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DE
CLASSIFICAÇÕES
DOS SOLOS
Dezembro de 2010
2
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parcial deste trabalho, de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico,
inclusive através de processos xerográficos, de fotocópia e de gravação, sem permissão,
por escrito, do autor.
cópia n°°_____________
3
INTRODUÇÃO
DO AUTOR.
4
porcentagem que Px %
passa na peneira x
resistência ao S kgf/cm2;tf/m2;Pa
cisalhamento
sensibilidade Se -
tensão admissível no σ kgf/cm2; Pa
solo
teor de umidade w %
teor de umidade wot %
ótimo
umidade centrífuga UCE %
equivalente
umidade equivalente UEC %
de campo
6
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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1986.
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PEIXOTO Jr, T. L.; Análise da Permeabilidade de Materiais Granulares
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Publicações da EESC-USP; 1966.
TOGNO, F.M.; Ferrocarriles; Representaciones y Servicios de Ingenieria
S.A.; México, 1973.
7
GLOSSÁRIO
1.1 INTRODUÇÃO
1.2.1 Introdução
camada vegetal
camada superficial
camada profunda
amostrador
perfuração para a
cravação do amostrador
até atingir camada
profunda
alojamento da
amostra indeformada
estritamento bocal
"fundo"
corpo de prova
indeformado
1.4 GRANULOMETRIA
1.4.1 Conceito
São efetuados dois ensaios distintos para o traçado dos pontos da curva
granulométrica. Estes ensaios são de peneiramento e de sedimentação. Utiliza-se ensaio
de peneiramento para as partículas são de dimensões maiores, sujeitas à força
gravitacional. O ensaio de sedimentação é utilizado para as partículas menores, aquelas
em que as forças elétricas de caráter iônico preponderam sobre a força gravitacional.
densímetro nuclear
termômetro suporte retensor
de peneiras
água, sólidos
peneiras
e defloculante
diâmetro
"fundo"
material fino
detalhe da partícula
velocidade
sedimentando-se: vibrador de peneiras
proporcional
ao quadrado
do diâmetro
ENSAIO DE SEDIMENTAÇÃO ENSAIO DE PENEIRAMENTO
1.4.3 Aplicativos
teor de umidade
w
ot precisa-se diminuir w
precisa-se aumentar w pode-se diminuir um pouco o w
pode-se aumentar um pouco o w
1.6 RETRAÇÃO
Vi
corpo de
prova Vf
propagação
das trincas
1.7 EXPANSÃO
Li Lf
subleito
lastro lastro
sublastro expansível sublastro
CFT - camada final de terraplenagem
CFT franja capilar
expansiva NA
lastro desnivelamento
sublastro
CFT - camada final de terraplenagem
expansiva lastro incrustado no sublastro
Figura 1.7.3.2 Exemplo de desnivelamento excessivo ferroviário ou laqueamento
cuba de imersão
9
8
7
expansão (%)
6
5
4
3
2
1
0
0 0,014 0,029 0,043 0,058 0,072
pressão (kgf/cm 2)
pi
Hs = Equação
η× γs
1.7.4.
Hs: espessura da sobrecarga necessária para confinar ou reduzir a expansão da camada i
γs: peso específico do material da sobrecarga
η: fator de segurança; indicam-se valores entre: 1/2 a 1/3
pi: pressão necessária para evitar qualquer expansão ou limitar a uma expansão e
1.8 COMPACTAÇÃO
teor de umidade
wot1 wot2 wot3
1.9. Permeabilidade
1.9.1 Introdução
v=kxi Equação
1.9.1
v: velocidade de descarga
k: coeficiente de permeabilidade
i: gradiente hidráulico
i=∆h/L; sendo ∆h: perda de carga e L a extensão que ocorreu a perda de carga.
carga decrescente
i (gradiente hidráulico)
fluxos: laminar
transição turbulento
v=Q/A
Q × 2,33 × log( X 2 / X1 )
k= Equação
π × (Y22 − Y12 )
1.9.2.a
k: coeficiente de permeabilidade (cm/s); Q: vazão na bomba (cm3/s); X1 e X2: afastamentos dos poços
testemunhas (cm) que apresentam profundidade de lâmina Y1 e Y2 respectivamente
r1 ∆h
k= × Equação
4 × h ∆t
1.9.2.b
k:coeficiente de permeabilidade (cm/s); r1: raio do tubo de carga (cm); h: desnível de carga hidráulica no
tubo; ∆h: variação de altura ocorrida em um intervalo de tempo reduzido ∆t.
