, aprendemos que Ele é o Ser eterno,
imutável, auto-existente, auto-suficiente, todo-suficiente e é o supremo objeto de
temor, confiança, adoração e obediência.
AS OBRAS DE DEUS
O DECRETO DE DEUS
Embora muitas vezes usemos esse termo no plural, em sua própria natureza o
decreto é somente um único ato de Deus. Esse ato é imediato e simultâneo, não
sucessivo como o nosso, e a sua compreensão é sempre completa. Não
existem, pois, uma série de decretos de Deus, mas somente um plano que
abrange tudo o que se passa.
68
A RELAÇÃO DO DECRETO COM O CONHECIMENTO DE DEUS:
Aquilo que é essencial ao ser divino não pode fazer parte do conteúdo do
decreto. O decreto não se limita aos atos realizados pessoalmente por Deus,
mas abrange também as ações das suas criaturas livres. Algumas coisas Deus
faz pessoalmente, outras ele faz com que aconteçam por meios secundários, os
quais ele vitaliza e sustenta pelo seu poder.
Deve-se fazer distinção entre o decreto e sua execução. O decreto para criar
não é a criação em si, nem o decreto para justificar é a justificação em si.
Ordenar Deus o universo de tal modo que o homem seguirá certo curso de ação,
também é bem diferente de ordenar-lhe que aja desse modo. O decreto não é
dirigido ao homem e não é de natureza estatutária, tampouco impõe compulsão
ou obrigação à livre vontade do homem.
69
AS CARACTERÍSTICAS DO DECRETO DIVINO:
É ETERNO
( Atos. 15:18, Efésios. 1:4, ii tm. 1:9.)
É EFICAZ
( Salmos. 33:11, is. 46:10.)
É IMUTÁVEL
( jó 23:13,14, lc. 22:22, at. 2:23.)
A Bíblia revela que Deus decretou a liberdade do homem e este, no pleno uso
de sua liberdade sempre leva a efeito o decreto absoluto de Deus. ex.: foi
decretado que Jesus seria crucificado, todavia os homens foram perfeitamente
livres em seu procedimento e responsabilizados por este crime.
70
Ademais, o decreto divino só dá certeza aos eventos, mas não implica que Deus
os realizará ativamente. A questão é: a certeza prévia de Deus se coaduna com
a livre ação. o fato de se estar razoavelmente certos quanto ao curso de ação
que alguém que conhecemos seguirá não implica em infringir sua liberdade.
O decreto divino não é dirigido para o homem como uma regra de ação, visto
que o conteúdo dele só se torna conhecido pela sua concretização, e depois
desta. há porém uma regra de ação incorporada na lei e no evangelho e essa
sim, deve ser seguida à risca. o decreto não inclui somente os diversos fatos da
vida humana, mas também as livres ações humanas, logicamente anteriores aos
resultados e destinadas a produzi-lo. em at. 27 era absolutamente certo que
todos os que estavam no navio com Paulo seriam salvos, mas era igualmente
certo que, para assegurar este fim, os marinheiros tinham que permanecer a
bordo.
Esta se fosse verdadeira, seria uma objeção insuperável, pois Deus não pode
ser o autor do pecado. Isto está claro na lei de Deus. (Salmos. 92:15, ec. 7:29,
tg. 1:13, i jo. 1:5). O decreto faz de Deus simplesmente o autor de seres morais
livres, eles próprios os autores do pecado. Deus decreta sustentar a livre
agência deles, regular as circunstâncias da sua vida, e permitir que a livre
escolha deles seja exercida numa multidão de atos, dos quais alguns são
pecaminosos.
71
Por boas e santas razões, ele dá como certo que esses atos acontecerão, mas
não decreta acionar efetivamente esses maus desejos ou más escolhas nos
homens. O problema da relação de Deus com o pecado continua sendo um
mistério ainda não resolvido por nós. O decreto de Deus apenas permitiu a
entrada do pecado no mundo. Não significa que tem prazer nele.
5. A CRIAÇÃO
Antes da criação o tempo não existia, dado que o mundo foi trazido à existência
juntamente ―com o‖ tempo, antes que ―no‖ tempo. a igreja, de um modo geral,
sustenta que o mundo foi criado em seis dias comuns, no entanto alguns vultos
da história da igreja, como Agostinho, afirmavam que os dias seriam dias
eternos, já que ―para o Senhor um dia é como mil anos‖.
72
Passagens que salientam a onipotência de Deus na obra da criação.
(is. 40:26,28, am. 4:13)
73
Também emprega esses termos para denotar uma criação secundária, na qual
Deus fez uso de material já existente, mas que não podia causar por si mesmo o
resultado indicado. (Gêneses 1:21,27, 5:1, is. 45:7,12, 54:16, am. 4:13, i co.
11:9, ap.10:6).
Dois outros termos são utilizados como sinônimos de termo ―criar‖: fazer, do
hebraico ―asah‖ e do grego ―poiein‖ e formar, do hebraico ―yatsar‖ e do grego
―plasso‖.
DEFINIÇÃO:
A criação é o livre ato de Deus pelo qual ele, segundo a sua vontade soberana e
para a sua própria glória, produziu no princípio todo o universo, visível e
invisível, em parte do nada e em parte de material que, por sua natureza, nada
poderia produzir, e assim lhe deu uma existência distinta da sua própria, e, ainda
assim dele dependente.
Embora o pai esteja em primeiro plano na obra da criação (i co. 8:6), esta é
também reconhecida como obra do filho (jo. 1:3) e do espírito santo (Gêneses
1:2, jó 26:13). Todas as coisas são, de uma só vez, oriundas do pai, por meio do
filho e no espírito santo. Pode-se dizer, de modo geral, que o ser provém do pai,
a idéia provém do filho e a vida provém do espírito santo.
74
A CRIAÇÃO É UM ATO LIVRE DE DEUS:
A Bíblia nos ensina que Deus criou todas as coisas segundo o conselho da sua
vontade. (ef. 1:11, Apocalipse 4:11) e que ele é auto-suficiente e não depende
de suas criaturas, de modo nenhum. (jó 22:2,3, at. 17:25)
A Bíblia começa com a singela declaração: ―no princípio criou Deus os céus e a
terra‖. (Gêneses 1:1) o termo hebráico ―bereshith‖ (no princípio) é indefinido e,
naturalmente, surge a questão: princípio de quê? parece melhor tomar a
expressão no sentido absoluto, como uma indicação do início de todas as coisas
temporais e do próprio tempo. não é correto presumir que já existia o tempo
quando Deus criou o mundo e que ele, em certo ponto desse tempo existente,
deu ―princípio‖ a produção do universo. está claro na escritura que o mundo teve
começo em passagens como Salmos 90:2, 102:25, mt. 19:4,8, mc. 10:6, jo.
1:1,2, hb. 1:10.
São duas as teorias sobre qual teria sido a finalidade das coisas criadas:
A FELICIDADE DA HUMANIDADE
Alguns teólogos afirmam que a bondade de Deus o induziu a criar o mundo. Ele
desejava se comunicar com suas criaturas e a felicidade destas era o fim que
ele tinha em vista. No entanto é certo que esse fim ainda não foi alcançado,
75
levando em consideração todos os sofrimentos que há no mundo. Não podemos imaginar
que um Deus sábio e onipotente escolhesse um fim destinado a falhar no todo ou em
parte. (jó 23:13)
76
visível original. Dos que aceitam essa teoria, muitos acham que a terra era um
lugar de habitação de anjos, vindo a se tornar um caos com a rebelião de lúcifer
e a expulsão dos rebeldes (vs. 2). A terra então foi transformada numa habitação
adequada para os homens.
Se cada dia fosse um longo período de tempo, o que seria da vegetação depois
que esta foi criada?
Em ex. 20:9-11 ordena-se a Israel que trabalhe seis dias e descanse no sétimo,
porque Jeová fez os céus e aterra em seis dias e descansou no sétimo,
presume-se nesse texto que os dias eram da mesma espécie tanto para Deus
como para os homens.
77
Os últimos três dias certamente foram dias comuns, pois foram determinados
pelo sol, embora se possa admitir que os dias anteriores tenham sido um pouco
diferentes em termos de duração, é extremamente improvável que diferissem
como períodos de milhares de anos.
O PRIMEIRO DIA:
Foi criada a luz, e pela separação de luz e trevas, o dia e a noite foram
constituídos. Muitos contestam esse versículo devido ao sol só ter sido criado no
quarto dia. porém a própria ciência mostra que a luz não emana do sol, mas é
refletida por ele, como ondas de éter produzidas por elétrons energéticos. o
próprio sol é descrito como luzeiro.
O SEGUNDO DIA:
O TERCEIRO DIA:
A separação é levada avante com a divisão entre mar e terra seca. Acrescido a
isso, foi estabelecido o reino vegetal de plantas e árvores em três grandes
classes: ―deshe‖ , plantas que não dão flores e não frutificam umas das outras de
78
maneira usual, ―´esebh‖, vegetais e grãos que dão sementes e ―´ets peri‖ árvores
frutíferas , que dão fruto segundo a sua espécie. O versículo 12 mostra que as
diferentes espécies de plantas foram criados por Deus, e não que se
desenvolveram umas das outras.
O QUARTO DIA:
Sol, lua e estrelas são criados com uma variedade de propósitos: dividir dia e
noite, servir de sinais, ou seja, pontos cardeais, servir de estações, dividindo
dias, semanas, meses e anos, transmitir luz a terra possibilitando a existência de
vida orgânica.
O QUINTO DIA:
Criação das aves e dos peixes, habitantes das águas e dos ares. Também
criados segundo a sua espécie, não evoluindo uns dos outros.
O SEXTO DIA:
Descreve a criação dos animais, empregando mais uma vez o termo "―produza a
terra...". não se deve entender que os animais brotaram naturalmente da terra,
mas que foram criados pala palavra de Deus, de maneira definida conforme diz
o versículo 25, onde diz que Deus fez os animais selváticos, domésticos e todos
os répteis da terra, conforme a sua espécie. a criação do homem se distingue
pelo solene conselho que lhe precede ―façamos o homem à nossa imagem e
semelhança‖. os dois termos ―imagem e semelhança‖ (tselem e demuth) não
significam exatamente a mesma coisa, mas a idéia é que a imagem é de todos
79
os modos semelhante ao original. o homem em todo o seu ser é a própria
imagem de Deus.
O SÉTIMO DIA:
A Doutrina da Trindade
INTRODUÇÃO:
Embora a palavra ―TRINDADE‖ não apareça nenhuma vez nas escrituras, são
abundantes às vezes em que ela nos apresenta Deus como uma pluralidade de
pessoas, mesmo sendo ele uma só essência Divina.
A TRINDADE DEFINIDA
Talvez o sentido da Trindade de Deus nunca foi afirmado melhor do que está por
A. H. Strong – "em a natureza do Deus único há três distinções eternas que se
nos representam sob a figura de pessoas e estas três são iguais" (Systematic
Theology, pág. 144).
80
Os princípios do Seminário estabelecem a doutrina da Trindade como segue:
"Deus nos é revelado como Pai, Filho e Espírito Santo, cada um com atributos
pessoais distintos, mas sem divisões de natureza, essência ou ser".
81
ESTAS TRÊS DISTINÇÕES NOS SÃO REPRESENTADAS SOB A
FIGURA DE PESSOAS, MAS NÃO HÁ DIVISÃO DE NATUREZA,
ESSENCIA OU SER.
A Doutrina da Trindade não quer dizer triteismo. Quando falamos das distinções
da Divindade como pessoas, devemos entender que usamos o termo
figuradamente. Não há três pessoas na Divindade no mesmo sentido em que
três seres humanos são pessoas. No caso de três seres humanos há divisão de
natureza, essência e ser, mas Deus não é assim. Tal concepção de Deus está
proibida pelo ensino da Escritura quanto à unidade de Deus.
82
Deus fala de si mesmo no plural (Gênesis 1:26, 11:7);
A presença das três pessoas na criação (Gênesis 1:1, 1:2, João 1:1-2);
O anjo de Jeová (JESUS), ora é citado como o próprio DEUS, Ora é distinto
dEle (Gênesis 16:7,9,13, Malaquias 3:1).
O novo testamento revela Deus enviando seu Filho ao mundo (João 3:16) e o
pai e o Filho enviando o Espírito Santo (João 14:26, 15:26).
83
O batismo cristão deve ser em nome do pai, do Filho e do Espírito Santo
(Mateus 28:19).
Em Deus não temos três indivíduos separados uns dos outros, mas somente
auto-distinções pessoais dentro da única essência divina. As três subsistências
são relacionadas umas com as outras e distintas entre elas por suas
propriedades incomunicáveis (Mateus 3:16; 4:1; João 1:18; 5:20-22)
84
TODA A INDIVISÍVEL ESSÊNCIA DE DEUS PERTENCE IGUALMENTE A
CADA UMA DAS TRÊS PESSOAS
Isso que dizer que a essência não é dividida entre as três pessoas, mas está
com a totalidade absoluta da sua perfeição em cada uma das pessoas.
ANALOGIAS:
A árvore: com a sua raiz, o seu tronco e seus ramos (mesma essência, várias
partes);
85
A água: em seus estados líquido, sólido e gasoso (mesma essência, várias
formas);
É aquele que recebe e responde as orações dos santos (João 15:16,23, Mateus
6:6,9).
A DIVINDADE DO FILHO:
Ela o assevera explicitamente (João 1:1, 20:28, Romanos 9:5, Filipenses 2:6,
Tito 2:13, i João 5:20);
Ela aplica a Ele nomes Divinos (Isaías 9:6, 40:3, Jeremias 23:5, 6, Joel 2:32, I
Timóteo 3:16);
86
ELA ATRIBUI A ELE PERFEIÇÕES DIVINAS, TAIS COMO:
Existência eterna
(Apocalipse 1:8, 22:13)
Onipresença
(Mateus 18:20, 28:20, João 3:13)
Onisciência
(João 2:24, 25, 21:17, Apocalipse 2:23)
Onipotência
(Filipenses 3:21)
Imutabilidade
(Hebreus 1:10-12, 13:8)
Criação
(João 1:3,10, Colossenses 1:16, hebreus 1:2,10)
Providência
(Lucas 10:22, João 3:35, 17:2, Efésios 1:22, Colossenses 1:17)
Perdão de pecados
(Mateus 9:2-7, marcos 2:7-10, Colossenses 3:13)
Ressurreição e juízo
(Mateus 25:31,32, atos 10:42, 17:31, II Timóteo 4:1)
87
AS OBRAS ATRIBUÍDAS PARTICULARMENTE AO FILHO:
Inteligência
(Romanos 8:16)
Vontade
(Atos 16:7, I Coríntios 12:11)
Sentimentos
(Isaías 63:10, Efésios 4:30)
Ele realiza atos próprios de pessoa, como sondar, falar, testificar, ordenar,
revelar, lutar, criar, interceder, vivificar, etc. (gênesis 1:2, 6:3, Lucas 12:12, João
16:8, Atos 8:29, 13:2, Romanos 8:11, I Coríntios 2:10,11).
Com os apóstolos
(Atos 15:28)
88
Com cristo
(João 16:14)
Com o pai e o Filho
(Mateus 28:19, II Coríntios 13:13, I Pedro 1:1,2, Judas 20,21)
São lhe dados nomes Divinos (Êxodo 17:7, Hebreus 3:7-9, atos 5:3,4, I Coríntios
3:16, II Timóteo 3:16, II Pedro 1:21).
Onipresença
(Salmos 139:7-10)
Onisciência
(Isaías 40:13,14, Romanos 11:34, I Coríntios 2:10,11, Romanos 15:19)
Onipotência
(I Coríntios 12:11)
Eternidade
(Hebreus 9:14)
89
ELE REALIZA OBRAS DIVINAS, COMO:
Criação
(Gênesis 1:2, Jó 26:13, 33:4)
Regeneração
(João 3:5,6, Tito 3:5)
Ressurreição
(Romanos 8:11)
É lhe prestada honra divina (Mateus 28:19, Romanos 9:1, II Coríntios 13:13)
CONCLUSÃO:
Embora seja muito difícil que nossa mente consiga discernir o mistério da
TRINDADE, essa verdade é absoluta na Bíblia e precisamos crer nela, ainda
que pela fé, a igreja confessa que a Trindade é um ministério que transcende a
compreensão do homem. Certamente entenderemos perfeitamente quando
estivermos face a face com o Senhor.
90
SEGUNDO MÓDULO
INTRODUÇÃO
PRIMEIRO.
91
SEGUNDO.
TERCEIRO.
92
A palavra de Deus é a única fonte de informação que merece confiança, e que
possui respostas para estas perguntas. Ela deixa claro que há outra classe de
seres Diferente do homem. Esses seres habitam nos céus e formam os
exércitos celestiais, a inumerável companhia dos servos invisíveis de Deus.
Esses são os anjos de Deus, os quais estão sujeitos ao governo divino, e o
importante papel que têm desempenhado na história da humanidade torna-os
merecedores de referência especial. Existem também aqueles, pertencentes a
mesma classe de seres, que anteriormente foram servos de Deus mas que
agora se encontram em atitude de rebelião contra seu governo.
A doutrina dos anjos segue logicamente a doutrina de Deus, pois os anjos são
fundamentalmente os ministros da providência de Deus. Essa doutrina permite-
nos conhecer a origem, existência, natureza, queda, classificação, obra e
destino dos anjos.
A época de sua criação não é indicada com precisão em parte alguma, mas é
provável que tenha se dado juntamente com a criação dos céus (Gênesis1:1 ).
Pode ser que tenham sido criados por Deus imediatamente após a criação dos
céus e antes da criação da terra, pois de acordo com Jó 38:4-7, rejubilavam
todos os filhos de Deus quando Ele lançava os fundamentos da terra. Que os
anjos não existem desde a eternidade é mostrado pelos versículos que falam de
sua criação ( Ne 9:6 , Salmos 148:2,5; Cl 1:16 ). Embora não seja citado número
definido na Bíblia, acredita-se que a quantidade de anjos é muito grande ( Dn
7:10; Mateus26:53; Hb 12:22 ).
