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CIÊNCIAS BIOLÓGICAS BACHARELADO – 1° TERMO – 2008

QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL – PROFª RENATA MÉDICI

Relatório no. 04
Título - Ácidos e Bases

Miriam Carla Bleggi Macedo Bleggi RA: 1300803649


Sharisy Horácio Alves RA: 1300803584
Heitor Garcia RA: 1300803258
Tamiris Solano Rosa RA: 1300803320

Resumo
O experimento teve por objetivo a identificação e a observação de algumas
propriedades funcionais de alguns ácidos e bases por meio da combinação
dos mesmos com alguns indicadores recomendados pela professora, bem
como preparação de um ácido e uma base combinando um anidrido e um
óxido com água e a observação da força de alguns ácidos.

Introdução
Existem grupos de substâncias compostas que possuem propriedades
químicas semelhantes, as quais são denominadas funções químicas.

Existem dois tipos principais de funções químicas: ácidos e bases.

O principal critério de classificação de uma substância nessas funções é o


tipo de íons que se formam quando ela é dissolvida em água.

Teoria
“(...)

A definição mais tradicional dos ácidos e bases foi dada pelo cientista sueco
Svante Arrhenius, que estabeleceu os ácidos como substâncias que - em
solução aquosa1 - liberam íons positivos de hidrogênio (H+), enquanto as
bases, também em solução aquosa, liberam hidroxilas, íons negativos OH-.

(...)

Outras definições de ácidos e bases


Outra definição para ácidos e bases foi dada pelo dinamarquês Johannes N.
Bronsted e pelo inglês Thomas Lowry, independentemente, ficando
conhecida como definição protônica.
Segundo os dois, ácido é uma substância capaz de ceder um próton a uma
reação, enquanto base é uma substância capaz de receber um próton.
A definição de Bronsted-Lowry é mais abrangente que a de Arrhenius,
principalmente pelo fato de nem todas as substâncias que se comportam

1
Água: é uma molécula polar, que facilita a separação e a recombinação dos íons de
hidrogênio (H+) e íons hidróxido (OH-), pois tem distribuição desigual das cargas, e é um
excelente meio de dissolução ou solvente.
como bases liberarem uma hidroxila OH-, como é o caso da amônia (NH3).
Além disso, a definição protônica não condiciona a definição de ácidos e
básicos à dissolução em meio aquoso, como propunha a do químico sueco.
Bronsted e Lowry definiram ácidos e bases a partir dos prótons que
liberavam e recebiam. Já o norte-americano Gilbert Newton Lewis se
voltou para os elétrons ao desenvolver sua definição.
De acordo com ela, ácidos são substâncias que, numa ligação química,
podem receber pares eletrônicos, enquanto as bases são aquelas que cedem
estes pares.
A definição de Lewis abrange as de Arrhenius e a definição protônica, que,
entretanto, continuam válidas dentro de suas próprias abrangências.

(...)”

Fonte: http://www.mundovestibular.com.br/articles/1684/1/definicoes-de-arrherus-bronsted-
lowry-e-lewis/Paacutegina1.html

“(...)

Comparando Conceitos
● Lewis: o mais geral;
● Brönnsted-Lowry: bem amplo;
● Arrhenius: o mais limitado;
● Um ácido ou base de Arrhenius será também de Brönnsted-Lowry e de
Lewis;
● Um ácido ou base de Brönnsted-Lowry pode ou não ser de Arrhenius,
mas será de Lewis;
● Existem ácidos e bases de Lewis que não são de Brönnsted-Lowry nem
de Arhenius.

(...)”
Fonte: http://www.mundofisico.joinville.udesc.br/PreVestibular/2005-1/mod1/node36.html

Ácidos
Ácido, segundo Arrhenius, é toda substância que, em solução aquosa,
libera única e exclusivamente prótons H+.
O íon positivo H+ liberado tende a se ligar a uma molécula de água do meio,
formando um íon hidrônio (H3O+), que é mais estável que ele sozinho. Esta
dissociação está representada pela Figura 1 logo abaixo.