26
2. r1 (diâmetro do tubo)
L
Q (vazão constante)
V×L
k= Equação
t×h×A
1.9.3.a
k: coeficiente de permeabilidade; h: perda de carga; L: comprimento da amostra;
V: volume percolado no intervalo de tempo t; A: área transversal do corpo de prova
a×L h0
k = 2,33 × × log Equação
A × (t1 − t 0 ) h1
1.9.3.b
k: coeficiente de permeabilidade; h0 e h1: cargas inicial e final, medidas nos tempos t0 e t1;
L: comprimento da amostra; a: área transversal do tubo de carga; A: área transversal do corpo de prova
2
k = 100 × D10 Equação
1.9.4.a
2
k = 100 × (0,7 + 0,03 × T) × D10 Equação
1.9.4.b
771 2
k= × (0,7 + 0,03 × T) × D10 Equação
C
1.9.4.c
2
n − 0,13 2
k = C0 × × (0,7 + 0,03 × T) × D10 Equação
1− n
1.9.4.d
k: coeficiente de permeabilidade (cm/s)
D10: diâmetro efetivo, correspondente a 10 % da porcentagem que passa (cm)
T: temperatura da água (oC)
C: parâmetro relativo à compacidade da água, para Equação de Schlichter, de acordo com o quadro
1.9.4.a
n: porosidade
C0: parâmetro dependente da forma do grão, para a Equação de Terzaghi, de acordo com o Quadro 1.9.4.b
2
k = 9,05 + 2,51 × D10 Equação 1.9.4.e
-2
k: coeficiente de permeabilidade (10 cm/s)
D 10: diâmetro efetivo de vazios (mm), da curva de distribuição de vazios
0,420
i ci = 2
− 0,182 Equação 1.9.4.f
D10
ici: gradiente hidráulico crítico inferior, que é o limite superior do regime laminar, tal como apresentado
na Figura 1.9.1, válido para amostras compactas
D10: diâmetro efetivo, entre 0,1 e 5 mm (mm)
L l : altura de areia
l L: altura total da amostra
Figura 1.10 Ensaio de Equivalente de areia e Equação 1.10 para cálculo do E. A.
Califórnia, "ISC", ou, "CBR", que é a sigla do original em Inglês, California Bearing
Ratio.
equipamento
para
determinação anél dinamométrico
do CBR: detalhe do
micrômetro, pistão durante
para determinação defletômetro a punção:
da penetração
pistão para punção δ
corpo de prova
(em cilindro)
mesa elevatória
manivela para
elevação da mesa
p 0,1"
CBR = × 100 Equação 1.11
70
p0,1"(kgf/cm2):pressão para penetração de 2,54 mm; CBR (%)
pressão padrão para penetração de 2,54 mm na pedra britada padrão=70kgf/cm2
31
110
0,2
100
90 pedra britada padrão
80
pressão (kgf/cm2)
70 0,1
0,4
60 0,3
50 0,2
40
m aterial ensaiado
30 0,1
20
10
0 0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6
penetração (polegada)
O ensaio de CBR pode ser do tipo CBR "um ponto", CBR "três pontos"e
CBR "cinco pontos". Aplicam-se estes ensaios para, por exemplo, CBR "um ponto
quando se efetua o CBR apenas para a condição de máxima densidade para a energia de
compactação de referência ou de uma densidade específica. Quando se deseja dispor de
CBR para condições diferentes daquela de referência, mas se tem disponível a curva de
compactação correspondente, faz-se o ensaio de CBR "três pontos". Quando se deseja
dispor do CBR para condições diferentes daquela de referência e não se tem disponível
a curva de compactação, faz-se o CBR "cinco pontos". Estas condições estão
apresentadas na Figura 1.11.b.
w (%) w (%)
CBR "cinco pontos":
densidade
(não se dispõe da curva de compactação)
máxima
CBR(%) conhecem-se valores
de CBR para condições
CBR
proj diferentes de w ot
w ot w (%)
w (%)
Figura 1.11.b Ensaios para CBR "um ponto", "três pontos" e CBR "cinco pontos"
τ
força de compressão axial (constante) envoltória de resistência ao
cisalhamento: plano de
caixa de cisalhamento S= c +
σ tgφ ruptura
direto (totalmente drenada) P
τ rup
força de cisalhamento
(crescente) σ
plano de ruptura σ3 σrup σ1
corpo de prova plano principal menor
P: polo (dos planos de estudo)
plano principal maior
Figura 1.12.b croqui de caixa de cisalhamento direto e resultados obtidos
τ
envoltória de resistência ao
força de compressão axial (crescente)
cisalhamento:
S= c +σ tg
φ
c
σ
plano de ruptura σ
rup
corpo de prova
1.13. Adensamento
micrômetro
e1 e2
caixa com água tempo tempo
p3: p4:
índices de vazios
e1 tg β : índice de compressão
e2
e3
β
e4
p1 p2 σ ad p3 p4 pressões
H × Cc σ 'f
∆H = × log ' Equação 1.13
1 + ei σi
∆H: recalque total; Cc: índice de compressão, igual à tangente do ângulo da reta virgem
σ'i: tensão efetiva inicial que, desprezando-se a recompressão, é igual à tensão de pré-adensamento
σ'f: tensão efetiva final, considerando-se a sobrecarga aplicada à camada em estudo; ei: índice de vazios
inicial
H: espessura da camada a adensar
força torsora
torquímetro
massa terrosa a se
determinar a coesão
palhetas
Os materiais inertes como pedra britada ou areia, por exemplo, devem ser
qualificados para que se possa verificar a adequabilidade destes para o serviço
pretendido.
546 m x SP-2
546 m
x SP-1
545 m
544 m
SP-2
545,8 m
SP-1
543,5 m areia média a fina, siltosa 4
1m
4 nível de água compacta 5
1m 2m
argila siltosa variegada 15
12
2m dura 3m
17 18
4m
3m
impenetrável à percussão
Classificação de Casagrande
Classificação de Woods
Classifica solos apenas em função dos pesos específicos aparentes secos de campo,
permitindo inferir sobre capacidade de suporte, resistência ao cisalhamento etc.