93
TERMINOLOGIA
O termo anjo da língua portuguesa tem origem na palavra latina angelu, que por
sua vez se deriva do termo aggelov (aggelos) do grego. Em hebreu, a palavra
traduzida como anjo é K)lm (mal'ak).
Os anjos são descritos espíritos, porque diferentes dos homens, eles não estão
limitados às condições naturais e físicas. Aparecem e desaparecem, e
movimenta-se com uma rapidez imperceptível sem usar meios naturais. Apesar
de serem espíritos, têm o poder de assumir a forma de corpos humanos a fim de
tornar visível sua presença aos sentidos do homem (Gênesis 19:1-3). Que os
94
anjos são incorpóreos está claro em Efésios 6.12, onde Paulo diz que "a nossa
luta não é contra a carne nem sangue, e sim contra os principados e potestades,
contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do
mal, nas regiões celestes". Outras referências: Salmos 104:4; Hb 1:7,14; At
19:12; Lc 7:21; 8:2; 11:26; Mateus8:16; 12.45. Não têm carne nem ossos e são
invisíveis ( Cl 1:16).
É evidente que eles são criaturas e portanto limitados e finitos. Apesar de terem
mais livre relação com o espaço e o tempo do que o homem, não podem estar
em dois ou mais lugares simultaneamente.
95
SÃO SERES RACIONAIS MORAIS E IMORTAIS.
A Bíblia fala dos anjos que permanecerem leais como "santos anjos" (
Mateus25:31; Mc 8:38; Lc 9:26; At 10:22; Apocalipse 14:10) e retrata os que
caíram como mentirosos e pecadores (Jo 8:44; 1 Jo 3:8-10).
A imortalidade dos anjos está ligada ao sentido de que os anjos bons não estão
sujeitos a morte (Lc 20:35-36), além de serem dotados de poder formando o
exército de Deus, uma hoste de heróis poderosos, sempre prontos para fazer o
que o Senhor mandar ( Sl 103:20; Cl 1:16; Ef. 1:21; 3:10; Hb 1:14) enquanto que
os anjos maus formam o exército de Satanás empenhados em destruir a obra do
Senhor (Lc 11:21; 2 Ts 2:9; 1 Pe 5:8 ). Ilustrações do poder de um anjo são
encontradas na libertação dos apóstolos da prisão ( At 5:19; 12:7) e no rolar da
pedra de mais de 4 toneladas que fechou o túmulo de Cristo (Mateus28:2 )
96
Há pouca informação sobre o estado original dos anjos. Porém no dia de sua
obra criadora Deus viu tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Pressupõe-
se que todos os anjos tiveram um boa condição original (Jo 8:44; 2 Pe 2:4; Jd 6).
Os anjos bons são chamados "anjos eleitos" (1 Tm 5:21) e evidentemente
receberam graça suficiente para habilitá-los a manter sua posição de
perseverança, pela qual foram confirmados em sua condição e agora são
incapazes de pecar . São chamados também de "santos anjos ou anjos de luz"
(2Co 11:14). Sempre contemplam a face Deus (Lc 9:26), e tem vida imortal ( Lc
20:36 ). Sua atividade mais elevada é a adoração a Deus ( Ne 9:6; Fp 2:9-11; Hb
1:6; Jó 38:7; Is 6:3; Salmos 103:20; 148:2 Apocalipse 5:11).
ANJOS BONS.
97
demais, embora pareça indicar que há um grupo de anjos particularmente
encarregado de cuidar das criancinhas. At 12:15 tampouco o prova, pois esta
passagem mostra apenas que, naquele período primitivo havia alguns, mesmo
entre discípulos, que acreditavam em anjos guardiões.
98
ANJOS BONS: SERAFINS.
O termo arcanjo só ocorre duas vezes nas escrituras (1 Ts 4:16; Jd 9), mas há
outras referências para ao menos um arcanjo, Miguel. Ele é o único a ser
chamado de arcanjo e aparece comandando seus próprios anjos (Apocalipse
12.7) e como príncipe do povo de Israel (Dn 10:13,21; 12.1). A maneira pela qual
Gabriel é mencionado também indica que ele é de uma classe muito elevada.
Ele está diante da presença de Deus (Lc 1:19) e a ele são confiadas as
mensagens de mais elevada importância com relações ao reino de Deus (Dn
8:16; 9:21).
99
ANJOS MAUS
O texto de efésios 6:12 traz uma noção de como são organizados os anjos
caídos:
100
ANJOS MAUS PRINCIPADOS
No grego ―archás‖ – essa palavra é usada para descrever uma série de ―líderes,
reis, majestades ou governadores‖. Isso mostra que o reino satânico está bem
organizado. Satanás é o chefe e sob seu domínio está uma fila de espíritos de
altas posições. Algumas passagens do antigo testamento nos dão base para
supormos que esses príncipes são colocados sobre regiões específicas, com o
único objetivo de fazer o mal (Daniel 10:13; Ezequiel 28:2). Isso talvez explique
por que determinadas regiões apresentem sistematicamente o mesmo tipo de
problema no decorrer de sua história: corrupção, violência, divórcio, prostituição,
homossexualismo, suicídio, desemprego, seca, etc. esse pode ter sido o motivo
por que os demônios que saíram do gadareno pediram para não serem
mandados para fora do país (marcos 5:9, 10).
101
ANJOS MAUS DOMINADORES DESTE MUNDO
No grego ―dunamys‖ - que pode ser traduzido como ―poderes‖. Esse texto
mostra que os poderes das trevas estão unidos num só propósito: o mal. Jesus
já havia alertado em João 10:10 que ―o ladrão vem somente para roubar, matar
e destruir‖. Ainda que satanás se disfarce em anjo de luz e atraia muitas
pessoas, seu propósito é sempre maligno.
Tudo nos leva a crer que os anjos foram criados em estado de perfeição. No
capitulo 1º de Gênesis, lemos sete vezes que o que Deus havia feito era bom.
No ultimo versículo deste capitulo lemos "Viu Deus tudo o quanto fizera, e eis
que era muito bom". Isso certamente inclui a perfeição dos anjos em santidade
quando originalmente criados. Algumas pessoas acham que Ez 28:15 se refere
102
a Satanás. Se for assim, ele é definitivamente mostrado como tendo sido criado
perfeito. Mas diversas passagens mostram alguns dos anjos como maus (Sl
78:49; Mateus25:41; Apocalipse 9:11; Apocalipse 12:7-9). Isto se deve ao fato
de terem deixado seu próprio principado e habitação apropriada (Jd 6) e pecado
(2 Pe 2:4). Não há duvida que Satanás tenha sido o chefe da apostasia. Is 14:12
e Ez 28:15-17 parece lamentar a sua queda.
Nas Escrituras não há referência de quando ocorreu a queda dos anjos, mas
deixa claro que se deu antes da queda do homem, já que Satanás entrou no
jardim na forma de serpente e induziu Eva a pecar (Gênesis3).
Portanto, conclui-se que a queda dos anjos se deu devido a sua revolta
deliberada e auto determinada contra Deus. Grande prosperidade e beleza
parecem ser apontadas como possíveis causas. Em Ez 28:11-19, o rei de Tiro
parece simbolizar Satanás e diz-se que ele caiu devido a essas coisas. Ambição
desmedida e o desejo de ser mais que Deus parecem ser outra causa. O rei da
103
Babilônia é acusado de ter essa ambição, ele também parece simbolizar
Satanás (Is 14.13-14).
Não é improvável, portanto, que o pecado dos anjos tenha tido algo a ver com a
ruína da criação original no capítulo 1º de Gênesis; Eles serão, no futuro,
atirados para a terra (Apocalipse 12:8-9), e após seu julgamento (1 Co 6:3), no
lago de fogo e enxofre (Mateus25:41; 2 Pe 2:4; Jd 6).
OS DEMÔNIOS
As Escrituras não descrevem a origem dos demônios. Essa questão parece ser
parte do mistério que rodeia a origem do mal. Porém, as Escrituras dão claro
testemunho da sua existência real e de sua posição (Mateus12:26-28). Nos
104
Evangelhos aparecem os espíritos maus desprovidos de corpos, que entram nas
pessoas, das quais se diz que têm demônios. Os efeitos desta possessão se
evidenciam por loucura, epilepsia e outras enfermidades, associadas
principalmente com o sistema mental e nervoso (Mateus9:33; 12:22; Mc 5:4,5).
O indivíduo sob a influência de um demônio não é senhor de si mesmo; o
espírito fala através de seus lábios ou emudece à sua vontade; leva-o aonde
quer e geralmente o usa como instrumento, revestindo-o às vezes de uma força
sobrenatural.
Ainda que alguns falem em "diabos", como se houvesse muitos de sua espécie,
tal expressão é incorreta. Há muitos "demônios", mas existe um único "diabo".
Diabo é a transliteração do vocábulo grego "diabolos", nome que significa
"acusador" e é aplicado nas Escrituras exclusivamente a Satanás. "Demônio" é a
transliteração de "daimon" ou "daimonion".
105
idênticos aos espíritos imundos, no Novo Testamento; São seres numerosos
(Mc 5:9) de tal modo que tornam Satanás praticamente ubíquo por meio desses
seus representantes; São seres vis e perversos - baixos em conduta (Lc 9:39;
Mc 1:27; 1 Tm 4:1; Mateus4:3); São servis e obsequiosos (Mateus12:24-27).
São seres de baixa ordem moral, degenerados em sua condição, ignóbeis em
suas ações, e sujeitos a Satanás.
Apossam-se dos corpos dos seres humanos e dos irracionais (Mc 5:8, 11-13);
Afligem aos homens mental e fisicamente (Mateus12:22; Mc 5:4,5); Produzem
impureza moral (Mc 5:2; Efésios 2:2);
SATANÁS
ORIGEM DE SATANÁS
Alguns afirmam que Satanás não existe, mas observando-se o mal que existe no
mundo, é lógico que se pergunte: "Quem continua a fazer a obra de Satanás
durante a sua ausência, se é que ele não existe?"
Satanás aparece nas Escrituras como reconhecido chefe dos anjos decaídos.
Ele era originalmente um dos poderosos príncipes do mundo angélico, e veio a
ser o líder dos que se revoltaram contra Deus e caíram. De acordo com as
Escrituras, Satanás era originalmente Lúcifer ("o que leva a luz"), o mais glorioso
dos anjos.
106
Mas ele orgulhosamente aspirou a ser "como o Altíssimo" e caiu "na
condenação (Ez 28:12,19; Is 14:12-15). O nome "Satanás" revela-o como "o
adversário", não do homem em primeiro lugar, mas de Deus. Ele investe contra
Adão como a coroa da produção de Deus, forja a destruição, razão pela qual é
chamado Apolion (destruidor), Apocalipse 9:11, e ataca Jesus, quando Este
empreende a obra de restauração.
É também chamado "príncipe deste mundo" (Jo 12:31; 14:30; 16:11) e até
mesmo "deus deste século" (2 Co 4:4). Não significa que ele detém o controle
do mundo, pois Deus é quem o detém, e Ele deu toda autoridade a Cristo, mas o
sentido é que Satanás tem sob controle este mundo mau, o mundo naquilo em
que está separado de Deus (Efésios 2:2).
Ele é mais que humano, mas não é divino; tem poder, mas não é onipotente;
exerce influência em grande escala, mas restrita (Mateus12:29; Apocalipse
20:2), e está destinado a ser lançado no abismo (Apocalipse 20:10).
107
CARÁTER DE SATANÁS
Presunçoso
(Mateus 4:4,5);
Orgulhoso
(1 Tm 3:6; Ez 28:17);
Poderoso
(Efésios 2:2);
Maligno
(Jó 2:4);
Astuto
(Gênesis3:1; 2 Co 11:3);
Enganador
(Efésios 6:11);
Feroz e cruel
(1 Pe 5:8).
108
ATIVIDADES DOS ANJOS MAUS:
Opor-se ao Evangelho
(Mateus 13:19; 2 Co 4:4);
Ele odeia até a natureza humana com a qual se revestiu o Filho de Deus. Intenta
destruir a igreja porque ele sabe que uma vez perdendo o sal da terra o seu
sabor, o homem torna-se vítima em suas mãos inescrupulosas.
Ao mesmo tempo que reconhecemos que Satanás é forte, devemos ter cuidado
de não exagerar o seu poder. Para aqueles que crêem em Cristo, ele já é um
inimigo derrotado (Jo 12:31), e é forte somente para aqueles que cedem à
109
tentação. Apesar de rugir furiosamente ele é covarde (Tg 4:7). Não pode tentar
(Mateus4:1), afligir (1 Ts 3:5), matar (Jó 2:6), nem tocar no crente sem a
permissão de Deus.
SUA ATUAÇÃO
Não limita sua operações aos ímpios e depravados. Muitas vezes age nos
círculos mais elevados como "um anjo de luz" (2 Co 11:14).
Deveras, até assiste às reuniões religiosas, o que é indicado pela sua presença
no ajuntamento dos anjos (Jó 1:6), e pelo uso dos termos "doutrina de
demônios" (1 Tm 4:1) e "a sinagoga de Satanás" (Apocalipse 2:9).
Freqüentemente seus agentes se fazem passar como "ministros de justiça" (2
Co 11:15).
SERVIÇO COMUM:
É definido como serviço comum dos anjos seus louvores a deus dia e noite
(Isaías 6:3, salmos 103:20, apocalipse 5:11), dão assistência aos herdeiros da
salvação (Hebreus 1:14), protegem os crentes (Salmos 34:7), protegem os
pequeninos (Mateus 18:10), estão presentes na igreja (i coríntios 11:10, I
Timóteo 5:21) e encaminham os crentes ao céu (Lucas 16:22).
110
SERVIÇO ESPECIAL:
É certo que os anjos estão a serviço do ser humano (hebreus 1:14), mas não se
deve usar os textos de Mateus 18:10 e atos 12:15 para tentar argumentar sobre
a existência de anjos da guarda específicos para cada um. Também não é
correto ao homem dar ordens diretamente aos anjos, pois é o senhor quem dá
ordens aos seus anjos a nosso respeito (Salmos 91:11).
Deus decretou sua derrota (Gênesis 3:14,15). No princípio foi expulso do céu;
durante a grande tribulação será lançado da esfera celeste à terra (Apocalipse
12:7-9); durante o milênio será aprisionado no abismo (Apocalipse 20:1-3), e
depois de mil anos será lançado no lago de fogo (Apocalipse 20:10). Dessa
maneira a Palavra de Deus nos assegura a derrota final do mal.
111
A DOUTRINA DO HOMEM
ANTROPOLOGIA
CRIACIONISMO X EVOLUCIONISMO
EVOLUÇÃO ATEÍSTA:
112
mar, influenciadas pelo Sol e pela energia cósmica, acabaram unindo-se por
obra do acaso e dando origem a organismo unicelulares. Desde então, vêm se
desenvolvendo por intermédio de mutações benéficas e de seleção natural,
formando todas as plantas, animais e pessoas.
EVOLUÇÃO TEÍSTA:
CRIAÇÃO:
A Bíblia claramente nos ensina que o homem foi uma criação especial de Deus.
Nunca existiu uma criatura subumana ou um processo de evolução. Gênesis
1:26 – 27: ―...Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o
criou; homem e mulher os criou.‖
113
Os criacionistas possuem diferentes pontos de vista em relação aos dias da
criação, mas para alguém ser um criacionista é preciso acreditar que o registro
bíblico é historicamente factual e que Adão foi o primeiro homem.
Embora a Bíblia não seja um livro de Ciência, isso não significa que ela não seja
precisa quando revela verdades científicas. Com certeza, tudo o que ela revela
sobre qualquer área do conhecimento é verídico, preciso e confiável. A Bíblia
não responde a todas as perguntas que desejamos fazer a respeito das origens,
mas o que ela revela deve ser reconhecido como verdade.
Foi planejada por Deus (Gênesis 1:26); Ocorreu de forma direta, especial e
imediata (Gênesis 1:27; 2:7)
114
Quando Deus diz: ―Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa
semelhança‖, isso significa que ele pretende fazer uma criatura semelhante a si.
As palavras hebraicas que exprimem ―imagem‖ e ―semelhança‖ se referem a
algo similar, mas não idêntico, à coisa que representa ou de que é uma
―imagem‖. A palavra imagem também pode ser usada para exprimir algo que
representa outra coisa.
115
Embora alguns venham tentando fazer uma distinção entre as duas palavras
para ensinar que existem dois aspectos na imagem de Deus, nenhum contraste
grande entre eles tem apoio na lingüística. Os termos são sinônimos
potenciais/facultativos. O uso ocasional dos dois termos juntos sugere um
reforço de um termo por sua associação com outro. Ao usar as duas palavras
juntas, o autor bíblico parece estar tentando expressar uma idéia muito difícil, na
qual deseja deixar claro que o homem, de alguma maneira, é o reflexo concreto
de Deus, mas, ao mesmo tempo, deseja espiritualizar isso, em direção à
abstração. Para os primeiros leitores, Gênesis 1:26 significava simplesmente:
―Façamos o homem como nós, para que nos represente‖.
―O fato de ser o homem à imagem de Deus significa que o homem é como Deus
nos seguintes aspectos: capacidade intelectual, pureza moral, natureza
espiritual, domínio sobre a terra, criatividade, capacidade de tomar decisões
éticas, capacidade relacional e imortalidade.‖
116
plenamente compreendemos o que as Escrituras querem dizer ao afirmar que o
homem existe à semelhança de Deus. A expressão se refere a todo aspecto em
que o homem é como Deus. Na verdade, em toda a Escritura, o alvo do homem
é o de ser semelhante a Deus.
