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CÓDIGO DE ÉTICA
Sumário
DECRETO n. 1.171/1994 – ........................................................................................................................ 2
Código de Ética Profissional do Servidor .......................................................................................... 2
Público Civil do Poder Executivo Federal .......................................................................................... 2
1- INTRODUÇÃO: ......................................................................................................................................... 2
2- APLICAÇÃO:.............................................................................................................................................. 2
3- ANÁLISE DO DECRETO:...................................................................................................................... 4
Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal
................................................................................................................................................................................... 5
QUESTÕES: .................................................................................................................................................. 11
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DECRETO n. 1.171/1994 –
Código de Ética Profissional do Servidor
Público Civil do Poder Executivo Federal
1- INTRODUÇÃO:
O Decreto tem inspiração no artigo 37, caput, da Constituição Federal de 1988, bem como
nas Leis n.º 8.112/90 (Regime Jurídico dos Servidores Públicos) e n.º 8.429/92 (Lei da
Improbidade Administrativa). Todo esse arcabouço jurídico visa advertir que o servidor
público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta.
2- APLICAÇÃO:
IMPORTANTE: há uma divisão das esferas Penal, Civil, Administrativa e Ética, portanto o
descumprimento das regras deste código não acarreta nenhuma responsabilidade
administrativa do agente público.
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3- ANÁLISE DO DECRETO:
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos
IV e VI, e ainda tendo em vista o disposto no art. 37 da Constituição, bem como nos arts.
116 e 117 da Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e nos arts. 10, 11 e 12 da Lei n°
8.429, de 2 de junho de 1992,
DECRETA:
Art. 1° Fica aprovado o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal, que com este baixa.
Já no corpo do decreto de aprovação do Código de Ética, fala-se da criação da Comissão de Ética, integrada
por três servidores (e três suplentes), que não necessariamente devem ser estáveis, mas que precisam ser
servidores titulares de cargo efetivo ou de emprego permanente. Na comissão de ética não há pessoas que
sejam exclusivamente ocupantes de cargo em comissão ou mandato eletivo.
ITAMAR FRANCO
Romildo Canhim
ANEXO
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Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal
CAPÍTULO I
Seção I
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta.
Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o
conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o
honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da
Constituição Federal.
Art. 37, caput: A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte (...).
§ 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda
da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação
previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
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V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser
entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante da
sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio.
VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra
na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta
do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida
funcional.
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la,
ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração
Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito
do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana
quanto mais a de uma Nação.
XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores,
velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os
repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir
e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.
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XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de
desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações
humanas.
Seção II
Dos Principais DEVERES do Servidor Público
O Código de Ética enumera deveres do servidor público. Mas atenção para não confundir esta lista
com os deveres previstos no art. 116 da Lei nº 8.112/90, válidos somente para os servidores
estatutários!
b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando
prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de
qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas
atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário;
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo
sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem
comum;
d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens,
direitos e serviços da coletividade a seu cargo;
f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam na
adequada prestação dos serviços públicos;
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g) ser cortês, ter urbanidade,
disponibilidade e atenção, respeitando a
capacidade e as limitações individuais de
todos os usuários do serviço público, sem
qualquer espécie de preconceito ou
distinção de raça, sexo, nacionalidade,
cor, idade, religião, cunho político e
posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral;
l) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao
trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema;
t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas,
abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço
público e dos jurisdicionados administrativos;
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v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência deste Código
de Ética, estimulando o seu integral cumprimento.
Seção III
Novamente: atenção para não confundir esta lista com as vedações previstas na Lei nº 8.112/90,
válidas somente para os servidores estatutários!
XV - E vedado ao servidor público;
a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter
qualquer favorecimento, para si ou para outrem;
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este
Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;
d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer
pessoa, causando-lhe dano moral ou material;
i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em serviços públicos;
l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro
ou bem pertencente ao patrimônio público;
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o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a honestidade ou a
dignidade da pessoa humana;
CAPÍTULO II
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ATENÇÃO: A única penalidade aplicável pela comissão de ética é a CENSURA. A comissão de
ética notifica sua censura ao ato praticado e só.
Não há que se falar em advertência, nem suspensão e muito menos demissão!
QUESTÕES:
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e) A ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização
do serviço público.
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e) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida e
da segurança coletiva.
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providências, determinou que os órgãos e entidades da Administração Pública
Federal direta e indireta constituíssem as respectivas Comissões de Ética. A
respeito dos termos desse Código, assinale a opção incorreta.
a) A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida
particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia a
dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.
b) A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a censura.
c) É vedado ao servidor iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento
em serviços públicos.
d) É dever fundamental do servidor público abster-se, de forma absoluta, de exercer sua
função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que
observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei.
e) O Código de Ética elenca apenas deveres negativos do servidor público.