Classificação de Burmister
Classificação Pedológica
Permite classificar solos quanto à sua gênese, buscando comparar famílias entre si de
solos distintos, auxilia no estabelecimento de provável comportamento do solo sob
carregamento.
carga acidental
(pneumático
rodoviário)
linhas isóbaras de
propagação de
tensões
revestimento
betuminoso
12
11
LL>=60
10
9 LL=55
8
LL=50
7
LL=45
IG1 6
LL<=40
5
4
3
2
1
0
=> 75 70 65 60 55 50 45 40 35 =<
%qp #200
8
IP>=30
7
IP=28
6
IP=26
5 IP=24
IP=22 IP=20
IG2 4
IP=18 IP=16
3
IP=14
2
IP=12
1
IP=10
0
>= 55 50 45 40 35 30 25 20 15 <=
%qp #200
Observações
Segue a tabela contendo a classificação atual, que oficializada pela A.A.S.H.O.
(American Association Of State Highway Officiais), também leva o nome de
¨Classificação da A.A.S.H.O. (nome antigo)
Notas:
43
1-Em 1945, o HRB propôs a revisão aceita mundialmente após o aval da AASHO e por
isso mesmo também chamada de Classificação da AASHO
Baseia-se em: Granulometria, LL, IP.
2-Com os elementos de ensaio disponíveis deve-se entrar na tabela acima, de cima para
baixo e a classificação correta será encontrada pelo processo de eliminação. O primeiro
grupo a partir de cima para baixo que satisfazer os resultados de ensaio, indicará a
classificação correta de acordo com este sistema.
3-Os resultados de ensaio deverão ser usados como números inteiros; para tal, deve-se
aproximá-los ao inteiro superior mais próximo.
4-A colocação do grupo A-3 antes do grupo A-2 é necessária para o processo de
eliminação de cima para baixo, não indicando, em todos os casos, superioridade do A-3
sobre o A-2.
5-O I.G. deve ser também indicado; Ex: solo A-2-7 (3) onde IG=3
Notas:
Classificaçã Valor
o de TIPO DE SOLOS como
Grupo subleito ou
Sub-base
A1-a S Solos constituídos de uma mistura bem Maior porcentagem de Excelente a
A-1 O graduada de pedra, pedregulho, areia fragmento de pedra ou bom
L grossa, média e fina e um material pedregulho (com ligante
O ligante não plástico ou de pequena sem areia fina).
A1-b S plasticidade, (ligante- argila ou silte).Pedregulho e areia
grossa e média (com __
G ligante ou sem, bom
R graduado).
A-3 A Areia fina de praia ou então de deserto sem ligante ou então com __
N pequena quantidade de silte sem plasticidade.
A2-4 U Solos Solos contendo Pedregulho e areia __
L contendo materiais granulares siltosa
A variedade de com 35% ou menos (pouco argilosa)
A-2 R materiais passando na peneira 200
E granulares. e com um mínimo
S passando na peneira 40
a qual tem as mesmas
A2-5 características dos solos Pedregulho e areia __
dos grupos A4 e As. siltosa
A2-6 (pouco argilosa) __
Solos semelhantes aos Pedregulho e areia
A2-4 e A2-5 porém a silto- argilosa
A2-7 parte que passa na __
peneira 40 contém argila ___
plástica com as mesmas
características dos solos
do grupo AG e A7.
A-4 S Contém silte como o solo típico; é um solo não plástico (ou Regular a
O pouco plástico) tendo em geral 75% de parte que passa na mau
L peneira 200.
A-5 O Contém também silte como A4 mas são mais plásticos. __
A-6 S Contém como solo típico e argila; 75% ou mais, passa pela __
peneira 200.É bastante expansivo.
S
I São semelhantes aos do grupo A-G; tem alto 1.1 e IP não
A7-5 L são plásticos e expansivos. muito
T grande
A-7 O em
A7-6 relação ao __
A. LL.
R IP alto em
G relação ao __
I LL.
L.
45
O estudo dos solos segundo as dimensões das partículas teve início em 1890.
IP=LL-30
50
A-7-5
linha de
30 Casagrande
A-6
A-7
A-7-6
10
A-5
10 30 50 70 90 100
limite de liquidez (%)
%qp
silte
argila
P1
areia
silto
argilosa
P2
P3
% qp
100
argila terciária
(São Paulo)
80 pedregulhos
(solo residual)
argila orgânica
60
de deposição
recente (Rio de silte (Santos) areias de rios
Janeiro) (R. Tietê)
40
solo de alteração
de rocha ácida
(Serra do Mar)
20
solo de alteração
de arenito
Interior de São
0
0,001 0,01 0,1 1,0 10,0
φ (mm)
Figura 2.3.b Exemplos de granulometrias – Classificação ISSS
(ISSS International Society of Soil Science)
0 100
10 90
Areia (2 mm – 0,05 mm) Argila (< 0,005 mm)
20 80
Chave: areia: 28%; silte:
30 70 56%; argila: 16%:
LIMO SILTOSO
40 60
50
50
argila
40
60
70 30
Limo areno- Limo Limo silto
argiloso argiloso arenoso
20
Limo limo Limo
90 10
arenoso siltoso
areia
100 0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
silte (0,05 mm - 2 mm)
OBSERVAÇÕES:
-Solos de granulação grossa: Contendo em geral mais do que cerca de 50% de material
com >0,1 mm; (material retido na peneira nº150), com predominância das propriedades
ligadas à textura do material classificado granulometricamente:
-Solos com granulação fina: Contendo, em geral, menos de que 50% de material retido
na peneira nº 150, com predominância das propriedades ligadas à plasticidade do
material.