HOMEM X MULHER
Um dos aspectos da criação do ser humano à imagem de Deus foi sua feitura
como homem e mulher (Gênesis 1:27). O mesmo elo entre criação à imagem de
Deus e criação como homem e mulher se faz em Gênesis 5:1 – 2. Embora a
criação do ser humano como homem e mulher não seja o único aspecto da
nossa criação à imagem de Deus, ele é tão significativo que as Escrituras o
mencionam logo no mesmo versículo em que descrevem a criação do homem
por Deus. Podemos resumir da seguinte maneira os aspectos segundo os quais
a criação dos dois sexos representa algo da nossa criação à imagem de Deus:
A ESTRUTURA DO HOMEM
117
Mas aqui termina a concordância. Algumas pessoas crêem que, além do ‗corpo‘
e da ‗alma‘, temos uma terceira parte, um ‗espírito‘ que se relaciona mais
diretamente com Deus.
Outros dizem que o ‗espírito‘ não é uma parte distinta do homem, mas
simplesmente outra palavra que exprime ‗alma‘, e que ambos os termos são
usados indistintamente nas Escrituras para falar da parte imaterial do homem, a
parte que sobrevive após a morte do corpo. A idéia de que o homem é composto
de duas partes chama-se dicotomia. Aqueles que sustentam essa idéia muitas
vezes admitem que as Escrituras usam a palavra espírito mais freqüentemente
com referência à nossa relação com Deus, mas que esse uso não é uniforme e
que a palavra alma é também usada em todos os sentidos em que se pode usar
espírito.
118
bem mais comum entre os estudiosos evangélicos de hoje, a tricotomia também
teve e tem muitos defensores.
ORIGEM DA ALMA
Sabemos que a primeira alma veio a existir como resultado de Deus ter soprado
no homem o Espírito de vida. Então surge uma pergunta: Como chegaram a
existir as demais almas desde esse tempo? Em que momento a alma é
formada?
PREEXISTÊNCIA
Deus teria criado todas as almas antes da queda e antes de cessar a sua
atividade criadora. Desse estoque de almas Deus daria a cada corpo uma alma.
DEFESA:
A origem do Imaterial não pode ser material.
DIFICULDADES:
A preexistência não tem respaldo nas Escrituras. Têm associações com teorias
não-Bíblicas como transmigração da alma e reencarnação. Contradiz os ensinos
de Paulo de que todo pecado e morte são resultado do pecado de Adão (1
Coríntios 15:21 – 22).
CRIACIONISMO
119
Deus estaria criando cada alma em algum momento da fecundação, unindo-se
ao corpo imediatamente. A alma se tornaria pecaminosa por causa do contato
com a natureza humana, pela culpa herdada dela.
DEFESA:
Passagem das Escrituras que falam de Deus como criador da alma e do espírito:
Números 16:22; Salmo 104:30; Eclesiastes 12:7; Zacarias 12:1; Hebreus 12:9. A
alma (imaterial) não pode ser meramente transmitida. Explica porque Cristo não
assumiu a natureza pecaminosa de Maria.
DIFICULDADES:
A atividade criadora de Deus cessou no sexto dia em Gênesis 2:1 – 3, e não
pode ser que Deus crie uma alma diariamente, a cada hora e momento. Por que
Deus criaria uma alma pura para colocá-la numa situação de pecado e provável
condenação eterna?
TRADUCIONISMO
A Raça Humana foi criada em Adão, tanto o corpo como a alma, e os dois são
propagados a partir dele pelo processo de geração natural.
DEFESA:
Esta teoria se harmoniza perfeitamente com as Escrituras, com a Teologia e
com uma concepção correta da natureza humana. No Salmo 51 Davi reconhece
que herdou a alma depravada de sua mãe; em Gênesis 46:26, almas que
descenderam de Jacó; em Atos 17:26, Paulo nos ensina que Deus ―de uma vez
120
fez toda a raça humana‖. É melhor explicado o ―pecado hereditário‖ e a
―transmissão da natureza pecaminosa‖.
DIFICULDADES:
Quem é responsável pela comunicação ou transmissão da alma? Como
acontece a formação da alma? Como Cristo nasceu sem pecado?
O fato de terem sido criados significa que eles não têm existência
independente. Tudo o que temos e somos vem do Criador. Toda nossa vida é
por direito dele.
Humanidade faz parte da criação; isto nos diz que deve haver harmonia entre
nós e o restante da criação. A ecologia ganha um significado rico (Mandado
Cultural).
Fomos feitos à imagem e semelhança de Deus. Dos animais diz-se que foram
feitos. Isso significa que os homens não alcançam a plenitude quando todas as
suas necessidades animais são satisfeitas. Há um elemento transcendente.
121
A limitação não é inerentemente má (Gênesis 1:31).
OUTRAS DEFINIÇÕES:
AURÉLIO:
―[Do francês alliance]. Ato ou efeito de aliar(-se). Ajuste, acordo, pacto. União
por casamento. Cada um dos pactos que, segundo as Escrituras, Deus fez com
os homens‖.
122
ENCICLOPÉDIA HISTÓRICO-TEOLÓGICA:
―Um pacto ou contrato entre duas partes, que as obriga mutuamente a assumir
compromissos de cada uma em prol da outra. Teologicamente (usado a respeito
dos relacionamentos entre Deus e o homem) denota um compromisso gracioso
da parte de Deus no sentido de benevidiar e abençoar o homem, e
especificamente, aqueles homens que, pela fé, recebem as promessas e se
obrigam a cumprir os deveres envolvidos neste compromisso‖.
AS ALIANÇAS DE DEUS
Porque através das alianças Deus expressa seu pensamento, seus propósitos.
123
Para dar-lhe garantia. ―Ao fazer uma aliança, Ele informa claramente ao homem
qual o intento do coração divino.‖ (Watchman Nee)
Aliança da Redenção
Aliança da Graça
―Um elemento muito importante nas alianças que Deus tinha em Israel achava-
se no duplo aspecto da condicionalidade e da incondicionalidade. As Suas
124
promessas solenes, que tinham a natureza de um juramento obrigatório, deviam
ser consideradas passíveis do não-cumprimento, caso os homens deixassem de
viver à altura das suas obrigações para com Deus? Ou havia um sentido em que
os compromissos que Deus assumiu segundo a aliança tinham absoluta certeza
de cumprimento, sem levar em conta a infidelidade do homem? A resposta a
esta pergunta tão debatida parece ser: (1) que as promessas feitas por Jeová na
aliança da graça representam decretos que Ele certamente realizará, quando as
condições forem propícias ao seu cumprimento; (2) que o benefício pessoal – e
especialmente o benefício espiritual e eterno – da promessa de Deus será
creditado somente àqueles indivíduos do povo, da aliança divina que
manifestarem uma fé verdadeira e viva (demonstrada por uma vida piedosa).
Sendo assim, o primeiro aspecto é ressaltado pela forma inicial da aliança com
Abraão, em Gênesis 12:1 – 3; não há sombra de dúvida de que Deus não
deixará de fazer Abraão uma grande nação, de tornar grande o seu nome e de
abençoar todas as nações da terra através dele e da sua posteridade. É assim
que o plano de Deus é exposto desde o início; nada o frustrará.
125
NOVA ALIANÇA
É digno de nota que, embora ―aliança‖ ocorra quase 300 vezes no AT, ocorre
somente 33 vezes no NT. Quase metade destas ocorrências se acham em
citações do AT, e outras 5 claramente se aludem a declarações no AT.
Hebreus 8:6. ―Posto que uma aliança envolve duas partes contratantes, o
mediador é intermediário cuja tarefa é manter as partes em comunhão uma com
a outra. Num caso em que Deus é uma das partes e o homem é a outra, a idéia
da aliança é inevitavelmente unilateral. A apostasia é sempre do lado do
homem, e, portanto, a tarefa do mediador é principalmente agir em prol do
homem diante de Deus, embora também deva agir em prol de Deus diante dos
homens‖ (Donald Guthrie),
Regeneração
Purificação
Justificação
Vida e Poder
126
A Doutrina do Pecado
A Doutrina de Cristo
HAMARTIOLOGIA
ORIGEM DO MAL
Deus não é o autor do mal. Ele livremente criou o mundo, não porque precisava
fazê-lo, mas sim, porque desejava criar. Deus criou criaturas semelhantes a Ele
mesmo, que poderiam amá-lo livremente. No entanto, essas criaturas poderiam
também odiá-lo. Ele deseja que todos os homens o amem, mas não forçará
nenhum deles a amá-lo contra sua vontade.
127
Deus persuadirá os homens a amá-lo tanto quanto for possível. Ele outorgará
àqueles que não querem amá-lo a escolha livre deles eternamente (ou seja, o
inferno). Finalmente, o amor de Deus é engrandecido quando retribuímos seu
amor (visto que primeiramente nos amou), bem como quando não o retribuímos.
Ele demonstra assim quão grandioso Ele é amando até mesmo aqueles que O
odeiam.
No final, deus terá compartilhado Seu amor com todos os homens. Ele terá salvo
tantos quanto podia salvar sem violar o livre arbítrio dos homens. John W.
Wenham afirma: ―A devoção de um ser livre é de um nível mais elevado... A
outorga de liberdade de escolha ao homem envolve a possibilidade (na
presciência de Deus envolve certeza) de pecar, com todas suas horríveis
conseqüências.
128
NÃO SE PODE CONSIDERAR DEUS COMO O SEU AUTOR.
129
A ORIGEM DO PECADO NA RAÇA HUMANA.
Adão pecou não somente como pai da raça humana, mas também como chefe
representativo de todos os seus descendentes, e, portanto, a culpa do seu
pecado é posta na conta deles, pelo que todos são possíveis de punição e
morte. É primariamente nesse sentido que o Pecado de Adão é o pecado de
todos. É o que Paulo ensina em (Rm 5:12). ―Portanto, assim como por um só
homem entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte, assim também a
morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.‖
130
Adão era o representante de toda a raça. Adão pecou, e como representante
transmitiu seu pecado a toda raça (Os 6:7). Adão continha nele toda a
posteridade da raça, por isso, o seu pecado foi imputado a todos, porque todos
estavam em Adão.
131
A NATUREZA DO PECADO OU DA QUEDA DO HOMEM.
132
A QUEDA – O PECADO ORIGINAL
A CULPA ORIGINAL:
A palavra ‗culpa‘ expressa a relação que há entre o pecado e a justiça, ou, como
o colocam os teólogos mais antigos, e a penalidade da lei. É a condenação a
qual todo homem está sujeito por causa do pecado. Quem é culpado está numa
relação penal com a lei. Podemos falar da culpa em dois senetidos, a saber,
como reatus culpae (réu convicto) e como reatus poenae (réu passível de
condenação). O sentido habitual, porém, em que falamos de culpa na teologia, é
o de reatus poenae. Com isto se quer dizer merecimento de punição, ou
obrigação de prestar satisfação à justiça de Deus pela violação da lei, feita por
determinação pessoal. Isso é evidenciado pelo fato de que, como a Bíblia
ensina, a morte, como castigo do pecado, passou de Adão a todos os seus
descendentes: (Rm 5:12 - 19, Ef 2:3, 1 Co 15:22).
DEPRAVAÇÃO TOTAL:
133
O CONCEITO BÍBLICO DE PECADO.
Errar Alvo, dívida, transgressão, queda, derrota (Ver. Gn. 6:5; 1 Jo.1:18;
Hb.12:5)
O conceito bíblico de pecado vem do estudo das palavras usadas nos dois
testamentos para falar do pecado. Existem pelo menos oito palavras básicas
para falar de pecado no AT e uma dúzia no NT. Assim teríamos uma definição
correta e final, ainda que muito longa. Talvez seja uma melhor idéia defini-lo da
seguinte forma: Pecado é errar o alvo, maldade, rebelião, iniqüidade, desviar-se
do caminho, impiedade, desgarrar-se, crime, desobediência à Lei, transgressão,
ignorância e queda.
134
Pecado também pode ser definido como algo contra o caráter de Deus. Buswell
define assim: ―Pecado pode ser definido como qualquer coisa na criatura que
não expresse ou que seja contrário ao caráter santo do Criador‖. Certamente a
principal característica do pecado é que ele é direcionado contra Deus.
Qualquer definição que deixe de refletir isso não é bíblica. O lugar comum que
considera os pecados divididos em categorias, como pecados contra a pessoa,
contra os outros e contra Deus, acaba não enfatizando que, no final, todo
pecado é contra Deus.
Não nos esqueçamos de que o pecado é terrível aos olhos de um Deus santo.
Habacuque disse de forma sucinta: ―Tu és tão puro de olhos, que não podes ver
o mal e a opressão não podes contemplar‖. (Hc 1:13). Lembre-se de que o
pecado é tão destrutivo que somente a morte do Filho de Deus pode retirá-lo (Jô
1:29).
CONCEITO DE PECADO:
Pecado
(Sl 51.2; Rm 6.2);
Desobediência
(Hb 2.2);
135
Transgressão
(Sl 51.1; Hb 2.2);
Iniqüidade
(Sl 51.2; Mt 7.23);
Mal, maldade, malignidade
(Pv 17.11; Rm 1.29)
Perversidade
(Pv 6.14; At 3.26);
Rebelião, rebeldia
(1Sm 15.23; Jr 14.7);
Engano
(Sf 1.9; 2;Is 2.10);
Injustiça
(Jr 22.13; Rm 1.18);
Erro, falta
(Sl 19.12; Rm 1.27);
Impiedade
(Pv 8.7; Rm 1.18);
Concupiscência
(Is 57.5; 1Jo 2.16);
Depravidade, depravação
(Ez 16.27,43,58).
136
EXISTEM GRAUS DE PECADO?
Serão alguns pecados piores do que os outros? A pergunta pode ser respondida
de modo afirmativo ou negativo, dependendo do sentido que se lhe dê.
CULPA LEGAL:
No tocante à nossa posição legal perante Deus, qualquer pecado, mesmo aquilo
que nos pareça um pecado leve, torna-nos legalmente culpados perante Deus, e
portanto, dignos de castigo eterno. Adão e Eva aprenderam isso no jardim do
Éden, onde Deus lhes disse que um só ato de desobediência resultaria na pena
de morte.
Por outro lado, alguns pecados são piores do que outros, pois trazem
conseqüências mais danosas para nós e para os outros e, no tocante ao nosso
relacionamento pessoal com Deus Pai, provocam-lhe desprazer e geram ruptura
mais grave na nossa comunhão com Ele.
137
Segundo as Escrituras, porém, todos os pecados são ‗mortais‘, pois mesmo o
mais leve deles nos torna legalmente culpados perante Deus e merecedores do
castigo eterno. No entanto, até o mais grave dos pecados é perdoado quando a
pessoa se entrega a Cristo em busca de salvação. Ou seja, os pecados podem
variar segundo as conseqüências e o grau em que perturbam nosso
relacionamento com Deus. No entanto, pecado, é pecado!
PECADO IMPERDOÁVEL
CONSEQÜÊNCIAS DO PECADO
A Bíblia nos ensina que o pecado afetou toda a criação de Deus, trazendo
conseqüências tanto no céu como na terra.
138
NA TERRA: Por causa do pecado de Adão houve rompimentos nos
relacionamentos do homem.
MORTE ESPIRITUAL
139
* hajx chatta‟ ah ou tajx chatta‟ th - pecado, envolvendo condição de pecado,
culpa pelo pecado, punição, oferta e purificação dos pecados de impureza
cerimonial . (Gn. 4:7), procedente de chata‘ - pecar, falhar, perder o rumo, errar
o alvo ou o caminho do correto e do dever , incorrendo em culpa, p/sofrer
penalidade pelo pecado, perder o direito.
NA ESFERA MORAL:
Errar o alvo, reunindo 3 idéias: • errar como arqueiro erra o alvo; • errar como
viajante erra caminho; • errar como ser achado em falta na balança; (Gn.4:7)-
Pecado é a besta pronta para tragar;
140
NA ESFERA DA CONDUTA FRATERNAL:
NA ESFERA DA SANTIDADE:
Ofensor já teve comunhão com Deus; como cada israelita era santo e sacerdote,
mas profanaram e tornaram imunda a Lei, sendo irreligiosos, transgressores e
criminosos.
NA ESFERA DA VERDADE:
NA ESFERA DA SABEDORIA:
Impiedade por não pensar/não querer pensar corretamente, para
descuido/ignorância.
141
O insensato se prende às coisas da carne e não se disciplina, podendo fazer o
bem (Pv.15:20);
amartia hamartia- não ter parte; errar o alvo; desviar-se do caminho de retidão e
honra, fazer ou andar no erro; desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus,
uma ofensa, violação da lei divina em pensamento ou em ação ou
coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou
várias. (Mt.12:31);
142
• Desordem, pois o pecado é iniqüidade; o pecador rebelde, idólatra quebra o
mandamento por sua vontade, fazendo uma lei para si e constituindo o seu
―EU‖ como uma divindade, numa obstinação;
• Desobediência, ou ouvir mal, sem atenção. (Hb.2:2 e Lc.8:18);
•Transgressão, ir além do limite (Rm.4:15);
• Queda,cair para um lado sem conduta, no pecado (Ef.1:7);
• Derrota, rejeitando Jesus e perdendo o propósito (Rm.11:12);
• Impiedade, sem adoração ou reverência(Rm.1:18 e 2 Tm.2:16), dando pouca
ou nenhuma importância a Deus ou às coisas sagradas, sem temor/reverência;
• Erro, decisões erradas p/desconhecer,quando o homem decide fazer o mal,
sem avaliar conseqüências, mais do que falta pela debilidade.
FRAQUEZA ESPIRITUAL:
Traz vergonha perante Deus. (Is.59:2; Tg.3:9); Será repreendido pelo mundo
(Pv.3:35;1 Co.15:34).
143
• PECADO INERENTE/ORIGINAL
• DISCÓRDIA INTERNA
• BOCA IMPURA
Querer amoldar a Palavra à sua própria vontade
(Salmos.50:16;Is.53:9;Tg.3:6;Is.58:9; Salmos.50:19-23).
