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‡
Rodrigo Carlos Silva de Lima
rodrigo.uff.math@gmail.com
‡
2
Sumário
3
4 SUMÁRIO
Capı́tulo 1
sobre superfı́cies
ê Demonstração.
5
6 CAPÍTULO 1. ANOTAÇÕES SOBRE GEOMETRIA DIFERENCIAL
ê Demonstração.
1
x−
2 ◦ f ◦ x1 = (−x, −y)
Z Exemplo 2. Seja S ⊂ R 3
uma superfı́cie regular e π : S → R2 a aplicação
que leva cada p ∈ S em sua projeção ortogonal sobre R2 o conjunto dos pontos
1.1. MUDANÇA DE PARÂMETRO : FUNÇÕES DIFERENCIÁVEIS SOBRE SUPERFÍCIES7
1
x−
2 ◦ π ◦ x1 = (x(u, v), y(u, v))
que é diferenciável.
ê Demonstração.
dXq (R2 ) ⊂ R3
ê Demonstração.
ê Demonstração.
Seja α(t) uma curva regular em S, vale que f(α(t)) = 0 = f(x(t), y(t), z(t)),
derivando em relação a t tem-se
fx (x(t), y(t), z(t)).x 0 (t)+fy (x(t), y(t), z(t)).y 0 (t)+fz (x(t), y(t), z(t)).z 0 (t) = 0 =< (fx , fy , fz ), (x 0 , y 0 , z 0 )
1.2. PLANO TANGENTE 11
∀ α(t) , α 0 (t) ⊥ (fx , fy , fz ) logo (fx , fy , fz ) é vetor normal ao plano tangente em α(t),
a equação do plano tangente é portanto
y0 y0 y0 y0 y0
z = x0 f( )(f( ) − f 0 ( ))(x − x0 ) + f 0 ( )(y − y0 )
x0 x0 x0 x0 x0
onde <, >p é o produto interno induzido em S pelo produto interno usual do R3 .
A forma quadrática Ip é chamada de a primeira forma fundamental da superfı́cie
regular S ⊂ R3 em p ∈ S. No caso acima w = α 0 (0), onde α : (−ε, ε) → S é uma
curva com α(0) = p.
[x ◦ b] 0 = x(b) ◦ b 0
porém
0
u (t)
b 0 (t) =
0
v (t)
e x(u, v) = (x1 (u, v), x2 (u, v), x3 (u, v)) e a derivada da composição fica então como
1.3. PRIMEIRA FORMA FUNDAMENTAL 13
∂x1 ∂x1
∂u ∂v 0
u (t)
∂x2 ∂x2 =
∂u ∂v 0
v (t)
∂x3 ∂x3
∂u ∂v
Portanto ! !
E F u0
Ip (w) = u0 v0
F G v0
xu = w1 , xv = w2
portanto
E =< xu , xu >=< w1 , w1 >= |w1 ||w1 |cos(|{z}
θ )=1
=0
A matriz associada é
1 0
.
0 1
xv = (−usen(v), ucos(v))
daı́
F = usen(v)cos(v) − usen(v)cos(v) = 0
xv = (0, 0, 1)
1.3. PRIMEIRA FORMA FUNDAMENTAL 15
F =< xu , xv >= 0
G =< xv , xv >= 1
então
xu = (−[a + rcos(v)]sen(u), (a + rcos(v))cos(u), 0)
logo temos
G =< xv , xv >= [r2 sen2 (v)cos2 (u)+r2 sen2 (v)sen2 (u)]+r2 cos2 (v) = r2 sen2 (v)+r2 cos2 (v) = r2 .
Resumindo
E = [a + rcos(v)]2 .
F = 0.
G = r2 .
16 CAPÍTULO 1. ANOTAÇÕES SOBRE GEOMETRIA DIFERENCIAL
1.
xu = (acos(u)cos(v), bcos(u)sen(v), −csen(u))
xv = (−asen(u)sen(v), bsen(u)cos(v), 0)
logo
E = a2 cos2 (u)cos2 (v)+b2 cos2 (u)sen2 (v)+c2 sen2 (u) = cos2 (u)[a2 cos2 (v)+b2 sen2 (v)]+c2 sen2 (
G = a2 sen2 (u)sen2 (v) + b2 sen2 (u)cos2 (v) = sen2 (u)[a2 sen2 (v) + b2 cos2 (v)].
2.
xu = (acos(v), bsen(v), 2u)
xv = (−ausen(v), bucos(v), 0)
logo
E = a2 cos2 (v) + b2 sen2 (v) + 4u2 .
1.3. PRIMEIRA FORMA FUNDAMENTAL 17
3.
xu = (acosh(v), bsenh(v), 2u).
4.
xu = (acosh(u)cos(v), bcosh(u)sen(v), csenh(u))
xv = (−asenh(u)sen(v), bsenh(u)cos(v), 0)
= cosh(u)cos(v)senh(u)sen(v)[b2 − a2 ]
G = a2 senh2 (u)sen2 (v)+b2 senh2 (u)cos2 (v) = senh2 (u)[a2 sen2 (v)+b2 cos2 (v)].
4u
x=
u2 + v2 + 4
4v
y=
u2 + v2 + 4
2(u2 + v2 )
z= .
u 2 + v2 + 4
fundamental
< xu , xf > F
cos(θ) = √ √ =√ √
< xu , xu > < xv , xv > E G
se F = 0 as curvas coordenadas são ortogonais.
damental
v = c constante
u = t, t ∈ (0, 2π)
Temos v 0 = 0, u 0 = 1 e o comprimento
Z 2π p Z 2π
L= (a + rcos(t))2 dt = rdt = 2π(a + rcos(t)).