(*)Algumas escolas também usam como limite, a peneira 200 (Tyler) de 0,074 mm.
% qp
50
solos solos
finos grossos
100 %qp
IV
II
80
I
60
III
40
20
0
0,001 0,01 0,1 1 10
Fina média grossa
argila silte pedregulho
areia
-Visual e subjetivamente:
D60 0,38
U= = = 1,58〈 6 ⇒ mal..graduado
D10 0,24
55
Notas: -
1) Os símbolos F e R indicam a adequabilidade relativa dos vários grupos de solos para
aplicação no subleito ou sub-base sob pavimentos flexíveis e rígidos,
respectivamente, para as condições fixadas. Ou seja, para construir pavimentos
flexíveis, classificação do solo F e para solos rígidos, R.
57
A tabela acima, de classificação dos solos pela FAA, deve ser usada da seguinte forma:
procura-se o solo que satisfaça todas as condições, iniciando no melhor solo ((E1) ao
pior que se pode classificar, E 12. O pior de todos, E13, basta observação em campo
para se concluir a respeito, não se encaminhando para classificação a partir de ensaios
de laboratório porque não se pode fazer os ensaios de plasticidade e de peneiramento
clássicos com este material fibroso.
Esta classificação dos solos deixa claro que há distinção entre classificar o solo local
como classificar o solo no local. Ou seja, a classificação do solo local pode variar em
função das condições de drenagem ou de sua capacidade de drenagem ou ainda em
função de processos de congelamento do lençol freático, típico fato em regiões de clima
temperado muito frio.
58
EXCELENTE
γd
(tf/m3)
BOM
2,0
RAZOÁVEL
INSATISFATÓRIO
1,5
PÉSSIMO
1,0
15 25 35 wot (%)
Notas:
a) A escala granulométrica usada corresponde à da AASHO e ASTM, sem o limite
entre silte e argila, evidenciando e uso de termo “solo argiloso” em vez de argila.
Isto evidencia a dificuldade granulométrica na separação de silte e argila, a qual é
feita mais racionalmente, levando-se em consideração as características plásticas da
“argamassa” ou “parte fina do solo”.
b) Os mesmos critérios de classificação aqui expostos, poderão ser aplicados em outras
escalas granulométricas; importante seria, pois, a citação da escala em uso.
-Exemplo:
“Pedregulho grosso a médio e silte médio” (ocorrência de mais de 50% de
pedregulho grosso a médio; restante constituído de silte médio).
Nota: - A aplicação desta tabela é pois, similar aos esquemas vistos atrás, relativos à
classificação granulométrica (naquela oportunidade foi usada a escala do M.I.T. OU
B.S).
Exemplos:-
“Pedregulho grosso a médio, marrom claro e areia média com traços de silte”.
“Pedregrulho médio a fino, pardo claro, pouca areia grossa a fina”
“Areia aluvial média a fina, parda clara com pouco silte”
Exemplos:
¨Argila cinzenta, alguma areia fina: Plasticidade alta.¨
¨Argila e silte marrom acinzentado, traços de areia média a fina; medianamente
compacta: média plasticidade.¨
64
100 %qp
IV
80
60 III
I
40
II
20
0
0,001 0,01 0,1 1 10
Fina média grossa
argila silte pedregulho
areia
3 PAVIMENTOS ECONÔMICOS
Pavimentos executados com camadas inferiores compostas por solos lateríticos tendem
a durar mais do que o previsto, sob análise segundo metodologia que não leva em conta
suas características específicas. Isto se deve pelo fato de que solos lateríticos são
compostos por argilas pouco expansivas, cuja estrutura é formada por placas de
octaedros de Al e O alternados por placas de tetraedros de Si e O em que todas as
ligações moleculares são plenas. A argila que melhor representa esta estrutura e
comportamento é a caolinita, estável em presença de água.
K
íons não
permutáveis
K
livre acesso a H
2 O
3.1 HISTÓRICO
Karl Von Terzaghi, reconhecido internacionalmente como pai da Mecânica dos Solos,
ao ser indagado em uma de suas visitas ao Brasil sobre nossos solos avermelhados e
porosos, típicos de regiões tropicais, respondeu que conhecê-los e estudá-los era
obrigação dos Engenheiros Brasileiros.
Estes solos apresentam comportamento distinto dos solos gerados em países de clima
temperado a muito frio. As argilas lateríticas dominam maciços terrosos compostos por
óxidos férricos, avermelhados, em contraponto a solos europeus e norte-americanos, que
são geralmente amarelados. Nestes, o óxido ferroso predomina.
Os solos típicos de regiões tropicais são avermelhados e concrecionados, daí seu nome:
solo laterítico; oriundo de later: tijolo, em latim. A concreção laterítica gera solos como
também resistentes agregados na forma de laterita, verdadeira pedra de solo
concrecionado. A laterita também é utilizada como agregado graúdo, onde não se tenha
disponível material melhor e esta se apresente abundante.
No fim da década de 1940, foram observados valores de CBR muito diferentes entre si,
em solos de mesmo conteúdo argiloso, ou seja, de mesma porcentagem de argila,
quando deveriam apresentar capacidade de suporte semelhante. Na construção de um
acesso a Campinas-SP, na década de 1950, procedeu-se à primeira tentativa de
utilização destes solos, os lateríticos, como bases de pavimentos, segundo pesquisa do
Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), tal como se apresenta na Figura 3.1.