• OUVIDOS IMPUROS
Querer ouvir apenas o que lhe agrada (Is.50:4-5; 2 Tm.4:3; 1 Rs.22:13; 2
Cr.28:12;
• OLHOS IMPUROS
Julgar mentalmente as pessoas pelo que se vê (Is.11:3;Sl.50:20-21;Ap.3:18);
144
• NARIZ IMPURO
Símbolo de pessoas empinadas e orgulhosas (Is.65:5; Is.3:16-25; Ez.8:17);
• CABEÇA IMPURA
Menear a cabeça, reprovando as coisas de Deus (Jó.16:4; Is.1:5);
• CORAÇÃO IMPURO
Pessoa maliciosa que guarda mágoas (Sl.78:18; Sl.95:8; Mt.19:8;
Rm.1:24;Ez.14:3). Dureza de coração tem haver com desprezar ouvir e rejeitar a
Palavra de Deus (Pv.29:1), de 3 maneiras: * Negligenciar na oração e leitura;
Fofocar no meio da igreja e acalentar pecados secretos (Mt.24:19). Envolve dois
tipos de pessoas: Os que gostam de ouvir a Palavra de Deus e apreciam o culto,
mas não praticam (Ez.33:31-32) e os que apenas querem sair do aperto,
pedindo oração.
• PESCOÇO IMPURO
Pessoa que carrega e confia em fardos pesados de pecado (Is.10:27;Ez.21:29);
• BRAÇOS IMPUROS
Ficar de braços cruzados sem nada fazer para Jesus
(Pv.6:10;Mc.10:16;Lc.2:28).
• MÃOS IMPURAS
Agir com roubo, violência e impureza (Jó.16:17; Sl.7:3; Sl.26:10; Sl.28:4;
Sl.106:42);
145
• ESTÔMAGOS IMPUROS
Cheios de iniqüidade;desejam prostituir-se no mundo (Ez.7:19; Lc.15:16;1
Co.6:13).
• RINS IMPUROS
Quando não se expeli de si, o que não presta., guarda o mal, como vingança
(Jr.20:12)
• VENTRES IMPUROS
Quando apenas se pensa na glória terrestre, como o deus da prosperidade
(GL.1:15)
• PERNAS IMPURAS
Quando não se encurva diante de Deus nem se ajoelha diante dele
(Pv.26:7;Ez.21:7)
• PÉS IMPUROS
Quando se vacila,pisando nos outros, de modo impuro (Jó.12:5; Jó.18:8;
Pv.6:18; Ez.34:18-19).
• CORPO IMPURO
Desonrar, prostituir-se em sensualidade escarnecedora e impia (Rm.1:24-27;1
Co.6:15;Jd.1:19)
CASTIGO POSITIVO:
Separado da fonte da vida, pela MORTE: MORTE: 3 Fases: 1) morte espiritual
na vida (Ef.2:1); 2) morte física (Hb.9:27) e 3) 2a.morte (Ap.21:8).
146
OUTRAS CONSEQÜÊNCIAS:
• Efeito do pecado nos animais;(doenças e morte (Gn.6:11; Gn.6:19-20; Gn.3:14;
Lv.4:3; Lv.4:27-28; Ec.3:18);
• Ter zelo pelas coisas boas, deixando de lado as coisas de Deus (Mt.6:33; Cl.
3:2-3; Hb. 10:25).
• Ter desatenção à Palavra e ser absorvido pelos próprios interesses (Lc.17:30;
Jr. 2:31-32);
• Estar tão ocupado com as coisas de Deus que não há tempo para buscá-lo.
(Sl.32:6; Sl. 69:13);
• Dar atenção parcial a Jesus (Cl. 1:18; Lc. 14:16-24);
• Colocar a família antes do Senhor (Hb.11:7; Ef.2:19);
• Não ser apaixonado por Jesus, não se protegendo o tempo todo ao seu lado
(Jr.2:31-32; Lc.14:24).
PERGUNTA-SE:
Quando chegar o dia, Jesus nos conhecerá? (Jo.8:55; Mt.7:23; Lc.13:27);
147
PERMANÊNCIA NO PECADO:
• Não têm temor a Deus pela falta de graça e por não entenderem o completo
perigo do pecado e suas conseqüências (Pv.16:6;Pv.3:7; Ap.3:15; Pv.4:23).
• Têm o pecado oculto arraigado há anos dentro de seu coração. (Sl.32:5; 38:3).
148
PECADOS PRINCIPAIS:
IRA
raiva,cólera ou agressividade exagerada em querer destruir os outros. (Jó.5:2);
GULA
Querer assimilar tudo, engolindo e não digerindo (Is.56:11);
INVEJA
Desgosto e pesar pelos bens dos outros; o outro é mais que eu (Pv.14:30);
ORGULHO
Ser melhor que outros (Sl.90:10);
AVAREZA
Não confiar em ninguém (Is.57:17);
PREGUIÇA
Não querer aprender nada.(Ec.10:8);
LUXÚRIA
(desfrutar do poder de dominar)-prazer pelo excesso (Jr.11:15);
IDOLATRIA
Não querer a Deus de modo exclusivo. (2 Rs.17:41; Dt.32:17; 1 Co.10:20; 1
Co.10:14; Js.24:15; 2 Cr.24:18).
149
TERCEIRO MÓDULO
A DOUTRINA DA SALVAÇÃO
SOTERIOLOGIA
DEFINIÇÃO:
Soteriologia é a união entre dois termos gregos "Soteria" que significa Salvação
e "Logia" que significa Estudo.
INTRODUÇÃO:
É fundamental que tenhamos convicção da nossa salvação. A Bíblia garante que
podemos ter convicção da vida eterna.
Sem esta convicção é impossível viver a vida cristã. Ao fazer o estudo, examine
como está a sua convicção `a luz da Palavra de Deus.
De uma forma simples, podemos dizer que ―salvação é o fato do homem ser
salvo do poder e dos efeitos do pecado‖.
150
―O vocábulo português se deriva do latim salvare, ―salvar‖ e de salus, ―saúde‖,
―ajuda‖, e traduz o termo hebraico yeshu‘a e cognatos (largura, facilidade,
segurança) e o vocábulo grego sõteria, e cognatos (cura, recuperação,
redenção, remédio, salvação, bem estar). Significa a ação ou o resultado de
livramento ou preservação de algum perigo ou enfermidade, subentendendo
segurança, saúde e prosperidade. Nas Escrituras, o movimento parte dos
aspectos mais físicos para o livramento moral e espiritual. Assim é que as
porções mais antigas do AT dão ênfase aos meios dos servos individuais de
Deus escaparem das mãos de seus inimigos, a emancipação de Seu povo da
escravidão e o estabelecimento dos mesmos numa terra de bundância; já as
porções posteriores dão maior ênfase às condições e qualidades morais e
religiosas da bem-aventurança, e estende suas amenidades além das fronteiras
nacionais‖ (O Novo Dicionário da Bíblia, Vol-II, p 1464 – 5).
Na LXX sõzõ traduz nada menos do que 15 verbos hebraicos diferentes, mas os
mais importantes são yãsa, que se emprega no hiphil para ―libertar‖ e ―salvar‖, e
mãlat, niphal, ―escapulir‖, ―escapar‖, ―salvar‖. E embora Iahweh empregue
agentes humanos, o israelita piedoso tinha consciência do fato do livramento vir
151
do próprio Iahweh (Salmo 12:1; 121: 1 – 2); mas o conteúdo exato dessa
libertação ou salvação varia de acordo com o contexto e as circunstâncias.
152
A SALVAÇÃO E O PASSADO
Atos 17:30 Mas Deus, não levando em conta os tempos da ignorância, manda
agora que todos os homens em todos os lugares se arrependam. Suponhamos
que uma pessoa que não saiba nadar esteja prestes a afogar-se; mas,
felizmente alguém o salva. A salvação nada tem haver com o passado da
pessoa salva.
A SALVAÇÃO E O FUTURO
A SALVAÇÃO DE JESUS
Lucas 9:24 Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; porém
qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará. Suponhamos que
temos um único grão de arroz no mundo em nossas mãos. Para salvar esta
semente o que temos que fazer? A melhor maneira de salvá-lo é plantando-o,
pois se colhera centenas deles
A verdadeira idéia da salvação é, aquela que contempla mais aquilo para o que
somos salvos do que aquilo de que fomos salvos.
153
A salvação ensinada por Jesus acentua mais o céu com toda a sua glória do que
o inferno com todo o seu horror. Não somos salvos para escaparmos da morte,
mas para gozarmos a vida eterna.
A GRAÇA
154
O SANGUE
I Jo. 1 : 7 O sangue de Jesus Cristo , seu Filho, nos purifica de todo pecado. Em
virtude do sacrifício de Cristo no calvário, o crente é separado para Deus, seus
pecados perdoados e sua alma purificada. Sangue é conhecido como a Base da
Salvação.
A FÉ
Efésios 2 : 8 - 9 Pois é pela graça que sois salvos, por meio da Fé; e isto não
vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie.
Pela fé reconhece o homem a necessidade de salvação, e pela mesma fé é ele
levado a crer em Cristo Jesus. Heb. 11 : 6 Ora, sem Fé é impossível agradar a
Deus, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele
existe, e que é galardoador dos que o buscam. A Fé conduz-nos ao Salvador, a
Fé coloca a verdade na mente e Cristo no coração. A Fé é a ponte que dá
passagem ao mundo espiritual, por isso concluímos que a Fé é o Meio para a
Salvação.
155
A NATUREZA DA SALVAÇÃO
ASPECTOS DA SALVAÇÃO
JUSTIFICAÇÃO
156
Cristo Nossa Substituição Gal. 3 : 13 Cristo nos resgatou da maldição da lei,
fazendo ele próprio maldição em nosso lugar,... Como nosso substituto, Cristo
Jesus ganhou esta justiça para nós, morrendo em nosso lugar, a fim de nos
salvar e garantir o perdão dos nossos pecados. Somos agora aceitos por Deus,
porque nos foi creditada a perfeita Justiça de Cristo.
Justiça de Cristo I Cor. 1 : 30 Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para
nós foi feito por Deus sabedoria, Justiça, e santificação, e redenção. Esta justiça
foi adquirida pela morte expiatória de Cristo. Sua morte foi ato perfeito de justiça,
porque satisfez a lei de Deus. Foi também um ato perfeito de obediência. Tudo
isto foi feito por nós e posto a nosso crédito.
157
precisava somente nascer de pais judaicos. Para pertencer ao reino do Messias,
contudo, uma pessoa precisa nascer de novo. Ezeq. 36 : 26 Dar-vos-ei um
coração novo, e porei dentro em vós um espírito novo; tirarei de vós o coração
de pedra, e vos darei um coração de carne.
Purificação Ato ou efeito de purificar. Tito 3 : 5 Não por obras de justiça que
houvéssemos feitos, mas segundo a sua misericórdia, ele nos salvou mediante a
lavagem da regeneração e renovação pelo Espírito Santo. A alma foi lavada
completamente das imundícias da vida de outrora.
SANTIFICAÇÃO
Santificar é tornar sagrado, separar, consagrar, fazer santo. A Palavra santo tem
muitos significados:
158
que apresenteis os vossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a
Deus, que é o vosso culto racional.
Purificação Algo que separado e dedicado tem de ser purificado, para melhor ser
apresentado. (imaculado) II Cor. 7 : 1 Ora, amados, visto que temos tais
promessas, purifiquemo-nos de toda a impureza tanto da carne, como do
espírito, aperfeiçoando a nossa santificação no temor de Deus.
Jesus ensinou que o homem deve procurar aperfeiçoar-se cada vez mais. "Bem-
aventurado os limpos de coração, porque eles verão a Deus".
159
aperfeiçoando a nossa santificação no temor de Deus. O processo de
santificação pode ser comparado ao crescimento de uma pessoa, porém
condicionado à sua vontade.
O Sangue de Cristo I Jo.1: 7 O sangue de Jesus Cristo, seu filho, nos purifica de
todo o pecado.
O Espírito Santo Fil. 1 : 6 Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós
começou boa obra a aperfeiçoará até o dia de Jesus Cristo.
O CORPO Rom. 12 : 1 ... que apresenteis os vossos corpos como sacrifício vivo,
santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
160
Glorificação Glorificar significa honrar, dar glória.
Foi nos dada através de Jesus e serve para manter a unidade da Igreja.
Jô. 17 : 24 Pai, quero que onde eu estiver, estejam também comigo aqueles que
me deste, para que vejam a minha glória, a glória que me deste, porque me
amaste antes da criação do mundo.
161
Conhecemos que a glória da roseira é a rosa e que a de qualquer árvore são os
frutos; mas a glória do crente o que será?
Rom.8 : 18 Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo
presente não são para comparar coma glória que em nós há de ser revelada.
ARREPENDIMENTO
162
―Esta experiência tem sido descrita como sendo o ato pelo qual o pecador, ao
aceitar a Cristo, dá uma meia volta no rumo em que seguia na vida até então, e
avança em direção diametralmente oposta. Isto significa uma mudança total de
conduta ou procedimento. É o primeiro passo para a salvação. É a volta do
pecador a Deus.‖
SUA NECESSIDADE
Jesus começou Seu ministério pregando arrependimento (Mc 1:14 – 15). E isso
seria mais que suficiente para comprovar a necessidade de arrependimento por
parte do homem. Mas a Igreja Primitiva também anunciava a mesma mensagem
163
(At 2:38; 17:30; 20:21; 26:20). E foi também uma ordem deixada pelo Senhor
Jesus (Lc 24:47).
SUA NATUREZA
Em 2 Coríntios 7:10, Paulo nos mostra que há uma relação entre tristeza e
arrependimento quando diz: ―Porque a tristeza segundo Deus produz
arrependimento para a salvação...‖. Você pode observar neste verso que tristeza
e arrependimento não são de modo algum a mesma coisa. A tristeza realiza a
sua obra, e quando isso acontece o resultado é o arrependimento e a
conseqüência dessa mudança de opinião é a salvação. O apóstolo estabeleceu
dessa forma uma progressão: tristeza, arrependimento e salvação. Neste verso
descobrimos que arrependimento não é sentir somente tristeza pelos pecados,
mas viver uma vida diferente.
164
O INTELECTO
AS EMOÇÕES
A VONTADE
165
quer ser dirigido por Ele, porque está convencido de que a vontade e a direção
de Deus são melhores...‖ (Langston). Após o arrependimento, Davi orou: ―Cria
em mim, ó Deus, um coração puro, e renova dentro de mim um espírito
inabalável‖ (Sl 51:10).
SUA PRATICIDADE
SEUS RESULTADOS
166
a credibilidade de declarações, relatórios e narrativas em geral, sejam sacros,
sejam seculares. No grego do NT, obtiveram uma importância especial e
conteúdo específico através da sua aplicação ao relacionamento com Deus em
Cristo: a aceitação e reconhecimento, em plena confiança, daquilo que Deus fez
ou prometeu através dEle.
GREGO SECULAR
Na literatura grega clássica, pistis significa a ‗confiança‘ que um homem pode ter
nas pessoas ou nos deuses. Da mesma forma, pisteuõ significa ‗confiar‘ em
alguém ou nalguma coisa.
ANTIGO TESTAMENTO
Em hebraico, a raiz ‗aman, no niphal, significa: ―ser leal, digno de confiança, fiel‖.
Pode se aplicar aos homens (Nm 12:7; servos – 1 Sm 22:14; a uma testemunha
– Is 8:2; a um mensageiro – Pv 25:13; aos profetas – 1 Sm 3:20). Pode, no
entanto, também ser aplicado ao próprio Deus, que guarda Sua aliança e dá
graça àqueles que o amam (Dt 7:9).
167
No AT o termo ―fé‖ é encontrado apenas duas vezes (Dt 32:20 e Hc 2:4). Isso
não significa, entretanto, que a fé não seja elemento importante no ensino do
AT, pois ainda que a palavra não seja freqüente, a idéia, o é. É usualmente
expressa por verbos tais como ―crer‖, ―confiar‖ ou ―esperar‖, os quais ocorrem
com abundância.
NOVO TESTAMENTO
Há intima conexão entre a fé e a vida. Aquele que crê no Filho tem a promessa
de que não perecerá mas que, pelo contrário, terá a vida eterna (Jô 6:16, 36;
11:25).
168
Portanto, a fé é atitude mediante a qual o homem abandona toda a confiança em
seus próprios esforços para obter a salvação, quer sejam eles ações de
piedade, de bondade ética, ou seja o que for.
A SEGURANÇA DA SALVAÇÃO
169
Estudemos então as duas doutrinas:
O CALVINISMO
Isto porque a sua vontade se corrompeu com o pecado. Desta forma o homem
não pode se arrepender sem a ajuda de Deus.
A doutrina calvinista ensina que Deus predestinou alguns para serem salvos e
outros para serem perdidos. A predestinação é o eterno decreto de Deus, pelo
qual ele decidiu o que será de cada um.
O ARMINIANISMO
A vontade de Deus é que todos os homens sejam Salvos, porque Cristo morreu
por todos.
170
I Tim. 2 : 4 O qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao
pleno conhecimento da verdade.
REGENERAÇÃO
171
A NECESSIDADE DA REGENERAÇÃO
A Escritura declara repetidamente que o homem tem que ser regenerado antes
de poder ver a Deus. Estas afirmações da Palavra de Deus são reforçadas pela
razão e pela consciência.
172
OS MEIOS DA REGENERAÇÃO
A VONTADE DE DEUS.
A MORTE E RESSURREIÇÃO.
A PALAVRA DE DEUS.
173
BATIZADOS
ESPÍRITO SANTO
O Agente eficaz real na regeneração é o Espírito Santo (Jô 3:5; Tt 3:5). A
verdade não constrange a vontade por si só; além disso, o coração não
regenerado odeia a verdade até ser trabalhado pelo Espírito Santo. O Senhor
Jesus disse acerca do Espírito Santo, em João 16:8: ―Quando ele vier
convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo‖. Portanto, podemos
afirmar que o Espírito Santo é tanto um Advogado quanto um Acusador. O
rabino Eliezer bem Jacob diz: ―Quem cumpre um mandamento –conseguiu um
advogado para si, e quem transgride um mandamento – conseguiu um acusador
para si‖. Diz Strong:
Não é um simples aumento na claridade que vai permitir que um cego veja; a
enfermidade do olho tem que ser curada primeiro antes que os objetos externos
se tornem visíveis... Apesar de trabalhada juntamente com a apresentação da
verdade ao intelecto, a regeneração difere da persuasão moral por ser um ato
imediato de Deus.