0 0
ê Demonstração.
$ Corolário 2. Vale que |xu × xv |2 = |xv |2 |xu |2 sen2 (θ) usando sen2 (θ) = 1 −
< xu , xv >2
cos2 (θ) (1) e < xu , xv >2 = cos2 (θ)|xu |2 |xv |2 ⇒ cos2 (θ) = (2), substi-
|xu |2 |xv |2
1.3. PRIMEIRA FORMA FUNDAMENTAL 21
< xu , xv >2 2 2 2
2 (|xu | |xv | − < xu , xv > )
|xu × xv |2 = |xv |2 |xu |2 (1 − ) = |x v |2
|x u | =
|xu |2 |xv |2 |xv |2 |xu |2
ZZ p
EG − F2 dudv = A(B)
Q
ê Demonstração.
Usamos o corolário. Tomamos a parametrização x : U → R3 , (x, y) → (x, y, f(x, y))
xx = (1, 0, fx )
xy = (0, 1, fy )
daı́ E =< xx , xx >= 1 + f2x , F =< xx , xy >= fx fy , G =< xy , xy >= 1 + f2y , usando o
corolário e simplificando
EG − F2 = (1 + f2x )(1 + f2y ) − f2x f2y = 1 + f2y + f2x + f2x f2y − f2x f2y = 1 + f2y + f2x
segue ZZ q
A= 1 + f2x + f2y dxdy.
Q
Z Exemplo 19 (Área do Toro). Sendo u ∈ (0, 2π), v ∈ (0, 2π), lembrando que
para o Toro
E = (a + rcos(v))2 , F = 0, G = r2 ,
22 CAPÍTULO 1. ANOTAÇÕES SOBRE GEOMETRIA DIFERENCIAL
Pois o cosseno possui primitiva sen que se anula em 2π e 0, então a parte com
cos se anula na integral.
∂E ∂G
= = 0.
∂v ∂u
ê Demonstração.
E = 1, F = cos(θ), G = 1.
∂E
ê Demonstração. Nas condições de uma rede de Tchebyshef temos que =
∂v
∂G
= 0. Então por essas condições de derivadas parciais, temos que E não varia
∂u
com v e G não varia com u, sendo E = E(u), G = G(v).
Definimos as coordenadas
Z√ Z Z
√
v1 = Gdv = < xu , xu >du = |xu |du
Z√ Z Z
√
u1 = Edu = < xv , xv >dv = |xv |dv
Zl
A(S) = 2π p(s)ds
0
xu = (−f(v)sen(u), f(v)cos(u), 0)
portanto
E = [f(v)]2
F = f 0 (v)f(v)sen(u)cos(u) − f 0 (v)f(v)cos(u)sen(u) = 0
G = [f 0 (v)]2 + [g 0 (v)]2 .
Z l Z 2π p Zl p
A(s) = EG − F2 dudv = 2π EG − F2 dv
0 0 0
p √
pois os elementos não dependem de u, vamos calcular agora EG − F2 = EG =
p p
[f(v)]2 ([f 0 (v)]2 + [g 0 (v)]2 ) = f(v) [f 0 (v)]2 + [g 0 (v)]2 , supondo f(v) > 0 logo a área
fica como Zl p
2π f(v) [f 0 (v)]2 + [g 0 (v)]2 dv
0
b Propriedade 14. Suponha uma superfı́cie com pelo menos duas parametrizações
X(u, v) e X(u, v), possuindo imagem com interseção não vazia, então de X(u, v) =
X(u, v) usando a regra da cadeia temos (derivando a outra função na igualdade)
∂X ∂u ∂X ∂v ∂u ∂v
Xu = + = Xu + Xv .
∂u ∂u ∂v ∂u ∂u ∂u
da mesma forma
∂u ∂v
Xv = Xu + Xv
∂v ∂v
tomando o produto vetorial, tem-se
∂u ∂v ∂u ∂v ∂(u, v)
Xu × Xv = ( − )Xu × Xv = Xu × Xv
∂u ∂v ∂v ∂u ∂(u, v)
pois
1.4. SEGUNDA FORMA FUNDAMENTAL 25
∂u ∂u
∂(u, v) ∂u ∂v
= det ∂v ∂v
∂(u, v)
∂u ∂v
∂(u, v)
vamos denotar = J, logo o vetor normal é
∂(u, v)
Xu × Xv J Xu × Xv
n= = .
|Xu × Xv | |J| |Xu × Xv |
Resumindo
J
n= n.
|J|
Daı́ X e X determinam o mesmo normal unitário se J > 0.
∂(u, v)
>0
∂(u, v)
ou seja n(p) = n(p).
ê Demonstração. ⇒).
Tome
Xu × Xv
n=
|Xu × Xv |
para o atlas orientável .
⇐). Considere n o campo normal garantido por hipótese, tome um atlas qualquer
{Xp , Up } com Up conexo. Olhamos para cada
Xu × Xv
= ±n
|Xu × Xv |
se for negativo trocamos u por v. Com essas mudanças o atlas resultante é orientável.
Xu × Xv
n=
|Xu × Xv |
• Toda superfı́cie é localmente orientável, pois pode ser pensada como uma
superfı́cie de um único mapa no atlas.