Figura 1 – Dissociação do H2SO4

H2SO4 + H2O
ETAPA 1
HSO4- + H3O
+

Na primeira etapa a molécula H2SO4 em ambiente aquoso se dissocia, fazendo


com que um dos dois átomos de hidrogênio seja liberado em forma de próton,
o qual se associa a uma molécula de água formando um íon hidrônio (H3O+) e
seu único elétron vai para a molécula resultante HSO4-.
H3O
HSO4- + H2O
ETAPA 2 SO4-2 + +

Na segunda etapa a molécula HSO4- novamente se dissocia em ambiente


aquoso e faz com que o último átomo de hidrogênio novamente seja liberado
em forma de próton, o qual se associa a outra molécula de água formando
outro íon hidrônio (H3O+), e novamente seu elétron vai para a molécula
resultante SO4-2.
Fonte: http://www.coladaweb.com/quimica/abs.htm

Todos os ácidos possuem, em sua estrutura química, o elemento hidrogênio


combinado com um não-metal ou com um radical negativo. São formados a
partir da reação de óxidos ácidos ou anidridos com água. Observe na Figura
2 a seguir o processo de formação de ácidos.
Figura 2 – Formação de Ácidos

MnO3 + H2O H2MnO4

Fonte: http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/funcoes-
quimicas/funcoes-quimicas-3.php

Como todo ácido é um composto molecular e covalente, em presença de


água ele sofrerá ionização, ou seja, ele será dissociado em dois fragmentos
(íons positivos - cátions - e íons negativos - ânions) - sendo o íon positivo o
H+ - os quais são chamados eletrólitos, tornando-se assim condutores de
eletricidade. Quando puros não conduzem a eletricidade
Como citado anteriormente, as funções químicas formam grupos de
substâncias compostas que possuem propriedades químicas semelhantes.
Na Tabela 1 a seguir estão apresentadas algumas das propriedades
químicas que são encontradas nos ácidos.

Tabela 1 - Propriedades Funcionais dos


Ácidos
Sabor azedo
Solubilidade em a maior parte é
água solúvel
Estrutura molecular
Condutividade somente em solução
elétrica aquosa
Fonte: roteiro da aula - Prática n° 3 Ácidos e Bases - Professora Renata Médici

Classificação dos Ácidos


A. Quanto à presença de oxigênio:
• Hidrácidos: são ácidos que não possuem átomos de oxigênio em sua
composição.
• Oxiácidos: são ácidos que possuem átomos de oxigênio em sua
composição.
Veja alguns exemplos na Tabela 2 logo abaixo:

Tabela 2
Hidrácido H2S (ácido
sulfídrico)
s HCl (ácido
clorídrico)
H2SO4 (ácido
sulfúrico)
Oxiácidos
HNO3 (ácido
nítrico)
Fonte: http://www.ficharionline.com/ExibeConteudo.php5?idconteudo=5912

B.Quanto ao número de hidrogênios ionizáveis:


• Monoácidos (Ácidos Monopróticos): apresentam um hidrogênio (H)
ionizável.
• Diácidos (Ácidos Diopróticos): apresentam dois hidrogênios (H2)
ionizáveis.
• Triácidos (Ácidos Tripróticos): apresentam três hidrogênios (H3)
ionizáveis.
• Tetrácidos (Ácidos Tetrapróticos): apresentam quatro hidrogênios
(H4) ionizáveis.
Veja alguns exemplos na Tabela 3 logo abaixo:

Tabela 3
HCl (ácido clorídrico)
Monoácid HBr (brometo de
os hidrogênio)
HNO3 (ácido nítrico)
H2SO4 (ácido sulfúrico)
Diácidos
H2S (ácido sulfídrico)
H3PO4 (ácido fosfórico)
Triácidos
H3BO3 (acido bórico)
H4SiO4 (ácido
Tetrácido ortosilícico)
s H4P2O7 (ácido
pirofosfórico)
Fonte: http://www.ficharionline.com/ExibeConteudo.php5?idconteudo=5912
C. Quanto à ao número de elementos constituintes:
• Binários: composto por dois elementos.
• Ternários: composto por três elementos.
• Quaternários: composto por quatro elementos.
Veja alguns exemplos na Tabela 4 a seguir:

Tabela 4
HBr (brometo de
Binários hidrogênio)
HCl (ácido clorídrico)
H2SO4 (ácido sulfúrico)
Ternários
H3PO4 (ácido fosfórico)
NaHSO4 (bissulfato de
Quaternári sódio)
os C6H5NO2 (Nitro-
benzeno)
Fonte: http://www.ficharionline.com/ExibeConteudo.php5?idconteudo=5912
D. Quanto à solubilidade:
• Voláteis: ácidas que têm ponto de ebulição por volta da temperatura
ambiente.
• Fixos: ácidos que têm ponto de ebulição muito acima da temperatura
ambiente.
Veja alguns exemplos na Tabela 5 logo abaixo:

Tabela 5
HNO3 (ácido
Volátei nítrico)
s HCl (ácido
clorídrico)
H2SO4 (ácido
sulfúrico)
Fixos
H3PO4 (ácido
fosfórico)
Fonte: http://www.ficharionline.com/ExibeConteudo.php5?idconteudo=5912

E. Quanto ao grau de ionização:


• Ácidos Fortes: são aqueles que ionizam a metade ou mais da
molécula
• Ácidos Moderados: são aqueles que ionizam entre 5% e 50% das
moléculas dissolvidas
• Ácidos Fracos: são aqueles que ionizam menos de 5% das moléculas
dissolvidas
Veja alguns exemplos na Tabela 6 abaixo:

Tabela 6
HBr (brometo de
hidrogênio)
Ácidos Fortes HCl (ácido clorídrico)
HNO3 (ácido nítrico)
H2SO4 (ácido sulfúrico)
Ácidos H2SO3 (ácido sulfuroso)
Moderados H3PO4 (ácido fosfórico)
H2S (ácido sulfídrico)
H3BO3 (acido bórico)
Ácidos Fracos
HCN (cianeto de
hidrogênio)
Fonte: http://www.ficharionline.com/ExibeConteudo.php5?idconteudo=5912
Bases
Base, segundo Arrhenius, é toda substância que, em solução aquosa, se
dissocia em dois fragmentos (íons positivos - cátions - e íons negativos -
ânions), os quais são chamados eletrólitos, tornando-se assim condutores
de eletricidade. O íon negativo liberado é o radical OH- (hidroxila ou
hidróxido). Esta dissociação é representada pela Figura 3.

Figura 3 – Dissociação do Ca(OH)2


ETAPA 1
Ca(OH) CaOH+ OH-
+H
Nesta primeira etapaO
2 a molécula Ca(OH)2 em ambiente aquoso se
+
dissocia,
2 fazendo com que um dos dois hidróxidos
(aq) seja liberado em
(aq) forma

de íon negativo.
ETAPA 2

+H2O
Na segunda etapa a molécula CaOH+ novamente se dissocia em ambiente
aquoso e +faz com que o último hidróxido seja liberado em forma de- íon
CaOH OH
(aq)
negativo. Ca+2 (aq) + (aq)
Fonte: http://www.coladaweb.com/quimica/abs.htm

São formadas a partir de reações de metais dos grupos IA e IIA com água,
onde um dos hidrogênios da água é liberado. Na Figura 4 logo abaixo pode-
se observar a formação de uma base por este processo.

Figura 4 – Formação de Bases

2H2
2K + O
2KOH + H2

Como citado anteriormente, as funções químicas formam grupos de


substâncias compostas que possuem propriedades químicas semelhantes.
Na Tabela 7 a seguir estão apresentadas algumas das propriedades
químicas que são encontradas nas bases.

Tabela 7 - Propriedades Funcionais das Bases


Sabor amargo - adstringente
Solubilidade em solúvel apenas os formados por
água metais IA e IIA
Estrutura iônicos
Condutividade somente em solução aquosa ou
elétrica fundidos
Fonte: roteiro da aula - Prática n° 3 Ácidos e Bases - Professora Renata Médici
Classificação das Bases
A. Quanto ao número de hidroxilas:
• Monobases: bases com apenas uma hidroxila (OH)
• Dibases: bases com duas hidroxilas (OH2)
• Tribases: bases com três hidroxilas (OH3)
• Tetrabases: bases com quatro hidroxilas (OH4)
Veja alguns exemplos na Tabela 8 logo abaixo:

Tabela 8
Monobas NaOH (hidróxido de sódio)
es KOH (hidróxido de potássio)
Mg(OH)2 (hidróxido de
magnésio)
Dibases
Ca(OH)2, (hidróxido de
cálcio)
Al(OH)3 (hidróxido de
alumínio)
Tribases
Fe(OH)3 (hidróxido de
ferro)
Sn(OH)4 (hidróxido
Tetrabas estânico)
es Pb(OH)4 (hidróxido de
chumbo)
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Base_de_Lewis

B. Quanto à força:
• Bases fortes: ionização (dissociação) igual ou superior a 50%. Abrange
as bases com elementos dos grupos IA (metais alcalinos) e IIA (metais
alcalinos terrosos).
• Bases fracas: ionização (dissociação) até 5%. Abrange as bases com
elementos dos demais grupos.

C. Quanto à solubilidade:
Por serem compostos iônicos, não há bases completamente insolúveis.
• Bases solúveis: bases com elementos do grupo IA (metais alcalinos) e
NH4OH.
• Bases pouco solúveis: bases com elementos do grupo IIA (metais
alcalinos terrosos), exceto Mg(OH)2
• Bases insolúveis: bases com elementos dos demais grupos incluindo
Mg(OH)2

Identificação dos ácidos e bases


Como já dito anteriormente, os ácidos possuem sabor azedo e as bases têm
gosto amargo, adstringente. Felizmente, há modos mais eficazes e seguros
de identificar ácidos e bases do que o paladar.
É possível medir a concentração de prótons de hidrogênio em uma solução a
partir de uma escala logarítmica inversa, que recebeu o nome de potencial
hidrogeniônico, ou simplesmente, escala de pH.
Esta escala vai de zero a 14, sendo o pH 7 considerado neutro. Na Tabela 9
logo abaixo é possível visualizar melhor a escala.
Tabela 9 - Escala de
pH
0 a 6,9 ácidos
7,0 neutro
7,1 a 14 bases

Pode-se também medir a concentração de íons OH-, em uma escala que


recebe o nome de potencial hidroxiônico, ou simplesmente, escala de
pOH, que vai de 0 a 14.

As escalas pH e pOH podem ser melhor observadas analisando o gráfico da


Figura 5 a seguir.

Figura 5 – Gráfico representando escala de


pH e pOH

Fonte: http://www.coladaweb.com/quimica/acido_11.gif

Para se medir o pH e o pOH, usam-se combinações de substâncias


indicadoras (Figura 6), que mudam de cor conforme a posição da
substância testada na escala mostrada na Tabela 9.

Figura 6 – Alguns indicadores

Fonte:
http://www.prof2000.pt/users/ceu_rodrig/imagens/acbasind
.jpg

Também são usados instrumentos como os medidores de pH por eletrodo


indicador (Figura 7), que mede as diferenças de potencial elétrico
produzidas pelas concentrações de hidrogênio e indica o resultado dentro da
escala de 0 a 14.
Figura 7 – Indicador Eletrodo

Fonte:
http://www.bleuline.pt/bleulineb2b/images/items/b71313.j
pg
Indicadores Ácido-Base
São substâncias cujas cores podem sofrer determinadas alterações quando
colocadas em meio ácido ou em meio básico (“alcalino”). Veja a seguir a
explicação de como funcionam tais indicadores dependendo do meio em que
se encontram:

Indicadores Ácidos possuem hidrogênio ionizável na estrutura. Quando o


meio está ácido (pH < 7), a molécula de indicador é
"forçada" a manter seus hidrogênios devido ao efeito do
íon comum, nesta situação a molécula está neutra.
Quando o meio está básico (pH > 7), os hidrogênios do
indicador são fortemente atraídos pelos grupos OH-
(hidroxila) para formarem água, e neste processo são
liberados os ânions do indicador (que possuem coloração
diferente da coloração da molécula).

Indicadores Básicos possuem o grupo ionizável OH- (hidroxila), portanto,


em meio alcalino (pH > 7) as moléculas do indicador
"são mantidas" não-ionizadas, e em meio ácido (pH < 7)
os grupos hidroxila são retirados das moléculas do
indicador para a formação de água, neste processo são
liberados os cátions (de coloração diferente da coloração
da molécula).