Talvez seja de palavras como estas que afirmamos que alguns são
―convencidos‖ mas não ―convertidos‖.
174
RESULTADOS DA REGENERAÇÃO
A pessoa regenerada ama aos irmãos (1 Jo 5:1), à Palavra de Deus (Sl 119:97;
1 Pe 2:2), seus inimigos (Mt 5:43 – 48), e as almas perdidas (2 Co 5:14).
NOVO NASCIMENTO
175
futuro, há uma saída, há uma possibilidade de começar tudo de novo, pelo
NOVO NASCIMENTO. Não é esta uma notícia maravilhosa?
Não se adquire por hereditariedade (João 1:12 – 13). A Igreja não tem poder
de operar o Novo Nascimento. Como disse alguém:
176
Como se vê, o fenômeno é inexplicável em seu alcance mais profundo. O
próprio Nicodemos que era príncipe, um sábio, e mestre em Jerusalém, não
entenderam isso pela mera exposição em palavras (João 3:4, 8, 9). Jesus
insistiu na necessidade de experimentar o novo Nascimento. Em matéria de
religião, de vida espiritual, o caminho para a compreensão é viver, experimentar
primeiro para depois entender. A mera especulação mental não penetra os
mistérios espirituais.
177
ANTES DE EXPOR A DOUTRINA PROPRIAMENTE, ESCLAREÇAMOS
ALGUMAS EXPRESSÕES USADAS NO TEXTO:
FARISEUS
Isso em 175 – 164 a. C. Logo, os fariseus tiveram uma nobre origem: visavam
preservar a religião de Israel, as Escrituras Hebraicas, estimular o amor pátrio,
etc. Mas seu nome aparece só lá pelos anos 135 – 105 a. C. Os fariseus criam
na imortalidade da alma, na ressurreição do corpo, na existência do espírito, nas
recompensas e castigos na vida futura (céu e inferno). E nisso se opunham aos
saduceus que não aceitavam nem uma nem outra destas coisas (Atos 23:6 – 6).
Mas em matéria de religião não basta ter conceitos teológicos corretos, é preciso
ter uma vida consentânea com aquilo que se crê.
Os fariseus julgavam que por muito falarem seriam ouvidos em suas orações (Mt
6:7).
178
NICODEMOS
Agostinho descreve-o como ―um dos crentes em quem Jesus não podia confiar
logo‖ (Jô 2:24). A tradição rabínica o descreve como um dos três homens mais
ricos de Jerusalém. Era de uma alta autoridade no Sinédrio, corpo legislativo,
judicial e executivo entre os judeus.
DE NOITE
João 3:2, nos diz que Nicodemos ―foi ter com Jesus de noite‖. Por que de noite?
Por que temia o povo? Envergonhava-se de Jesus? Ou apenas procurava uma
entrevista mais longe do burburinho da multidão?
179
Parece que o problema era mesmo um temor político e social. Não queria
prejudicar sua posição (Jô 3:10). O texto expõe, sem rodeios, o motivo – ―por
medo dos judeus‖ (Jô 19:38 – 39), em relação a José de Arimatéia. E
Nicodemos? ―A sinceridade militava contra a timidez e a timidez contra a
sinceridade no coração de Nicodemos‖ (O. Boyer). Pelo menos mostrou
devoção a Jesus. Muitos que hoje censuram por ter procurado Jesus de noite,
têm outros preconceitos que os arrastam de Jesus de dia e de noite, vivem
longe dEle. Afinal, foi Nicodemos que cuidou (juntamente com José de
Arimatéia), do corpo de Jesus e do seu sepultamento (Jô 19:38 – 39).
REINO DE DEUS
180
olhos, aos sentidos. A regeneração é isso – o arrependimento para a remissão
de pecados e a renovação pelo Espírito Santo; e esta experiência dupla é
indispensável para a entrada no Reino dos Céus.
181
Há os que fogem da idéia do Reino Espiritual e o identificam com as Igrejas, e
dão ao batismo o valor de entrar nas igrejas, admitem nisso equivalência com
entrar no Reino.
Além de uma outra mais generalizada, tanto quanto mais falsa idéia
sacramentalista que interpreta a expressão ―nascer da água‖, como uma
referência do Mestre ao batismo. É a idéia católica da Regeneração Batismal,
através do sacramento chamado batismo.
182
A IDÉIA SACRAMENTALISTA, QUE ADMITE O “NASCER DA ÁGUA” COMO
SENDO O BATISMO REQUISITO AO NOVO NASCIMENTO, É
CONTRADITÓRIA:
É o mesmo que admitir que Jesus estivesse a afirmar algo mais ou menos
assim: ―Nicodemos, se você não nascer de novo não poderá entrar no Reino dos
Céus; entretanto, como você bem sabe isso é coisa absolutamente impossível
no presente, pois o batismo ainda não foi instituído‖. Mas nós sabemos que
Jesus tem melhor ―bom senso‖, do que o mero pregador.
183
fé, caminhos bíblicos da regeneração. Pois, se fosse de outro modo (pelo
batismo), não seria razoável censurar Nicodemos por não entender o ensino de
Jesus. Sabemos, pois, que ―nascer da água‖, não é o mesmo que batismo.
Mas, então, o que queria Jesus dizer com a expressão ―nascer da água e do
Espírito‖?
―Essas considerações me levam a afirmar que aqui, como nas outras passagens
estudadas nas páginas do Evangelho de João, Jesus ensina um Novo
Nascimento com dois fatores sublimes: o poder purificador do Evangelho de
salvação pelo sangue de Jesus e a obra vitalizadora do Espírito Santo que
acompanha a pregação e opera no pecador ouvinte a graça e a Nova Vida‖.
Esta interpretação concorda com outros textos mais claros da Palavra de Deus e
justifica a circunstância de haver Jesus censurado a Nicodemos por não haver
entendido o Seu ensino. E Nicodemos era profundo conhecedor dos textos
vetero-testamentários, tais como Isaias 44:3; Ezequiel 36:25 – 26; etc; que
tratam da regeneração como operação divina pelo Seu poder e pela Sua
palavra.
184
―Água, simboliza pois, a purificação efetuada no crente pelo Evangelho de
Jesus, fator sublime na regeneração – Evangelho da purificação operada no
pecador pelo sangue remidor de Jesus‖.
185
Uma disposição de obedecer a Deus
( 1 Jo 2:6 )
Luz do mundo
( Mt 5:14 – 16 )
Sal da terra
( Mt 5:13 )
Bom Perfume
( 2 Co 15:16 )
JUSTIFICAÇÃO
186
―Justificação é um ato da livre graça de Deus, pelo qual ele perdoa todos os
nossos pecados e nos aceita como justos a seus olhos, somente pela justiça de
Cristo a nós imputada e recebida pela fé.‖
A REMISSÃO DA PENA.
A pena para o pecado é a morte (Rm 5:12 – 14; 6:23). Se o homem for ser
salvo, esta pena terá que ser removida primeiro. Foi removida pela morte de
Cristo, e é na morte de Cristo, que sofreu o castigo de nossos pecados em Seu
próprio corpo no madeiro (1 Pe 2:24).
A IMPUTAÇÃO DA JUSTIÇA.
Como justificação é acertar a pessoa com a Lei, precisamos observar, como diz
Strong, que ―a lei requer não simplesmente a ausência de ofensa
negativamente, mas toda maneira de obediência e semelhança a Deus
positivamente‖. Em outras palavras, o pecador precisa não apenas ser perdoado
por seus pecados passados, mas também receber uma justiça positiva antes de
poder ter comunhão com Deus. Esta necessidade é satisfeita na imputação da
justiça de Cristo ao crente.
187
a ver com ele; mas sim a justiça que Deus providenciou para aquele que crê em
Cristo. Assim, Deus nos restaura ao favor imputando-nos a justiça de Cristo.
Esta é a veste nupcial que está pronta para todo aquele que aceita o convite
para o banquete (Mt 22:11 – 12; Lc 15:22 – 24).
O MÉTODO DA JUSTIFICAÇÃO
Não é pelas obras da Lei – Rm 3:20; Gl 2:16. Os homens não são salvos por
―fazerem o melhor que podem‖, mas são salvos por ―crerem naquele que fez o
melhor‖. A justificação pela Lei só acontece através do cumprimento ―total‖ da
mesma!
ADOÇÃO
188
DEFINIÇÃO
189
O TEMPO DA ADOÇÃO
Nos conselhos de Deus, foi um ato do passado eterno (Ef 1:5). Antes mesmo de
começar a raça hebraica, sim antes da criação, Ele nos predestinou para esta
posição (cf Hb 11:39 – 40).
Na experiência pessoal ela se torna verdadeira para o crente na hora em que ele
aceita a Jesus Cristo (Gl 3:26).
OS RESULTADOS DA ADOÇÃO
Talvez o primeiro dentre eles seja a libertação da lei (Rm 8:15; Gl 4:4 – 5). O
crente já não está debaixo de ―guardiões‖.
O penhor da herança, que é o Espírito Santo (Gl 4:6 – 7; Ef 1:11 – 14). O Pai
ajuda o filho adulto a começar com a investidura do Espírito. É o pagamento
inicial da herança total que ele receberá quando Cristo vier.
190
SANTIFICAÇÃO
SANTIDADE DE DEUS
A palavra hebraica para ―santo‖ é quadash, derivada da raiz quad, que significa
―cortar‖ ou ―separar‖. A idéia básica de santidade de Deus não é tanto uma
qualidade moral de Deus, mas, sim, a posição ou relação entre Deus e alguma
coisa ou pessoa. É dupla a idéia bíblica da santidade de Deus.
DEFINIÇÃO DE SANTIFICAÇÃO
191
Assim, o crente é reconhecido como santo bem como justo por estar revestido
com a santidade de Cristo.
OS MEIOS DE SANTIFICAÇÃO
―Santos sereis, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo‖ (Lv 19:2; 1 Pe
1:16). Evidentemente que estamos nos referindo à ―santificação progressiva‖. O
primeiro meio de santificação é a Palavra de Deus, ou seja, a meditação e a
obediência à mesma (Sl 119:9; Jô 15:3; 17:17; Ef 5:26; 2 Tm 3:16; 1 Pe 1:22 –
192
23). O segundo meio de santificação é a prática da auto disciplina através de
jejum, oração, meditação, estudos, etc (1 Co 9:27). E o terceiro meio seria por
meio do poder do Espírito Santo (Rm 8:13).
PERSEVERANÇA
―Se compreendida corretamente, esta doutrina oferece muito conforto; mas não
deve-se abusar dela ou interpretá-la mal. As Escrituras ensinam que todos
aqueles que, mediante a fé, são unidos a Cristo, que foram justificados pela
graça de Deus e regenerados por Seu Espírito, jamais cairão total ou finalmente
do estado de graça, mas certamente nele perseverarão até o final. Isto não
significa que jamais escorregarão, jamais pecarão; ou que todo aquele que
professa ser salvo, está salvo para a eternidade. Simplesmente significa que
eles jamais cairão totalmente do estado da graça ao qual foram trazidos, nem
deixarão de, no fim, levantar-se de novo quando escorregarem. A doutrina da
segurança eterna só é aplicável àqueles que tiveram uma experiência vital de
salvação‖ (Henry Clarence Thiessen, Palestras em Teologia Sistemática).
O Propósito de Deus
(Is 14:24; Rm 8:35 – 39)
A Mediação de Cristo
(Hb 7:25)
193
POSIÇÕES CONTRÁRIAS À DOUTRINA
Não pretendemos que esta seja uma conclusão completa sobre o assunto.
194
O que é um crente? A palavra grega (pistos) para ‗crente‘ é a mesma para ‗fiel‘.
O PROBLEMA DA APOSTASIA
Hebreus 6:4 – 8 é a passagem mais difícil da carta, e tem dado espaço para
muita polêmica através dos séculos. Contudo, é bom lembrar que o propósito
das Escrituras não é confundir a mente de ninguém, e sim iluminar, esclarecer
(cf Sl 119:105; Jô 1:4; 8:12).
Cremos que uma série de perguntas devem ser levantadas para que possamos
entender melhor este parágrafo (Hb 6:4 – 8).
195
PRIMEIRA EXPERIÊNCIA:
―uma vez foram iluminados‖. O verbo grego photizomai significa dar alguém uma
luz ou trazê-lo para a luz. A mesma exata descrição é usada em 10:32, onde
também não há nenhuma razão para duvidar de que é um sinônimo para a
conversão. ―A iluminação indica que Deus dá o entendimento e os olhos da luz
espiritual‖.
A Palavra interpretada ―uma vez‖ (no grego hapax) tem a idéia de ―uma vez para
sempre‖ ou ―uma vez eficaz‖. Esta mesma palavra é repetida em Hebreus em
9:7, 26, 27, 28; 10:2; 12:26 e 27. Nestes outros lugares a palavra
conscientemente implica alguma coisa feita de uma vez e de tal maneira que
nenhuma repetição ou adição seja necessária para completá-la. Kent reconhece
que ―o uso de ‗uma vez para sempre‘, direciona-se a alguma coisa completa ao
invés de uma parcial ou inadequada‖.
SEGUNDA EXPERIÊNCIA:
196
aprendidas em seu verdadeiro caráter‖. Cremos que ―o dom celestial‖ é algo que
veio de Deus, obviamente. Paulo afirma em Efésios 2:8 que a salvação é ―dom
de Deus‖. Portanto, se ela é ―dom de Deus‖, constitui-se num ―dom celestial‖.
TERCEIRA EXPERIÊNCIA:
197
QUARTA EXPERIÊNCIA:
―provaram a boa palavra de Deus‖. ―Não é por acidente qu o que é provado não
é a própria palavra de Deus, mas, sim, a sua bondade. A distinção é importante.
É possível abordar a palavra de Deus de modo sincero, mas sem efeito. No
presente caso, os que provaram a bondade estavam bem imersos na
experiência cristã. A frase descritiva ―palavra de Deus‖ (Theou rhêma) ocorre
outra vez em 11:3 e nalguns outros lugares no NT, mas não é tão freqüente
quanto a expressão mais geral, porém paralela (logos tou Theou), que ocorre
nesta epístola em 4:12 e 13:7. A presente frase chama a atenção mais a uma
comunicação específica de Deus do que a uma mensagem geral de Deus. De
fato, pode, mas provavelmente referir-se à experiência de Deus que a pessoa
conhece na conversão, quando a maravilhosa condescendência de Deus para
com os pecadores raia sobre a alma em toda a sua beleza resplandecente
(Guthrie). O evangelho é fruto da bondade de Deus (1 Pe 2:1 – 3).
QUINTA EXPERIÊNCIA:
198
ISTO DESCREVE A APOSTASIA DA SALVAÇÃO?
A resposta está na interpretação da expressão ―e caíram‖ (v 6). O termo grego
―parapíptõ‖ significa ―cair‖, ―cair para fora‖, ―desviar-se‖. Esta é a única vez em
que este verbo é usado no NT; ela ocorre na LXX em Ezequiel 18:24. contudo,
apesar da única ocorrência, outros versículos de Hebreus expressam a mesma
idéia (eg 2:1; 3:12; 10:38; 12:25).
―... é impossível outra vez renová- los para arrependimento, visto que de novo
estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus, expondo-o à ignomínia‖ (v
6). Guthrie afirma que esta declaração só pode ser ligada a uma ―apostasia
completa‖. ―Talvez esteja pensando que tais apóstatas seriam mais culpáveis do
que aqueles que originalmente clamaram ‗crucifica-o‘, que nunca conheceram
coisa alguma acerca da maravilhosa graça de Deus através de Cristo‖. Tudo
indica que esta ―apostasia completa‖ é uma forma de crucificar, expor, odiar e
desprezar novamente o Filho de Deus.
Esta passagem tem causado extensos debates, e tem resultado em muitos mal-
entendimentos. O problema principal é se o escritor está dando a entender que
um cristão pode cair tão longe da graça a ponto de ser culpado do pior delito
contra o Filho de Deus. Se a resposta for sim, como explicaremos aquelas
outras passagens que sugerem a segurança eterna dos crentes?
199
Uma coisa precisa ser lembrada: a passagem inteira é vista do lado das
responsabilidades do homem, e não uma exposição sobre a natureza da graça.
Nos versículos 7 – 8, o autor ilustra o que acabou de afirmar com uma realidade
da natureza. O Novo Testamento contém muitos exemplos de ilustrações
agrícolas sendo usadas para recomendar verdades espirituais. Isto se deve ao
fato de que as leis naturais estão ligadas com as leis espirituais, porque os dois
tipos de leis têm o mesmo originador e, por esta razão, os fenômenos naturais
podem servir de analogias espirituais. Negligenciar o cultivo da terra leva a
resultados sem valor, da mesma maneira que a recusa de apegar-se às
provisões da graça de Deus leva à bancarrota espiritual. Podemos afirmar então,
que é uma parábola de dois campos para mostrar dois tipos de pessoas:
200
Os dois campos pertencem ao mesmo dono: Deus.
Os dois campos recebem o mesmo tratamento: Chuva.
Os dois campos produzem coisas diferentes:
A DOUTRINA DA IGREJA
201
moderníssimas técnicas empregadas em construção. Quando na guerra de
1967, Israel retomou a parte antiga de Jerusalém, que encerra o remanescente
das muralhas do templo, um idoso historiador judeu (citado pela revista TIME),
disse: ―Agora chegamos ao mesmo ponto em que Davi chegou quando
conquistou Jerusalém. Da conquista de Jerusalém por Davi, até o momento em
que Salomão construiu o templo, houve apenas uma geração. Assim será
também Conosco‖.