J(X−1 (p))
ê Demonstração. Seja f : W → R com f(p) = acima temos o jacobiano
|J|
aplicado no ponto X−1 (p)) f é contı́nua e Im(f) ⊂ {±1} o que implica f(w) = 1 ou
f(w) = −1 ∀ w por continuidade, se f = 1 acabou o atlas é orientável. Se f = −1 em X,
trocamos a ordem das variáveis, definindo uma nova parametrização r(v, u) = X(u, v)
rv × ru xv × xu
nr = = = −nx
|rv × ru | |xv × xu |
que agora é compatı́vel com a orientação definida por X.
∇f
ê Demonstração. Sendo ∇f = (fx , fy , fz ), tomamos n = . Sendo suave e
|∇f|
|∇f| não se anulando por condição de regularidade.
m Definição 20. Seja {v, w} base de Tp S, dizemos que {v, w} é positiva quando
onde
Xu × Xv
N= .
|Xu × Xv |
ê Demonstração.
28 CAPÍTULO 1. ANOTAÇÕES SOBRE GEOMETRIA DIFERENCIAL
n(a) = n(b)
logo n(a) = ±v(a) = ±v(b) = n(b) por continuidade segue que v(a) = v(b), v não
se anula pois é unitário .
Z Exemplo 22. Considere α(θ) = (cos(θ), sen(θ), 0), B(θ) = (cos( θ2 )cos(θ), cos( θ2 )sen(θ), sen(
temos que
θ θ θ θ θ
|B(θ)| = cos2 ( )cos2 (θ)+cos2 ( )sen2 (θ)+sen2 ( ) = cos2 ( )[cos2 (θ) + sen2 (θ)]+sen2 ( ) = 1
2 2 2 2 | {z } 2
=1
daı́
θ θ θ
< α 0 , B >= −sen(θ)cos( )cos(θ) + cos(θ)cos( )sen(θ) + 0.sen( ) = 0
2 2 2
θ θ θ
< α, B >= cos( )cos2 (θ) + cos( )sen2 (θ) = cos( )
2 2 2
portanto
θ
< α, B >= cos( ) = |α||B|cos(αB)
c
2
θ
e daı́ o ângulo entre α e B é .
2
θ θ θ
Temos também que B(θ+2π) = −B(θ) pois cos( +π) = −cos( ) e sen( +π) =
2 2 2
θ
−sen( ) e os outros elementos nas coordenadas, não se alteram .
2
−1 1
Considere a superfı́cie parametrizada X(θ, t) = α(θ) + tB(θ), θ ∈ R, t ∈ ( , ).
2 2
[continuar depois]
1.4. SEGUNDA FORMA FUNDAMENTAL 29
ê Demonstração.
Xu (u, v) × Xv (u, v)
ê Demonstração. Em coordenadas tomamos G(u, v) = X(u, v)+t =
|Xu (u, v) × Xv (u, v)|
X(u, v) + tN(u, v) onde G : U × R → R3 , onde X(u, v) = (x(u, v), y(u, v), z(u, v)),
N(u, v) = (N1 (u, v), N2 (u, v), N3 (u, v)) e daı́
G(u, v) = (x(u, v) + tN1 (u, v), y(u, v) + tN2 (u, v), z(u, v) + tN3 (u, v))
seu jacobiano no ponto (u, v, 0) (um ponto com terceira coordenada nula) é
xu xv N1 (u, v)
yu yv N2 (u, v)
zu zv N3 (u, v)
perceba que as linhas de tal matriz são Xu , Xv e N que são LI, logo o seu determinante
não é nulo, por teorema da função inversa G é localmente difeomorfismo .
30 CAPÍTULO 1. ANOTAÇÕES SOBRE GEOMETRIA DIFERENCIAL
e daı́ qn → p.
Seja Up um aberto contendo p, como pn → p, pn ∈ Up para n suficientemente
grande, da mesma forma qn → p, qn ∈ Up para n suficientemente grande, o que
contradiz nossa suposição .
d(p1 +tNp1 , p2 +tNp2 ) ≥ d(p1 , p2 )−d(p1 , p1 +tNp1 )−d(p2 , p2 +tNp2 ) > δ−2t > δ−2ε > 0
então em todos os casos temos os segmentos das retas normais disjuntos, logo
temos uma vizinhança tubular.
Nesta seção iremos considerar S como superfı́cie regular orientável em que uma
orientação foi escolhida e será chamada de superfı́cie S com orientação N, ou seja
existe aplicação N : S → R3 onde cada N(p) é vetor unitário normal ao plano tangente
à S em P.
que mede a taxa de variação do vetor normal N restrito à curva α(t) em t = 0. dNp
mede quanto N se afasta de N(p) em uma vizinhança de P. dNp : Tp S → Tp S2 leva
um vetor do espaço tangente de S em um vetor do espaço tangente de S2 . Na esfera
temos que Tq S2 é ortogonal a q , então podemos identificar os planos tangentes. Por
isso consideramos dNTp S → TNp S2 u Tp S então denotamos dN : Tp S → Tp S.
Matriz de dN .
2. Calculamos
dN ◦ Xu = a11 Xu + a21 Xv
algo
dN ◦ Xv = a12 Xu + a22 Xv
1.4. SEGUNDA FORMA FUNDAMENTAL 33
x(t)2 +y(t)2 +z(t)2 = 1 derivando 2x(t)x 0 (t)+2y(t)y 0 (t)+2z(t)z 0 (t) = 1 ⇒< (x, y, z), (x 0 , y 0 , z 0 ) >=
1
r 0 1 1 0
1 = r
.