A Tabela 10 mostra o comportamento de alguns indicadores na presença


de ácidos e bases.

Tabela 10 – Comportamento dos indicadores


Cor Intervalo de
ÁCIDO viragem
Indicadores BASE
(pH (mudança de
(pH alto) cor)
baixo)
amarel azul-
Violeta de Metilo 0.0-1.6
o púrpura
vermel azul-
Azul de Tornassol 1.0-6.9
ho arroxeado
vermel
Amarelo de Metilo amarelo 2.9-4.0
ho
amarel
Azul de Bromofenol violeta 3.0-4.6
o
Vermelho do Congo azul vermelho 3.0-5.2
vermel
Laranja de Metilo amarelo 3.1-4.4
ho
Púrpura de amarel
violeta 5.2-6.8
Bromocresol o
amarel
Azul de Bromotimol azul 6.0-7.6
o
Vermelho de Metila vermel amarelo 4,4-6,2
ho
amarel
Vermelho de Fenol vermelho 6.6-8.0
o
rosa-
Fenolftaleína incolor 8.2-10.0
carmim
Timolftaleína incolor azul 9.4-10.6
Amarelo de Alizarina amarel
vermelho 10.1-12.0
R o
Carmim de Indigo azul amarelo 11.4-13.0
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Indicador_de_pH
Materiais
- tubos de ensaio
- estante para tubos de ensaio
- béquers com capacidade para 250ml
- erlemeyer com capacidade para 250ml
- proveta calibrada para 50ml
- espátulas
- pinça metálica
- suporte universal
- funil de vidro
- papel filtro
- papel absorvente
- bexigas
- piceta contendo água destilada
- papel tornassol azul
- papel tornassol vermelho

Reagentes
- Ácido clorídrico: HCl
- Ácido sulfúrico: H2SO4
- Ácido etanodióico: H2C2O4
- Ácido fosfórico: H3PO4
- Ácido acético: CH3COOH
- Ácido nítrico: HNO3
- Hidróxido de sódio: NaOH
- Hidróxido de amônia: NH4OH
- Anidrido fosfórico: P2O5
- Óxido de cálcio: CaO
- Magnésio: Mg
Experimento
PARTE 1

Observação: a primeira parte do experimento consistiu na análise do


comportamento de ácidos e bases em presença de indicadores.

Iniciamos a primeira parte do experimento numerando seis tubos de ensaio


e ordenando na estante, conforme mostrado na Figura 8 logo abaixo.

Figura 8 – Numeração dos tubos de ensaio

Em seguida fomos até a bancada da professora e coletamos


aproximadamente 2 ml de cada uma das soluções ácidas e básicas
dispostas, despejando as soluções de acordo com a numeração dos tubos de
ensaio, seguindo a orientação do roteiro (Tabela 11), conforme ilustrado
nas figuras 9 e 10 abaixo.

Figura 9 – Soluções dispostas na bancada da


professora

Figura 10 – Coleta de aproximadamente 2ml de


cada solução em cada um dos seis tubos de
ensaios devidamente numerados
Tabela 11 – Orientação do
roteiro
Tubo Solução
1 NaOH - hidróxido de sódio
2 HNO3 - ácido nítrico
3 CH3COOH - ácido acético
4 NH4OH - hidróxido de
amônia
5 H2SO4 - ácido sulfúrico
6 NaOH- hidróxido de sódio

Fonte: roteiro da aula - Prática n° 3 Ácidos e Bases - Professora Renata Médici

Feitas as coletas das soluções indicadas no roteiro de acordo com a


numeração dos seis tubos de ensaio, depositamos os mesmos na estante,
conforme ilustrado na Figura 11 logo abaixo.

Figura 11

O passo seguinte foi colocar os pedaços de papéis tornassol azul dentro dos
tubos de ensaio de número 1 e 2, conforme ilustrado abaixo na Figura 12,
tomando nota do que ocorreu em seguida.
Figura 12

Em seguida foram colocados os pedaços de papéis tornassol vermelho


dentro dos mesmos tubos de ensaio (1 e 2), conforme segue ilustrado na
Figura 13, tomando nota do que ocorreu em seguida.