O retorno total dos judeus à sua terra, dar-se-á por ocasião da revelação de
Cristo para o estabelecimento do Milênio - um reino teocrático proeminentimente
judaico (Mt 24.3 1; Is 11.11,12).
202
O dito tratado teve vigência a partir de 1~ de abril de 1958. O objetivo
fundamental do tratado é a unificação da Europa mediante a formação dos
Estados Unidos da Europa. Os seis países membros fundadores foram: Itália,
França, Alemanha Ocidental, Holanda, Bélgica e Luxemburgo. Novos membros
foram admitidos mais tarde.
203
DESTRUIÇÃO DA NAÇÃO DO “NORTE” E SEUS SATÉLITES.
O aluno deverá, ao iniciar a leitura deste Texto, ler por inteiro os capítulos 38 e
39 de Ezequiel e o capítulo 2 de Joel. Temos nessas profecias a descrição da
invasão de Israel por uma nação do ―Norte‖, nos dias finais da era atual. Ver as
expressões ―no fim dos anos ―, e ―nos ‗últimos dias‖, em Ezequiel 38.8,16.
A INTERVENÇÃO DIVINA
204
Israel, desde há muito é líder reconhecida em matéria de estratégia de ataque e
defesa. Nesse tempo Israel deve estar muito mais consolidada e fortalecida
como nação, do que atualmente, e certamente possuindo maior território do que
o atual (conforme Ez 3 8.8). Alguns estudantes da Bíblia julgam ser Gogue e
Magogue símbolos dos poderes do mal contra o povo de Deus nos últimos dias,
mas nesses capítulos de Ezequiel (38 e 39) vemos tratar-se claramente de
povos e nações reais.
Também em Gênesis 10.2 onde temos o rol das nações troncos originaram os
demais povos, e também em 1 Crônicas 1.5, vemos que trata-se de povos reais
e não simples símbolos do mal. O fatos importante nesses dois capítulos de
Ezequiel é que Deus assegura que estará ao lado de Israel e intervirá
sobrenaturalmente, abatendo esses inimigos do Seu povo: Gogue, o líder que
intenta destruir Israel, juntamente com a coalizão de nações sob sua liderança.
Duas vezes Deus afirma na citada profecia: ―Eu sou contra ti, ó Gogue, príncipe
e chefe de Meseque e Tubal.‖ (Ez 38.3; 39.1).
205
GOGUE INVADIRÁ ISRAEL
206
citas e tártaros (Josefo, Vol.1.6.1). Meseque converteu-se graficamente em
Tubal é o moderno nome de Tobolsk, uma das principais cidades russas.
Persas, etíopes. Pute (Ez 3 8.5). A Pérsia tem o moderno nome Ira. Ela adotou
este nome em 1935. Em 1932 ela firmou um acordo com Moscou, que em caso
de guerra as forças da Rússia terão permissão de cruzar seu território para
atacar a Mesopotâmia. Segundo esta profecia de Ezequiel 3 8.5, o Irá tornar-se-
á comunista ou pró-comunista. A Etiópia moderna é fácil localizar pelo seu outro
nome: Abissínia. A Etiópia original ficava na bacia dos rios Tigre e Eufrates (Gn
2.14). Daí seus habitantes emigraram para a África e fundaram o extenso reino
da Etiópia, do qual hoje a Abissinia é uma pequena fração. Etiópia é palavra
grega; em hebraico é Cuxe ou Cush. Os etíopes originaram muitos povos
africanos. Pute é a atual Líbia, vizinha do Egito. A Pute primitiva era uma região
muito mais extensa. Esses dois últimos povos (líbios e etíopes) são também
mencionados na profecia de Daniel 11.43, pertinente ao assunto em pauta.
207
Gogue será derrotado no próprio pais de Israel (Ez 39.4,5). Será uma
sobrenatural intervenção divina (Ez 38.1 9,20). Haverá também rebelião entre as
próprias tropas atacantes (Ez 38.2 1). Tremendos flagelos sobrenaturais
atingirão em cheio o inimigo (Ez 3 8.22). O morticínio será incalculável (Ez 39.1
2).
Muitos confundem esta guerra de Gogue e seus aliados contra Israel, com a
Batalha de Armagedom, de que tratamos noutra Lição. Há muita diferença entre
os dois conflitos. O ataque de Gogue contra Israel começará no início da
70ª ―semana‖ de Daniel 9.27, isto é, no início da Grande Tribulação (ou um
pouco antes). Já o Armagedom ocorrerá no final da―semana ―. Na invasão de
Israel por Gogue, apenas um grupo de nações participará; já no Armagedom
participarão ―todas as nações‖ (Ap 16.14; 19.19; JL 3.2; Zc 12.3b; 14.2-4,9).
208
CONVERSÃO EM MASSA DE JUDEUS.
Em Joel 2.20, vemos o Senhor destroçando o exército invasor que vem do norte,
e, no versículo 28, temos a promessa do derramamento do Espírito Santo. Essa
promessa cumpriu-se parcialmente no Dia de Pentecoste (At 2.16,17). Por que
dizemos parcialmente? - Por duas razões: primeiro, em Joel 2.28 fala de
derramar ―O‖ Espírito, o que significa um derramamento pleno. Já em Atos 2.17,
a Palavra fala de derramar ―DO‖ Espírito, o que significa um derramamento
parcial. São pequenas palavras que alteram grandemente o sentido habitual das
coisas.
209
Leia Joel 2.31,32, atentando bem para a conjunção ligando o versículo 31 ao
32.
Esta obra começará nesse tempo. Serão selados por anjos de Deus. Esse selo,
refere-se certamente ao que está descrito em Apocalipse 14.1, isto é, os
144.000 são representantes das tribos. Certamente dentre eles sairão os
missionários que levarão ao mundo a Palavra de Deus, conforme afirma a
profecia de Isaias 66.1 9. Eles substituirão a Igreja na obra de testemunhar de
Deus. Deus nunca ficou sem testemunho, nem mesmo durante a apostasia de
Israel (1 Rs 19.19; Rrn 11.5). A mensagem que eles pregarão não é o
Evangelho que conhecemos, mas o chamado ―evangelho do reino‖ (Mt 24.14), o
qual anuncia a iminente volta do Salvador à Terra e o julgamento das nações
impenitentes. Esse Evangelho foi anunciado por João Batista (Mt 3.2), por Jesus
(Mt 4.23), e pelos doze apóstolos (Mt 10.7); mas, como os judeus rejeitaram o
Rei, o Evangelho passou a ser anunciado a todas as nações (Mt 28.19).
210
contexto da passagem em foco, mostram tratar-se de eventos futuros. ―Quando,
porém, vos perseguirem numa cidade, fugi para outra; porque em verdade vos
digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel, até que venha o Filho
do homem.‖ O resultado do testemunho dos judeus durante a Grande Tribulação
vê-se na grande multidão salva dentre todas as nações, na época da Tribulação
(Ap 6.9-1 1; 7.9). Os mensageiros de Deus sofrerão muito (Mt 24.9). O
Evangelho do reino é constituído de ensino, pregação e milagres (Mt 4.23).
Logo, haverá muito milagre.
Muita gente fica chocada por não ver despertamento espiritual em Israel
atualmente. Ora, a Bíblia revela que primeiro virá o despertamento nacional,
político. Isto está acontecendo perante os nossos olhos, hoje (Ez 37.1-8). Depois
é que virá o despertamento espiritual (Ez 37.9-14).
Por que dizemos parcialmente? - Por duas razões: primeiro, em Joel 2.28 fala de
derramar ―O‖ Espírito, o que significa um derramamento pleno. Já em Atos 2.17,
a Palavra fala de derramar ―DO‖ Espírito, o que significa um derramamento
parcial. São pequenas palavras que alteram grandemente o sentido habitual das
coisas.
211
―Então sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações,
por causa do meu nome.‖ (Mt 24.9). Esta última referência é muitas vezes
aplicada à Igreja, quando na verdade trata-se de Israel nesse tempo, e dai para
frente. O derramamento do Espírito Santo que teve inicio entre os judeus, no Dia
de Pentecoste, foi interrompido, mas, terá então pleno cumprimento, e
precederá de fato o ―Dia do SENHOR‖ (At 2.17,20).
A GRANDE TRIBULAÇÃO
212
O CAVALEIRO E SEU CAVALO (Apocalipse 6.2)
O cavalo e sua cor branca, falam da conquista, vitória e paz. O cavalo nas
guerras antigas era elemento de primeira necessidade. O arco do cavaleiro fala
do longo alcance e amplitude de seus empreendimentos. A sua arrancada será
a princípio, vitorioso, inclusive porque não enfrentará qualquer protesto e
oposição da verdadeira Igreja. Nesse tempo ela já estará na glória com o
Senhor.
213
O NÚMERO DA BESTA: 666
Três coisas a Bíblia diz sobre a Besta: seu nome, número e marca. No
momento, só o seu número nos é revelado: 666. A pessoa e o nome serão
revelados após o arrebatamento da Igreja (2 Ts 2.7,8). Portanto, os que estão
aguardando o arrebatamento da Igreja, não necessitam saber disso agora; os
que aqui ficarem saberão ... O número repartido três vezes no nome da Besta,
fala da suprema exaltação do homem, cujo número na numerologia bíblica é 6.
As três vezes, pode significar o homem exaltando-se a si mesmo como se fosse
Deus, como está dito em 2 Tessalonicenses 2.4. O número do Deus trino é 3.
Quanto a Besta ter número, convém notar que as nações mais adiantadas
projetam pôr em prática um sistema de números permanentes para todos os
cidadãos, a partir do nascimento ou da naturalização, visando o controle total da
população. Os computadores já estão fazendo isso, controlando animais e
mercadorias. Entramos na era em que tudo será controlado à base de números.
Em todos os países já há muita coisa controlada à base de números
permanentes.
A palavra tribulação significa literalmente comprimir com força, como se faz com
as uvas no lagar, ou com a cana de açúcar na moenda. A tribulação aqui
214
tratada, abrange o período da ascendência e governo do Anticristo. O
termo tribulum, da latim, também leva ao mesmo sentido.
―Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e autoridade para
agir quarenta e dois meses; e abriu a boca em blasfêmias contra Deus> para lhe
difamar o nome e difamar o tabernáculo, a saber, os que habitam no céu.‖ (Ap
13.5,6).
O sofrimento nesse tempo será de tal monta que, se durasse mais tempo
ninguém escaparia com vida. ―porque nesse tempo haverá grande tribulação,
como desde o princípio do mundo até agora não tem havido, e nem haverá
jamais. Não tivessem aqueles dias sido abreviados, e ninguém seria salvo, mas.,
por causa dos escolhidos tais dias serão abreviados.―(Mt 24.21,22).
215
A PIOR FASE DA GRANDE TRIBULAÇÃO
Ao romper sua aliança com os judeus, o Anticristo romperá também com a igreja
apóstata, da qual ele recebeu apoio enquanto necessitou da sua influência para
galgar o poder, e a destruirá (Ap 17.16). Ele destruirá a igreja falsa para
implantar a nova forma de adoração dele mesmo.
216
metade de um tempo‖ e ―mil duzentos e sessenta dias‖ (Ap 11.2,3;
12.6,7,14; 13.5; Dn 7.25).
É nesse tempo de justiça divina que as sete piores pragas, sob as taças de
juízo, serão derramadas na Terra, como vemos em Apocalipse, capítulos 15 e
16. Nesse tempo, as forças da natureza que operam nos Céus entrarão em
convulsão (Mt 24.29; Jl 2.20). É interessante notar em Apocalipse, a partir do
capítulo 6, quantas vezes os Céus são mencionados como palco de tremendos
eventos.
Talvez porque nesse tempo de apostasia, o povo não crerá no Inferno (como
milhões fazem hoje), haverá nesse mesmo tempo uma amostra do Inferno para
eles, durante cinco meses. Apocalipse 9.1-6 dá conta disso.
217
O verbo ―vir‖ está de fato no tempo presente. Outras passagens que evidenciam
a salvação durante a Tribulação: Ap 6.9-1 1;12,17; 7.9-11; 15.2; 20.4; JI 2.32,
diz: ―E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo;
porque no monte Sião e em Jerusalém estarão os que forem salvos, assim como
o Senhor prometeu, e entre os sobreviventes aqueles que o Senhor chamar‖.
Muitos objetam aqui, dizendo: Como pode haver salvação nessa época quando
a dispensação da Graça terá findado e o Espírito Santo terá arrebatado a Igreja?
Perguntar assim é ignorar o plano de Deus através da Bíblia, para com o homem
que Ele criou. A esta pergunta respondemos com outra pergunta: Como o povo
se salvava antes da dispensação da Graça, e, como operava o Espírito Santo
nessa época? O povo salvava-se pela fé no Redentor prometido que havia de
vir. Isso era também salvação pela graça (At 15.11; Ef 1.4; 1 Pe 1.19,20; Ap
13.8). Eles também tinham o Evangelho (Gl 3.8; Hb 4.2).
218
AS DUAS TESTEMUNHAS (AP 11)
O fato não é relevante para a Igreja do Senhor, uma vez que quando essas duas
testemunhas atuarem aqui, a Igreja já estará com Cristo na glória. Certamente a
permanência de Enoque e Elias no Céu (se são eles), em corpos fisicos, são
casos especiais. As palavras ―Ora, ninguém subiu ao céu, senão aquele que de
lá desceu, a saber o Filho do homem‖, de João 3.13, têm sentido diferente
daquele que geralmente se pensa. Significam subir ao Céu por seu próprio
poder.
No Milênio a Igreja estará glorificada com Cristo. Ela é o Seu povo especial,
como povo espiritual. ―o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda
a iniqüidade e purificar para si um povo especial, zeloso de boas obras.‖ (Tt 2.14
- ARC). Já Israel é um povo especial de Deus, para uma missão
terrena. ―Porque tu és povo santo ao Senhor, teu Deus; o Senhor, teu Deus, te
escolheu, para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que há
sobre a terra. ―(Dt 7.6).
219
A IGREJA ESTARÁ GLORIFICADA NO MILÊNIO
A Igreja estará glorificada com Cristo na Jerusalém celeste (Cl 3.4; 1 Pe 5.1; Rm
8.17,18). Vemos assim, mais uma vez, que o Milênio será uma época de
manifestação da glória de Deus: glória da Jerusalém celeste, glória no templo
milenial, e glória na Igreja. Essa glória divina, o homem perdeu ao cair (Rm
3.23), mas com o advento de Jesus em Belém, ela começou a ser-lhe
restaurada (Lc 2.9,14).
220
A ÚLTIMA REVOLTA DE SATANÁS
No final da execução do plano de Deus para este mundo, ocorrerão três grandes
conflitos ou guerras. O primeiro é o que está registrado em Ezequiel, capítulos
38 e 39. Um bloco de nações chefiadas pela nação do ―Norte‖ invadirá Israel no
início da Tribulação (ou um pouco antes). Deus intervirá de maneira sobrenatural
a favor de Israel e os atacantes serão totalmente destruídos.
O Anticristo e seu Falso Profeta serão lançados vivos no lago de fogo e enxofre,
e Satanás ficará preso por mim anos. Isso ocorrerá no final da Grande
Tribulação.
221
―Quando, porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão
e sairá a seduzir as nações que há nos quatro cantos da terra, Gogue e
Magogue, a fim de reuni-las para a peleja. O número dessas é como a areia do
mar (Ap 20.7,8).
Após mil anos de paz, justiça e prosperidade para todos, sem o Tentador, este
volta às suas atividades malignas.
―Quando, porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão
e sairá a seduzir as nações que há nos quatro cantos da terra, Gogue e
Magogue, a fim de reuni-las para a peleja. O número dessas é como a areia do
mar. Marcharam, então, pela superficie da terra e sitiaram o acampamento dos
santos e a cidade querida; desceu, porém, fogo do céu e os consumiu. O diabo,
o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se
encontram não só a besta como também o falso profeta; e serão atormentados
de dia e de noite, pelos séculos dos séculos. ―(Ap 20.7-10).
222
O Por que Dessa Soltura Momentânea Vejamos algo do por que disso; dessa
liberdade tão curta de Satanás:
Demonstrar que Satanás é totalmente incorrigível. Veja que após passar mil
anos na prisão, Satanás é o mesmo de sempre.
Será essa uma revolta mundial. Aqueles que atualmente gostam de revoltas e
de promovê-las, assim como contendas, divisões, rebeliões, saibam que tudo
isso procede do Inferno. Essa úl tima revolta de Satanás será imediatamente
neutralizada e os revoltosos, exterminados (Ap 20.9).
223
imanente no homem, desde que nasce (Sl 58.3; 51.5). Só o sangue de Jesus
Cristo pode purificar-nos de todo pecado (1 Jo 1.7).
É consentâneo crer que os anjos decaídos, tanto os livres que trabalham agora
para Satanás, como os aprisionados ‖... para o juízo do grande Dia...‖ (Jd v. 6) e
ainda os demônios, serão julgados juntamente, com o diabo, a quem eles
acompanharam, obedeceram e serviram (Ap 20.10; 2 Pe 2.4; Jd v. 6; Lc 8.3 1;
Mt 8.29).
A Igreja certamente estará associada neste juízo, pois travou renhido combate
contra o diabo e suas hostes. E, pois justo que a Igreja os julgue também. ―Não
sabeis que havemos de julgar os próprios anjos?... ―(1 Co 6.3). Este evento
marcará o ponto final da libertação de ação do diabo, dos anjos decaídos e dos
demônios. É o final da sua carreira maligna (Mt 25.41).
O JUÍZO FINAL
224
―Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença
fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles.