Estado de São Paulo (DER/SP). Esta sistemática leva em conta o efeito da imprimadura
asfáltica sobre solos lateríticos bem como granulometria, mineralogia e cor.
revestimento do pavimento
Tráfego pesado
N>107 (repetições do eixo padrão de 8,2 tf)
Tratamento superficial triplo (revestimento)
Base de SAFL (estacas 200 a 250 entre Pereira Barreto e Ilha Solteira)
Figura 3.2 Serviço Executado com SAFL em pavimentação econômica entre Pereira
Barreto e Ilha Solteira (DER/SP; CESP; EESP-USP)
72
3.3. Solos locais: os subleitos lateríticos também geram economia de custos construtivos
porque acarretam menor peso sobre estes, para evitar expansões excessivas.
3.4. Clima preponderante nos trechos: tropical, com inverno seco, precipitação anual
abaixo de 1.500mm, típico do interior do Estado de São Paulo. Estas condições geram
teor de umidade do solo relativamente baixo, para todas as épocas do ano.
IP (%)
30
20
10
20 30 40 50 60 70 80 90 LL (%)
Portanto, para que se possa reconhecer e avaliar o fator estrutura destes solos há de se
utilizar de ensaios e métodos diferentes, tais como difratometria em amostras de argilas
tratadas para aplicação em lâminas e segundo microscópios eletrônicos de elevado custo
e dificuldade de deslocamento. Esta técnica exige conhecimentos efetivamente distintos
daqueles praticados por laboratoristas de geotecnia. A interpretação dos resultados
também exige participação de especialistas com carga de conhecimentos que encareceria
de forma inadmissível o processo de análise e de reconhecimento qualitativo das
amostras.
5.2 A granulometria deve ser composta com análise a partir de duas peneiras, como
referência mínima para estudo.
5.5. As propriedades hidráulicas dos solos, bem como o efeito da contração, não são
considerados na sistemática atual. Desta forma, são necessários novos estudos e
procedimentos para se estabelecer parâmetros de controle. Quanto à interligação
revestimento e base, há de se executar serviço de aplicação de ligante com materiais
betuminosos específicos, onde a influência da estrutura dos solos lateríticos seja
contemplada.
Os solos lateríticos são típicos de regiões tropicais, onde processos de laterização são
resultantes de circulação hídrica nos interstícios dos solos finos, gerando alteração do
perfil dos tipos de argila presentes, segundo lixiviação molecular. Então, torna-se mais
fácil subententer porque em faixa próximo aos trópicos sua ocorrência é mais freqüente.
O não congelamento do lençol freático permite trabalho continuado natural de lixiviação
estrutural dos minerais argílicos. A água carreia, de forma iônica os minerais, alterando
o comportamento final do solo, após milhares de anos. O Brasil e alguns países da
África apresentam áreas onde este processo deixou considerável quantidade de solo
laterizado em até, aproximadamente, 10 m de espessura. A Austrália também tem clima
propício para sua ocorrência.
Contudo, na cidade de São Paulo onde se poderia imaginar a não ocorrência deste
material em função da distância desta à região de maior concentração, com base na
76
Figura 6, apresenta, na realidade, camadas não espessas deste material em regiões como
a do bairro do Butantã.
Serra Geral
Serras da Mantiqueira e
do Mar
Serra de Paranapiacaba
Para que são se exigissem conhecimentos de ensaios incomuns em geotecnia bem como
conhecimentos distintos de laboratoristas, foram estabelecidos ensaios com perfil
familiar à geotecnia, cujos resultados espelhassem correlação com os ensaios
complexos. Esta fase de pesquisa, focou determinar do grupo de ensaios representativos
a compor “cesta” de ensaios geotécnicos a caracterizar solos lateríticos ou não,
permitindo-se inferir que seus resultados estejam compatíveis aos dos ensaios
considerados complexos e que se queriam evitar.
77
Foram adotados corpos de prova de dimensões reduzidas, com diâmetro e altura iguais a
50 mm. Os solos apresentam a porcentagem retida (%pq) na peneira de abertura 2 mm,
menor que 5%. Esta base de ensaios é a do MCT, moisture conditional test. O ensaio de
MCT (corpos de prova estudados sob valor condicional de teor de umidade) associa
esforço de compactação para se atingir determinada densidade, dependente do teor de
umidade de compactação.
7.3. Sucção capilar d’água: permite avaliar a relação da quantidade de água sugada pelo
corpo de prova em função do tempo. O corpo de prova é compactado e seco ao ar
(umidade higroscópica). Para determinar este coeficiente lê-se a extensão deslocada pelo
menisco da água no tubo horizontal associado ao tempo demandado para sua ocorrência,
tal como se apresenta na Figura 7.3.
L: extensão; t: tempo
7.5 Contração: este ensaio é executado a partir do corpo de prova compactado e extraído
do cilindro, deixando-o secar lentamente ao ar (umidade higroscópica).
7.10. Os corpos de prova são preparados em cilindro especial bem como o aparato é
específico, exigindo a aquisição ou manufatura de equipamento de dimensões reduzidas,
tal como se apresentam alguns destes elementos na Figura 7.10.