Figura 13

Nos tubos de ensaio 3 e 4 foram despejados 4 gotas do indicador


metilorange, conforme ilustrado a seguir na Figura 14, tomando nota do
que ocorreu em seguida.

Figura 14
Agora nos tubos de ensaio 5 e 6 foram despejados 4 gotas do indicador
fenolftaleína, conforme ilustrado a seguir na Figura 15, tomando nota do
que ocorreu em seguida.
Figura 15

PARTE 2
Observação: a segunda parte do experimento consistiu na preparação de
ácidos e bases.

Iniciamos a preparação da base coletando uma ponta de espátula de óxido


de cálcio (CaO) e despejando dentro de um tubo de ensaio, conforme segue
ilustrado na Figura 16 logo abaixo.

Figura 16

Observação: no esquema representativo, a cor vermelha do óxido de cálcio


é apenas ilustrativa.

Reservamos o tubo de ensaio e coletamos 4ml de água destilada fazendo


uso de uma proveta, despejando em seguida a água dentro do tubo de
ensaio que contém o óxido de cálcio, conforme segue ilustrado na Figura
17 a seguir.

Figura 17

A solução foi agitada a fim de promover uma melhor dissolução. Em seguida,


foi realizada a filtragem da solução, conforme ilustrado na Figura 18.
Figura 18

Ao final foi pingado 4 gotas de fenolftaleína, conforme ilustrado na Figura


19, tomando nota do que ocorre em seguida.

Figura 19

Iniciamos a preparação do ácido despejando 2ml de água destilada em um


tubo de ensaio, adicionando uma pequena quantidade de anidrido fosfórico
(P2O5), conforme demonstrado na Figura 20, agitando a solução em
seguida.
Figura 20

Observação: no esquema representativo, a cor azul do anidrido fosfórico é


apenas ilustrativa.

Adicionamos então 4 gostas de metilorange, conforme ilustrado na Figura


21, tomando nota do que ocorreu.

Figura 21
PARTE 3

Observação: a terceira parte do experimento consistiu na observação da


força dos ácidos.

Iniciamos a última parte do experimento numerando cinco erlenmeyers,


conforme ilustrado na Figura 22.

Figura 22

Em seguida fomos até a bancada da professora e coletamos


aproximadamente 20 ml de cada um dos ácidos dispostos fazendo uso de
uma proveta, despejando as soluções de acordo com a numeração dos
erlenmeyers, seguindo a orientação do roteiro (Tabela 12), conforme
ilustrado na Figura 23.

Tabela 12 – Orientação do roteiro


Erlenme Ácido
yer
1 HCl – ácido clorídrico
2 H2SO4 - ácido sulfúrico
3 H2C2O4 - ácido
etanodióico
4 H3PO4 - ácido fosfórico
5 CH3COOH - ácido acético
Fonte: roteiro da aula - Prática n° 3 Ácidos e Bases - Professora Renata Médici

Figura 23
Então colocamos dentro de cada um dos cinco erlenmeyers, que contém
cada um dos cinco ácidos propostos no roteiro, cerca de 5cm de fio de cobre
(dobrado e embrulhado em papel absorvente), cobrindo a boca
imediatamente com uma bexiga (conforme ilustrado na Figura 24).

Figura 24

Agitamos os erlenmeyers de forma a facilitar a reação do ácido com o fio de


cobre revestido com papel toalha, observando a altura que a bexiga tomou
devido a emissão dos gases provenientes da reação, tomando nota do que
ocorreu.
Resultado
Os resultados observados na primeira parte do experimento - Análise do
comportamento de ácidos e bases em presença de indicadores -
seguem na Tabela 13 logo abaixo.

