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Ficha de leitura de MAR ME QUER, de Mia

Couto

1. Zeca, apesar de gostar de viver “só o presente” e de não gostar de “recordar o


passado”, a pedido de Dona Luarmina, vai desfiando memórias e saudades de
momentos da sua vida.

1.1. Quem era D. Luarmina?

1.2. O que representa D. Luarmina para Zeca?

1.3. Porque é que a sua mãe atentou contra a sua integridade física?

1.4. Que profissão era exercida por ela?

1.5. Qual a importância desta mulher nos últimos momentos da sua vida?

2. Qual é a origem do título da obra? Associa o título da obra à capa.

3. Uma das memórias bem presentes na vida de Zeca é a do seu avô Celestiano.
Demonstra como é que essa presença se concretiza em Mar me quer.

4. Mia Couto brinca com o som das palavras e com os seus significados, criando novas
formas como “golfinhar” ou “varandear”. Que significam estes verbos?

5. Relembra o episódio que Zeca contou a D. Luarmina envolvendo a sua esposa.

6. No final da obra, Luarmina conta a Zeca o seu maior segredo. Qual era?

7. Observa o cartaz que anuncia a representação de uma peça de teatro baseada


em Mar me quer de Mia Couto. Descreve-o e associa-o à obra que leste.

1.1. D. Luarmina era vizinha de Zeca.

1.2. Ela surge na vida de Zeca quando este já estava reformado da sua profissão, mas
não dos seus sentimentos enquanto homem. Zeca está apaixonado por D. Luarmina
e isso permite-lhe continuar a sonhar.

1.3. A mãe tentou cortar-lhe a cara para dissuadir os inúmeros pretendentes que não
saíam da sua porta.

1.4. Ela era costureira.

1.5. D. Luarmina, no momento da morte de Zeca, traz-lhe a serenidade de espírito de


que ele precisava para morrer tranquilo.
2. Na capa vê-se D. Luarmina a desfolhar flores, enchendo o chão de pétalas de várias
cores. O título da obra, Mar me quer, vem do “cantochão” que ela dizia quando as
desfolhava.

3. O avô de Zeca é uma presença constante na sua vida, uma vez que este está
permanentemente a recorrer às suas palavras e ensinamentos. Os ditos e
pensamentos do avô Celestiano são concretizados na obra através de paratextos,
assim como inseridos e/ou recordados no discurso das personagens.

4. O verbo “golfinhar” significará nadar com facilidade, como se fosse um golfinho,


enquanto “varandear” quer dizer permanecer na varanda, sem ter muito que fazer,
a apreciar a paisagem.

5. Zeca conta à vizinha que a sua esposa, Henriquinha, saía todos os domingos,
vestida de preto, para ir à missa. Mas, um dia, alguém lhe contou que, na realidade,
a sua mulher se dirigia ao cimo da Duna Vermelha para se despir em público. Zeca
decidiu trocar o calendário para a fazer pensar que era domingo e repetir o ritual.
Seguiu-a escondido e quando a viu despida, enlouquecido, empurrou-a do barranco,
mas o seu corpo nunca apareceu. No momento da queda, o único som que ouviu
foi o grito de uma gaivota.

6. Luarmina conta a Zeca que era ela a amante do seu pai, que caíra ao mar e nunca
mais aparecera.

7. No cartaz vemos um pescador, com uma cana, e uma mulher no fundo do mar, a
apanhar um coração que está no anzol, numa clara alusão a Agualberto e ao hábito
deste atirar presentes à sua amada, que desaparecera no mar.

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