79
Cilindro de
compactação (aço Haste de aplicação de carga
escovado) em corpos de prova com
sobrecarga
Corpo de prova
Base e hastes compactado (MCT)
de fixação do
cilindro
Tampa e suporte de
micrômetro com
porcas fixadoras
Figura 7.10 Alguns elementos para preparo e ensaio com CPs de dimensões reduzidas
A base do pavimento tende a apresentar trincas que são refletidas para a capa asfáltica,
também conhecidas como trincas de reflexão. Determina-se a capacidade de suporte nos
corpos de prova moldados segundo método MCT. Houve necessidade de ser comparar
resultados com os ensaios clássicos, visando avaliar a representatividade dos CPs
reduzidos.
O ensaio de Mini-CBR “In situ” é executado para reduzir custos e avaliar de forma
rápida camadas executadas. Deve-se determinar a razão RIS = (Mini-CBRcampo/Mini-
CBR wm) x100. Ou seja, o quociente entre o CBR executado em campo e o CBR
executado em laboratório no teor de umidade de moldagem.
Intensidade
quartzo
caolinita
montmorilonita
d (Å)
O ensaio Misture Condition Value (MCV) foi proposto por Parsons em 1976 para
controle de compactação na Inglaterra. Foi adaptado por Nogami e Villibor para a
condição miniaturizada, gerando o Mini-MCV, para estudo da compactação de solos
tropicais, quando o corpo de prova (CP) foi adotado de dimensões diâmetro 50 mm x
altura 50 mm.
extensômetro
soquete
molde
Pé do soquete
Amostra de solo
C´=(7-2)/(10-4,5)=0,91
8
7 10,6%
8,4% (w – teor de umidade de
6 moldagem)
7-2= 5mm
11,8%
4
13,6%
2
10-4,5= 5,5
1 2 3 4 6 8 12 16 24 32 48 64 96 golpes
1 B1 4,5 5 B2 10 B3 B4 15 19 mini-MCV
Figura 9.2 CP com parte exposta para o ensaio de perda por imersão
Supondo-se que o solo estudado da Figura 9.1.a apresente: cilindro 37: peso do solo no
cilindro: 217 g. Depois do ensaio, 36,8 g haviam caído na cuba também submersa.
84
π × 52
V = × 5 = 98,2cm3
4 (9.2.a)
o CP apresenta diâmetro de 5 cm e altura de 5 cm
217
γ = = 2,21g / cm 3
98,2 (9.2.b)
γ : peso específico do CP
π × 52
M = × 2,21 = 43,4 g / cm (9.2.c)
4
36,8
Pi = = 85% (9.2.d)
43,4
Pi 20
e' = 3 + (9.3.a)
100 d '
γdo (g/cm3)
1,92
1,85
Pi 20 85 20
e' = 3 + =3 + = 1,11 (9.3.c)
100 d ' 100 38,8
e’
2,5
NA NS’
2,0
NG’
1,5
NA’
1,0
LA LA’ LG’
0,5
0,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 c’
80 A B
60
%qp
40
20
0
0,001 0,01 0,1 1 10 100
diâmetros (mm)
A
B
_____________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
A
B
material 40
GP retido na # 200 ñ se enquadra CH
tem em todas as 30
exigências do
20
CL
GW
GM diâmetros LL abaixo da 10
OH MH
menores linha A ou 74 CL ML
0
IP< 4
GC que o LL acima da
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 LL
da#4(4,78mm) linha A ou U=d60/d10
IP> 7 Cc=(d30)2/(d60 x d10)
SW até 50% do U>6; 1<Cc<3
material
SP retido na # 200 ñ se enquadra
tem em todas as
exigências do
GW
SM diâmetros LL abaixo da
maiores linha A ou
IP< 4
SC que o LL acima da
da#4(4,78mm) linha A ou
IP> 7
88
NOME:____________________No._____Turma__
Disciplina:_________________DATA:__/__/__Bimestre____
EC ___TEMA:Ensaios Comuns em Geotecnia de Estradas
1. Quais as grandezas que se pode avaliar de um substrato a partir da curva
granulométrica correspondente?
R:____________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
2. Quais são os métodos usuais na determinação do teor de umidade e quais suas
características?
Método: característica fundamental:
5
expansão(%)
0
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35
pressão (kgf/cm2)
a. espessura necessária de pavimento para que a expansão do subleito não seja maior
que 2%:________________ cm
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
b. espessura necessária de pavimento para que o subleito não expanda:
________________ cm
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
c. comente o resultado do item b. quanto ao aspecto custo do pavimento:
89
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
d. considerando-se que o pavimento construído sobre o subleito estudado apresente
espessura de 30 cm comente quanto à estabilidade do mesmo:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
4. Determine o CBR do subleito estudado no item 3, para o gráfico da figura abaixo:
expansão x pressão CBRsbl = __________ %
70
__________________________
60 __________________________
pressão(kgf/cm2)
50 __________________________
40 __________________________
30 __________________________
20 __________________________
10
0
0 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05
penetração ( " )
11 1,9
p.esp.ap. seco de
10
campo(tf/m3)
9 1,8
CBR (%)
8
1,7
7
6 1,6
5
4 1,5
15 17 19 21 23 25 27 15 17 19 21 23 25 27
w de moldagem (% ) w (% )
CBR=________________%
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
90
NOME:____________________No._____Turma__
Disciplina:_________________DATA:__/__/__Bimestre____
EC ___TEMA:Classificação dos Solos pela AASHTO
1. Determine o IG - índice de grupo - por método analítico, de cada solo ensaiado por
peneiramento e sedimentação conforme resultados abaixo, após unir os pontos
correspondentes de cada curva granulométrica.