Tabela 13 – Resultados obtidos no


experimento
Tub Coloração
Solução Indicador
o
Papel
tornassol:
1 NaOH - azul azul
- azul-
vermelho arroxeado
Papel
tornassol:
2 HNO3 - azul vermelho
- vermelho
vermelho
metiloran vermelho
3 CH3COOH
ge turvo
metiloran amarelo
4 NH4OH
ge
fenolftale branco turvo
5 H2SO4
ína
fenolftale rosa pink
6 NaOH
ína

Os resultados obtidos na segunda parte do experimento - Preparação de


Ácidos e Bases - seguem na Tabela 14:
Tabela 14 – Resultados obtidos no
experimento
Tubo Solução Indicador Coloração
fenolftale rosa pink
1 Ca(OH)2
ína
metiloran vermelho
2 H3PO4
ge turvo

Os resultados da terceira parte do experimento - Força dos Ácidos -


seguem na Tabela 15 abaixo.

Tabela 15– Resultados obtidos no experimento


Erlenme
Ácido Reação
yer
houve uma reação ligeiramente
intensa do magnésio com o ácido,
HCl
produzindo uma fervura leve, e a
1 ácido
bexiga encheu a uma velocidade
clorídrico
razoavelmente lenta e atingiu a
altura de 6cm ao final.
2 H2SO4 o magnésio reagiu um pouco mais
ácido intensamente com o ácido em
relação ao anterior, produzindo uma
fervura leve, e a bexiga encheu a
sulfúrico
uma velocidade rápida e atingiu a
altura de 6cm ao final.
o magnésio reagiu muito lentamente
H2C2O4 com o ácido, produzindo uma fervura
3 ácido leve, e a bexiga encheu a uma
etanodióico velocidade mais lenta que a anterior
e atingiu a altura de 6cm ao final.
o magnésio reagiu muito
intensamente com o ácido,
H3PO4
produzindo uma fervura forte, e a
4 ácido
bexiga encheu a uma velocidade
fosfórico
razoavelmente rápida e atingiu a
altura de 6,5cm ao final.
o magnésio reagiu mais lentamente
com o ácido do que as reações
observadas anteriormente,
CH3COOH produzindo uma fervura
5
ácido acético extremamente leve, e a bexiga
encheu a uma velocidade muito
lenta, mas atingiu a altura de 6,5cm
ao final.
Conclusões
Observando os resultados obtidos na primeira parte do experimento -
Análise do comportamento de ácidos e bases em presença de
indicadores - concluímos que tipo de solução foi testada em cada tubo de
ensaio analisando as cores que se formaram de acordo com a reação das
soluções com determinados indicadores, e essa conclusão segue na Tabela
16 logo abaixo.

Tabela 16 – Conclusões
Tub Funçã
Solução
o o
1 NaOH Base
2 HNO3 Ácido
3 CH3COOH Ácido
4 NH4OH Base
5 H2SO4 Ácido
6 NaOH Base

Na segunda parte do experimento - Preparação de Ácidos e Bases -,


concluímos que tipo de solução foi preparada em cada tubo de ensaio
analisando as cores que se formaram de acordo com a reação das soluções
com os indicadores utilizados, e essas conclusões seguem na Tabela 17:

Tabela 17 – Conclusões
Tub Funçã
Solução Resultado
o o
Ca(OH)2
CaO +
1 hidróxido de Base
H2O
cálcio
P2O5+ H3PO4
2 Ácido
H2O ácido fosfórico

A análise das reações anotadas na terceira parte do experimento - Força


dos Ácidos – permitiu que concluíssemos a força dos ácidos
experimentados, e essa conclusão segue na Tabela 18 abaixo:

Tabela 18 – Conclusões
Erlenme Força
Ácido
yer
HCl
1 ácido Forte
clorídrico
H2SO4
2 ácido Forte
sulfúrico
H2C2O4
3 ácido Fraco
etanodióico
4 H3PO4 Moderad
ácido o
fosfórico
CH3COOH
5 Fraco
ácido acético
Bibliografia

LABORATÓRIODE QUÍMICA ANALÍTICA E AMBIENTAL (LAQUANAM) - UFPA.


Disponível em: <http://www.ufpa.br/quimicanalitica/>. Acessado em: 22
maio 2008.

QUÍMICA PARA O ENSINO MÉDIO E VESTIBULARES - PROFESSOR LUIZ


CLÁUDIO. Disponível em: <http://luizclaudionovaes.sites.uol.com.br/>.
Acessado em: 22 maio 2008.

INFOESCOLA. Disponível em: <http://www.infoescola.com/quimica/>.


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