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Geomecânica dos
resíduos sólidos
urbanos: uma introdução
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Conteúdo
a)) Introdução
ç à Geotecnia;;
b) Introdução à Geomecânica dos Resíduos Sólidos Urbanos;
c) Compactação;
d) Permeabilidade;
e)) R
Resistência
i tê i ao Ci
Cisalhamento;
lh t
f) Considerações Finais.
3
Definição
Geotecnia é um “ramo
ramo da Engenharia que se
ocupa da caracterização e do comportamento
dos materiais e terrenos da crosta terrestre para
fins de engenharia” (Santos, 2009)
4
Disciplinas da Geotecnia
GEOTECNIA
(M difi d de
(Modificado d Santos,
S t 2009).
2009)
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Disciplinas da Geotecnia
GEOTECNIA
(M difi d de
(Modificado d Santos,
S t 2009).
2009)
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Aplicações da Geotecnia Ambiental
Projeto, operação e monitoramento de locais de disposição de
resíduos;
Avaliação do impacto ambiental de obras civis;
Prevenção da contaminação do solo superficial, do subsolo e das águas
subsuperficiais
p e subterrâneas;;
Mapeamento geotécnico e geoambiental para planejamento de uso e
ocupação do solo;
Recuperação de áreas degradadas e remediação de terrenos
contaminados;
Investigação, instrumentação, monitoramento e amostragem de água e
solo;
Reutilização de resíduos em obras geotécnicas, etc.
((Boscov,
osco , 2008).
008)
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Geomecânica dos RSU
Projetos de Aterros
Sanitários
Necessidade do conhecimento
do comportamento
geomecânico dos resíduos
sólidos urbanos (RSU),
utilizando os modelos da
Geotecnia e considerando
peculiaridades destes
resíduos.
(B
(Boscov, 2008)
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Geomecânica dos RSU
Dificuldade de obtenção das
propriedades geomecânicas
g
destes resíduos:
◦ Heterogeneidade;
H t id d
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Geomecânica dos RSU
Difícil obtenção
ç de amostras de Alterações
ç das p
propriedades
p
RSU representativas com o tempo
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Compactação
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Compactação dos Solos
Proporciona:
p
◦ Aumento de resistência;
◦ Diminuição
Di i i ã dad permeabilidade;
bilid d
◦ Diminuição da compressibilidade;
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Compactação dos RSU
◦ Redução da quantidade de
líquidos percolados;
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Curva de compactação de solos
Energia de Compactação
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Curva de Compactação
p ç de RSU Obtida em
Laboratório (Gabr & Valero, 1995).
Resíduos domiciliares
com idade entre 15 e
30 anos
d ,max 9,3kN / m3
wotimo 31%
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Relação Teor de Umidade x Peso Específico Seco para
Diferentes Planos de Compactação Utilizando Trator de Esteiras
Tipo D6. (Marques et al., 2002).
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Permeabilidade
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P
Permeabilidade
bilid d dos
d Solos
S l
Permeabilidade propriedade que expressa a maior ou menor
facilidade q
que a água
g tem de fluir p
por entre os vazios do solo.
Lei de Darcy
Q k i A
◦ Q vazão
◦ k coeficiente de permeabilidade;
◦ i gradiente hidráulico
◦ H perda de carga
H
i
◦ L distância de percolação L
◦ A secção transversal
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Valores típicos de k
Solos Sedimentares
(Pinto 2002)
(Pinto,
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Permeâmetros para solos
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Permeâmetros para o RSU
Compactação do RSU
D = 30cm e H = 100cm
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Coeficiente de Permeabilidade de RSU
(Rocha & Azevedo, 2008).
RSU Novo
(kN/m3) 3,47 7,0 10,0
wi (%) 42,57 65,02 65,48
k (cm/s) 3 64 x 10-22
3,64 3 34 x 10-33
3,34 9 74 x 10-44
9,74
RSU Velho
(kN/m3) 3,50 7,00 10,00
wi (%) 27,24 31,45 51,94
k (cm/s) 3,74 x 10-2 6,07 x 10-3 1,63x 10-3
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Resistência ao
Cisalhamento
23
Resistência ao Cisalhamento dos
Solos
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Resistência ao cisalhamento do
solos
ATRITO COESÃO
Cimentação entre partículas
por sílica, carbonatos,
Contato grão a grão; óxidos de ferro agentes
cimentantes;
Dependente das tensões
normais aplicadas nos planos Forças Interpartículas;
de cisalhamento.
Efeito da capilaridade na
água intersticial.
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Ensaio triaxial em solos
D = 5cm ou 3,2cm
H ~ 2,5 x D
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Critério de ruptura de Mohr-
C l b
Coulomb
Envoltória de ruptura
◦ Aproximação de uma reta
tangente aos pontos de
ruptura.
Mohr Coulomb
Mohr-Coulomb
s c tg
s’ resistência ao
cisalhamento
c’’ intercepto
i t t coesivo
i efetivo
f ti
’ tensão efetiva normal
Círculos de Mohr ’ ângulo de atrito efetivo
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Comportamento Mecânico do RSU
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Curvas tensão versus deformação
300
Ruptura residual
o Cisalhante (kPa)
200
Ruptura
p p
plástica
150
Tensão
100
50
0
00
0.0 20
2.0 40
4.0 60
6.0 80
8.0 10 0
10.0 12 0
12.0 14 0
14.0
Deformação axial (%)
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Curvas tensão versus deformação
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Câmaras dos Ensaios ‘Compactação’ do RSU
Triaxiais dentro do molde
D = 50cm e H = 100 cm
(Nascimento, 2007)
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Aspecto do Corpo-de-Prova Logo após a Retirada do Molde de
Compactação
p ç ((a);
); Com a Membrana de Látex ((b)) ((Nascimento,,
2007).
D = 20cm e H = 40cm
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Aspecto dos Corpos-de-Prova após a Aplicação da
Tensão Desviadora (Nascimento
(Nascimento, 2007)
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Parâmetros de Resistência obtidos em
ensaios triaxiais drenados
(Nascimento et al., 2007)
5 6,8 14,8
10 11,4
, 20,2
,
Novo 10
15 17,6 24,2
20 25,8 27,1
5 6,0 14,3
10 8,9 21,6
4anos 10
15 82
8,2 27 7
27,7
20 4,6 34,9
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C
Considerações
id õ finais
fi i
Melhoria na estimativa dos parâmetros geomecânicos do
RSU
Obtenção
ç de modelos mais p
próximos do comportamento
p
dos RSU.
35
Muito obrigada pela
atenção
t ã dde ttodos!
d !
Profa Dra Miriam Gonçalves Miguel
Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo
Universidade Estadual de Campinas
mgmiguel@fec.unicamp.br
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Referências
SANTOS, A. R. (2009). Geologia de Engenharia: Conceitos, Método e Prática, São Paulo : O Nome da
Rosa: ABGE.
ABGE
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