0 0 1
r
Se a esfera estivesse centrada em outro ponto podemos tomar o vetor normal
p − p0
Np = e dN continua sendo o mesmo .
r
|{z}
|p−p0 |
temos
Xu = (−sen(u), cos(u), 0)
Xv = (0, 0, 1)
Xu × Xv
N(u, v) = = (cos(u), sen(u), 0)
|Xu × Xv |
onde calculamos
i j k
Xu × Xv = −sen(u) cos(u) 0
0 0 1
1 0
dN =
0 0
dN é uma aplicação para cada ponto. Ela depende do ponto de aplicação, veremos
um exemplo disso .
Xx × Xy (−2x, 2ky, 1)
N= =p
|Xx × Xy | 4x2 + 4k2 y2 + 1
Nx (0, 0) = (−2, 0, 0)
−2 0
dN = .
0 −2k
isto é,
< Nu , Xv >=< Xu , Nv > .
∂
Sabemos que < N, Xu >= 0, < N, Xv >= 0 aplicamos a derivada em <
∂v
N, Xu >= 0
como as funções são também de classe C2 logo Xvu = Xuv com isso igualando
0
z }| {
IIp (v) = − < dNp (v), v >= 0.
ê Demonstração.
mas < α 0 (t), N(α(t)) >= 0 pois a curva está na superfı́cie S, daı́ derivando tal relação
tem-se
onde v = α 0 (0). Portanto qualquer curva com b com b 0 (0) = α 0 (0) = v serve e a
dependência não está na curva em si.
como o ângulo entre a normal ao plano e o vetor normal da curva é de 90◦ então
kn = 0 .
Outra maneira de ver é que para um plano temos dN = 0 logo pela expressão
1
Z Exemplo 29 (Curvatura normal da esfera). Na esfera vale k n = .
r
Usamos novamente a expressão
v 1
kn = − < α 0 (0), dNp ◦ α 0 (0) >= − < , v >= −
r r
com curva parametrizada pelo comprimento de arco.
ê Demonstração.
1.4. SEGUNDA FORMA FUNDAMENTAL 39
ê Demonstração. Para cada t vale, dN ◦ α 0 (t) = λ(t)α 0 (t), por termos como
autovetor α 0 .
v = cos(θ)e1 + sen(θ)e2
temos então
kn (v) = − < dNv, v >=< cos(θ)k1 e1 +sen(θ)k2 e2 , cos(θ)e1 +sen(θ)e2 >= k1 cos2 (θ)+k2 sen2 (θ)
logo
como querı́amos. Agora vamos mostrar que k2 é o mı́nimo. k2 é obtido com sen2 (θ) =
1 . Substituı́mos sen2 (θ) = 1 − cos2 (θ) em kn (v) = k1 cos2 (θ) + k2 sen2 (θ) chegando em
b Propriedade 32. Seja α ⊂ S uma curva regular sobre uma superfı́cie S com
curvatura Gaussiana K > 0. A curvatura k de α em p ∈ S satisfaz
ê Demonstração. Pela fórmula de Euler temos que kn = k1 cos2 (θ) + k2 sen2 (θ)
onde θ é o ângulo entre e1 e v uma direção, e pela definição da curvatura temos
42 CAPÍTULO 1. ANOTAÇÕES SOBRE GEOMETRIA DIFERENCIAL
−k1 = −k1 cos2 (θ) − k1 sen2 (θ) ≤ −k1 cos2 (θ) − k2 sen2 (θ) ≤ |k|
tr(−dN)
H= .
2
t2 − 2Ht + K = 0,
isto é,
p
k1,2 = H ± H2 − K
Onde kn (θ) é a curvatura normal em p na direção que faz um ângulo θ com uma
direção fixa.
ê Demonstração.
Usamos a fórmula de Euler kn = k1 cos2 (θ) + k2 sen2 (θ) e as identidades cos2 (x) =
cos(2x) + 1 k1 + k2
, sen2 (x) = 1 − cos2 (x) a integral resulta em , pois
2 2
(cos(2θ) + 1)
kn = k1 cos2 (θ) + k2 (1 − cos2 (θ)) = (k1 − k2 )cos2 (θ) + k2 = (k1 − k2 ) + k2 =
2
(k1 − k2 ) k2 + k1
= cos(2θ) +
2 2
integrando
Zπ π
(k1 − k2 ) k2 + k1 (k1 − k2 ) k2 + k1 k2 + k1
cos(2θ)d(2θ) + = sen(2θ) + = .
4π 0 2 4π 0 2 2
| {z }
0
ê Demonstração.
k1 + k2 2 k2
K = H2 ⇔ k1 .k2 = ( ) == 1 + k1 k2 + k22 ⇔ (k1 − k2 )(k1 + k2 ) = 0
2 2
k1 e k2 não podem possuir sinais opostos (se não não nulos) pois k1 .k2 = H2 é um
número positivo, logo de k1 + k2 = 0 ou k1 − k2 = 0 vale o segundo, que equivale o
ponto ser umbı́lico .
k1 + k2 −tr(dN)
• H= = também é diferenciável.
2 2
Então
46 CAPÍTULO 1. ANOTAÇÕES SOBRE GEOMETRIA DIFERENCIAL
p
• k1 = H + H2 − K
p
• k2 = H − H2 − K
ê Demonstração.