#200 #42 #10
↓ ↓ ↓
100
80
60
%qp solo B
40
solo A
solo C
20
0
A
B
C
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
NOME:____________________No._____Turma__
Disciplina:_________________DATA:__/__/__Bimestre____
EC ___TEMA: Classificações Granulométrica e de Casagrande
1. Determine as frações dos solos abaixo e estabeleça a nomenclatura:
100
80
60
%qp
solo B
40
solo A
solo C
20
0
argila___________|__silte_________|_a.fina_____|_areia média___|_AG__|pedregulho
ABNT
Frações e nomenclatura do solo A:
argila:_______% silte:____ % areia fina:____% areia média:____% areia grossa:____%
pedregulho:____%. Nomenclatura:__________________________________________
Frações e nomenclatura do solo B:
argila:_______% silte:____ % areia fina:____% areia média:____% areia grossa:____%
pedregulho:____%. Nomenclatura:__________________________________________
Frações e nomenclatura do solo C:
argila:_______% silte:____ % areia fina:____% areia média:____% areia grossa:____%
pedregulho:____%. Nomenclatura:__________________________________________
2. Classifique os solos A, B e C do item 1 pela Classificação de Casagrande, considerando,
além da granulometria, seus valores de plasticidade:
características↓/solos A B C
→
LL 65 9 15
LP 40 - 10
Características texturais do solo A:
%qp#200:___________% ⇒solo ( )granular [se<50%]; ( ) fino [se >50%]
se granular:
%ret#4:_______⇒se:(%ret#4)/(%ret#200)>0,5 ⇒( )pedregulho; se <0,5⇒( )areia
( )d10:____ mm; d30:____ mm; d60:____ mm; %silte:_______; %argila:_____%
CC = _________; característica:_______________________________________________
93
U = _________; característica:________________________________________________
classificação:______________________________________________________________
se fino:
plasticidade:LL=_______%; IP=____________%
pelo Gráfico de plasticidade:
classificação:________________________________________
Características texturais do solo B:
%qp#200:___________% ⇒solo ( )granular [se<50%]; ( ) fino [se >50%]
se granular:
%ret#4:_______⇒se:(%ret#4)/(%ret#200)>0,5 ⇒( )pedregulho; se <0,5⇒( )areia
( )d10:____ mm; d30:____ mm; d60:____ mm; %silte:_______; %argila:_____%
CC = _________; característica:_______________________________________________
U = _________; característica:________________________________________________
classificação:______________________________________________________________
se fino:
plasticidade:LL=_______%; IP=____________%
pelo Gráfico de plasticidade:
classificação:________________________________________
Características texturais do solo C:
%qp#200:___________% ⇒solo ( )granular [se<50%]; ( ) fino [se >50%]
se granular:
%ret#4:_______⇒se:(%ret#4)/(%ret#200)>0,5 ⇒( )pedregulho; se <0,5⇒( )areia
( )d10:____ mm; d30:____ mm; d60:____ mm; %silte:_______; %argila:_____%
CC = _________; característica:_______________________________________________
U = _________; característica:________________________________________________
classificação:______________________________________________________________
se fino:
plasticidade:LL=_______%; IP=____________%
pelo Gráfico de plasticidade: classificação:_______________________________________
94
5
expansão(%)
0
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35
pressão (kgf/cm2)
a. espessura necessária de pavimento para que a expansão do subleito não seja maior
que 2%:___103__________ cm
___coeficiente de segurança: ν=1/2; pressão necessária de confinamento:
0,1 kgf/cm2 = 1 tf/m2; (para expansão máxima 2%)
___hp=p/(µ x γp) = 1/(0,5 x 1,95) = 103 cm_________________________
b. espessura necessária de pavimento para que o subleito não expanda:
____308_________ cm
___ coeficiente de segurança: ν=1/2; pressão necessária de confinamento:
0,3 kgf/cm2 = 3 tf/m2; (para expansão máxima 0%)
________ hp=p/(µ x γp) = 3/(0,5 x 1,95) = 308 cm________________________
95
______________________________________________________________________
c. comente o resultado do item b. quanto ao aspecto custo do pavimento:
_________ excepcionalmente alto, portanto inviável. Pavimentos com espessura até 1 m
são tidos como aceitáveis, apesar da espessura elevada. Além de problemas de custo
excessivo específico podem acarretar problemas com escavação e interferência em redes
públicas ou muito altos, com problemas com estruturas acima do greide do pavimento,
como viadutos __________________________________________________________
d. considerando-se que o pavimento construído sobre o subleito estudado apresente
espessura de 30 cm comente quanto à estabilidade deste.