(Ap 20.1 1,12). 1. ―De cuja presença fugiram a terra e o céu‖ At 20.11). Assim
como o sol, ao nascer, ofusca a lua e as estrelas, e estes parecem recuar para o
infinito, e não podem ser vistos devido a superior claridade do sol, o mesmo
ocorrerá com a Terra e o Céu quando o Filho de Deus se manifestar na Sua
excelsa glória para julgar os mortos. É a glória que eles (os mortos) se privaram
de participar quando em vida escolheram viver no pecado. No Juízo das
Nações, que ocorreu antes do Milênio, Jesus fez o mesmo ante os vivos,
aparecendo cheio de glória e majestade (Mt 24.30; 25.31). 2. ―Os mortos, os
grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono‖(Ap 20.12).
225
O JULGAMENTO E OS LIVROS NO CÉU
―... Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os
mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava
escrito nos livros.‖ (Ap 20.12).
O livro da consciência
(Rm 2.15; 9.1).
O livro da natureza
(Jó 12.7-9; Rm 1.20; S119.1-4).
O livro da Lei
(Rm 2.12); Ora, a Lei revela o pecado (Rm 3.20).
O livro do Evangelho
(Rm 2.16; Jo 12.48).
O livro da vida
(Ap 20.12; Sl 69.28; Dn 12.1; Le 10.20; I p43).
226
Do ―livro da vida‖ nessa ocasião é certamente para provar aos céticos julgados,
que seus nomes não se encontram nele (Mt 7.22,23).
Quanto aos que morreram sem conhecer o Evangelho, deixemos com Deus.
Sendo Deus perfeito em justiça como é, terá uma lei para julgar os que pecaram
sem lei, isto é, sem conhecerem a lei (Rm 2.12). De uma coisa estejamos certos:
diante de Deus ninguém é inocente, inclusive os pagãos (Rm 2.15; 10.18; Is
5.3b; S119.3,4; Já 12.7-9). O ―Juiz de toda a terra‖ saberá fazer justiça (Gn
18.25). Só Ele é o juiz dos que morreram (Àt 10.42); e a Bíblia assegura que o
juízo de Deus é ―segundo a verdade‖ (Rm 2.2), e que os juízos de Deus são
verdadeiros e justos (Apocalipse 16.7).
Satanás, seus anjos e demônios, ainda não estão ocupando o Inferno final, mas
este já está preparado para eles (Mt 25.41). Desde que Satanás foi expulso do
Céu, com os anjos que o seguiram na sua rebelião contra Deus, o espaço tem
sido a sede de suas atividades, e a Terra, o seu principal campo (Ef 2.2; 6.12; Jó
2.2). Durante a Grande Tribulação, ele foi expulso dos céus estelares para a
Terra (Ap 12.8,9,12b).
227
NOVOS CÉUS E NOVA TERRA
―Ora, os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra, têm sido
entesourados para fogo, estando reservados para o Dia do Juízo e destruição
dos homens ímpios.‖
―Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com
estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e
as obras que nela existem serão atingidas.‖
―Visto que todas essas cousas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como
os que vivem em santo procedimento e piedade,‖
―Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos
quais habita justiça.‖ (2 Pe 3.7,10-1 3).
228
Quando o juízo divino caiu sobre o Egito por oprimir o povo de Deus, enquanto
os primogênitos dos egípcios eram mortos, os judeus eram preservados pela
providência divina através do sangue protetor (Êx 12.23). Milagre idêntico
ocorrerá aqui.
Nesse tempo haverá perfeita harmonia entre o Céu e a Terra. ―e que, havendo
feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo
mesmo todas as co usas, quer sobre a terra, quer nos céus.‖ (Cl 1.20). Nesse
tempo ―céu e terra hão de ser a mesma grei ―, como bem diz o poeta saqro. Sim,
porque o muro de separação (o pecado), já foi desfeito totalmente.
Durante Seu ministério terreno, Jesus fez menção de uma nova era que há de
vir na consumação do atual sistema mundial; mas é nos capítulos 21 e 22 de
229
Apocalipse que se encontram literalmente descritas as glórias desta maravilhosa
era, quando Deus será tudo em todas as coisas. Aqui finda o tempo na história
humana e começa g ―dia eterno‖, conforme 2 Pedro 3 18 (ou ―dia da
eternidade ―, como registra a Versão Revista e Corrigida). A santa cidade de
Jerusalém celestial baixará de vez sobre a Terra - a nova Terra, tendo seu
relevo totalmente diferente, como jã mencionamos neste livro (Ap 2 1.2,10).
Todas as coisas terão sido restauradas (At 3.21), enquanto que a Igreja, em
estado de glória e felicidade eternas, governará a Terra sob o senhorio de Cristo
(Dn 7.18,27).
SANTIDADE PERFEITA.
―... Nunca mais haverá qualquer maldição‖(Ap 22.3). Isto é, não haverá mais
pecado, o que resultará em santidade perfeita. Foi o pecado que trouxe toda
sorte de maldição (Gn 3.17; Gl 3.13).
GOVERNO PERFEITO.
230
SERVIÇO PERFEITO.
―... Os seus servos o servirão‖ (Ap 22.3). O maior privilégio do homem é servir a
Deus. O trabalho de Deus será então perfeito. Culto perfeito. Atividades
perfeitas. Certamente, a partir daí será ocupado o infinito Universo. Quantas
maravilhas não aguardam os salvos!?
VISÃO PERFEITA.
―Contemplarão a sua face... ―(Ap 22.4). Somente com uma visão perfeita será
isso possível. O que não será uma só mirada no seu rosto? Aqui neste mundo,
servos dificilmente (e talvez nunca) vêem a face de seus senhores, chefes de
nações, mas nós veremos o Senhor face a face.
IDENTIFICAÇÃO PERFEITA.
―... e na sua fronte está o nome dele. ―(Ap 22.4). Nome, na Bíblia, fala de caráter;
daquilo que a pessoa de fato é. Haverá então uma perfeita identificação entre
Deus e os Seus remidos. O sumo sacerdote levava gravadas numa lâmina de
ouro puro, sobre a sua coroa sagrada, as palavras: ―... Santidade ao Senhor‖ (Êx
39.30), mas naquela época de santidade perfeita, o próprio nome de Deus
estará sobre a fronte dos Seus.
ILUMINAÇÃO PERFEITA.
―Então, já não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do
sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles...‖ (Ap 22.5). O nosso
231
conhecimento será então perfeito dentro do plano humano, serão ofuscadas
pelo superior e abundante conhecimento divino (1 Co L1.12).
232
QUARTO MÓDULO
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ANTIGO
TESTAMENTO
NOVO TESTAMENTO
INTRODUÇÃO
233
DEFINIÇÃO
A IDADE MÉDIA.
234
A REFORMA.
ESCOLASTICISMO ORTODOXO.
Já foi observado que Cristo baseou os seus ensinos no Antigo Testamento. Ele
veio, não para principiar uma coisa nova, mas para continuar uma obra já bem
adiantada. Cristo não trouxe o propósito de introduzir uma religião nova;
1
Louis BERKHOF. Princípios de Interpretação Bíblica. Ed. Cultura Cristã. 2000., p. 24.
2
Idem.
235
considerando porém, que havia no judaísmo duas correntes bem diversas, e que
a grande maioria do povo acompanhava uma dessas correntes, a qual se ia
desviando cada vez mais do eterno propósito de Deus.
Na sua grande obra de salvação Deus sempre adaptou a sua ação às condições
em que se achava o povo que queria salvar. Isto era necessário porque a
salvação é sempre um ato moral, inteiramente ao alcance das pessoas a salvar.
A religião judaica era por natureza provisória e preparatória, foi adaptada ao pvo
daquele tempo, Mt 5.27-29,39,39.
Em primeiro lugar, Jesus cumpriu perfeitamente a lei na sua vida pessoal. Tudo
o que a lei exigia e tinha como alvo Ele satisfez e realizou plenamente na sua
vida; seu caráter satisfez o mais alto ideal da lei. Nunca transgrediu a lei porque
nunca viveu no baixo plano em que ela operava.
236
O REINO DE DEUS
O que significa, pois, "Reino de Deus"? A idéia de um reino cujo rei é Deus é
uma idéia muito comum no Antigo Testamento, e tem uma história longa. Vem
ela dos primeiros tempos do povo judaico. Por isto precisamos em primeiro lugar
estudar a sua relação para com o Antigo Testamento, para com a história do
povo judeu.
237
Reino de Deus" não ocorrer no Antigo Testamento, a idéia verifica-se em toda a
extensão da atividade profética.
Isto leva à conclusão de que, embora Deus seja Rei, ele deve também tornar-se
Rei, ou seja manifestar a sua soberania real no mundo dos homens e das
nações.
238
O REINO DOS CÉUS
O REINO ESCATOLÓGICO
239
O FILHO DO HOMEM E O FILHO DE DEUS
240
O FILHO DO HOMEM NOS EVANGELHOS SINÓTICOS
O uso da expressão filho do homem nos sinóticos pode ser classificado em três
categorias distintas: o Filho do Homem servindo na terra; o Filho do Homem no
sofrimento e morte; o Filho do Homem na glória escatológica.
241
O FILHO DO HOMEM APOCALÍPTICO
O FILHO DE DEUS
O título mais comum pelo qual Jesus é designado nos evangelhos sinóticos é o
de "Filho do Homem". É somente no evangelho de João, que encontramos
freqüentemente o outro título de "Filho de Deus".
242
O SIGNIFICADO DA FRASE "FILHO DE DEUS"
Uma criatura de Deus pode ser denominada o filho de Deus em virtude de dever
sua existência à atividade criativa imediata de Deus - Lc 3.38; Êx 4.22;
Esta expressão pode ser usado para descrever a relação que os homens podem
manter com Deus como os objetos peculiares do seu cuidado amoroso. Êx 4.22.
em todo o Novo Testamento, este conceito é carregado de um significado mais
profundo, ao se fazer menção dos cristãos em termos da filiação para com
Deus, quer por nascimento, Jo 3.3; 1.2; ou pela adoção, Rm 8.14,19; Gl 3.26;
4.5.
243
A NATUREZA HUMANA E O PECADO
O HOMEM IMORTAL
Jesus também ensinou que o homem era imortal, embora não falasse muito da
vida além-túmulo. Porém, o que Ele disse é o suficiente para estabelecer o fato
da existência de uma vida além desta. - Mc 12.18-27.
Refuta a idéia de que a vida além túmulo seja uma alongamento aqui na terra.
Corrige sua falsa concepção dos mortos nos tempos passados - v. 27.
244
O PECADO
Vejamos agora o que Jesus diz acerca do pecado. Como no caso deo homem,
Jesus não discute a origem ou a natureza do pecado; mas reconhece que o
pecado é problema muito sério.
O PECADO É UNIVERSAL
Jesus ensinou que o pecado é universal. É verdade que Ele fala de certas
pessoas que não necessitam de arrependimento, mas essas pessoas eram
justas só aos seus próprios olhos, Lc 15.7; 11.4; Mt 7.11;
Note-se, portanto, que o único pecado que não pode ser perdoado é o pecado
contra o Espírito Santo, o qual consiste em negar ao Espírito Santo o poder de
regenerar a alma do a homem. Aquele que negasse ao pão o poder de matar a
fome, à água o poder de matar a sede e, conseqüentemente, não se utilizasse
desses elementos e no caso de outros não haver, morreria irremediavelmente
de fome e sede.
245
A VERDADEIRA JUSTIÇA
Quando Jesus veio ao mundo, prevalecia a idéia de uma justiça muito diferente
daquela que Ele viera pregar e exemplificar na sua vida. A justiça do fariseu era
uma justiça legalista, adquirida pelo indivíduo mediante obediência às exigências
da letra da lei. Era a justiça própria da pessoa que a possuía.
Para o fariseu a lei era a pedra de toque de tudo. Quem estava bem com a lei e
as suas exigências, estava bem em tudo.
Quando, porém, Jesus veio, substituiu essa relação para com a lei, isto é, a
relação pessoal que o homem tem para com Deus e para com a humanidade -
Lc 10.26,27. Em vez da lei então, como base da justiça, temos as duas grandes
relações pessoais, uma com Deus e outra com a humanidade. Jesus
estabeleceu, portanto, a justiça em outras bases, em bases pessoais. Substituiu
a relação legalista pela relação pessoal; a lei, por Deus e a humanidade.
246
cumprimento às exigências das relações pessoais, segundo Deus, que é o
amor. Lc 10.27; Mt 5.23,24,48. Segundo a concepção de Cristo não só todo o
mandamento, mas toda a lei resumem-se no amor. - Mt 22.36-40.
A VERDADEIRA JUSTIÇA
A LEI CUMPRIDA
É fácil ver deste ponto de vista, a idéia de Jesus quanto ao cumprimento da lei.
Já discutimos. É verdade, este assunto, porém, é bem oportuno lembrarmos-nos
que o cumprimento da lei por Jesus, alcançou exatamente tudo quanto a lei
visava. A lei, por exemplo, visava o estabelecimento de boas relações entre os
indivíduos, ou a humanidade em geral.
A LEI RITUAL
Era justamente essa lei ritual que mais pesava, e influenciava a vida judaica, no
tempo de Cristo. - Mt 23.4,24; 5.23,24. Ele veio para cumprir e não para destruir.
Jesus visava sempre a condição do coração, que realmente servia de fundo a
todas as questões da lei. Jesus queria converter em realidade o ideal da lei.
247
A SALVAÇÃO MESSIÂNICA
O EVENTO DA CRUCIFICAÇÃO.
Historicamente, a morte de Jesus foi uma tragédia relativa a um homem que foi
apanhado pelos poderes da força política. Jesus havia incorrido na hostilidade
mortal dos escribas e fariseus por rejeitar a interpretação que faziam da lei, o
que implicava na destruição do fundamento do judaísmo rabínico como um todo.
Como mestre religioso, ele foi uma ameaça à religião farisaica e sua
popularidade com o povo o tornou paulatinamente perigoso, Jo 11.47,48.
Quando o sinédrio condenou Jesus sob acusação de blasfêmia, Mc 14.64,
estavam agindo de acordo com a compreensão que os seus membros possuíam
do Antigo Testamento.
248
PREDIÇÕES DA PAIXÃO
249
A VIDA - o filho do homem dará a sua vida (psyche), por muitos;
A morte de Cristo não apenas redime por meio da substituição; é também uma
morte sacrificial. A descrição do servo sofredor em Isaías 53, tem em vista o
servo de Deus derramando sua alma como uma oferta pelo pecado, Is 53.10.
250
A MORTE DE JESUS UMA VITÓRIA
A IGREJA
Em nosso estudo sobre o reino de Deus aprendemos que o reino era - e ainda é
- um reino espiritual. Segundo a idéia predileta de Jesus, o reino não está tanto
sobre nós como em nós.
Muito cedo no seu ministério, Jesus revelou a sua intenção de formar ou fundar
uma sociedade composta das pessoas dentro do reino de Deus; porque Ele
sabia que a vida pujante e poderosa da comunhão do homem com Deus, tinha
necessidade de possuir um meio pelo qual pudesse manifestar-se clara e
eficazmente ao mundo.
A Igreja é o plano de Deus para unir toda a raça humana numa nova raça salva,
por Jesus Cristo.
251
1. A primeira indicação de que Jesus tencionava fundar a igreja, achar-se
no modo dEle chamar alguns dos seus discípulos para O seguirem
nas suas viagens evangelística. - Mc 1.18-20.
2. Essa intenção de fundar uma igreja tornou-se ainda mais clara quando
Jesus escolheu doze homens para estarem constantemente com Ele. -
Lc 6.12-16.
252
PARTE II
A TEOLOGIA DE JOÃO
INTRODUÇÃO
Omissão do 4o Evangelho:
João: Sinóticos:
a. o nascimento de Jesus; Mt; Lc;
b. o batismo;
c. a transfiguração;
d. a expulsão de demônios;
e. a agonia no Getsêmane;
f. a última ceia;
g. o discurso no Monte das Oliveiras.
253
O uso literário, e estilo do grego, são pontos que revelam esta diferença entre os
Sinóticos e o 4o Evangelho.
Por outro lado, ênfases Joaninas mais distintivas estão ausentes nos Sinóticos.
Talvez a expressão peculiar mais distintiva de João seja a declaração [ego eimi]:
"Eu sou o pão da vida", 6.35; "a luz do mundo", 8.12; "a porta", 10.7; "o bom
pastor", 10.11; "a ressurreição e a vida", 14.6; "a videira verdadeira", 11.25;
"antes que Abraão fosse, eu sou", 8.58.
Quem tiver examinado, ainda que não muito profundamente, a Bíblia, há de ter
notado duas coisas: a sua diversidade e a sua unidade. Do ponto de vista da
sua diversidade o Novo Testamento divide-se naturalmente em seis grandes
divisões:
1. Os Evangelhos;
2. O 4o Evangelho e as cartas de João;
3. Os Atos dos Apóstolos, as cartas de Pedro e Tiago;
4. As cartas do apóstolo Paulo;
5. A carta aos Hebreus;
6. O Apocalipse.
254
A PESSOA DE CRISTO, O CENTRO DE SUA TEOLOGIA
Destas peculiaridades a primeira que queremos notar, é que para João a pessoa
de Cristo é o centro de tudo. Na realidade Cristo é o centro de toda a teologia
das diversas porções, ou livros, que compõem a Bíblia; há, porém, algumas
diferenças no conceito.
O DUALISMO JOANINO
255
OS DOIS MUNDOS
3
1) o universo, o mundo (a soma das coisas criadas); a terra
habitadas; os habitantes da terra toda; a raça humana; "a massa da humanidade
ímpia, alienada de Deus e hostil à causa de Cristo" - Thayer; "afazeres mundanos, o
agregado de bens, riquezas, vantagens, prazeres, etc., que embora ocos, vãos e
passageiros estimulam a cobiça e constituem obstáculo a Cristo" - Thayer; "o padrão
256
4. Por metonímia, kosmos pode designar não apenas o mundo, mas
também aqueles que habitam o mundo: o gênero humano, 12.19;
18.20; 7.4; 14.22. observe esta expressão: "o mundo inteiro vai após
ele", 12.19, significa que Jesus assegura uma grande resposta.