Argumento local:
O ponto é umbilico se k1 = k2 = l então
• −dNe1 = k1 e1
|{z}
l
• −dNe2 = k2 e2
|{z}
l
dNXu = λ(p)Xu = Nu
dNXv = λ(p)Xv = Nv
∂ ∂
aplicando as derivadas e temos
∂u ∂v
Nuv = λv Xu + λXuv
Nvu = λu Xv + lλXvu
das duas relações por relação das derivadas parciais Nuv = Nvu e Xuv = Xvu temos
que
λv Xu = λu Xv .
Nu >= 0
Fu =< Xu , N > + < X, |{z}
0
Nv >= 0
Fv =< Xv , N > + < X, |{z}
0
λI
z}|{
Nv dN ◦Xv
qv = Xv − = Xv − =0
λ λ
1
logo q é uma constante p = X(u, v) está numa esfera de centro q e raio .
λ
Argumento global: Como λ é localmente constante e não depende de p, dN = λI,
então λ é constante em S.
Se λ = 0 então N é localmente constante que implica N é constante. < p, N > é
localmente constante implica < p, N > é constante, logo os pontos estão num plano,
usamos que localmente constante e conexidade implica globalmente constante.
Caso λ 6= 0, q é localmente constante e por conexidade q é globalmente constante,
logo temos parte da esfera.
direção w na qual
IIp (w) = 0.
Observe que isso não significa que dN(w) = 0, mas se dN(w) = 0 então a
direção é assintótica pois IIp (w) = − < dN(w), w >= 0, irá se anular.
−k1
IIp (w) = k1 cos2 (θ) + k2 sen2 (θ) = 0 ⇒ k1 cos2 (θ) = −k2 sen2 (θ) ⇒ tg2 (θ) =
k2
Como temos
IIp (w) = e(u 0 )2 + 2f(u 0 .v 0 ) + g(v 0 )2 = ±1
que deve ser pensada como equação algébrica e não como EDO, o ponto p é
fixado, então pode ser pensada numa equação do tipo
IIp (w) =< −dN◦w, w >=< rxk1 e1 +ryk2 e2 , rxe1 +rye2 >= r2 < xk1 e1 +yk2 e2 , xe1 +ye2 >=
= k1 x2 < e1 , e1 > +xk1 y < e1 , e2 > +xyk2 < e2 , e1 > +y2 k2 <
| e2{z
, e2 >} =
| {z } | {z } | {z }
1 0 0 1
= k1 x2 + k2 y2 .
50 CAPÍTULO 1. ANOTAÇÕES SOBRE GEOMETRIA DIFERENCIAL
k1 x2 + k2 y2 = 1
k1 x2 + k2 y2 = −1 ⇒ −k1 x2 − k2 y2 = 1
k1 x2 + k2 y2 = 1.
k1 x2 + k2 y2 = ±1 ⇒ x2 + y2 = r2
k2 y2 = ±1
1
como k2 < k1 = 0 então k2 y2 = −1, que dá origem as retas y = ± √ . Sendo
−k2
portanto duas retas.
Uma direção assintótica nessas condições, teria que satisfazer k2 y2 = 0, por
isso terı́amos uma reta y = 0.
ê Demonstração.
52 CAPÍTULO 1. ANOTAÇÕES SOBRE GEOMETRIA DIFERENCIAL
k1 cos(θ)cos(φ) + k2 sen(θ)sen(φ) = 0
DNp (e1 ) = −k1 e1 , DNp (e2 ) = −k2 e2 , θ e φ são os ângulos que as direções r1 e r2
fazem com e1 .
se e1 não está no interior do ângulo formado por v e w, temos que o ângulo entre e1
e w é θ + 90◦ , logo pela equação de Euler, tem-se
porém
cos(θ+ 90◦ ) = cos(θ)cos(90◦ )−sen(90◦ )sen(θ) = −sen(θ) ⇒ cos2 (θ+ 90◦ ) = sen2 (θ)
da mesma maneira
sen(θ + 90◦ ) = cos(θ)sen(90◦ ) + cos(90◦ )sen(θ) = cos(θ) ⇒ sen2 (θ + 90◦ ) = cos2 (θ)
cos(−θ+ 90◦ ) = cos(θ)cos(90◦ )+sen(90◦ )sen(θ) = sen(θ) ⇒ cos2 (θ+ 90◦ ) = sen2 (θ)
e ainda
sen(−θ+ 90◦ ) = cos(θ)sen(90◦ )−cos(90◦ )sen(θ) = cos(θ) ⇒ sen2 (θ+ 90◦ ) = cos2 (θ)
como k1 e k2 tem sinais contrários e não são nulos, tal equação nos garante que
r
−k1
tg(θ) = ±
k2
logo
r existem duas direções assintóticas, associadas aos ângulos θ tal que tg(θ)
r =
−k1 −k1
e outra direção associada ao ângulo −θ pois tg(−θ) = −tg(θ) = − ,
k2 k2
com isso fica claro que e1 bissecta as duas direções assintóticas, pois uma faz um
ângulo θ e outro um ângulo −θ em relação à e1 . e2 também bissecta as direções
assintóticas pois o ângulo entre e1 e e2 é de 90◦ .
detdNα(t) = 0∀ t ∈ I
dNp e2 = k2 e2 .
Escrevemos
α 0 (t) = xe1 + ye2 6= 0
ê Demonstração.
Como C é uma linha de curvatura temos N 0 (t) = λ(t)α 0 (t) onde N(t) = N ◦ α(t).