____ p = Hp x µ x γpav = 0,3 x 0,5 x 1,95 = 0,29 tf/m2 = 0,03 kgf/cm2 ____________
_p = 0,03 kgf/cm2 causa expansão de 3,8 % praticamente o dobro do limite
estabelecido de 2% (que é amplamente utilizado para subleito ou reforço do
subleito) ______________________________________________________________
______________________________________________________________________
4. Determine o CBR do subleito estudado no item 3, para o gráfico da figura abaixo:
expansão x pressão
CBRsbl = ___ 57 _____ %
___ p0,1” = 40 kgf/cm2________
80 __________________________
pressão(kgf/cm2)
70
60
50
_ CBR = 40/70 = 0,57 = 57 % __
40 __________________________
30
20 __________________________
10
0 __________________________
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 __________________________
penetração ( " )
__________________________
11 1,9
p.esp.ap. seco de
10
campo(tf/m3)
9 1,8
CBR (%)
8
1,7
7
6 1,6
5
4 1,5
15 17 19 21 23 25 27 15 17 19 21 23 25 27
w de moldagem (% ) w (% )
CBR=___7,5 _____________%
_____com o peso específico 1,79 tf/m3 determina-se o teor de umidade de campo; 23%.
Com o teor de umidade de campo estabelece-se o provável valor de índice de suporte
califórnia CBR igual a 7%___________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
96
%qp solo B
40
solo A
solo C
20
0
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
NOME:___gabarito_____________No._____Turma__
Disciplina:_________________DATA:__/__/__Bimestre____
EC ___TEMA: Classificações Granulométrica e de Casagrande
1. Determine as frações dos solos abaixo e estabeleça a nomenclatura:
100
80
60
%qp
solo B
40
solo A
solo C
20
0
argila___________|__silte_________|_a.fina_____|_areia média___|_AG__|pedregulho
ABNT
Frações e nomenclatura do solo A:
argila:__60____% silte:_40__ % areia fina:_-_% areia média:_ -___% areia grossa:_ -__%
pedregulho:_ -__%. Nomenclatura:_ARGILA SILTOSA_____________________
Frações e nomenclatura do solo B:
argila:__ -_____% silte:_ -_ % areia fina:_43_% areia média:_57_% areia grossa:_ -__%
pedregulho:_ -__%. Nomenclatura:______AREIA MÉDIA A FINA______________
Frações e nomenclatura do solo C:
argila:__ - ___% silte:_6__ % areia fina:_19_% areia média:_58_% areia grossa:_12_%
pedregulho:_5__%. Nomenclatura:____AREIA SILTOSA COM PEDREGULHOS__
2. Classifique os solos A, B e C do item 1 pela Classificação de Casagrande, considerando,
além da granulometria, seus valores de plasticidade:
características↓/solos A B C
→
LL 65 9 15
LP 40 - 10
Características texturais do solo A:
%qp#200:_100_______% ⇒solo ( )granular [se<50%]; ( X fino [se >50%]
se granular:
%ret#4:_______⇒se:(%ret#4)/(%ret#200)>0,5 ⇒( )pedregulho; se <0,5⇒( )areia
( )d10:____ mm; d30:____ mm; d60:____ mm; %silte:_______; %argila:_____%
CC = _________; característica:_______________________________________________
99
U = ______; característica:____________________________________________
classificação:______________________________________________________________
se fino:
plasticidade:LL=_65____%; IP=_____25_____%
pelo Gráfico de plasticidade:
classificação:_______________OH/MH____________________
Características texturais do solo B:
%qp#200:___0_______% ⇒solo ( X)granular [se<50%]; ( ) fino [se >50%]
se granular:
%ret#4:_0_____⇒se:(%ret#4)/(%ret#200)>0,5 ⇒( )pedregulho; se <0,5⇒( X)areia
( )d10:_0,12 m ; d30:_0,21___ mm; d60:_0,3___ mm; %silte:_0_____; %argila:__ 0___%
CC = __1,23____; característica:_se U>6 com Cc entre 1 e 3 seria bem graduado.
Contudo, mal graduado.
U = ___2,5___; característica:_____menor que 6: uniforme______________________
classificação:_______areia mal graduada_______________________________
se fino:
plasticidade:LL=_______%; IP=____________%
pelo Gráfico de plasticidade:
classificação:________________________________________
Características texturais do solo C:
%qp#200:___8_______% ⇒solo ( X )granular [se<50%]; ( ) fino [se >50%]
se granular: 5/92 = 0,05
%ret#4:__5_____⇒se:(%ret#4)/(%ret#200)>0,5 ⇒( )pedregulho; se <0,5⇒( X )areia
( )d10:_0,075___ mm; d30:_0,3___ mm; d60:_0,6___ mm; %silte:_6______;
%argila:__0___%
CC = ___2_____; característica:___coef de curvatura entre 1 e 3; bem graduado_____
U = ____8____; característica:____U>6; desuniforme________________________
classificação:_______SW_____________________________________________________
__
se fino:
plasticidade:LL=_______%; IP=____________%
pelo Gráfico de plasticidade: classificação:_______________________________________
100
NOME:____________________No._____Turma__
Disciplina:_________________DATA:__/__/__Bimestre____
EC ___TEMA:
1.
R:______________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
2.
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
3.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
101
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
102
NOME:____________________No._____Turma__
Disciplina:_________________DATA:__/__/__Bimestre____
TEMA:____________________
Esta folha poderá ser utilizada em provas práticas ou para elaboração de exercícios. Poderá ser copiada
manualmente e não mecanicamente. Poderá apresentar: Equações e unidades, princípios teóricos e
práticos, exemplos de aplicação.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
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103
Esta folha não será recolhida pelo Professor, salvo em casos excepcionais. Poderá ser reutilizada em
provas subseqüentes.A TITULARIDADE E O USO DO RESUMO SÃO INTRANSFERÍVEIS.