PECADO É DESCRENÇA
A CONCEPÇÃO DA RELIGIÃO
Resulta claro à luz destas considerações que João nos deu uma
concepção puramente espiritual e ética da religião, e não uma concepção de
formalidades e cerimônias. Como já notamos, o seu evangelho ensina que
"Deus é Espírito", e qualquer um em qualquer tempo e lugar, pode adorá-lo
257
desde que o faça "em espírito e verdade". Quase nada João disse a respeito das
instituições, nem da igreja. Não mencionou a instituição da Ceia, e as
referências que fez ao batismo estavam quase todas relacionadas com o
batismo de João.
DUALISMO GREGO
258
A RELAÇÃO DE JESUS PARA COM DEUS
INTRODUÇÃO
4
A idéia do Logos recua aos tempos do filósofo Heráclito (VII séc. 500 a.C.). Ele
ensinou que todas as coisas estavam em um estado de fluxo constante, que nada
permanece o mesmo. Para ele, logos pode significar "discurso", "preleção didática", i.
é, "ensino", e até mesmo "reputação". No mundo Gr. Secular, a palavra logos já
assumiu uma significância para o pensamento especulativo muito antes da sua
terminologia ter sido definida com mais exatidão. Colin BROWN. Dicionário
Internacional de Teologia do Novo Testamento. (doravante denominado de
DITNT). Edições Vida Nova. 1989., p. 392. Para uma análise mais acurada desta
palavra na terminologia filosófica.
259
O título Filho de Deus, com suas modificações, é aplicado a Jesus cerca de
trinta vezes no evangelho de João, umas vinte nas suas epístola.
Este título "filho de Deus", não era geralmente usado entre os judeus com
referência ao Messias. Como sabemos, a idéia do povo judaico a respeito do
Messias era bem outra. O povo esperava um homem guerreiro, como Davi.
Como o Filho ideal de Deus, Jesus aplica a si mesmo este título, a fim de
revelar a sua relação única e toda especial com o Pai. "Cristo", é um título
messiânico, "Filho de Deus", é uma designação pessoal e não oficial.
260
A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO
INTRODUÇÃO
261
com e fortis, igual a confortares. O termo significa aquele que fortalece, que
conforta. Termo "parácleto", que é o termo original, é uma palavra grega que se
encontra também aplicada a Jesus, e vertida por Almeida com a significação de
"Advogado", em 1a Jo 2.1.
2) Em relação aos crentes foi mudar o fundamento ou base da sua fé. Era, pois,
necessário que a fé dos homens se transferisse do visível para o invisível, do
material para o espiritual.
262
3) Em relação com o mundo. Isto é, claramente exposto em Jo 16.8-11. O
termo "convencerá", é um termo legal. O trabalho do advogado de acusação
é fazer a acusação do réu, com as provas em mão.
ESCATOLOGIA
Dos escritos sagrados, é João o que mais acentua a união íntima e viva do
crente com Cristo, união esta que desafia o tempo, por isso pouco se fala,
comparativamente, no seu Evangelho, a vida vindoura. A vida eterna, por
exemplo, é nos apresentada como uma realidade acessível enquanto estamos
aqui na terra. Jo 11.24,25; 6.39,40,54; 5.24-27.
O termo parousia, que se emprega para designar a volta final de Jesus a este
mundo, usa-se uma vez nos escritos de João, em 1a Jo 2.28. Esta é uma
referência clara a Segunda vinda de Jesus.
Mas, além desta passagem, há muitas outras alusões ao fim, fazendo supor que
ele se aproximava - 1a Jo 2.18; 3.2; 3. As passagens principais e ao mesmo
tempo as mais difíceis em relação à vinda final de Jesus são os capítulos 14 e
16 do seu evangelho.
263
A RESSURREIÇÃO
O JUÍZO FINAL
Vamos notar agora que este processo de julgar, e o ato final de julgar estão
intimamente ligados com a natureza do Evangelho e da verdade como coisas
que por sua própria natureza julgam o homem aprovado-o ou condenando-o. -
8.15,16,22; 12.47; 5.30; 9.39; 3.19. O futuro juízo é apenas a última crise no
processo de julgar.
264
PARTE III
INTRODUÇÃO
265
A RESSURREIÇÃO DEU-LHES MAIS CORAGEM
O KERYGMA ESCATOLÓGICO
266
O JESUS HISTÓRICO
A SALVAÇÃO
267
3. A Comunhão Cristã - Um dos elementos mais admiráveis, na vida das
igrejas primitivas, era o sentido de comunhão, 2.42,44,47; 5.4; 6.2;
INTRODUÇÃO
O AUTOR - Esta epístola foi escrita por Tiago, irmão carnal de Jesus Cristo, Gl
1.19; Tg 1.1. A epístola veio preencher certas lacunas que o livro de Atos dos
apóstolos deixara, pois não há porção Bíblica que exiba a relação entre os
ensinos de Jesus e os dos seus primeiros discípulos melhor do que esta.
268
O PROPÓSITO DA CARTA - Consolar os oprimidos. Em geral, seu propósito é
prático. Tiago vive na expectativa dos últimos dias - um tempo, conclui, em que
a acumulação de tesouros terrenos será sem sentido. O retorno iminente
(parousia) do Senhor é ainda uma esperança viva, 5.7-9. Tais referências de
passagem deixam claro que a escatologia desempenha um importante papel no
pensamento de Tiago.
A IDÉIA DA LEI
A IDÉIA DA JUSTIÇA
A IDÉIA DE SALVAÇÃO
269
TIAGO E PAULO
O assunto que tem dado mais que falar em relação à epístola de Tiago é o da
justificação. Pare existir na epístola de Tiago um conflito com os ensinos de
Paulo.Tiago diz que é inútil afirmar que uma fé que não se pode provar, ou uma
fé que não produz obra nenhuma possa salvar a alma. 2.20. Tiago em sua
discussão não está falando de obras de mérito, obras em relação à lei, obras
que precedem a salvação; mas está falando de obras motivadas pelo amor,
obras que surgem ou aparecem em relações pessoais, obras da pessoa já
salva.
INTRODUÇÃO
A epístola de Pedro declara ter sido escrita pelo apóstolo Pedro, 1.1, um
―ancião‖, que foi testemunha ocular dos sofrimentos de Cristo, 5.1. Ele tem um
companheiro seu ―filho‖ Marcos 5.13. Uma forte tradição atribui esta epístola ao
apóstolo Pedro que usou, como seu amanuense, ou secretário, Silvano (Silas;
5.12).
270
DUALISMO PETRINO
A RESSURREIÇÃO DE CRISTO
Partilha deste caráter escatológico, pois o Cristo ressuscitado foi para o céu, Ef
1.22. Isto significa que Cristo já assumiu sua lei messiânica à mão direita de
Deus, onde ele tem que reinar, 1a Co 15.25. A ressurreição de Cristo não é
simplesmente um evento do passado; é um evento em virtude do qual todo
aquele que crê pode, em tempo subseqüente, entrar em novidade de vida,
através da proclamação das boas-novas, 1.23.
ESCATOLOGIA
271
DEUS
O conceito de Deus por parte de Pedro contém a matéria-prima da teologia
trinitária, mas sua expressão é, em geral, prática, e não teórica. Sua introdução
contém referência a Deus, o Pai, ao Espírito Santo e a Jesus Cristo, 1.2.
CRISTOLOGIA
Pedro mantém, claramente, uma alta Cristologia, embora ele não fale de Cristo
como o ―Filho‖, a par com o Pai. 1.20. Os crentes também foram predestinados,
1.2,25; 3.12.
A Vida Cristã
Há duas ênfase notáveis, em Pedro, quanto á vida cristã. A primeira é a
firmeza no sofrimento. Sofrer é a experiência normal do crente, porque o mundo,
para ele, é uma terra estranha, 4.13. A Segunda é a do bom comportamento (o
verbo agathopoieo, ―fazer o bem‖, ocorre quatro vezes em Pedro – 2.15,20;
3.6,17 – mas em nenhum lugar em Pedro).
INTRODUÇÃO
272
devido a uma perversão do evangelho. Naturalmente não devemos esperar
encontrar muita discussão doutrinária, como por exemplo nas cartas do apóstolo
Paulo, porque o fim destas epístolas é, não tanto ensinar como corrigir. Por esta
razão não há também uma ordem formal ou lógica na discussão. Portanto,
vamos estudá-las do princípio ao fim, sem tentar organizar a matéria ao redor de
temas específicos, de modo sistematizado como em geral acontece com os
escritos sagrados.
JUDAS
O AUTOR
Judas chama-se servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, 1.1. Sendo ele irmão
de Tiago e Tiago irmão de Jesus, logo ele era também irmão de Cristo. Judas
escreveu aos chamados e santificados. O assunto de que ele trata é a salvação
que tanto ele como os ―chamados‖ estão gozando. O fim da epístola é exortar os
chamados para que os frutos da salvação não sejam perdidos, 1.3.
EXORTAÇÃO
Falsos mestres chegam à Igreja, que ―negam o nosso único Soberano e Senhor,
Jesus Cristo‖, v.4; que rejeitaram toda autoridade e ultrajaram os anjos, v. 8; que
são escarnecedores, v.18;
273
Os dois itens de interesse teológico são:
AUTOR
Declara vir do punho do apóstolo Simão Pedro, 1.1, que foi testemunha ocular
da majestade de Jesus, em sua transfiguração, 1.16-18, pouco antes de sua
morte (de Pedro), 1.14.
274
VIRTUDES CRISTÃS
Nos versos 5.7 do primeiro capítulo temos uma lista das virtudes que deviam
adornar o caráter do crente. Os que cultivam estas virtudes terão em abundância
este conhecimento tão precioso e tão desejável, 1.8. Os que não tem estas
virtudes perderão o discernimento espiritual e voltarão à vida velha, 1.9.
UMA EXORTAÇÃO
Em vista deste fato, o autor exorta os crente a seguirem uma vida pura e santa,
3.14,15. A epístola conclui com mais uma exortação, 3.17-18.
A TEOLOGIA DE PAULO
INTRODUÇÃO
275
ORIGEM E CARACTERÍSTICAS
276
sentido da revelação de Deus e a sua fala através da voz viva da profecia. A
doutrina judaica da revelação centralizava todo o conhecimento de Deus e sua
vontade na Lei.
Como rabino judeu, zeloso pela Lei, Saulo estava igualmente entusiasmado em
exterminar este novo movimento religioso que exaltava a memória de Jesus de
Nazaré. O livro de Atos localiza Paulo em Jerusalém de algum modo
participando na morte de Estevão, At 7.58.
A SUA TEOLOGIA
PAULO, O APÓSTOLO
277
igreja, Paulo citou apóstolos em primeiro lugar, 1a Co 12.28; Ef 4.11. As
qualidades primárias de um apóstolo eram que ele fosse testemunha ocular da
ressurreição, At 1.22; 1a Co 9.1, e que recebesse um chamado distinto e
incumbência do Senhor.
278
b. ―potestades‖ (archai); RSV, ―principados‖, Ef 3.10; 6.12; Cl 1.16; 2.15;
Rm 8.38.
c. ―dominações‖ (kyriotes), Cl 6.2.
CONSCIÊNCIA
PECADO
LEI
Paulo não considera a Lei meramente como padrão divino para a conduta
humana, nem como parte da Sagrada Escritura, embora a Lei tenha origem
divina e, portanto, sendo boa.
CARNE
Um dos inimigos finais do homem fora de Cristo, que apenas precisa ser
mencionado aqui, é o carne. Como veremos em capítulos posteriores, ―carne‖,
em Paulo, tem um uso distinto; designa o homem em sua queda, sua
pecabilidade e sua rebelião. Gl 5.17; 6.8.
279
A PESSOA DE CRISTO
Cristo, O Messias
( 9.5; 10.6; 1a Co10.4; 15.22; 2a Co 4.4; 5.10.)
O Messias é Jesus
( 1a Co 11.23; Rm 1.3; Gl 1.19; Rm 15.8; Fl 2.7ss)
Jesus, O Senhor
( Rm 10.9; 1a Co 12.3; 2a Co 4.5; Mt 7.21. )
280
Expiatória
( Rm 3.25; 8.3; 1a Co 5.7; Ef 5.2;)
Vicária
( Mc 10.45; Rm 5.8; 1a Tss 5.10; Ef 5.2; Gl 3.13; )
Substitutiva
( 2a Co 5.14,21; Gl 2.20; 1a Tm 2.6; Ef 2.8,9; )
Propiciatória
( Rm 1.18,32; 3.20,24,25; 6.23; 1a Tss 5.9; Hb 9.5; Êx 25.17-20. )
Redentora
( Mc 10.45; 1a Tm 2.6; 1a Co 7.22,23; Gl 3.13; Ef 1.7; Tt 2.14; )
A Importância da Doutrina
( Rm 4.7; Cl 1.14; 2.13; Ef 4.32; )
O Embasamento da Justificação
(Gl 2.21. Basicamente, ―justiça‖, é um conceito de relacionamento. É justo quem
cumprir as exigências colocadas sobre si pelo relacionamento em que se
encontra. )
281
A Justificação é Escatológica
(Rm 2.13; 5.1,9; 8.1; Gl 5.5; Mt 12.36,37; 1a Co 6.11; )
Imputação
(Rm 4.5,8; 2a Co 5.21; )
RECONCILIAÇÃO
Reconciliação Objetiva
(Rm 5.8,10,11; )
A Necessidade de Reconciliação
( Cl 1.21; Rm 5.10; )
O Caráter da Reconciliação
(2a Co 5.19; )
Os Resultados da reconciliação
( Traz paz com Deus, Rm 5.1; esta livre da ira de Deus, Ef 2.14-16. )
282
A TEOLOGIA DO APOCALIPSE
INTRODUÇÃO
O livro do Apocalipse pretende ser uma revelação dos eventos que ocorrerão no
fim do século e do estabelecimento do Reino de Deus. A teologia básica do livro
tem emergido. A abordagem mais fácil do apocalipse é seguir sua própria
tradição particular, como a opinião verdadeira, e ignorar as outras; mas o
intérprete inteligente tem que se familiarizar com os vários métodos de
interpretação, para que possa criticar e purificar sua própria opinião.
O CONTEÚDO DO APOCALIPSE
MÉTODO DE INTERPRETAÇÃO
Interpretação preterista;
O método histórico;
283
O método simbólico ou idealista;
Interpretação futurista extrema: O dispensacionalismo;
O ponto de vista futurista moderado;
O PROBLEMA DO MAL
O REINO VINDOURO
284
Cabe aos líderes cristãos investir no ensino teológico para que haja o
aperfeiçoamento dos santos (Ef. 4.14), e a Teologia Sistemática está presente
na vida da igreja como uma ferramenta poderosa para a compreensão das
Sagradas Escrituras.
285
PROVA DO CURSO:
1. O que é Revelação segundo a Bíblia?
2. O que é Inspiração da Bíblia? Justifique biblicamente a resposta.?
3. Descreva sucintamente sobre as teorias da Inspiração da Bíblia?
4. O que é um atributo quando relacionado a Deus?
5. O que é atributo natural de Deus? Usando a Bíblia, mencione cinco
deles.
6. O que é atributo moral de Deus? Usando a Bíblia, mencione cinco
deles.
7. Defina o que é Trindade?
8. Justifique biblicamente a existência da Trindade no Velho e no Novo
Testamento.
9. O que é a Providência de Deus? Cite três fatos bíblicos onde a
Providência de Deus pode ser observada.
10. A doutrina que estuda o homem do ponto de vista teológico chama-
se
11. Em relação à constituição do homem, discorra sobre as teorias
existentes. Embase com a Bíblia a sua preferência.
12. Sobre a origem da alma, quais são as teorias existentes? Descreva-
as sucintamente.
13. O que é a imago Dei?
14. O que é pecado?
15. Quais as consequências do pecado sobre o ser humano?
16. Justifique biblicamente a morte em seus aspectos físico, espiritual e
eterno?
17. Prove biblicamente a natureza humana de Cristo?
18. Prove biblicamente a natureza divina de Cristo?
19. O que é união hipostática das naturezas de Cristo. Justifique
biblicamente a resposta.?
20. Quais são os estágios do Estado de Humilhação de Cristo?
Justifique biblicamente a resposta?
286
21. Quais são os estágios do Estado de Exaltação de Cristo? Justifique
biblicamente a resposta?
22. Quais os Ofícios de Cristo? Descreva sucintamente cada um deles
provando-os biblicamente.
O que é Arminianismo e qual a seqüência dos passos ensinados pelo
mesmo quanto à ordem dos decretos de Deus, no que se refere à
salvação?
23. O que é Calvinismo e qual a seqüência dos passos ensinados pelo
mesmo quanto à ordem dos decretos de Deus, no que se refere à
salvação?
24. O que é Justificação segundo a Bíblia. Prove biblicamente a
resposta.
25. O que é Santificação segundo a Bíblia. Prove biblicamente a
resposta.
26. Quais os aspectos teológicos da morte de nosso Senhor Jesus
Cristo. Use a Bíblia na resposta.
27. A Bíblia prova a existência de Deus ou não? 3. Se prova, como o
faz?
28. Pode-se sustentara a posição de que não existem ateus?
29. Que são anjos?
30. Existe uma gradação entre os anjos (maus e bons)? Comente o
assunto à luz da Bíblia.
31. O que é Escatologia?
32. Quais os assuntos tratados em cada uma dessa divisão da
Escatologia?
33. Prove biblicamente a Segunda Vinda do Senhor?
34. Prove biblicamente o Arrebatamento da Igreja?
35. O que é o Juízo Final? Comprove biblicamente o assunto.
36. O que é o Estado Eterno. Comprove biblicamente o assunto.
287
BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS:
288
Beckwith, The Idea of God, p. 64-115;
Thompson, The Chirstian Idea of God, p. 160-189;
Robinson, The God of the Liberal Christian, p.114-149;
Galloway, The Phil, of Rel., p.382-394
289
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