C é uma curvatura principal segundo α 0 (t), regular α 0 (t) 6= 0, podemos considerar α
parametrizada pelo comprimento de arco s parâmetro de α e não de N. Da identidade
N 0 (s) = λ(s)α 0 (s), derivando tem-se
k(s)
= = KN (s)
|λ(s)|
agora
kn =< N 0 (s), α 0 (s) >=< λ(s)α 0 (s), α 0 (s) >= λ(s)
então segue
kN (s)|kn (s)| = k(s)
Seja {t(s), n(s), b(s)} o triedro de Frenet. Por hipótese temos que
< N(s), b 0 (s) >= 0 ⇒< N(s), τ(s)n(s) >= 0 = τ(s) < N(s), n(s) >
mas < N(s), n(s) >6= 0 pois α 0 não é linha assintótica, por isso τ(s) = 0 logo a curva
é plana.
√
|τ| = −K
ê Demonstração.
Tome a curva assintótica α(s) parametrizada por comprimento de arco . Seja
{t(s)n(s), b(s)} o triedo de frenet em α(s). Por termos |α 0 (s)| = 1 e a curva ser
assintótica tem-se
como por hipótese a curvatura não se anula então < N(s), n(s) >= 0, logo N ⊥ n
e N ⊥ t pois t ∈ Tα(s) S, pertence ao plano tangente. Como {t(s)n(s), b(s)} é base
58 CAPÍTULO 1. ANOTAÇÕES SOBRE GEOMETRIA DIFERENCIAL
somando segue
|τ|2 = k21 cos2 (θ) − k2 k1 cos2 (θ) (3)
somando
k22 sen2 (θ) − k1 k2 sen2 (θ) = |τ|2 (4)
k22 sen2 (θ) + k21 cos2 (θ) −k2 k1 cos2 (θ) − k1 k2 sen2 (θ) = 2|τ|2 ⇒
| {z }| {z }
|τ| −k1 k2 =−K
√
|τ|2 = −K ⇒ |τ| = −K.
1.4. SEGUNDA FORMA FUNDAMENTAL 59
Sejam T1 = λ1 N, T2 = λ2 N
b então
b 2 =< λ1 N − λ2 N,
= |λ1 N − λ2 N| b λ1 N − λ2 N
b >=
|sen(θ)|2 = |N × N|
b 2 = |n × (N × N)|
b 2 = |N < n, N b < N, n > |2
b > −N
Tal condição, ainda implica que o ângulo de duas curvas que se intersectam
em S e o ângulo das suas imagem esféricas são iguais a menos de sinal .
−dNP e1 = k1 e1 , −dNP e2 = k1 e2
podemos escrever
w1 = cos(θ)e1 + sen(θ)e2
w2 = cos(ϕ)e1 + sen(ϕ)e2 ,
daı́
< w1 , w2 >= cos(θ)cos(ϕ) + sen(θ)sen(ϕ)
< dNp (w1 ), dNp (w2 ) >=< cos(θ)k1 e1 + sen(θ)k2 e2 , cos(ϕ)k1 e1 + sen(ϕ)k2 e2 >=
= k21 cos(θ)cos(ϕ) + k22 sen(θ)sen(ϕ) =
k1 + k2
como H = = 0 então k1 = −k2 , logo
2
de C ⊂ S em P é definida por
dN
τg =< (0), h > .
dS
b Propriedade 53.
τg = (k1 − k2 )cos(ϕ)sen(ϕ)
dN
τg =< (0), h >=< dNp (t), h >=< −k1 cos(ϕ)e1 −k2 sen(ϕ)e2 , −sen(ϕ)e1 +cos(ϕ)e2 >=
ds
= k1 cos(ϕ)sen(ϕ) − k2 sen(ϕ)cos(ϕ) = (k1 − k2 )cos(ϕ)sen(ϕ)
dθ
= τ − τg
ds
ê Demonstração.
b Propriedade 55. Se a curvatura média é zero num ponto não planar, então
esse ponto tem duas direções assintóticas ortogonais.
k1 + k2
ê Demonstração. Vale que = 0 daı́ k1 = −k2 , substituindo na fórmula
2
de Euler, temos
62 CAPÍTULO 1. ANOTAÇÕES SOBRE GEOMETRIA DIFERENCIAL
k1 0
0 k2
quando a base é ortonormal a matriz da transformação bilinear de dN são as
mesmas, caso contrário são diferentes. Qual a matriz de B na base {Xu , Xv } ?
Vamos deduzir .
•
a11 = B(Xu , Xu ) =< −dN ◦ Xu , Xu >= − < Nu , Xu >
logo a11 =< N, Xuu > . Podemos usar essa outra identidade pois derivar
N pode ser mais trabalhoso, por possui termo com raiz no denominador.
Denotamos a11 = e.
• a12 = B(Xu , Xv ) =< −dNXu , Xv >= − < Nu , Xv >, logo f =< N, Xuv >= a12 .
1.5. A APLICAÇÃO DE GAUSS EM COORDENADAS LOCAIS 63
• a21 = B(Xv , Xu ) =< −dN ◦ Xv , Xu >= − < Nv , Xu >= f =< N, Xuv >, pois dN
é auto-adjunto .
• a22 = B(Xv , Xv ) =< −dN ◦ Xv , Xv >= − < Nv , Xv > g :=< N, Xvv > .
fF − eG
b11 =
EG − F2
gF − fG
b12 =
EG − F2
eF − fE
b21 =
EG − F2
fF − gE
b22 = .
EG − F2
onde
II(α 0 ) = e(u 0 )2 + 2fu 0 .v 0 + g(v 0 )2 .
ê Demonstração.