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e) fornecer os registros sobre a conduta ética dos servidores aos organismos encarregados
da execução do quadro de carreira.
14. Tendo como referência o Código de Ética, aprovado pelo Decreto no 1.171, de
22 de junho de 1994, incluídas suas alterações posteriores, bem como as
disposições pertinentes da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, consolidada
com as suas várias alterações posteriores, analise as afirmações a seguir.
I - O referido código só é aplicável aos servidores efetivos, não vinculando os
servidores temporários.
II - A comissão de ética tem como atribuição fornecer dados, para utilização nos
processos de progressão funcional dos servidores.
III - A formação de uma comissão de ética específica, no âmbito dos diversos
órgãos federais, é compulsória.
IV- A comissão de ética pode aplicar a pena de suspensão, prevista na Lei no
8.112, de 1990, considerada sua alteração no referido Decreto.
É(São) verdadeira(s) APENAS a(s) afirmativa(s)
a) I
b) I e III
c) I e IV
d) II e III
e) II e IV
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d) São sigilosas e mantidas apenas para registros e apurações realizadas pela própria
Comissão de Ética.
e) São fornecidas apenas para instruir e fundamentar promoções, não podendo ser
utilizadas em caráter gravoso.
20. O Decreto n.º 1.171/1994, que cria o Código de Ética do Servidor Público Civil,
prevê a constituição de uma comissão de ética a fim de implementar as novas
disposições a serem observadas. Acerca dessa comissão, assinale a alternativa
correta.
a) Será integrada apenas por servidores públicos.
b) Será integrada por servidores de carreira.
c) Será integrada por três servidores ou empregados titulares de cargo efetivo.
d) Será integrada por três empregados com mais cinco anos no cargo.
e) Será integrada por três servidores com mais de cinco anos no cargo.
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21. (UFSM-2013) Em relação ao Código de Ética Profissional do servidor público
federal, é correto afirmar:
a) A violação dos deveres do Código de Ética Profissional acarreta em censura.
b) O Código de Ética Profissional aplica-se exclusivamente ao servidor de cargo efetivo.
c) O servidor público em atividade temporária não está sujeito ao Código de Ética
Profissional.
d) A Comissão de Ética pode determinar o afastamento do servidor por violação ao Código
de Ética Profissional.
e) As regras do Código de Ética Profissional, embora tenham caráter deontológico, caso
violadas, implicam em ato de improbidade administrativa, sujeitando o servidor à
possibilidade de exoneração do cargo.
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GABARITO
1-A 2-D 3-A 4-B 5-A 6-D 7-B
8-C 9-C 10-A 11-E 12-E 13-E 14-D
15-D 16-C 17-B 18-B 19- Certo 20-C 21-A
Queridos alunos,
Bons estudos! Nunca desistam dos seus sonhos!
Somos muito mais capazes do que imaginamos!
Abaixo deixo uma mensagem para vocês.
Com carinho, profe Julia.
ARANHA E A FÉ
Uma vez um homem estava sendo perseguido por vários malfeitores que queriam matá-
lo.
O homem, correndo, virou em um atalho que saía da estrada e entrava pelo meio do
mato e, no desespero, elevou uma oração a Deus da seguinte maneira:
- Deus Todo Poderoso, fazei com que dois anjos venham do céu e tapem a entrada da
trilha para que os bandidos não me matem!
Nesse momento escutou que os homens se aproximavam da trilha onde ele se escondia e
viu que na entrada da trilha apareceu uma minúscula aranha.
A aranha começou a tecer uma teia na entrada da trilha.
- Senhor, eu vos pedi anjos, não uma aranha. Senhor, por favor, com tua mão poderosa
coloca um muro forte na entrada desta trilha, para que os homens não possam entrar e
me matar!
Então ele abriu os olhos esperando ver um muro tapando a entrada e viu apenas a aranha
tecendo a teia. Os malfeitores estavam entrando na trilha, na qual ele se encontrava, e
ele estava esperando apenas a morte.
Quando passaram em frente da trilha o homem escutou:
- Vamos, entremos nesta trilha.
- Não, não está vendo que tem até teia de aranha? Nada entrou por aqui. Continuemos
procurando nas próximas trilhas.
Fé é crer no que não se vê, é perseverar diante do impossível. Às vezes pedimos muros
para estarmos seguros, mas Deus pede que tenhamos confiança nele para deixar que se
manifeste e faça algo como uma teia, que nos dá a mesma proteção de uma muralha.
Nunca desanime em meio às lutas, siga em frente!