Nossa primeira observação é que EG − F2 não se anula, pois por desigualdade de
Cauchy-Schwarz, temos que
w = u 0 Xu + v 0 Xv
como vimos na discussão sobre a primeira forma fundamental. Temos então que
IIp (w) = − < dN◦w, w >= − < dN(u 0 Xu +v 0 Xv ), (u 0 Xu +v 0 Xv ) >= − < u 0 Nu +v 0 Nv , (u 0 Xu +v 0 Xv ) >=
64 CAPÍTULO 1. ANOTAÇÕES SOBRE GEOMETRIA DIFERENCIAL
= (u 0 )2 f + 2fu 0 v 0 + g(v 0 )2 .
Para a segunda forma fundamental temos IIp (w) = − < dN ◦ w, w >, os coefici-
entes são
logo
e = a11 E + a21 F (eq1)
eG = a11 EG + a21 FG
fF = a11 F2 + a21 FG
Ef = a11 EF + a21 EG
eF = a11 EF + a21 F2
g =< Nv , Xv >= a12 < Xu , Xv > +a22 < Xv , Xv >= a12 F + a22 G (eq3)
f = − < Nv , Xu >= a12 < Xu , Xu > +a22 < Xv , Xu >= a12 E + a22 F = f (eq4)
fG = a12 EG + a22 FG
gF = a12 F2 + a22 FG
Eg = a12 EF + a22 EG
fF = a12 EF + a22 F2
!−1 !
E F e f
−dN = .
F G f g
eg − f2
K=
EG − F2
1 eG − 2fF + gE
H=
2 EG − F2
onde
e =< N, xuu >, f =< N, xuv >, g =< N, xvv >
ê Demonstração.
Para calcular a curvatura Gaussiana, temos
K = det(−dN)
1.5. A APLICAÇÃO DE GAUSS EM COORDENADAS LOCAIS 67
eg − f2
K = det(−dN) = .
EG − F2
tr(−dN)
Calculamos H por meio do traço, H = . Lembrando que a matriz de
2
−dN é dada por !
1 eG − fF fG − gF
−dN =
EG − F2 Ef − eF gE − fF
logo, vale
1 eG − 2fF + gE
H= .
2 EG − F2
ê Demonstração. Seja d =< X(u, v) − X(0, 0), N(0, 0) >= d(u, v), no caso
elı́ptico, queremos o mesmo sinal para d.
Usaremos a fórmula de Taylor
x2 y2
f(x, y) = f(0, 0) + fx (0, 0)x + fy (0, 0)y + fxx (0, 0) + fxy (0, 0)xy + fyy (0, 0) + r(x, y)
2 2
R(x, y)
onde lim = 0. Aplicando a fórmula de Taylor, temos
(x,y)→(0,0) x2 + y2
du =< Xu , N >= 0
dv =< Xv , N >= 0
(calculanos no ponto (0, 0) . Para fixar as ideias suponha k1 > k2 > 0. Usando as
relações acima e a série de Taylor, temos
u2 v2
d(u, v) = duu + duv uv + dvv + R(u, v) =
2 2
substituindo os valores, tem-se
u2 v2 R(u, v)
=e + fuv + g + R(u, v) onde lim = 0.
2 2 (u,v)→(0,0) u2 + v2
1
d(u, v) = (eu2 + 2fuv + gv2 ) + R(u, v)
2
1 1
d(u, v) = (eu2 + 2fuv + gv2 ) + R(u, v) = IIp (u, v) + R(u, v)
2 2
Então
IIp (u, v) (u, v)
2 2
= IIp ( √ ) = IIp (w) com |w| = 1.
u +v u 2 + v2
d(u, v)
Disso temos que > 0 para u2 + v2 < ε pois, temos o sinal de IIp (w) ≥ k2 > 0
u2 + v2
R(u, v)
e não altera o sinal pois pode ser colocado com valor próximo de zero.
u2 + v2
Se o ponto é hiperbólico: Tomando (u, v) paralelo à e1 temos
d(u, v) R(u, v)
2 2
= k1 + 2 >0
u +v u + v2
Tomando (u, v) paralelo à e2 temos
d(u, v) R(u, v)
= k 2 + < 0.
u 2 + v2 u 2 + v2
m Definição 43.
ê Demonstração. Isso vale pois para que a curva seja assintótica é necessário
e suficiente que
IIp (α) = 0
porém
IIp (α) = e(u 0 )2 + 2fu 0 v 0 + g(v 0 )2
expressão que já deduzimos para a segunda forma fundamental, basta então igualar
a zero a expressão obtida, de onde segue o resultado .
ê Demonstração.
Temos que
! −1 !
E F e f
−dN =
F G f g
! −1 ! !
E F e f u0
−dNα 0 =
F G f g v0
logo
70 CAPÍTULO 1. ANOTAÇÕES SOBRE GEOMETRIA DIFERENCIAL
!
u0
−dNα 0 = λ(t) .
v0
Fazendo a multiplicação de matrizes, tem-se
eu 0 + fv 0 = λ(Eu 0 + Fv 0 )
fu 0 + gv 0 = λ(Fu 0 + Gv 0 )
eliminando λ
eu 0 + fv 0
=λ
Eu 0 + Fv 0
fu 0 + gv 0
=λ
Fu 0 + Gv 0
logo
eu 0 + fv 0 fu 0 + gv 0
=
Eu 0 + Fv 0 Fu 0 + Gv 0
multiplicando os termos tem-se
simplificando tem-se
ê Demonstração.
ê Demonstração.
ê Demonstração.
eg − f2
K = det(−dN) = .
EG − F2
1 eG − 2fF + gE
H= .
2 EG − F2
Substituindo f = F = 0 tem-se
eg eg
K = det(−dN) = = = k1 .k2 .
EG EG
1 eG + gE 1 e g k1 + k2
H= = ( + )= .
2 EG 2 E G 2
Se
x.y = a.b e x + y = a + b
Xv = (−α(s)sen(v), α(s)cos(v), 0)
2
+ α 0 αsen2 (v))
0 0 0
i j k (−b αcos(v), −b αsen(v), |α αcos (v) {z
}
0 0 0 α 0α
N = α cos(v) α sen(v) b = =
|Xu × Xv |
−αsen(v) αcos(v) 0
0 00
α α
e = −α 00 (s)b 0 cos2 (v) − b 0 α 00 (s)sen2 (v) + αα 0 b 00 (s) = −α 00 b 0 + α 0 b 00 =
=
0 00
b b
= |T ; kN| = k |T ; N| = k.
| {z }
=1 pois são curvas ortogonais unitárias
Então
e = k.
f = (b 0 α 0 (s)sen(v)cos(v) − b 0 α 0 (s)cos(v)sen(v) = 0.
b0 1
K= (−α 00 b 0 + α 0 b 00 ) = (−α 00 [b 0 ]2 + α 0 b 0 b 00 ) =
α α
1
z }| {
−α 00 [b 0 ]2 − [α 0 ]2 α 00 −α 00 ([b 0 ]2 + [α 0 ]2 ) −α 00
= = = .
α α α
logo temos
Xx = (1, 0, hx )
1.5. A APLICAÇÃO DE GAUSS EM COORDENADAS LOCAIS 75
Xy = (0, 1, hy )
Xx × Xy
N=
|Xx × Xy |
i j k
Xx × Xy = 1 0 hx = (−hx , −hy , 1)
0 1 hy
q
e a norma do vetor é |Xx × Xy | = 1 + h2x + h2y , portanto a normal é dada por
(−hx , −hy , 1)
N= q .
1 + h2x + h2y
hxx
e =< Xxx , N >= q
1 + h2x + h2y
hxy
f =< Xxy , N >= q
1 + h2x + h2y
hyy
g =< Xyy , N >= q
1 + h2x + h2y
Das identidades
eg − f2 1 eG − 2fF + gE
K= , H= .
EG − F 2 2 EG − F2
76 CAPÍTULO 1. ANOTAÇÕES SOBRE GEOMETRIA DIFERENCIAL
EG − F2 = (1 + h2x )(1 + h2y ) − h2x h2y = 1 + h2x + h2y + h2x h2y − h2x h2y = 1 + h2x + h2y .
Calculando eg − f2 , tem-se
xu = (−vsen(u), vcos(u), a)
xv = (cos(u), sen(u), 0)
xvv = (0, 0, 0)
E = v2 + a 2
F=0
G=1
p
xu × xv = (−asen(u), acos(u), −v), |xu × xv | = a 2 + v2
1.5. A APLICAÇÃO DE GAUSS EM COORDENADAS LOCAIS 77
p
a 2 + v2 e = 0
p
a 2 + v2 f = a
p
a 2 + v2 g = 0
1 eG − 2fF + gE
H= .
2 EG − F2
que se resume a
E(u 0 )2 = (v 0 )2 .
1.5.4 Catenóide
xu = (−cosh(v)sen(u), cosh(v)cos(u), 0)
xv = (senh(v)cos(u), senh(v)sen(u), 1)
|xu ×xv |2 = cosh2 (v)cos2 (u)+cosh2 (v)sen2 (u)+cosh2 (v)senh2 (v) = cosh2 (v)[1 + senh2 (v)] = cosh4 (
| {z }
cosh2 (v)
Calculamos os coeficientes
pois cosh(v) pode ser colocado em evidência em xuu , que se anula com o deno-
minador de N.
então
e = −1, f = 0, g = 1
e (u 0 )2 + 2 |{z}
a equação diferencial |{z} f (u 0 v 0 )+ g (v 0 )2 = 0 se resume a (u 0 )2 =
|{z}
−1 0 1
0 2
(v ) que tem soluções u + v = c e u − v = c, onde c é uma constante.
1.5. A APLICAÇÃO DE GAUSS EM COORDENADAS LOCAIS 79
x2 + y2 = cosh2 (z),
pois
H = 0.
x2 y 2 z 2
+ − = 1,
a2 b2 c2
uma possı́vel parametrização é dada por
Xu = (−acosh(v)sen(u), bcosh(v)cos(u), 0)
|Xv × Xu | =
xu = (1, 0, v)
xv = (0, 1, u)
xuu = (0, 0, 0)
xvv = (0, 0, 0)
xuv = (0, 0, 1)
p
xu × xv = (−v, −u, 1), |xu × xv | = v2 + u2 + 1
1
e = 0, f = √ , g=0
v2 + u 2 + 1
logo a equação das linhas assintóticas fica como u 0 .v 0 = 0 que implica u ou v
constantes. Calculando o coeficiente da primeira forma fundamental
E = 1 + v2 , F = uv, G = 1 + u2 .
1.5. A APLICAÇÃO DE GAUSS EM COORDENADAS LOCAIS 81
temos
xu = (1 − u2 + v2 , 2vu, 2u)
xv = (2uv, 1 − v2 + u2 , −2v)
G = F = (1 + u2 + v2 )2 .